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Outubro, 2022
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
RESUMO
▪ Introdução
▪ Ferramentas necessárias
▪ Levantamentos fotográficos
▪ Levantamentos geométricos
▪ Inspeção da integridade estrutural
▪ Inspeção e monitorização de fendas
▪ Janelas de inspeção
▪ Mapeamento de anomalias
▪ Mecanismos de dano
✓ Alvenaria
✓ Madeira
✓ Metálicas
✓ Betão armado
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INTRODUÇÃO
▪ A inspeção visual é uma das tarefas mais importantes a serem realizadas para o
diagnóstico estrutural. A inspeção deve ser levada a cabo com o objetivo de estudar
não só as causas, como também as futuras consequências do problema
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INTRODUÇÃO
▪ Numa primeira fase, as inspeções visuais devem permitir:
✓ Descrever completamente a estrutura, em termos de geometria, história da construção
e mudanças estruturais;
✓ Indicar (eventuais) plataformas de trabalho auxiliares para a inspeção;
INTRODUÇÃO
▪ Durante a inspeção visual é importante prestar atenção aos seguintes aspetos:
✓ Validação da informação recolhidas antes da inspeção
✓ A presença de fendas, nomeadamente a sua forma e padrão
✓ A presença de humidade, infiltrações de água, etc.;
✓ A presença de atividade biológica;
✓ A excessiva deformação estrutural;
✓ A deterioração dos materiais;
✓ Anteriores ações preventivas de conservação ou reabilitação (pinturas, impregnações,
etc.);
✓ No caso do betão armado: a deterioração do betão e a corrosão das armaduras.
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
▪ O equipamento necessário para inspeção visual deve incluir:
✓ Luz artificial
✓ Ferramentas de limpeza para remover materiais de depósito: pincel, martelo e cinzel;
✓ Ferramentas auxiliares de visão: binóculos, lupas
✓ Equipamento simples de medição: termómetro, fita métrica, medidor a laser, etc.
✓ Equipamento de registo/relatório: desenhos, formulários para preencher e câmaras
fotográficas
✓ Equipamentos de segurança: caixa de primeiros socorros, arneses, cordas, capacetes e
escadas
✓ Outros equipamentos auxiliares: medidores de fissuras, marcadores, réguas de escala,
etc.
✓ Uma lista de verificação (CHECK LIST)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
▪ Equipamento necessário para inspeção visual
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
▪ Equipamento necessário para inspeção visual
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTOS FOTOGRÁFICOS
▪ Comparação simples de fotografias
Fotografia históricas (1939-41) Inspeção (2008)
Carmelite Church,
Located in Famagusta,
North-East Cyprus
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ O Levantamento Fotográfico deve ser constituído por
✓ Desenhos com a indicação da localização e direção das fotografias
✓ Uma lista de fotografias (em anexo) com uma pequena descrição
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ No corpo do relatório apenas se
deve fazer referência às fotografias
mais importantes, que ilustram os
fenómenos observados in situ
▪ Informação repetitiva deve ser
colocada em anexos
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ Fotografias aéreas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ Fotografias aéreas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ Fotografias aéreas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ Inspeção visual (remota) com fotografias panorâmicas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ Inspeção visual (remota) com fotografias panorâmicas
Safi Catedral de Safi, Marrocos (2009) Possível planta original da Catedral de Safi
Secções transversais
Catedral do Funchal, Madeira do mesmo período – (Sec. XVI)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
▪ Inspeção visual (remota) com fotografias panorâmicas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Há casos em que uma simples fita métrica é suficiente para fazer medições!
▪ Distanciómetros a laser também podem ser usados para obter melhores medições
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para medir a inclinação de torres, chaminés ou outras estruturas altas, um pêndulo
e uma fita métrica podem dar a precisão suficiente para o levantamento
Inclinação de 2.4%
(precisão ~1mm/5m = 0.02%)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para medir a inclinação de torres, chaminés ou outras estruturas altas, um pêndulo
e uma fita métrica podem dar a precisão suficiente para o levantamento
precisão
1mm/28m = 0.004%
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para medir deformações com a precisão de ±1 mm os levantamentos topográficos
tradicionais com estações totais (a laser) podem ser usados
José Aguiar
Projecto do Restauro do Arco da
Rua Augusta (FrenteTejo /
Parquexpo / IGESPAR / SEC)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para levantamentos de alta definição/precisão, um scanner a laser pode ser usados
José AguiarProjecto do Restauro do Arco da Rua Augusta (Frente Tejo /Parquexpo / IGESPAR /
SEC)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para levantamentos de alta definição/precisão, um scanner a laser pode ser usados
José Aguiar Projeto do Restauro do Arco da Rua Augusta (Frente Tejo /Parquexpo / IGESPAR / SEC)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para levantamentos de alta definição/precisão, um scanner a laser pode ser usados
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para levantamentos de alta definição/precisão, um scanner a laser pode ser usados
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
▪ Para levantamentos de alta definição/precisão, um scanner a laser pode ser usados
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL
▪ A boroscópica ou a endoscopia é a utilização de uma pequena câmara que é
inserida em orifícios na estrutura, permitindo um estudo detalhado da superfície
(interior da estrutura)
Inspeção das
chaminés do Palácio
dos Duques,
Guimarães
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL
▪ As cameras boroscópicas podem ser amplamente utilizadas nas inspeções
Monitored crack
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS
▪ Também pode ser usado o efeito de Moiré
Monitored crack
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS Esta fotografia foi tirada com pouca luz a
▪ Também pode ser usado o efeito de Moiré 35m de distância, usando uma camera
digital e um tripé montado telescópio.
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS
▪ Também pode ser usado o efeito de Moiré
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE FENDAS
▪ Moiré As variações de temperatura provoca movimentos contínuos e
sazonais nas fendas!
▪ Se a tendência abertura das fendas é muito menor do que os
movimentos sazonais provocados pela variação da temperatura (ou
outros), então são necessários equipamentos mais precisos monitorizar
▪ Um ciclo de um ano pode não ser suficiente para detetar pequenas
tendências (fenómenos não estabilizados)
Termómetro
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
JANELAS DE INSPEÇÃO
▪ A inspeção visual de janelas deve ser documentada com fotografias e com descrições
sucintas dos elementos observados
▪ As janelas permitem uma
aproximação dos problemas e uma
melhor caracterização do dano
Poço 1
Poço 2
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
JANELAS DE INSPEÇÃO
▪ As janelas são servidas não só para identificar os elementos construtivos, como também
para medir e recolher amostras para futura análise em laboratório
Poço 3
Poço 4
(recolha de amostras)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS
▪ A informação a constar no mapeamento de anomalias deve ser sistematizada ao longo das
inspeções visuais
▪ Os danos devem ser identificados e classificados de acordo com:
✓ tipo de construção
✓ materiais utilizados
✓ danos não estruturais e estruturais
✓ Fissuras em argamassas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas não estruturais (Largura < 0.15 mm)
✓ Craquelé em tijolos
✓ Craquelé em argamassas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas não estruturais (Largura < 0.15 mm)
✓ Fendas resultantes da corrosão de elementos
metálicos ou cargas de impacto
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas estruturais (Largura > 0.15 mm)
✓ As fendas estruturais podem ser divididos em quatro grupos:
• Assentamentos de apoio
• Sobrecarga
• Expansão térmica
• Sismos
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas estruturais (Largura > 0.15 mm)
✓ Assentamentos :
• Fendas em arco
• Fendas diagonais em
duas direções
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas estruturais (Largura > 0.15 mm)
✓ Assentamentos :
• Fendas em arco
sobre aberturas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas estruturais (Largura > 0.15 mm)
✓ Sobrecarga:
• Especial atenção deve ser dada para as fendas por fluência. Dependendo dos
materiais, a fluência é uma anomalia séria. Trata-se de uma anomalia que ocorre
em estruturas altas/esbeltas, como torres, colunas e pilares. As fendas podem
desenvolver muito lentamente, ao longo de décadas ou mesmo séculos, mas pode,
eventualmente, levar ao colapso repentino da estrutura
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas estruturais (Largura > 0.15 mm)
✓ Expansão térmica: • Fendas verticais aparecem na fronteira entre a parte quente
(irradiada pelo sol) e a parte fria ou entre elementos com
diferenças significativas de dimensões
• As fendas tendem a tornar-se maiores no decurso do tempo
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MAPEAMENTO DE ANOMALIAS – ANÁLISE DE FENDAS
▪ Fendas estruturais (Largura > 0.15 mm)
✓ Sismos:
• As fendas mais comuns resultam das tensões de corte,
resultando em fendas com a forma de um X
• Outro fenómeno comum é o despendimento dos rebocos
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO
▪ O diagnóstico tem de ser realizado tendo em conta as seguintes etapas/fases/perguntas:
1. Será que isto é dano?
2. Que tipo de dano consiste?
3. O que é que este dano nos pode dizer?
✓ Efeitos mecânicos induzidos por vários agentes que não pode ser resistido pela
estrutura/material original, tais como o aumento de cargas devido a reconstruções
(adições), ações de sismos, ventos extremamente fortes, assentamentos de fundações,
excesso de cargas (e.g. tráfego sobre pontes antigas), pressão solo saturado devido à
drenagem insuficiente em muros, etc...)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS DE MADEIRA
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS DE MADEIRA
Térmitas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS DE MADEIRA
▪ Deterioração de elementos por ataque biológico devido a térmitas e outros insetos
old-house borer (Hyotrupes bajulus) Only the old-house borer’s larvae feeds on the wood
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS DE MADEIRA
▪ Dano por radiação ultra violeta
Dano em tirantes
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS METÁLICAS
▪ A falta de manutenção (pintura ou proteção) é uma das principais causas do dano por
corrosão em estruturas metálicas
Estrutura mista
Estrutura metálica
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ O Dano em estruturas de betão armado ocorre como resultado de vários mecanismos de
degradação
▪ Esses mecanismos podem-se dividir em vários grupos em função da sua causa:
✓ Químicos – quando a degradação das estruturas é o resultado de reações químicas
• Reações Álcali-Agregado
• Carbonatação
• Corrosão
• Lixiviação
• Ações de ácidos e sais
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ O Dano em estruturas de betão armado ocorre como resultado de vários mecanismos de
degradação
▪ Esses mecanismos podem-se dividir em vários grupos em função da sua causa:
✓ Físicas – quando a condições estrutural é afetada com influência de um fenómeno físico
• Fluência
• Fadiga
• Fogo
• Ciclos gelo/degelo
• Assentamentos de apoio
• Sobrecargas
• Variações térmicas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ O Dano em estruturas de betão armado ocorre como resultado de vários mecanismos de
degradação
▪ Esses mecanismos podem-se dividir em vários grupos em função da sua causa:
• Acumulação de pó ou lixo
Os efeitos da
lixiviação podem ser
considerados como
indicadores de
problemas graves,
como a probabilidade
de corrosão
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Ações de Sais e de Ácidos
✓ São reações químicas, principalmente de compostos de cloro, enxofre, azoto e de magnésio,
com o material estrutural
✓ Os mecanismos mais comuns são:
• Reações ácidas: reação de componentes de betão com o ambiente agressivo do ácido na camada
externa de betão
• Penetração de cloretos: perda da passivação das armaduras causada pela presença de iões cloreto
que interrompem localmente o filme passivo de proteção
• Reações com sulfatos: reação dos componentes do betão com o meio ambiente na presença de
sulfatos agressivos (água, especialmente água do mar; matéria orgânica em decomposição ou
efluente industrial)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Fluência
✓ Tensões elevadas de
compressão ao longo do
tempo podem induzir
fissuras (pequenas fendas)
de fluência
✓ Deformações inelásticas e
apenas parcialmente
irreversíveis causadas
pelas cargas de longa
duração
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Fadiga
✓ Degradação sequencial (aumento progressivo), caracterizada pela iniciação de fendas e seu
aumento de tamanho ao longo do tempo
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Fadiga
✓ Este mecanismo faz com que ocorra uma redução das propriedades dos materiais
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Fogo
✓ As estruturas de betão têm alta resistência a temperaturas elevadas
✓ Porém e em condições prolongadas, o fogo pode causar graves danos, tais como:
• Redução da resistência
• Redução do módulo de elasticidade
• Perda de aderência e descontinuidades (fendas e delaminação)
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Fogo
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Ciclos gelo/degelo
✓ Este mecanismo é provocada pela expansão da água nos poros/vazios do betão devido ao
congelamento
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Assentamentos de fundação
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Sobrecargas
✓ As sobrecargas são o resultado se: mudança da utilização da estrutura, inundações, sismos,
explosões, colisões, atividades de guerra (pontes da 2 ª Guerra Mundial) ou qualquer outra carga
acidental
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Sobrecargas
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Sobrecargas
✓ Tensões elevadas de punçoamento entre pilares e lajes pode levar à rotura instantânea por corte
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Variações Térmicas
✓ Mecanismos de dano devido às variações uniformes de temperatura
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Variações Térmicas
✓ Mecanismos de dano devido às variações uniformes de temperatura
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Acumulação de pó e lixos
▪ Atividade de organismos vivos
✓ No decurso do tempo, vários organismos podem ser encontrados na estrutura de betão, por
exemplo, algas, fungos, bactérias, líquenes e musgos
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ De acordo com o mecanismo de deterioração, os seguintes danos podem-se encontrar nas
estruturas de betão armado:
✓ Contaminações
✓ Deformações
✓ Deteriorações
✓ Descontinuidades
✓ Deslocamentos
✓ Perda de Material
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Contaminação
✓ Sujidade, vandalismo, etc.
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Deformações
✓ Alterações na geometria incompatíveis com o projeto, com alterações das distâncias mútuas
entre de pontos ou elemento da estrutura
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Deteriorações
✓ As alterações físicas e/ou químicas das características estruturais, face às características de
projeto
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Descontinuidades
✓ Inconsistentes com o projeto, provocando uma redição na eficiência da estrutura
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Deslocamentos
✓ Mudança (ou restrição) de localização de uma estrutura ou de um elemento, incompatível com
o projeto, mas sem a sua deformação
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
MECANISMOS DE DANO – ESTRUTURAS BETÃO ARMADO
▪ Perda de Material
✓ Diminuição da quantidade de material projetado
Inspeção, Diagnóstico e Reforço de Estruturas
➢ Bibliografia
▪ ACI, Nondestructive Test Methods for Evaluation of Concrete in Structures, ACI228.2R-
98,1998.
▪ Armer, G.S.T., Monitoring and assessment of structures, Spon Press, 2001
▪ fib, Monitoring and safety evaluation of existing concrete structures, 2003
▪ Maldague, X.P.V., Nondestrutive Testing Handbook 3rd Editions, ASNT, 2000.
▪ Guide for the Design and Construction of Externally Bonded FRP Systems for Strengthening
Existing Structures-CNR (National Research Council): Advisory Committee on Technical
Recommendations for Construction –Italy, 2004.
▪ Bungey, J.H., Millard, S.G., Testing of concrete in structures, Blackie Academic and
Professional, 3rd Editions, 1996.
▪ Malhotra, V.M., Carino, N.J., CRC Handbook on non-destructive testing of concrete, CRC
Press, 2000.
▪ Mufi, A., Guidelines for structural health monitoring, ISIS Canada, 2001.
▪ Practical Guide for Investigation, Repair and Strengthening of Cracked Concrete Structures-
Japan Concrete Institute, 2003.