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Universidade Jean Piaget

MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL


Faculdade de Ciências Tecnológicas

JOSÉ PAULO KAI,PHD

Outubro, 2022
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
RESUMO
▪ Introdução
▪ Ferramentas necessárias
▪ Levantamentos fotográficos
▪ Levantamentos geométricos
▪ Inspeção da integridade estrutural
▪ Inspeção e monitorização de fendas
▪ Janelas de inspeção
▪ Mapeamento de anomalias
▪ Mecanismos de dano
✓ Alvenaria
✓ Madeira
✓ Metálicas
✓ Betão armado
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas

INTRODUÇÃO
▪ A inspeção visual é uma das tarefas mais importantes a serem realizadas para o
diagnóstico estrutural. A inspeção deve ser levada a cabo com o objetivo de estudar
não só as causas, como também as futuras consequências do problema
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas

INTRODUÇÃO
▪ Numa primeira fase, as inspeções visuais devem permitir:
✓ Descrever completamente a estrutura, em termos de geometria, história da construção
e mudanças estruturais;
✓ Indicar (eventuais) plataformas de trabalho auxiliares para a inspeção;

✓ Tomar medidas de segurança e indicar as restrições ao uso da estrutura/construção


durante os trabalhos de inspeção;
✓ Avaliar a possibilidade de remover alguns dos elementos construtivos que tornam
inacessíveis partes da estrutura;
✓ Definir os equipamentos de inspeção;
✓ Identificar competências e responsabilidades para a inspeção.
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas

INTRODUÇÃO
▪ Durante a inspeção visual é importante prestar atenção aos seguintes aspetos:
✓ Validação da informação recolhidas antes da inspeção
✓ A presença de fendas, nomeadamente a sua forma e padrão
✓ A presença de humidade, infiltrações de água, etc.;
✓ A presença de atividade biológica;
✓ A excessiva deformação estrutural;
✓ A deterioração dos materiais;
✓ Anteriores ações preventivas de conservação ou reabilitação (pinturas, impregnações,
etc.);
✓ No caso do betão armado: a deterioração do betão e a corrosão das armaduras.
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas

FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
▪ O equipamento necessário para inspeção visual deve incluir:
✓ Luz artificial
✓ Ferramentas de limpeza para remover materiais de depósito: pincel, martelo e cinzel;
✓ Ferramentas auxiliares de visão: binóculos, lupas
✓ Equipamento simples de medição: termómetro, fita métrica, medidor a laser, etc.
✓ Equipamento de registo/relatório: desenhos, formulários para preencher e câmaras
fotográficas
✓ Equipamentos de segurança: caixa de primeiros socorros, arneses, cordas, capacetes e
escadas
✓ Outros equipamentos auxiliares: medidores de fissuras, marcadores, réguas de escala,
etc.
✓ Uma lista de verificação (CHECK LIST)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas

FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
▪ Equipamento necessário para inspeção visual
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas

FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
▪ Equipamento necessário para inspeção visual
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTOS FOTOGRÁFICOS
▪ Comparação simples de fotografias
Fotografia históricas (1939-41) Inspeção (2008)

St. George of the


Latins church, located
in Famagusta, Norh-
East Cyprus
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ Comparação simples de fotografias

Evolução do dano numa das janelas de um igreja Inspeção visual

Carmelite Church,
Located in Famagusta,
North-East Cyprus
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ O Levantamento Fotográfico deve ser constituído por
✓ Desenhos com a indicação da localização e direção das fotografias
✓ Uma lista de fotografias (em anexo) com uma pequena descrição
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ No corpo do relatório apenas se
deve fazer referência às fotografias
mais importantes, que ilustram os
fenómenos observados in situ
▪ Informação repetitiva deve ser
colocada em anexos
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ Fotografias aéreas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ Fotografias aéreas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ Fotografias aéreas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ Inspeção visual (remota) com fotografias panorâmicas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ Inspeção visual (remota) com fotografias panorâmicas

Safi Catedral de Safi, Marrocos (2009) Possível planta original da Catedral de Safi

Secções transversais
Catedral do Funchal, Madeira do mesmo período – (Sec. XVI)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ Inspeção visual (remota) com fotografias panorâmicas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Há casos em que uma simples fita métrica é suficiente para fazer medições!
▪ Distanciómetros a laser também podem ser usados para obter melhores medições
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para medir a inclinação de torres, chaminés ou outras estruturas altas, um pêndulo
e uma fita métrica podem dar a precisão suficiente para o levantamento

Inclinação de 2.4%
(precisão ~1mm/5m = 0.02%)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para medir a inclinação de torres, chaminés ou outras estruturas altas, um pêndulo
e uma fita métrica podem dar a precisão suficiente para o levantamento

precisão
1mm/28m = 0.004%
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para medir deformações com a precisão de ±1 mm os levantamentos topográficos
tradicionais com estações totais (a laser) podem ser usados

Deformação para fora do plano do Mosteiro de Salzedas, Portugal


Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para medir deformações com a precisão de ±1 mm os levantamentos topográficos
tradicionais com estações totais (a laser) podem ser usados
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para medir deformações com a precisão de ±1 mm os levantamentos topográficos
tradicionais com estações totais (a laser) podem ser usados
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Todos os desenhos devem ter uma escala gráfica e cotagem para uma melhor
interpretação da informação
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ A Fotogrametria é uma
técnica para obter
informações sobre objetos
físicos por meio do
processo de registo,
medição e interpretação de
imagens fotográficas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ A Fotogrametria é uma
técnica para obter
informações sobre objetos
físicos por meio do
processo de registo,
medição e interpretação de
imagens fotográficas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ A Fotogrametria é uma
técnica para obter
informações sobre objetos
físicos por meio do
processo de registo,
medição e interpretação de
imagens fotográficas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para levantamentos de alta definição/precisão, um
scanner a laser pode ser usados

The target points


“in situ” Immediate result Plans and views and sections generated Automatic 3D
can be defined by by dedicated software modeling for
automatic measurements
the user shapes
visualization
(more points in the
important areas)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para levantamentos de alta definição/precisão, um
scanner a laser pode ser usados

José Aguiar
Projecto do Restauro do Arco da
Rua Augusta (FrenteTejo /
Parquexpo / IGESPAR / SEC)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para levantamentos de alta definição/precisão, um scanner a laser pode ser usados

José AguiarProjecto do Restauro do Arco da Rua Augusta (Frente Tejo /Parquexpo / IGESPAR /
SEC)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para levantamentos de alta definição/precisão, um scanner a laser pode ser usados

José Aguiar Projeto do Restauro do Arco da Rua Augusta (Frente Tejo /Parquexpo / IGESPAR / SEC)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para levantamentos de alta definição/precisão, um scanner a laser pode ser usados
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para levantamentos de alta definição/precisão, um scanner a laser pode ser usados
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para levantamentos de alta definição/precisão, um scanner a laser pode ser usados
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL
▪ A boroscópica ou a endoscopia é a utilização de uma pequena câmara que é
inserida em orifícios na estrutura, permitindo um estudo detalhado da superfície
(interior da estrutura)

Camera rígida Camera flexível


Reconstituição do orifício por software
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL
▪ As cameras boroscópicas podem ser amplamente utilizadas nas inspeções

New chimneys brick thickness old chimneys brick thickness

Inspeção das
chaminés do Palácio
dos Duques,
Guimarães
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL
▪ As cameras boroscópicas podem ser amplamente utilizadas nas inspeções

Starting point (0 cm)

Ending point (22 cm)


Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL
▪ As cameras boroscópicas podem ser amplamente utilizadas nas inspeções

Inspeção nas paredes das torres na Catedral


do Porto, Portugal
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS
▪ A presença de fendas é geralmente relacionada com uma perda significativa no
comportamento estrutural
▪ Durante as inspeções visuais as fendas devem ser observadas com muito cuidado!
▪ As fendas permitem a compreensão do comportamento estrutural
▪ As fendas podem indicar o colapso estrutural!!!!
▪ O mapeamento de fendas é essencial para o diagnóstico!
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS
▪ A informação importante a reter das fendas é:
✓ Tipo (reta, escada, vertical, horizontal, diagonal, etc.);
✓ Comprimento;
✓ Abertura (constante ou variável);
✓ Profundidade (pintura, reboco; superficial ou na
Medidor ótico
totalidade do elemento estrutural) de fendas
✓ Idade (suja/pintada ou preenchida = antiga)

Fita métrica Medidor de fendas/fissuras Escalas graduadas Lentes graduadas


Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS
▪ É importante assegurar se a fenda está ativa ou não
▪ A análise da atividade da fenda pode ser realizada através de um plano simples de
monitorização, usando:
✓ Marcas (tentos) de gesso
✓ Medidores de fendas
✓ Paquímetro digital
✓ Medidores de deformação (mecânicos ou digitais)
Tentos de gesso

Medidores de fendas e paquímetros digitais Medidores de deformação


Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS
▪ Exemplos de aplicação

Monitorização com réguas graduadas


(precisão ±0.5mm)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS
▪ Exemplos de aplicação

Monitorização com paquímetro digital


(precisão ±0.002mm)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS
▪ Exemplos de aplicação

Monitorização com paquímetro digital


(precisão ±0.002mm)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS
▪ Também pode ser usado o efeito de Moiré
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS
▪ Também pode ser usado o efeito de Moiré

Monitored crack
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS
▪ Também pode ser usado o efeito de Moiré

Monitored crack
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS Esta fotografia foi tirada com pouca luz a
▪ Também pode ser usado o efeito de Moiré 35m de distância, usando uma camera
digital e um tripé montado telescópio.
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS
▪ Também pode ser usado o efeito de Moiré
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS
▪ Moiré As variações de temperatura provoca movimentos contínuos e
sazonais nas fendas!
▪ Se a tendência abertura das fendas é muito menor do que os
movimentos sazonais provocados pela variação da temperatura (ou
outros), então são necessários equipamentos mais precisos monitorizar
▪ Um ciclo de um ano pode não ser suficiente para detetar pequenas
tendências (fenómenos não estabilizados)

Termómetro
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
JANELAS DE INSPEÇÃO
▪ A inspeção visual de janelas deve ser documentada com fotografias e com descrições
sucintas dos elementos observados
▪ As janelas permitem uma
aproximação dos problemas e uma
melhor caracterização do dano

▪ As janelas devem ser


identificadas em
mapas/desenhos para
facilitar a leitura
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
JANELAS DE INSPEÇÃO
▪ A inspeção visual de janelas deve ser documentada com fotografias e com descrições
sucintas dos elementos observados

Poço 1

Poço 2
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
JANELAS DE INSPEÇÃO
▪ As janelas são servidas não só para identificar os elementos construtivos, como também
para medir e recolher amostras para futura análise em laboratório

Poço 3

Poço 4
(recolha de amostras)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS
▪ A informação a constar no mapeamento de anomalias deve ser sistematizada ao longo das
inspeções visuais
▪ Os danos devem ser identificados e classificados de acordo com:
✓ tipo de construção
✓ materiais utilizados
✓ danos não estruturais e estruturais

✓ principais problemas que afetam a estrutura


Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS
▪ As fendas devem ser devidamente assinaladas com uma representação o mais próxima
possível da realidade

Typical crack pattern of a pillar under heavy compressive


stresses (SS. Crocefisso Church, Noto).
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS
▪ As fendas devem ser devidamente assinaladas com uma representação o mais próxima
possível da realidade

Crack pattern of Salzedas Cloister, Portugal


Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS
▪ As fendas devem ser devidamente assinaladas com uma representação o mais próxima
possível da realidade

Crack pattern of Salzedas Cloister, Portugal


Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS
▪ As fendas devem ser devidamente assinaladas com uma representação o mais próxima
possível da realidade
Qutb Minar, India
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS
▪ As fendas devem ser devidamente assinaladas com uma representação o mais próxima
possível da realidade
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS
▪ A deterioração dos materiais, perdas de material, humidades, etc. devem também ser
representados nos mapas de anomalias

(1) base das torres exibindo deterioração pedra grave


(2) vazios na alvenaria
(3) possíveis elementos a serem removidos
(4) considerar a adição de proteção para frescos e
gravuras
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS
▪ A deterioração dos materiais, perdas de material, humidades, etc. devem também ser
representados nos mapas de anomalias
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS
▪ A deterioração dos materiais, perdas de material, humidades, etc. devem também ser
representados nos mapas de anomalias
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS
▪ A deterioração dos materiais, perdas de material, humidades, etc. devem também ser
representados nos mapas de anomalias
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ O primeiro passo da análise é a distinção entre fendas e fissuras
▪ Durante a inspeção visual é muito importante fazer a distinção entre uma fendas ativas e
inativas e identificar o comportamento associado a cada tipo de fenda
▪ Uma fenda ativa está relacionada a um fenómeno não estabilizado que pode aumentar
causando dano ou falhas à estrutura
▪ Fendas ativas pode estar relacionadas com sobrecargas temporárias ou um assentamento
da fundação, que redistribui as tensões na estrutura para uma nova condição de equilíbrio
▪ A interpretação correta das fendas permite acionar atempadamente alarmes para evitar
falhas no funcionamento estrutural
▪ Portanto, a interpretação das fendas desempenha um papel importante na inspeção e
diagnóstico!
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas não estruturais (Largura < 0.15 mm)
✓ Fissuras em tijolos

✓ Fissuras em argamassas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas não estruturais (Largura < 0.15 mm)
✓ Craquelé em tijolos

✓ Craquelé em argamassas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas não estruturais (Largura < 0.15 mm)
✓ Fendas resultantes da corrosão de elementos
metálicos ou cargas de impacto
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas estruturais (Largura > 0.15 mm)
✓ As fendas estruturais podem ser divididos em quatro grupos:
• Assentamentos de apoio

• Sobrecarga

• Expansão térmica

• Sismos
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas estruturais (Largura > 0.15 mm)
✓ Assentamentos :
• Fendas em arco

• Desvio no plano das paredes


Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas estruturais (Largura > 0.15 mm)
✓ Assentamentos :
• Fendas diagonais
numa direção

• Fendas diagonais em
duas direções
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas estruturais (Largura > 0.15 mm)
✓ Assentamentos :

• Fendas verticais na base das


paredes

• Fendas verticais atravessando


vários elementos e separando
as estruturas em vários
corpos
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas estruturais (Largura > 0.15 mm)
✓ Assentamentos:
• Deformações e desenvolvimento de fendas em arcos, abóbadas e cúpulas:
• As fendas aparecem em arcos (abóbadas, cúpulas), devido ao deslocamento/assentamento de seus
apoios;
• O afastamento dos apoios provoca sempre três fendas (três rótulas)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas estruturais (Largura > 0.15 mm)
✓ Sobrecarga:
• Fendas muito localizadas sob
elementos estruturais

• Fendas em arco
sobre aberturas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas estruturais (Largura > 0.15 mm)
✓ Sobrecarga:
• Especial atenção deve ser dada para as fendas por fluência. Dependendo dos
materiais, a fluência é uma anomalia séria. Trata-se de uma anomalia que ocorre
em estruturas altas/esbeltas, como torres, colunas e pilares. As fendas podem
desenvolver muito lentamente, ao longo de décadas ou mesmo séculos, mas pode,
eventualmente, levar ao colapso repentino da estrutura
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas estruturais (Largura > 0.15 mm)
✓ Expansão térmica: • Fendas verticais aparecem na fronteira entre a parte quente
(irradiada pelo sol) e a parte fria ou entre elementos com
diferenças significativas de dimensões
• As fendas tendem a tornar-se maiores no decurso do tempo
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas estruturais (Largura > 0.15 mm)
✓ Sismos:
• As fendas mais comuns resultam das tensões de corte,
resultando em fendas com a forma de um X
• Outro fenómeno comum é o despendimento dos rebocos
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO
▪ O diagnóstico tem de ser realizado tendo em conta as seguintes etapas/fases/perguntas:
1. Será que isto é dano?
2. Que tipo de dano consiste?
3. O que é que este dano nos pode dizer?

4. Quais as causas que poderão levar a este tipo de dano?


5. Qual o contexto (condições estruturais) que este dano nos pode dizer?

6. Este dano é importante ou não?

▪ Estas etapas são importantes para detetar convenientemente o mecanismos de dano


presente na estrutura, afim de estudar as medidas de intervenção (conservação/reparação
ou reabilitação)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO
▪ O dano nas estruturas é o resultado de:
✓ Envelhecimento dos materiais e efeitos ambientais sobre os seus constituintes
(gelo/degelo, reações químicas, biodegradação, o crescimento biológico, etc.)

✓ Efeitos mecânicos induzidos por vários agentes que não pode ser resistido pela
estrutura/material original, tais como o aumento de cargas devido a reconstruções
(adições), ações de sismos, ventos extremamente fortes, assentamentos de fundações,
excesso de cargas (e.g. tráfego sobre pontes antigas), pressão solo saturado devido à
drenagem insuficiente em muros, etc...)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS DE MADEIRA
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS DE MADEIRA

Deterioração dos elementos perto do solo Deterioração na entrega das vigas


Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS DE MADEIRA
▪ Deterioração de elementos por ataque biológico devido a térmitas e outros insetos

Térmitas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS DE MADEIRA
▪ Deterioração de elementos por ataque biológico devido a térmitas e outros insetos

old-house borer (Hyotrupes bajulus) Only the old-house borer’s larvae feeds on the wood
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS DE MADEIRA
▪ Dano por radiação ultra violeta

UV damage in wood exposed directly to sun


Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS DE MADEIRA
▪ Empenhos de elementos por variações do teor de humidade da madeira

Resistência da madeira em função do teor de A madeira pode empenar se o teor de humidade


humidade variar
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS METÁLICAS
▪ A corrosão dos metais é o tipo de dano mais comum de estruturas de aço ou elementos de
ligação
Dano da ligação de
elementos metálicos

Dano em tirantes
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS METÁLICAS
▪ A falta de manutenção (pintura ou proteção) é uma das principais causas do dano por
corrosão em estruturas metálicas

Estrutura mista
Estrutura metálica
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ O Dano em estruturas de betão armado ocorre como resultado de vários mecanismos de
degradação
▪ Esses mecanismos podem-se dividir em vários grupos em função da sua causa:
✓ Químicos – quando a degradação das estruturas é o resultado de reações químicas
• Reações Álcali-Agregado
• Carbonatação
• Corrosão
• Lixiviação
• Ações de ácidos e sais
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ O Dano em estruturas de betão armado ocorre como resultado de vários mecanismos de
degradação
▪ Esses mecanismos podem-se dividir em vários grupos em função da sua causa:
✓ Físicas – quando a condições estrutural é afetada com influência de um fenómeno físico
• Fluência
• Fadiga
• Fogo
• Ciclos gelo/degelo
• Assentamentos de apoio
• Sobrecargas
• Variações térmicas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ O Dano em estruturas de betão armado ocorre como resultado de vários mecanismos de
degradação
▪ Esses mecanismos podem-se dividir em vários grupos em função da sua causa:

✓ Biológica – quando a degradação da estrutura é causada por atividades ou reações biológicas

• Acumulação de pó ou lixo

• Atividade de organismos vivos


Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Reações Álcali-Agregado
✓ Mecanismo de degradação causada pela presença de agregados alcalinos, o que leva a uma
reação expansiva e à deterioração do betão
✓ Geralmente as fendas desenvolvem-se com uma distribuição aleatória, onde o conjunto de
fissuras é limitado por algumas fendas maiores

Com 0,1% de expansão de álcali-sílica a resistência à compressão diminui de


cerca de 12%, a perda da resistência à flexão pode chegar a 50%, e o
módulo de elasticidade é reduzido em aproximadamente 20%. Também
pode ocorrer perda significativa de resistência
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Carbonatação
✓ A carbonatação é um processo químico que resulta numa redução da alcalinidade do betão
✓ A carbonatação do betão geralmente provoca a corrosão das armaduras
✓ Uma solução alcoólica de fenolftaleína pode ser usada para inspecionar o betão, transformando
o betão não carbonatado em rosa e a parte carbonatada em cinza

Exemplo de um betão carbonatada, destacado pela coloração


brilhante de carbonato de cálcio
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Corrosão
✓ Corrosão é a oxidação do aço iniciada pela passivação das armaduras pela alta condutividade
eletrolítica do betão em paralelo com a existência de oxigénio do exterior
✓ O betão é um material alcalino, com valores de pH entre 12 e 13
✓ Para altos níveis de pH as armaduras estão protegida contra a corrosão
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Corrosão
✓ A presença de substâncias nocivas no ambiente, tais como o
dióxido de enxofre e o trióxido de enxofre, não afetam
grandemente betão
✓ Porém, o perigo de degradação é aumentado drasticamente
pela presença de cloretos
✓ A utilização de sais de descongelamento, sais aerotransportados
ou aceleração rápida de cloretos pode conduzir à corrosão das
armaduras
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Corrosão
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Corrosão
✓ Presença de fendas nas juntas de betonagem/construção
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Corrosão Galvânica
✓ Ocorre entre metais diferentes e entre as diferentes áreas do mesmo metal no meio saturado
✓ A água é um eletrólito!
✓ É um mau condutor em águas limpas e sem sólidos dissolvidos
✓ É um bom condutor em águas contaminadas com sais (água do mar)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Lixiviação
✓ Mecanismo de degradação causada pelas águas brandas, especialmente destiladas e águas
limpas de riachos alimentados por precipitações, que fazem dissolver e lixiviar os compostos
do betão (i.e., os compostos à base de cal), levando à formação de carbonato de cálcio ou
sulfato de cálcio sobre a superfície do betão, também conhecido como eflorescências

Os efeitos da
lixiviação podem ser
considerados como
indicadores de
problemas graves,
como a probabilidade
de corrosão
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▪ Ações de Sais e de Ácidos
✓ São reações químicas, principalmente de compostos de cloro, enxofre, azoto e de magnésio,
com o material estrutural
✓ Os mecanismos mais comuns são:
• Reações ácidas: reação de componentes de betão com o ambiente agressivo do ácido na camada
externa de betão

• Penetração de cloretos: perda da passivação das armaduras causada pela presença de iões cloreto
que interrompem localmente o filme passivo de proteção

• Reações com sulfatos: reação dos componentes do betão com o meio ambiente na presença de
sulfatos agressivos (água, especialmente água do mar; matéria orgânica em decomposição ou
efluente industrial)
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▪ Fluência
✓ Tensões elevadas de
compressão ao longo do
tempo podem induzir
fissuras (pequenas fendas)
de fluência

✓ Deformações inelásticas e
apenas parcialmente
irreversíveis causadas
pelas cargas de longa
duração
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▪ Fadiga
✓ Degradação sequencial (aumento progressivo), caracterizada pela iniciação de fendas e seu
aumento de tamanho ao longo do tempo
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▪ Fadiga
✓ Este mecanismo faz com que ocorra uma redução das propriedades dos materiais
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▪ Fogo
✓ As estruturas de betão têm alta resistência a temperaturas elevadas
✓ Porém e em condições prolongadas, o fogo pode causar graves danos, tais como:
• Redução da resistência
• Redução do módulo de elasticidade
• Perda de aderência e descontinuidades (fendas e delaminação)
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▪ Fogo
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▪ Ciclos gelo/degelo
✓ Este mecanismo é provocada pela expansão da água nos poros/vazios do betão devido ao
congelamento
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▪ Assentamentos de fundação
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▪ Sobrecargas
✓ As sobrecargas são o resultado se: mudança da utilização da estrutura, inundações, sismos,
explosões, colisões, atividades de guerra (pontes da 2 ª Guerra Mundial) ou qualquer outra carga
acidental
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▪ Sobrecargas
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▪ Sobrecargas
✓ Tensões elevadas de punçoamento entre pilares e lajes pode levar à rotura instantânea por corte
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▪ Variações Térmicas
✓ Mecanismos de dano devido às variações uniformes de temperatura
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▪ Variações Térmicas
✓ Mecanismos de dano devido às variações uniformes de temperatura
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▪ Acumulação de pó e lixos
▪ Atividade de organismos vivos
✓ No decurso do tempo, vários organismos podem ser encontrados na estrutura de betão, por
exemplo, algas, fungos, bactérias, líquenes e musgos
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▪ De acordo com o mecanismo de deterioração, os seguintes danos podem-se encontrar nas
estruturas de betão armado:
✓ Contaminações
✓ Deformações
✓ Deteriorações
✓ Descontinuidades

✓ Deslocamentos
✓ Perda de Material
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▪ Contaminação
✓ Sujidade, vandalismo, etc.
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▪ Deformações
✓ Alterações na geometria incompatíveis com o projeto, com alterações das distâncias mútuas
entre de pontos ou elemento da estrutura
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▪ Deteriorações
✓ As alterações físicas e/ou químicas das características estruturais, face às características de
projeto
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▪ Descontinuidades
✓ Inconsistentes com o projeto, provocando uma redição na eficiência da estrutura
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▪ Deslocamentos
✓ Mudança (ou restrição) de localização de uma estrutura ou de um elemento, incompatível com
o projeto, mas sem a sua deformação
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▪ Perda de Material
✓ Diminuição da quantidade de material projetado
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➢ Bibliografia
▪ ACI, Nondestructive Test Methods for Evaluation of Concrete in Structures, ACI228.2R-
98,1998.
▪ Armer, G.S.T., Monitoring and assessment of structures, Spon Press, 2001
▪ fib, Monitoring and safety evaluation of existing concrete structures, 2003
▪ Maldague, X.P.V., Nondestrutive Testing Handbook 3rd Editions, ASNT, 2000.
▪ Guide for the Design and Construction of Externally Bonded FRP Systems for Strengthening
Existing Structures-CNR (National Research Council): Advisory Committee on Technical
Recommendations for Construction –Italy, 2004.
▪ Bungey, J.H., Millard, S.G., Testing of concrete in structures, Blackie Academic and
Professional, 3rd Editions, 1996.
▪ Malhotra, V.M., Carino, N.J., CRC Handbook on non-destructive testing of concrete, CRC
Press, 2000.
▪ Mufi, A., Guidelines for structural health monitoring, ISIS Canada, 2001.
▪ Practical Guide for Investigation, Repair and Strengthening of Cracked Concrete Structures-
Japan Concrete Institute, 2003.

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