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em Química Orgânica
Em meio aquoso
B A AC BC A B AC BC
Anfotéricos ou anfóteros
Suécia
1859-1927
1903
Dinamarca Inglaterra
Bronsted-Lowry (1923) (1879-1947) (1874-1936)
Lewis (1923):
Propriedades periódicas
utilizadas por Pearson
Potencial de Afinidade
Ionização eletrônica
Índice de dureza absoluta (η)
Polarizabilidade (PI)= -EHOMO (AE)= -ELUMO
Nuvem eletrônica
não perturbada por
um campo elétrico
Moleza absoluta
LUMO: HOMO:
lowest unoccuped molecular orbital highest occuped molecular orbital
Com base na análise dos orbitais de fronteira, podemos generalizar que:
Metais de transição
Orbitais vazios
Reação ácido-base → atração espécies com densidade de carga oposta
A maioria dos compostos orgânicos não são nem ácidos e nem básicos relativos à H2O.
Compostos de baixo PM, dissolvem sem pH significativo a menos que possuam um
grupo carboxílico ( -COOH) ou amina (-NHR).
Constante de equilíbrio:
Se Ka > 10
ácido totalmente dissociado em água
Acidez e pKa
Para o AcOH:
Aminas:
classe + importante de bases em QO
Acidos fortes
NH3
Aumento da basicidade da BC
Importante: Apesar do equilíbrio favorecer os reatantes na maioria das
reações orgânicas de dissociação envolvendo RCOOH,
a transferência de H+ é extremamente rápida
%A %B K G° (Kcal/mol)
99 1 0,01 2,72
K 90 10 0,11 1,30
A B 75 25 0,33 0,65
25°C 50 50 1,00 0
25 75 3,00 - 0,65
10 90 9,00 - 1,30
Aplicação: Alterando a solubilidade em função da acidez (pH)
Em ambientes com pHs acima do pKa do ácido, este será mais solúvel em água!!
Exemplos:
Grupos iônicos aumentam
significativamente a solubilidade
e, portanto o íon A- é muito mais
solúvel em água do que o ácido não-
dissociado HA.
No ambiente ácido estomacal (pH~1-2),
a aspirina solúvel volta a á forma ácida A água pode solvatar tanto ânions,
neutra e precipita como cátions.
pH= - log [H3O+] = -log 10-7 = 7 pH neutro Como a escala é logarítmica, uma diferença de 1 no pH,
significa um fator de 10 na [H3O+] !!
Diante de bases fortes → utilizar a equação de Kw
-log [H3O+] = - ½ log Ka - ½ log [HA]
Kw= [H3O+] [HO-] = 10-14
pH = ½ pKa – ½ log [HA]
Exemplo: 1) Solução aq. NaOH 0,1 M; [HO-] = 0,1
Variação da Eq. de Henderson-Hasselbalch
[H3O+] [HO-] = 10-14 :. [H3O+] = 10-14/0,1 = 10-13
Portanto, pH= - log 10-13 = 13 Bases Fracas
Logo, considerando a escala log:
para uma solução aq. NaOH 0,01M → pH = 12 [BH+] [HO-] [HO-]2
B + H2O BH+ + HO- Kb= =
0,001 M → pH 11 [B] [B]
Não estão totalmente ionizados em solução E portanto: , lembrando que:
Ácidos fracos aquosa e, portanto, a [H3O+] é governada
pelo equilíbrio Kw
[H3O+] [A-]
HA + H2O H3 O+ + A- Ka=
[HA]
Aplicando –log temos:
-log [H3O+] = - log Kw + ½ log Kb + ½ log [B]
[H3O+]2
Mas, como [H3O+] = [A-], então Ka=
[HA] pH = pKw - ½ pKb + ½ log [B] Ou ainda,
pH = pKw - ½ (pKw – pKa) + ½ log [B], então
E portanto: , aplicando –log temos:
pH = ½ pKw + ½ pKa + ½ log [B]
Cálculo de pH de soluções de ácidos e bases fracas
Exemplo 1: Considere uma solução 0,1 M de ácido acético (ácido fraco), Interessante comparar os dados obtidos:
cujo Ka= 1,76 x 10-5 e Ka= 4,75. Considerando que o grau de
Ionização é muito baixo, considera-se que [HA] = [solução] → 0,1 M. Para uma solução: 0,1 M de HCl → pH = 1
0,1 M de NaOH → pH = 13
pH = ½ pKa – ½ log [HA] 0,1 M de AcOH → pH = 2,88
0,1 M de NH3 → pH = 11,12
Então: pH = ½ (4,76) – ½ log 0,1
pH = 2,38 – 0,5 (-1) = 2,38 + 0,5 = 2,88
O pH em soluções salinas
Exemplo 2: Considerando agora uma solução de amônia 0,1 M (cujo É fácil deduzir que uma solução formada por quantidades equimolares
ácido conjugado tem pKa=9,24). de um ácido forte e uma base forte, terão pH= 7
Como se trata de uma base fraca, temos que considerar a auto Mas, soluções de sais de ácidos fraco/base forte
ionização da água Kw= [H3O+] [HO-] = 10-14 e lembrando que: ou ácido forte/bases fraca dissolvidos em água
pKw = pKa + pKb serão alcalinas ou ácidas, respectivamente.
[H3O+] [A-]
Ka= , Então: [H3O+] = Ka x [HA]/[A-]
Base fraca
[HA]
pH = ½ pKw + ½ pKa + ½ log [B] Aplicando –log temos:
Ácido fraco
Relação útil para determinação do percentual de ionização
pH = ½ pKa – ½ log [HA], então:
de um ácido ou base
De onde deduz-se que pKa → pH em que 50% do ácido está dissociado
pH = ½ 9,24 – ½ log 0,1 = 4,62 + 0,5 = 5,12
Pois nestas condições [base] = [ácido] e log 1 = 0
E portanto: pH = pKa
Ou 1 : 1000
Exemplo 3: Para o grupo tiol da cisteína em pH 7
> 99% ionizado
Conclusão: em pH 7, ambos os grupos 7 =10,29 +log I E log I/1-I= - 3,29; I/1-I= 10-3,29 = 5,1 x 10-4
estão totalmente ionizados 1-I
Ou : I= 0,00051 – 0,00051I
1,00051I= 0,00051
I= 0,00051/1,00051= 0,000509 ~0,0509 % Niglenciável!!!
% Ionização Ξ _______1_______
lipofilicidade
% Ionização Ξ 1/ lipofilicidade espécies não-ionizadas
Fase
Fase farmacocinética
farmacodinâmica transporte passivo
Mucosa gástrica: pH ~ 1
Mucosa intestinal: pH ~ 5
Plasma: pH ~ 7,4
Planejamento de fármacos com
propriedades farmacocinéticas
(ADME) otimizadas
% de ionização () = 100 - 100
Piroxicam → caráter ácido 1+ antilog (pH – pKa)
0,005%
Absorção gastrintestinal na forma não-
ionizada → Modulação pelo P que
Determina as concentrações plasmáticas
efetivas (2h após adm.)
No tecido inflamado:
pH ~5 → > 95% não-ionizado:
absorção adequada
(Exceto RCOOH), ROH são mais ácidos e as aminas são menos ácidos
Hidrocarbonetos → os menos ácidos
pKa
EtOH 16 Diferenças de pKa
Diferenças de grupos funcionais
EtNH2 35
Diferenças estruturais
Etano 50
Em parte – eletronegatividade
do átomo ligado ao H
Bases conjugadas mais estáveis
Aceptores de elétrons
Catalizadores ácidos
Acidez aproximada: BF3 > AlCl3 > FeCl3 > SbCl3 > ZnCl2 > HgCl2
Uso de valores de pKa:
Muitas reações orgânicas → iniciam com etapas de transferência de H+
pKa cetona ~20 → uma base como HCO3- (pKa ác. Conj. = 6,4) promove pouco enolato
Eletronegativo
3ª Camada de valência
Mais polarizável
4.75 15.7
F pequeno
Pouco polarizável
Maior densidade de carga
Acidez relativa
> >
Elétrons em orbital 2s são de menor energia que 2p, e estão,. em média, mais próximos ao núcleo.
Assim sendo, quanto maior o caráter s, os elétrons terão menor E e o ânion será mais estável
Basicidade relativa
Efeitos indutivos: polarização de 1 ligação por influência de uma
outra ligação polar adjacente
Cl
Dipolo permanente
O O O
Cl
O- O- O-
Cl
pKa do
ác. conjugado 2,9 4,0 4,5
Cl
Efeito de campo
→ Outra abordagem:
efeito produzido pelo grupo substituinte sobre o centro de reação ocorre
diretamente através do espaço.
H Cl
Cl H
H Cl Cl
H
CO2- CO2-
O pKa dos RCOOH varia entre 3-5 e dos ROH entre 15-18
Importante contribuição
ao híbrido de ressonância
10 + H+ 342,3
Mais estável
O- O O O O-
+ estruturas canônicas
Cagas sobre o C
Somente 1 estrutura O-
Efeito de substituintes aromáticos na acidez
OH OH OH OH
NO2 O2N
NO2
pKa 10 7,2 8,4 7,2
-
O O- O O- -
O O- -
O O-
NO2 N N N N NO2
O- O O O O O-
O- O O O O-
Num solvente prótico, o ácido e sua base conjugada podem ser estabilizados
por solvatação, mas não devem sê-lo na mesma extensão
Carreagado
Melhor solvatado
Maior Lig. de H mais fortes
ordenação
S° negativo → -TS°: positivo → G°= H° - TS° é maior → ácido mais fraco
Ionização desfavorável
Basicidade das aminas
Quanto mais substituída, maior estabilização do
Efeito intrínseco
ácido conjugado por efeito indutivo
sem solvente
Dispersão de carga
H H H H
H H H H
O H O H
H H H H
H3C N
H O
H
> H3C N
H O
H
H CH3
H
>>
O
H
CH3
CH3
Ocorre uma competição entre os efeitos H3C N
intrínsecos e de solvatação, sendo que as aminas
terciárias são muito desfavorecidas por solvatação H
do ácido conjugado, explicando sua menor basicidade
H
em água ou outros solventes próticos O
H
Ligações C-H ácidas – efeito do substituinte
C não estabiliza
Ligações C-H em alcanos → não são ácidas
o C- gerado
H H H
R
R R R
pKa ~ 41 ~ 43 ~ 49