tratamento de efluentes gasosos e na produção de alguns produtos tais como ácidos minerais, HNO3, HCl etc. Por exemplo: ar contaminado com NH2 pode ser tratado com água ou água acidulada. FUNCIONAMENTO Gás contaminado com alguma substância que deve ser removida é posta em contra corrente com um líquido que desce ancorado em uma estrutura, chamada de recheio, que promova uma grande alta área de contato entre as duas fases além de uma turbulência favorável ao transporte de massa. As colunas de absorção devem funcionar em condição de REGIME PERMANENTE. Considera se que uma coluna de absorção opere na condição de temperatura constante, a não ser em caos em que o calor de solubilização seja grande tal como na absorção de SO3 NO2 e absorção química com calor de reação grande. ANEIS DE RAISCHIG ANEIS DE PALLL SELAS BERL IMPT PROJETO DE UMA COLUNA DE ABSORÇÃO. Projetar uma coluna de absorção consiste em: Determinar a altura de recheio para um dado serviço. O diâmetro da coluna para que ela funcione bem com uma perda de carga aceitável. Especificar os internos da coluna, suportes distribuidores, bocais etc. Potência necessária do soprador para fazer o gás fluir pela coluna. ETAPAS DO PROJETO 1 – Premissas do projeto 1.1 - Conhecer quimicamente as substâncias envolvidas: São corrosivas? Necessidade de materiais de construção especiais. São voláteis? Necessidade de materiais especiais. Produtos muitos viscosos? Temperaturas de operação mais elevadas. Produtos inflamáveis? Atenção à questões de segurança. 1.2 – Levantar as propriedades físicas das substâncias envolvidas: Densidade do líquido e do gás. Viscosidade do líquido e do gás. Difusividades do contaminante em ambas as fases.
Constante de equilíbrio de fases do contaminante.
Escolher o líquido e o reagente químico dissolvido
nele mais apropriado ao serviço. 1.3 Dados operacionais Vazão de gás a ser tratado. Dado de processo. Teor de contaminante no gás a ser tratado. Dado de processo. Teor de contaminante no gás de saída, estabelecida por alguma norma ambiental. Utilizar algum critério para determinar a vazão de líquido. Escolha do tipo de recheio e material a ser empregado. É preciso sempre levar em conta os custos. Tem recheios mais caros do outros mas que por sua vez são mais eficientes BALANÇO MATERAIL NOMENCLATURA Para execução do balanço material é preciso considerar dois casos: Soluções diluídas. Soluções concentradas. Aqui será abordado o caso de soluções diluídas. Balanço de Massa global na coluna. Entra – Sai + Produz = Variação Entram: G’1yA1 + L’2xA2 Saem G’2yA2 + L’1xA1 Produz Termo nulo pois não se considera haver reações químicas. Variação Termo nulo pois a coluna opera em regime permanente. Assim o balanço fica: Entra = Sai
G’1yA1 + L’2xA2 = G’2yA2 + L’1xA1
Se a solução é diluída a variação de L’ e G’ ao longo da coluna é pequena, Frações molares de até 0,05 de contaminante na entrada da coluna pode ser considerada como solução diluída. Considerando se a solução diluída tem se: G’1 = G’2 = G’ L’2 = L’1 = L’ Então a equação do balanço global fica:
G’(yA1 - yA2 ) = L’(xA1 - xA2)
Balanço numa secção genérica da
coluna: Balanço numa secção genérica da coluna: Se o líquido de absorção entra puro xA2 = 0 então:
Esta equação é chamada de LINHA DE OPERAÇÃO
(LOP). É uma relação entre as frações molares das correntes em contato em qualquer secção da coluna. A coluna opera segundo essa relação. É uma relação importante , Note que se L e G são constantes então essa relação representa uma reta no gráfico yA x xA. LINHA DE EQUILÍBRIO Posições relativas entre a LOP e a LEQ.