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[A matéria que segue em boa parte foi extraída do “Catolicismo” de junho de 1987.
Portanto, é só recorrer a este número para obter mais detalhes, pois o que segue é mais um
programa do que propriamente uma exposição.]
* Origem das festas juninas
Foram trazidas para o Brasil por nossos antepassados portugueses. Comemora-se
Santo Antonio, dia 13; São João, dia 24; São Pedro, dia 29.
* Como eram comemoradas antigamente no Brasil
A festa junina antigamente era cercada de muita religiosidade: Na fazenda ou num
outro local estabelecido, hasteava-se a figura do santo comemorado naquele dia num mastro,
bem próximo da fogueira. Participavam da comemoração os parentes, vizinhos e amigos.
Normalmente começava-se por um terço, depois era seguido de fogos e balões. Serviam-se
bebidas como quentão e comidas típicas em quantidade.
Na festa de São João Batista, até a proclamação da República, as pessoas costumavam
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(IHS) ACC — Fogueiras e Balões – p. 2 de 4
“Eis que envio meu anjo diante de ti, o qual preparará o teu caminho.”
O próprio Arcanjo São Gabriel, que anunciou à Nossa Senhora, também anunciou a
São Zacarias o nascimento do precursor do Messias.
“É interessante notar que Deus colocou na natureza muitos reflexos dEle e do próprio
homem. [Contar o caso do extase de Santa Mônica e Santo Agostinho em Óstia, e depois
concluir:] “Assim também são os balões, eles são soltos a 3 metrôs do chão, depois vão
subindo, subindo até quase dois mil...”
entendo que a memória de um santo deve ser celebrada; então está claro, fazemos uma festa
junina; mas qual a utilidade de um balão concretamente? Gastam-se centenas de reais com um
balão que, depois de voar imbecilmente pelos céus — sem contar os riscos de incêndio —, vai
para o lixo...”
[Resposta:] É bem verdade, porém o homem não é só feito de carne e osso, ele tem alma
também. O homem tem uma vida ativa, mas não pode viver sem algum recreio, algum
entretenimento onde a alma dele descanse. Nós alimentamos o corpo, entretanto é preciso
alimentar também a alma. E o fato de alguém confeccionar um balão, gastar um dinheiro que
ele sabe bem qual será o destino, mostra muita generosidade, mostra um antiegoísmo da parte
dele; pois não está preocupado só com os poucos momentos que ele desfrutará vendo o balão
subir até que suas vistas não possam mais alcançá-lo. Ele quer também que os outros
participem do maravilhamento dele, e se não houver ninguém que possa ver o seu balão, ou se
ele soltar um balão numa cidade cheia de pessoas como esta que fez a pergunta, ele não se
importará, Deus, Nossa Senhora e os Anjos são testemunhas de sua ousadia...
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