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Concreto Armado
Aplicação do Método GUT
Aula 5.2
Ensaios
Agenda
Aula 1 – Regulamentação Vigente
✓ Apresentação
✓ Considerações sobre regulamentação
Aula 2 – Patologias: Fissuras
✓ Fissuras não estruturais
✓ Fissuras estruturais
Aula 3 – Patologias: outras
✓ Patologias do concreto, exceto fissuras
Aula 4 – Classificação pelo Método GUT
✓ GUT - Definição dos parâmetros G, U, T e Composição da matriz
✓ Cálculo do GUT da Estrutura e Aplicação prática a partir de caso real
Aula 5 – Inspeção, Ensaios e Laudo Técnico
✓ Procedimentos de inspeção e Ensaios
✓ Elaboração de laudo
✓ Análises e discussões
enga Lia Marina Knapp e enga Lucy Inês Olivan
Fluxograma para
ESTRUTURA elaboração do
diagnóstico e
PESQUISA
HISTÓRICO
• Informações verbais
• Documentos prognóstico das
• Bibliografia
• Dados técnicos registrados
• Projetos patologias em
estruturas em
INSPEÇÃO DO LOCAL
concreto
• Levantamento das anomalias
NÃO
EXAMES E ENSAIOS
É possível
• “in loco”
diagnosticar?
• Em laboratório
SIM
DIAGNÓSTICO
GUT = 0 0 < GUT <= 2 2 < GUT <= 4 4 < GUT <= 6
CRÍTICO Alto Regular Baixo / Mínimo
LAUDO /
PARECER
Ensaios Não Destrutivos
ENSAIOS
Ensaios Semi-Destrutivos
O- QUE É
QUAIS CONSEQUÊNCIAS
O QUE ESPERAR
Ensaios Não Destrutivos
Vantagens:
•Pouco ou nenhum dano à peça/estrutura;
•Podem ser aplicados com a peça/estrutura em uso;
•Permitem que problemas possam ser detectados quando
em estágio ainda inicial.
Ensaios Não Destrutivos
• ensaio visual;
• métodos sônicos, ultra-som, impacto;
• radiografia (raios X e gama);
• análise de vibrações;
QUAIS SÃO • prova de carga;
• termografia;
-
• emissão acústica;
• estanqueidade;
• análise de deformações;
• métodos esclerométricos;
• modelagem com elementos finitos.
Ensaios Não Destrutivos
O QUE VERIFICAM
• Pacometria;
QUAIS SÃO OS • Ultrasom;
• Resistividade elétrica;
MAIS USUAIS • Esclerometria.
-
Ensaios Não Destrutivos
Determinação da Espessura de
Cobrimento das Armaduras
❖ Princípio
•Concreto de cobrimento: proteção física e eletroquímica
•Evolução dos estudos: maiores exigências na revisão da
NBR 6118 (de 1,0 a 2,0 cm para 2,0 a 5,5 cm)
•Importante para a durabilidade das estruturas de concreto
armado
Determinação da Espessura de
Cobrimento das Armaduras
❖ O que é ?
•Pacometro ou Profometro
• Determina as espessuras de cobrimento das armaduras
embutidas através da emissão de ondas eletromagnéticas
• Realizado in loco
• Equipamento portátil
• Não destrutivo
Determinação da Espessura de
Cobrimento das Armaduras
❖ Para que serve ?
•Determinar as espessuras de cobrimento das armaduras
• Conferir projeto de armação e localizar armaduras
(método auxiliar)
• Identificar posição das barras para realização de outros
ensaios
Determinação da Espessura de
Cobrimento das Armaduras
❖ Como realizar ?
•Limpeza da superfície
• Posicionar o emissor e passá-lo sobre a superfície
lentamente
• Registrar, por barra, 5 leituras de cobrimento e utilizar a
média aritmética
Determinação da Velocidade de
Propagação de Onda no Concreto
❖ Princípio
•Compacidade do concreto: indicação de qualidade
• Velocidade teórica de propagação de onda sônica no
concreto: 4000 m/s
• Vazios: prejudicam a durabilidade e segurança estrutural
• Normalizado (NBR 8802:2019 – Concreto endurecido –
determinação da velocidade de propagação da onda
ultrassônica.)
Determinação da Velocidade de
Propagação de Onda no Concreto
❖ O que é ?
•Realizado com equipamento de Ultrassom, in loco
•Utiliza equipamento transdutor de pulsos ultrassonicos de
baixa freqüência, registrando tempo ou velocidade
•Equipamento portátil
•Não destrutivo
Determinação da Velocidade de
Propagação de Onda no Concreto
❖ Pra que serve ?
•Verificar homogeneidade do concreto (vazios internos)
• Avaliar compacidade
• Verificar profundidade de fissuras ou segregações
Determinação da Velocidade de
Propagação de Onda no Concreto
❖ Como realizar ?
•Localizar a malha de aço com auxílio de detector de
metais ou Pacometro
• Método direto: posicionar transdutor emissor e transdutor
receptor em faces opostas, na mesma projeção – fora da
malha de aço
• Método indireto: posicionar transdutor emissor e receptor
lado a lado, na mesma superfície – fora da malha de aço
Determinação da Velocidade de
Propagação de Onda no Concreto
❖ Como realizar ?
•Método semidireto: posicionar transdutor emissor numa
face e transdutor receptor na face adjacente – fora da
malha de aço
• Registrar leituras de tempo ou velocidade (função do
equipamento)
Determinação da Velocidade de
Propagação de Onda no Concreto
❖ Como analisar ?
•Os resultados são registrados e analisados de acordo com
“Manual de Inspeccion, Evaluacion y Diagnostico de
Corrosion em Estructuras de Hormigon Armado”, do
CYTED – Programa Iberoamericano de Ciencia y
Tecnologia para el Desarrollo – Subprograma XV
Obs.: NBR 8802 não indica parâmetros para análise
Velocidade de propagação da
Qualidade do Concreto
onda (m/s)
<2000 Deficiente
2001 a 3000 Normal
3001 a 4000 Alta
>4001 Durável
Determinação da Resistividade
Elétrica do Concreto
❖ Princípio
•Características do concreto podem facilitar o
desenvolvimento da corrosão das armaduras
•Existência de correntes de fuga aceleram a corrosão de
armaduras
•Normalizado (NBR 9204 – para determinação em
laboratório)
❖ O que é ?
•Determina a resistividade elétrica do concreto
•Realizado in loco
•Equipamento portátil
•Não destrutivo
Determinação da Resistividade
Elétrica do Concreto
❖ Pra que serve ?
•Indica potencialidade do concreto em propiciar o
desenvolvimento de corrosão das armaduras
• Avaliação qualitativa da presença de corrosão e sua
velocidade
• Juntamente com medidas de potencial de corrosão,
empiricamente, determina a velocidade de corrosão
Determinação da Resistividade
Elétrica do Concreto
❖ Como realizar ?
•Localizar a malha de aço com auxílio de detector de
metais ou Pacometro
•Posicionar os eletrodos da sonda do equipamento na face
do elemento – fora da malha de aço
•Registrar leituras diretamente do visor do equipamento
Determinação da Resistividade
Elétrica do Concreto
❖ Como analisar ?
•Os resultados são registrados e analisados de acordo com
CEB 192
>20 Desprezível
entre 10 e 20 Baixa
entre 5 e 10 Alta
<5 Muito alta
Determinação da Resistividade
Elétrica do Concreto
Avaliação conforme “Manual de Inspeccion, Evaluacion y
Diagnostico de Corrosion em Estructuras de Hormigon
Armado”, do CYTED – Programa Iberoamericano de
Ciencia y Tecnologia para el Desarrollo – Subprograma XV
Resistividade
Risco de Corrosão
(kΩ.cm)
>200 Pouco risco
entre 10 e 200 Risco moderado
<10 Alto risco
Determinação da Dureza
Superficial do Concreto
❖ Princípio
•O esclerômetro de reflexão mede a dureza superficial do
concreto
• Estruturas envelhecidas apresentam maior dureza
superficial, função da carbonatação (poros preenchidos)
• Esclerômetro com carbonatação compensada
❖ O que é?
• Determina dureza superficial do concreto
• Realizado in loco
• Equipamento portátil
• Não destrutivo
Determinação da Dureza
Superficial do Concreto
❖ Pra que serve ?
•Correlação com resistência mecânica do concreto
• Avaliação qualitativa de qualidade do concreto
❖ Como realizar ?
• Aferir na bigorna de aço:
▪ antes da utilização ou a cada 300 impactos
▪ efetuar 10 impactos – índice de aferição ≥ 75%; caso
contrário deve-se calibrar o aparelho
▪ Leituras não podem ultrapassar ± 3 do índice de aferição
Determinação da Dureza
Superficial do Concreto
❖ Como realizar ?
• Limpar a superfície, que deve estar lisa e seca
▪ Fazer quadrícula de 9 a 16 pontos para impactos
▪ Registrar leituras e realizar cálculos:
•Iemédio da quadrícula: fazer a média aritmética e desprezar valores
>< 10%
•Após descarte refazer a média. Mínimo 5 valores por
quadrícula
•Ieefetivo = k . Iemédio da quadrícula
•k = coeficiente de correção do Ie (na aferição: nº impactos .
Ienominal / Ieaferição)
Ensaios Semi-Destrutivos
ESD
Ensaios Semi-Destrutivos
• Compressão simples;
• Tração por flexão ou compressão diametral;
• Compressão triaxial;
QUAIS SÃO • Flexão;
• Módulo de deformação;
- • Ph;
• Corrosão;
• Identificação de produtos químicos
que atacam o concreto.
Ensaios Semi-Destrutivos
QUAIS SÃO OS
MAIS USUAIS
• Potencial alcalino (colorimétrico);
• Potencial de corrosão;
-
• Extração de testemunhos para verificação das
propriedades do concreto;
• Análises químicas em amostras de concreto triturado.
Verificação da Evolução da Frente de
Carbonatação do Concreto
❖ Princípio:
• pH concreto 12 a 12,5
• Diminuição do pH: penetração de dióxido de carbono
(CO2), que reage com componentes alcalinos da
pasta de cimento (hidróxido de cálcio Ca(OH)2),
formando carbonato de cálcio (CaCO3) e água (H2O)
• Envelhecimento natural
• Função da qualidade do concreto
Verificação da Evolução da Frente de
Carbonatação do Concreto
❖ Pra que serve ?
• Determinar a espessura da frente de carbonatação do
concreto (pH<10)
• Verificar a passividade das armaduras embutidas no
elemento de concreto no que se refere à corrosão
eletroquímica
Verificação da Evolução da Frente de
Carbonatação do Concreto
❖ Como realizar ?
• Abertura de “janela”, com ferramentas manuais ou
martelete elétrico leve
• Dimensões 10,0x10,0 cm e profundidade superior ao
cobrimento
• Limpeza da “janela” de ensaio
• Aspersão da solução colorimétrica
• Registro da espessura de carbonatação (incolor)
Verificação da Evolução da Frente de
Carbonatação do Concreto
❖ Como analisar ?
• Registrar espessura de cobrimento e espessura de
carbonatação
• Frente de carbonatação < espessura de cobrimento:
armaduras passivadas
• Pode-se avaliar também:
✓ estado da armadura
✓ espessuras de cobrimento (comparando-as com
projeto, normas atuais)
✓ necessidade da aplicação de sistemas de proteção
superficial para impedir o progresso da
frente de carbonatação
Determinação do Potencial de
Corrosão das Armaduras
❖ Princípio
•Corrosão: interação destrutiva do aço com o ambiente
• Tendência natural
Energia
Processo de Aço inserido no
produção: meio ambiente:
Emprego de Perda de
energia energia
Minério Minério
Tempo
Probabilidade de corrosão da
Diferença de potencial (mV)
armadura
❖ O que é ?
•Extração de amostras de concreto triturado (pó) para
avaliação qualitativa e quantitativa
•Utiliza furadeira de alto impacto
•Realizado in loco
•Semidestrutivo
Extração de Amostras de Concreto Triturado
❖ Pra que serve ?
•Determinar agentes contaminantes no concreto
•Identificar se os agentes são incorporados ou
impregnados
•Avaliar se houve queima de componentes durante sinistro
(incêndio)
❖ Como realizar ?
•Com broca de diâmetro superior – camada externa
•Com broca de diâmetro inferior – camada interna
•Registrar informações sobre testemunho e localização
•Submeter aos ensaios químicos (laboratoriais)
Extração de Amostras de Concreto Triturado
❖ Como analisar ?
•No caso de presença de cloretos e sulfatos:
•Avaliar a quantidade do agente sobre a massa de cimento
•Comparar com os valores limites
❖ Como analisar ?
•Sulfatos: Decreto Lei da República Portuguesa 3,5%
s.m.c;
❖ O que é ?
•Determina o diâmetro real da barra de aço
• Realizado in loco
• Não destrutivo, pois medem-se as barras
já expostas
Verificação da Perda de Seção
Transversal das Armaduras
❖ Pra que serve ?
•Avaliar a intensidade da corrosão
•Verificar a necessidade de reforço ou substituição das barras
de aço
❖ Como realizar ?
•Remover concreto do entorno da barra exposta
•Limpar carepas com escovas com cerdas de aço
•Registrar diâmetro real com paquímetro
•Registrar diâmetro nominal
Verificação da Perda de Seção
Transversal das Armaduras
❖ Como analisar ?
•Porcentagem de perda: ( real / nominal).100
• Substituição ou reforço para perdas superiores a 10%
• Avaliar qualitativamente a intensidade de corrosão
Monitoramentos em Estruturas
Monitoramentos em estruturas
❖ Monitoramento estático
•Fissuras: Alongâmetro ou Tensotast
•Juntas de dilatação: Triortogonal
•Deslocamentos e força: LVDTs, strain-gages e células de
carga
•Deslocamentos: Relógios comparadores (ex. prova de carga)
❖ Monitoramento dinâmico
•Acelerômetros: aceleração (indiretamente: velocidade,
deslocamento)
• Deslocamento: transdutores de deslocamento
(elétricos, óticos), sensor de rotação
Monitoramento: Fissuras
• Alongâmetro / Tensotast
✓ Instalação de pastilhas em linha perpendicular à fissura
✓ Realização de leituras periódicas
✓ Plotagem de gráfico tempo x deslocamento
L (mm)
-0,400
-0,300
-0,200
-0,100
0,000
0,100
0,200
0,300
5/5/2009
12/5/2009
19/5/2009
26/5/2009
2/6/2009
9/6/2009
16/6/2009
23/6/2009
30/6/2009
Desenvolvimento da Abertura
7/7/2009
14/7/2009
21/7/2009
28/7/2009
4/8/2009
11/8/2009
18/8/2009
25/8/2009
Monitoramento: Fissuras
1/9/2009
8/9/2009
15/9/2009
22/9/2009
Linha de Tendência
Tempo
29/9/2009
REFERÊNCIAS
lia.knapp@uol.com.br
liolivan@terra.com.br