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Financiamento
- Tipos de abordagem ao financiador
- Tipos de financiamento (capital próprio, capital de risco, crédito, incentivos
nacionais e internacionais)
- Produtos financeiros mais específicos (leasing, renting, factoring, …)
Plano de negócio
- Principais características de um plano de negócio
Objetivos
Mercado, interno e externo, e política comercial
Modelo de negócio e/ou constituição legal da empresa
Etapas e atividades
Recursos humanos
Recursos financeiros (entidades financiadoras, linhas de crédito e capitais
próprios)
ÍNDICE:
1. Planeamento e organização do trabalho
1.1 Organização pessoal do trabalho e gestão do tempo
1.2 Atitude, trabalho e orientação para os resultados
6. Plano de negócio
6.1 Principais características de um plano de negócio
6.1.1. Objetivos
6.1.2. Mercado, interno e externo, e política comercial
6.1.3. Modelo de negócio e/ou constituição legal da empresa
ÍNDICE:
6.1.4. Etapas e atividades
6.1.5. Recursos humanos
6.1.6. Recursos financeiros (entidades financiadoras, linhas de crédito
e capitais próprios)
6.2 Desenvolvimento do conceito de negócio
6.3 Proposta de valor
6.4 Processo de tomada de decisão
6.5 Reformulação de produto/serviço
6.6 Orientação estratégica (plano de médio e longo prazo)
8.6.1 Desenvolvimento estratégico e comercialização
6.7 Estratégia de controlo de negócio
6.8 Planeamento financeiro
6.8.1. Elaboração do plano de aquisições e orçamento
6.8.2. Definição da necessidade de empréstimo financeiro
6.8.3. Estimativa de juros e amortização
6.8.4. Avaliação do potencial de rendimento do negócio
6.9 Acompanhamento da consecução do plano de negócio
1. PLANEAMENTO E ORGANIZAÇÃO
DO TRABALHO
1.1 Organização pessoal do trabalho e gestão do tempo
O ambiente organizacional tornou-se cada vez mais complexo. As mudanças são constantes.
O ritmo de mudança está a aumentar anualmente. Todos conseguem absorver a mudança até um
dado ponto. Quando o ritmo de mudança se torna maior do que a capacidade do indivíduo lidar
com ele, surgem os problemas. Ao mesmo tempo a que assistimos a uma aceleração cada vez
mais intensa do ritmo de vida, em que sentimos que seria necessário dispor de mais tempo para
responder a todas as solicitações e prazos profissionais, o nosso tempo pessoal é cada vez mais
sacrificado.
A gestão do tempo é uma ferramenta essencial que tanto pode ser utilizada nas empresas como
na vida pessoal, permitindo a organização de metas pessoais e profissionais com menor
dispêndio de energia física e mental.
E possível gerir o tempo de modo que no final de cada dia estejamos mais próximos daquilo
que pretendemos alcançar e da pessoa que queremos ser, de forma a desfrutarmos a sensação
de termos cumprido o que estava certo para nós.
Aprender a gerir o tempo, de modo natural, permite solucionar problemas, construir carreiras
profissionais, atribuir valor a vida e ao tempo que se tem para viver.
. Interrupções telefónicas constantes
Geralmente liga-se a palavra “empreendedorismo” às empresas e a maior parte das pessoas pensa que
um(a) empreendedor(a) é um(a) empresário(a). Mas isto não é, necessariamente, verdade. Um
empreendedor pode, também, trabalhar por conta de outrem.
Nem todas as pessoas que iniciam ou gerem um negócio são empreendedoras de sucesso, por outro lado
encontramos muitos exemplos de pessoas com comportamentos empreendedores em grandes organizações
(públicas e privadas) e também nas organizações da economia social (cooperativas, mútuas, associações ou
fundações).
O espírito empreendedor pode ainda ser evidenciado individualmente na forma como muitas pessoas
conduzem as suas vidas pessoais, por vezes em circunstâncias difíceis
Atitude Proativa
O empreendedor é aquele que tem uma vocação genuína, para descobrir e avaliar a oportunidade
de lucro, empreendendo um comportamento consciente para a aproveitar.
3- Conseguem pensar “fora do quadrado”: a maioria das pessoas, por temer o insucesso e
ser avessa ao risco, tem dificuldade em considerar novas formas de abordar problemas e
perspetivar a realidade. Quem o consegue fazer beneficia de uma enorme vantagem na
deteção de novas oportunidades.
4- Pensam de forma diferente: os empreendedores têm uma perspetiva diferente das coisas;
adivinham problemas que os outros não vêm ou que ainda nem existem; descobrem soluções
antes mesmo de outros sentirem as necessidades.
1.2 Atitude, trabalho e orientação para os resultados
5- Vêm o que outros não vêm: o empreendedor vê oportunidades que escapam aos outros, ou a que os
outros não atribuem relevância.
8- Aceitam o insucesso: embora nenhum empreendedor goste de falhar, sabe que a possibilidade
de fracassar é inerente ao risco que qualquer atividade empreendedora comporta. O insucesso é
encarado como uma possibilidade de aprender e evoluir e previne futuros fracassos.
1.2 Atitude, trabalho e orientação para os resultados
9- Observam o que os rodeia: a grande maioria das ideias e inovações bem- sucedidas foram
desenvolvidas a partir de uma realidade próxima ao empreendedor – no âmbito profissional,
familiar, de lazer.
Portanto, por outras palavras, podemos dizer que os empreendedores são pessoas
inconformadas que procuram constantemente novos desafios, tendem a ser pensadores de
longo alcance e concentram os seus esforços mais em visões prospetivas do que em
problemas imediatos.
SE VOCÊ SÓ FIZER O QUE SABE, NÃO VAI SER
NADA ALÉM DO QUE JÁ É.
PROCESSO DE EMPREENDER
ETAPAS
1. Identificar Oportunidades
4. Administrar
EMPREENDEDOR
2.PLANO DE ACÃO E DE
NEGÓCIO
2. Conceito de plano de ação e de negócio
Deste modo, o plano de negócios é um instrumento que permite comunicar uma ideia de negócio para
a vender ou para obter financiamento. Também se trata de uma ferramenta de uso interno para o
empresário, pois permite-lhe avaliar a viabilidade das suas ideias e fazer um seguimento da aplicação
das mesmas na prática.
Em resumo, o plano de negócios é um documento que serve para que o empresário conheça o
mercado, conheça os produtos ou serviços, conheça seus clientes e para que conheça também
suas atitudes.
2.1 Principais fatores de êxito e de risco nos negócios
Iniciar um negócio inclui não só um conjunto de oportunidades como também alguns riscos. Neste
sentido apresentamos em primeiro lugar alguns motivos que levam as empresas a fracassar.
Depois de estarmos alerta para os motivos que levam as empresas a fracassar e de sabermos os
fatores de sucessos que fazem com que elas progridam, estamos aptos para encontrar as
oportunidades de negócio.
Primeiro, localize a área de mercado que quer servir e analise as necessidades desse mercado.
Prepare uma lista com os produtos e serviços que têm sentido no mercado e podem ajustar-se às
suas capacidades. Identifique problemas ou fatores de sucesso e não julgue o mérito relativo à
alternativa ou problema que possa ter identificado. Pode ter várias alternativas de problemas que
se tornaram oportunidades.
Segundo, crie uma lista com as oportunidades tendo em conta:
• As opções de negócio de acordo com a importância do negócio;
• As vendas e os clientes;
• A viabilidade;
• A rentabilidade.
Terceiro, avalie as opções iniciais, listando as oportunidades viáveis, tendo por base os
seguintes elementos:
• As opções de negócio de acordo com a sua importância;
• As competências básicas para assegurar o sucesso de cada oportunidade;
Análise Interna
Em termos de análise interna, a análise SWOT propõe a identificação dos principais pontos fortes
(Strengths) e pontos fracos (Weaknesses) caracterizadores da organização num determinado
momento.
Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência para adaptar-se
a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças).
Da mesma maneira que ocorre em relação ao ambiente externo, o ambiente interno deve ser
monitorizado permanentemente.
A importância da identificação das forças e das fraquezas é particularmente importante para os
aspetos mais diretamente relacionados com os fatores críticos de sucesso da organização em causa.
É também importante referir que a consideração de uma determinada característica da empresa como
força ou fraqueza é sempre relativa e potencialmente alterável, designadamente na medida em que se
podem verificar ao longo do tempo alterações importantes ao nível da concorrência e do seu
comportamento.
2.3.2 Oportunidades e ameaças ou riscos
Análise Externa
No que respeita à análise externa no âmbito da análise SWOT, que tem como objetivo a identificação
das principais oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats) que num determinado momento se
colocam perante a organização, pode dizer-se que a sua importância está associada à necessidade de,
dentro do possível, os gestores e outros responsáveis preverem eventuais desenvolvimentos futuros
que possam ter maior ou menor impacto futuro nessa mesma organização.
Podemos ter leitores diferentes e, por causa disso, faz todo o sentido criar versões diferentes do
sumário executivo para o nosso plano de negócio, de forma a poder direcionar melhor a leitura de
acordo com o interesse desse público específico.
•Investidores – interessados em aportar dinheiro no negócio, normalmente olham com mais ênfase
para as possibilidades financeiras de retorno que aquela ideia pode ter
•Instituições Financeiras – como elas vão fazer financiamento ou empréstimo, um ponto muito
positivo é a experiência passada, capacidade de pagamento e garantias que serão oferecidas em caso do
negócio não ir pra frente
•Sócios em potencial – Ao apresentar a ideia para outra pessoa é necessário entender o que motiva ela.
Já vi casos de pessoas que se interessavam muito mais pelo propósito do negócio do que pelo seu
retorno financeiro
•Amigos e familiares – Normalmente vão dar uma opinião a respeito da sua ideia. Nesses casos,
clareza e simplicidade valem mais do que números expressivos, porque o que conta são as dicas que
eles vão dar relacionadas ao modelo de negócios ou ideias que possam ajudar o que já está traçado.
•Parceiros – como toda parceria envolve a troca de benefícios mútuos, vale a pena ter um campo
para apresentar quais seriam essas vantagens. Agora, independentemente de você fazer um sumário
executivo para um amigo, sócio ou investidor, algumas partes essenciais vão aparecer em todos os
casos.
Existam 5 partes importantes num sumário executivo. A verdade é que a ordem delas pode variar,
mas de uma maneira geral, sempre devem estar presentes nesse documento do plano de negócios.
1 – Resumo do Negócio ou Introdução: essa é uma descrição do seu negócio que aponte de forma
resumida o posicionamento da empresa, seus produtos e o que diferencia ela dos concorrentes.
2 – Sócios ou Equipe do Projeto: onde você vai falar um pouco mais sobre a experiência das
pessoas que vão trabalhar no negócio e como elas estão preparadas para o desafio.
3 – Fonte de Recursos e Resumo Financeiro: Apesar de ter o resumo completo com tabelas e
gráficos no plano de negócios, aqui você vai descrever o que mais importa de todos os dados
apresentados ao longo do Plano de Negócio. Normalmente envolve falar dos principais indicadores
financeiros, dos investimentos iniciais necessários e de projeções de receitas.
4 – Missão e Visão de Longo Prazo: Esse é o momento de mostrar para onde o negócio pode se
desenvolver e quais são as metas de longo prazo. Apesar desse exercício ser um pouco mais difícil
de se fazer, pode ser um excelente momento para você mostrar a capacidade que a empresa tem
5 – Gráfico Financeiro: Para o seu sumário não ser um bloco de apenas textos, ter um gráfico
que demonstra exatamente o caminho que você espera ter pode ajudar nessa visualização.
ANÁLISE DE MERCADO
2.4 Segmentação de mercado
2.4.1. Abordagem e estudo do mercado
A segmentação de mercado:
Consiste em identificar num mercado heterogéneo um determinado grupo de indivíduos, com
respostas e preferências semelhantes de produtos. Isto deve ser observado como um poderoso
instrumento que auxiliará departamentos de marketing e de design, no intuito de apresentar
propostas que atendam aos desejos deste público-alvo.
Segmentar o mercado:
A segmentação é crucial na avaliação que o empresário faz do mercado e das estratégias que
define para nele atuar. Ao dividirmos o mercado é mais fácil quantificá-lo e orientar de
forma eficaz as estratégias de marketing mix. Assim, um segmento de mercado deve ser
“trabalhável”, quantificado e permitir caracterizar eficazmente o público-alvo.
A caracterização dos segmentos identificados deve ser efetuada de acordo com os fatores
relevantes para o mercado em causa, sendo os mais usuais apontados de seguida:
Identifique, nesta fase, quais dos segmentos atrás identificados constituem o seu mercado- alvo.
Relativamente a estes, enriqueça a caracterização dos mesmos com:
A sua quantificação
A previsão da taxa de crescimento
A previsão de alterações esperadas no que respeita à sua estrutura
A identificação das variáveis preponderantes para a decisão de compra.
2.4.2. Mercado concorrencial
1. Caracterização da concorrência
A caracterização da concorrência deve contemplar os seguintes pontos:
• Permite maior flexibilidade para enfrentar guerras de preços ou subida do custo das
matérias-primas
• Foco na engenharia do processo
2. Diferenciação
Características:
Características:
O contexto económico do Séc. XXI criou novos desafios às empresas, que obrigam a repensar o
papel do pensamento estratégico tal como apresentado pela escola da “Organização Industrial”.
De facto:
• Torna-se cada vez mais difícil prever o futuro – a planificação perde sentido.
• Dadas as atuais dinâmicas de mudança, as empresas não devem ser concebidas.
como “máquinas”, e sim como “seres vivos.”
• Evoluímos de uma Gestão simples centrada em fatores tangíveis para uma Gestão paradoxal
onde o importante são os fatores intangíveis.
• Há que gerir o equilíbrio entre ordem e mudança: garantir a eficiência mas também levar a
empresa no sentido da Visão – harmonização da inteligência racional e emocional da empresa.
• A Gestão moderna exige criar condições para uma aprendizagem contínua, estimulando
processos de libertação, criação e aplicação de talento no sentido da inovação, a todos os
níveis da empresa.
• A capacidade de aprendizagem começa a ser entendida como a principal fonte de criação de
vantagens competitivas sustentáveis. A Empresa é cada vez mais uma Coligação de Interesses
(Teoria dos acionistas): relações de confiança com acionistas, empregados, clientes...
Sociedade em geral.
• É necessário colocar o ênfase no cliente e nas suas exigências de curto prazo, mas ao mesmo
tempo centrar esforços na inovação e gestão de produtos, para antecipar as suas necessidades
de longo prazo.
• Há que criar e manter equipas eficazes, mas ao mesmo tempo potenciar as capacidades de
cada indivíduo e premiar as suas contribuições para libertar o talento individual.
• Para perceber as mudanças em curso é necessário uma reflexão permanente, mas ao mesmo
tempo a rapidez da própria mudança exige total orientação à ação – viajar permanentemente
“entre o céu e a terra”.
• Para compreender a realidade atual exige-se uma postura analítica e racional, mas para
desenhar a mudança para novas situações é fundamental a intuição das pessoas com visão.
• A concorrência crescente exige um machado de guerra, mas a batalha da competitividade só se
ganha com a confiança de todos os acionistas, o que exige colaboração e parcerias.
É caso para questionarmos: a abordagem clássica ao pensamento estratégico será válida hoje? A
estratégia não deve ser apenas um processo de planeamento formal (estratégia intencional) mas
também um processo de aprendizagem organizativa (estratégia emergente).
Há que forçar o ritmo de mudança empresarial, definindo a estratégia intencional que conduzirá
a empresa ao futuro desejado, mas também introduzindo modificações e adaptando
dinamicamente a estratégia em função das alterações no ambiente e na empresa, que são cada
vez mais rápidas e inesperadas.