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VOL.

1
Ficha técnica

Título: Caderno da Horta Biológica na Escola - Cascais - Volume 1 - Objetivos e funcionamento


Volume 2 - Fichas de Atividades para os Alunos
Volume 3 – Fichas de Atividades para o Professor

Autores: Miguel Maria Brito e Isabel de Maria Mourão


Editora: EMAC - Empresa Municipal de Ambiente de Cascais
Complexo Multisserviços, Estrada de Manique, 1830, Alcoitão, 2645-138 Alcabideche
Colaboração: André Miguel, Andreia Rijo
Revisão científica: Maria Elvira Ferreira
Design e Paginação: Katia Lopes, Câmara Municipal de Cascais
Ilustração: Katia Lopes, Câmara Municipal de Cascais
1ª edição, Cascais, janeiro, 2020
ISBN: 978-989-33-0237-8
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// 4
ÍNDICE
OBJETIVOS E FUNCIONAMENTO

Nota Prévia - As Hortas Escolares de Cascais 6

1. Hortas Escolares e culturas hortícolas

1.1 Objetivos das Hortas Biológicas na escola 8

1.2 Conteúdos Pedagógicos 9 - 10

1.3 Horta Biológica na Escola - Programa, metodologia e funcionamento 11 - 12

1.4 Exemplos de Hortas Escolares 13 - 15

1.5 Rotação de culturas 16 - 20

1.6 Características das culturas de outono-inverno e de primavera-verão 21 - 22

2. Caderno de Campo

2.1 Registo das culturas 24 - 25

2.2 Registo das condições meteorológicas 26

2.3 Registo Semanal das Atividades 27

3. Bibliografia complementar 28
NOTA PRÉVIA
AS HORTAS ESCOLARES DE CASCAIS

HORTAS BIOLÓGICAS:
UM MUNDO MELHOR COMEÇA NA ESCOLA

A Pandemia que vivemos mostrou-nos que os homens As Hortas tem uma valiosa componente pedagógica.
e mulheres do mundo estão unidos na mesma condição Familiarizam os alunos com as plantas e as suas
de fragilidade. O vírus não escolhe raças nem cores, famílias, com os ciclos de plantação, fertilização e
nem credos ou geografias. O vírus não descrimina. rega. Mostram como podemos fazer as coisas bem,
Todos somos alvos deste inimigo comum. como podemos criar.
Mas, para além disso, as Hortas também têm uma forte
O que nos levou a reforçar o sentimento de que somos componente simbólica.
parte de uma humanidade comum. De que há batalhas Elas permitem criar, desde cedo, uma ligação das
que temos de travar juntos. De que há vitórias que só crianças à terra e ao sustento que dela tiramos.
juntos alcançaremos. Por outro lado, sensibilizam para os hábitos de uma
Vencer o coronavírus exige essa resposta de todos. alimentação saudável, factor crítico para uma vida
Mas não é essa a única exigência que pende sobre nós. longa e feliz de todos quantos compõem a nossa
As alterações climáticas são um inimigo silencioso comunidade.
que, anualmente, provoca milhares de vítimas por
todo o mundo. Num mundo de hiper consumo, de desperdício,
Para vencer este desafio de grande magnitude também restaurar esta ligação à terra é essencial para que
temos de responder como um todo. todas as crianças percebam que há um ciclo de vida e
Temos de mudar os nossos hábitos de consumo. de sustentabilidade no qual todos temos um papel a
Temos de mudar o nosso modo de vida. desempenhar.
Temos de compreender a relação simbiótica que
temos com a natureza. Neste ano lectivo, certamente marcado por tantos
desafios nestes tempos complexos, as Hortas na
As Hortas na Escola são uma das respostas que a Escola acabam por ser uma luz de normalidade que
Câmara Municipal de Cascais criou para fomentar um nos permite retornar à felicidade na simplicidade.
espírito de sustentabilidade ambiental desde muito Esperando que este caderno seja útil, desejo a todos
cedo nas nossas crianças. um excelente ano lectivo.
Se queremos mudar o mundo para melhor, não há
local mais apropriado do que a Escola para começar
essa mudança.
Contamos com todos os Professores como
aliados poderosos na promoção de cidadãos mais
responsáveis. Carlos Carreiras

// 6
1. HORTAS ESCOLARES E
CULTURAS HORTÍCOLAS

// 7
1.1 OBJETIVOS DAS HORTAS BIOLÓGICAS NA ESCOLA

// 1.1.1 OBJETIVOS GERAIS

• Adquirir a noção da importância das plantas nos ecossistemas


• Compreender a opção pela agricultura biológica como forma de utilização sustentável dos recursos naturais
• Compreender o crescimento, o desenvolvimento e a manutenção das plantas
• Compreender o funcionamento dos agroecossistemas e as interações com os seres vivos auxiliares
• Seguir as instruções e utilizar corretamente as principais ferramentas e materiais da horta
• Gerir quantidades de água e de fertilizantes orgânicos
• Observar, investigar, tomar decisões e comunicar

// 1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - FORMAÇÃO INDIVIDUAL DOS ALUNOS

• Cultivar cores, aromas e sabores como estímulo da criatividade


• Aumentar o conhecimento através do levantamento de questões e espírito crítico
• Estimular o trabalho em equipa, respeitar e valorizar o trabalho dos outros
• Desenvolver estratégias para tomar decisões com as informações disponíveis
• Desenvolver a autonomia e a capacidade de organização do trabalho
• Aumentar o sentido de responsabilidade e de compromisso pessoal

// 1.1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS – CAPACIDADES DE INVESTIGAÇÃO

• Planificar e realizar experiências; interpretar os resultados


• Identificar e operacionalizar variáveis
• Classificar
• Fazer medições, previsões e registos
• Formular hipóteses
• Processar informação
• Comunicar

A “Horta Escolar”,
além dos objetivos
gerais apresentados,
promove ainda
objetivos muito
específicos tanto
no desenvolvimento
individual dos
alunos como no
desenvolvimento das
suas capacidades de
investigação.
// 8
1.2 CONTEÚDOS PEDAGÓGICOS
As ”Hortas nas Escolas” permitem explorar conteúdos pedagógicos transversais a diversas áreas curriculares,
e alcançar diversas metas que constam nos Programas e Metas Curriculares dos diversos níveis de ensino.

Resumem-se alguns dos conteúdos pedagógicos de Português, Matemática, Estudo do Meio, Ciências da
Natureza e Ciências Físico-químicas do 1º, 2º e 3º ciclo do Ensino Básico, que se podem relacionar diretamente
com a Horta Escolar.

Nas Fichas de Atividades para os Professores (Volume 3) encontram-se sugestões de atividades pedagógicas, para
cada uma das disciplinas.

1º CICLO DO ENSINO BÁSICO


• Oralidade • Leitura e Escrita
> Interação discursiva > Fluência de leitura
Português

> Compreensão e expressão > Compreensão de texto


(incluindo novos vocábulos) > Pesquisa e registo de informação
> Produção de discurso oral > Produção de texto

• Números e Operações • Geometria e Medida •O


 rganização e Tratamento de
>N úmeros naturais e números Dados
> Distâncias e comprimentos
racionais não negativos > Área, volume e capacidade, >R
 epresentação de dados,
Matemática

> Contagens e operações massa e tempo gráficos e tabelas


>P
 roblemas envolvendo
diferentes operações e
medidas de diferentes
grandezas

•À
 descoberta do ambiente • Os seres vivos do ambiente • O valor dos recursos naturais
natural que sustentam a vida do Homem
e dos outros seres vivos
>O
 s aspetos físicos do meio >C
 ultivar plantas na sala de
no planeta: solo, água, ar e
(condições atmosféricas) aula ou no recinto da escola.
biodiversidade
> Identificar cores, sons e >R
 econhecer cuidados a ter
cheiros da natureza. com as plantas e os animais.
> Importância do solo -
>O
 s seres vivos do ambiente >O
 bservar plantas e animais decomposição e mineralização;
Estudo do Meio

>E
 cossistemas, cadeias em diferentes fases da sua ciclo dos nutrientes;
alimentares e gestão vida - ciclo de vida. > Importância da água e do ar
sustentável dos recursos >C
 omparar e classificar para os seres vivos – luz solar
(circular). plantas e animais segundo e temperatura; fotossíntese e
as suas características respiração;
externas e modo de vida. >B
 iodiversidade: plantas, animais
>R
 ealizar experiências e micróbios.
e observar formas de
reprodução das plantas
(germinação das sementes,
reprodução por estaca).
>R
 econhecer a importância
das plantas na alimentação.

// 9
2º E 3º CICLO

• Domínio da leitura, escrita e oralidade


> Escrever textos corretamente
Português

> Redigir corretamente


> Utilizar procedimentos para pesquisar, registar, organizar e tratar informação recolhida
>U
 sar vocabulário específico do assunto que está a ser tratado, tendo em atenção a riqueza vocabular,
campos lexicais e semânticas

• Geometria e Medida • Álgebra • Organização e tratamento de


>R
 esolver problemas >C
 onhecer as propriedades das dados
envolvendo as noções operações aritméticas > Organizar e representar dados
de paralelismo, >S
 aber que existe > Tratar conjuntos de dados
Matemática

perpendicularidade e ângulos proporcionalidade direta entre >R


 esolver problemas
distâncias reais e distâncias envolvendo a análise de dados
• Números e operações representados de diferentes
em esquemas, utilizando o
>S
 implificar e calcular o valor conceito de escala. formas
de expressões numéricas
envolvendo as quatro
operações aritméticas

> Importância das rochas e do solo na manutenção da vida


> Importância da água e do ar para os seres vivos
da Natureza

> A diversidade dos animais e das plantas


Ciências

> Transmissão de vida: reprodução dos plantas


> Ciência geológica e sustentabilidade da vida na Terra
> Ecossistemas e Gestão sustentável dos recursos
> Alterações climáticas - causas, consequências, mitigação e adaptação
> Saúde individual e comunitária

• Transformações físicas e químicas


Físico-Químicas

> Explicar o ciclo da água referindo as mudanças de estado físico que nele ocorrem
Ciências

• Propriedades dos materiais


>D
 escrever os resultados de testes químicos simples para detetar substâncias (água, amido, dióxido
de carbono) a partir da sua realização laboratorial

// 10
1.3 HORTA BIOLÓGICA NA ESCOLA
PROGRAMA, METODOLOGIA E FUNCIONAMENTO
// 1.3.1 PROGRAMA E CALENDARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

A "Horta Biológica na Escola" pode ser desenvolvida ao longo do ano letivo a partir de um programa de dez
atividades mensais, de setembro a junho, em resumo no Quadro 1 e apresentadas no volume 2 - Fichas de
Atividades.
Cada atividade proposta, com uma duração estimada de uma hora, permite executar e manter a horta desde que
entre estas atividades mensais seja cumprido o ”Plano Semanal de Tarefas”. Este plano é apresentado no final de
cada uma das referidas “Fichas de Atividades” e poderá ser afixado na sala de aula.

As Fichas de Atividades Mensais para os alunos, no Volume 2, são o suporte teórico e prático das atividades e devem
ser apresentadas aos alunos no início de cada atividade. Para cada uma destas fichas existe uma correspondente
ficha para os professores (Volume 3), com pontos importantes que podem ser trabalhados com os alunos. Para a
execução das práticas agrícolas e manutenção da Horta Escolar, para além da descrição que consta neste Caderno,
pode-se ainda recorrer a bibliografia da especialidade (Brito e Mourão, 2019).

Quadro 1 - Calendarização das atividades do Programa da Horta Escolar.

MÊS ATIVIDADE
• Plantas e plano da horta
Setembro
• Fertilização do solo para as culturas de outono - inverno

Outubro • Plantação das culturas de outono-inverno

• Como funcionam as plantas


Novembro
• Manutenção da horta

• Produção biológica
Dezembro
• Qualidade dos alimentos

• Colheita das culturas de outono-inverno


Janeiro
• Sementeira em viveiro

• Solo e compostagem
Fevereiro
• Fertilização do solo para as culturas de primavera-verão

Março • Plantação das culturas de primavera-verão

Abril • Manutenção da horta e do compostor

• Proteção contra pragas e doenças


Maio
• Início da colheita das culturas de primavera-verão

Junho • Colheita e inovação alimentar

// 1.3.2 METODOLOGIA

As atividades realizadas na horta da escola devem seguir uma metodologia totalmente ativa e participativa.
O trabalho pode ser organizado de forma global e individual, adaptando as atividades aos interesses de cada aluno,
motivando-os e dando coerência e globalização à sua aprendizagem. O professor deverá acompanhar os alunos
através da aquisição de diferentes conhecimentos e do desenvolvimento das tarefas.

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// 1.3.3 FUNCIONAMENTO Um álbum de fotografias das fases de
desenvolvimento das plantas e das tarefas
A horta biológica na escola é um instrumento pedagógico executadas, que pode ser um álbum digital para
de excelência, que estimula os alunos para a adoção de uma apresentação final do projeto
hábitos de vida saudável num ambiente descontraído
de aprendizagem, sendo essencial o acompanhamento Um ‘blog’ ou página no ‘Facebook’
e enquadramento das atividades.
As funções que os alunos em pequenos grupos irão
No Volume 3, as Fichas do Professor para cada uma das assumir numa base de rotatividade, devem também
atividades na horta incluem os objetivos a atingir, os ser definidas e calendarizadas desde início, tais como:
materiais e utensílios necessários, a execução prática e
sugestões de atividades pedagógicas. • Tarefas semanais de condução da rega, práticas
culturais e observação das plantas
O “Caderno de Campo” (Cap. 2 deste manual) apoia o • Manutenção do compostor
registo das práticas executadas na horta, nomeadamente, • Registos no Caderno de Campo e informações para o
as quantidades de fertilizantes orgânicos a aplicar, a cartaz da Horta Escolar
data de plantação, os tratamentos fitossanitários, o • Recolha de informação meteorológica
crescimento das plantas ao longo do tempo (através
da medição da altura ou diâmetro ou da contagem do // 1.3.4 REGISTO DAS CONDIÇÕES
número de folhas) e a colheita dos produtos (número de METEOROLÓGICAS
unidades e peso).
Para medir as condições meteorológicas, é útil ter
Cada turma pode criar o seu dossiê "A Nossa Horta na escola um termómetro de máximas e de mínimas
Biológica", com o plano da horta e das culturas do e um pluviómetro simples (Figura 1), para registar
canteiro atribuído, as Fichas de Atividades Mensais, os diariamente a temperatura máxima e mínima do ar e
Planos Semanais de Tarefas e o Caderno de Campo. a precipitação. Este registo que pode ainda incluir o
registo da nebulosidade, deverá ser da responsabili-
Os materiais e ferramentas da horta escolar devem dade de um pequeno grupo de alunos, rotativamen-
estar sempre limpos e arrumados no local que lhes for te, e afixado no cartaz da Horta Biológica da Escola
destinado. (ver ponto 2.2).

Ter sempre em atenção o cumprimento das regras de


segurança básicas, na utilização e manutenção das
ferramentas, o uso de luvas em algumas atividades
assinaladas, as posições recomendadas para o trabalho
físico, o uso de chapéu e protetor solar quando
necessário, assim como as regras de higiene pessoal,
como lavar as mãos após cada trabalho realizado na
horta.

Todas as regras de higiene pessoal, limpeza, segurança e,


ainda, de respeito pelos outros, devem ser compreendidas,
debatidas e aceites pelos alunos desde início.

Para comunicar o projeto da horta escolar junto da


comunidade escolar e dos encarregados de educação, A B

será importante organizar:

Um cartaz da Horta Biológica da Escola, onde cada Figura 1

turma coloca a informação relevante relacionada (A) Termómetro de máximas e de mínimas.


(B) Pluviómetro simples para medição da precipitação.
com o plano da horta, as culturas dos canteiros e
as atividades, notícias sobre a horta, informação
meteorológica, fotografias, desenhos, etc

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// 1.3.5 REGA DAS CULTURAS

A horta deve ser regada por um sistema que garanta uma


adequada distribuição de água a todas as plantas, podendo
ser realizada manualmente com um regador ou mangueira,
ou com um sistema de rega localizada gota-a-gota ou, ainda,
pela tradicional rega por sulcos ou regos .

// Rega manual com regador.


De modo a aumentar a eficiência no uso da água, a rega
deve ser realizada quando os primeiros 10 cm do solo estão
aparentemente secos, no final do dia ou nas primeiras horas
da manhã, períodos em que as condições de evaporação da
água são menores.

As instruções para a periodicidade da rega que constam


nas “Fichas das Atividades” para os alunos (Volume 2), de
duas e três vezes por semana, se não chover, respetivamente,
// Rega localizada: sistema gota-a-gota.
nas épocas de produção de outono-inverno e de primavera-
verão, são uma aproximação para as condições médias
de temperatura do ar. No entanto, é necessário aferir esta
periodicidade, de acordo com as condições atmosféricas
que se fizerem sentir.

A rega não deve molhar as folhas das plantas, pois promove


o desenvolvimento de doenças causadas por fungos.

// Rega por sulcos.

1.4 EXEMPLOS DE HORTAS ESCOLARES


// 1.4.1 HORTA ESCOLAR NO SOLO

A tipologia do equipamento “Horta Escolar” em Cascais está dividido em:


hortas de pequena dimensão (0 a 20 m2), de dimensão média (21 a 40 m2) ou de maior dimensão (≥ 41 m2).

A título de exemplo, numa escola com quatro turmas (1º ao 4º ano) e a atribuição a cada uma das turmas, de
um canteiro com 1,2 m de largura e 3,0 m de comprimento, a área total aproximada da Horta Escolar é de 30 m2
(Figura 2).

norte

canteiro 1 canteiro 2 canteiro 3 canteiro 4


sul

3,0 m

caminho
0,6
1,2 m

Figura 2 Exemplo de uma Horta Escolar no solo, com quatro canteiros e uma área total aproximada de 30 m2.

// 13
Para as hortas de pequena dimensão, o comprimento
dos canteiros poderá ser até 2,0 m e para as hortas de
maior dimensão cerca de 6,0 m. Os canteiros devem ter
orientação Norte-Sul para uma distribuição uniforme da
luz solar pelas várias linhas de culturas. O espaçamento
de 0,6 m entre canteiros é recomendável para permitir a
circulação e o trabalho das crianças em segurança.

O objetivo de atribuir a cada turma um canteiro com 1,2 m


de largura dividido em duas partes (esquerda e direita), é // Horta da escola EB1 António Torrado, Cascais.
possibilitar a diversidade de culturas em produção, como
se sugere na rotação de culturas apresentada mais à
frente (capítulo 1.5).

O canteiro atribuído a uma turma permanecerá sempre


o mesmo ano após ano, uma vez que as culturas vão
rodando anualmente de acordo com o plano de rotação
de culturas. Deste modo, todos os anos os alunos de uma
turma produzem culturas diferentes dos anos anteriores.

// Horta da escola EB23 Galiza, Cascais.

// Horta de Formação, Cascais Ambiente. // Horta do Jardim de Infância Torre, Cascais.

// 1.4.2 HORTA ESCOLAR EM CANTEIROS ELEVADOS

Os canteiros elevados podem ser construídos com materiais reciclados e serem colocados num local disponível, no
recreio ou num pátio, permitindo ter uma horta com características próximas da horta tradicional no solo.

As dimensões de largura e comprimento são comparáveis com as dos canteiros referidos para o solo (hortas de
pequena e média dimensão) (Figura 3). Os canteiros elevados permitem um fácil acesso às plantas e devem possuir
uma altura entre 0,3 m e 0,7 m (Mourão e Brito, 2015).

30 - 70 cm

1,2 m
variável

// Canteiros elevados na horta da escola EB1 Nº1 de Lisboa (Arroios). Figura 3 Exemplo de canteiro elevado.

// 14
// 1.4.3 HORTA ESCOLAR EM VASOS

Quando o espaço disponível é reduzido, a horta pode realizar-se também em vasos, por exemplo com 10 L de
capacidade, e/ou outros recipientes de barro, porcelana, plástico, madeira ou metal, com terra ou substrato. É
possível reciclar objetos que já não têm utilidade (embalagens, caixas, baldes, etc.), desde que tenham perfurações
na sua base para assegurar a drenagem da água (Mourão e Brito, 2015).

Os vasos, com os respetivos pratos, podem ser colocados no chão ou em estruturas próprias (suportes ou bancadas),
tornando a posição de trabalho mais confortável.

A adequação de uma rotação de culturas é possível, embora neste caso, o importante seja a diversidade de culturas
que os alunos irão produzir, uma vez que a terra ou o substrato dos vasos poderão ser renovados sempre que
necessário.

// Exemplo de horta suspensa. // Exemplo de horta em vasos.

DRENAGEM DA ÁGUA NOS CANTEIROS ELEVADOS

A drenagem da água é essencial para que esta não se acumule nos vasos ou canteiros, encharcando a terra ou o
substrato, que provoca asfixia radicular devido à redução do teor de oxigénio, necessário à respiração das células
das raízes. O encharcamento contínuo provoca o apodrecimento das raízes e a morte das plantas.

A drenagem é conseguida pela colocação de material grosseiro na base dos vasos ou dos canteiros elevados.
Podem utilizar-se materiais como cacos de loiça, tijolos partidos ou ‘leca’ (bolas de argila expandida com 7-8 mm
de diâmetro), que é um material natural, poroso, leve e resistente (Figura 4).

Figura 4 Materiais grosseiros que se podem colocar na base dos vasos ou dos canteiros elevados.

// 15
1.5 ROTAÇÃO DE CULTURAS
A rotação é uma sucessão de culturas numa parcela, com uma ordem determinada, ao longo de um determinado
número de anos. No exemplo que segue, a rotação de culturas é de quatro anos e será praticada em quatro canteiros
(parte esquerda e direita) da Horta Escolar (Figura 2), ou no seu equivalente em canteiros elevados ou em vasos.

Esta prática possibilita uma melhor utilização dos nutrientes minerais a diferentes profundidades do solo evitando
o seu empobrecimento, facilita uma menor incidência de pragas e doenças, um controlo preventivo de plantas
infestantes, um aumento da biodiversidade no solo (micróbios e outros) e, ainda, uma maior diversidade de produtos
hortícolas disponíveis para consumo (Brito e Mourão, 2019).

O esquema da rotação de culturas de


Aliáceas Solanáceas
quatro anos representada na Figura
5 é referente ao ano 1 de implantação
da horta. Considerando que o canteiro
1 foi cultivado com as culturas do ano
1, no ano seguinte terá as culturas do Asteráceas
canteiro 4 e depois as culturas do
Rotação
canteiro 3 e 2, e só receberá novamente
Brassicáceas de culturas
as culturas do ano 1, ao fim de quatro Cucurbitáceas
anos. De igual modo se procede com os
restantes canteiros.

Amarantáceas
Apiáceas

Fabáceas

Parte esquerda dos canteiros // ano 1

canteiro 1 canteiro 2 canteiro 3 canteiro 4

prim - verão out - inverno prim - verão out - inverno prim - verão out - inverno prim - verão out - inverno

Tomate couve brócolo curgete ervilha quebrar batata nabo acelga alface
pepino nabiça espinafre

Parte direita dos canteiros // ano 1

canteiro 1 canteiro 2 canteiro 3 canteiro 4

prim - verão out - inverno prim - verão out - inverno prim - verão out - inverno prim - verão out - inverno

flores comestíveis fava cebola alface cenoura ervilha grão plantas couve repolho,
aromáticas penca, lombarda
e medicinais

Figura 5 Esquema da rotação de culturas de quatro anos, para a parte esquerda e direita dos canteiros, no ano 1 da Horta Escolar.

// 16
As figuras 6 a 9 representam, respetivamente, o plano das culturas dos canteiros 1 a 4, no ano 1.

primavera - verão
pARTE ESQUERDA
0,6 m
tomate

pARTE DIREITA
flores
comestiíveis

tomate (0,60 X 0,30 ) m Flores comestíveis: cravo-túnico, calêndula, petúnia, amor-perfeito (0,30 X 0,15 ) m

outono - inverno
pARTE ESQUERDA

0,6 m Couve
BrócOlo

pARTE DIREITA
fava

m
Couve Brócolo (0,30 X 0,30 ) m
FAVA (0,30 X 0,30 )

Figura 6 Esquema do canteiro 1 no ano 1; nos três anos seguintes da Horta Escolar este plano de culturas
realiza-se sequencialmente nos canteiros 2, 3 e 4 e, ao fim de quatro anos, volta ao canteiro 1.

NOTAS:

// 17
primavera - verão
pARTE ESQUERDA
0,6 m
curgete e
pepino

pARTE DIREITA
cebola

m
curgete e pepino (0,6 x 0,50 ) m
cebola (0,30 x 0,12 )

outono - inverno
pARTE ESQUERDA

0,6 m ervilha de
quebrar

pARTE DIREITA
alface

m
Ervilha de quebrar (0,60 x 0,20 ) m
alface (0,30 x 0,20 )

Figura 7 Esquema do canteiro 2 no ano 1; nos três anos seguintes da Horta Escolar este plano de culturas
realiza-se sequencialmente nos canteiros 3, 4 e 1 e, ao fim de quatro anos, volta ao canteiro 2.

NOTAS:

// 18
pARTE ESQUERDA primavera - verão

0,6 m
batata

pARTE DIREITA
cenoura

m
batata (0,60 X 0,20 ) m
cenoura (0,30 X 0,10 )

outono - inverno
pARTE ESQUERDA

0,6 m NABO E
NABIÇAS

pARTE DIREITA
ervilha
grão

m
NABO E NABIÇAS (0,30 X 0,15 ) m
ERVILHA GRÃO (0,30 X 0,30 )

Figura 8 Esquema do canteiro 3 no ano 1; nos três anos seguintes da Horta Escolar este plano de culturas
realiza-se sequencialmente nos canteiros 4, 1, e 2 e, ao fim de quatro anos, volta ao canteiro 3.

NOTAS:

// 19
primavera - verão
pARTE ESQUERDA

0,6 m
acelga e
espinafre

plantas

pARTE DIREITA
aromáticas
e medicinais

m
acelga e espinafre (0,30 x 0,30 )
plantas aromáticas e medicinais: Manjericão, Hortelã-pimenta (ou Tomilho), Salsa e Coentro (0,30 x 0,15 ) m

outono - inverno
pARTE ESQUERDA

0,6 m ALFACE

couve

pARTE DIREITA
REPOLHO,
PENCA,LOMBARDA

m
ALFACE (0,30 X 0,20 ) m
couve REPOLHO,PENCA,LOMBARDA (0,30 X 0,30 )

Figura 9 Esquema do canteiro 4 no ano 1; nos três anos seguintes da Horta Escolar este plano de culturas
realiza-se sequencialmente nos canteiros 1, 2 e 3 e, ao fim de quatro anos, volta ao canteiro 4.

NOTAS:

// 20
1.6 CARACTERÍSTICAS DAS CULTURAS
DE OUTONO-INVERNO E DE PRIMAVERA-VERÃO
O compasso de plantação (ou sementeira)
é definido pelas distâncias entre duas linhas
de cultivo consecutivas e entre as plantas na
linha de cultura. A distância entre plantas na
linha aqui considerada em algumas culturas é
um pouco inferior relativamente à distância
recomendada para a produção comercial
dessas culturas. Por exemplo, para o tomateiro,
adotou-se a distância de 0,3 m entre plantas,
quando o recomendado seria, por exemplo,
de 0,5 m. Esta diferença intencional deve-
se ao facto de que, normalmente, as hortas
escolares não são acompanhadas durante o
// Compasso de plantação.
período das férias de verão, diminuindo assim
a duração do ciclo produtivo das culturas de
primavera/verão, não sendo necessário adotar
um compasso maior.

Considerando o exemplo da rotação de culturas da Figura 5, os quadros 2 e 3 apresentam a características das


culturas, para as épocas de produção no outono-inverno e na primavera-verão.

Quadro 2 – Características das culturas de outono-inverno da Horta Biológica na Escola.

Sementeira plantação Compasso colheita


Canteiro cultura (distância entre linhas x distância
em viveiro (data) (data) (data)
m
entre plantas na linha) ( )

1 brócolo 0,30 x 0,30


parte esquerda dos

2 Ervilha-de-quebrar 0,60 x 0,20


canteiros

3 nabo, nabiça 0,30 x 0,15


Finais Meados Escalonada
4 Alface agosto outubro 0,30 x 0,20 a partir de
1 fava 0,30 x 0,30 dezembro
parte direita dos

2 alface 0,30 x 0,20


canteiros

3 ervilha 0,30 x 0,30


4 Couve-repolho, penca, lombarda 0,30 x 0,30

Sempre que seja possível, escolher cultivares de diferentes cores e formas, tais como:

cultura Características das cultivares

alface Alface de cor verde e vermelha; folha lisa e frisada

brócolo Brócolo verde e roxo


Ervilha Plantas rasteiras (palha baixa)
Ervilha-de-quebrar Plantas “de trepar”, de altura média

fava Plantas de baixa altura

nabo Nabo branco e roxo; grande e pequeno

// 21
Quadro 3 – Características das culturas de primavera-verão da Horta Biológica na Escola.

Canteiro Sementeira plantação Compasso colheita


cultura (distância entre linhas x distância
em viveiro (data) (data) (data)
m
entre plantas na linha) ( )

1 Tomate 0,60 x 0,30


principio Escalonada
parte esquerda dos

2 Curgete e Pepino janeiro 0,60 x 0,50 a partir de maio


canteiros

3 Batata a* 0,60 x 0,20 MAIO - JUNHO


4 Acelga e Espinafre 0,30 x 0,30
Meados
Flores comestíveis março
1 cravo-túnico, calêndula, 0,30 x 0,15
principio Escalonada
petúnia, amor-perfeito a partir de maio
janeiro
parte direita dos

2 cebola
canteiros

0,30 x 0,12
3 cenoura 0,30 x 0,10
plantas aromáticas e medicinais
4 Manjericão, Hortelã-pimenta 0,30 x 0,15
(ou Tomilho), Salsa e Coentro

a* – A plantação de batata é realizada com tubérculos – batata-semente.

Sempre que seja possível, escolher cultivares de diferentes cores e formas, tais como:

cultura Características das cultivares

Acelga Acelga de cores rosa, amarelo, laranja e branco

Batata Batata vermelha, branca e roxa (batata semente)


Cebola Cebola roxa e branca
Cenoura Cenoura laranja e roxa

Curgete Curgete verde e amarela, comprida ou redonda

Tomate Tomate cereja de diferentes cores e formas

Flores comestíveis Amor-perfeito de flores pequenas, calêndula de diferentes cores, Petúnia de flores mini

NOTAS:

// 22
2. CADERNO DE CAMPO

2.2 REGIS
TO SEMA
N AL DAS A
// Data TIVIDAD
/ /20
// Turma
ES
// Nº de
Alunos
A ativid
ade de ho // Temp
je foi rea o na Ho
lizada no rta
Matemáti âmbito
de (assin
ca ale com
um X):
Ciências Estudo do
Naturais Meio
Expressõ Alimentaç
Sumário es ão Saud
da Ativi ável
dade Outros:

// Data
/ /20
// Turma

// Nº de
Alunos
A ativid
ade de ho // Temp
je foi rea o na Ho
lizada no rta
Matemáti âmbito
de (assin
ca ale com
um X):
Ciências Estudo do
Naturais Meio
Expressõ Alimentaç
Sumário es ão Saud
da Ativi ável
dade Outros:

// 26

// 23
2.1 REGISTO DAS CULTURAS
Cultura Turma

Canteiro

1 - Fertilização / / 20

Nome ou origem do produto Quantidade / m


2
Área do canteiro total
(a) (b)

composto

Fertilizante
orgânico

(A) - ou Quantidade / vaso; (B) - ou Nº de vasos.

2 - Plantação / / 20

Distância entre linhas

Distância entre plantas na linha

N.º total de plantas

3 - Tratamentos fitossanitários

Praga ou Doença Data Nome do produto Quantidade aplicada

/ /20

/ /20

/ /20

/ /20

// 24
4 - Crescimento das plantas
Realizar as medições e contagens de 15 em 15 dias após a plantação, em três plantas marcadas no centro do
canteiro.

Altura ou diâmetro da planta ( )m N.º de folhas

data planta 1 planta 2 planta 3 média planta 1 planta 2 planta 3 média

/ /20

/ /20

/ /20

/ /20

/ /20

/ /20

/ /20

/ /20

/ /20

5 - Colheita (final ou escalonada)


• Colheita final: / / 20

Número de unidades (a)

Peso (kg)

• Colheita escalonada

/ /20 / /20 / /20 / /20 / /20 / /20

Número de
unidades
(a)

Peso (kg)

(a) – podem ser folhas, tubérculos, bolbos, raízes, flores, Inflorescências, vagens ou outros frutos.

// 25
2.2 REGISTO DAS CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
Mês Semana

Responsável Turma

Nebulosidade Temperatura Máxima Temperatura MÍNIMA Temperatura MÉDIA


(a) (Tmax) (ºC) (TmIN) (ºC) (Tmax+Tmin)/2 (ºC)
precipitação (mm)
segunda - FEIRA

TERÇA - FEIRA

QUARTA - FEIRA

QUINTA - FEIRA

SEXTA - FEIRA

(a) Legenda da nebulosidade


1 - céu limpo: sem nuvens; céu pouco nublado: menos de metade do céu está encoberto (0% a 25% de nebulosidade).
2 - céu parcialmente nublado: aproximadamente metade do céu está encoberto (50% de nebulosidade).
3 - céu quase nublado: mais de metade do céu está encoberto (75% de nebulosidade).
4 - céu nublado: todo o céu está encoberto (100% de nebulosidade).

NOTAS:

// 26
2.3 REGISTO SEMANAL DAS ATIVIDADES
// Data / /20 // Turma

// Nº de Alunos // Tempo na Horta

A atividade de hoje foi realizada no âmbito de (assinale com um X):

Matemática Estudo do Meio Alimentação Saudável

Ciências Naturais Expressões Outros:

Sumário da Atividade

// Data / /20 // Turma

// Nº de Alunos // Tempo na Horta

A atividade de hoje foi realizada no âmbito de (assinale com um X):

Matemática Estudo do Meio Alimentação Saudável

Ciências Naturais Expressões Outros:

Sumário da Atividade

* As páginas do Caderno de Campo podem ser impressas ou fotocopiadas tantas vezes quantas as necessárias.

// 27
3. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
 ivar A, Grosso C, Oliveira F e Timóteo MC. 2013.
// B // Martins IP, Veiga ML, Teixeira F, Tenreiro-Vieira CT, Vieira
Programa e Metas Curriculares - Matemática - Ensino Básico. RM, Rodrigues AV e Couceiro F. 2007.
Ministério da Educação e Ciência, 83 pp. Sementes, germinação e crescimento. Guião didáctico
para professores. Direcção-Geral de Inovação e de
// Brito LM. 2017. Desenvolvimento Curricular, Ministério da Educação, 62 pp.
Compostagem, fertilização do solo e substratos. Disponível em: https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/
Publindústria/Engebook, 167 pp. Basico/Documentos/explorando_sementes_germinacao.pdf

// Brito MM e Mourão IM. 2019. // Martins IP, Veiga ML, Teixeira F, Vieira CT, Vieira RM,
A Minha Horta é Biológica. Arteplural Edições, 151 pp. Rodrigues AV, Couceiro F e Pereira SJ. 2009.
Despertar para a ciência – Actividades dos 3 aos 6. Direcção
// Buescu HC, Morais J, Rocha MR e Magalhães VF. 2015. Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, Ministério
Programa e Metas Curriculares de Português do Ensino da Educação, 108 pp.
Básico. Ministério da Educação e Ciência, 101 pp. Disponível em: https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/
EInfancia/documentos/despertar_para_ciencia.pdf
// Coutinho C. 2007. Artrópodes Auxiliares na Agricultura.
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), // Mourão I (coord.). 2007.
Mirandela, 135 pp. Manual de Horticultura no Modo de Produção Biológico.
Disponível em: http://www.drapn.min-agricultura.pt/drapn/ Projecto AGRO 747, Escola Superior Agrária de Ponte de
conteudos/cen_documentos/norte/ARTROPODES.pdf Lima/IPVC, 198 pp.
Disponível em: http://www.ci.esapl.pt/off/
// Cunha AP, Gaspar N, Roque OR e Justino J. 2013. maiores23anos-2012/agricultura-biologica.pdf
Cultura e utilização das plantas medicinais e aromáticas.
Fundação Calouste Gulbenkian, 2ª ed., Lisboa, 472 pp. // Mourão IM e Brito LM (coord.). 2013.
Horticultura Social e Terapêutica - Hortas Urbanas e
// DEB (Editor). 2004. Atividades com Plantas no Modo de Produção Biológico,
Estudo do Meio. In: Departamento da Educação Básica (DEB), Publindústria/Engebook, 307 pp.
Organização Curricular e Programas - Ensino Básico - 1º ciclo.,
4ª Edição, Ministério da Educação, 99-131. // Mourão IM e Brito MM. 2015.
Uma Horta em Casa - Como cultivar plantas hortícolas,
// DGC/APN. 2013. aromáticas e flores comestíveis, à janela, na varanda ou no
Alimentação em Idade Escolar - Guia prático para terraço, em modo de produção biológico. Arteplural Edições,
educadores. Direção Geral dos Consumidores, Ministério da 247 pp.
Economia e Associação Portuguesa dos Nutricionistas, 34 pp.
Disponível em: https://www.apn.org.pt/documentos/guias/ // Rincón MBN e Souza B. 2010.
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As plantas aromáticas e medicinais na dieta mediterrânica: Disponível em: https://www.socla.co/wp-content/
porquê, quando e como? In: A Freitas, JP Bernardes, MP uploads/2014/INSECTOS_BENEFICOSNajeraySouza.pdf
Mateus e N Braz (coord.), Dimensões da Dieta Mediterrânica
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// Ferreira ME e Barreiro G (coord.). 2016. uploads/sites/4/2019/11/Diagnostic-Field-Guide.pdf
Mãos à Horta. Publindústria/Engebook, 326 pp.
// Torres L (coord.). 2010.
// Frescata C. 2004. Protecção contra pragas sem luta Amigos Desconhecidos do Agricultor - Insectos, Ácaros e
química. Colecção EuroAgro, Pub. Europa América, 169 pp. Aranhas. Edibio Lda., 80 pp.
Disponível em: https://www.researchgate.net/
publication/271530783_Proteccao_Contra_Pragas_Sem_ // Valagão MM (coord.). 2010.
Luta_Quimica Natureza Gastronomia & Lazer: plantas silvestres alimentares
e ervas aromáticas condimentares. Ed. Colibri, Lisboa, 332 pp.
// Guertin P, Barnett L, Denny EG e Schaffer SN. 2015.
Botany Primer - Understanding Botany for Nature’s Notebook. // Vilela P, Alves L, Garrido N e Botelho P. 2013.
USA National Phenology Network Botany Primer. USA-NPN Erva uma vez… Estórias cozinhadas com aromas! Editora
Education and Engagement, Series 2015-001, Come e Cala, 188 pp.
79 pp.
Disponível em: https://www.usanpn.org/files/shared/files/
USA-NPN_Botany-Primer.pdf SITES ÚTEIS
// Lopes C, Oliveira A, Afonso L, Durão C, Moreira P, Pinto E, // Eco-Escolas - Programa internacional da “Foundation for
Ramos E. 2014. Environmental Education”:
Da mesa à horta: aprendo a gostar de fruta e vegetais. https://ecoescolas.abae.pt/
Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, 67 pp.
Disponível em: https://nutrimento.pt/activeapp/wp-content/ // Recursos educativos das Hortas Escolares na Andaluzia,
uploads/2014/10/e_book-Da-mesa-%C3%A0-horta.pdf Espanha:
http://ecohuertosescolares.eu/guiasrecu

// California School Garden Training Program:


http://www.csgn.org/steps

// 28
NOTAS:

// 29
NOTAS:

// 30

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