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Plano de negócio – criação

de pequenos e médios
negócios.
UFCD 7855 – 50h
Carmen Colim
Estrutura Organizacional - Simples
Estrutura Organizacional - Funcional
Estrutura Organizacional - Divisional
Estrutura Organizacional – Unidades Estratégicas de Negócio
Estrutura Organizacional – Matricial
Estrutura Organizacional – em Rede
Estudos de Caso | HAIER e Bosch

 https://openleaders.global/zere-a-distancia-entre-funcionarios-e-clientes

 https://corporate-rebels.com/next-influential-management-model-of-the-world/

 https://corporate-rebels.com/transforming-bosch/?mc_cid=cc57c98a38&mc_eid=9ba90f699f

 https://corporate-rebels.com/start-up-

factory/?mc_cid=8a9d81379f&mc_eid=9ba90f699f
Que tipo de estrutura organizacional?
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Plano Estratégico e Operacional

Plano Estratégico Plano Operacional

Enquadramento • Objetivos de criação de valor e • Objetivos de criação de valor


estratégicos da organização de cada área da organização
• Estratégia corporativa e (empresa, divisão,
estratégias dos negócios departamento, etc.)
• Estratégia do negócio de cada
área da organização
Foco • Agregação e consolidação das • Otimização da gestão dos
orientações estratégicas de toda recursos e atividades de cada
a organização área da organização
Horizonte Temporal • Variável em função dos negócios, • Geralmente de curto-prazo (1-2
mas geralmente de médio prazo anos), com revisão regular
(3-5 anos) (mensal ou trimestral)
Responsáveis • Líderes de topo, com o suporte do • Líderes de cada área da
departamento de planeamento organização, com o suporte do
em grandes e médias empresas departamento financeiro e/ou
de planeamento e controlo de
gestão
Grau de Detalhe • Geralmente reduzido, com • Elevado, com desdobramento
orientações globais e para cada pelos múltiplos níveis de cada
área da organização área da organização
Planeamento Top-Down e Bottom-Up
Planeamento Top-Down Planeamento Bottom-up

Responsáveis • Líderes de topo, com o suporte do • Líderes dos vários níveis da


departamento de planeamento organização, com o suporte das
em grandes e médias empresas respetivas equipas e do
departamento financeiro e/ou
de planeamento e controlo de
gestão
Foco • Conceção e aplicação do plano • Conceção e aplicação do
estratégico plano operacional
Requisitos • Profundo conhecimento do • Profundo conhecimento da
negócio organização
Vantagens • Alinhamento com a estratégia • Envolvimento e motivação
• Rapidez da tomada de decisão generalizados
• Consistência do planeamento • Responsabilização pelo
cumprimento
• Adaptação às mudanças
internas e externas
Desvantagens • Risco de inadequação à • Plano incremental sem direção
organização estratégica
• Desmotivação e lentidão na • Inconsistência entre diferentes
aplicação áreas
• Resistência à mudança • Lentidão na domada de decisão
Exemplo de Plano de Contingência
7. Financiamento

 7.1 Tipos de abordagem ao financiador

 7.2 Tipos de financiamento (capital próprio, capital de risco, crédito,


incentivos nacionais e internacionais

 7.3 Produtos financeiros mais específicos (leasing, renting, factoring, …)


Custos

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Custos
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Custos
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Custos, as vendas e os lucros

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Custos

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7.1.Tipos de abordagem ao financiador

 O recurso ao seu próprio dinheiro pode livrá-lo de pressões externas para a


prossecução das suas ideias. No entanto, esta opção revela-se arriscada (é o
seu património pessoal que está em jogo) e poderá, a prazo, ser insuficiente.
Além disso, a partilha de experiências com outros agentes com experiência
pode trazer vantagens inequívocas para o seu negócio.

 Numa primeira fase, o empreendedor, face à carência de fundos próprios e


aos problemas decorrentes do crédito, pode recorrer a investidores privados,
sejam eles família, amigos ou business angels. Um busines-angel, pode ser uma
ajuda preciosa pois é um investidor que realiza investimentos em
oportunidades nascentes (tipo start-up ou early stage), isto é, para além de
aportar capacidade financeira, também contribui com a sua experiência e
network de negócios.
Os investimentos iniciais (instalação de arranque)
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Financiamento

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Financiamento

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Financiamento

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O empreendedor deverá preocupar-se não só em conseguir o financiamento
mas também em conseguir aquele que lhe ofereça um plano de pagamento
mais adequado às suas necessidades e capacidades e que lhe permita
assegurar uma estrutura de financiamento sustentável a médio e longo prazo.

As principais fontes de financiamento podem subdividir-se então em 2 grupos:

Financiamentos Próprios

Financiamentos Alheio
Financiamento

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 Financiamento Próprio

 Os empreendedores devem ou não participar no financiamento do


investimento inicial com capital próprio?

• Em primeiro para garantir uma boa autonomia financeira, ou seja, uma


estrutura de financiamento que garanta ao empreendedor que não terá
dificuldade em assegurar o cumprimento dos seus compromissos, é
necessário que se tenha uma boa relação percentual entre os capitais
próprios e os ativos da empresa.
Financiamento
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 Financiamento Próprio

 Os empreendedores devem participar no financiamento do


investimento inicial com alguma capital próprio, porque:

• Em segundo lugar pela credibilidade junto dos possíveis financiadores. O


montante de investimento que o empreendedor assegura e a % deste
montante sobre o investimento total, mostram, por um lado, a “fé” que tem
no seu próprio negócio (não poderá esperar que outros invistam e
arrisquem capital no seu negócio se você mesmo não o fizer) e, por outro, a
capacidade que o empreendedor tem em termos de investimento.
Financiamento

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 Financiamento Próprio

 FFF (Family, Friends and Fouls)

 Capital Social

 Reinvestir Lucros
Financiamento
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 Financiamento Próprio

 Family, Friends and Fouls


 Se surgirem dificuldades com outras fontes de financiamento esta é uma boa
alternativa para suportar os custos iniciais sem que haja uma grande pressão.
 Capital Social
 Regra nº 1: 30% do investimento inicial
 Regra nº 2: contar com + 10% a 20% do previsto = contar com saldo de tesouraria
ou fundo de maneio que permita enfrentar imprevistos.
 Reinvestir Lucros
 Para empresas em atividade. Em vez dos lucros gerados serem repartidos pelos
sócios, podem ser utilizados como meio de financiar novos investimentos da
empresa.
Financiamento

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 Financiamento Alheio - proveniente de fontes externas à empresa.

 Formas tradicionais de financiamento:


 Empréstimos bancários
 Contas correntes caucionadas
 Descobertos bancários autorizados
 Leasing
 ALD
 Factoring e Renting
Financiamento

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 Financiamento Alheio - proveniente de fontes externas à empresa.

 Formas alternativas de financiamento


 Prémios e concursos empresariais
 Microcrédito
 Garantias Mútuas
 Crowdfunding
 Crowdlending
 Business Angels
 Capital de Risco
Tipos de abordagem ao financiador

 O financiamento de capital, poderá recorrer ao capital de risco. As


sociedades ou fundos de capital de risco tomam participações normalmente
minoritárias e temporárias (3-7 anos) no capital da empresa. Trata-se de uma
forma de financiamento atrativa, na medida em que o empreendedor não só
assegura os fundos necessários, como garante um parceiro de capital que irá
partilhar o risco consigo.
Tipos de abordagem ao financiador

 Dicas para lidar com investidores de capital de risco:

 Construa um plano de negócios com qualidade e apelativo. Lembre-se que às


secretárias dos investidores chegam dezenas de propostas todas as semanas.

 Demonstre o potencial de crescimento (local e global) do seu negócio. O


investimento só se torna atrativo se gerar, ainda que a prazo, retornos elevados.

 Tenha presente que é da própria essência do capital de risco as suas


participações terem um tempo de vida limitado, findo o qual o investidor
espera realizar o seu investimento. Assim, apresente perspetivas de saída
atraentes.
7.1.Tipos de abordagem ao financiador

 Dicas para lidar com investidores de capital de risco:

 Seja realista. Um investidor experiente é, em princípio, capaz de avaliar o seu


negócio. Logo, a sinceridade e o realismo das perspetivas futuras do seu
negócio (investimentos necessários, vendas, custos, avaliação, etc.) ajudam
muito a credibilizar a sua imagem e a cimentar uma relação de confiança,
que é essencial. No entanto, não se intimide e não abdique de negociar o
valor que considera justo para uma participação no seu negócio. Lembre-se
que não faltarão candidatos se o seu projeto for interessante.

 Não esqueça que um investidor é um parceiro estratégico com que terá que
colaborar num prazo mais ou menos dilatado. Portanto, avalie outras
dimensões que não apenas a proposta financeira, mas também a forma de
atuação, o valor acrescentado que podem trazer ao seu negócio (contactos,
experiência de gestão, etc.).
7.1.Tipos de abordagem ao financiador

 O crédito bancário dá-lhe a vantagem de manter o controlo do seu negócio,


alargando os fundos disponíveis. Porém, não deve esquecer que os bancos
exigem garantias pessoais que podem ser incomportáveis, ainda que tenha um
bom historial de crédito. Além disso, com o estreitamento das margens de
crédito, dificilmente a relação risco-retorno de um empréstimo a uma pequena
empresa (sobretudo na fase de arranque) na ótica do banco não é atrativa, o
que torna difícil a obtenção de crédito.

 Dicas para Lidar com Bancos:

 Lembre-se que parte do trabalho dos bancos é lidar com pessoas na sua
situação. No entanto, não se assuste, até porque você também lhes dá
dinheiro a ganhar, por outro lado, existem outros bancos a quem pode
recorrer.
7.1.Tipos de abordagem ao financiador
 Dicas para Lidar com Bancos:

 Não marque reuniões apenas para pedir dinheiro emprestado. Apresente-se a si


e à sua empresa. Tente perceber os critérios de concessão de crédito,
nomeadamente para empresas como a sua.

 Prefira bancos que já o conhecem (empréstimos anteriores, por ter conta aberta,
por conhecer funcionários bem colocados e com quem tem uma relação de
confiança. No crédito bancário, a confiança e consideração pessoais podem ser
mais importantes que a própria qualidade do projeto apresentado. Se essa
relação não existe, procure criá-la (abra conta, adquira empréstimos pequenos,
enfim, crie uma história).

 Saiba concretamente quanto precisa, para quê e como poderá calendarizar o


pagamento. Ter uma proposta claramente definida é a melhor forma de
credibilizar a mesma.

 Seja sincero na resposta às questões que lhe são colocadas. Isto é fundamental
para consolidar uma relação de confiança.
7.2.Tipos de financiamento (capital próprio, capital de risco,
crédito, incentivos nacionais e internacionais)

 Capitais Próprios

• Capital Social - Deve indicar nesta linha os montantes que constituem o Capital
Social da empresa a constituir.

• Prestações Suplementares - Deve indicar nesta linha eventuais prestações


suplementares que anualmente estejam previstas por parte dos
sócios/acionistas;

 Auto Financiamento

• O cálculo anual destes montantes é automático e resultante dos meios libertos


pelo projeto (Resultados Líquidos + Amortizações do Exercício).
7.2.Tipos de financiamento (capital próprio, capital de risco,
crédito, incentivos nacionais e internacionais)

 Capitais Alheios

• Empréstimos Bancários - Os campos referentes a esta rubrica são de preenchimento


automático, e resultam dos empréstimos obtidos.

• Empréstimos de Sócios (Suprimentos) - No caso de estarem previstos os montantes


respetivos devem ser indicados no ano correspondente.

• Crédito de Fornecedores de Imobilizado - Se as compras de Imobilizado forem


efetuadas a crédito, os respetivos montantes devem ser indicados nos períodos (Ano)
de utilização.

• Outros (subsídios) - No caso de existirem outros capitais alheios, nomeadamente


subsídios, estes devem ser inscritos pelos montantes e nos períodos da sua atribuição.

O Total dos capitais envolvidos não considera o Auto Financiamento ainda que o
mesmo seja apresentado. Entende-se, dado que o autofinanciamento resulta de contas
previsionais que não deve ser considerado para cobertura financeira do Projeto.
7.3.Produtos financeiros mais específicos (leasing, renting,
factoring, …)

 As possibilidades de financiamento através de empréstimos financeiros não se


esgotam no empréstimo bancário clássico.

 As linhas de crédito são uma forma de empréstimo bancário flexível, orientado


para o curto prazo, em que a instituição credora confere à empresa o direito de,
dentro de um plafond previamente acordado, retirar fundos consoante as suas
necessidades de tesouraria.

 As linhas de crédito são especialmente indicadas para fazer face a insuficiências


temporárias e previsíveis de tesouraria (frequentes, por exemplo, em negócios
sazonais) ou para prevenir o aparecimento de ruturas inesperadas.
7.3.Produtos financeiros mais específicos (leasing, renting,
factoring, …)

 O factoring é igualmente um instrumento de gestão de tesouraria, ou seja, de


cobertura das necessidades de curto prazo. O contrato de factoring consiste
na cedência dos créditos da empresa a uma sociedade especializada que
se responsabilizará pela cobrança desse crédito.

 O factoring adianta uma parcela do valor desse crédito à empresa,


recebendo em troca uma comissão. Este método tem a vantagem da
empresa poder realizar os seus créditos sem estar dependente do prazo de
pagamento dos clientes. Tem a desvantagem do custo associado, que reduz
a rentabilidade das vendas.
7.3.Produtos financeiros mais específicos (leasing, renting,
factoring, …)

 O leasing é um instrumento de financiamento ao qual a empresa pode


recorrer quando não pretende afetar grandes quantidades de capital para ter
acesso a um determinado bem (normalmente tratam-se de bens de
equipamento).

 Num contrato leasing, o proprietário do equipamento (o locador) autoriza o utilizador


(o locatário) a dispor do equipamento em troca de pagamentos periódicos, que
incluem capital e juros. Findo o prazo de vigência do contrato, o locador pode
adquirir o equipamento objeto do contrato, mediante o pagamento de um valor
residual pré-estabelecido.

 Ao diferir os pagamentos, a empresa consegue garantir uma maior liquidez. No


entanto, tem a desvantagem de não ser proprietária do equipamento, tendo por isso
que indemnizar a locadora no caso de surgir algum acidente com o equipamento
da sua responsabilidade.

 Este tipo de financiamento é sobretudo aconselhável para a aquisição de


equipamentos que não são estratégicos para a sua empresa, ou apenas serão
utilizados por um período de tempo limitado. Um exemplo típico, são os
automóveis ao serviço da empresa, que tendem a ser adquiridos em sistema
de leasing.
7.3.Produtos financeiros mais específicos (leasing, renting,
factoring, …)

 O Renting é um contrato de aluguer de veículos, com prestação de serviços


integrados, por um período e quilometragem pré-determinados, tendo como
contrapartida o pagamento de uma renda. Só tem que escolher a viatura que
pretende e a Locadora adquire o carro e aluga-o à sua Empresa durante o
período do contrato.

 O Renting inclui os serviços essenciais à utilização da viatura, mas também


podem ser incluídos vários serviços opcionais.

 A renda mensal, que cobre o aluguer e os serviços associados, é fixa ao longo


de todo o período do contrato. No final do contrato, pode adquirir o carro pelo
seu valor de mercado ou devolvê-la à Locadora..
Controlo de gestão sobre indicadores de natureza
económico-financeira
Modelo do Balanced Scorecard
Exemplos de Origens e Soluções para a Baixa Produtividade Laboral
 Aprendizagem individual

 Aprendizagem grupal

 Aprendizagem Organizacional

 Recolhendo o conhecimento junto dos elementos mais competentes;

 Organizando o conhecimento em processos, projetos e/ou boas práticas;

 Disponibilizando o conhecimento aos restantes colaboradores e equipas;

 Aplicando e aperfeiçoando o conhecimento ao longo do tempo.

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