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


AulII:Fu
Pf:hlPh
Classificação de vibrações
• Vibração livre: Se um sistema, após uma perturbação inicial, continuar a
vibrar por conta própria, a vibração resultante é conhecida como vibração
livre. Nenhuma força externa age sobre o sistema. A oscilação de um pêndulo
simples é um exemplo de vibração livre.
• Vibração forçada: Se um sistema estiver sujeito a uma força externa (muitas
vezes, uma força repetitiva), a vibração resultante é conhecida como vibração
forçada. A oscilação que surge em máquinas, como motores a diesel, é um
exemplo de vibração forçada. Se a frequência da força externa coincidir com
uma das frequências naturais do sistema, ocorre uma condição conhecida
como ressonância, e o sistema sofre oscilações perigosamente grandes. Falhas
de estruturas como edifícios, pontes, turbinas e asas de aviões foram
associadas à ocorrência de ressonância.
Classificação de vibrações
• Vibração não amortecida: Se nenhuma energia for perdida ou dissipada
por atrito ou outra resistência durante a oscilação.
• Vibração amortecida: Se qualquer energia for perdida dessa maneira,
ela é denominada. Em muitos sistemas físicos, a quantidade de
amortecimento é tão pequena que pode ser desprezada para a maioria
das finalidades de engenharia. Contudo, considerar o amortecimento
torna-se extremamente importante na análise de sistema vibratórios
próximos à ressonância.
Classificação de vibrações
• Vibração linear: Se todos os componentes básicos de um sistema vibratório —
a mola, a massa e o amortecedor — comportarem-se linearmente.
• Vibração não linear: Se qualquer dos elementos se comportar não
linearmente. As equações diferenciais que comandam o comportamento de
sistemas vibratórios lineares e não lineares são lineares e não lineares,
respectivamente. Se a vibração for linear, o princípio da superposição é válido
e as técnicas matemáticas de análise são bem desenvolvidas. Para vibração
não linear, o princípio da superposição não é válido e as técnicas de análise
são menos bem conhecidas. Uma vez que todos os sistemas vibratórios
tendem a comportar-se não linearmente com o aumento da amplitude de
oscilação, é bom conhecer vibrações não lineares ao lidar com sistemas
vibratórios na prática.
Classificação de vibrações
• Vibração determinística: Se o valor ou magnitude da excitação (força ou
movimento) que está agindo sobre um sistema vibratório for conhecido a
qualquer dado instante, a excitação é denominada determinística.
• Vibração aleatória: Se o valor ou magnitude da excitação em dado instante
não pode ser previsto, um grande número de registros da excitação pode
exibir alguma regularidade estatística. É possível estimar médias como os
valores médios e valores médios ao quadrado da excitação. Exemplos de
excitações aleatórias são a velocidade do vento, a aspereza de uma estrada e
o movimento do solo durante terremotos. Se a excitação for aleatória, a
vibração resultante é denominada vibração aleatória. No caso de vibração
aleatória, a resposta vibratória do sistema também é aleatória; só pode ser
descrita em termos de quantidades estatísticas.
Procedimento de análise de vibrações
Um sistema vibratório é um sistema dinâmico para o qual as variáveis
como as excitações (entradas) e respostas (saídas) são dependentes do
tempo. Em geral, a resposta de um sistema vibratório depende das
condições iniciais, bem como das excitações externas. A maioria dos
sistemas vibratórios encontrados na prática são muito complexos, e é
impossível considerar todos os detalhes para urna análise matemática.
Somente as características mais importantes são consideradas na análise
para prever o comportamento do sistema sob condições de entradas
especificadas. Assim, a análise de um sistema vibratório normalmente
envolve modelagem matemática, obtenção de equações governantes,
solução das equações e interpretação dos resultados.
Procedimento de análise de vibrações
1) Modelagem matemática: A finalidade da modelagem matemática é
representar todos os aspectos importantes do sistema com o propósito de
obter as equações matemáticas (ou analíticas) que governam o comportamento
do sistema.
• deve incluir detalhes suficientes para conseguir descrever o sistema em
termos de equações sem torná-lo muito complexo.
• pode ser linear ou não linear, dependendo do comportamento dos
componentes do sistema. Modelos lineares permitem soluções rápidas e são
simples de manipular; contudo, modelos não lineares às vezes revelam certas
características do sistema que não podem ser previstas usando modelos
lineares.
Procedimento de análise de vibrações
1) Modelagem matemática:
• Às vezes, o modelo matemático é aperfeiçoado gradativamente para
obter resultados mais precisos. Nessa abordagem, em primeiro lugar, é
usado um modelo muito grosseiro ou elementar para ter-se uma ideia
rápida do comportamento global de sistema. Na sequência, o modelo é
refinado com a inclusão de mais componentes e/ou detalhes de modo
que o comportamento do sistema possa ser observado mais de perto.
Procedimento de análise de vibrações
2) Derivação das equações governantes: Uma vez disponível o modelo
matemático, usamos os princípios da dinâmica e derivamos as equações
que descrevem a vibração do sistema.
3) Solução das equações governantes: As equações de movimento devem
ser resolvidas para determinar a resposta do sistema vibratório.
Dependendo da natureza do problema, podemos usar: métodos
padronizados para resolver equações diferenciais, métodos que utilizam
transformadas de Laplace, métodos matriciais e métodos numéricos. Se as
equações governantes forem não lineares, raramente podem ser
resolvidas na forma fechada.
Procedimento de análise de vibrações
4) Interpretação dos resultados: A solução das equações governantes
fornece os deslocamentos, velocidades e acelerações das várias massas
do sistema. Esses resultados podem ser interpretados com uma clara
visão da finalidade da análise e das possíveis implicações dos resultados
no projeto.
Elementos de mola
Uma força é desenvolvida na mola sempre que houver um movimento
relativo entre suas duas extremidades. A força da mola é proporcional à
quantidade de deformação e é dada por:
F = k .x
onde F é a força da mola, x é a deformação (deslocamento de uma
extremidade em relação à outra) e k é a rigidez da mola ou constante
elástica. O trabalho realizado (U) na deformação de uma mola é
armazenado como deformação ou energia potencial na mola, e é dado
por 1
U= k .x ²
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Elementos de mola
Associação de molas
Molas em paralelo: Para derivar
uma expressão para a constante
elástica equivalente de molas
ligadas em paralelo, considere as
duas molas mostradas ao lado.
Quando é aplicada uma carga W, o
sistema sofre uma deflexão
estática dst, como mostra a Figura
(b). Então, o diagrama de corpo
livre representado na Figura (c)
fornece a equação de equilíbrio.
Associação de molas
Molas em série: Para a constante
elástica equivalente de molas
ligadas em série considerando as
duas molas mostradas na Figura
(a). Sob a ação de uma carga W, as
molas 1 e 2 sofrem alongamentos
d1 e d2, respectivamente, como
mostra a Figura (b). O alongamento
total (ou deflexão estática) do
sistema, dst, é dado por:
Elementos de mola
Exemplo 1:
A imagem ao lado mostra o sistema
de suspensão de um vagão
ferroviário de carga com um arranjo
de molas em paralelo. Determine a
constante elástica equivalente da
suspensão se cada uma das três
molas helicoidais for fabricada em
aço com um módulo de elasticidade
transversal G= 80 x 109 N/m² e tiver
cinco espiras efetivas, diâmetro
médio do enrolamento D = 20 cm, e
diâmetro do arame d = 2 cm.
Elementos de mola
Exemplo 2:
Determine a constante elástica
torcional do eixo de hélice em aço
mostrado ao lado.
G= 80 x 109 N/m²
Elementos de mola
Exemplo 3:
Um tambor de içamento equipado
com um cabo de aço é montado na
extremidade de uma viga em
balanço como mostrado na Figura
1.26(a). Determine a constante
elástica equivalente do sistema
quando o comprimento de
suspensão do cabo é 1. Admita que o
diâmetro efetivo da seção
transversal do cabo é d e que o
módulo de Young da viga e do cabo é
E.

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