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Martins, Mendes, Morais & Franchello

Advogados Associados
EXMO (A) SR (A) DR (A) JUIZ (A) FEDERAL DA __ VARA DA SEÇÃO
JUDICIÁRIA DE LONDRINA DO ESTADO DA PARANÁ.

IDOSA

LILYAN YOKO HAYASHI, brasileira, portadora da


Cédula de Identidade nº 3.656.547-0 e inscrita no CPF sob o nº. 501.107.809-49,
residente e domiciliada na Rua AÇUNGUI, 45 FUNDOS – VILA ADOLFO, vem,
respeitosamente perante V. Exa., assistida juridicamente por seus advogados in
fine firmado, propor a presente:

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA PEDIDO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA


POR IDADE c/c DECLARATÓRIA DE VALIDAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES
EFETUADAS COMO CONTRIBUINTE FACULTATIVO BAIXA RENDA, COM
PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, pessoa
jurídica de direito público, a ser citado na pessoa de seu Procurador-chefe,
localizado no endereço conhecido deste juízo, pelos motivos de fato e de direito a
seguir aduzidos.
DA PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO
De acordo com o que preceitua o CPC, é
assegurada ao idoso a prioridade na tramitação dos
processos:
Art. 1.048. Terão prioridade de tramitação, em
qualquer juízo ou tribunal, os procedimentos judiciais:

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I - Em que figure como parte ou interessado pessoa
com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou
portadora de doença grave, assim compreendida qualquer
das enumeradas no art. 6o, inciso XIV, da Lei no 7.713, de 22
de dezembro de 1988;
Assim, a Sra. LILYAN YOKO HAYASHI, nascida
em 24/05/1959, possui 64 anos de idade, fazendo jus ao direito assegurado pelo
referido dispositivo.
DO BENEFÍCIO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
E DAS PRERROGATIVAS DOS DEFENSORES
PÚBLICOS FEDERAIS:
Inicialmente, afirma a autora não possuir
condições de arcar com custas processuais e honorários advocatícios sem
prejuízo do sustento próprio e de sua família, consoante os arts. 98 e 99 /CPC,
razão pela qual faz jus ao benefício da GRATUIDADE DE JUSTIÇA, atendendo-
se às prerrogativas constantes do art. 44 da LC 80/94.
DOS FATOS:
A autora requereu administrativamente, em 15 de
julho de 2021, concessão do benefício previdenciário de Aposentadoria por Idade
Urbana (NB 41/ 203.910.186-6). No entanto, o seu pedido foi indeferido pela
autarquia previdenciária, sob o fundamento de que a segurada não cumpriu a

carência mínima exigida, nos termos do Art. 142 da Lei 8.213 de 24.07.1991, em
25 de outubro de 2022. (vide processo administrativo em anexo).
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A autora ingressou no RGPS na qualidade de
segurada empregada da empresa PEDALON COMERCIO DE BICICLETAS E
ELETRODOMÉSTICOS, EM 12/03/1980, com recolhimentos com NIT
108.12464.99-8, posteriormente efetuou recolhimentos no, intervalo de
01/09/2014 a 2023, passando a contribuir pelo código 1929 para como facultativo
Baixa Renda desde então, mantendo as contribuições nessa qualidade até a data
do requerimento, conforme informações constantes no CNIS anexo à presente .
A autora já tinha implementado o requisito etário
ao tempo do requerimento administrativo, já que nascida em 24/05/1959, e
contava com mais de 15 anos de contribuição, conforme se comprova através de
sua CTPS, CNIS, GPS, após indeferimento da autarquia ré, ante ao fato de não
computarem os recolhimentos de baixa renda, concomitante fora protocolado um
processo administrativo para validar contribuição facultativa de baixa renda,
momento qual a autarquia ré despachou para que solicitasse um cálculo de
complementação, porém algumas competências não foram consideradas e
validadas pela ré.
Conforme verifica-se abaixo se convalidadas as
contribuições a autora perfaz mais de 180 contribuições junto a autarquia ré.

Período de 01/06/2023 a 31/07/2023

Contribuição PERÍODO EM DUPLICIDADE TEMPO LÍQUIDO


Contribuinte individual 0 anos, 0 meses e 0 dias 0 anos, 0 meses e 0 dias
TEMPO TOTAL Motivo de não cômputo do período: Vínculo com Indicadores
2 meses

Período de 01/10/2022 a 31/05/2023

Contribuição
Facultativo

TEMPO TOTAL PERÍODO EM TEMPO LÍQUIDO


DUPLICIDADE
8 meses 0 anos, 0 meses e 0 0 anos, 0 meses e 0 dias
dias

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Motivo de não cômputo do período: Vínculo com Indicadores

Período de 01/05/2022 a 30/09/2022

Contribuição
Facultativo

TEMPO TOTAL PERÍODO EM TEMPO LÍQUIDO


DUPLICIDADE
5 meses 0 anos, 0 meses e 0 0 anos, 0 meses e 0 dias
dias
Motivo de não cômputo do período: Vínculo com Indicadores

Período de
Contribuição
Facultativo
TEMPO TOTAL PERÍODO EM DUPLICIDADE TEMPO LÍQUIDO
1 ano e 2 meses 0 anos, 0 meses e 0 dias 0 anos, 0 meses e 0 dias
Motivo de não cômputo do período: Vínculo com Indicadores

Período de 01/01/2020 a 28/02/2021


Contribuição
Facultativo
TEMPO TOTAL PERÍODO EM DUPLICIDADE TEMPO LÍQUIDO
1 ano e 2 meses 0 anos, 0 meses e 0 dias 0 anos, 0 meses e 0 dias
Motivo de não cômputo do período: Vínculo com Indicadores

Período de 01/07/2019 a 31/12/2019


Contribuição
Facultativo
TEMPO TOTAL PERÍODO EM DUPLICIDADE TEMPO LÍQUIDO
6 meses 0 anos, 0 meses e 0 dias 0 anos, 0 meses e 0 dias
Motivo de não cômputo do período: Vínculo com pendência

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Período de 01/06/2019 a 30/06/2019


Contribuição
Facultativo
TEMPO TOTAL PERÍODO EM DUPLICIDADE TEMPO LÍQUIDO
1 mês 0 anos, 0 meses e 0 dias 0 anos, 0 meses e 0 dias
Motivo de não cômputo do período: Vínculo com Indicadores

Período de 01/09/2015 a 31/05/2019


Contribuição
Facultativo
TEMPO TOTAL PERÍODO EM DUPLICIDADE TEMPO LÍQUIDO
3 anos e 9 meses 0 anos, 0 meses e 0 dias 0 anos, 0 meses e 0 dias
Motivo de não cômputo do período: Vínculo com pendência

Período de 01/09/2014 a 31/08/2015


Contribuição
Facultativo
TEMPO TOTAL PERÍODO EM DUPLICIDADE TEMPO LÍQUIDO
1 ano 0 anos, 0 meses e 0 dias 0 anos, 0 meses e 0 dias
Motivo de não cômputo do período: Vínculo com Indicadores

COOPERATIVA AGRICOLA DE COTIA


COOPERATIVA CENTRAL EM
CNPJ 61.536.744/0231-60
TEMPO TOTAL PERÍODO EM TEMPO LÍQUIDO
DUPLICIDADE
3 anos, 10 meses e 5 dias 0 anos, 0 meses e 0 3 anos, 10 meses e 5 dias
dias

TRANSPORTADORA MALVEZZI LTDA 11/07/1983 a 26/11/1986

CNPJ 75.905.554/0001-37

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TEMPO TOTAL PERÍODO EM TEMPO LÍQUIDO
DUPLICIDADE
3 anos, 4 meses e 16 dias 0 anos, 0 meses e 0 3 anos, 4 meses e 16 dias
dias

KOJIMA & KOJIMA LTDA 15/08/1981 a 27/02/1982

CNPJ 78.079.217/0001-26
TEMPO TOTAL PERÍODO EM TEMPO LÍQUIDO
DUPLICIDADE
6 meses e 13 dias 0 anos, 0 meses e 0 6 meses e 13 dias
dias

PEDALON COMERCIO DE BICICLETAS E ELETRODOMESTICOS LTDA 12/03/1980 a


20/10/1980
CNPJ 77.676.864/0001-52

TEMPO TOTAL PERÍODO EM DUPLICIDADE TEMPO LÍQUIDO


7 meses e 9 dias 0 anos, 0 meses e 0 dias 7 meses e 9 dias

Ter 180 meses de carência (Contribuição)

Você tem 103 meses de carência

Você tem 8 anos, 4 meses e 13 dias

De acordo com os documentos ora colacionados,


a Sra. LILYAN YOKO HAYASHI contribuiu na condição de segurado facultativo de
baixa renda no período de 01/09/2014 até o requerimento, uma vez que não
exercia atividade remunerada, possuía cadastro ativo no Cad-ùnico, com
inscrição desde 22/09/2014 inserta em família de baixa renda.

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No curso do processo administrativo
previdenciário inaugurado com a finalidade de concessão do benefício de
aposentadoria por idade, a autora foi informada que as contribuições recolhidas
sob o Código 1929 no período de 09/2014 a 02/2021 2023 não foram validadas
pelo sistema da SRRF. Consta no Relatório de Análise de Validação das
Contribuições do Segurado FRB - Facultativo Baixa Renda- a existência de renda
pessoal informada, onde inclusive se verifica um valor de 75.000,00 (setenta e
cinco mil reais) de renda.
Ora Excelência nem o presidente da república
perfaz tal renda, quem dirá uma mera dona de casa.
Tais seriam os motivos para não validação das
contribuições efetuadas na qualidade de contribuinte facultativo baixa renda- FBR:
Conforme se verifica do histórico de atualização
das informações do Cad-ùnico ficou demonstrado que a mesma não perfaz nem
rendas esporádicas nem valores irrisórios.
Cabe repisar que a segurada não possuía
vínculos empregatícios no período e não detinha renda própria no intervalo em
que verteu de boa-fé as contribuições, não podendo prosperar o argumento de
que a demandante possui renda capaz de descaracterizar a sua condição como
contribuinte de baixa renda.
Desse modo, a autora posteriormente requereu a
complementação para a validação de contribuições baixa renda, porem a
autarquia ré validou parcialmente os períodos.,
Conforme despacho as fls. 30 e 31 do
processo administrativo 2 em anexo. (ao que segue)
Despacho (316932840)
Enviado em 30/05/2023 20:13
Unidade: 140223 –
SEÇÃO DE ANÁLISE DE MANUTENÇÃO DE
BENEFÍCIOS
1528468011 - Validar contribuição de
Facultativo Baixa
Renda (Tarefa principal)

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Prezada, informo que, após a análise, as
competências 09/2014 A 02/2021 na categoria FACULTATIVO BAIXA
RENDA foram INDEFERIDAS (invalidadas), pelo motivo:
09/2014 08/2016 - Renda pessoal informada no
cadastro. Alínea “b”, inciso II, §2º, art. 21 da Lei nº 8.212/91.
09/2016 05/2020 - Cadastro expirado. Data do
cadastro/Atualização superior a dois anos. Art. 7º do Decreto nº 6.135/07.
Renda pessoal informada no cadastro. Alínea “b”, inciso II, §2º, art. 21 da
Lei nº 8.212/91.
06/2020 02/2021 - Renda pessoal informada no
cadastro. Alínea “b”, inciso II, §2º, art. 21 da Lei nº 8.212/91 Informo ainda
que as contribuições devem ser complementadas para que possam ser
utilizadas.
A complementação das competências pode
ser solicitada pelo MEU INSS requerendo o serviço de SOLICITAR
CÁLCULO DE COMPLEMENTAÇÃO. As competências posteriores a
03/2021 não foram analisadas pois já estavam validadas. Sem mais
encerra-se esta tarefa.

Sendo assim mister, ante a flagrante


impossibilidade da autora em complementar o valor das contribuições vertidas de
09/2014 a 02/2021, aliada a total falta de proporcionalidade no afastamento da
condição de baixa renda a mesma auferiu um empréstimo com um familiar e fez a
quitação da guia expedida em processo administrativo, valor de R$ 2.496,62,
(Dois mil quatrocentos e noventa e seis e sessenta e dois centavos), acreditando
que com isso conseguiria o tão sonhado e esperado benefício previdenciário.
Tal sonho fora frustrado tendo em vista a não
validação de algumas contribuições acima descritas.
Momentum que se socorre do Poder Judiciário
para que sejam validadas as contribuições vertidas como contribuinte
facultativo de baixa renda sem complementação de valores e concedido o
benefício de aposentadoria por idade desde a DER.

DO DIREITO:
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A) PRIMAZIA PRINCIPIOLÓGICA E NORMATIVA
DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL:
A Constituição nada mais é do que o marco
fundante de todo ordenamento jurídico, que irradia sua força normativa para todos
os setores do Direito, ou seja, "é o Direito primordial, porquanto condiciona os
demais" 1. Dessa forma, "deve ser entendida como a lei fundamental e suprema
de um Estado, que contém normas referentes à estrutura do Estado, à formação
dos poderes públicos, forma de governo e aquisição do poder de governar,
distribuição de competências, direitos, garantias e deveres dos cidadãos"
A dignidade da pessoa humana , prevista no
artigo 1º, inciso III da Constituição Federal, constitui um dos fundamentos do
Estado Democrático de Direito e, na qualidade de princípio fundamental, busca
assegurar ao homem um mínimo de direitos que devem ser respeitados pela
sociedade e pelo poder público . Como natural em consequência, não devendo o
Estado se furtar de garantir a justa compensação ao cidadão face à suas
obrigações, deve ser reconhecida a procedência dos pedidos adiante formulados.
Cabível aplicar-se, em última análise, o art. 5º da
Lei de introdução ao Código Civil, que diz: "Na aplicação da lei, o juiz atenderá
aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum". (grifou-se).
Nesse contexto, pertinente consignar a diretriz
jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça:

"É cediço que, ao aplicar a lei, o julgador não


deve restringir-se à subsunção do fato à norma, mas
sim, estar atento aos princípios maiores que regem o
ordenamento e aos fins sociais a que a lei se dirige (art.
5.º, da Lei de Introdução ao Código Civil) ."(STJ, 2. T,
REsp XXXXX/RS, Rel. Min. Castro Meira, DJ
19.09.2005, p. 310).
1 REALE, Miguel. Lições preliminares de direito.
24. ed. 3. tir. São Paulo: Saraiva, 1999, p. 344.
Assim, não se deve interpretar o texto normativo
de forma literal, dissociando-se da realidade dos fatos,
sob pena de dar ensejo ao desvirtuamento das
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intenções iniciais do legislador, que buscou propiciar
condições mais favoráveis de participação no sistema
contributivo aos segurados facultativos de baixa renda,
à luz do princípio da universalidade de cobertura e do
atendimento, previsto no art. 194, I, da Constituição
Federal.

B) CONTRIBUIÇÕES INDIVIDUAIS SOB O


CÓDIGO 1929 - NECESSIDADE DE CONVALIDAÇÃO:
No período contributivo de 09/2014 a 02/2021, a
autora realizou contribuições previdenciárias sob o Código 1929 . Acreditava, por
ser essencialmente dona de casa, cadastrada no Cad-ùnico e inserta em uma
família de baixa renda, faria jus ao benefício de Aposentadoria por Idade ao
implementar os requisitos para a sua concessão.
No entanto, o INSS alega que o fato de auferir
renda esporádica e de valor ilusório R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais) de
modo a descaracterizar a sua condição de pessoa sem renda própria. Nesse
sentido, é importante destacar que de acordo com o Relatório de Análise de
Validação da Contribuições do Segurado FRB de renda pessoal declarada no
Cad-ùnico não tem o condão de tornar inválidas as contribuições, seja pelo valor
ilusório; seja pela periodicidade em que estas ocorreram. Não pode a requerente
ficar desamparada vendo todo o seu esforço de anos ser configurado em
absolutamente nenhum tempo de contribuição / carência no intervalo de 09/2014
a 02/2021.
A postura da autarquia ao invalidar algumas das
contribuições recolhidas no intervalo de 09/2014 a 02/2021 não é razoável e na
prática implica exclusão do direito da segurada ao benefício de aposentadoria,
uma vez que a autora carece de recursos financeiros e não tem o valor
necessário para realizar o aporte para complementar em 6% todas as
contribuições efetuadas no intervalo.
Insta ao poder judiciário, valendo-se de princípios
como o da Razoabilidade e Proporcionalidade, e tendo em vista a vedação ao
enriquecimento sem causa, intervir para assegurar à autora a justa compensação

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por seu esforço contributivo, impedindo a nulidade das contribuições sob alíquota
de 5%.
A manutenção da situação atual é que não pode
prevalecer, pois significa enriquecimento sem causa do INSS, que não recebeu as
contribuições nem nenhuma contraprestação. A autora a todo momento agiu com
boa-fé, imaginando que fazia jus a tal forma especial de contribuição, não tendo a
Autarquia Previdenciária se manifestado, em nenhum momento, entre 09/2014 a
02/2021 sobre o não atendimento de requisitos legais.
Sendo assim, não é razoável legitimar a situação
em que o contribuinte, que fez os recolhimentos de boa-fé, tenha negado o seu
direito a aposentação, em razão da não convalidação das contribuições sob a
justificativa de não restaram atendidos os requisitos para alíquota reduzida. Como
foi dito acima, esta postura vai de encontro com os valores consagrados na
própria Constituição Federal.
Esse é o entendimento da jurisprudência pátria:

PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL.


RECONHECIMENTO DA QUALIDADE DE SEGURADO
FACULTATIVO DE BAIXA RENDA. VALIDAÇÃO DAS
CONTRIBUIÇÕES VERTIDAS. APELO PROVIDO.

1. Sentença que julgou improcedente o


pedido para confirmar a inscrição da autora no Programa de
Cadastro Social e para validar as contribuições
previdenciárias já vertidas no período de novembro de 2011
a julho de 2013, com utilização de alíquota de 5%, na
qualidade de segurado facultativo de baixa renda; 2.
Cadastro não validado, sob alegação de que a autora
possuía vínculo empregatício em aberto e renda pessoal no
Cad-ùnico, violando os preceitos do 21, § 2º,
II, da Lei 8.212/91, alterado pela Lei 126.470/11; 3. Texto
normativo não deve ser interpretado de forma literal,
dissociando-o da realidade dos fatos, sob pena de se dar
ensejo ao desvirtuamento das intenções iniciais do
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legislador, quando buscou propiciar condições mais
favoráveis de participação no sistema contributivo aos
segurados facultativos de baixa renda, à luz do princípio da
universalidade de cobertura e do atendimento, previsto no
artigo 194, I, da Constituição Federal; 4. Imperioso destacar,
que o fato de a autora ter recebido R$ 320,00 no mês
anterior à entrevista realizada, para fins de confirmação no
Programa de Cadastro Social, não pode ser sustentado
como óbice à validação das contribuições já vertidas à
Previdência Social. 5. Os critérios de enquadramento em
preceitos legais não são suficientes para anular o conjunto
fático dos autos, devendo-se destacar as condições sociais
da autora, que provê o sustento de três filhos; 6. Renda
familiar não ultrapassa o valor referente a dois salários-
mínimos. (TRF-2 - AC: XXXXX20164029999 RJ XXXXX-
69.2016.4.02.9999, Relator: PAULO ESPÍRITO SANTO,
Data de Julgamento: 22/07/2016, 1a TURMA
ESPECIALIZADA)
Nesse sentido, requer que seja
determinada a consideração da validade das
contribuições de 5% como vertidas eis que realizadas de
boa fé, não se prestando para maculá-las a renda
advinda de pequenos pagamentos por serviços
esporádicos realizados que representam valor próximo
a décima parte do valor do salário-mínimo vigente,
pagos em três meses do ano de 2012.

Nesta esteira é o julgado abaixo, proferido


pelo Tribunal Regional Federal da quarta região:
PREVIDENCIÁRIO. aposentadoria por
invalidez. SEGURADA FACULTATIVA BAIXA RENDA.
inscrição do Cad-ùnico. VALIDAÇÃO DAS
CONTRIBUIÇÕES POR OUTROS MEIOS DE PROVA.
Qualidade de segurado comprovada. 1. A inscrição junto ao
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Cadastro Único - Cad-ùnico do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome é dispensável
quando provado o implemento dos requisitos por outros
meios, por se tratar de formalidade que não pode ser
tomada como impedimento ao reconhecimento do direito
(precedentes). 2. Comprovados os requisitos qualidade de
segurado e carência quando do advento da incapacidade
laborativa, é devida a concessão do benefício de
aposentadoria por invalidez, a contar da DER. AC
XXXXX20164049999 5005662- 22.2016.404.9999 Órgão
Julgador: SEXTA TURMA, Julgamento17 de Maio de 2017,
Relator SALISE MONTEIRO SANCHOTENE
A outro giro, é preciso ponderar que a
legislação criou a obrigação do recolhimento para o
contribuinte facultativo de baixa renda com privilégios fiscais,
não se podendo entender que a dedicação exclusiva aos
afazeres domésticos significa "zero renda", do contrário não
estaríamos diante de um benefício de natureza
previdenciária que requer uma contraprestação, mas de um
benefício em que o contribuinte dependeria do auxílio do
membro da família , diga-se de passagem onde os recursos
são escassos, para o cumprimento da obrigação fiscal.
A inclusão previdenciária prevista na norma
para os trabalhadores do âmbito doméstico representa um
marco social importante. Interpretar a lei de maneira a não
admitir o empenho do próprio contribuinte no cumprimento
da obrigação seria manter o estado de exclusão que o
legislador quis evitar. Este inclusive é o entendimento da
Turma Nacional de Uniformização- TNU ao julgar o Incidente
de Uniformização de Jurisprudência n.º
XXXXX20144013801, decisão que ora se transcreve:

"Trata-se de agravo interposto contra


decisão que inadmitiu o incidente de uniformização nacional
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suscitado por INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL - INSS, pretendendo a reforma de acórdão da
Turma Recursal de origem, no qual se discute a
possibilidade de concessão de benefício por incapacidade
ao segurado facultativo de baixa renda. É o relatório. O
presente recurso comporta provimento. Verifico que a Turma
Nacional de Uniformização, por meio PEDILEF
XXXXX20144058300, assim se manifestou sobre a matéria,
verbis: "EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO- DOENÇA.
SEGURADO FACULTATIVO DE BAIXA RENDA.
QUALIDADE DE SEGURADO. NECESSIDADE DE
DILAÇÃO PROBATÓRIA. ACÓRDÃO ANULADO.
QUESTÃO DE ORDEM Nº 20/TNU. INCIDENTE
PARCIALMENTE PROVIDO. - [...]O contribuinte facultativo
de baixa renda é o único responsável pelo recolhimento da
sua contribuição. Se não possuir "renda nenhuma", como
poderá contribuir para a Previdência Social? Impor a
necessidade de recolher sua contribuição, mas ao mesmo
tempo dizer que "não deve possuir renda própria" é criar um
paradoxo. O significado" renda própria", portanto, deve ser
compreendido como não exercer atividade remunerada que
enseje a sua filiação obrigatória ao RGPS. - A legislação
criou o contribuinte facultativo de baixa renda, o que não
significa "zero renda". Se qualquer renda for excluída,
deixaria de ser previdência para converter-se em assistência
social, já que o segurado vai depender de terceiro - seja do
próprio governo, seja de uma outra pessoa, parente ou não -
para recolher a sua contribuição previdenciária. É forçoso
reconhecer que não se pode excluir aquele que possui uma
"renda marginal" que muitas vezes nem chega a um salário
mínimo ou dois salários mínimos. Interpretar a lei desta
maneira seria manter o estado de exclusão que o legislador
constituinte quis evitar. - Por fim, observe-se o que dispõe a
INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 40, DE 17 DE
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JULHO DE 2009:"Art. 44 A inscrição formalizada por
segurado, em categoria diferente daquela em que a
inscrição deveria ocorrer, deve ser alterada para a categoria
correta, mediante apresentação de documentos
comprobatórios, na forma do art. 393, convalidando-se as
contribuições já pagas". Ora, o INSS não procedeu da forma
prescrita, uma vez que aceitou as contribuições pagas pela
parte autora, mas, no momento em que esta necessitou da
cobertura previdenciária, teve negado o pleito sem que lhe
fosse oportunizado a produção de provas, violando-se,
assim, o devido processo administrativo. - Analisado o caso,
entendo que se mostra devida uma análise mais
aprofundada acerca da condição de baixa renda da parte
autora, seja por audiência de instrução e julgamento, seja
por meio de perícia social. Isso porque, a meu ver, a
realização de bicos na condição de assim, cabe ao Ilustre
Magistrado, com fulcro no acervo probatório encontradiço
nos autos, reconhecer o direito a validação das
contribuições vertidas pela segurada no período em que
efetuou os recolhimentos com os privilégios fiscais.
A Lei n. 12.470/2011, que deu nova redação
ao artigo 21, § 2º, inc. II, letra b e § 4º, da Lei 8.212/1991 ,
possibilitou o recolhimento de contribuições com alíquota de
5%, para garantir o recebimento de aposentadoria por idade
(mulher aos 60 anos e homem aos 65), aposentadoria por
invalidez, auxílio-doença, salário- maternidade, pensão por
morte e auxílio-reclusão.
Considera-se de baixa renda a família
inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do
Governo Federal (Cad-ùnico) e cuja renda mensal não seja
superior a 2 salários-mínimos. Vejamos:
"Art. 21. A alíquota de contribuição dos
segurados contribuinte individual e facultativo será de vinte
por cento sobre o respectivo salário-de-contribuição.
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(...) § 2º No caso de opção pela exclusão
do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de
contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre
o limite mínimo mensal do salário de contribuição será
de:
I - (...)
II - 5% (cinco por cento): (...) b) do
segurado facultativo sem renda própria que se dedique
exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua
residência, desde que pertencente a família de baixa
renda.
§ 2º (...)
§ 3º (...)
§ 4o Considera-se de baixa renda, para
os fins do disposto na alínea b do inciso II do § 2o deste
artigo, a família inscrita no Cadastro Único para
Programas Sociais do Governo Federal - Cad-ùnico cuja
renda mensal seja de até 2 (dois) salários-mínimos".

Diante do exposto, não deve prosperar a


alegação do INSS de que as contribuições vertidas como contribuinte facultativo
baixa renda não pode ser computadas para efeito da apuração da carência legal
necessária à concessão do benefício de aposentadoria por idade, tendo em vista
que a autora preenche os requisitos legais exigidos para o enquadramento na
modalidade de contribuinte baixa renda.
C) DO DIREITO SUBJETIVO À
APOSENTADORIA POR IDADE:
Feitas essas considerações, é importante
destacar que a Constituição Federal de 1988, no Título em que trata da Ordem
Social, no artigo 201, inciso I, garante a cobertura previdenciária ao evento de
idade avançada. A Carta Magna visou, com isso, concretizar a dignidade da
pessoa humana como postulado fundamental de um Estado Social de Direito,
sobretudo num momento em que, após muito esforço ao longo da vida, a pessoa
necessita de descanso, tanto físico quanto mental.
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Nesse sentido, a Lei nº 8.213/91, estabeleceu no
art. 48 os requisitos que autorizam a concessão da aposentadoria por idade:
Art. 48. A aposentadoria por idade será devida ao
segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei,
completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e
60 (sessenta), se mulher.
Ainda que consideradas as alterações legislativas introduzidas pelo § 1º do art. 18
da EC 103/19, o requisito da idade foi devidamente satisfeito pela autora em 15
de julho de 2021
(NB 41/ 203.910.186-6), já que contava a época com 64 (sessenta e quatro)
anos , como se pode perceber na cédula de identidade anexa.

Por outro lado, no que tange ao requisito da


carência, a legislação previdenciária prevê o tempo necessário de contribuição
para a concessão do benefício da aposentadoria por idade.
Art. 24. Período de carência é o número mínimo
de contribuições mensais indispensáveis para que o
beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do
transcurso do primeiro dia dos meses de suas
competências.
II - Aposentadoria por idade, aposentadoria por
tempo de serviço e aposentadoria especial: 180
contribuições mensais
Após análise cuidadosa da documentação apresentada verifica-se que a autora
iniciou a sua vida de contribuições em 12/03/1980, contando até a DER 15 de
julho de 2021, (NB 41/ 203.910.186-6) com a carência necessária de 180
contribuições, a concessão do benefício de aposentadoria por idade. Faz-se
mister, portanto, a imediata correção de tal violação à norma legal e à garantia do
segurado, com o pagamento de todos os valores devidos desde o requerimento
administrativo indevidamente negado.

DA TUTELA ANTECIPADA DE URGÊNCIA


Trata-se de pessoa carente, idosa, que necessita
do benefício para prover o sustento próprio e que se encontra em situação
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financeira de extrema vulnerabilidade. Assim, torna-se imperativa a imediata
concessão do benefício ora requerido, uma vez que, no presente caso, a análise
da documentação apresentada e os fatos acima narrados corroboram o
entendimento pela presença tanto do perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo como da probabilidade do direito.
Preenche a autora todos os requisitos
estabelecidos em lei para a concessão do benefício de aposentadoria por idade.
Frise-se, ainda, que, além de ser pessoa idosa, atualmente com 65 anos de
idade, a sua condição socioeconômica é merecedora do benefício, que, caso não
concedido, pode trazer-lhe prejuízos irreversíveis.
Ademais, a probabilidade do direito resta
evidente, pelas provas documentais acostadas à exordial. Sendo assim, em
razão do caráter alimentar da pretensão deduzida em juízo, e de que sua
ausência no momento presente não poderá ser suprida no futuro, nem
mesmo pela melhor das recomposições dos valores atrasados, vê-se frente
ao perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Nos contornos desta lide, é inafastável a ideia de
demora na prestação jurisdicional, pois as ações movidas contra o instituto
requerido são alvo de inúmeros recursos e sujeitos a procedimentos que
provocam uma espera de anos para a solução do litígio, não sendo raras as
situações em que a justiça perde sua eficácia por ter tardado a chegar.
Diante o exposto, evidenciado o gravame pelo
qual passa a demandante, urgente se faz a concessão da tutela antecipatória,
fundada na urgência, conforme o art. 300 do Código de Processo Civil vigente, a
fim de amenizar a precariedade de condições em que se encontra a parte autora.

DOS PEDIDOS
Ex Positis, requer, confiando nos doutos
suprimentos e alto espírito de justiça deste MM. Juízo, digne-se Vossa Excelência
a determinar:

a) Concessão do benefício da ASSISTÊNCIA


JUDICIÁRIA GRATUITA, nos termos já expendidos;

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b) Concessão de antecipação dos efeitos da
tutela para fazer-se implantar imediatamente o benefício indevidamente negado
na via administrativa, 15 de julho de 2021 (NB 41/ 203.910.186-6) para que mais
não se procrastine a necessidade da parte em virtude de falha da Administração;
e

c) A citação do Instituto Nacional do Seguro


Nacional, na pessoa de seu representante legal para, querendo, contestar ou
propor acordo, a presente ação no prazo legal, sob as penas da lei;

d) Seja, ao final, JULGADO PROCEDENTE O


PEDIDO da Autora, condenando o INSS na obrigação de revisar/considerar
válidas as contribuições individuais realizadas pela Autora, no período entre
09/2014 a 02/2021, para que as contribuições realizadas nesse período sejam
convalidadas como contribuições efetivamente realizadas, para fins de concessão
do benefício de aposentadoria por idade;

e) total procedência do pedido, reconhecendo o


preenchimento dos requisitos necessários para a concessão da aposentadoria por
idade, condenando o réu à concessão definitiva desta, bem como ao pagamento
das prestações vencidas, contadas a partir do requerimento administrativo em 15
de julho de 2021 (NB 41/ 203.910.186-6), monetariamente corrigidas desde o
respectivo vencimento e acrescidas de juros legais e correção, incidentes até a
data do efetivo pagamento. Requer, ainda, provar o alegado por todos os meios
de provas em direito admitidas, em especial a documental e testemunhal.
Dá à causa o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil
reais)).

Nestes termos,
Pede deferimento.

CARLOS FRANCHELLO
OAB/PR nº 7.125

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FLÁVIO RAMOS MENDES
OAB/PR nº 89 833,

SILVIA CARDOSO MORAIS,


OAB/PR nº 57 913,

VANESSA MARTINS DE OLIVEIRA,


OAB/PR nº49.577

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