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TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I

Eng. Rosiane Camargos

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TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Exercício 01 – Pós aula


• Análise de Causa e Efeito
– Escreva 4 causas prováveis para 2 manifestação patológica
para cada subsistema citado abaixo
• Instalações Hidrossanitárias
• Alvenaria
• Esquadrias
• Sistema de Impermeabilização
• Instalações elétricas
• Revestimento de Gesso
• Revestimento Cerâmico
• Revestimento Argamassado
• Fundações
• Estruturas de Concreto
• Estruturas Metálicas 2
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✓ Pré-aula
• Leitura da Reportagem:

– Patologias de Edifícios Históricos Tombados


• Estudo de Caso – Cine Teatro Central em Juiz de Fora
• Maria Teresa Barbosa, Antônio Eduardo Polisseni, Maria Aparecida
Hippert, White José dos Santos, Igor Moura de Oliveira e Karla
Teixeira Monteiro
• http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.128/3720

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✓ Anamnese AGENTE
Patologia das
Construções

• Origem dos materiais de construção utilizados


Surge o
– Controle tecnológico, industrialização, etc. Sintoma
• Técnicas construtivas utilizadas
– Equipamentos, tecnologia, etc. Anamnese

• Existência de padrões mínimos de desempenho


• Controle de qualidade (insumos, serviços) Inspeção /
Ensaios
• Concreto usinado ou manual (traço)
• Processo de fabricação de formas e armaduras Diagnóstico
• Fases de construção
• Existência de projetos complementares
Prognóstico
– Impermeabilização, etc.
• Qualificação da mão de obra
Terapia
• Processos de melhoria contínua 4
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✓ Anamnese
• Raygaerts propõem as seguintes indagações básicas:
– Quando foram constatados os sintomas pela primeira vez e
de que forma?
– Eles já foram objetos de intervenções, se sim, quais e com
que resultados?
– No decorrer da construção foram feitas modificações no
projeto, na execução e na escolha dos materiais?
– Foram tomadas as medidas necessárias quanto à
manutenção e limpeza?
– Quando o usuário notou pela primeira vez o problema e
quando ele resolveu intervir?

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✓ Anamnese
• Raygaerts propõem as seguintes indagações básicas:
– O usuário se recorda de algum fato que possa estar ligado
ao aparecimento do problema?
– Ocorrem episodio de exacerbação ou remissão dos
sintomas?
– Como eram as condições climáticas quando o problema foi
notado e quando o usuário resolveu intervir?

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✓ Inspeção AGENTE
Patologia das
Construções

• Preliminar
Surge o
1. Ficha de avaliação de antecedentes da Sintoma

estrutura e do ambiente
• Estrutura Anamnese

– Idade ou tempo de serviço


Inspeção /
– Natureza e procedência dos materiais Ensaios
constituintes
– Resistência característica, qualidade e
Diagnóstico
características de construção
– Idade de inicio dos problemas, diagnósticos e
reparações anteriores, Prognóstico
– Níveis de tensão de trabalho da estrutura
– Eventuais mudanças de uso
Terapia
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✓ Inspeção AGENTE
Patologia das
Construções

• Preliminar
Surge o
1. Ficha de avaliação de antecedentes da Sintoma

estrutura e do ambiente
• Ambiente Anamnese

– Informações que permitam caracterizar sua


agressividade. Inspeção /
Ensaios

– É fundamental assinalar a forma de interação


Diagnóstico
entre o ambiente e a estrutura afetada;
» critério e experiência do avaliador
» ensaios simples Prognóstico
» medidas que permitam determinar e
qualificar a intensidade desta interação
sobre a estrutura. Terapia
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✓ Inspeção
• Preliminar
1. Ficha de avaliação de antecedentes da estrutura e do
ambiente
• Ambiente
Agentes Físico quimicos em contato com a estrutura
Atmosfera Agua Solo Outro Meio
Rural Natural doce natural Alta Temperatura
salobra
Urbana aterro Agentes Químicos
doméstica potável
Marinha residual Corrente de Interferência
Industrial industrial Atmosfera Especifica
Propriedades Físicas e Químicas do Meio
Atmosfera Agua Solo
Umidade Relativa Cloretos Cloretos
Temperatura Sulfatos Sulfatos
Regime de ventos pH pH
Temperatura resistividade elétrica
umidade
nivel freático 9
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✓ Inspeção AGENTE
Patologia das
Construções

• Preliminar
Surge o
2. Exame geral visual da estrutura Sintoma

• Determinar se o problema se apresenta generalizada


ou localizadamente. Anamnese

• Deve-se realizar um exame diferenciado dos Inspeção /


elementos, registrando os sinais aparentes de Ensaios

corrosão, fissuras, regiões de desprendimento de


concreto com e sem exposição da armadura, Diagnóstico
degradação do concreto, assim como qualquer outra
anomalia.
Prognóstico

• A elaboração de um registro fotográfico amplo é


muito importante.
Terapia
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✓ Inspeção AGENTE
Patologia das
Construções

• Preliminar
Surge o
2. Exame geral visual da estrutura Sintoma

• A inspeção visual exige um certo suporte mínimo


de material Anamnese
– Gravador ou planilhas de papel para gravar
observações Inspeção /
– Equipamentos para a remoção de todas as Ensaios
camadas de revestimento que poderão evitar uma
boa visão da superfície do concreto ou do aço Diagnóstico
– andaimes ou torres disponibilizados para inspeções
detalhadas
– uso de binóculos (se necessário) Prognóstico

– câmeras de fotografia ou vídeo para figuras a


serem utilizadas nos relatórios Terapia
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✓ Inspeção AGENTE
Patologia das
Construções

• Preliminar
Surge o
2. Exame geral visual da estrutura Sintoma

– Fatores a serem observados:


Anamnese
• verificação de informações obtidas durante o
planejamento da avaliação
• pinturas e proteções antigas Inspeção /
Ensaios
• aparência da superfície original do concreto (ou
aço)
Diagnóstico
• diferenças de coloração do concreto (ou aço)
• presença de fissuras, suas aparências e
morfologias Prognóstico

• deterioração superficial da camada inicial do


concreto (ou aço) Terapia
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✓ Inspeção AGENTE
Patologia das
Construções

• Preliminar Surge o
Sintoma
2. Exame geral visual da estrutura
– Fatores a serem observados:
Anamnese
• deterioração do material em si (concreto ou aço)
• armadura exposta
Inspeção /
• deformações da estrutura Ensaios

• presença de umidade ou água


• presença de vazamentos ou deteriorações em Diagnóstico

equipamentos
Prognóstico

Terapia
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✓ Inspeção AGENTE
Patologia das
Construções

• Detalhada
Surge o
– De acordo com as conclusões das inspeções de Sintoma

rotina, e através dos resultados da inspeção


visual e dos testes básicos, a Inspeção Anamnese

Detalhada pode ser performada


Inspeção /
Ensaios
– Dois objetivos serão alcançados:
• complementar a inspeção de rotina Diagnóstico
• realizar testes específicos e especiais que sejam
necessários para a avaliação completa da edificação e
definição da capacidade de carga restante Prognóstico

Terapia
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✓ Inspeção AGENTE
Patologia das
Construções

• Detalhada
Surge o
– Fichas, croquis e planos de levantamento de Sintoma

danos;
– Plano de amostras; Anamnese

– Tabela de tipificação dos danos;


Inspeção /
– Técnicas de ensaio/ medição/ analises Ensaios

adequadas;
– Regiões onde deverão ser realizados ensaios; Diagnóstico

– Planificação de materiais e equipamentos.


Prognóstico

Terapia
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✓ Ensaios AGENTE
Patologia das
Construções

• Analise e ensaios em laboratório


Surge o
– Amostras coletadas ou avaliação de Sintoma

desempenho a partir de materiais e


componentes similares aos usados na obra Anamnese

Inspeção /
• Ensaios “in loco” Ensaios

– Utilização de equipamentos específicos no


próprio local da obra, medindo-se ou Diagnóstico
avaliando-se determinadas características do
edifício Prognóstico

Terapia
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✓ Ensaios
• Testes Básicos não invasivos
– Mapeamento de camadas:
• Feito através de marteladas para verificar a aderência das
diversas camadas de concreto
• Grandes áreas podem ser examinadas através da passagem
de pesos sobre as mesmas por arrasto.

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✓ Ensaios
• Testes Básicos não Invasivos
– Esclerometria:
• Uso do esclerômetro resulta em uma avaliação da
qualidade da superfície do concreto
• Avaliação da dureza superficial da estrutura
• Analisa a variação da qualidade do concreto em
diferentes seções da estrutura

https://www.youtube.com/watch?v=q2j5FixgYUA
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✓ Ensaios
• Testes Básicos não Invasivos
– Cobrimento do Concreto e posição da armadura:
• Equipamentos especiais permitem verificar a medida do
cobrimento e a profundidade da armadura, inclusive
podendo verificar as suas seções
• Checagem pode ser feita através de furações localizadas

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✓ Ensaios
• Testes Básicos não Invasivos
– Mapeamento de Fissuras:
• Tipos de fissuras e suas morfologias devem ser consideradas
• Lupas graduadas podem ser utilizadas para medir a largura
das fissuras
• Origem e causas das fissuras devem ser indicadas se possível

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✓ Ensaios
• Testes não Destrutivos
– Frente de Carbonatação:
• A carbonatação do concreto é influenciada pelas condições de
exposição da superfície
• Feita pela remoção de pedaços de concreto da superfície e
verificando a sua coloração por fenolftaleína
• Esta coloração é devido a alta alcalinidade do concreto não
carbonatado
• Pode se usar furação a percussão para a retirada do espécime de
análise

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✓ Ensaios
• Testes não Destrutivos
– Frente de Carbonatação:

A carbonatação é um termo utilizado para descrever o efeito do dióxido de carbono,


usualmente da atmosfera nos sistemas de cimentações, argamassas, grautes e
concreto armado.
Os danos causados são vários, como fissuração do concreto, destacamento do
cobrimento do aço, redução da seção da armadura e perda de aderência desta com o
concreto.
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✓ Ensaios
• Estruturas de Concreto armado
– Resistividade;
– Determinação da velocidade de propagação da onda de
ultrassom;
– Profundidade de carbonatação;
– Penetração de cloretos;
– Resistência à compressão;
– Porosidade.

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✓ Ensaios
• Armadura
– Localização e espessura de cobrimento, através da
pacometria;
– Perda de diâmetro e seu limite elástico;
– Medição de potenciais de corrosão;
– Medição da velocidade de corrosão.

https://www.youtube.com/watch?v=U_KGv3bRgv4
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✓ Ensaios
• Instalações Hidráulicas
– Teste do hidrômetro
– Teste de sucção
– Teste de detecção de vazamentos em reservatórios
– Teste de detecção de vazamentos em bacias sanitárias
– Detecção de vazamentos em torneiras
– Detecção de vazamentos em registros
– Termografia

https://www.youtube.com/watch?v=YZgNti49x3M
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DIAGNÓSTICO

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✓ Diagnóstico AGENTE
Patologia das
Construções

• Determinação dos mecanismos que originaram


Surge o
o aparecimento das manifestações patológicas Sintoma

• Determinação da Gravidade Potencial


Anamnese

Função de identificar e descrever o mecanismo, as Inspeção /


Ensaios
origens e as causas efetivamente responsáveis
pelo problema patológico;
Diagnóstico

Prognóstico

Terapia
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✓ Diagnóstico
• Processo de Elaboração
– Estudos referentes ao caso e análise objetiva das
manifestações patológicas.
– Interpretação de cada subsídio levantado, compondo
progressivamente um quadro cronológico de entendimento
de:
• Como a estrutura funciona
• Como foi construída
• Como tem reagido aos agentes agressivos
• Como e porque surgiram os problemas, etc.

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✓ Diagnóstico
• Processo de Elaboração
– Todos estes dados geram orientações e direcionamentos
para a procura de mais informações.

– O patologista pode aplicar noções probabilísticas para a


formulação do diagnóstico, almejando obter probabilidades
de ocorrência de cada hipótese formulada com base no
quadro de sintomas por ele conhecido.

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✓ Diagnóstico
• Classificação das Anomalias e Falhas
– As anomalias e falhas constituem não conformidades que
impactam na perda precoce de desempenho real ou futuro
dos elementos e sistemas construtivos, e redução de sua
vida útil projetada.

– Podem comprometer, portanto: segurança; funcionalidade;


operacionalidade; saúde de usuários; conforto térmico,
acústico e lumínico; acessibilidade, durabilidade, vida útil,
dentre outros parâmetros de desempenho definidos na
ABNT NBR 15575

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✓ Diagnóstico
• Classificação das Anomalias e Falhas
– As não conformidades podem estar relacionadas a desvios
técnicos e de qualidade da construção e/ou manutenção da
edificação.

– Podem, ainda, não atender aos parâmetros de conformidade


previstos para os sistemas construtivos e equipamentos
instalados, tais como: dados e recomendações dos
fabricantes, manuais técnicos em geral, projetos e memoriais
descritivos, normas, etc.

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✓ Diagnóstico
• Classificação das Anomalias e Falhas
– O inspetor deve classificar as diferenças entre as
deficiências constatadas nas Instalações Prediais em
ANOMALIA ou FALHAS. Essas determinam também
orientações técnicas divididas em PLANO DE REPARO e
PLANO DE MANUTENÇÃO.

– Normalmente, as anomalias estão relacionadas às


deficiências de ordem construtiva ou funcional, e as
falhas possuem origens em atividade de manutenção,
uso e operação inadequada ou inexistente.

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✓ Diagnóstico
• Diferença entre Anomalias e Falhas

– Anomalia – vício construtivo (projeto, materiais e


execução)

– Falha – vício de manutenção (plano, procedimentos e


operações)

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✓ Diagnóstico
• Classificação das Anomalias e Falhas
• Anomalias
– Endógena
• Originaria da própria edificação (projeto, materiais e execução).
– Exógena
• Originaria de fatores externos a edificação, provocados por terceiros.
– Natural
• Originaria de fenômenos da natureza (previsíveis, imprevisíveis).
– Funcional
• Originaria da degradação de sistemas construtivos pelo
envelhecimento natural e, consequente, término da vida útil.

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✓ Diagnóstico
• Classificação das Anomalias e Falhas
• Falhas – Classificação (IBAPE)
– De Planejamento
• Decorrentes de falhas de procedimentos e especificações
inadequados do plano de manutenção, sem aderência a questões
técnicas, de uso, de operação, de exposição ambiental e,
principalmente, de confiabilidade e disponibilidade das instalações,
consoante a estratégia de Manutenção.

• Além dos aspectos de concepção do plano, há falhas relacionadas às


periodicidades de execução.

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✓ Diagnóstico
• Classificação das Anomalias e Falhas
• Falhas – Classificação (IBAPE)
– De Execução
• Associada à manutenção
• Proveniente de falhas causadas pela execução inadequada de
procedimentos e atividades do plano de manutenção, incluindo o uso
inadequado dos materiais.

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✓ Diagnóstico
• Classificação das Anomalias e Falhas
• Falhas – Classificação (IBAPE)
– Operacionais
• Relativas aos procedimentos inadequados de registros, controles,
rondas e demais atividades pertinentes.

– Gerenciais
• Decorrentes da falta de controle de qualidade dos serviços de
manutenção, bem como da falta de acompanhamento de custos da
mesma.

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✓ Diagnóstico
• Classificação do Grau de Risco
– Deve sempre ser fundamentada, conforme limites e os níveis
da Inspeção Predial realizada, considerando o grau de risco
oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio.

• Crítico
• Regular
• Mínimo

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✓ Diagnóstico
• Classificação do Grau de Risco
– Crítico
• Risco de provocar danos contra a saúde e segurança das pessoas e
do meio ambiente
• Perda excessiva de desempenho e funcionalidade causando
possíveis paralisações;
• Aumento excessivo de custo de manutenção e recuperação;
• Comprometimento sensível de vida útil
• Desvalorização acentuada do imóvel

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✓ Diagnóstico
• Classificação do Grau de Risco
– Regular
• Pode provocar a perda de funcionalidade sem prejuízo à operação
direta de sistemas
• Perda pontual de desempenho (possibilidade de recuperação)
• Deterioração precoce
• Pequena desvalorização

– Mínimo
• Pode causar pequenos prejuízos à estética ou atividade programável
e planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência
dos riscos críticos e regulares
• Baixo ou nenhum comprometimento do valor imobiliário.
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✓ Exemplo
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1 2

4 5
3

42
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✓ Exemplo • Classificação do Problema:


falha;
1 • Manifestações: degradação
das peças estruturais da
cobertura de madeira, com
perda de seção e
resistência das peças,
principalmente nas ripas;
• Causa: falta de manutenção
e dedetizações periódicas
contra os cupins;
• Risco: Crítico

Classificação – Descrição da Manifestação – Causa – Grau de Risco 43


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✓ Exemplo • Classificação do Problema:


anomalia;
2 • Manifestações: degradação
dos blocos cerâmicos e
revestimentos através da
ação da água;
• Causa: vazamento em
tubulações hidráulicas,
como tubos de água fria e
de drenos de ar
condicionado
• Risco: Regular

Classificação – Descrição da Manifestação – Causa – Grau de Risco 44


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✓ Exemplo

• Classificação do Problema:
3 anomalia;
• Manifestações: fissuras que
podem contribuir com o
destacamento de
revestimentos e reboco;
• Causa: não execução de
verga de concreto acima da
porta;
• Risco: Mínimo

Classificação – Descrição da Manifestação – Causa – Grau de Risco 45


TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
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✓ Exemplo • Classificação do Problema:


falha;
4 • Manifestações: entupimento
das tubulações de
drenagem das águas
pluviais, que ocasionam
vazamentos e infiltrações.
• Causa: falta de limpeza
periódica nas calhas.
• Risco: Mínimo

Classificação – Descrição da Manifestação – Causa – Grau de Risco 46


TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
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✓ Exemplo • Classificação do Problema:


anomalia e falha;
• Manifestações: infiltração da água
5 da chuva através da coberta, que
ocasionam vazamentos e manchas,
com a presença de bolor e fungos
nos forros de gesso e de estuque,
que contribuem para o processo de
degradação do mesmo;
• Causa: falta de reposicionamento
periódico das telhas e substituição
das peças danificadas, intervenções
mal executadas na cobertura;
• Risco: Regular

Classificação – Descrição da Manifestação – Causa – Grau de Risco 47


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✓ Diagnóstico
• Definição de Prioridade
– Quanto à ordem de prioridades recomenda-se que seja
disposta em ordem decrescente quanto ao grau de risco e
intensidade das anomalias e falhas, apurada através de
metodologias técnicas apropriadas

• GUT (Gravidade, Urgência e Tendência)


• FEMEA (Failure Mode and Effect Analisys)
• Listagem de Criticidade decorrente da inspeção predial

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✓ Diagnóstico
• Definição de Prioridade
– A prioridade na ordem das orientações técnicas das
deficiências constatadas poderá se basear nesta(s)
classificação(ões), quanto ao estado de manutenção geral
da edificação e condições de uso.

– Pode-se, ainda, recomendar eventual interdição de parte da


edificação para garantir a integridade dos usuários, dentre
outros aspectos de segurança patrimonial, quando do
surgimento de situações de grau de risco crítico, ou
identificação de uso irregular em locais específicos e
destacados do restante da edificação inspecionada
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✓ Diagnóstico
• Definição de Prioridade
– GUT (Gravidade, Urgência e Tendência)
• Gravidade – É analisada pela consideração da intensidade ou
impacto que o problema pode causar se não for solucionado. Tais
danos podem ser avaliados quantitativa ou qualitativamente. A
pontuação da gravidade varia de 1 a 5 seguindo o seguinte critério:
1. sem gravidade
2. pouco grave
3. grave
4. muito grave
5. extremamente grave

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✓ Diagnóstico
• Definição de Prioridade
– GUT (Gravidade, Urgência e Tendência)
• Urgência: É analisada pela pressão do tempo que existe para
resolver determinada situação. Basicamente leva em consideração o
prazo para se resolver um determinado problema. A pontuação da
urgência varia de 1 a 5 seguindo o seguinte critério:
1. pode esperar
2. pouco urgente
3. urgente, merece atenção no curto prazo
4. muito urgente
5. necessidade de ação imediata

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✓ Diagnóstico
• Definição de Prioridade
– GUT (Gravidade, Urgência e Tendência)
• Tendência: É analisada pelo padrão ou tendência de evolução da
situação. Você pode analisar problemas, considerando o
desenvolvimento que ele terá na ausência de uma ação efetiva para
solucioná-lo. Representa o potencial de crescimento do problema, a
probabilidade do problema se tornar maior com o passar do tempo.
1. não irá mudar
2. irá piorar a longo prazo
3. irá piorar a médio prazo
4. irá piorar a curto prazo
5. irá piorar rapidamente

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✓ Exemplo

Manifestação Risco Gravidade Urgência Tendência Prioridade


Presença de Crítico
5 5 4 100
Cupins
Infiltração em Regular
3 5 5 75
Alvenaria
Fissura na Mínimo
Alvenaria da 1 1 1 1
Copa
Acúmulo de Mínimo
Sujeira nas 2 3 3 18
Calhas
Infiltração de Regular
4 4 3 48
água no teto

Multiplicação das 3 notas


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✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Instalações Hidráulicas
– Água fria
• Mau
Instalação inadequada de reservatórios
funcionamento de válvulas fluxíveis (válvula de descarga)
Falta de pressão para alimentar o reservatório superior (sistema de recalque)
• Vazamentos em tubulações
Deformação em tubulações de recalque
• Vazamento
Rupturas em conexõesdedopeças
sistemaque extravasam de reservatórios (caixas de
de recalque
Perda dedescarga)
pressão devido às perdas de carga
• Mau funcionamento do sistema de recalque
Problemas causados pelo golpe de aríete
• Ruído nas instalações de abastecimento
Rupturas em tubos por impactos
Rupturas em conexões

Redução da vida útil da tubulação devido à qualidade da água


Entupimento das tubulações pela presença de incrustações
Excesso de adesivo plástico na execução de juntas soldáveis
Incidência de ar nas tubulações de água fria
Incidência de ar no ramal predial (hidrômetro) 54
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✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Instalações Hidráulicas
– Água fria
Ruído • Mau funcionamento de válvulas fluxíveis (válvula de descarga)
- A excessiva velocidade de escoamento da água, que constitui vibrações que se
• Vazamentos em tubulações
propagam pelas tubulações, daí que se limite o valor da velocidade;
- No •caso
Vazamento de peças
de dispositivos que extravasam
de utilização de(como
de fecho brusco reservatórios
por exemplo(caixas
o de
descarga)
fluxometro), ou quando se dá a parada de um elemento de bombeamento, se a
tubulação
• Mau horizontal de alimentação
funcionamento for de
do sistema depequeno diâmetro, isso fará aumentar a
recalque
velocidade de escoamento da água, podendo ocorrer o fenômeno de choque
• Ruído
hidráulico nas de
(golpe instalações
aríete); de abastecimento
- As mudanças bruscas de diâmetro, bem como a existência de singularidades nas
redes, são causadoras de turbulências no escoamento e de fenômenos de
cavitação – fenômeno de formação de bolhas ou cavidades num líquido submetido
a mudanças bruscas de pressão –, o que origina ruídos;

- As instalações elevatórias e sobrepressoras sempre que entram em funcionamento


transmitem vibrações, e consequentemente geram a produção de ruídos.
55
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Instalações Hidráulicas
– Água quente
• Vazamentos em aquecedores a gás
Problemas relacionados ao desempenho causados por dimensionamento incorreto
• Vazamentos
de aquecedores a gás em reservatório térmico
• Condução de água quente com temperatura e pressão excessiva
Problemas relacionados
• Retorno ao desempenho
de água quente paradoa sistema causados
tubulação porfria
de água instalação
incorreta de aquecedor solar
• Perda de temperatura nas instalações de água quente
• Corrosão em das
Superdimensionamento tubulação de cobre
tubulações de água quente

Efeitos da dilatação e contração térmica em tubos de PVC

Ausência de isolamento térmico nas tubulações de água quente

Utilização de materiais inadequados na condução de líquidos sob pressões e altas


temperaturas
56
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Instalações Hidráulicas
– Esgoto Sanitário
• Mau• cheiro
Vazamento na juntaouralo-piso
por ausência vedação inadequada da saída da bacia
sanitária
• Vazamento de tubulações
• Vazamento de aparelhos sanitários
• Sistema ineficiente de vedação de caixas de inspeção e de gordura
• Mau funcionamento das bacias sanitárias
• Mauou
• Ausência cheiro
ventilação incorreta do sistema de esgoto
• Obstrução de tubulações
• Acesso de esgoto
• Retorno sanitário no sistema de ventilação
de gases
• Retorno de espuma
• Obstrução e retorno de esgoto em subcoletores por ausência de
declividade

• Flechas excessivas nas tubulações devido ao espaçamento incorreto


entre apoios 57
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Instalações Hidráulicas
– Águas Pluviais
• Transbordamento
• Falta de declividade dade calhas
calha
• Vazamento na tubulação/ calhas
• Seção
• Infiltração
insuficiente da calha
de água em telhados
• Empoçamento de águas pluviais em
• Infiltração devido
coberturas erros de colocação
horizontais de laje de rufos e similares
• Entupimento do bocal da calha
• Seção insuficiente de condutores

• Falta de manutenção ou procedimento incorreto de manutenção

• Ressecamento de condutores aparentes (expostos ao sol)

• Ligação clandestina de águas pluviais em rede de esgoto


58
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Alvenarias
• – Movimentações
Fissuras e trincas
provocadas por variações térmicas (dilatação, contração)
• Aviso e um eventual estado perigoso para a estrutura
• Atuação
• Comprometimento
de sobrecargas do ou concentrações
desempenho de emtensões
serviço (estanqueidade,
durabilidade. Isolamento, etc.)
• Deformabilidade excessiva
• Constrangimento das estruturas
psicológico sobre os usuários
• Mapeada, Vertical, Horizontal, Escalonada, 45 graus, etc.
• Recalques diferenciais das fundações
– Desnivelamento da superfície
• – Alterações
Falta de químicas
prumo de materiais de construção
• – Ausência
Defeitosoude pintura
falha de detalhes construtivos (Ex.: verga, contraverga,
– amarração, encunhamento)
Falta de esquadro
• – Ausência
Umidade de/Sistema
Infiltrações
de Impermeabilização
59
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Alvenarias
– Fissuras e trincas
FISSURAS CAUSADAS PELA ATUAÇÃO DE
SOBRECARGA

60
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Alvenarias
– Fissuras e trincas
FISSURAS CAUSADAS PELA ATUAÇÃO DE SOBRECARGA

61
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Alvenarias
– Fissuras e trincas
FISSURAS CAUSADAS POR DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DA ESTRUTURA
(DEFORMAÇÃO LENTA)

62
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Alvenarias
– Fissuras e trincas

63
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Alvenarias
– Fissuras e trincas
FISSURAS CAUSADAS POR DEFORMAÇÃO EXCESSIVAS

64
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Esquadrias
–• Infiltração nas
Deficiência na interfaces
vedação do peitoril
da interface relacionada a falta de declividade do
peitoril
(manchas de umidade, degradação
da pintura e formação de bolor)
–• Mau
Ausência de barreira de dos
funcionamento vedação
trincos e
fechaduras
• Utilização de material de baixa qualidade
– Dificuldade de deslizamento
– Mau funcionamento das
• Exposição constante da esquadria a intempéries (sol, chuva)
Guarnições
– Vibração
• Deformação da viga causando sobrecarga na esquadria
– Falta de Esquadro
65
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Sistemas de Impermeabilização
– As principais manifestações patológicas
relacionadas com a impermeabilização
podem ser divididas em dois grupos:
GRUPO 1
Manifestações patológicas provocadas pela
infiltração d’água, devido à ausência ou falha
da impermeabilização.

GRUPO 2
Manifestações patológicas originárias do
processo construtivo, que podem provocar o
rompimento ou danos à impermeabilização.
66
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Sistemas de Impermeabilização
– Grupo 1
• Corrosão das Armaduras
• Carbonatação do Concreto
• Eflorescência
– Grupo 2
– Detalhes Construtivos
• Regularização e caimentos
• Ralo e Rodapé
• Chumbamento
• Soleiras e Pingadeira
• Junta de dilatação
67
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Sistemas de Impermeabilização
• Projeto
– Grupo 1
• Ausência de projeto
• Corrosão especifico
das Armaduras
• Especificação
• Carbonatação
inadequada de materiais
do Concreto
• Falta
• de dimensionamento e previsão de coletores pluviais
Eflorescência
• –
Interferência
Grupo 2 de outros projetos no projeto de impermeabilização
• –
Não consideração
Detalhes do efeito térmico sobre a laje
Construtivos
• Execução
• Regularização e caimentos
• Falta
• de argamassa
Ralo e Rodapéde regularização que ocasiona na perfuração da
impermeabilização
• Chumbamento
• Não• arredondamento de cantos e arrestas
Soleiras e Pingadeira
• Execução
• Juntadadeimpermeabilização
dilatação sobre base úmida, no caso de aplicação de
solução asfáltica, comprometendo a aderência e podendo gerar bolhas que
ocasionarão deslocamento e rupturas da camada impermeabilizante 68
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Sistemas de Impermeabilização
– Grupo 1
• Execução
• Corrosão
• Execução das Armaduras sobre base empoeirada, comprometendo a
de impermeabilização
• Carbonatação do Concreto
aderência
• Uso• de
Eflorescência
camadas grossas comprometendo a cura da emulsão
• – Grupo
Falhas nas2emendas
• – Detalhes
Falhas Construtivos
na execução da camada de proteção mecânica
• Regularização
• Utilização de materiais dee baixa
caimentos
qualidade
• Ralo
• Utilização e Rodapé
/ Manutenção
• Chumbamento
• Colocação de peso excessivo sobre a impermeabilização
• Soleiras
• Perfuração da eimpermeabilização,
Pingadeira sem qualquer reparo, para instalação de
• Junta
antenas, de dilatação
varais, grades, etc.
• Troca de pisos 69
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Instalações Elétricas
•– Falhas
Defeitos
na de acabamento
isolação dos circuitos
•– Condutores
Cabos soltos
desencapados
•– Ligações
Falta de mal
Espelho
feitas
•– Fadiga
Falta de identificação
do material isolante de circuitos nas caixas de alimentação /
distribuição
• Erro no dimensionamento da bitola dos fios e na definição das cargas
– (sobrecarga)
Instalações de caixas de tomadas e interruptores em cota errada
•– Erro
Caixas e eletrodutos
no fechamento muito reentrantes ou muito salientes nas
de circuitos
paredes
• Falta e tetosde aterramento
do sistema
•– Falta
CurtodoCircuito
sistema de SPDA
– Fuga de Corrente – Choque elétrico
– Incêndios
– Interrupção no fornecimento de energia 70
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Revestimentos de Gesso
– Trincas,
Trincas Fissuras e ondulações
e fissuras
• Causadas
– Manchas por movimentação
Amareladas de forroa epintura
após alvenaria ou forro e estrutura de
concreto armado e por acomodação da estrutura
– Pulverulência
Manchas amareladas
– Eflorescência
• Pode ser devido a reações químicas com o produto
– Quebra da Placa
Ondulações
– Furos devido a placas mal aplicadas
na Placa
– Bolhas
Pulverulência
• A umidade é prejudicial ao gesso dada a solubilidade da gipsita. Com a ação
de ciclos úmido-seco do ambiente, a gipsita da superfície se dissolve e
precipita continuamente, mas os cristais apenas se depositam sobre a
superfície e não se sobrepõem da mesma maneira , tornado a superfície
pulverulenta.
71
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Revestimentos de Gesso
– Trincas e Fissuras
Eflorescências
• Os aditivos minerais empregados em excesso podem ser trazidos para a
– Manchas Amareladas após a pintura
superfície na evaporação da água de amassamento ou na secagem após a
– Pulverulência
absorção de umidade e formar Eflorescências
– Eflorescência
Quebra da Placa
– Quebra
• Quebra da Placa
de placa do forro provocado por deformação diferenciada dos
– Furos na Placa
tirantes.

– Bolhas

72
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Revestimentos de Gesso
– Trincas
Furos na Placae Fissuras
• –O Manchas
aparecimento de furos nas após
Amareladas placasaé pintura
provocado por infiltração de água.
Indica que
– Pulverulência
existe gotejamento na parte superior do forro.
– Eflorescência
Manchas Amarelas
• – Quebra
Manchas da Placaapós pintura de forro. A característica da tinta e as
amareladas
–condições
Furos na de Placa
umidade no momento da pintura contribuem para o aparecimento do amarelão.
– Bolhas
Bolhas no Gesso
• Gesso hidratado com uma quantidade de água acima da usual, nesse caso
será necessário trocar o gesso.
• Gesso está sendo desmoldado cedo demais
73
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Revestimentos Cerâmicos
• – Deterioração
Instabilidade das
do suporte, juntas
devido a acomodação do edifício como um todo;
• Deformação lenta (fluência)
– Destacamento da estrutura de concreto
/ Descolamento de armado;
• Oxidação da armadura de pilares e vigas;
• Placas
Excessiva dilatação higroscópica do revestimento cerâmico;
• – Defeito
Variações no assentamento
higrotérmicas das peças
e de temperatura;
• Características pouco resilientes dos
(horizontalidade, rejuntes;
verticalidade,
• Ausência de detalhes construtivos (contravergas, juntas de dessolidarização,
espaçamento, cortes)
movimentação, assentamento e estrutural);
• – Eflorescências
Utilização da argamassa colante com um tempo em aberto vencido
• Mau–espalhamento
Manchas e da argamassa colante
bolor
• Ausência de dupla colagem, no caso de peças com superfície maior que 400 cm²;
• – Trincas sobre
Assentamento e fissuras
superfície contaminada;
• – Falha incorreta
Especificação de revestimento
no selante da juntacerâmico
de
• Imperícia ou negligência da mão-de-obra na execução e/ou controle dos serviços
movimentação
(assentadores, mestres e engenheiros) 74
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas

Em Revestimentos Argamassados
• Eflorescência
– Aspectos observados :
• Manchas de umidade
• Pó branco acumulado sobre a superfície

– Causas prováveis :
• Umidade constante
• Sais solúveis presentes no elemento alvenaria
• Sais solúveis presentes na água de amassamento
• ou umidade infiltrada
• Cal não carbonatada
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas

Em Revestimentos Argamassados

• Bolor
– Aspectos observados :
• Manchas esverdeadas ou escuras
• Revestimento em desagregação

– Causas prováveis :
• Umidade constante
• Área não exposta ao sol
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas

Em Revestimentos Argamassados
• Vesículas
– Aspectos observados :
• Empolamento da pintura, apresentando-se as partes internas das
empolas na cor : branca, preta, vermelho acastanhada

– Causas prováveis :
• Hidratação retardada do óxido de cálcio da cal
• Presença de pirita ou matéria orgânica na areia
• Presença de concreções ferruginosas na areia
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas

Em Revestimentos Argamassados
• Descolamento com Empolamento
– Aspectos observados :
• A superfície do reboco descola do emboço formando bolhas, cujos
diâmetros aumentam progressivamente
• O reboco apresenta som cavo sob percussão

– Causas prováveis :
• Infiltração de umidade
• Hidratação retardada do óxido de magnésio da cal
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas

Em Revestimentos Argamassados
• Descolamento em Placas Duras
– Aspectos observados :
• A placa apresenta-se endurecida quebrando-se com dificuldade
• Sob percussão o revestimento apresenta som cavo
– Causas prováveis :
• A superfície em contato com a camada inferior apresenta placas
frequentes de mica
• Argamassa muito rica
• Argamassa aplicada em camada muito espessa
• A superfície da base é muito lisa
• A superfície da base está impregnada com substância hidrófuga
• Ausência da camada de chapisco
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas

Em Revestimentos Argamassados
• Descolamento em Placas Quebradiças
– Aspectos observados :
• A placa apresenta-se endurecida mas quebradiça, desagregando-se
com facilidade
• Sob percussão o revestimento apresenta som cavo

– Causas prováveis :
• Argamassa magra
• Ausência da camada de chapisco
• Aplicação prematura de tinta impermeável
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas

Em Revestimentos Argamassados
• Descolamento com pulverulência
– Aspectos observados :
• A película de tinta descola arrastando o reboco que se desagrega com
facilidade
• O reboco apresenta som cavo sob percussão

– Causas prováveis :
• Excesso de finos no agregado
• Traço pobre em aglomerante (argamassa magra)
• Traço excessivamente rico em cal
• Ausência de carbonatação da cal
• O reboco foi aplicado em camada muito espessa
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas

Em Revestimentos Argamassados

• Fissuras horizontais
– Aspectos observados :
• Apresenta-se ao longo de toda a parede
• Descolamento do revestimento em placas, com som cavo sob
percussão

– Causas prováveis :
• Expansão da argamassa de assentamento por hidratação retardada
da cal
• Expansão da argamassa de assentamento por reação cimento-
sulfatos ou devido à presença de argilo-minerais expansivos no
agregado
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas

Em Revestimentos Argamassados
• Fissuras Mapeadas
– Aspectos observados :
• As fissuras têm forma variada e distribuem-se por toda a superfície
• Pode haver descolamento do revestimento em placas (fácil
desagregação)

– Causas prováveis :
• Retração da argamassa de base por excesso de finos de agregados,
de água de amassamento
• Ausência de juntas
• Cimento como único aglomerante
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas

Em Revestimentos Argamassados
• Fissuras Geométricas
– Aspectos observados :
• Acompanha o contorno do componente da alvenaria
– Causas prováveis :
• Argamassa de assentamento com excesso de cimento ou finos no
agregado, movimentação higrotérmica do componente
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Fundações
•– Recalques
Trincas e Fissuras
diferenciais
– ARecalque
deformação do solo sob o efeito de cargas externas pode ser
– diferente
Flambagemao longo das fundações de uma estrutura de concreto,
da estaca
podendo gerar recalques diferenciais que geram tensões
– Armação aparente
variáveis, que podem induzir na ocorrência de trincas e
– fissuras.
Ruptura no corpo da estaca
– Reação Alcali-Agregado
• Recobrimento insuficiente das armaduras

• Agressividade do Ambiente

85
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Estruturas de Concreto
• –Deformação
Lajes excessiva do concreto armado
As •estruturas de concreto
Trincas e Fissuras armado
na interface deformam-se sob ação de
laje-parede
• Fissuras
cargas permanentes
na face da ou
lajeacidentais. O cálculo estrutural admite
• Irregularidade
flechas que não comprometem a estabilidade ou o efeito
• Umidade
estético. Entretanto suas amplitudes podem gerar tensões, que
• Deformação as
comprometem alvenarias e outros componentes apoiados ou
estrutural
• Corrosão
vinculados à das
estrutura,
armaduras acarretando a formação de fissuras ou
trincas.

• Ninhos e falhas de concretagem


• Recobrimento insuficiente das armaduras
• Variações térmicas
86
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Estruturas Metálicas

87
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Estruturas Metálicas
– Falha no gabarito de furação
• Furos sem a presença de
parafusos;
• Furos irregulares.
– Parafuso com erro de
posicionamento
• Posicionamento incorreto de
parafuso.
– Falha na geometria dos perfis
• Amassamento e/ou avaria dos
perfis;
• Irregularidade geométrica dos
perfis. 88
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Estruturas de Madeira
– Alteração
•Alteração de cor
de cor e textura e dos
–um textura
primeiros sinais da ação de agentes deletérios.
•Erosão– superficial
Erosão superficial
–geralmente por conta dos intemperes com o vento, a chuva e Sol.
– Abertura de fendas
•Abertura de fendas –ocorre geralmente em veios da madeira, por conta de má
– Desenvolvimento de distorções
aplicação, falta de manutenção e sobre carregamento.
– Perda de rigidez das ligações
•Perda de rigidez das ligações –deixando normalmente a estrutura hipoestática.
– Aumento das deformações
•Aumento das deformações –geralmente por conta da humidade muito alta ou muito
– Corrosão de conexões metálicos
baixa, em conjunto com grandes variações térmicas e de incidências de raios solares.
– Azulado
– Galerias na madeira
– Desgaste superficial
89
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Principais Manifestações Patológicas


• Em Estruturas de Madeira
– Alteração de cor e textura
•Corrosão de conectores metálicos –ferrugem e criação de pilhas catódicas, criando
– Erosão superficial
pontos frágeis na estrutura.
– Abertura de fendas
•Azulado –provocado por fungos, geralmente aparece no borne de arvores recém-
– Desenvolvimento de distorções
abatido, não causando perdas significativas em sua estrutura.
– Perda de rigidez das ligações
•Galerias na madeira –causada por carunchos, por conta da perda em sua massa
– Aumento das deformações
pode reduzir significativamente a resistência da madeira.
– Corrosão de conexões metálicos
– Azulado
– Galerias na madeira
– Desgaste superficial
90
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Pós-aula
• Exercício 02 - Analisar os problema propostos e determinar quais são os
sintomas, quais os principais questionamentos (anamnese), critérios de
inspeção e ensaios necessários e possível diagnóstico (causas,
anomalias ou falhas, grau de risco)
– Problema 1
• Em uma vistoria você verificou que a armadura da laje superior da
sala de máquinas de um reservatório inferior de água potável do
prédio apresentava oxidação. Esta sala estava localizada abaixo
do nível do solo e não possuía ventilação ou exaustão. A
temperatura interna estava 8ºC acima da externa.
– Problema 2
• Em uma vistoria observam-se trincas horizontais na linha da viga
de cintamento que sustenta a laje de cobertura de um depósito.
Na laje de cobertura, há a pintura preta da emulsão asfáltica
utilizada como camada de impermeabilização da laje.
91
TÓPICOS EM ENGENHARIA CIVIL I
Aula 03 – PATOLOGIA - DIAGNÓSTICO

✓ Bibliografia
• http://alconpat.org.br/publicacoes/
• http://cursos.unisanta.br/civil/patologia_0952.asp
• http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-
construcao/99/engenharia-diagnostica-engenharia-x-medicina-
283666-1.aspx
• https://patologiaifap.wordpress.com/2014/06/17/patologias-em-
instalacoes-eletricas-hidraulicas-e-em-impermeabilizacoes/
• https://www.revistas.ufg.br/reec/article/viewFile/15124/9339
• Norma de Inspeção Predial Nacional, IBAPE

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