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INBEC 

‐ Especialização em engenharia diagnóstica: Patologia e Perícias na Construção Civil 
Disciplina Reparo, recuperação e reforço das estruturas de concreto
Prof: Eng. Dr. Maurício Luiz Grochoski Garcia

Recuperação de 
Estruturas
Eng. Dr. Maurício Luiz Grochoski Garcia
Consultor técnico – BASF SA

Recuperação de Estruturas
• O que recuperar?

• Como recuperar?

• Com o que recuperar?

• Por onde começar?

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Cel.: (11) 99958‐1419 1
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Fluxograma do processo

PROBLEMA PATOLÓGICO

VISTORIA ANAMNESE ENSAIOS PESQUISA


DO
LOCAL NÃO

NÃO É POSSÍVEL NÃO É POSSÍVEL


É POSSÍVEL
DIAGNOSTICAR ? DIAGNOSTICAR ? DIAGNOSTICAR ?
SIM SIM SIM

•ORIGENS
DIAGNÓSTICO •CAUSAS
•MEC. DE OCORRÊNCIA

Fluxograma do processo
•ORIGENS
DIAGNÓSTICO •CAUSAS
•MEC. DE OCORRÊNCIA

PROGNÓSTICO ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO

DEFINIÇÃO DE CONDUTA
INTERVIR
DESCONHECIDA
TERAPIA PESQUISAR
NÃO INTERVIR CONHECIDA

SELEÇÃO DOS MATERIAIS

INSATISFATÓRIA EXECUÇÃO
AVALIAÇÃO
SATISFATÓRIA
REGISTRO DO CASO

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Patologia de estruturas

 Profissionais e entidades envolvidas na solução de


problemas patológicos:

Engenheiro civil; Engenheiro mecânico;

Engenheiro químico; Geólogos;

Físicos; Metalurgistas;

Universidades; Institutos de Pesquisa;

Laboratórios de controle tecnológico dos materiais;

Inspeção

Diagnóstico

Demolição Intervenção não

Aspectos a considerar: Tipos possíveis:


Técnicos Urgente
Econômicos Determinação Prevenção/proteção
Operacionais do tipo de Reparo
Estéticos intervenção
Sociais Reforço
Ambientais Substituição

Outros
Manutenção
condicionantes

Delineação dos
trabalhos

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MA

MB = 0,04 x MA

MA

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Materiais e sistemas:

• Concreto, argamassas e grautes;
• Argamassas e grautes orgânicos;
• Aditivos (inibidores entre outros);
• Revestimento monolíticos e sistemas de polímeros reforçados com fibras‐PRF;
• Silicatação;
• Tintas, vernizes e hidrofugantes;
• Produtos para ancoragem e emendas de barras de aço;
• Sistemas eletroquímicos;
• Revestimentos para aços de reforço;
• Aços especiais;
• Etc.

Sistemas de reparo

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Sistemas de reparo
• O concreto exerce no aço proteção:

• Física  espessura do material de cobrimento;

• Química  pH elevado da água do poro;

Passivo!!!!

Sistemas de reparo
Mecanismos de Corrosão:

• Corrosão por carbonatação

• Corrosão por íons cloreto

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Sistemas de reparo
Corrosão por carbonatação:

• CO2 +  Ca(OH)2  CaCO3 +  H2O

• CO2 +  Na,K(OH)       Na2,K2CO3 +  H2O

Carbonatação

CO2 + H2O H2CO3


CaO + H2O Ca (OH)2
H2CO3 + Ca (OH)2 CaCO3 + 2H2O

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Carbonatação

Dióxido de
Carbono
CO2
umidade

pH
decresce
pH 13 pH 10

Cloretos

Fe2+ + 2Cl-  FeCl2


FeCl2 + 2H2O  Fe(OH)2 + 2Cl
6FeCl2 + O2 + 6H2O  2Fe3O4 + 12H+ +12Cl-

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Consequências da corrosão de armaduras


no comportamento estrutural
Perda de ductilidade Perda de aderência
com o concreto

Seção inicial
Óxido

Penetração Fissura
do ataque

Aço integro

t  i  0,023 icorr t
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Deterioração

Estágio Final

Iniciação Propagação Tempo

TUUTI (1982)

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Fatores necessários para a Corrosão de


Armaduras

• Contato elétrico;

• Diferença de potencial;

• Eletrólito:
• Água do poro;

• O2;

Processo de seleção de materiais/sistemas

Requisitos do Condições de
proprietário serviço
Determinar objetivos
de projeto

Causas da Condições de
deterioração aplicação

Determinar as propriedades
para atingir os objetivos

Identificar os materiais com as


propriedades requeridas

Selecionar materiais/sistemas
com base no equilíbrio:
comportamento, riscos e custos

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Cuidado com a qualidade dos 
reparos

DURABILIDAD DE LAS REPARACIONES:


Fuente: CON REP NET
 Insatisfacción del cliente < 5 años: 25% Proyecto de investigación
anónima independiente a
 Insatisfacción del cliente < 10 años: 75% escala mundial 2004

90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
CC
0%
5 años PCC
10 años
20 años

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Por que falham os reparos?
35,00%

30,00%

25,00%
Corrosión
20,00% Fisuras
Pérdida adherencia
15,00% AAR
Otros
10,00%

5,00%

0,00%
Fuente: CON REP NET

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Evitar retrabalho

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Cuidados com material de reparo:
• Cura adequada  fissura de retração na interface 
concreto antigo/material de reparo

• Compatibilidade física;

• Compatibilidade química;

• Compatibilidade eletroquímica;

Materiais de Reparos
Seleção dos materiais de
reparo
Desafios na escolha dos
materiais é avaliar seu
comportamento junto com o
substrato.
As mudanças das tensões no
substrato e nos materiais de
reparo podem causar trincas,
fissuras, delaminação e
desagregação do material de
reparo.

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Materiais de Reparos

Seleção dos
materiais de reparo
A aderência do
material de reparo na
estrutura tem que ser
observada, de forma a
que o resultado final
seja de uma estrutura
sólida e monolítica.

Materiais de Reparos

Revestimento

Teste de arrancamento Concreto


Tensão de aderência

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Materiais de Reparos
Seleção dos materiais de reparo
Características suficientes para suportar as cargas de serviço.
O ideal seria que o material de reparo assumisse os níveis de
tensões do concreto original.

Alto módulo Baixo módulo

Manter Harmonia com a Estrutura Existente

CARGA CARGA
DISTRIBUIDA CONCENTRADA

Resistência de Adesão
Coeficiente de Expansão Térmica
Módulo de Elasticidade

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“Inversão de Pilha”
Cl‐ Cl‐ Cl‐ Cl‐ Cl‐

Identificação da região de reparo

Definir a Não As regiões estão


região de definidas no projeto
ou especificação de
reparo reparo?
Sim

Emprego de diversas Demarcar a


técnicas: destrutivas e região de
não destrutivas reparo

Preparação da região de reparo

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Reparo Tradicional

Reparo Tradicional
Esquema geral de um reparo tradicional:
• Delimitação da área de reparo;
• Remoção do concreto deteriorado e/ou contaminado;
• Remoção e/ou limpeza das armaduras;
• Substituição e/ou acréscimo de armaduras;
• Limpeza do substrato;
• Reconstituição da peça;
• Injeção de fissuras;
• Proteção;

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Reparo Tradicional
Esquema geral de um reparo tradicional:
• Delimitação da área de reparo;
• Remoção do concreto deteriorado e/ou contaminado;
• Remoção e/ou limpeza das armaduras;
• Substituição e/ou acréscimo de armaduras;
• Limpeza do substrato;
• Reconstituição da peça;
• Injeção de fissuras;
• Proteção;

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Demarcação das áreas a recuperar

 Feita com giz-estaca;


 Etapa conduzida por profissional experiente;
 Grande importância em um serviço de recuperação;
 Exige atenção e rigor para localizar cada ponto que
necessita de intervenção;
 Orientação primária para dar seqüência aos trabalhos de
escarificação;

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Demarcação das áreas a recuperar

 Evidências externas (som cavo determinado por ensaio


de percussão, manchas, fissuras, cobrimento destacado,
material solto, ninhos de concretagem, etc.);

 Após escarificação é que as áreas são definitivamente


determinadas.

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Reparo Tradicional

Preparo das Bordas e Limpeza sob a armadura


Preparação Incorreta

Bordas inclinadas

Preparação Correta

Bordas a 90o

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Delimitação com disco-de-corte

 O corte deverá ser feito ortogonalmente à superfície da


peça;
 Deve-se garantir profundidade mínima (de acordo com o
material);
 Devem-se evitar cortes em zig-zag, em curva e cortes
que atinjam as armaduras;
 Em caso de armadura com baixo cobrimento deve-se
evitar cortá-las, na recuperação prever camada extra de
revestimento de argamassa que assegure pelo menos
cobrimento mínimo protetor à armadura;

Delimitação com disco-de-corte

Os cortes devem delimitar figuras geométricas


retangulares;

O objetivo da demarcação com disco-de-corte é o de


evitar bordas fracas com acabamento em ângulos agudos
que comprometeria o desempenho da argamassa ou
graute de preenchimento do local em reparo.

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Reparo Tradicional
Esquema geral de um reparo tradicional:
• Delimitação da área de reparo;
• Remoção do concreto deteriorado e/ou contaminado;
• Remoção e/ou limpeza das armaduras;
• Substituição e/ou acréscimo de armaduras;
• Limpeza do substrato;
• Reconstituição da peça;
• Injeção de fissuras;
• Proteção;

Escarificação do concreto

 Remoção material deteriorado dentro da área delimitada


até, no mínimo, a profundidade atingida pelo corte;
 A escarificação deverá retirar todo o material solto ou de
baixa resistência;
 Deverá eliminar todo o material ao redor das armaduras
corroídas, de maneira que os dedos da mão caibam por
trás das armaduras;
 Deverá ser utilizado um martelete eletromecânico de, no
máximo, 10kg de peso e potência de 1.500W;
 Requer cuidado para não afetar as áreas adjacentes à
delimitada;

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Escarificação do concreto

 Em se tratando de corrosão de armaduras, a área reparada


deve ser a de toda a barra corroída somado a 10 cm em todas as
faces, visando minimizar a incidência futura do problema;
 A superfície escarificada deverá resultar aproximadamente
plana, sem cavidades nem protuberâncias exageradas;
 Recomenda-se escarificar ao longo da altura do pilar de forma
a descobrir, no máximo, dois espaçamentos entre estribos;
 A escarificação de um pilar carregado deve comprometer
apenas 20% da seção transversal do mesmo, repetindo a
operação até preencher toda a área desejada.

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Acabamento das bordas do reparo

 Após a escarificação deverá proceder-se ao


acabamento das bordas, a retirada das rebarbas por
escarificação manual cuidadosa com ponteiro e marreta
para garantir a qualidade da borda e evitar bordas do
reparo em ângulo agudo;

Quando a escarificação for além da área delimitada, a


borda deverá ser refeita, com disco-de-corte e
escarificação manual;

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Condições do Substrato

From ICRI 03732

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From ICRI 03732

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Procedimento mais adequado para quando se


deseja, na próxima etapa
Item Procedimento
concreto com superfície aço com superfície

seca úmida seca úmida


5.1.1 Escarificação manual adequado adequado inadequado inadequado
5.1.2 Disco de desbaste aceitável adequado aceitável aceitável
5.1.3 Escarificação mecânica adequado adequado inadequado inadequado
5.1.4 Jato de granalha adequado adequado inadequado inadequado
5.1.5 Demolição adequado adequado inadequado inadequado
5.1.6 Lixamento manual inadequado aceitável adequado aceitável
5.1.7 Lixamento elétrico adequado aceitável adequado aceitável
5.1.8 Escovamento manual adequado aceitável adequado aceitável
5.1.9 Martelo de pinos adequado adequado adequado adequado
5.1.10 Pistola de agulha inadequado inadequado adequado adequado
5.1.11 Jato de areia seca adequado adequado adequado aceitável
5.1.12 Jato de areia úmida inadequado adequado inadequado aceitável
5.1.13 Disco de corte aceitável adequado adequado adequado
5.1.14 Queima controlada adequado inadequado inadequado inadequado
Remoção de óleos e
5.1.15 inadequado adequado inadequado adequado
graxas impregnadas
Máquina de desgaste
5.1.16 adequado adequado inadequado inadequado
superficial
5.1.17 Saturação com água inadequado inadequado adequado inadequado
10/9/2009 BASF Químicos para Construção 88

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Condições do Substrato

Reparo Tradicional
Esquema geral de um reparo tradicional:
• Delimitação da área de reparo;
• Remoção do concreto deteriorado e/ou contaminado;
• Remoção e/ou limpeza das armaduras;
• Substituição e/ou acréscimo de armaduras;
• Limpeza do substrato;
• Reconstituição da peça;
• Injeção de fissuras;
• Proteção;

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Limpeza das armaduras

 Os produtos de corrosão formados sobre a superfície


das barras corroídas deverão ser removidos,
principalmente onde há ação de íons cloreto;

 A limpeza poderá ser executada manualmente com


escovas de aço ou mecanicamente com escova de aço
circular acoplada a uma furadeira;

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Verificação das armaduras

Depois de limpas, deve-se medir a perda de seção com


um paquímetro. Caso seja superior a 15% da área, as
armaduras devem ser complementadas;

A substituição da armadura deverá ser realizada


conforme a norma da NBR-6118, por traspasse ou por
solda.

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Proteção das armaduras

Depois da verificação e realização das substituições e/ou


acréscimos de armaduras necessários, pode-se proteger
as armaduras com primers específicos

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Reparo Tradicional
Esquema geral de um reparo tradicional:
• Delimitação da área de reparo;
• Remoção do concreto deteriorado e/ou contaminado;
• Remoção e/ou limpeza das armaduras;
• Substituição e/ou acréscimo de armaduras;
• Limpeza do substrato;
• Reconstituição da peça;
• Injeção de fissuras;
• Proteção;

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Limpeza do substrato

 Consiste na lavagem pela aplicação de jato de água


potável com alta pressão (≥ 2500 psi) sobre a superfície do
concreto escarificado e das armaduras lixadas para
remover resíduos, poeira, partículas soltas, contaminantes,
etc.

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Limpeza do substrato (alternativa)

 Ar-comprimido

Aspirador de pó

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Saturação do substrato

Dependendo da área a ser reparada, pode-se utilizar


desde um aspersor de jardim até um pulverizador tipo
costal;

 Tal operação visa deixar o substrato na condição


“saturado superfície seca”, ideal para aplicação da
argamassa de reparo.

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Saturação do Substrato
Superfície saturada superficialmente seca
Sem encharcamentos

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Travamento nos Poros


Os poros quando abertos ajudam a travar o
material de reparos, funcionando como “âncoras”

Depois de aplicar

Poros abertos
Reparo

Antigo Antigo

Substrato saturado com superfície seca

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Ponte de Aderência
• Epóxi

• Acrílica

Reparo Tradicional
Esquema geral de um reparo tradicional:
• Delimitação da área de reparo;
• Remoção do concreto deteriorado e/ou contaminado;
• Limpeza do substrato;
• Remoção e/ou limpeza das armaduras;
• Substituição e/ou acréscimo de armaduras;
• Reconstituição da peça;
• Injeção de fissuras;
• Proteção;

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Métodos de reconstituição da seção:
• Aplicação manual de argamassa tixotrópica;
• Montagem de fôrma e preenchimento convencional;
• Montagem de fôrma e bombeamento;
• Dry pack;
• Agregado pré‐colocado e grauteamento;
• Concreto projetado;
• Etc.

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Preenchimento com Argamassa de Reparo


cimentícia

 Utilizar argamassa tixotrópica de base cimento


modificado com polímeros e, preferencialmente, reforçada
com fibras;

 Deve-se aplicá-la em camadas seqüenciais com


espessura máxima de acordo com especificação do
fabricante;

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Preenchimento com Argamassa de Reparo


cimentícia

A argamassa deve ser aplicada imediatamente após o


seu preparo;

 Aplica-se a argamassa sobre o substrato na condição


“saturado superfície seca”, ou seja, não deve haver
absorção de água da argamassa por parte do concreto e
nem excesso de água sobre a superfície do concreto;

Preenchimento com Argamassa de Reparo


cimentícia

Deve-se posicionar e pressionar a argamassa com as


mãos (empregando luvas) de forma a preencher a região
do reparo;

A camada seguinte deve ser aplicada somente após pelo


menos duas horas da aplicação da camada anterior,
condição “úmido sobre úmido”;

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Preenchimento com Argamassa de Reparo


cimentícia

 Deve-se deixar a superfície entre camadas irregular ou


riscada para facilitar a aderência e para reduzir os riscos
de retração exagerada;

 Fazer acabamento com desempenadeira de madeira,


seguida de desempenadeira de aço e colher de pedreiro;

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10/9/2009 BASF Químicos para Construção 120

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Preenchimento com Graute

 Para o caso onde a profundidade média do reparo seja


superior a 60 mm deve-se colocar fôrmas para a
execução do reparo com graute base cimento modificado
com polímeros;
 Requer a utilização de fôrmas estanques que
acompanhem o formato das peças estruturais que estão
sendo reparadas;
 Essas fôrmas devem ser providas de “cachimbo” de
preenchimento e saída do ar, sendo sua face superior
posicionada a ao menos 10cm acima do corte delimitador
superior do reparo;

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Preenchimento com graute

 Após o posicionamento e fixação das fôrmas, deve-se


calafetar (selar) os contornos com espuma de poliuretano
ou pasta de gesso, para promover a sua estanqueidade;
 Sempre que possível, o preenchimento das fôrmas
deve ser feito na totalidade;
 Para mistura, deve-se utilizar uma betoneira ou uma
hélice acoplada a uma furadeira de baixa rotação;
 O lançamento do graute deve ser efetuado num prazo
máximo de 30 minutos após o umedecimento do
substrato;

Preenchimento com graute

 O reparo deve ser preenchido de forma continua e


ininterrupta. Qualquer interrupção eventual não deverá
superar os 10 minutos;

Não deve haver adensamento por vibradores de


paredes ou de imersão, sendo o graute auto-nivelante;

 Pode ser conveniente utilizar um martelo de borracha


para bater lateralmente às fôrmas e assim ajudar no
preenchimento de seções densamente armadas;

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Preenchimento com graute

O preenchimento deve ser realizado até completar a


fôrma, deixando extravasar pelo menos um litro do
material para a remoção da camada mais alta do
preenchimento, geralmente mais fraca devido ao ar
incorporado (volume do “cachimbo”);

 O graute deverá ser lançado num prazo máximo de 20


minutos depois de sua mistura, e deve ainda apresentar
fluidez adequada ao seu emprego.

Preenchimento com graute

 Decorridas, pelo menos, 24 horas do preenchimento do


reparo com graute, deve-se fazer a retirada das fôrmas;
 Regularização do reparo com demolição do cachimbo
deve ser feita com o auxilio de ponteiro e talhadeira,
aplicando-se os golpes na sua aresta inferior, de baixo
para cima;
 Caso sejam observadas pequenas falhas de
preenchimento com graute nas regiões de reparo, faz-se o
seu complemento pelo emprego de argamassa polimérica
de base cimento.

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Cura

 Manutenção da umidade das peças reparadas evitando


evaporação de água de amassamento;
 O início da cura é imediatamente após a aplicação da
argamassa ou graute cimentício;
 Recomenda-se fixar na superfície dos reparos um
material retentor de umidade como geotêxteis, mantas ou
estopas molhadas, umedecendo-o periodicamente com
água potável ao longo de no mínimo 7 dias;
 Além disso, deve-se evitar a incidência direta do sol e
do vento forte sobre a superfície recém reparada.

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FISSURA DE RETRAÇÃO POR SECAGEM

Perda rápida de água de amassamento

CURA QUÍMICA

Controle de Recebimento do Reparo

 A superfície acabada deve ter mesmo alinhamento,


prumo, nível, textura e esquadro da peça recuperada, e
sem ondulações visíveis;
 Após 7 dias da execução do reparo, deve-se verificar,
por percussão de “martelo de geólogo”, a eventual e não
desejada presença de sons cavos que indiquem um mau
preenchimento e má aderência da região reparada;
 Caso haja fissuração nas bordas ou no corpo do reparo
também será necessário refazer o serviço;

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Recebimento do graute e argamassa em obra

 A constituição dos lotes deve respeitar um máximo


2.500kg de material recebido de uma só vez, sendo que
recebimentos individuais menores de 2.500kg constituirão
um lote;
 O lote deve ser identificado pelo número da nota-fiscal
seguido do número correspondente a cada fração de
2.500kg;
 Na nota-fiscal deve constar que o graute atende às
exigências especificadas. Devendo-se conferir a data de
validade dos mesmos;

Recebimento do graute e argamassa em obra

 Observação visual: Na descarga devem-se recusar os


sacos que apresentam anormalidades, tais como:
embalagem danificada, empedramento aparente e sinais
de endurecimento do pó;
 Amostras: De cada lote devem ser retirados
aleatoriamente 5 conjuntos;
 Rejeição: Caso haja mais de 50% dos conjuntos com
irregularidades quanto aos aspectos inspecionados na
observação visual, deve-se recusar o lote inteiramente;

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Recebimento do graute e argamassa em obra

 Aceitação provisória: Os lotes que atendam às


condições desta especificação poderão ser aceitos
provisoriamente, sem ensaios, e deverão ser
corretamente estocados e liberados para o uso,
guardando-se os 5 conjuntos como amostra-penhor;
 Amostra-penhor: Os 5 conjuntos poderão ser
destinados a ensaios laboratoriais de resistência à
compressão, segundo método NBR-5739, medida em
corpos-de-prova aos 3 dias de idade, sempre que se
observe problemas no estado fresco ou endurecido.

Recebimento do graute e argamassa em obra

 Aceitação definitiva: Somente após utilização dos lotes


recebidos e desde que não tenham apresentado
problemas durante seu uso, observado por um período
mínimo de 2 meses após seu emprego;
 Uma vez aceito o lote definitivamente, a amostra-penhor
pode ser utilizada na obra;
 Deverão ser previstos dois locais distintos de
estocagem, sendo um para as amostras-penhor e outro
para o material aceito;

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Recebimento do graute e argamassa em obra

 Usar locais protegidos da intempérie e com temperatura


de aproximadamente 10oC a 35oC;

 Deixar um espaço mínimo de 30cm entre as paredes


voltadas para o exterior e o empilhamento de sacos;

 Utilização dos lotes deve ser feita seguindo a ordem de


chegada na obra, em pilhas que facilitem a identificação e
uso dos lotes.

Reparo Tradicional
Esquema geral de um reparo tradicional:
• Delimitação da área de reparo;
• Remoção do concreto deteriorado e/ou contaminado;
• Limpeza do substrato;
• Remoção e/ou limpeza das armaduras;
• Substituição e/ou acréscimo de armaduras;
• Reconstituição da peça;
• Injeção de fissuras;
• Proteção;

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Injeção de fissuras

 Estrutural
 Epóxi;
 Base cimento;
 Metacrilato.
 Selamento
 Poliuretano
Impermeabilização
 Poliuretano
 Gel Acrílico

Injeção de fissuras – Seleção das resinas

 A escolha do material a ser injetado devem levar em conta


as condições de trabalho da resina endurecida e as
condições da obra enquanto a resina ainda está na forma
líquida (sem que reação de polimerização entre os
componentes químicos esteja completa);
SELAMENTO: a resina endurecida deve preencher toda a
seção da peça evitando a penetração de agentes agressivos
visando a proteção do concreto e da armadura;
ESTRUTURAL: a resina endurecida deve transferir os
esforços solicitantes da estrutura, seja esta de cisalhamento,
torção, tração ou compressão, visando a estabilidade da
peça estrutural, restaurando a capacidade de suporte da
estrutura.

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Injeção de fissuras

 Deve-se verificar as condições da obra enquanto a


resina ainda estará na forma líquida, pela sensibilidade da
mesma ao teor de umidade do substrato;
TRINCAS ÚMIDAS: onde o teor de umidade do
substrato pode alterar as características da resina antes
de sua completa reação química;
TRINCAS SECAS: onde os teores de umidade
superficial do substrato devem ser menores que 6% para
resinas epóxi e 4% para resinas de poliuretano.

Injeção de fissuras

 Resinas de poliuretano ou epóxi, formam bolhas de gás


em contato com umidade;
 As bolhas de gás que se desenvolvem na matriz da
resina, aumentam a sua deformabilidade, sendo uma
vantagem para a flexibilidade de uma resina de
poliuretano;
 Essas bolhas, com teor de umidade do substrato acima
de 15%, podem diminuir a resistência à compressão de
resinas de epóxi de 80 MPa para 2 MPa.

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Injeção por gravidade

Injeção sob pressão

Surface
mounted
port
Adhesive
injection

Surface seal to 
contain adhesive

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Bicos injetores

 Os bicos de injeção de perfuração devem ser instalados


em furos abertos com brocas de diâmetro compatível com
o diâmetro dos injetores, e perfurados em ângulos de 45º
em relação à superfície, com espaçamento equivalente à
metade da espessura da peça estrutural, de modo que o
furo atinja a fissura no meio da seção da peça estrutural.

Bicos injetores

 Os injetores de adesão são fixados com adesivo epóxi,


espaçados entre si com distâncias equivalentes à
espessura da peça estrutural. A injeção dos produtos deve
ser feita no mínimo 24 horas após a fixação dos injetores e
selamento da fissura, para que o adesivo adquira a
resistência ao arranque necessária (aproximadamente 60
bar).

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Bicos injetores

Bicos de perfuração Bicos de adesão

Equipamentos para injeção

Bomba de injeção
manual

Bomba de injeção
pneumática

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Equipamento de bombeamento:
Tanques Bomba de pistão
médios GX45

Mangueira de sucção
Mangueir
a HP [alta
pressão?]

Caixa de
Cabeçote de
acessórios e de
mistura para 2
peças de
componentes
reposição

Equipamento de bombeamento:

Bomba de engrenagem PGP 30/40

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Cabeçote de mistura
Cabeçote de mistura com manômetro

Tubo de mistura com agitador em espiral

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Estação de tratamento de esgoto – ES

Estação de tratamento de esgoto – ES

Bicos de perfuração instalados

Medição para perfuração

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Estação de tratamento de esgoto – ES

Estação de tratamento de esgoto – ES

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Piscina – SP

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Estação de tratamento de água – MG

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0.2 mm

Micro Cimento comum


50m
cimento
9m

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Reparo Tradicional
Esquema geral de um reparo tradicional:
• Delimitação da área de reparo;
• Remoção do concreto deteriorado e/ou contaminado;
• Limpeza do substrato;
• Remoção e/ou limpeza das armaduras;
• Substituição e/ou acréscimo de armaduras;
• Reconstituição da peça;
• Injeção de fissuras;
• Proteção;

10/9/2009 BASF Químicos para Construção 191

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Sistema de proteção superficial

Colocação de barreira entre as 
“condições de serviço/exposição” e a 
superfície do concreto

Sistema de proteção superficial
DESEMPENHO DA ESTRUTURA

Estrutura Estrutura
nova reparada
Com medidas
de proteção

Sem medidas
de proteção

Limite crítico
ÁREA DE DESEMPENHO INACEITÁVEL

TEMPO

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Sistema de proteção superficial

Concreto = material hidrófilo

Grande afinidade com a água

Isto é responsável por inúmeros processos de deterioração do


concreto

Água = solvente universal


Água participa ou é o meio ideal para as reações químicas principais
de deterioração do concreto e principalmente do aço

• Carbonatação
• RAA
• Lixiviação
• Corrosão de armaduras
• Ataque por sulfatos
• Penetração de cloretos
• Entre outros.

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Eficiência da
Sistema de proteção
Proteção

PREPARO DE SUPERFÍCIE
Por ser um tripé, nenhum
ítem é mais importante
do que os outros

Risco: Manifestações
patológicas

Sistemas de proteção superficial para


concreto armado

Sobre o concreto Sobre o aço

Impregnação hidrófoba

Formadores de película

Bloqueadores de poros

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Hidrofugante Bloqueadores de poros Formador de película

Impregnações Hidrófobas

São todos da família dos silicones

Mantêm os poros abertos a passagem do ar e fechados a


penetração de água

Pode-se dizer que permite a estrutura “respirar”

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Impregnações Hidrófobas

Principais características:

• Reduz em até 95% a absorção de água do concreto


• Reduz a permeabilidade a sais solúveis
• Permite a passagem de vapor de água existente nos poros
capilares
• Elevada capacidade de penetração nos poros capilares do
concreto

Impregnações Hidrófobas

Principais características:

• Não altera o aspecto estético da superfície


• Não requer superfície lisa e continua para a aplicação
• Reduz mas não impede a carbonatação
• Não impedem a penetração de água, gases e vapores
sob pressão
• Reduz mas não impede a lixiviação

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Aplicação

Sem tratamento Com tratamento

Após 1 minuto

Sem tratamento Com tratamento

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Após 10 minutos

Sem tratamento Com tratamento

Impregnações Hidrófobas

• Limitações
• Sua eficácia depende da sua resistência à alcalinidade e os 
raios ultravioleta, do grau de penetração do hidrofugante 
nos poros do concreto, assim como do tamanho dos poros 
e fissuras.
• Não é recomendado nas situações de pressão hidrostática 
permanente.
• Natureza dos produtos
• Siliconatos
• Silanos
• Siloxanos
• Resinas de silicones

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Impregnações Hidrófobas

Qualquer que seja o produto de base, as impregnações


hidrófobas originam sempre resinas de silicones que estão
adsorvidas físico-quimicamente à superfície do concreto.

Impregnações Hidrófobas

Estes compostos se diferenciam por:


• Tamanho de moléculas
• Durabilidade
• Profundidade de penetração
• Reatividade
• Solubilidade em água e em solventes orgânicos

Na prática são usados:


silanos, siloxanos oligoméricos ou uma
mistura destes compostos.

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Formadores de película

Fazem parte deste grupo: tintas e vernizes.

Tinta: composição líquida pigmentada que se converte em


uma película sólida, geralmente opaca, após sua
aplicação em uma camada delgada.

Composição: Formam película sólida

Veículo
- Por evaporação do solvente
- Resina (não volátil)
- Por reação química
- solvente (volátil)
Pigmento
Aditivos

Formadores de película

Verniz: Constituídos por resina, solventes e aditivos.


Devido à ausência de pigmentos, não apresentam cor e
geralmente têm durabilidade inferior à das tintas.

Composição: Formam película sólida

Veículo
- Por evaporação do solvente
- Resina (não volátil)
- Por reação química
- solvente (volátil)
Pigmento
Aditivos

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Formadores de película
Resina:

- Controla a flexibilidade e permeabilidade

Mais comuns:

- PVAc Recomendada para interiores


- Acrílica
- Alquídica Baixa resistência à alcalinidade
- Epoxídicas
- Poliuretânicas

Formadores de película
Solvente:
- 100% voláteis
- Dissolvem a resina
- Controlam a reologia
Mais comuns:

- Água
- Aguarrás
- Toluol
- Xilol
-Alcoois
- Cetonas

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Formadores de película

A proteção oferecida pela tinta ou verniz depende:

• Qualidade da resina
• Formulação

Portanto, não é difícil de justificar o fato de produtos


aparentemente similares apresentarem resultados
totalmente diferentes em ensaios de avaliação do
comportamento.

Formadores de película

Preparo da superfície

Durabilidade Adequação ao uso

Controle de qualidade
(fabricação, recebimento
e aplicação)

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Formadores de película

- Requerem substrato homogêneo e liso, com poros de


abertura máxima de 0,1 mm.

- A maioria não é capaz de absorver eventuais fissurações


posteriores.

Ou seja, são capazes de cobrir uma fissura existente de


até 0,1 mm, porém, a película se rompe se a estrutura
fissura depois que a pintura de proteção está concluída

Formadores de película
Principais características:

• Reduzem significativamente a carbonatação;

• Reduzem significativamente a lixiviação;

• Reduzem a permeabilidade e difusividade a sais solúveis;

• Reduzem o surgimento de mofo e inibem o crescimento de


fungos e bactérias.

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Formadores de película

Limitações:
• Não permitem a secagem do concreto úmido (é preciso que
o substrato esteja completamente seco)
• Alteram a estética original do concreto (brilho ou cor)
• Requerem superfície uniforme e homogênea (não são
adequadas para superfícies rugosas)

Formadores de película
Observação:

Devido a esta última limitação, nas condições em


que o substrato não apresente a superfície lisa e
homogênea, é necessário realizar um tratamento
prévio, o estucamento, para adequação ao
recebimento da pintura.

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Bloqueadores de poros

Penetram nos poros do concreto e reagem com a cal


liberada na hidratação do cimento e dão lugar a um gel
de silicato de cálcio ou fluossilicato de cálcio insolúvel.

Materiais mais comuns:


Silicatos e fluorsilicatos líquidos.

Tradicionalmente utilizado para aumentar a resistência à


abrasão de pisos de concreto.

Bloqueadores de poros

Reação da solução de silicato de sódio nos poros do


concreto forma um composto que pode ser classificado
como C-S-H.

Esta reação está ilustrada a seguir (THOMPSON et al.


1997):

Na 2 SiO3  yH 2 O  xCa(OH ) 2  xCaO  SiO2  yH 2 O  2 NaOH

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Bloqueadores de poros

- Reação do silicato ocorre na presença de água.

- É imprescindível fazer a cura do material com água.

- Recomenda-se fazer uma aplicação de água logo após a


secagem do material aplicado e outras duas depois de 24
e 48 horas da aplicação do produto.

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Sistemas duplos

Sistema hidrofugante + Sistema formador de película
(impermeabilizante)

Sistemas duplos
Para ambientes de elevada agressividade
• Proteção química e fotodegradação.
• Resina epóxi + poliuretano (solvente)
• Silano‐siloxano + acrílico (solvente)
• Substratos alcalinos
• Imprimação (resina acrílica) + acabamento (resina 
alquídica)

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4,0E-08
Referência
3,5E-08
COEFICIENTE DE DIFUSÃO

3,0E-08 Silano/siloxano disperso


APARENTE (cm /s)

em água (A)
2

2,5E-08 Silano/siloxano disperso


em solvente (B)
2,0E-08
Acrílico disperso em
1,5E-08 solvente (C)

1,0E-08 Sistema duplo (A+C)

5,0E-09
Sistema duplo (B+C)
0,0E+00
SISTEMA DE PROTEÇÃO

silano/siloxano (primer)
+
acrílico
(verniz de acabamento e proteção)

Vida útil do sistema e da estrutura


protegida

Medeiros; Helene (2006)

Um sistema de proteção superficial eficiente pode


até duplicar a vida útil de uma estrutura de
concreto armado exposta ao ataque de íons
cloretos.

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Técnicas de Reparo 
Eletroquímicas

Proteção catódica

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Proteção catódica
Por corrente impressa:
• Utiliza fonte retificadora externa;

• Utiliza‐se normalmente materiais mais nobres (titânio, por ex.)
• Consumo mais lento;
• Produtos de corrosão menos expansíveis;

• A tensão aplicada na fonte depende da resistividade e 
espessura média do concreto;

• Corrente impressa de 3 a 20 mA/cm2;

Proteção catódica

(TULA & HELENE, 2001)

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Proteção catódica

(GONÇALVES et al., 2003)

Proteção catódica
Por ânodo de sacrifício:

• Acoplamento de menos nobre às armaduras;
• Zinco;

• Alumínio;

• Formas de uso:
• Micro‐ânodos  Uso como proteção adicional em reparos localizados;

• Macro‐ânodos  Uso como proteção em elementos estruturais com 
vida útil residual curta;

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INBEC ‐ Especialização em engenharia diagnóstica: Patologia e Perícias na Construção Civil 
Disciplina Reparo, recuperação e reforço das estruturas de concreto
Prof: Eng. Dr. Maurício Luiz Grochoski Garcia

Proteção catódica

(TULA & HELENE, 2001)

Proteção catódica

(TULA & OLIVEIRA, 2001)

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Proteção catódica

(TULA & OLIVEIRA, 2001)

Proteção catódica

(TULA & OLIVEIRA, 2001)

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ARC-SPRAYED ZINC SYSTEM

CONNECTION TO
REINFORCEMENT

- THE ZINC ANODE IS APPLIED OVER THE CONCRETE TO BE PROTECTED AND A


CONNECTION TO THE STEEL IS ESTABLISHED.
- THE BOND STRENGTH BETWEEN THE ZINC AND THE CONCRETE IS
MAINTAINED AT A MINIMUM OF 90 PSI.

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ARC-SPRAYED ZINC APPLICATION

- SPECIAL EQUIPMENT IS USED FOR THE APPLICATION OF THE ANODE.


- SURFACE PREPARATION INCLUDES THE REMOVAL OF UNSOUND CONCRETE AND
SANDBLASTING.

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Extração 
eletroquímica de 
cloretos

Extração eletroquímica de cloretos

MIETZ (1998)

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Extração eletroquímica de cloretos

GONÇALVEZ (2003)

Extração eletroquímica de cloretos
Vantagens:

• Realcalinização da estrutura;

• Aumento da vida útil;

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Extração eletroquímica de cloretos
Desvantagens:
• Elevado custo

• Efeitos colaterais;

• Aumento da porosidade;

• Fragilização da armadura por hidrogênio;

• Reação álcali‐agregado;

• Redução da aderência aço/concreto;

Extração eletroquímica de cloretos
Ânodo:

• 2OH‐ = ½ O2 + H2O + 2e‐

• 2H2O = O2 + 4H+ + 4e‐

• 2Cl‐ = Cl2 + 2e‐

Cátodo:

• ½ O2 + H2O + 2e‐ = 2OH‐

• 2H2O + 2e‐ = H2 + 2OH‐

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Realcalinização
Eletroquímica

Esquema da realcalinização eletroquímica

½ O2 + H2O + 2e- = 2OH-


2H2O + 2e- = H2 + 2 OH-

Araújo (2004)

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Realcalinização
(Alternativas)

Realcalinização passiva
• Atinge no máximo até a profundidade de 2 
cm, dependendo da porosidade e da 
manutenção da umidade da argamassa.

• Processo lento, até 2 anos.

Araújo (2004)

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Realcalinização natural
• Não se trata de uma “des‐carbonatação”.

• É uma metodologia nova, ainda em desenvolvimento, que tem 
o Brasil como precursor.

• Teve como embasamento as bibliografias referentes a 
realcalinização eletroquímica.

• Até o momento tem mostrado ser uma técnica viável 
tecnologicamente.

Esquema da realcalinização natural

Araújo (2004)

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Revestimentos de 
Proteção da 
Armadura

Revestimentos (armadura)

• Armaduras galvanizadas

• Armaduras revestidas com resina epóxi

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Revestimentos (armadura)

Armaduras galvanizadas:
• Imersão das armaduras em banho de zinco fundido (450°C);

2Zn + Ca(OH)2+6H2OCa[Zn(OH)3]2.2H2O+2H2

Revestimentos (armadura)

Armaduras galvanizadas:

• Camada de zinco:
• > 100m  mínimo de proteção;
• < 200m  garantir aderência;

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Revestimentos (armadura)
Armaduras galvanizadas:

• Icorr (galvanizado) < Icorr (comum)

• Produto de corrosão
• menos expansível;
• ligeiramente mais solúvel que FeOx;

Revestimentos (armadura)
Armaduras galvanizadas:

• Suporta 4 a 5 vezes mais Cl‐

• Funcionam como proteção catódica

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Revestimentos (armadura)
Armaduras galvanizadas:

Fragilização por hidrogênio

Potencial ou efetivo?

Revestimentos (armadura)
Resina epóxi:

• Resina líquida
• Pintura;
• Imersão;

• Resina em pó:
• Passagem do aço pré‐aquecido por um leito fluidificado de resina em pó (fusão 
com o metal);
• Pintura eletrostática.

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Revestimentos (armadura)
Resina epóxi:

• Camada de epóxi:
• > 180m  mínimo de proteção;
• < 250m  garantir aderência;

Revestimentos (armadura)

Resina epóxi:

Barreira física

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Armaduras especiais

Armaduras especiais

• Armaduras inoxidáveis

• Armaduras PRF

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Revestimentos (armadura)
Armaduras inoxidáveis:

• Mais comuns:
• Austenítico;
• Ferrítico;
• Austenítico‐ferrítico

Revestimentos (armadura)
Armaduras inoxidáveis:

• Suportam 2 a 8 vezes mais Cl‐

• Volume reduzido de produtos de corrosão (pites)

• PRE = % Cr + 3,3 %Mo + 16 %N

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Revestimentos (armadura)

Armaduras inoxidáveis:

• Custo elevado

• Debilitação pela solda

Revestimentos (armadura)
Armaduras PRF:

• Extrusão:
• Fibras submersas em matriz polimérica;

• Não corroem;

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Revestimentos (armadura)
Armaduras PRF:

• Fibras mais comuns:
• Fibra de vidro – PRFV
• Fibra de carbono – PRFC
• Fibra de aramida – PRFA

Revestimentos (armadura)
Armaduras PRF:
• Vantagens:
• Elevada relação resistência/densidade;
• Excelente resistência à corrosão;
• Excelente resistência à fadiga (PRFC e PRFA)
• Baixo coeficiente de dilatação térmica linear

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Revestimentos (armadura)
Armaduras PRF:
• Desvantagens:
• Elevado custo (PRFC e PRFA);
• Baixo alongamento na ruptura;
• Elevada relação entre resistência axial e transversal;
• Baixa resistência aos álcalis (PRFV)

Dúvidas?
Contato:
Eng. Dr. Maurício Luiz Grochoski Garcia
Cel.: (11) 99958‐1419
E‐MAIL: mauricio.garcia@basf.com

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