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PROFESSOR LEONARDO

SANTOS MARTINS
TEORIA E
Instagram:

@professorleonardosantos PRÁTICA NOS


JUIZADOS
ESPECIAIS
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CÍVEIS
OBJETIVO DO
CURSO
ESCREVA AQUI

Abordagem acerca das leis 9.099/95 e


10.259/01 no que tange a teoria e prática
nos juizados especiais.

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Quais ações serão abrangidas pelos procedimentos dos juizados especiais cíveis estaduais
e federais.
Legitimidade para propor ações;
Quais ações podem ser distribuídas nos dois procedimentos;
Elaboração da petição inicial;
A contestação nos juizados - elaboração da contestação;
O que pode ser alegado em contestação;
As provas que podem ser produzidas;
Os Recursos cabíveis nos juizados especiais – elaboração dos Recursos;
A execução nos juizados especiais cíveis;
Cumprimento de sentença;
Modelos de ações cabíveis nos juizados especiais – elaboração de petições iniciais em
conformidade com os assuntos pertinentes;

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1 – DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS ESTADUAIS – LEI 9.099/95 – NORMAIS
GERAIS
A lei 9.099/95 criou o Juizado Especial Cível, popularmente chamado de JEC, que foi uma
consequência da lei 7.244/84 dos Juizados Especiais de Pequenas Causas.
Os princípios norteadores do JEC são da oralidade, celeridade processual, informalidade
e simplicidade, economia processual, ou seja, princípios que buscam sempre a solução mais
rápida dos litígios.
Destacamos o princípio da oralidade, como sendo o principal da lei 9099/95, pois
destaca a predominância da fala sobre a fala.
Não necessariamente seria abolir a fala escrita, mas sim meios eficazes para praticarem
atos processuais por meio da palavra falada, ainda que este ato tenha que ser registrado por
escrito. Seria uma espécie de convivência harmônica entre a palavra escrita e a palavra
falada. Não pressupõe uma obrigatoriedade mas sim uma faculdade do uso da palavra sob a
forma oral.

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Cabe ressaltar que não será admissível no procedimento, a intervenção de terceiro nem de
assistência, sendo admissível o litisconsórcio, nos termos do art. 10 da lei.
Indicam que os processos submetidos ao JEC não seguirão à risca as formalidades exigidas
pela lei comum, sendo que, o necessário é que se alcance a finalidade específica.
Junto a isso, sabemos que o CPC que tem aplicação subsidiária ao procedimento do JEC,
abarca em seus primeiros 10 artigos princípios que coadunam com o procedimento da lei 9.099/95.

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2 – OS CRITÉRIOS GERAIS DA LEI 9.099/95

A lei 9099/95 criou alguns critérios para que o que o processo possa ser abrangido
pelo seu procedimento, conforme veremos agora:
2.1 – Valor da causa
Principal critério criado na lei, conforme art. 3º, I. O valor da causa no JEC não
pode ultrapassar 40 salários mínimos.
Atenção para o entendimento em que o valor da causa possa ultrapassar 40
salários mínimos, especialmente em se tratando dos incisos II e III da lei. Adoção da
Teoria Dualista (valor da causa + menor complexidade).
A opção pelo procedimento desta lei importará em renúncia ao crédito excedente ao
limite estabelecido no artigo, exceto em caso de conciliação, nos termos do art. 3º §
3º da lei 9.099/95.

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2.2 – Menor complexidade

Conforme disposto no caput do art. 3º o critério subjetivo de processos de menor


complexidade. Mas o que pode ser compreendido como menor complexidade?
Conforme jurisprudência das turmas recursais, são os processos que não
necessitem de prova pericial.
Com isso, se o processo demandar prova pericial, será extinto sem resolução do
mérito, conforme art. 51, II da lei 9.099/95.

2.3 – Os atos processuais na lei

Conforme alteração legislativa recente, os prazos no procedimento do JEC serão


contados em dias úteis, nos termos da lei 13.728/18 que incluiu o art. 12-A.
Registre-se também o princípio da simplicidade dos atos processuais, nos
termos do art. 13 da lei.

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3 – AS AÇÕES ABRANGIDAS PELA LEI 9.099/95
O art. 3º da lei traz quais ações podem ser propostas no JEC, onde como falado anteriormente falado, os critérios
principais são quanto ao valor da causa de 40 salários, bem como quanto à complexidade, conforme art. 3º caput e
inciso I da lei. Além disso, vamos abaixo enumerar alguns outros critérios abrangidos pela lei.

3.1 – As causas do rito sumário:


A lei, no art. 3º, II enumera as causas dispostas no art. 275, II do CPC/73. Aqui cabe uma ressalta, onde este artigo
fazia referência ao extinto procedimento sumário. Entretanto não houve alteração legislativa à respeito, portanto as
causas enumeradas na lei revogada continua na competência do JEC. São elas:
•de arrendamento rural e de parceria agrícola;
•de cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio;
•de ressarcimento por danos em prédio urbano ou rústico;
•de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre;
•de cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veículo, ressalvados os casos de processo
de execução;
•de cobrança de honorários dos profissionais liberais, ressalvado o disposto em legislação especial;
•nos demais casos previstos em lei.
•que versem sobre revogação de doação;
•nos demais casos previstos em lei
•Parágrafo único. Este procedimento não será observado nas ações relativas ao estado e à capacidade das pessoas.

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3.2 – A ação de despejo para uso próprio
O inciso III faz referência as ações de despejo para uso próprio, em relação a lei do inquilinato (8245/91). Tal
disposição de despejo para uso próprio está sendo tratada na Seção I da mencionada lei de locação.
Neste aspecto exclusivamente as ações de despejo não poderão ser em virtude de descumprimento contratual, mas
sim apenas em relação a hipótese de despejo para uso próprio,.
3.3 – Ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente a 40 salários mínimos.
O inciso IV trata da hipótese de competência relacionada aos Juizados Especiais e diz respeito às ações
possessórias (reintegração, manutenção ou interdito proibitório – arts. 554 e seguintes do CPC/15) sobre bens imóveis
no valor de até 40 salários mínimos.
Trata-se de um caso de competência mista, ou seja, fixada em razão do valor (40 salários mínimos) e da matéria
(posse), que não se enquadra adequadamente no conceito de menor complexidade.
Para dar eficácia ao dispositivo, levando-se em conta os princípios norteadores da lei 9.099/95, o rito processual a ser
adotado será o da ação possessória ordinária, rito sem liminar possessória,
3.4 – Ação de homologação de acordo extrajudicial
Cabe registrar a possibilidade de requerimento de acordo extrajudicial no Juizado, conforme prevê o art. 57 da lei,
desde que cumpridos alguns requisitos específicos para tal finalidade.
Importante ressaltar que, para a demanda ser viável, pelo menos um dos interessados deve ostentar os atributos
para figurar como autor nos Juizados Especiais (art. 8º), de modo que uma pessoa física ou uma microempresa pode
levar à homologação um acordo extrajudicial celebrado com uma grande empresa, mesmo que esta não possa figurar no
polo ativo da demanda nos Juizados.
Trata-se de procedimento de jurisdição voluntária, que deve atender às diretrizes gerais fixadas no CPC (arts. 719 e
seguintes). Assim, apresentado o pedido, o ajuste será homologado de plano, salvo se o juiz entender por bem
determinar a realização de uma audiência, para sanar alguma dúvida ou para ratificar os seus termos.
A sentença que homologa o acordo deve ser líquida (art. 38, parágrafo único) e não estará sujeita a recurso (art. 41).
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No caso de descumprimento do acordado, a execução será processada nos próprios autos, na forma do art. 52.
5 – Execução de título executivo extrajudicial
Ainda sim, a possibilidade de execuções fundadas em títulos executivos extrajudiciais, com o
valor limitado até 40 salários, conforme art. 3º § 1º. II e 53 da lei, onde neste caso serão aplicadas
subsidiariamente no que couber as normas do CPC quando a execução direta.
3.6 – Demais casos
Sabemos que o JEC é muito utilizado para as ações utilizado para as ações que envolvam Direito
do Consumidor, entretanto não há um limitador na lei quanto a utilização do procedimento da lei
somente nestes casos.
Podemos utilizar o JEC para ações de cobranças, inclusive tendo pessoa jurídica conforme
veremos adiante, bem como outros tipos de ações cíveis com base no código civil e legislações
pertinentes.
Cabe o registro que compete ao juizado a execução dos seus julgados (art. 3º § 1º, I do CPC) , ou
seja, processo de conhecimento submetido ao JEC, a competência para cumprimento será do
próprio JEC, aplicaremos o cumprimento de sentença do CPC no que couber, conforme veremos
mais a frente.
Podemos utilizar o JEC para ações de cobranças, inclusive tendo pessoa jurídica conforme
veremos adiante, bem como outros tipos de ações cíveis com base no código civil e legislações
pertinentes.
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4 – DA REGRA DE COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO LUGAR

O art. 4º da lei faz referencia ao foro competente para julgamento das ações no âmbito do JEC. O
referido artigo traz possibilidades diversas que fica a cargo do autor bem como relacionado ao
tipo de ação em questão.
O inciso I informa que pode o autor escolher entre o domicilio do autor ou local que ele
exerça atividades, filiais e afins.
Aqui observamos que a lei estabelece que fica a cargo do autor da ação a opção pelo local,
e logicamente deverá optar levando-se em consideração não só aspectos de deslocamento como
também o entendimento do juizado em questão, de como o juizado anda julgando processos
semelhantes.
O inciso II refere-se a escolha do local onde a obrigação deva ser satisfeita, mais uma vez a
opção a cargo do autor que pode fazer esta opção, do inciso I conforme estabelecido no
parágrafo único do mencionado artigo, porém poderá optar pelo local em que a obrigação deva
ser cumprida.
O Inciso III já faz referência ao local de domicilio do autor ou do local do fato para as ações
de reparação de danos de quaisquer espécies.
Aqui cabe uma referência as ações de direito do consumidor, em que a lei 8.078/90 no art.
101, I estabelece que as ações podem ser propostas no domicilio do autor. Ou seja, em se
tratando de direito do consumidor poderá a ação ser proposta no domicilio do mesmo.
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5 – DA LETIGIMIDADE ATIVA NA LEI 9.099/95
Quanto a legitimidade ativa, o art. 8º da lei informa quem não poderá ser parte no procedimento
desta lei, onde estão excluídos: o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas
públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.
Da mesma forma o parágrafo primeiro informa quem poderá propor ações, ou seja, estar no polo
ativo no procedimento do JEC. Chamo atenção para o parágrafo segundo do art. 8º que diz: “O maior de
dezoito anos poderá ser autor, independentemente de assistência, inclusive para fins de conciliação”.
Sempre bom lembrar que a lei é de 1995 e na época a maioridade civil era de 21 anos, conforme art.
9º do Código Civil de 1916, alterando para 18 anos no Código Civil de 2002, especificamente no art. 5º.
Em regra geral, o maior capaz. Não se admite representação ou assistência no procedimento da lei.
O art. 9º dispõe sobre a possibilidade de a parte autora ingressar com ação sem advogado, nos
casos em que a causa não ultrapassar o valor de 20 salários mínimos. Ultrapassado este valor, a
assistência de advogado se torna obrigatória.
Em caso de uma das partes estar sem advogado e a outra com advogado, o magistrado deverá
aplicar o disposto no parágrafo primeiro do art. 9º, conforme abaixo:
Art. 9º § 1º Sendo facultativa a assistência, se uma das partes comparecer assistida por advogado, ou se
o réu for pessoa jurídica ou firma individual, terá a outra parte, se quiser, assistência judiciária prestada por
órgão instituído junto ao Juizado Especial, na forma da lei local.
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5.1 – A pessoa jurídica como parte autora no JEC
A pessoa jurídica poderá ser parte autora no JEC, desde que obedeça a alguns critérios estabelecidos
pela lei.
O primeiro deles é ser microempresa(ME) ou empresa de pequeno porte(EPP), nmos termos da lei
complementar 123/06. Tal comprovação pode ser obtida através do contador da empresa. Peça a ele o
enquadramento da empresa nesses regimes de tributação.
O segundo critério, exigido por alguns tribunais é estar devidamente inscrita no Simples Nacional,
onde esta comprovação pode ser obtida através do site do simples, em que ele exige apenas que seja
informado o CNPJ para emitir o enquadramento.
Aqui chamo atenção para o rigor de alguns juízes para que a pessoa jurídica possa ser parte autora no
JEC. Atrelado a isso, alguns costumam não analisar liminarmente esta condição e exigir a documentação
complementar pertinente, somente analisando na sentença e extinguindo o processo sem resolução.
Para evitar tal ocorrido, sugiro que peça ao contador não só o enquadramento da empresa em ME ou
EPP, bem como declaração de imposto de renda da empresa dos últimos 2(dois) anos com o comprovante
de entrega na Receita Federal, que comprovará que o faturamento se enquadra nesta condição.
No mais, essa possibilidade da empresa jurídica ser autora no JEC poderá ser um grande atrativo para
seu cliente propor uma ação de cobrança por exemplo, sem custas processuais, podendo obter o mesmo
êxito que se fosse na vara cível.
Não haverá diferença nenhuma se o procedimento for provado apenas com provas documentais em
ser no JEC ou na vara cível. É uma possibilidade a ser pensada, mesmo que não tenha honorários de
sucumbência em 1º grau.
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6 – QUAIS AÇÕES PODEM SER DISTRIBUÍDAS NO JEC ?
Muitas dúvidas surgem quanto as ações que podem ser distribuídas no JEC, quais processos seriam
permitidos pela lei 9.099/95.
Aqui cabe uma referência ao que vimos acima quanto ao valor da causa e o critério da complexidade, onde
estes sempre estarão presentes seja em qualquer ação a ser distribuída neste procedimento.
O art. 3º § 2º da lei estabelece quais ações que estão excluídas deste procedimento:
Ficam excluídas da competência do Juizado Especial as causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal e de
interesse da Fazenda Pública, e também as relativas a acidentes de trabalho, a resíduos e ao estado e capacidade
das pessoas, ainda que de cunho patrimonial.
A lei trata das causas excluídas, e observando o artigo acima fica fácil a compreensão das ações que não
podem ser distribuídas no procedimento em questão. Chamo a atenção para o fato de que estão excluídos tanto no
polo ativo quanto no polo passivo.
A fazenda pública (município, estado e união) não pode ser parte no JEC, onde existem os juizados especiais
fazendários, no que comportam, ou as varas de fazenda pública. Lembrando sempre que neste ponto estamos
falando da competência da justiça comum estadual.
Ações de alimentos bem como as demais ações da família também estão fora do procedimento, diante das
especificidades dos procedimentos inerentes a ela que vão de encontro à lei 9.099/95.
Quando se fala “acidente de trabalho”, tem uma razão lógica temporal. Isto por que antes da emenda 45/04 as
ações relativas a acidente de trabalho eram de competência da justiça comum, por isso a razão da ter essa
especificação na lei, visto que ela é de 1995, e não houve alteração específica, onde após a emenda ações relativas
a acidente de trabalho é da justiça do trabalho.

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7 - ELABORAÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL
Agora vamos abordar a questão prática, em relação à elaboração da petição inicial no procedimento da
lei 9.099/95.
Vale lembrar inicialmente que, a lei tem princípios que inclinam a simplicidade dos requerimentos,
ou seja, não há na necessidade de petições cheias de jurisprudências ou com a narrativa dos fatos e
causa de pedir muito delongadas.

Há de se observar entretanto em aplicação subsidiária o art. 319 do CPC, que dispõe sobre os
requisitos da petição inicial, com algumas peculiaridades inerentes ao procedimento da lei 9.099/95.

Outros quesitos, temos que ter a observância obrigatória para elaborar uma petição:
Endereçamento: onde na comarca observar se a mesma competência para o JEC é da Vara Cível, por
exemplo.
Gratuidade de justiça: o procedimento da lei para distribuição da inicial é gratuito, portanto não há
necessidade de requerer na petição deferimento os benefícios da gratuidade de justiça. Eventualmente
em sede de recurso se justifica o pedido.

Não há a necessidade da opção pela marcação de audiência de conciliação/mediação, onde ao distribuir


a inicial,
automaticamente a audiência será designada, conforme art. 16 da lei 9099/95;
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Na qualificação das partes, observar o disposto no art. 319, II do CPC.
Nos fatos ser o mais sucito possível, relatando os fatos com lógica temporal, sem entrar em
questões sem relevância para a lide. O procedimento é sumaríssimo, célere. Não há espaço para
a perda de tempo nem para petições “filosóficas”. Cabe o registro do art. 14 da lei 9099/95.
Tutela provisória: Se aplica no JEC o disposto nas tutelas provisórias como medida liminar
inaudita altera parte (sem ouvir a outra parte) dentro da ação principal, visto que o procedimento
das tutelas provisórias antecedentes se mostram incompatíveis com o a lei 9.099/95.
Valor da causa: apesar de alguns entendimentos diversos, o valor da causa não deverá
ultrapassar 40 salários. Observa-se que quanto à atribuição do valor da causa, não ficamos
restritos a atribuição fiel ao valor pedido na causa. Podemos atribuir de forma genérica ao teto do
juizado sem maiores problemas, independentemente dos valores especificados nos pedidos.
Nas provas podemos também fazer requerimento de forma genérica pois o procedimento não me
exige na petição inicial especificar as provas que pretendo produzir. “Protesta pela produção de
provas por todos os meios admitidos em direito...”.
Agora na parte prática, conforme os enunciados abaixo, de forma resumida, com base nas regras
de experiências:

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CASO 1 - Cliente que nunca teve relação jurídica com a empresa ré, está com o nome
inserido nos cadastros restritivos de crédito bem como sendo cobrado por esta dívida.
Requerimentos: retirada do nome dos cadastros restritivos, além de indenização por
danos morais. Possibilidade de tutela de urgência inaudita altera parte (sem ouvir a outra
parte).

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
RG;
CPF;
COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA
PROCURAÇÃO

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*PEÇA PROCESSUAL:

AO JUIZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXXXX

NOME DA AUTORA, brasileira, copeira, portadora da carteira de identidade nº XXXXXXX DETRAN/RJ,


inscrita no CPF sob o nº XXXXXXXX, residente e domiciliada na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxx-xxx vem, por seu advogado infraassinado, com
escritório sito na xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, onde deverá receber as intimações
processuais, perante Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER E


RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS MORAIS
COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA INAUDITA ALTERA PARTE

em face de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX , pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº


xxxxxxxxxxxxxxxx/xxxxxxxx, localizada na Rua xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx,
CEP: xxxxxx-xxx, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:
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DOS FATOS
A autora jamais possuiu relação jurídica com a empresa ré em questão.
No início do mês de maio de 2016 a autora compareceu à loja Leader para tentar realizar um
empréstimo, foi injustamente impedida, por seu nome está inscrito nos cadastros restritivos de
crédito, tendo em vista uma dívida com a empresa ré.
Assim, imprimiu o comprovante do órgão restritivo, onde consta uma dívida não reconhecida pela
autora, no valor de R$ 85,81 (oitenta e cinco reais e oitenta e um centavos), onde a data de
ocorrência foi em 230/11/2014, tendo sido incluído seu nome nos cadastros restritivos de crédito em
26/03/2015, conforme anexo.
Porém conforme dito anteriormente, a autora jamais possuiu quaisquer relações jurídicas com a
empresa ré do presente caso, motivo pelo qual a dívida é inexistente, e consequentemente a
negativação é indevida.
A autora então tentou resolver o problema de forma administrativa onde entrou em contato com a
empresa ré, informando que jamais possuiu linha telefônica da empresa ré (protocolo de
atendimento 2016301324697).
Foi informada então que tratava-se de minha telefônica nº (21) 99235-1320, plano controle pré-
pago, realizado em 11/12/2014. A autora então informou que jamais possuiu linha telefônica da
empresa ré, porém nada foi feito, permanecendo o débito até os dias atuais.
Assim, vem requerer no Poder Judiciário uma justa indenização pelos transtornos suportados no
presente caso, além da declaração de inexistência de relação jurídica.
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DA RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS MORAIS
As atitudes da empresa ré no presente caso de fato não podem ser consideradas como comuns, ou mero aborrecimento do
cotidiano.
Conforme dito anteriormente, a autora jamais possuiu quaisquer relações jurídicas com a empresa ré do presente caso, onde a
dívida em questão mostra-se indevida.
Consequentemente a ocorrência de danos morais pelos atos ilícitos cometidos pela empresa ré ficam evidenciados, ante a
inclusão indevida do nome da autora nos cadastros restritivos de crédito.
Insta salientar que a autora tentou resolver o problema de forma administrativa, porém não obteve êxito.
É reconhecido pela nossa doutrina o caráter “punitivo” e “pedagógico” que é dado à indenização por danos morais, com o intuito
de dissuadir o causador do dano de igual de novo atentado. Nesse sentido, Humberto Theodoro Júnior, in verbis:

“Fala-se, freqüentemente, em doutrina e jurisprudência, num certo caráter punitivo que a reparação do dano moral teria,
de tal sorte que ao condenar o ofensor a indenizá-lo a ordem jurídica teria em mente não só o ressarcimento do prejuízo
acarretado ao psiquismo do ofendido, mas também estaria atuando uma sanção contra o culpado tendente a inibir ou
desestimular a repetição de situações semelhantes”. (Dano Moral, 2ª ed, Editora Juarez de Oliveira, p. 38).

No mesmo pensamento, o saudoso Silvio de Salvo Venosa:

“A indenização pelo dano exclusivamente moral não possui acanhado aspecto de reparar unicamente o pretium doloris,
mas busca restaurar a dignidade do ofendido”.(Direito Civil, Responsabilidade Civil, 8ª edição, Editora Atlas, p. 296).
No tocante ao dano moral e sua definição, vale destacar a definição de Yussef Said Cahali, in verbis:
“Parece mais razoável, assim, caracterizar o dano moral pelos seus próprios elementos; portanto, como a privação ou
diminuição daqueles bens que têm um valor precípuo na vida de um homem, que são a paz, a tranquilidade de espírito,
a liberdade individual, a integridade individual, a integridade física, a honra e os demais sagrados afetos”. ( Dano Moral,
3ªLicenciado
Edição – Revista dos Tribunais, página 22, 2005).
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Vale transcrever o entendimento jurisprudencial do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do
(colocar o Tribunal), conforme abaixo:
RECORRENTE: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NÃO
PADRONIZADOS NPL I RECORRIDO: DÉBORA MEDINA DE CASTRO VELLOSO VOTO EMENTA
NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95: NEGATIVAÇÃO INDEVIDA - PRETENSÃO DE DANO
MORAL E BAIXA NO APONTE - SENTENÇA QUE RECONHECE A ILICITUDE, FIXANDO DANO
MORAL EM R$5.000,00 - RECURSO DO 2º RÉU - RECORRENTE QUE FIGURA COMO
CESSIONÁRIO DO CRÉDITO E ORDENADOR DO APONTE (FLS. 26) - DÍVIDA CUJA
INEXISTÊNCIA JÁ FORA RECONHECIDA EM RELAÇÃO AO CEDENTE-1ºRÉU EM AÇÃO
ANTERIOR - CESSIONÁRIO QUE NÃO AGE COM CAUTELA, DEIXANDO DE APURAR A
ORIGEM LÍCITA DA DÍVIDA CEDIDA - DEVER DE BAIXA NA RESTRIÇÃO - DANO MORAL
CONFIGURADO E ARBITRADO COM RAZOABILIDADE - DESPROVIMENTO DO RECURSO. V O
T O Nos termos da fundamentação contida da ementa supra e na sentença recorrida, voto pelo
conhecimento e desprovimento do recurso. Condeno o recorrente em custas e honorários
advocatícios que fixo em 20% do valor da condenação. Rio de Janeiro, 4 de novembro de 2013.
JOÃO LUIZ FERRAZ DE OLIVEIRA LIMA JUIZ RELATOR. uiz(a) Juiz(a) JOAO LUIZ FERRAZ DE
OLIVEIRA LIMA - Julgamento: 04/11/2013. Processo : 0015601-40.2012.8.19.0028.

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Deve sim a ré arcar com o ônus da falta de diligência, ao passo que praticou ato ilícito, eis que
não agiu com cautela no momento de prejudicar a Autora, devendo uma justa indenização
conforme arts. 927 e 944 do código civil.

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DO PEDIDO
Com base no exposto, requer:
I – A concessão da TUTELA DE URGÊNCIA nos termos do artigo 300 do CPC, no sentido de que a empresa ré
retire o nome da autora dos cadastros restritivos de crédito, no prazo de 48h até a resolução da presente
demanda, sob pena de multa a ser atribuída por esse D. Juízo;
II - A citação da ré para responder a presente demanda;
III – A inversão do ônus da prova, com fulcro no artigo 6º, VIII do CDC;
IV – Que seja Condenada a ré à titulo de DANOS MORAIS, ao pagamento da quantia de R$ 30.000,00 (vinte
mil reais);
V – Que seja declarado inexistente a relação jurídica entre as partes bem como o débito descrito na inicial, no
valor de R$ 85,81 (oitenta e cinco reais e oitenta e um centavos), tendo em vista que a autora jamais possuiu
relações jurídicas com a empresa ré, conforme alegado na inicial;
VI – A confirmação em definitivo dos efeitos da tutela de urgência, no sentido de que a ré retire em
definitivo o nome da autora dos cadastros restritivos de crédito, sob pena de multa a ser atribuída por esse D.
Juízo;
VII – Em caso de não retirada do nome, que seja enviado ofício para os órgãos restritivos de créditos, para que
se cumpra o requerido no pedido anterior;
Protesta por os meios de provas em direito admitidas, atribuindo à causa o valor de R$ 35.200,00 (trinta e
cinco mil reais e duzentos reais).
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado
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CASO 2 – Cliente que atrasou pagamento da fatura de cartão e crédito e de forma
arbitrária o banco efetua o desconto do valor mínimo do cartão de crédito de sua fatura.
Requerimentos: Restituição em dobro da quantia indevidamente descontada e
indenização por danos morais.

*DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
RG;
CPF;
COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA;
PROCURAÇÃO;
EXTRATO DA CONTA CORRENTE;
FATURA DO CARTÃO DE CRÉDITO VENCIDA;

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PEÇA PROCESSUAL:

AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXXXXXXXXXXXX

NOME DO AUTOR, brasileiro, portador da carteira de identidade nº XXXXXXX DETRAN/RJ, inscrit no


CPF sob o nº XXXXXXXX, residente e domiciliado na Rua xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx,
CEP: xxxx-xxx vem, por seu advogado infraassinado, com escritório sito na
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, onde deverá receber as intimações processuais, perante Vossa
Excelência, propor a presente

AÇÃO RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS MORAIS E MATERIAIS

em face de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX , pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº


xxxxxxxxxxxxxxxx/xxxxxxxx, localizada na Rua xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx,
CEP: xxxxxx-xxx, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:

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DOS FATOS
O autor é cliente da empresa ré, onde possui cartão de crédito nº 4593.xxx.xxx.2570, bem como conta
corrente nº 03661-0, agência 0782, onde o autor não autorizou a empresa ré a proceder débito
automático da fatura de cartão de crédito.
Ocorre que, a fatura do cartão de crédito vencida em 09/04/2015, no valor de R$ 1.835,64 (mil
oitocentos e trinta e cinco reais e sessenta e quatro), foi debitada de forma arbitrária de sua conta
corrente no valor mínimo da fatura, R$ 1.107,48(mil cento e sete reais e quarenta e oito centavos), na
data de 24/04/2015.
Conforme anexo, o débito indevido realizado pela empresa ré, deixou a conta corrente do autor com
saldo negativo, em - R$ 632,66 (seiscentos e trinta e dois reais e sessenta e seis centavos), agravando
os danos causados ao autor.
Informa que o autor jamais autorizou a ré a realizar débito de sua fatura de cartão de crédito na sua
conta corrente e esclarece que o atraso se deu por motivos pessoais, onde o autor estava com
dificuldades financeiras, porém isso não dava o direito da ré praticar a arbitrariedade em face do
consumidor.
Esclarece que entrou em contato com a ré, informando o ocorrido e requerendo a devolução da quantia
indevidamente descontada, porém não obteve êxito.
Dessa forma, restam evidenciados os erros da empresa ré no presente caso, que de fato causaram
transtornos ao autor da presente ação. Não resta alternativa senão buscar no Poder Judiciário a
solução para o impasse criado.
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DA RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS MORAIS E MATERIAIS

No presente caso, evidente que a atitude da empresa ré causou e vem causando danos ao autor da presente ação.
O autor não deu autorização para que a empresa ré procedesse desconto da sua fatura de cartão de crédito direto
de seus proventos como procedeu no presente caso, de forma arbitrária.
O atraso no pagamento da fatura se deu por motivos pessoais, onde o autor estava com dificuldades financeiras,
mesmo assim resta caracterizado o abuso cometido no caso em tela.
Mais uma vez ressalta que a atitude da ré fez com que a conta corrente do autor ficasse com saldo negativo,
agravando ainda mais a abusividade cometida.
O artigo 6º, VI do Código de Defesa do Consumidor ratifica o acima exposto, quando afirma que a reparação de
danos patrimoniais e morais é uma das garantias básicas do Consumidor.
O mestre Sergio Cavalieri Filho define com muita propriedade a configuração do dano moral, em seu Programa de
Responsabilidade Civil, 8ª edição, 2009, editora Atlas, pgs. 83 e 84, in verbis:
“Dano Moral, à luz da Constituição vigente, nada mais é do que agressão à dignidade humana. Que conseqüências
podem ser extraídas daí. A primeira diz respeito á própria configuração do dano moral. Se dano moral é agressão á
dignidade humana, não basta para configurá-lo qualquer contrariedade”.
“Nessa linha de principio, só deve ser reputado como dano moral a dor, vexame, sofrimento o humilhação que,
fugindo á normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do individuo, causando-lhe aflições,
angústias e desequilibro em seu bem-estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade
exacerbada estão fora da órbita do dano moral, porquanto, além de fazerem parte da normalidade do nosso dia-a-
dia, no trabalho, no transito, entre os amigos e até no ambiente familiar, tais situações não são intensas e duradouras
a ponto de romper o equilíbrio psicológico do individuo. Se assim não se entender, acabaremos por banalizar o dano
moral, ensejando ações judiciais em busca de indenizações pelos triviais aborrecimentos”.
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O Código Civil em seu art. 186 estabelece:
“Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
Assim prevê a art. 927 do CC:
“(Aquele que por ato ilícito (art.186 e 187), causar danos a outrem, fica obrigado a repará-lo)”.
É reconhecido pela nossa doutrina o caráter “punitivo” e “pedagógico” que é dado à indenização por danos morais,
com o intuito de dissuadir o causador do dano de igual de novo atentado. Nesse sentido, Humberto Theodoro
Júnior, in verbis:
“Fala-se, freqüentemente, em doutrina e jurisprudência, num certo caráter punitivo que a reparação do dano moral
teria, de tal sorte que ao condenar o ofensor a indenizá-lo a ordem jurídica teria em mente não só o ressarcimento
do prejuízo acarretado ao psiquismo do ofendido, mas também estaria atuando uma sanção contra o culpado
tendente a inibir ou desestimular a repetição de situações semelhantes”. (Dano Moral, 2ª ed, Editora Juarez de
Oliveira, p. 38).
No mesmo pensamento, o saudoso Silvio de Salvo Venosa:
“A indenização pelo dano exclusivamente moral não possui acanhado aspecto de reparar unicamente o pretium
doloris, mas busca restaurar a dignidade do ofendido”.(Direito Civil, Responsabilidade Civil, 8ª edição, Editora Atlas,
p. 296).
Deve sim a ré arcar com o ônus da falta de diligência, ao passo que praticou ato ilícito, eis que não agiu com
cautela no momento de prejudicar o Autor, devendo uma justa indenização conforme arts. 927 e 944 do código civil.

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Cabe ressaltar o entendimento jurisprudencial no tocante ao tema supracitado:
APELAÇÃO CÍVEL. CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DESCONTO AUTOMÁTICO DE
VALOR MÍNIMO DE FATURA DE CARTÃO DE CRÉDITO. PLEITO DE INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE
DANOS MORAIS E MATERIAIS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. RECURSO DA CONSUMIDORA.
SENTENÇA QUE DEVE SER REFORMADA. NÃO COMPROVOU O RÉU TER INFORMADO A
CONSUMIDORA QUANTO AO DÉBITO AUTOMÁTICO EM TELA. INEXISTÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO
DA AUTORA QUANTO À PRÁTICA IMPUGNADA. INOBSERVÂNCIA DO ART. 333, II, CPC PELO RÉU.
VERBA INDENIZATÓRIA FIXADA EM R$ 3.000,00 (TRÊS MIL REAIS). RECURSO PROVIDO. LUCIA
MOTHE GLIOCHE - VIGESIMA QUARTA CAMARA CIVEL CONSUMIDOR. 0010877-
87.2012.8.19.0029 - APELACAO. Data de julgamento: 24/02/2015.

Quanto aos DANOS MATERIAIS, evidentes que eles ocorreram no presente caso, tendo em vista o
débito automático não autorizado pelo autor.
Dessa forma, requer a condenação da ré ao reembolso da quantia indevidamente debitada, com a
aplicação do artigo 42, parágrafo único do CDC, totalizando o valor de R$ 2.214,96 (dois mil duzentos e
quatorze reais e noventa e seis centavos).

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DO PEDIDO

Em face ao exposto, requer:


I – A citação da empresa ré para responder a presente demanda;
II – Seja concedida a inversão do ônus da prova, com fulcro no art. 6º, VIII, da lei 8078/90;
III – Seja a Ré condenada à titulo de DANO MORAIS, ao pagamento da quantia de R$
28.000,00 (vinte e oito mil reais).
IV - A condenação da empresa ré por Danos Materiais, ao reembolso da quantia de R$
2.214,96 (dois mil duzentos e quatorze reais e noventa e seis centavos).
Protesta-se pela produção de prova documental, bem como o depoimento pessoal da Ré,
atribuindo-se à causa o valor de R$ 30.214,96 (trinta mil duzentos e quatorze reais e noventa e
seis centavos).

Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local e data…
Advogado
OAB/RJ

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CASO 3 – Autor que teve nome indevidamente inserido nos cadastros restritivos de crédito,
por concessionária de serviço público de energia. A empresa associou o nome do autor à
um endereço que não correspondia ao dele, causando prejuízo material e moral.
Requerimentos: cancelamento de débitos, indenização por danos morais e materiais.

DOCUMENTOS
RG
CPF
COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA
PROCURAÇÃO
CONTAS DE LUZ PAGAS;
SPC/SERASA
EVENTUAIS DOCUMENTOS ADICIONAIS

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PEÇA PROCESSUAL
AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXXXXXXXXXXXXX

NOME DO AUTOR, brasileiro, portador da carteira de identidade nº XXXXXXX DETRAN/RJ,


inscrit no CPF sob o nº XXXXXXXX, residente e domiciliado na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxx-xxx vem, por seu advogado
infraassinado, com escritório sito na xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, onde deverá
receber as intimações processuais, perante Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER,


RESPONSADILIDADE CIVIL POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA INAUDITA ALTERA PARTE

em face de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX , pessoa jurídica, inscrita no CNPJ


sob o nº xxxxxxxxxxxxxxxx/xxxxxxxx, localizada na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxxxx-xxx, pelos motivos de
fato e de direito a seguir aduzidos:
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DOS FATOS
O autor é cliente da empresa ré, onde possui instalação residencial através do código do cliente nº 30927809,
código de instalação nº 0410565280, no endereço informado na inicial, onde suas faturas estão rigorosamente
em dia, conforme anexos.
Em setembro de 2017, a empresa ré procurou o autor juntamente com outros moradores, e realizaram termo de
ajuste referentes à débitos passados, onde o autor assinou o termo, parcelando os débitos nas faturas
posteriores.
Em dezembro de 2017 a empresa ré retornou, informando que aquele termo estava errado, visto que não foi
colocado valor de entrada.
Cabe mencionar que neste termo de acordo, o código de instalação estava incorreto, onde foi colocado pela ré
o código numero 0410475257, entretanto com o endereço correto do autor, constante na inicial.
Então foi realizado um novo termo, em 23 de dezembro de 2017, cancelando aquele anterior, inserindo o valor
de entrada de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais), bem como o restante seria pago em 60(sessenta)
parcelas de R$ 142,00 (cento e quarenta e dois reais).
Ocorre que ao tentar adquirir um empréstimo, o mesmo lhe foi negado sob a justificativa que a empresa ré
havia inserido seu nome nos cadastros restritivos de crédito, conforme anexo, no valor de R$ 392,01 (trezentos
e noventa e um reais e um centavo), referência mês de dezembro de 2017.
Ao procurar a ré para saber a origem do débito, visto que suas contas estavam em dia, soube que o débito se
tratava do código de instalação nº 0410475257, de endereço diverso da residência do autor, onde a empresa ré
colocou indevidamente tal instalação como sendo do autor, causando prejuízos ao mesmo.
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Frise-se que o endereço em que reside o autor é o constante da inicial, ou seja, Rua Cristóvão Xavier, Lopes, 99 –
apto. 404 – GR 1 – Coelho neto – Rio de Janeiro – RJ, CEP: 25.545-120 – código de instalação nº 0410565280.
O endereço do código de instalação incorreto de nº 0410475257, é da Rua Mauricio de Lacerda 201 apto 402 GR 1
- Coelho Neto – Rio de Janeiro – RJ, Cep: 21530-100, endereço este que nunca residiu o autor.
Conforme os anexos, as faturas no endereço do autor estão em dia, ao passo que as faturas do endereço incorreto,
estão em aberto desde dezembro de 2017, ou seja, houve erro da empresa ré em colocar tal instalação em nome
do autor, e consequentemente os débitos oriundos dela.
O autor tentou resolver todas essas questões de forma administrativa sendo que não obteve êxito, conforme e-mails
anexados, protocolo de atendimento (2012721059), onde até a presente data nada foi resolvido.
Cumpre ressaltar que no e-mail enviado pelo autor em 21/02/2018 ele informa que não é o responsável pelo
endereço: Rua MAURICIO DE LACERDA 201 AP 402 GR 1 - Bairro : COELHO NETO – Rio de janeiro – RJ - CEP:
21530-100, instalação 0410475257, ou seja, o autor tentou resolver a questão com a empresa ré informando o erro
ocorrido.
Ao passo que, conforme informado acima, o autor realizou parcelamento de débitos pretéritos, onde mensalmente
deveria vir na sua fatura o valor de R$ 142,00 (cento e quarenta e dois reais), sendo que está vindo o valor de R$
193,95 (cento e noventa e três reais e noventa e cinco centavos), ou seja, R$ 51,95 (cinquenta e um reais e noventa
e cinco centavos), a mais, em claro prejuízo material ao autor.
Até a presente data, efetuou 11(onze) pagamentos indevidos, totalizando a quantia de R$ 571,45(quinhentos e
setenta e um reais e quarenta e cinco centavos).
Não restando alternativa, vem através da presente ação, buscar o cancelamento do débito em seu nome, bem
como indenização pelos ocorridos.

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DA RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS MORAIS
As atitudes da empresa ré no presente caso de fato não podem ser consideradas como
comuns, ou mero aborrecimento do cotidiano.
Conforme informado, a empresa ré de forma ilegal inseriu o nome no autor nos cadastros
restritivos de crédito, de dívidas de endereço diverso dele.
Além de inserir o nome nos cadastros restritivos, colocou o autor como titular de uma
instalação, de um endereço ao qual ele nunca residiu.
Fato que houve erros nos preenchimentos no primeiro termo de acordo realizado, onde foi
colocado o código de instalação incorreto, e mediante a assinatura do outro termo com os
dados corretos, aquele deveria ser cancelado, fato que não ocorreu.
Pelo contrário, a empresa ré colocou a dívida de imóvel diverso do que mora o autor em
seu CPF, colocou-o de titular de endereço ao qual nunca residiu, causando-lhe prejuízos,
ao ter o empréstimo negado por exemplo.
Cumpre esclarecer que o autor tentou resolver a questão de forma administrativa, sem
obter êxito.
O artigo 6º, VI do Código de Defesa do Consumidor ratifica o acima exposto, quando
afirma que a reparação de danos patrimoniais e morais é uma das garantias básicas do
Consumidor.
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É reconhecido pela nossa doutrina o caráter “punitivo” e “pedagógico” que é dado à indenização por danos
morais, com o intuito de dissuadir o causador do dano de igual de novo atentado. Nesse sentido, Humberto
Theodoro Júnior, in verbis:
“Fala-se, freqüentemente, em doutrina e jurisprudência, num certo caráter punitivo que a reparação do
dano moral teria, de tal sorte que ao condenar o ofensor a indenizá-lo a ordem jurídica teria em mente não
só o ressarcimento do prejuízo acarretado ao psiquismo do ofendido, mas também estaria atuando uma
sanção contra o culpado tendente a inibir ou desestimular a repetição de situações semelhantes”. (Dano
Moral, 2ª ed, Editora Juarez de Oliveira, p. 38).
No mesmo pensamento, o saudoso Silvio de Salvo Venosa:
“A indenização pelo dano exclusivamente moral não possui acanhado aspecto de reparar unicamente o
pretium doloris, mas busca restaurar a dignidade do ofendido”.(Direito Civil, Responsabilidade Civil, 8ª
edição, Editora Atlas, p. 296).

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No tocante ao dano moral e sua definição, vale destacar a definição de Yussef Said Cahali, in verbis:
“Parece mais razoável, assim, caracterizar o dano moral pelos seus próprios elementos; portanto. como a privação ou
diminuição daqueles bens que têm um valor precípuo na vida de um homem, que são a paz, a tranquilidade de espírito, a
liberdade individual, a integridade individual, a integridade física, a honra e os demais sagrados afetos”. ( Dano Moral, 3ª
Edição – Revista dos Tribunais, página 22, 2005).
Deve sim a ré arcar com o ônus da falta de diligência, ao passo que praticou ato ilícito, eis que não agiu com cautela
no momento de prejudicar o Autor, devendo uma justa indenização conforme arts. 927 e 944 do código civil, no valor de R$
25.000,00 (vinte e cinco).

DA RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS MATERIAIS


Conforme informado, o autor realizou acordo com a empresa ré, onde pagaria 60(sessenta) parcelas de R$ 142,00 (cento e
quarenta e dois reais).
Ocorre que está vindo na fatura mensal o valor de R$ 193,95 (cento e noventa e três reais e noventa e cinco centavos), ou
seja, R$ 51,95 (cinquenta e um reais e noventa e cinco centavos), a mais, em claro prejuízo material ao autor.
Até a presente data, efetuou 11(onze) pagamentos indevidos, totalizando a quantia de R$ 571,45(quinhentos e setenta e um
reais e quarenta e cinco centavos).
Dessa forma, requer a condenação da empresa ré no pagamento da quantia de R$ 1142,90 (mil cento e quarenta e dois reais
e noventa centavos), conforme disposto no artigo 42, parágrafo único do CDC.
Requer também a aplicação do mencionado artigo em caso de descontos ocorridos posteriormente à distribuição da presente
demanda.

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DA DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO E DA OBRIGAÇÃO DE FAZER
Requer que seja declarado inexistente o débito, bem como condenação da empresa ré a
proceder o cancelamento dos débitos vinculados ao CPF do autor, referente ao
endereço:Rua MAURICIO DE LACERDA 201 AP 402 GR 1 - Bairro : COELHO NETO – Rio
de janeiro – RJ - CEP: 21530-100, código de instalação nº0410475257, sob pena de multa
a ser atribuída por esse D. Juízo.
Conforme já relatado, o autor jamais residiu neste endereço e portanto, a dívida é
totalmente ilegal, devendo ser prontamente cancelada a fim de evitar prejuízos maiores do
que os já causados ao autor.

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DO PEDIDO

Com base no exposto, requer:


I – Que seja concedida a TUTELA DE URGÊNCIA inaudita altera parte, nos termos do artigo 300 do CPC, no sentido de
que a empresa ré retire o nome do autor dos cadastros restritivos de crédito, no prazo de 72h, sob pena de multa a ser
atribuída por esse D. Juízo;
II - A citação da ré para responder a presente demanda;
III – A inversão do ônus da prova, nos termos do artigo 6º, VIII do CDC;
IV – Que seja a empresa ré condenada à titulo de DANOS MORAIS, ao pagamento da quantia de R$ 25.000,00 (vinte e
cinco mil reais);
V – Que seja a empresa ré condenada à título de DANOS MATERIAIS, ao pagamento da quantia de R$ 1.142,90 (mil
cento e quarenta e dois reais e noventa centavos), em aplicação do artigo 42, parágrafo único do CDC;
VI – Caso ocorram descontos posteriores à distribuição da presente demanda, que seja a empresa ré condenada à
devolução, aplicando-se o artigo 42, parágrafo único do CDC.
V – Que seja declarado inexistente o débito em relação ao endereço Rua MAURICIO DE LACERDA 201 AP 402 GR 1 -
Bairro: COELHO NETO – Rio de janeiro – RJ - CEP: 21530-100, código de instalação nº0410475257, bem como
condenada a empresa ré a proceder o cancelamento dos débitos do endereço acima mencionado, sob pena de multa a
ser atribuída por esse D. Juízo;
VI – A confirmação em definitivo dos efeitos da TUTELA DE URGÊNCIA requerida, ou seja, que a empresa ré retire o
nome do autor dos cadastros restritivos de crédito, sob pena de multa a ser atribuída por esse D. Juízo;

Protesta por os meios de provas em direito admitidas, atribuindo à causa o valor de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais);
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado
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OAB/RJ
CASO 04 – Autora que efetuou compra de produto pela internet e não foi entregue
sendo devolvido o valor tardiamente Pedido: indenização por danos morais.

*DOCUMENTOS:
RG;
CPF
COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA;
PROCURAÇÃO;
COMPROVANTE DA COMPRA;
COMPROVANTE DO PRAZO DE ENTRGA;
COMPROVANTE DE DEVOLUÇÃO DA QUANTIA;

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AO JUIZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXXXX

NOME DA AUTORA, brasileira, copeira, portadora da carteira de identidade nº XXXXXXX


DETRAN/RJ, inscrita no CPF sob o nº XXXXXXXX, residente e domiciliada na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxx-xxx vem, por seu advogado
infraassinado, com escritório sito na xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, onde deverá
receber as intimações processuais, perante Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS MORAIS

em face de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX , pessoa jurídica, inscrita no


CNPJ sob o nº xxxxxxxxxxxxxxxx/xxxxxxxx, localizada na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxxxx-xxx, pelos motivos de
fato e de direito a seguir aduzidos:

Licenciado para - Edson Beraldo - 14337858709 - Protegido por Eduzz.com


DOS FATOS
Em 14 de março de 2018, a autora adquiriu pela internet produto da empresa ré, lavadora
branca com sistema impeller e Dispenser, pelo valor de R$ 1.393,92 (mil trezentos e noventa e
três reais e noventa e dois centavos), que foi pago à vista em 15/03/2018, conforme boleto em
anexo. O prazo para entrega era até 29/03/2018.
Ocorre que a entrega não foi efetuada, sendo que a empresa ré informou que não possuía o
produto em estoque, frustrando as expectativas da consumidora, que contava receber o
produto, e sendo este um produto essencial.
A autora cobrou uma posição por diversas oportunidades à empresa ré, sendo que nada era
resolvido, quando então a empresa decidiu pela devolução do valor pago à autora, tendo em
vista que enganou-a, vendendo produto que não possuía em estoque.
Somente em 19/04/2018 é que a empresa efetuou a devolução do valor à autora conforme
extrato anexado, ou seja, mais de 1(um) mês da compra.
Assim, não resta alternativa senão buscar no poder Judiciário a reparação do dano
causado, ante a publicidade enganosa à autora, onde vendeu produto que não possuía em
estoque, frustrando suas expectativas.

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DA RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS MORAIS
Evidente que as atitudes da empresa ré, causou prejuízos morais a autora da presente ação.
A autora efetuou a compra mediante a oferta realizada pela empresa ré, que veiculou em seu site produto considerado essencial, e
que despertou interesse da autora.
A autora então efetuou o pagamento à vista do produto, conforme comprovantes anexados, sendo que o produto não lhe foi
entregue, por total negligência da autora, que causou prejuízos à autora, de ordem imaterial.
E para completar os prejuízos, somente devolveu a quantia mais de 1 mês após a compra efetuada.
O Código de Defesa do Consumidor em seu art. 6º, VI, elenca como direito básico do consumidor “a efetiva prevenção e reparação
de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos”.
É reconhecido pela nossa doutrina o caráter “punitivo” e “pedagógico” que é dado à indenização por danos morais, com o intuito de
dissuadir o causador do dano de igual de novo atentado. Nesse sentido, Humberto Theodoro Júnior, in verbis:
“Fala-se, frequentemente, em doutrina e jurisprudência, num certo caráter punitivo que a reparação do dano moral teria, de tal sorte
que ao condenar o ofensor a indenizá-lo a ordem jurídica teria em mente não só o ressarcimento do prejuízo acarretado ao
psiquismo do ofendido, mas também estaria atuando uma sanção contra o culpado tendente a inibir ou desestimular a repetição de
situações semelhantes.” (Dano Moral, 2ª ed, Editora Juarez de Oliveira, p. 38)
O mestre Sergio Cavalieri Filho define com muita propriedade a configuração do dano moral, em seu Programa de Responsabilidade
Civil, 8ª edição, 2009, editora Atlas, pgs. 83 e 84, in verbis:
“Dano Moral, à luz da Constituição vigente, nada mais é do que agressão à dignidade humana. Que conseqüências podem ser
extraídas daí. A primeira diz respeito á própria configuração do dano moral. Se dano moral é agressão á dignidade humana, não
basta para configurá-lo qualquer contrariedade”.
“Nessa linha de principio, só deve ser reputado como dano moral a dor, vexame, sofrimento o humilhação que, fugindo á
normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do individuo, causando-lhe aflições, angústias e desequilibro em
seu bem-estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora da órbita do dano moral,
porquanto, além de fazerem parte da normalidade do nosso dia-a-dia, no trabalho, no transito, entre os amigos e até no ambiente
familiar, tais situações não são intensas e duradouras a ponto de romper o equilíbrio psicológico do individuo. Se assim não se
entender, acabaremos por banalizar o dano moral, ensejando ações judiciais em busca de indenizações pelos triviais
aborrecimentos”.
Licenciado para - Edson Beraldo - 14337858709 - Protegido por Eduzz.com
Ressalte-se o que dispõe o nosso Código Civil quanto ao tema supracitado:
Art. 186 estabelece:
“Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
Assim prevê a art. 927:
“Aquele que por ato ilícito (art. 186 e 187), causar danos a outrem, fica obrigado a repará-lo”.
Com base no diploma legal, mais do que evidente que a ré agiu com inteira má fé, ao passo
que prejudicou demasiadamente a autora, aproveitando de sua hipossuficiência.
Deve sim a ré arcar com o ônus da falta de diligência, ao passo que praticou ato ilícito, eis
que não agiu com cautela no momento de prejudicar a autora, devendo uma justa
indenização conforme arts. 927 e 944 do código civil, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil
reais).

Licenciado para - Edson Beraldo - 14337858709 - Protegido por Eduzz.com


DO PEDIDO

Em face ao exposto, requer:


I- A citação da ré, para responder a presente demanda;
II- Seja concedida a inversão do ônus da prova, com fulcro no art. 6º, VIII, do CDC;
III- Que a empresa ré seja condenada ao pagamento da quantia de R$ 30.000,00 (trinta
mil reais), à título de DANOS MORAIS;
Protesta-se pela produção provas por todos os meios admitidos no Direito, atribuindo-
se à causa o valor R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

Termos em que,
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/RJ

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CASO 5 – Autor que possui relação jurídica com a empresa ré, entretanto surge uma
fraude com seu nome com compra não reconhecida. Pedido: cancelamento da
compra(cancelamento do débito), indenização por danos morais.

*DOCUMENTOS
RG;
CPF
COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA
PROCURAÇÃO;
SPC/SERASA, OU CARTA ENVIADA;
DEMAIS DOCUMENTOS DA COMPRA NÃO RECONHECIDA;

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*PEÇA PROCESSUAL
AO JUIZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXXXXXXXXXXXXXXX

NOME DO AUTOR, brasileiro, portador da carteira de identidade nº XXXXXXX DETRAN/RJ,


inscrito no CPF sob o nº XXXXXXXX, residente e domiciliado na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxx-xxx vem, por seu advogado
infraassinado, com escritório sito na xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, onde deverá
receber as intimações processuais, perante Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C RESPONSADILIDADE CIVIL POR DANOS MORAIS


COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA

em face de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX , pessoa jurídica, inscrita no CNPJ


sob o nº xxxxxxxxxxxxxxxx/xxxxxxxx, localizada na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxxxx-xxx, pelos motivos de
fato e de direito a seguir aduzidos:

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DOS FATOS E FUNDAMENTOS
Em 02/05/2019 o autor compareceu a loja da empresa ré localizada na Rocinha, para efetuar pagamento de
uns valores em aberto.
Ao começar a negociação, foi informado que existia uma dívida em seu nome referente a uma compra
realizada na loja do Norte Shopping, produto TV 58 LED UHD 4K SAMSUMG, em 15/01/2019, contrato nº
21144800459802.
O produto em questão foi parcelado em 16 x de R$ 429,90 (quatrocentos e vinte e nove reais e noventa
centavos), totalizando o valor de R$ 6.878,40 (seis mil oitocentos e setenta e oito reais e quarenta centavos).
Ocorre que o autor jamais efetuou a compra em questão, onde também nunca foi na loja da ré localizada no
Norte Shopping, o que evidencia a fraude, ou seja, utilizaram o nome do autor indevidamente para causa-lhe
prejuízos.
Com isso, informou tal fato à loja onde foi orientado a efetuar uma contestação manual, a qual realizou
conforme anexo, informando que não reconhecia a compra efetuada em seu nome.
Pois bem. A empresa ré deu prazo de 3(três) meses para solucionar o impasse onde até a presente data
nenhuma solução lhe foi dada.
Ao passo que chegou a residência do autor notificação de inclusão do seu nome nos cadastros restritivos de
crédito, onde consta o valor atualizado da dívida em R$ 8.312,23 (oito mil trezentos e doze reais e vinte e três
centavos).
Além disso, a empresa ré envia SMS para o autor efetuando cobrança da dívida, bem como informando
“Paulo, limpe seu nome no SPC/SERASA”, conforme anexos.
Assim, não conseguindo resolver a questão de forma administrativa, vem através da presente ação, buscar
uma solução judicial, no sentido de que o debito seja devidamente cancelado, bem como o autor devidamente
indenizado pelos transtornos.

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DA RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS MORAIS
As atitudes da empresa ré no presente caso de fato não podem ser consideradas como comuns,
ou mero aborrecimento do cotidiano.
O autor jamais comprou o produto em questão, onde resta evidenciado que houve fraude no
presente caso, ou seja, utilizaram dados do autor seu sua autorização para causar-lhe prejuízos.
Estamos diante de um caso claro de falha na prestação de serviço, mediante a fraude ocorrida.
O autor tentou resolver a questão de forma administrativa sem obter êxito, onde realizou
contestação administrativamente e até a presente data nenhuma resposta lhe foi dada.
O artigo 6º, VI do Código de Defesa do Consumidor ratifica o acima exposto, quando afirma que
a reparação de danos patrimoniais e morais é uma das garantias básicas do Consumidor.
É reconhecido pela nossa doutrina o caráter “punitivo” e “pedagógico” que é dado à indenização
por danos morais, com o intuito de dissuadir o causador do dano de igual de novo atentado.
Nesse sentido, Humberto Theodoro Júnior, in verbis:
“Fala-se, freqüentemente, em doutrina e jurisprudência, num certo caráter punitivo que a
reparação do dano moral teria, de tal sorte que ao condenar o ofensor a indenizá-lo a ordem
jurídica teria em mente não só o ressarcimento do prejuízo acarretado ao psiquismo do ofendido,
mas também estaria atuando uma sanção contra o culpado tendente a inibir ou desestimular a
repetição de situações semelhantes”. (Dano Moral, 2ª ed, Editora Juarez de Oliveira, p. 38).

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No mesmo pensamento, o saudoso Silvio de Salvo Venosa:
“A indenização pelo dano exclusivamente moral não possui acanhado aspecto de reparar
unicamente o pretium doloris, mas busca restaurar a dignidade do ofendido”.(Direito Civil,
Responsabilidade Civil, 8ª edição, Editora Atlas, p. 296).
No tocante ao dano moral e sua definição, vale destacar a definição de Yussef Said
Cahali, in verbis:
“Parece mais razoável, assim, caracterizar o dano moral pelos seus próprios elementos;
portanto. como a privação ou diminuição daqueles bens que têm um valor precípuo na vida
de um homem, que são a paz, a tranquilidade de espírito, a liberdade individual, a
integridade individual, a integridade física, a honra e os demais sagrados afetos”. ( Dano
Moral, 3ª Edição – Revista dos Tribunais, página 22, 2005).
Deve sim a ré arcar com o ônus da falta de diligência, ao passo que praticou ato ilícito,
eis que não agiu com cautela no momento de prejudicar o Autor, devendo uma justa
indenização conforme arts. 927 e 944 do código civil, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil
reais).

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DA OBRIGAÇÃO DE FAZER

Diante da fraude ocorrida, requer que a empresa ré cancele os débitos em nome do autor
relacionado a compra do produto TV 58 LED UHD 4K SAMSUMG, em 15/01/2019, contrato
nº 21144800459802.
Requer também que seja condenada a proceder a retirada do nome do autor dos cadastros
restritivos de crédito, em relação ao débito acima mencionado, sob pena de multa a ser
atribuída por esse D. Juízo.

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DO PEDIDO
Com base no exposto, requer:
I – Que seja deferida TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA, inaudita altera parte, no sentido de que a empresa ré
retire no nome do autor dos cadastros restritivos de crédito, no prazo de 72h, sob pena de multa a ser atribuída por esse
D. Juízo;
II - A citação da ré para responder a presente demanda;
III – A inversão do ônus da prova, nos termos do artigo 6º, VIII do CDC;
IV – Que a empresa ré efetue o cancelamento do contrato do autor, bem como de todos os débitos em nome do autor
na empresa ré e as cobranças, relacionada a compra do produto TV 58 LED UHD 4K SAMSUMG, realizada em
15/01/2019, contrato nº 21144800459802;
V – Que seja a ré condenada à titulo de DANOS MORAIS, ao pagamento da quantia de R$ 30.000,00 (trinta mil reais);
VI – A confirmação em definitivo dos efeitos da tutela de urgência;
Protesta por os meios de provas em direito admitidas, atribuindo à causa o valor de R$ 38.000,00 (trinta e um oito mil
reais).

Nestes termos,
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/RJ

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CASO 6 – Ação de cobrança por atraso de mensalidades escolares, proposta em face
do responsável legal.
*DOCUMENTOS:
CONTRATO SOCIAL;
DOC OPÇÃO DO SIMPLES NACIONAL;
COMPROVAÇÃO DE ENQUADRAMENTO ME/EPP;
DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA DA EMPRESA (COMPROVAR FATURAMENTO);
PROCURAÇÃO;
CONTRATO ASSINADO ENTRE AUTOR E RÉU;

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AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXXXXXXXX

EMPRESA AUTORA, pessoa jurídica inscrita no CNPJ sob o nº


XXXXXXXXXXXXXXX/XXXXXXX, com endereço na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: XXXXXX-XXX vem, por seu advogado
infraassinado, com escritório sito na XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, onde deverá
receber as intimações processuais, perante Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE COBRANÇA

em face de em face de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX , pessoa física,


inscrita no CPF pelo nºxxxxxxxxxxxxxxx, RG XXXXXXXXXXXXX, localizada na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxxxx-xxx, pelos motivos
de fato e de direito a seguir aduzidos:

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DA INSCRIÇÃO NO SIMPLES NACIONAL

A empresa autora está devidamente inscrita no SIMPLES NACIONAL, conforme


comprovantes anexados, inclusive declaração do RCPJ.
Dessa forma pode a mesma figurar no polo ativo da presente ação.

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DOS FATOS E FUNDAMENTOS
A autora é responsável financeira de sua filha, XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
nascida em 22/09/2015, sendo que as crianças estudavam na empresa autora, uma
escola de educação infantil, ambas desde 19/02/2018, matricula 811/18, série BABY I.
A mensalidade era no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), com vencimento todo dia
05.
As mensalidades de junho à dezembro de 2018 não foram pagas pela ré, onde o valor
atualmente está em R$ 5.300,00 (cinco mil e trezentos reais), conforme planilha
anexada.
A empresa ré já tentou de várias formas o recebimento amigável da quantia sem, no
entanto, obter êxito.
Dessa forma, vem através da presente ação, requerendo a condenação da ré e no
pagamento das mensalidades em atraso da sua filha.
O direito da empresa autora em receber as mensalidades tem fundamento no contrato
assinado pelas partes, onde resta a inadimplência da ré, referentes aos valores
respectivos pela sua filha, a qual é responsável financeira da mesma.

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DO PEDIDO
Com base no exposto, requer:
I – A citação da ré para responder a presente ação;
II – A condenação da ré a proceder o pagamento da quantia R$ 5.300,00 (cinco mil e trezentos
reais)
Protesta por os meios de provas em direito admitidas, atribuindo à causa o valor de R$ 5.300,00
(cinco mil e trezentos reais).
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado.
OAB

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CASO 7 – Empresa autora vendeu materiais para empresa ré os quais
foram devidamente entregues, mediante pagamento em cheque, os quais
retornaram sem fundos. Objetivo: ação de cobrança para recebimento

DOCUMENTOS:
CONTRATO SOCIAL;
DOC OPÇÃO DO SIMPLES NACIONAL;
COMPROVAÇÃO DE ENQUADRAMENTO ME/EPP;
DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA DA EMPRESA (COMPROVAR
FATURAMENTO);
PROCURAÇÃO;
CHEQUES (FRENTE E VERSO) – COM COMPROVANTE DE RETORNO SEM
FUNDOS;
EVENTUAIS COMPROVANTES DE ENTREGA DE MATERIAIS COMPRADOS
PELA EMPRESA RÉ;
EVENTUAL CONTRATO ASSINADO ENTRE AUTOR E RÉU;

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PEÇA PROCESSUAL

AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXXXXXXXX

EMPRESA AUTORA, pessoa jurídica inscrita no CNPJ sob o nº


XXXXXXXXXXXXXXX/XXXXXXX, com endereço na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: XXXXXX-XXX vem, por seu advogado
infraassinado, com escritório sito na XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, onde deverá
receber as intimações processuais, perante Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE COBRANÇA

em face de em face de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX , pessoa física,


inscrita no CPF pelo nºxxxxxxxxxxxxxxx, RG XXXXXXXXXXXXX, localizada na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxxxx-xxx, pelos motivos de
fato e de direito a seguir aduzidos:

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DA INSCRIÇÃO NO SIMPLES NACIONAL
A empresa autora está devidamente inscrita no SIMPLES NACIONAL, conforme comprovantes anexados,
inclusive declaração de imposto de renda e demais documentos comprobatórios.
Dessa forma a empresa pode figurar no polo ativo da presente ação.

DOS FATOS E FUNDAMENTOS


A empresa autora estabeleceu relação comercial com a empresa ré em 2016, onde este adquiriu diversos
materiais de academia e como forma de pagamento emitiu diversos cheques que retornaram sem provimento
de fundos, estando, portanto, o réu em débito com a empresa autora.
Quanto à transação comercial em si, a ré adquiriu diversos equipamentos da empresa autora, a qual
entregou as mercadorias, cumprindo com suas obrigações, ao contrário do réu, que não efetuou os
pagamentos de forma correta.
Emitiram 03(três) cheques, todos do Banco Bradesco S.A., a saber:
Cheque nº 12 - data: 15/07/2016- valor: R$ 5.882,00;
• Cheque nº 15 - data: 15/10/2016 - valor R$ 5.882,00;
• Cheque nº 20 - data: 15/01/2016 - valor R$ 5.882,00;
O total da dívida atualizada até a data de hoje perfaz a quantia de R$ 26.783,21 (vinte e seis mil
setecentos e oitenta e três reais e vinte e um centavos), conforme planilha anexada.

A empresa autora já tentou por diversas oportunidades que a empresa ré efetuasse a quitação do débito
em questão, porém não obteve êxito.
Evidente que tal situação teve reflexos na manutenção da empresa autora, tendo em vista seus
compromissos com impostos, empregados, o que consequentemente causou transtornos à empresa.
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DO PEDIDO

Em face ao exposto, requer:


I – A citação da ré para responder a presente demanda;
II – Que seja a ré condenada ao pagamento do débito de R$ 26.783,21 (vinte e seis mil
setecentos e oitenta e três reais e vinte e um centavos).
Protesta-se pela produção de prova documental, bem como o depoimento pessoal dos réus,
atribuindo-se à causa o valor de R$ 26.783,21 (vinte e seis mil setecentos e oitenta e três
reais e vinte e um centavos).
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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CASO 8 – Acidente de trânsito. Colisão que acarretou prejuízos materiais e morais a
autora. Requerimentos: pagamento do conserto do veículo, além de danos morais.
DOCUMENTOS:

•RG;
•CPF;
•COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA;
•PROCURAÇÃO;
•3(TRÊS) ORÇAMENTOS;
•DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DO VEÍCULO;

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AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXXXXX

NOME DA AUTORA, brasileira, profissão, portadora da carteira de identidade nº XXXXXXX


DETRAN/RJ, inscrita no CPF sob o nº XXXXXXXX, residente e domiciliada na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxx-xxx vem, por seu advogado
infraassinado, com escritório sito na xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, onde deverá
receber as intimações processuais, perante Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS MATERIAIS E MORAIS

em face de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX , pessoa jurídica, inscrita no


CNPJ sob o nº xxxxxxxxxxxxxxxx/xxxxxxxx, localizada na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxxxx-xxx, pelos motivos de
fato e de direito a seguir aduzidos:

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DOS FATOS E FUNDAMENTOS

No dia 09/06/2016, por volta das 18:22h a autora trafegava com seu veículo, placa LSG-3139 marca FORD,
modelo FIESTA SD 1.6LSEA, ano 2015/2015, na Avenida Brasil, sentido centro, na pista do canto.
Quando na altura de Guadalupe, em frente ao Shopping Jardim Guadalupe, o veículo da empresa ré um Caminhão
de placa KPW-8535, modelo VW/17.280 CRM 4X2 4P, ano 2013/2014, colidiu com o veículo da autora. O motorista
da empresa ré chama-se Mariano.
O veículo da empresa ré trafegava também na pista do canto, só que numa faixa proibida o tráfego e delimitada
com “olhos de gato”, saiu da esquerda para a direita, sem sinalização, vindo a colidir com a lateral esquerda do
veículo da autora.
Cabe ressaltar que mesmo após a colisão, o motorista da empresa ré continuou acelerando o caminhão, momento
em que a autora saiu do veículo para avisá-lo, e ele continuou acelerando o veículo amassando a porta bem como
jogou o veículo contra o corpo da autora, na tentativa clara de evadir-se do local.
Somente foi parado porque um taxi fechou o caminhão, onde este presenciou todo o fato. A autora realizou o BRAT
conforme anexo, e como consequencias, o veículo do autor sofreu diversas avarias, onde ela realizou diversos
orçamentos nas autorizadas, sendo:
• Orçamento TOPFOR RIO VEÍCULOS – R$ 12.106,00 (doze mil cento e seis reais);
• Orçamento FIORENZA AUTO DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS – R$ 15.869,17 (quinze mil oitocentos e
sessenta e nove reais e dezessete centavos);
• Orçamento BRACON CAMPOS VEÍCULOS – R$ 16.299,00 (dezesseis mil duzentos e noventa e nove reais);
Ressalte-se que a autora buscou diversas vezes solucionar o problema de forma administrativa, onde procurou a
empresa ré, onde o seu veículo até os dias atuais encontra-se danificado.
Não encontrando solução para o impasse, vem buscar no poder judiciário a devida reparação.

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DO DIREITO
No presente caso mais do que evidente a ocorrência de danos a autora da presente ação. Ela trafegava
normalmente em sua via, quando por culpa única e exclusiva dos réus, teve danos em seu veículo, conforme
orçamento acostado nos autos.
Dessa forma merece sim ter o seus danos devidamente reparados, tanto o de ordem material bem como o de
ordem moral, tendo em vista que teve sim sua vida em risco pelas atitudes arriscadas do réu, onde este jogou o
veículo contra ela para evadir-se do local.
O mestre Sergio Cavalieri Filho define com muita propriedade a configuração do dano moral, em seu Programa
de Responsabilidade Civil, 8ª edição, 2009, editora Atlas, pgs. 83 e 84, in verbis:
“Dano Moral, à luz da Constituição vigente, nada mais é do que agressão à dignidade humana. Que
consequências podem ser extraídas daí. A primeira diz respeito á própria configuração do dano moral. Se dano
moral é agressão á dignidade humana, não basta para configurá-lo qualquer contrariedade”.
“Nessa linha de principio, só deve ser reputado como dano moral a dor, vexame, sofrimento o humilhação que,
fugindo á normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do individuo causando-lhe
aflições, angústias e desequilibro em seu bem-estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou
sensibilidade exacerbada estão fora da órbita do dano moral, porquanto, além de fazerem parte da normalidade
do nosso dia-a-dia, no trabalho, no transito, entre os amigos e até no ambiente familiar, tais situações não são
intensas e duradouras a
ponto de romper o equilíbrio psicológico do individuo. Se assim não se entender, acabaremos por banalizar o
dano moral, ensejando ações judiciais em busca de indenizações pelos triviais aborrecimentos”.

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O Código Civil em seu art. 186 estabelece:
“Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda
que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
Assim prevê a art. 927 do CC:
“(Aquele que por ato ilícito (art.186 e 187), causar danos a outrem, fica obrigado a repará-lo)”.
É reconhecido pela nossa doutrina o caráter “punitivo” e “pedagógico” que é dado à indenização por danos morais,
com o intuito de dissuadir o causador do dano de igual de novo atentado. Nesse sentido, Humberto Theodoro Júnior,
in verbis:
“Fala-se, freqüentemente, em doutrina e jurisprudência, num certo caráter punitivo que a reparação do dano moral
teria, de tal sorte que ao condenar o ofensor a indenizá-lo a ordem jurídica teria em mente não só o ressarcimento do
prejuízo acarretado ao psiquismo do ofendido, mas
também estaria atuando uma sanção contra o culpado tendente a inibir ou desestimular a repetição de situações
semelhantes”. (Dano Moral, 2ª ed, Editora Juarez de Oliveira, p. 38).
No mesmo pensamento, o saudoso Silvio de Salvo Venosa:
“A indenização pelo dano exclusivamente moral não possui acanhado aspecto de reparar unicamente o pretium
doloris, mas busca restaurar a dignidade do ofendido”.(Direito Civil, Responsabilidade Civil, 8ª
edição, Editora Atlas, p. 296).
Deve sim a empresa ré arcar com o ônus da falta de diligência, ao passo que praticou ato ilícito, eis que não agiu com
cautela no momento de prejudicara a Autora, devendo uma justa indenização conforme arts. 927 e 944 do código civil.
Além disso, requer a condenação da empresa ré ao pagamento da quantia estipulada no orçamento intermediário de
R$ 15.869,17 (quinze mil oitocentos e sessenta e nove reais e dezessete centavos), à título de DANOS
MATERIAIS.

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DO PEDIDO

Em face ao exposto, requer:


I – Que seja a empresas ré citada para responder a presente demanda;
II – A condenação da empresa ré ao pagamento da quantia de R$ 15.869,17 (quinze mil
oitocentos e sessenta e nove reais e dezessete centavos) à título de DANOS MATERIAIS;
III – Seja a empresa ré condenados à titulo de DANOS MORAIS, ao pagamento da quantia
de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais), tendo em vista que colocou vida do autora em risco;
Protesta-se pela produção de prova documental, bem como o depoimento pessoal do
preposto da empresa ré, atribuindo-se à causa o valor de R$ 35.0000 (trinta e cinco mil
reais).
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado
OAB

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CASO 9 – AÇÃO DE DESPEJO PARA USO PRÓPRIO

BASE LEGAL: ART. 3º, III DA LEI 9.099/95

DOCUMENTOS:
RG;
CPF;
COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA;
CONTRATO DE LOCAÇÃO;
REGISTRO DE IMÓVEL (RGI)

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AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXX

REQUERENTE NOME DA AUTORA, brasileira, profissão, portadora da carteira de


identidade nº XXXXXXX DETRAN/RJ, inscrita no CPF sob o nº XXXXXXXX, residente e
domiciliada na Rua xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxx-xxx vem, por
seu advogado infraassinado, com escritório sito na xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx,
onde deverá receber as intimações processuais, perante Vossa Excelência, propor a
presente

AÇÃO DE DESPEJO PARA USO PRÓPRIO

em face de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX , CPF: xxxxxxxx, pessoa


física, residente e domiciliada no endereço xxxxxxxxx, CEP: xxxxxx-xxx, pelos motivos de
fato e de direito a seguir aduzidos:

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DOS FATOS E FUNDAMENTOS

Inicialmente, informa que a autora é proprietária do imóvel objeto desta ação, desde
(COLOCAR A DATA), conforme documentação anexa.

Em XXXXXXXX, a autora firmou com a parte requerida um contrato de locação por escrito,
tendo como objeto o imóvel acima referido, aluguel mensal de R$ XXXXX com vencimento
todo dia XXX de cada mês, com vigência de XXX, a contar de XXX.

No entanto, a parte requerente pretende a retomada do seu imóvel para uso próprio,
entretanto as tentativas de acordo amigável restaram infrutíferas, não restando alternativa
senão propor a presente ação nos termos do art 3º, III da lei 9.099/95.

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DO PEDIDO

Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:


I) A citação da ré para responder a presente ação;
II) A procedência do pedido para condenar a ré no sentido de desocupar voluntariamente o
imóvel descrito na petição inicial, no prazo assinalado por Vossa Excelência, sob pena de
decretação do despejo, com a multa a serem atribuídas por este D. Juízo.
Requer a produção de provas por todos os meios admitidos em direito, atribuindo-se à causa
o valor de R$ xxxxxxxx

Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado
OAB

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8 - CONTESTAÇÃO:
Agora iremos abordar quanto à contestação, sendo esta o ato primordial de manifestação do réu,
devendo conter toda a matéria de defesa, exceto as referentes ao impedimento e à suspeição do
juiz, que serão arguidas por petição específica, na forma do art. 146 do CPC/15 (art. 30 da Lei nº
9.099/95).
Importante destacar que no corpo da contestação poderá ser feito ainda o pedido contraposto (art.
31 da Lei nº 9.099/95), onde no procedimento da lei não comporta reconvenção (343 CPC), onde
não comporta também intervenção de terceiro.
O réu deverá apresentar a contestação até a AIJ, conforme interpretação ao art. 28 da lei, que
estabelece que na audiência de instrução e julgamento serão “ouvidas as partes, colhida a prova e,
em seguida, proferida a sentença”. Importante ressaltar a possibilidade da apresentação da
contestação de forma oral.
Na contestação, o réu deverá expor toda matéria de defesa conforme dito, e com isso alegar
preliminares de mérito (337 do CPC), bem como a própria matéria de mérito.

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PEÇA PROCESSUAL (modelo genérico)
AO JUIZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA xxxxxxxxxxxxxxxxx

Processo. nº ________________
(nome do réu), ___________________ (qualificação), por seu advogado devidamente constituído
vem, por seu advogado infraassinado, com escritório sito xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, nos
autos da AÇÃO DE __________ (tipo de ação), que lhe move _____________________ (nome
do autor), vem, à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos arts. _________ (dispositivos
pertinentes), em termos e tempestivamente, apresentar sua CONTESTAÇÃO, conforme os termos
abaixo:

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I – RESUMO DOS FATOS
Elaborar um resumo dos fatos, mencionando questões pontuais bem como resaltando os
pedidos autorais.

II - PRELIMINARMENTE
Alegar eventuais preliminares de mérito, conforme art. 337 do CPC. Não se
esquecendo de conjugar com o art. 485 do CPC conforme o caso ou com o art. 51 da lei
9.099/95 (exemplo: incompatibilidade por necessidade de prova pericial).

III – PREJUDICIAL DE MÉRITO


Alegar eventual ocorrência de prescrição e decadência, requerendo a extinção do
processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, II do CPC.

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IV – DO MÉRITO

Os pedidos autorais não merecem ser julgados procedentes. Em caso de ultrapassadas as


preliminares arguidas a ré, passa a proceder a sua defesa de mérito.

Aqui deverá rebater todas as alegações autorais, sempre lembrando da questão do ônus da
impugnação específica, ou seja, não se esquecer de refutar todas as alegações realizadas
pelo autor, bem como os documentos anexados.
Não esquecer de finalizar requerendo a improcedência do pedido autoral.

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V – DO PEDIDO
Com base no exposto, requer:
I – O acolhimento da preliminar, extinguindo-se o processo sem resolução de mérito com base
no art. Xxxx;
II – O acolhimento da prejudicial de mérito, pronunciando-se a prescrição/decadência,
extinguindo-se o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, II do CPC;
III – A improcedência do pedido autoral;
Pugna pela produção de prova documental ora anexada, bem como as demais provas
necessárias à instrução do feito, a serem produzidas na audiência de instrução e julgamento.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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9 – DO PEDIDO CONTRAPOSTO
O art. 31 da Lei n o 9.099/95, ao mesmo tempo em que veda a utilização da
reconvenção, permite ao réu que formule pedido contraposto. Pedido contraposto é o
nome que se tem dado ao pedido de tutela jurisdicional feito pelo réu em face do autor na
contestação.
A diferença principal entre reconvenção e pedido contraposto é que a reconvenção
continuará mesmo com a desistência da ação principal, enquanto o pedido contraposto
perderá o objeto em caso de desistência da ação.
Proposto o pedido contraposto, o autor terá que se manifestar em audiência sobre o
pedido, ou caso tenha acesso antes da audiência, poderá fazer por escrito.
Registre-se a possibilidade de designação de nova audiência para responder o pedido
contraposto, conforme parágrafo único do art. 31 da lei, onde tal requerimento será
realizado pelo autor.
“Parágrafo único. O autor poderá responder ao pedido do réu na própria audiência ou
requerer a designação da nova data, que será desde logo fixada, cientes todos os
presentes.”

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10 – A REVELIA NO JEC
Nas ações que tramitam no procedimento comum, conforme CPC/15, a revelia decorre da
falta de contestação, em interpretação ao art. 344 do mencionado diploma legal. (art. 344).
No procedimento dos Juizados Especiais a revelia ocorrerá tanto quando o réu deixa de
responder oportunamente à demanda como quando deixa de comparecer a qualquer uma das
duas audiências, seja de conciliação ou de instrução e julgamento (art. 20 da Lei nº 9.099/95).
Com isso, a ausência do réu na audiência de conciliação nos casos de citação positiva,
importará em revelia, e seus efeitos.
Mesmo com a revelia, importante mencionar que, caso o processo demande produção de
provas, necessário requerer ao Magistrado a marcação de AIJ para a produção da respectiva
prova. Pois sabemos que a revelia não importará necessariamente em procedência do pedido
autoral.
Frise-se que no caso concreto verificar o retorno da citação, ou a informação da citação
positiva/negativa para que seja decretada a revelia.
Na audiência de conciliação, nestes casos faça o seguinte requerimento ao conciliador:
“EM CASO DE RETORNO DA CITAÇÃO POSITIVA, REQUER QUE SEJA DECRETADA A
REVELIA DO RÉU. CASO CONTRÁRIO, QUE SEJA RENOVADA A DILIGÊNCIA, OU
DEFERIDO PRAZO PARA INFORMAR NOVO ENDEREÇO DO RÉU (EM CASO DE
NEGATIVA).”
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11 – DA RÉPLICA

A réplica deve ser feita na audiência de instrução e julgamento, ainda que o réu
tenha ofertado defesa por escrito, após a superação da nova tentativa de composição,
em respeito ao procedimento da lei.
Entretanto, se o autor tomar ciência das questões arguídas pelo réu antes da
audiência, poderá se manifestar por escrito. Nesse caso, estará preclusa sua
oportunidade de manifestação oral em audiência.
Na réplica, o autor deverá rebater os argumentos do réu bem como se manifestar
sobre documentos acostados, bem como responder pedido contraposto, ou conforme o
caso, requerer nova audiência para tanto (art. 31, parágrafo único).

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12 – DA PRODUÇÃO DE PROVAS
A primeira parte do art. 33 da Lei n o 9.099/95 informa que a produção das provas deve ser feita
preferencialmente em audiência, em observância ao princípio da oralidade do procedimento.
Exceção se faz a prova documental que deve acompanhar a petição inicial (art. 320 do CPC/15), todas
as outras devem ser requeridas e produzidas na audiência de instrução e julgamento.
Possibilidade de tomada de depoimento pessoal das partes, devendo efetuar o requerimento ao
Magistrado ou quando perguntado pelo mesmo, ou na impossibilidade de acordo.
Existe na lei, limitação da produção de produção de prova testemunhal, ou seja, 3(três) conforme art.
34 da lei. As testemunhas poderão comparecer independentemente de intimação, ou caso queira, realizar
o requerimento 5 (cinco) dias antes da AIJ, conforme art. 34, § 1º da lei 9.099/95. Possibilidade de
contradita da testemunha, antes do compromisso.
Possibilidade de juntada de laudos técnicos, conforme art. 35 da lei. Por exemplo, quando o autor
busca uma indenização por uma batida de carro e junta, na petição inicial, 3(três) orçamentos feitos em
oficinas sobre o valor da reparação requerida em juízo.
Tal conduta, não se equipara à pericia. Neste caso, o técnico, foi escolhido unilateralmente e sem a
corroboração do juiz. Por isso, esses pareceres técnicos não desfrutam da mesma eficácia que uma
perícia, entretanto serão valorizados pelo magistrado na análise do processo.

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13 – DOS RECURSOS NO JEC
Agora iremos analisar os recursos cabíveis no procedimento da lei 9.099/95,
abordando questões quanto ao prazo, forma de interposição, e trabalharemos um modelo
para que seja trabalhado os casos concretos especificamente. Registre-se que também
os recursos observarão os princípios da lei quando a oralidade e etc. na lei 9.099/95.
Adiante iremos analisar especificamente cada recurso cabível no procedimento da lei.

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14 – DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Cabível de sentença e acórdão, conforme art. 48 da lei 9.099/95, para sanar omissão, contradição
e obscuridade das decisões judiciais. Entretanto, devemos aplicar por analogia o art. 1022 do CPC ou
seja, os embargos serão cabíveis de qualquer decisão judicial.
Com advento do CPC/15 os embargos agora interrompem o prazo para interposição para outros
recursos, conforme art. 50 da lei.
Importante ressaltar que os embargos não possuem efeito suspensivo, caso a parte pugne pelo
efeito, deverá requerer na petição do recurso.
Importante mencionar a possibilidade de cabimento dos embargos com efeitos infringentes, caso
totalmente excepcional, em que ao sanar o vício na decisão, o magistrado acaba mudando o conteúdo
do julgado.
Neste caso especificamente deverá ser observado pelo magistrado o que dispõe no art. 1023 § 2º
do CPC, ou seja, conferi a outra parte para manifestação sobre os embargos, em respeito ao princípio do
contraditório e ampla defesa.
§ 2º O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre
os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão
embargada.
Também a possibilidade de interposição de embargos de declaração com objetivo de
prequestionamento.
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*PEÇA PROCESSUAL

AO JUIZO DO XXX JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXXXXXXXX

PROCESSO: xxxxxxxxx

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, já devidamente qualificada


nos autos em tela vem perante Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 50 da lei 9.099/95 opor
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, consoante as alegações que seguem abaixo:

DA TEMPESTIVIDADE

A decisão objeto dos presentes embargos teve sua leitura em xxxxxxxxxxxxx. Dessa forma,
protocolizada os presentes embargos até xxxxxxxxxx, tempestivos estarão.

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DOS FATOS E FUNDAMENTOS DOS PRESENTES EMBARGOS
A sentença homologada por esse D. Juízo está omissa conforme restará demonstrado a seguir.
Como fundamento da condenação da empresa ré, foi afirmado que a empresa não se desincumbiu do ônus da prova.
Contudo, conforme se depreende dos depoimentos eis que evidente que no caso a ré não teve culpa no acidente ocorrido,
conforme restará demonstrado a seguir.
Inicialmente, quanto à alegação de ilegitimidade passiva, eis que não foi observado o documento acostado pela empresa ré, onde
o caminhão que estava envolvido no acidente está em nome de outra empresa, portanto ilegítima a empresa ré neste presente caso.
Quanto ao mérito, o próprio autor em seu depoimento afirmou que “A SINALIZAÇÃO DA EMPRESA RÉ FOI FEITA
EXATAMENTE NA CURVA, EMBAIXO DO VIADUTO, E QUE DEVERIA TER SIDO FEITA ANTES”.
Adiante afirmou que “ACREDITA QUE HOUVE FALHA NA SINALIZAÇÃO”.
Dessa forma, o próprio autor deixa claro que o acidente ocorreu por condições adversas ocasionadas pela empresa que
administra a rodovia e não a empresa ré, conforme alegado na defesa pela empresa ré, o que não foi observado na fundamentação
da sentença, onde tais afirmativas autorais não foram levadas em consideração na fundamentação da presente sentença.
Assim, requer que seja sanada as omissões apontadas quanto ao documento do veículo devidamente acostado pela empresa
ré, no tocante a ilegitimidade passiva, bem como no mérito quanto as afirmativas autorais, que evidenciam que no presente caso a
culpa pelo acidente não foi da empresa ré.

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CONCLUSÃO
Com base nas alegações acima, requer que seja dado provimento ao presente recurso,
de forma a ser sanada a omissão contida na sentença, conforme fundamentação supra.
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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15 – DO RECURSO INOMINADO
Recurso cabível de sentença, nos termos da lei 41 da lei. Em analogia, podemos
compara-lo à apelação cível (1009 CPC), ou seja, com o objetivo de reformar/anular ou
invalidar a sentença.
Algumas questões relevantes sobre o recurso inominado:
•O prazo começará da leitura de sentença que foi designada na AIJ;
•Caso não haja prolação da sentença na data prevista, aguardar a publicação em diário oficial.
Interessante seria buscar uma certidão que a sentença não foi disponibilizada no prazo
convencionado;
•Prazo de 10 (dez) dias para interposição;
•Quanto ao preparo, observar o prazo de 48h após a interposição do recurso, conforme art. 42
§ 1º da lei. Tal prazo será contado minuto à minuto.
•No ato de interposição do recurso que é o momento adequado para eventual requerimento de
gratuidade de justiça, devendo o constar no recurso, bem como os documentos probatórios, e a
declaração de hipossuficiência;
•Recurso recebido no efeito devolutivo. Caso queira a atribuição de efeito suspensivo, deverá
constar um pedido especifico na petição;

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*PEÇA PROCESSUAL

AO JUÍZO DO XXX JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXX


PRIORIDADE IDOSO
PROCESSO: XXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXX, já devidamente qualificada nos autos em tela vem perante Vossa Excelência, interpor RECURSO
INOMINADO, em face da sentença de mérito proferida por Vossa Excelência, consoante aos termos que seguem.

1 - DA TEMPESTIVIDADE
A sentença foi publicada em XX/XX/XXXX. Dessa forma, protocolado o presente recuso até XX/XX/XXXX,
tempestivo estará.

2 – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
A recorrente na qualidade de idosa, não possui condições de arcar com as despesas processuais sem o prejuízo
de seu próprio sustento e de sua família, conforme comprovantes de renda e declaração de hipossuficiência anexados.
Dessa forma, nos termos dos arts. 98 ao 102 do CPC, requer que lhe sejam concedidos os benefícios da
gratuidade de justiça.

Nestes Termos
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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DAS RAZÕES RECURSAIS
Recorrente: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Recorrido: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Processo originário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Egrégia Turma Recursal,

BREVE SINTESE DOS FATOS E DA SENTENÇA OBJETO DE REFORMA


No presente caso a empresa ré na fatura vencida em 12/08/2017, inseriu cobrança de indevida da quantia
de US$ 196,66 (cento e noventa e seis dólares e sessenta e seis centavos), que na cotação da época,
totalizou a quantia de R$ 458,22 (quatrocentos e cinquenta e oito reais e vinte e dois centavos), com a rubrica
MEETIC.COM, realizado em 20/07/2017.
A autora então entrou em contato com a ré informando o desconhecimento da cobrança, bem como enviou fax
e carta a ré, conforme fls., 21/23 dos autos na data de 06/11/2017, onde a ré novamente inseriu a cobrança na
fatura vencida em 12/11/2017, conforme retificado na ata de audiência de fls., 26 do autos.
Ocorre que a sentença julgou IMPROCEDENTE O PEDIDO, tendo em vista que não reconheceu atitude ilegal
da parte ré, sob a fundamentação de que a carta enviada de fls., 24 dos autos consta que a autora deveria
preencher formulário próprio da ré, e caso não fosse feito, o débito seria novamente lançado. Com isso, vem pelo
presente recurso requerer a reforma total do julgado.

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DOS FUNDAMENTOS PARA A REFORMA DA SENTENÇA
A sentença de mérito merece sua total reforma, conforme restará demonstrado a seguir.
Inicialmente insta salientar que a carta supostamente enviada pela empresa ré de fls., 24 dos autos sequer existe
comprovante de que foi efetivamente enviada para a autora, ao passo que o fax de fls., 21/22 dos autos foi enviado para o
telefone da ré.
Inobstante a isso o erro no presente caso resta evidenciado, onde o simples não cumprimento de formalidades
administrativas exigidas pela ré, se fosse o caso, não podem suprir a responsabilidade pelo defeito na prestação de
serviço, nos termos do artigo 14 do CDC.
Ainda sim, deveria a ré, conforme a inversão do ônus da prova demonstrar a legalidade da cobrança efetuada, tendo
em vista que ela dispõe de meios para tanto, e nesse caso há de se levar em consideração a condição de idosa da autora,
em que a empresa ré claramente aproveitou-se de sua hipossuficiência, para causar-lhe prejuízos.
Foi de fato lançado um débito na fatura vencida em 12/08/2017 no valor de R$ 458,22 (quatrocentos e cinquenta e
oito reais e vinte e dois centavos) que desde o início não foi reconhecido pela autora, onde ela de fato enviou para a ré
a contestação do valor lançado, conforme fls., 21/23 dos autos, onde inclusive o valor estava devidamente suspenso, e de
forma abusiva a ré novamente na fatura vencida em 12/11/2017 inseriu o valor.
Cabe ressaltar que as alegações da defesa não condizem com a verdade, onde a autora tentou antes de ingressar em
juízo, resolver a questão de forma administrativa entrando em contato com a ré, enviando fax, e a ré de forma negligente
continuou cansando danos a autora, ora recorrente.
Com isso, restam evidenciado os danos causados a autora, pois não estornou efetivamente o valor pago pela autora de
forma indevida, cansando prejuízo de ordem material bem como moral, levando-se em consideração principalmente a
condição de idosa da autora

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CONCLUSÃO

Com base nas alegações acima, requer que seja dado provimento ao presente recurso,
reformando-se totalmente a sentença de mérito, para julgar procedentes os pedidos autorais,
conforme expostos na inicial.

Nestes termos,
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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16 - CONTRARRAZÕES DO RECURSO INOMINADO
Interposto o recurso, o recorrido terá a oportunidade de se manifestar sobre o
recurso, ou apresentar suas contrarrazões.
No juizado não há condenação de custas e sucumbência em 1º grau. Entretanto, no
2º grau o recorrente vencido será condenado ao pagamento de honorários de
sucumbência, salvo em caso se possuir gratuidade de justiça.
Com isso, deverá na peça de contrarrazões requerer a condenação do requerido
nas verbas de honorários, além claro de buscar a manutenção da sentença com o não
provimento do recurso interposto.
O prazo para apresentação da peça será o mesmo do recurso: 10 dias. Não há
preparo/custas para apresentação de contrarrazões.

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AO JUÍZO DO XXXX JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXX

Processo: xxxxxxx

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, já devidamente qualificada no processo em tela


vem, a presença de Vossa Excelência, por seu advogado devidamente constituído apresentar
CONTRARRAZÕES AO RECURSO INOMINADO, interposto por XXXXXXXXXXXXXXXXX
consoante os termos que seguem.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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CONTRARRAZÕES DO RECURSO INOMINADO
Recorrente: xxxxxxxxxxxxxxxxx
Recorrido: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Processo originário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Colenda Turma Recursal,
DOS FATOS
No presente caso, a empresa ré efetuou cobrança de um aparelho telefônico o qual não foi
adquirido pela autora, o que ocasionou a inscrição do seu nome nos cadastros restritivos de
crédito, no valor de R$ 1.329,67 (mil trezentos e vinte e nove reais e sessenta e sete
centavos), conforme fls., 11/13.
A autora entrou em contato com a ré, informando que não havia adquirido tal aparelho, ou
seja, que o débito cobrado seria indevido, o que não adiantou, onde a empresa ré manteve a
cobrança e a inscrição da autora dos cadastros restritivos de crédito.
Assim os pedidos foram julgados procedentes, declarando inexigível o débito em questão,
bem como condenando a ré a exclusão do nome da autora dos cadastros restritivos de
crédito, bem como a indenização por danos morais, no valor de R$ 8.000,00 (oito mi reais).

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DOS FUNDAMENTOS PARA A MANUTENÇÃO DA SENTENÇA
A sentença proferida não merece ser reformada, tendo em vista que as alegações da recorrente carecem de verdade,
onde a ré não traz ao recurso nenhuma alegação diferente da apresentada na defesa.
A empresa recorrente não justifica a cobrança efetuada, nem tampouco demonstra que a autora de fato adquiriu o
aparelho telefônico que esta sendo cobrado.
Se caso fosse realmente adquirido pela autora o aparelho em questão, a ré teria comprovante da compra, o que não
ocorreu, mesmo em virtude da inversão do ônus da prova.
No recurso, por exemplo, a ré demonstra todo seu caráter protelatório quando afirma, nas fls., 54 que “Inicialmente
importante esclarecer que não consta nos autos comprovante de que a parte recorrida não tenha solicitado a
aquisição da linha/aparelho” (grifo nosso).
Ora, nobres julgadores, a ré com essa afirmativa demonstra total desconhecimento dos fatos e da lei propriamente
dita, não há que se falar em prova negativa, mas sim em caso de a autora ter de fato adquirido o produto, em a ré
apresentar tal comprovante.
E isso não ocorreu, o que evidenciou o ilícito cometido pela empresa ré, onde a autora teve o seu nome levado
indevidamente aos cadastros restritivos de crédito, mesmo diante das reclamações efetuadas.
Dessa forma a indenização mostra-se adequada ao danos causados para a autora, bem como para que seja de fato
cumprido o caráter pedagógico de inibir atitudes posteriores idênticas por parte da ré.
Não existem motivos jurídicos que embasem o pedido de reforma da empresa recorrente, motivo pelo qual a
sentença deva ser mantida pelos seus próprios fundamentos.

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CONCLUSÃO

Tendo em vista o caráter protelatório do recurso da empresa ré, bem como suas alegações
infundadas, requer a manutenção da referida sentença, em todos os termos, bem como a condenação
da empresa recorrente em honorários de sucumbência a serem arbitrados por esta turma recursal,
conforme artigo 55, 2ª parte da lei 9099/95.

Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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17 – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PARA PREQUESTIONAMENTO

Cabível para os casos de eventual recurso extraordinário a ser interposto, nos termos do
art. 102, III da CF.
Necessário o prequestionamento para futura interposição do RE, tendo em vista que é
condição do recurso tal prequestionamento. Cabe ressaltar que no sistema do JEC não
comporta Recurso Especial, pois não se trata de decisões proferidas de Tribunal e sim de
Turmas Recursais.
Portanto cabível apenas Recurso Extraordinário, mediante violação a norma constitucional,
em aplicação do art. 102, III da CF. O recurso extraordinário é cabível no sistema do juizado
especial cível.

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PEÇA PROCESSUAL

AO RELATOR DA XXX TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DO


ESTADO DE XXXXX
Processo nº. ______
EMBARGANTE, já qualificado nos Autos da Ação XXX, tendo em vista a sentença (ou
decisão interlocutória, ou acórdão) de fls. XX, vem, por seu advogado que esta subscreve,
com todo o respeito e acatamento, com fundamento nos arts. 1.022 a 1.026 do NCPC, opor
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO COM PREQUESTIONAMENTO conforme segue:

DA TEMPESTIVIDADE

Mencionar a tempestividade do recurso, com data de publicação e data final para


interposição.

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DOS FATOS E FUNDAMENTOS

Elaborar um breve relato dos fatos, até o momento processual em que se encontra o
processo para a interposição dos presentes embargos.

DO PRÉ-QUESTIONAMENTO

O embargante, inobstante a não ocorrência no caso das hipóteses elencadas no artigo


1022 do CPC, vem utilizar-se desse recurso para fins de pré-questionamento, conforme
súmula 282 do STF, onde o recurso não pode ser considerado protelatório.
No presente caso, houve clara violação à norma (constitucional ou infraconstitucional),
ante a violação do artigo xxx (relatar quais os artigos entender violados).

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DO PEDIDO

Em base no exposto, requer que seja conhecido o presente recurso a fim de que
seja pré-questionada a matéria nos termos da fundamentação, cumprindo-se assim o
requisito para eventual ingresso de Recurso Extraordinário.

Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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18 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Recurso cabível em face de violação constitucional. O sistema dos juizados especiais


comportam cabimento de recurso extraordinário, nos termos do art. 102, III da CF/88.
Para interposição do Recurso Extraordinário, necessário o prequestionamento (súmula
282, 640 do STF), bem como comprovação de que há repercussão geral do tema.
Necessário também o esgotamento das vias ordinárias.
Súmula 282: É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão
recorrida, a questão federal suscitada.
Súmula 640 do STF: É cabível recurso extraordinário contra decisão proferida por juiz de
primeiro grau nas causas de alçada, ou por turma recursal de juizado especial cível e
criminal.

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PEÇA PROCESSUAL

À PRESIDÊNCIA DO CONSELHO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DO PODER


JUDICIÁRIO DO ESTADO _____________

Recurso Inominado nº _____


Juiz Relator: _______________

(nome do recorrente), já qualificado nos autos da ação de (tipo de ação) que move em face de (nome do
recorrido), vem, por intermédio do advogado devidamente assinado, com escritório localizado na xxxxxxx, à
presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 102, III, a, da CF e arts. 1.029 e seguintes do CPC,
em termos e tempestivamente, interpor RECURSO EXTRAORDINÁRIO Em face do v. acórdão de fls. xxxx,
proferido pela xxxxx Turma Recursal Cível, nos autos do Recurso Inominado nº ________, que manteve a
sentença recorrida, proferida pelo ___ Juizado Especial Cível da comarca xxxx, pelas razões que se seguem.

Nestes Termos
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB
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RAZÕES DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Recorrente: _________________
Recorrido: __________________
Juízo de origem:_______________
Processo de origem: ___________
Excelso Pretório,

I – DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL
Inicialmente, o Recorrente afirma não possuir condições de arcar com o pagamento das custas
processuais além de honorários advocatícios.
Dessa forma, requer que seja concedida a gratuidade de justiça nos termos do arts. 98 a0 102
do CPC
Quanto à tempestividade, informa que a decisão foi publicada em xxx, portanto interposto o
presente recurso até xxxx, tempestivo estará xxxx.
Registre-se, ainda, que o cabimento do recurso extraordinário em face das decisões proferidas
pelas Turmas Recursais encontra-se sumulado pela Corte Constitucional brasileira, a teor do que
dispõe a Súmula 640 do STF. In verbis:
Súmula 640 do STF: “É cabível recurso extraordinário contra decisão proferida por juiz de
primeiro grau nas causas de alçada, ou por turma recursal de juizado especial cível e criminal”.

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II – DA REPERCUSSÃO GERAL
A questão objeto do presente recurso, apresenta evidente repercussão geral ______ (identificar o tipo de
repercussão), aos moldes do art. 102, § 3º, da CF, e do art. 1.035 do CPC.
O tema, inclusive, foi objeto de prequestionamento expresso, nos termos da Súmula 282 do STF, como se pode
verificar de fls. ___.

III – DOS FATOS


Trata-se de ação de (breve resumo dos fatos) movida pelo Autor, ora Recorrente, em face do Réu, ora Recorrido.
Na petição inicial, o Recorrente esclareceu que xxx (resumo da petição inicial).
Na sua contestação, o recorrido, afirmou que xxx (resumo da contestação do réu)Em sua resposta, o Recorrido
afirmou que ____________ (resumo da resposta do réu).
Foram produzidas as seguintes provas no processo (resumo das provas produzidas).
*caso necessário, informar quaisquer outros fatos relevantes do processo, como eventuais nulidades, etc.
Pois bem, a sentença de mérito, julgou o processo no seguinte sentido xxxx (resumo da sentença).
Com isso, o recorrente, intepôs recurso inominado, conforme fls., xxx, sustentando que (resumo do recurso
inominado).
A egrégia xxx ª Turma Recursal, entretanto, entendeu em não dar provimento ao recurso do recorrente. Neste
momento, reiterando o prequestionamento já realizado (fls.xxx), foram interpostos embargos de declaração para, mais
uma vez, buscar a manifestação do Colegiado sobre a compatibilidade da decisão recorrida com as questões
constitucionais levantadas.
Os embargos foram conhecidos entretanto, foram rejeitados, sob o argumento de que não havia questão a ser
sanada.
Destarte, tem-se que compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, mediante Recurso Extraordinário, as causas
decididas em última instância, quando a decisão recorrida contrariar dispositivo da Constituição, tal como dispõe o art.
102, III, a, da Carta Magna.
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IV – DA INCOMPATIBILIDADE ENTRE A DECISÃO RECORRIDA E A NORMA
CONSTITUCIONAL

O acórdão de fls., merece ser anulado, em razão da violação das normas constitucionais
vigentes.
Com efeito, ____________ (exposição dos argumentos fáticos e jurídicos para a invalidação
da sentença).
Cabe ressaltar que o STF tem entendido, acerca dos arts. ____, que ________ (posição do
STF). Nesse sentido, merecem ser citados os seguintes enunciados:
*CITAR ENUNCIADOS ACERCA DO TEMA.
SE FOR O CASO, JURISPRUDÊNCIAS.

Assim, diante destes elementos, não resta dúvida que o acórdão deve ser anulado, com a
remessa dos autos à instância originária, para que proceda a novo julgamento.

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V – DO PEDIDO

Pelo exposto, requer:


I - a concessão da gratuidade de justiça à tramitação deste recurso;
II - A admissão desse recurso;
III. A intimação do Recorrido para, querendo, apresentar suas contrarrazões, no prazo de 15
dias, na forma do art. 1.030 do CPC;
IV - A remessa dos autos ao egrégio STF, findo o prazo mencionado, com ou sem as
contrarrazões;
V – O acolhimento do presente Recurso Extraordinário para cassar o acórdão recorrido, tendo
em vista que evidente sua incompatibilidade com a Constituição Federal, no sentido de xxx;

Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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19 – DO AGRAVO INTERNO

Em caso de decisão monocrática do relator das turmas recursais dando provimento ou


negando provimento, caberá Recurso Interno, o qual poderemos denominar AGRAVO
INTERNO, para a TURMA RECURSAL, no prazo de 5(cinco) dias, conforme
enunciados do FONAJE ABAIXO:
ENUNCIADO 102 – O relator, nas Turmas Recursais Cíveis, em decisão
monocrática, poderá negar seguimento a recurso manifestamente inadmissível,
improcedente, prejudicado ou em desacordo com Súmula ou jurisprudência
dominante das Turmas Recursais ou da Turma de Uniformização ou ainda de
Tribunal Superior, cabendo recurso interno para a Turma Recursal, no prazo de
cinco dias.ENUNCIADO 103 – O relator, nas Turmas Recursais Cíveis, em decisão
monocrática, poderá dar provimento a recurso se a decisão estiver em manifesto
confronto com Súmula do Tribunal Superior ou Jurisprudência dominante do
próprio juizado, cabendo recurso interno para a Turma Recursal, no prazo de 5
dias.

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PEÇA PROCESSUAL (MODELO GENÉRICO AGRAVO INTERNO);

À PRESIDÊNCIA DA ___ª TURMA RECURSAL CÍVEL DO CONSELHO RECURSAL DOS


JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO _____________

Recurso Inominado nº _____

AGRAVANTE, já qualificado nos autos do processo em epígrafe que move em face de AGRAVADO,
vem, por intermédio do advogado devidamente constituído, à presença de Vossa Excelência, com
fundamento no art. 1.021 do CPC, em termos e tempestivamente, apresentar AGRAVO INTERNO,
em face da r. decisão monocrática de fls. xxx, proferida pelo D. Juiz Relator (nome do Juiz relator),
da ___ª Turma Recursal Cível, nos autos do processo nº xxxxx, que liminarmente acolheu o citado
Recurso Inominado, reformando a sentença recorrida, pelos fundamentos de fato e de direito a
seguir expostos, requerendo que os autos encaminhados à ___ª Turma Recursal, para julgamento.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado
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OAB
RAZÕES DO RECORRENTE
Recurso Inominado nº _____
Recorrente: _________________
Recorrido: __________________
Egrégia Turma,

I – DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL – DOS PRESSUPOSTOS


Conforme art. 1.021 do CPC, da decisão que monocraticamente acolheu o recurso, “caberá
agravo interno para o respectivo órgão colegiado”. Vale transcrever o que dispõem os Enunciados
102 e 103 do FONAJE:
Enunciado 102 do FONAJE: “O relator, nas Turmas Recursais Cíveis, em decisão monocrática,
poderá negar seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em
desacordo com Súmula ou jurisprudência dominante das Turmas Recursais ou de Tribunal Superior,
cabendo recurso interno para a Turma Recursal, no prazo de cinco dias”.
Enunciado 103 do FONAJE “O relator, nas Turmas Recursais Cíveis, em decisão monocrática,
poderá dar provimento a recurso se a decisão estiver em manifesto confronto com Súmula do
Tribunal Superior ou Jurisprudência dominante do próprio Juizado, cabendo recurso interno para a
Turma Recursal, no prazo de cinco dias”.
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No que tange a tempestividade, a intimação da decisão ocorreu em xxxx, portanto interposto o
presente recurso até xxxx, tempestivo estará tendo em vista o prazo de 5(cinco) dias para sua
interposição.
• SE FOR O CASO DE PEDIDO DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA, FUNDAMENTAR COM O
TEXTO PADRÃO (ART. 98 E 99 DO CPC, COM OS DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS) NA
CAUSA DE PEDIR BEM COMO INSERIR UM PEDIDO ESPECÍFICO NOS PEDIDOS.

II – DOS FATOS
O presente recurso visa atacar a decisão monocrática do r. Juiz Relator, que, em sede liminar,
acolheu o Recurso Inominado interposto pelo Réu, ora Agravado, em face da sentença que julgou
os pedidos autorais procedentes.
NA decisão em si, o Juiz relator que (resumo da decisão).

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III – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS PARA A PROCEDÊNCIA DO PRESENTE AGRAVO
A decisão monocrática merece ser integralmente reformada conforme os motivos a seguir
expostos.
Os fundamentos expostos para a reforma liminar do julgado estão em desconformidade com a
jurisprudência do Tribunal/STJ, STF.
Além disso, (expor mais alguns fundamentos no tocante ao erro de julgamento de mérito, em
conformidade com as provas dos autos/fundamentos da sentença, etc).

IV – DO PEDIDO

Pelo exposto, requer que o presente seja conhecido e no mérito tenha provimento para:
I – reformar a decisão monocrática no sentido de que seja o recurso inominado interposto pelo
agravado julgado improcedente, mantendo-se os fundamentos da sentença;

Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB
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20 – CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

Iremos analisar agora a fase de cumprimento de sentença proferidas nos Juizados Especiais
Cíveis, onde algumas observações são importantes.
Primeiro, o que dispõe o art. 52 da lei 9.099/95 que determina que compete ao próprio juizado
a execução dos seus próprios julgados e aplicando-se no que couber o que dispõe o CPC, ou seja,
na omissão da lei 9.099/95 será aplicado o Código de Processo Civil.
Art. 52 - A execução da sentença processar-se-á no próprio Juizado, aplicando-se, no que
couber, o disposto no Código de Processo Civil ...

Assim, deverá ser processada perante o JEC as sentenças proferidas por este, não podendo
ser objeto de execução na Vara Cível.

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20.1 – Pagamento de quantia certa
No cumprimento de sentença por quantia certa, algumas disposições são diferenciadas em relação
ao procedimento comum, e que deverão ser observadas a fim de e evitar incompatibilidade procedimental.
A sentença terá que ser líquida, onde não é possível dentro do Juizado a fase de liquidação de
sentença, conforme art. 38, parágrafo único da lei. “Parágrafo único. Não se admitirá sentença
condenatória por quantia ilíquida, ainda que genérico o pedido.”
Exceção se faz em caso de conversão em perdas e danos de uma obrigação mandamental (fazer/não
fazer/entregar coisa), onde esta liquidação será de forma incidental, nos termos do art. 52, V, que veremos
mais a frente.

O prazo para pagamento voluntário começará a fluir após o transito em julgado, onde o cumprimento de
sentença não se iniciará por iniciativa do exequente e sim automaticamente após o transito em julgado,
conforme art. 52, IV da lei:
IV - não cumprida voluntariamente a sentença transitada em julgado, e tendo havido solicitação do
interessado, que poderá ser verbal, proceder-se-á desde logo à execução, dispensada nova
citação;

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No procedimento comum, o prazo para cumprimento da obrigação iniciará por iniciativa do
exequente, conforme art. 523 do CPC:
No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de
decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a
requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15
(quinze) dias, acrescido de custas, se houver;
Em caso de não pagamento voluntário da condenação, deveremos peticionar atualizando o valor
devido, com o acréscimo do art. 523 § 1º, 1ª parte do CPC, onde apenas cabível a multa de 10% e
inaplicável os honorários de execução, conforme enunciado FONAJE 97, anexando a petição a
planilha de débito:
ENUNCIADO 97 – A multa prevista no art. 523, § 1º, do CPC/2015 aplica-se aos Juizados
Especiais Cíveis, ainda que o valor desta, somado ao da execução, ultrapasse o limite de
alçada; a segunda parte do referido dispositivo não é aplicável, sendo, portanto, indevidos
honorários advocatícios de dez por cento.
Nesta petição, além de atualizar o valor do débito devido, ideal que já tenha requerimento de
penhora on-line nos termos do art. 854 do CPC, não esquecendo lógico, da planilha.

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PEÇA PROCESSUAL
Cumprimento de sentença. Pedido de penhora on-line. Não pagamento voluntário no prazo
estipulado de 15 dias úteis.
•Petição dirigida ao juízo da fase de conhecimento;
•Planilha de débito anexada;
•Pedido de penhora on-line;
•Deixar bem claro na petição que o prazo para pagamento expirou;

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AO JUIZO DO XXX JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXX

PROCESSO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

EXEQUENTE, já devidamente qualificada no processo em tela vem, perante Vossa Excelência,


requerer o que abaixo segue:

No presente caso, a sentença transitou em julgado em 29/05/2019, e até a presente data a


empresa ré não efetuou o depósito da quantia referente a condenação imposta por esse D. Juízo,
por isso aplicável a multa estipulada no artigo 523§ 1º do CPC.

Assim, requer que seja efetuada penhora on-line nas contas da empresa ré, nos termos do artigo
854 do CPC, no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), conforme planilha anexada.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB
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20.2 – cumprimento de obrigação de fazer/não fazer/entregar
Em se tratando de obrigação de fazer, não fazer ou entregar, o Juiz poderá fixar na sentença ou
na fase de execução, multa diária para os casos de não cumprimento da obrigação imposta, nos
termos do art. 52, V da lei.
V - nos casos de obrigação de entregar, de fazer, ou de não fazer, o Juiz, na sentença ou na
fase de execução, cominará multa diária, arbitrada de acordo com as condições econômicas
do devedor, para a hipótese de inadimplemento. Não cumprida a obrigação, o credor poderá
requerer a elevação da multa ou a transformação da condenação em perdas e danos, que o
Juiz de imediato arbitrará, seguindo-se a execução por quantia certa, incluída a multa
vencida de obrigação de dar, quando evidenciada a malícia do devedor na execução do
julgado;

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Em caso de não cumprimento da obrigação imposta, iremos peticionar requerendo o
cumprimento da obrigação logicamente executando a multa imposta pelo Juiz, com a devida
planilha anexada à petição.
Algumas considerações importantes:
• Em caso de multa diária já atribuída na sentença, deverá requerer o cumprimento requerendo o
pagamento da quantia respectiva;
• Em caso de não fixação de multa diária, deverá mediante o não cumprimento voluntário, requerer
que seja intimado o devedor para cumprimento da condenação, requerendo a fixação de multa
diária pelo descumprimento;
• Em caso de descumprimento da obrigação, poderá peticionar requerendo majoração da multa, ou
conversão em perdas e danos.
• Na hipótese de coversão em perdas e danos, seguirá pela execução por quantia certa, incluída a
multa vencida de obrigação de dar, quando evidenciada a malícia do devedor na execução do
julgado (má-fé no descumprimento do julgado, por exemplo);

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PEÇA PROCESSUAL (hipótese de multa diária já fixada na sentença):
Descumprimento da obrigação imposta. Requerimento de penhora on-line
da multa diária. Requerimento de majoração da multa arbitrada.

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AO JUIZO DO XXX JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXX

PROCESSO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

EXEQUENTE, já devidamente qualificada no processo em tela vem, perante Vossa Excelência,


requerer o que abaixo segue:
No presente caso, a sentença transitou em julgado em 29/04/2019, e até a presente data a empresa
ré não cumpriu a obrigação imposta por este D. Juízo, no tocante a entregar a mercadoria adquirida
pela autora.
Cabe mencionar que a sentença fixou multa diária de R$ 50,00 (cinquenta reais) pelo
descumprimento a partir de 30 dias do transito em julgado.
Ocorre que até a presente data já se passaram 150 dias, sendo a empresa ré devedora da quantia
de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais).
Com isso requer que seja determinada a penhora on-line da empresa ré nos termos do art. 854 do
CPC, no valor acima mencionado.
Requer também que seja majorada a multa diária imposta, nos termos do art. 52, V da lei, para que a
empresa ré cumpra a obrigação imposta por este D. Juízo.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB
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PEÇA PROCESSUAL (hipótese de multa diária já fixada na sentença):

Descumprimento da obrigação imposta. Requerimento de penhora on-line da


multa diária. Requerimento conversão em perdas e danos da obrigação
imposta.

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AO JUIZO DO XXX JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXX

PROCESSO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

EXEQUENTE, já devidamente qualificada no processo em tela vem, perante Vossa Excelência,


requerer o que abaixo segue:
No presente caso, a sentença transitou em julgado em 29/04/2019, e até a presente data a empresa ré
não cumpriu a obrigação imposta por este D. Juízo, no tocante a entregar a mercadoria adquirida pela
autora.
Cabe mencionar que a sentença fixou multa diária de R$ 50,00 (cinquenta reais) pelo descumprimento
a partir de 30 dias do transito em julgado. Ocorre que até a presente data já se passaram 150 dias, sendo
a empresa ré devedora da quantia de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais).
Com isso requer que seja determinada a penhora on-line da empresa ré nos termos do art. 854 do CPC,
no valor acima mencionado.
Requer também a conversão da obrigação imposta em perdas e danos, bem como a manutenção do
valor da multa diária importa na condenação, tendo em vista o caráter protelatório do executado no
cumprimento da presente execução.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
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OAB
21 – DA DEFESA DO EXECUTADO EM EXECUÇÃO DE SENTENÇA

A defesa do executado no cumprimento de sentença no procedimento do JEC é denominada


EMBARGOS À EXECUÇÃO (art. 52, IX da lei), que se equivalem a IMPUGNAÇÃO AO
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA do procedimento comum, conforme art. 525 do CPC, devendo no que
couber ser aplicáveis suas normas.
A lei não explorou muito o tema, apenas enumerando as hipóteses de alegações a serem
efetuadas em sede de embargos.
Quanto ao prazo, este fluirá da intimação da penhora ou do pagamento espontâneo, conforme
enunciados FONAJE:
ENUNCIADO 142 (Substitui o Enunciado 104) – Na execução por título judicial o prazo para
oferecimento de embargos será de quinze dias e fluirá da intimação da penhora.ENUNCIADO 156
– Na execução de título judicial, o prazo para oposição de embargos flui da data do depósito
espontâneo, valendo este como termo inicial, ficando dispensada a lavratura de termo de
penhora.

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Outro pressuposto é a garantia do juízo, ou seja, para oposição dos embargos necessário
garantir o Juízo (depósito, caução), conforme enunciado FONAJE: ENUNCIADO 117 – É
obrigatória a segurança do Juízo pela penhora para apresentação de embargos à
execução de título judicial ou extrajudicial perante o Juizado Especial.

Da decisão dos embargos caberá RECURSO INOMINADO para as turmas recursais,


utilizando as mesmas questões do capítulo que tratamos sobre este recurso. Vale ressaltar
o enunciado FONAJE: ENUNCIADO 143 – A decisão que põe fim aos embargos à
execução de título judicial ou extrajudicial é sentença, contra a qual cabe apenas
recurso inominado.

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PEÇA PROCESSUAL - EMBARGOS À EXECUÇÃO – SENTENÇA JUDICIAL

AO XXX JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXXXXXXXX

Proc. nº ________________

EMBARGANTE, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem à presença de


Vossa Excelência, com fulcro no art. 52, IX, da Lei 9.099/1995 e no art. 525 do CPC, em
termos e tempestivamente, opor

EMBARGOS À EXECUÇÃO
COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO

Em face de NOME DO EMBARGADO, já qualificado nos autos, pelos fundamentos de fato


e de direito que a seguir expõe:
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I – DO PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO
Aqui deverá demonstrar motivos jurídicos para que seja atribuído efeito suspensivo aos
embargos.

II – DA TEMPESTIVIDADE DOS EMBARGOS E DA GARANTIA DO JUÍZO

MENCIONAR QUANTO A TEMPESTIVIDADE DOS EMBARGOS, DO INICIO DA PENHORA


CONFORME ENUNCIADO FONAJE.

III – RESUMO DOS FATOS


BREVE RESUMO DOS FATOS ATÉ O MOMENTO DOS EMBARGOS. IMPORTANTE AQUI
RESSALTAR QUE DEVEREMOS DE FATO RESUMIR OS FATOS OCORRIDOS NO PROCESSO
ATÉ O INSTANTE QUE JUSTIFICA A OPOSIÇÃO DOS EMBARGOS INTERPOSTOS.

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IV – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS PARA O ACOLHIMENTO DOS PRESENTES
EMBARGOS

Alegar qualquer uma das matérias elencadas no art. 52, IX da lei, ou por analogia as questões do
art. 525 § 1º do CPC:
a) falta ou nulidade da citação no processo, se ele correu à revelia;
b) manifesto excesso de execução;
c) erro de cálculo;
d) causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação, superveniente à sentença.

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V – DO PEDIDO

Pelo exposto, requer:


I - a concessão do efeito suspensivo, sob pena de gerar lesão grave e de difícil reparação para o
Embargante;
II - o conhecimento e provimento dos presentes embargos, para declarar a:XXXXXXX
III - a produção de prova documental ora anexada, bem como as demais provas necessárias à
instrução do feito, a serem produzidas na audiência de instrução e julgamento, caso não seja
realizado um acordo.

Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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22 – OUTROS COMPORTAMENTOS DENTRO DA EXECUÇÃO

Cabe aqui à título de informação, bem como caso ocorra tais situações fáticas nos processos
tratados, informar o comportamento processual adequado para a resolução rápida.

22.1 – Penhora on-line infrutífera – pedido de penhora portas adentro Em caso de penhora on-
line infrutífera, ou seja, caso não tenha saldo na conta corrente do devedor, poderá o credor
requerer penhora portas adentro, conforme abaixo:

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PEÇA PROCESSUAL – PEDIDO DE PENHORA PORTAS ADENTRO

AO JUÍZO DO XXXX JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL – RJ

PROCESSO: XXXXXXXXXXXXXXXXXX

AUTOR/EXEQUENTE, já devidamente qualificado no processo em tela vem, perante Vossa


Excelência, tendo em vista a penhora on-line infrutífera às fls., xxx, requerer que seja deferida
penhora portas adentro da empresa ré, expedindo-se o respectivo mandado.

Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
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OAB/RJ
22.2 – Requerimento de adjudicação após penhora efetuada. Após penhora efetuada e se for
do interesse do credor, o pedido de adjudicação dos bens penhorados, conforme requerimento
abaixo:

PEÇA PROCESSUAL

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AO JUÍZO DO XXXXX JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXXXXXXX

PROCESSO: XXXXXXXXXXXXXXX

AUTOR/EXEQUENTE, já devidamente qualificado no processo em tela, vem perante Vossa


Excelência informar que deseja a adjudicação do bem penhorado, tendo em vista que não
houve oposição do devedor no tempo legal.

Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado
OAB

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22.3 – Pedido de leilão dos bens penhorados Caso não queira a adjudicação dos bens
penhorados, poderá o credor requerer que estes sejam levados à leilão para que seja apurado o
valor a ser pago

.PEÇA PROCESSUAL

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AO JUÍZO DO XXXXX JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXXXXXXX

PROCESSO: XXXXXXXXXXXXXXX

AUTOR/EXEQUENTE, já devidamente qualificado no processo em tela, vem perante Vossa


Excelência requer que os bens penhorados às fls., xxx sejam levados à leilão tendo em vista que
não houve oposição de embargos por parte do devedor.

Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado
OAB

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22.4 – Pagamento/cumprimento da execução

Nos casos de pagamento/cumprimento da execução, teremos alguns


comportamentos interessantes, e que para uma maior agilidade no
recebimento da quantia paga. Interessante mencionar que está, conforme o
caso, conferindo quitação ao valor depositado bem como requerendo
expedição do mandado de pagamento em nome do autor e no nome do
advogado.

PEÇA PROCESSUAL Quitação ao valor pago. Execução de quantia certa.

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AO JUÍZO DO XXXXX JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA
XXXXXXXXXX

PROCESSO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

AUTOR/EXEQUENTE, já devidamente qualificado no processo em tela vem à


presença de Vossa Excelência, requerer o que abaixo segue:
Informa o autor que confere integral quitação ao valor depositado pela empresa
ré às fls., 100/105, no total de R$ 3.000,00 (três mil reais).
Dessa forma, requer que seja expedido mandado de pagamento em favor do
autor e de seu patrono que subscreve a presente petição.

Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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PEÇA PROCESSUAL

Quitação quanto ao valor depositado e obrigação de


fazer

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AO JUÍZO DO XXXXX JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA
XXXXXXXXXX

PROCESSO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

AUTOR/EXEQUENTE, já devidamente qualificado no processo em tela


vem à presença de Vossa Excelência, em cumprimento ao despacho de
fls., xx informar que confere integral e plena quitação ao valor depositado
pela empresa ré, inclusive quanto à obrigação de fazer.
Dessa forma, requer que seja expedido mandado de pagamento em
favor do autor e de seu patrono, em relação ao valor depositado pela ré,
de fls., 553/556 no valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais).
.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB
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22.5 – Quanto não confere quitação ao valor pago pela empresa ré

Em algumas situações a empresa ré irá depositar o valor da condenação ao


qual não irá conferir quitação tendo em vista estar aquém do valor devido pela
empresa. Nesta ocasião deverá peticionar que não confere quitação ao valor
depositado pela empresa, bem como anexando planilha e já requerendo a
aplicação da multa do art. 523 § 1º do CPC, conforme 523 § 2º do CPC.

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AO JUÍZO DO XXXXX JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXXXXXXX

PROCESSO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

AUTOR/EXEQUENTE, já devidamente qualificado no processo em tela vem à presença de


Vossa Excelência, em cumprimento ao despacho de fls., manifestar-se conforme abaixo:
O exequente informa que não confere quitação integral ao valor depositado pela empresa ré
de R$ xxx às fls., xxxx, tendo em vista que não corresponde ao valor devido, arbitrado na
condenação.
Informa o exequente que o valor total devido da condenação é de R$ xxx conforme planilha
anexada, já com a aplicação da multa do art. 523 § 1º do CPC, diante do pagamento parcial,
nos termos do art. 523 § 2º do CPC.
Com isso, requer que seja expedido mandado de pagamento em nome do autor e de seu
patrono em relação ao valor depositado às fls., xxx, bem como intimado o executado ao
deposito da diferença de xxxx, conforme planilha anexada, sob pena de penhora on-line.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB
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22.6 – INCLUSÃO DE EMPRESA NO POLO PASSIVO E FRAUDE À EXECUÇÃO

AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA DA XXXXXXXXXX

PROCESSO:XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, já devidamente qualificada no processo em tela vem


presença de Vossa Excelência requerer o que baixo segue:

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Conforme os documentos anexados, o executado é sócio da empresa CORPO E ALMA FITNESS
CARE EIRELI ME, inscrita no CNPJ XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, onde ele consta
com 100% do capital social, conforme anexos.

Assim, requer a inclusão dessa empresa no contrato social, bem como que seja efetuada a
penhora portas a dentro nos bens da empresa no valor da condenação imposta a empresa ré, no
valor de R$ 66.681,97 (sessenta e seis mil seiscentos e oitenta e um reais e noventa e sete
centavos), no seguinte endereço:

ESTRADA GENERAL XXXXXXX XXXXX – LOJA 01 E 02 SLJ - CENTRO – XXXXXXXXX – RJ,


CEP: 26.535-330.

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Nestes termos,

Pede deferimento.
Local e data.
Advogado.
OAB

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AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXXX

PROCESSO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, já devidamente qualificado no processo em tela vem,


perante Vossa Excelência, em cumprimento ao despacho de fls., 107, conforme segue abaixo:

DOS FATOS E FUNDAMENTOS


No presente caso estamos diante de clara FRAUDE À EXECUÇÃO, visto que a alteração
contratual foi realizada em 15/08/2017 (fls., 104), sendo que o trânsito em julgado da presente ação
se deu em 20/03/2017(fls. 53 e 54).

Nítida, portanto, a intenção do executado ERICK de fraudar a execução, ao transferir todas as


suas cotas para LETICIA.

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O Código de Processo Civil assim dispõe:
Art. 792. A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução:

I - quando sobre o bem pender ação fundada em direito real ou com pretensão
reipersecutória, desde que a pendência do processo tenha sido averbada no respectivo
registro público, se houver;
II - quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência do processo de
execução, na forma do art. 828;
III - quando tiver sido averbado, no registro do bem, hipoteca judiciária ou outro ato de
constrição judicial originário do processo onde foi arguida a fraude;
IV - quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação
capaz de reduzi-lo à insolvência;
V - nos demais casos expressos em lei.

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Doutrina e jurisprudência exigem para a caracterização da fraude à execução, ao lado da citação processual, o
estado de insolvência do executado e a má-fé do adquirente.
O estado de insolvência do executado ERICK é latente nos autos, já que até agora, nenhum bem seu foi
encontrado, para satisfação do crédito da empresa exeqüente.
Portanto, diante do exposto bem como o dispositivo legal acima apontado, estamos diante de uma clara e
flagrante fraude à execução.

DO PEDIDO:
Diante do exposto, requer:
I - Que esse D. Juízo reconheça e a fraude à execução, declarando a ineficácia dos negócios jurídicos
fraudulentos apontados (transferência de cotas da empresa CORPO XXXXX CNPJ XXXXXX em favor de
LETICIA;
II – Que seja efetuada a penhora portas adentro nos bens da empresa no valor da condenação imposta a
empresa ré, no valor de R$ 66.681,97, conforme petição de fls., 77/83.
III – Que seja condenado ao executado por litigância de má-fé;
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado
OAB

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23 – EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL

No procedimento da lei 9.099/95, podemos propor ação de execução de


titulo extrajudicial, até o limite de 40 salários, observando a legitimidade ativa,
conforme art. 8º § 1º da lei, ou seja, quem pode propor ação no procedimento
da lei. Da mesma forma que no procedimento comum, os títulos executivos
extrajudiciais serão aqueles elencados no art. 784 do CPC.

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A lei fala no art. 53 que serão aplicadas as normas do CPC de forma
subsidiária, ou seja, naquilo que a lei for omissa aplicaremos as normas
do CPC quanto a execução do título executivo extrajudicial. Há de se
ressaltar que no procedimento do juizado o executado será citado para
pagamento em 3(três) dias nos termos do art. 829 do CPC.

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Caso não haja pagamento e ocorra penhora, será designada audiência, oportunidade em
que será designada audiência nos termos do art. 53§ 1º, da lei 9.099/95. Será nesta
audiência o prazo para oferecimento de embargos à execução por parte do executado.

Art. 53. A execução de título executivo extrajudicial, no valor de até quarenta salários
mínimos, obedecerá ao disposto no Código de Processo Civil, com as modificações
introduzidas por esta Lei.
§ 1º Efetuada a penhora, o devedor será intimado a comparecer à audiência de
conciliação, quando poderá oferecer embargos (art. 52, IX), por escrito ou
verbalmente.

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PEÇA PROCESSUAL - EXECUÇÃO TITULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL

AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA XXXXXXXXXXXXXXXX

NOME DO AUTOR, brasileiro, portador da carteira de identidade nº XXXXXXX


DETRAN/RJ, inscrito no CPF sob o nº XXXXXXXX, residente e domiciliado na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxx-xxx vem, por seu advogado
infraassinado, com escritório sito na xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, onde deverá
receber as intimações processuais, perante Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL

em face de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX , pessoa jurídica, inscrita


no CNPJ sob o nº xxxxxxxxxxxxxxxx/xxxxxxxx, localizada na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxxxx-xxx, pelos motivos
de fato e de direito a seguir aduzidos:

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DOS FATOS E FUNDAMENTOS

O Exequente é credor da executada da importância líquida, certa e exigível,


referente o cheque n.º 000014-0 no valor de R$ 1.650,00 (mil seiscentos e
cinquenta reais), emitido em 04/09/2017, o qual atualizado chega a um valor de
R$ 1.686,85 (mil seiscentos e oitenta e seis reais e oitenta e cinco centavos)
conforme planilha de cálculo em anexo.
Salienta-se que o exequente apresentou o referido cheque por 2(duas)
oportunidades, onde retornou pelos motivos 11 e 12, conforme anexo.
Resultando sempre inúteis as tentativas de recebimento amigável da
executada, não restou alternativa, senão recorrer ao Poder Judiciário, no sentido
de ver o seu direito satisfeito com o pagamento pela executada da importância
demandada.

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DO PEDIDO

Diante do exposto, nos termos do artigo 829 do CPC, requer que seja expedido mandado de citação
para que a executada pague em 3(três) dias o valor de R$ 1.686,85 (mil seiscentos e oitenta e seis
reais e oitenta e cinco centavos), conforme planilha em anexo, ou apresente bens à penhora, tantos
quantos forem necessários à garantia do Juízo, ou ainda querendo, apresente Defesa na audiência a
ser designada , para que decorridos todos os trâmites legais do Processo da Execução, seja a
presente Ação julgada procedente, condenando-se a executada ao pagamento na forma da lei, de
todas as verbas pleiteadas.

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Protesta por comprovar o alegado por todos os meios de prova em Direito admitidos, atribuindo-se à
causa o valor de R$ 1.686,85 (mil seiscentos e oitenta e seis reais e oitenta e cinco centavos).

Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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DAS DESPESAS PROCESSUAIS NA LEI 9.099/95 E DAS DEMAIS DISPOSIÇÕES
Quanto às custas processuais, vale a interpretação dos arts. 54 e 55 da lei:
Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição,
do pagamento de custas, taxas ou despesas.
Parágrafo único. O preparo do recurso, na forma do § 1º do art. 42 desta Lei,
compreenderá todas as despesas processuais, inclusive aquelas dispensadas em
primeiro grau de jurisdição, ressalvada a hipótese de assistência judiciária gratuita.
Conforme falamos, não há despesas processuais para distribuição das ações no
Juizado Especial Cível.
Contudo, o Recurso Inominado terá custas, salvo em casos de gratuidade de justiça
(98 e 99 do CPC). As custas extremamente são elevadas, justificando-se pelo fato de
abrangerem valores que não foram recolhidos no 1º grau juntamente com as custas do
recurso.

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Art. 55. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários
de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o
recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão fixados
entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo
condenação, do valor corrigido da causa.
Parágrafo único. Na execução não serão contadas custas, salvo quando:
I - reconhecida a litigância de má-fé;
II - improcedentes os embargos do devedor;
III - tratar-se de execução de sentença que tenha sido objeto de recurso improvido
do devedor.
Não ocorrerá condenação em custas em primeiro grau, somente em 2º grau, nos casos
de recorrente vencido (aquele que recorre e perde o recurso: RECURSO NÃO PROVIDO).
Ressalte-se às custas que serão contadas em grau de execução, conforme parágrafo
único do art. 55.

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Quanto às demais disposições, vale destacar o que dispõem os arts. 56 a 59 da lei,
conforme abaixo:
Art. 56. Instituído o Juizado Especial, serão implantadas as curadorias
necessárias e o serviço de assistência judiciária.
Art. 57. O acordo extrajudicial, de qualquer natureza ou valor, poderá ser
homologado, no juízo competente, independentemente de termo, valendo a sentença
como título executivo judicial.
Parágrafo único. Valerá como título extrajudicial o acordo celebrado pelas partes,
por instrumento escrito, referendado pelo órgão competente do Ministério Público.
Quando tratamos desse tópico ressaltamos essa possibilidade de ingressarmos com
uma ação apenas para que o Juízo homologado pelo Juizado Especial Cível, independente
do valor ou natureza.
Inclusive o acordo celebrado pelas partes referendado pelo MP poderá ser objeto de
ação de execução de título executivo extrajudicial.
Art. 58. As normas de organização judiciária local poderão estender a
conciliação prevista nos arts. 22 e 23 a causas não abrangidas por esta Lei.
Art. 59. Não se admitirá ação rescisória nas causas sujeitas ao procedimento
instituído por esta Lei.
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25 – DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL FEDERAL
Iniciamos agora a parte referente ao Juizado Especial Cível Federal, nos termos da lei
10.259/01.
Importante ressaltar que a lei em questão é omissa em diversos pontos referentes ao
procedimento, onde serão aplicados subsidiariamente os termos da lei 9.099/95, nos termos
do art. 1º da lei:
Art. 1o São instituídos os Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Justiça Federal, aos
quais se aplica, no que não conflitar com esta Lei, o disposto na Lei no 9.099, de 26 de
setembro de 1995.

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26 – DA COMPETÊNCIA e ABRANGÊNCIA
Quanto à competência, o art. 3º se refere as causas de competência os juizados especiais
cíveis federais, as causas até 60 salários mínimos, bem como proceder a execução da sentença.
Não existe no critério deste procedimento o “menor complexidade” como estabelecido na lei
9.099/95.
O procedimento será gratuito na sua distribuição, onde apenas terá a cobrança de custas
em caso de recursos, da mesma forma da lei 9.099/95.
Cabe ressaltar que a lei apenas exclui as causas que não poderão ser objeto do procedimento
da lei, conforme art. 3º § 1º da lei:
I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de mandado
de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais
e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos,
coletivos ou individuais homogêneos;
II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais;
III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza
previdenciária e o de lançamento fiscal;
IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores
públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares .

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No local onde estiver instalada, o Juizado Especial Federal, a competência será absoluta, ou
seja, em caso de conflito de competência (JEC E JECF) a competência será do Juizado Especial
Cível Federal.
Exemplo: ação em face de empresa privada e Caixa Econômica Federal. A competência será
da Justiça Federal.
Cabe mencionar o que dispõe o art. 20 da lei:
Art. 20. Onde não houver Vara Federal, a causa poderá ser proposta no Juizado Especial
Federal mais próximo do foro definido no art. 4o da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995,
vedada a aplicação desta Lei no juízo estadual.

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26.1 – DO VALOR DA CAUSA
Em relação ao valor da causa, este não poderá exceder 60 salários mínimos. Cabe ressaltar
que em casos de parcelas vencidas e vincendas, também não poderá exceder esta teto, nos termos
do art. 3º § 2º da lei:
§ 2o Quando a pretensão versar sobre obrigações vincendas, para fins de competência do
Juizado Especial, a soma de doze parcelas não poderá exceder o valor referido no art. 3o,
caput.

26.2 – DA LEGITIMIDADE ATIVA/PASSIVA


Poderão ser partes no procedimento da lei, nos termos do art. 6º da lei, como autor:
I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte,
assim definidas na Lei no 9.317, de 5 de dezembro de 1996;
Como réu:
II – como rés, a União, autarquias, fundações e empresas públicas federais.
Há ainda a possibilidade de demandar com ou sem advogado, conforme art. 10 da lei.

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27 – DAS MEDIDAS CAUTELARES – TUTELA DE URGÊNCIA
Uma grande diferença do procedimento da lei 9.099/95 é quanto as medidas cautelares,
englobando as tutelas de urgência. Da mesma forma, admite-se somente o requerimento de forma
incidental, onde o requerimento antecedente se mostra incompatível com as normas procedimentais
da lei 10.259/01.
No procedimento do juizado especial cível federal, há a possibilidade de recorrer desta
possibilidade, mediante o indeferimento da medida concedida, nos termos da lei:
Art. 4o O Juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir medidas cautelares no
curso do processo, para evitar dano de difícil reparação.
Art. 5o Exceto nos casos do art. 4o, somente será admitido recurso de sentença definitiva .

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Nestes casos, o prazo para o recurso e para contrarrazões será de 10(dez) dias, bem como o
reurso subirá independentemente de juízo de admissibilidade (RESOLUÇÃO N. CJF-RES-
2015/00347), e possui preparo, salvo em casos de gratuidade de justiça.

Quanto à nomenclatura pode assumir diversos nomes: como AGRAVO DE INSTRUMENTO;


RECURSO CONTRA INDEFERIMENTO DE TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA/CAUTELAR
(MAIS ADEQUADO), OU MESMO RECURSO INOMINADO, já que a lei mais uma vez não
estabelece nome, possibilitando a adoção de variáveis nomes.

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28 – DAS PROVAS
No procedimento da lei, cabível a produção de prova técnica, nos termos do art. 12 da lei:
Art. 12. Para efetuar o exame técnico necessário à conciliação ou ao julgamento da causa, o
Juiz nomeará pessoa habilitada, que apresentará o laudo até cinco dias antes da audiência,
independentemente de intimação das partes.
Além disso, poderão ser produzidas provas: testemunhal, depoimento pessoal da parte,
documental anexa com a petição inicial nos mesmos moldes da lei 9.099/95.
No que tange a ações de caráter previdenciário, algumas observações são importantes, onde
as partes serão intimadas a apresentação de quesitos em como indicar assistentes:
§ 2o Nas ações previdenciárias e relativas à assistência social, havendo designação de
exame, serão as partes intimadas para, em dez dias, apresentar quesitos e indicar
assistentes.

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29 – DA RÉPLICA
A réplica será processada da mesma forma da lei 9.099/95, ou seja, terá que ser feita em
audiência, após apresentação da contestação e acesso pelo autor.
Caso haja pedido contraposto, também poderá requerer a designação de audiência para
respondê-lo, nos termos do art. 31, parágrafo único da lei 9.099/95.

30 – ELABORAÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL


Agora a elaboração da petição inicial, no procedimento da lei 10.259/01, em se tratando das
ações que poderão ser distribuídas por este procedimento.
A petição terá as mesmas observações das petições elaboradas quanto as ações do JEC,
sendo que aqui poderemos indicar a produção de prova técnica, bem como o valor da causa será
de 60 (sessenta salários mínimos).
Em se tratando de juizado especial cível federal, será direcionado para a Seção Judiciária do
Estado xxxx.

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CASO 1 – CONCESSÃO DE AUXÍLIO DOENÇA

OBJETIVO: CONCESSÃO DO AUXÍLIO DOENÇA MEDIANTE A RECUSA ADMINISTRATIVA.


DOCUMENTOS:
•RG;
•CPF
•COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA;
•PROCURAÇÃO;
•RECUSA DO INSS;
•LAUDOS MÉDICOS DA INCAPACIDADE;
•DEMAIS DOCUMENTOS QUE ENTENDER PERTINENTE

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PEÇA PROCESSUAL

AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DA XXXX

NOME DO AUTOR, brasileiro, portador da carteira de identidade nº XXXXXXX DETRAN/RJ, inscrit no CPF sob o
nº XXXXXXXX, residente e domiciliado na Rua xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxx-xxx vem,
por seu advogado infraassinado, com escritório sito na xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, onde deverá
receber as intimações processuais, perante Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA

em face de INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL-INSS, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº
xxxxxxxxxxxxxxxx/xxxxxxxx, localizada na Rua xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP:
xxxxxx-xxx, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:

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DOS FATOS
O autor é portador de Deficiência Motora com quadro de xxxxxxxx (descrever a doença), conforme Relatório
médico anexo, o que o torna incapaz de desenvolver as atividades laborativas habitualmente desenvolvidas.
Da mesma forma, o Autor encontra-se com ausência completa (descrever eventuais deficiências decorrente da
doença), conforme Laudo médico anexo.
Ressalta-se que o autor realizou tratamento médico, não tendo, contudo, readquirido sua capacidade
laborativa, em que pesem seus esforços e dedicação para se recuperar.
Pela oportunidade da perícia médica realizada, os médicos do INSS entenderam que o autor está apto para
desenvolver suas atividades laborativas, tendo sido indeferidos o requerimento do autor, bem como o pedido de
reconsideração da Decisão.
Assim, conforme documentação anexa, o Autor não apresenta condições laborativas do ponto de vista
Neurológico e oftamológico pelas restrições de sua patologia, necessitando, pois, da proteção previdenciária, uma
vez que continua sofrendo das limitações impostas pela doença, que o torna incapaz para o trabalho.
Como consequência da manutenção do quadro médico do autor, afigura-se como detentor do direito ao auxílio-
doença já que não possui condições de desempenhar atividades laborativas e consequentemente não possui
outros meios de manter a subsistência de sua família.
Por fim, cabe ressaltar que o autor é segurado da previdência social e preenche todos os requisitos de
carência e qualidade de segurado, configurando-se assim a situação em que vive o autor em um verdadeiro
absurdo, uma vez que deveria estar nesse momento sob a proteção previdenciária.

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DO DIREITO:
É válido lembrar, que o requerente está atualmente, sem condição alguma de exercer suas
atividades laborais, razão pela qual tem direito ao benefício postulado. Estabelece a Lei 8213/91 em
seu artigo 59, transcrito abaixo:
"O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período
de carência exigido nesta lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para sua atividade habitual
por mais de 15 (quinze) dias consecutivos."
Dessa forma, o autor preencheu todos os requisitos necessários para a obtenção do auxílio-
doença, com exceção da perícia médica desfavorável. Ressalta-se que o requerente não tem
condições para o trabalho, em face da evidência de que a enfermidade apresentada impede o
desempenho de atividades físicas, em virtude de fortes dores que vem sentindo.
A data do início do benefício deverá ser fixada nos termos do artigo 60 da Lei 8.213/91, in verbis:
"O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do 16º (décimo-sexto) dia do
afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da
incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz."

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DA TUTELA DE URGÊNCIA
Verificada a presença dos requisitos para a satisfação antecipada do direito pleiteado pelo autor,
demonstrando o dano real que ainda sofre o autor, torna-se imperativo o deferimento da
antecipação de tutela para que este Juízo conceda o benefício do auxílio-doença.
A medida antecipatória, objeto de liminar na própria ação principal, representa providências de
natureza emergencial, executiva e sumária, adotadas em caráter provisório, eis que a parte autora
encontra-se dependente do benefício para sua sobrevivência.
A antecipação dos efeitos práticos da tutela encontra supedâneo no art. 300 do Código de
Processo Civil, podendo ser concedida sempre que existindo prova inequívoca dos fatos articulados
como causa de pedir, o órgão judicante se convença da verossimilhança da alegação, bem como o
fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação.
A verossimilhança das alegações pode ser corroborada simplesmente com a análise da
documentação em anexo, a qual demonstra incapacidade laborativa do autor. Assim sendo, não
pode o autor continuar sofrendo pela falta de recursos financeiros para sua manutenção, quando
teria que obrigatoriamente estar percebendo o benefício do auxilio doença.
Diante do exposto, está evidente a prática abusiva na relação de seguro social, devendo ser
concedido o benefício do auxílio-doença imediatamente. Ademais, são inegáveis os danos
causados ao autor, decorrentes da conduta ilícita da parte ré.
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DO PEDIDO:
Com base no exposto, requer:
I - Conceder a antecipação dos efeitos práticos da tutela pleiteada, com fulcro no art. 300 do CPC, tudo para
fins de conceder o benefício do auxílio-doença.
II –A citação da ré;
III – Que seja concedido ao Requerente o benefício do Auxílio-Doença, na conformidade do art. 60 da lei
8.213/91.
IV - Caso venha a ser apontada sua total e permanente incapacidade, postula a concessão/conversão em
aposentadoria por invalidez a partir da sua efetiva constatada.
V - A condenação da autarquia ré a pagar as parcelas vencidas e vincendas, monetariamente corrigidas desde
o respectivo vencimento e acrescidas de juros de mora, incidentes até a data do efetivo pagamento.
VI - A renúncia ao que exceder à soma de 60 (sessenta) salários mínimos.
Protesta pela produção de provas por todos os meios admitidos em direito, atribuindo-se à causa o valor de R$
30.000,00 (trinta mil reais).
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB
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CASO 2 – AÇÃO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
•RG
•CPF
•CNIS
•CARTEIRAS DE TRABALHO;
•COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA;
•PROCURAÇÃO;
•RECUSA ADMINISTRATIVA DO INSS

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PEÇA PROCESSUAL

AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DA XXXX

NOME DO AUTOR, brasileiro, portador da carteira de identidade nº XXXXXXX DETRAN/RJ,


inscrit no CPF sob o nº XXXXXXXX, residente e domiciliado na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxx-xxx vem, por seu advogado
infraassinado, com escritório sito na xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, onde deverá
receber as intimações processuais, perante Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO COM
PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
em face do Instituto Nacional de Seguro Social – INSS, na pessoa de seu representante legal
da procuradoria federal da autarquia previdenciária, no endereço (nome do endereço), com os
seguintes fundamentos fáticos e jurídicos a serem deduzidos a segui r:

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DOS FATOS:
A autora requereu administrativamente o benefício previdenciário da aposentadoria por tempo de
contribuição em 15 de janeiro de 2010.
O seu direito foi negado na primeira instância administrativa, razão pela qual resta o interesse de
agir da autora em ajuizar a presente ação perante o Poder Judiciário.
A alegação da ré é de que a autora que tem 30 anos de tempo de contribuição na data do
requerimento administrativo não tinha a carência comprovada correspondente ao tempo mínimo de
contribuições mensais para que fizesse jus ao benefício, conforme consta da cópia do processo
administrativo do INSS em anexo a essa petição inicial.
Contudo, tal decisão não condiz com a verdade porque na época em que requereu
administrativamente ao INSS em 15/01/2010 ela já tinha 60 anos e conforme o disposto no art. 142,
da Lei 8.213/91 ela precisava de 174 meses de contribuições de carência.
Como resposta ao pedido de aposentadoria do INSS, teve a negativa alegada devido ao fato que
tinha a autora apenas contribuído 150 meses para a previdência social, uma vez que o seu
empregador não recolheu as contribuições previdenciárias ao INSS, não sendo possível a
concessão da respectiva aposentadoria por tempo de contribuição.
Diante dessa negativa, está patente o interesse de agir da autora para ajuizar a presente ação
para a concessão do respectivo benefício previdenciário.

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DO DIREITO:
O INSS ao negar o direito de aposentadoria por idade urbana à autora, age com afronta a lei,
contrariando o que consta nas provas robustas da autora qual seja a CTPS e seus carnês de
contribuição, sendo um direito justo ao recebimento da respectiva aposentadoria.
Está provado conforme a CTPS da autora que a autora trabalhou por um período de 10 anos na
empresa (nome da empresa).
Os 5 anos restantes a autora pagou como contribuinte individual, como autônoma conforme
consta dos carnês da previdência social.
Os 5 anos são incontroversos conforme a própria conclusão do INSS na fl. (número da fl.) e que
não são objeto da presente lide.
O que é objeto da presente lide são os 10 anos em que trabalhou de carteira de trabalho
assinada na empresa (nome da empresa) e que segundo a ré não foram objeto de contribuição
previdenciária.

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Não se pode negar ao direito do trabalhador de se aposentar por culpa do empregador uma vez
que é previsto em lei que o trabalhador fichado tem direito ao recolhimento correto das
contribuições previdenciárias e compete ao empregador a função de pagá-las de maneira correta.
O que é injusto é inverter o ônus probandi no sentido de que não contribuiu se a autora prova
pela CTPS dela de que ela contribuiu para o INSS.
Caso a contribuição realmente não tenha sido feita foi por culpa do empregador e não da autora,
inclusive sendo crime de sonegação de contribuição previdenciária ou apropriação indébita
previdenciária a depender do caso concreto que compete a ré investigar.
Foi provado pela autora junto ao INSS o tempo exigido em lei, qual seja as 174 contribuições,
através da CTPS e dos carnês de contribuição.
Dessa maneira, encontram-se todos os requisitos básicos para a concessão da aposentadoria
por tempo de contribuição, conforme as exigências legais que são: idade de 30 anos de tempo de
contribuição para mulher e de 174 meses de carência para o caso de a autora ter completado a
idade de se aposentar em 2010, conforme o art. 142, da Lei 8.213/91.
Conforme carta negativa de benefício emitida pelo órgão ora réu, a autora possui 150
contribuições mensais de carência.

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A autora completou a idade de o tempo de 30 anos de contribuição em 15/01/2010 quando estava em vigor a
exigência de 174 meses de carência, conforme o art. 142, da Lei 8.213/91.
Diz a Lei:
Art. 142, Lei 8213/91:
“Para segurado inscrito na Previdência Social Urbana até 24 de julho de 1991, bem como para o trabalhador e
o empregador rural cobertos pela Previdência Social Rural, a carência das aposentadorias por idade, por tempo
de serviço e especial obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta o ano em que o segurado implementou
as condições necessárias à obtenção do benefício:
(...)”
Ano de implementação das condições – 2010
Meses de contribuição exigidos 174 meses”
Conforme os documentos acostados aos autos o benefício previdenciário somente não foi concedido a autora
por falta de carência uma vez que a empresa empregadora deixou de contribuir para a previdência social nos
meses em questão.
Contudo, a autora não tem culpa na falta de pagamento da empregadora sendo dever do INSS de cobrá-la
judicialmente os valores que entenderem devidos.
Por essa razão a autora tem 190 contribuições de carência mais do que o exigido legalmente de 174 meses de
contribuições de carência, sendo direito da autora a concessão da aposentadoria por tempo de contribuição.

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DA TUTELA DE URGÊNCIA
Estão preenchidos os requisitos do art. 300 do CPC:
Os requisitos da verossimilhança das alegações e de prova inequívoca estão provados tendo em
vista que a CTPS e os carnês de contribuição bem como todo o procedimento administrativo de
concessão da aposentadoria por tempo de contribuição da autora foram juntados aos autos o que
comprova o direito que lhe cabe a concessão da aposentadoria.
Os requisitos de que haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação está
caracterizado porque se trata de verba de natureza alimentar que está sendo negado a mais de 4
anos, sendo a autora idosa e necessitando dos proventos da aposentadoria para sobreviver.
Aliás, não há óbice de concessão de tutela antecipada para a concessão de aposentadoria por
tempo de contribuição ou de qualquer outro benefício previdenciário, dado o seu caráter alimentar.
*Cite uma jurisprudência cabível ao caso de acordo com o tribunal local.

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DO PEDIDO:
Com base no exposto, requer:
I - Que seja deferido a prioridade na tramitação do processo uma vez que a autora é idosa, nos
termos do art. 71 da Lei 10.741/2003;
II – A concessão da tutela de urgência em caráter liminar, no sentido de obrigar a ré a conceder o
benefício previdenciário da aposentadoria por tempo de contribuição no prazo máximo de 30 dias;
III – Citação da ré para responder a presente ação ;
IV - Que caso não seja deferida em sede liminar a antecipação dos efeitos da tutela, pede-se que
seja concedida a tutela antecipada após a apresentação da defesa da ré.
V - Que seja ao final confirmada a antecipação dos efeitos da tutela e julgada procedente o
pedido da autora para condenar a ré para que proceda a concessão do benefício previdenciário da
aposentadoria por tempo de contribuição e pague os retroativos devidos desde a data do
requerimento administrativo no prazo de 60 dias, expedindo-se RPV.
Protesta pela produção de provas por todos os meios admitidos em direito, atribuindo-se à causa
o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
Cidade, data.
Nesses termos,
Pede deferimento.
Advogado
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CASO 3 – AÇÃO PARA CONCESSÃO DO LOAS.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
•RG
•CPF
•CNIS
•CARTEIRAS DE TRABALHO;
•COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA;
•PROCURAÇÃO;
•RECUSA ADMINISTRATIVA DO INSS;
•NOME DE TESTEMUNHAS A SEREM ARROLADAS;

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PEÇA PROCESSUAL
AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DA XXXX

NOME DO AUTOR, brasileiro, portador da carteira de identidade nº XXXXXXX DETRAN/RJ, inscrit


no CPF sob o nº XXXXXXXX, residente e domiciliado na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxx-xxx vem, por seu advogado infraassinado,
com escritório sito na xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, onde deverá receber as intimações
processuais, perante Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA À PESSOA
DEFICIENTE (BPC/LOAS)
em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), pessoa jurídica de direito
público, na pessoa do seu representante legal, domiciliado na rua..., bairro..., cidade..., estado...,
CEP..., pelos fatos e fundamentos que a seguir aduz.

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DOS FATOS
A Parte atualmente possui (idade) anos de idade, não possui fonte de renda e, atualmente, vive
sozinho (a).
No dia... (data da entrada do requerimento administrativo) requereu junto à agência da
Previdência Social a concessão do benefício de prestação continuada da assistência social a
pessoa portadora de deficiência, o qual restou indeferido, sob o argumento de que não foi
configurado o seu estado de miserabilidade.
Entretanto, como fazem prova os documentos anexados com a presente ação judicial, bem como
os demais a serem produzidos no decorrer do processo, a Parte Autora faz jus ao benefício
previdenciário indeferido, razão pela qual busca o Poder Judiciário para ver seu direito reconhecido.

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DO DIREITO
A Constituição Federal instituiu o benefício assistencial a pessoa portadora de deficiência nos seguintes
termos:
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente da contribuição à
seguridade social, e tem por objetivos:
(...)
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que
comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme
dispuser a lei.
A Lei n.º 8.742, de 7 de dezembro de 1993, veio a regular a matéria, merecendo transcrição o caput e os
parágrafos 1º a 3º do art. 20, in verbis:
Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de 1 (um) salário mínimo mensal à pessoa portadora
de deficiência e ao idoso com 70 (setenta) anos ou mais e que comprovem não possuir meios de prover a própria
manutenção e nem de tê-la provida por sua família.
§ 1º Para os efeitos do disposto no caput, entende-se como família o conjunto de pessoas elencadas no art.
16 da Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, desde que vivam sob o mesmo teto. (Redação dada pela Lei n. 9.720,
de 30.11.1998)
§ 2º Para efeito de concessão deste benefício, a pessoa portadora de deficiência é aquela incapacitada para a
vida independente e para o trabalho.
§ 3º Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa portadora de deficiência ou idosa cuja renda
mensal per capita seja inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo.
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A redação do art. 20 da Lei n.º 8.742, de 7 de dezembro de 1993, acima mencionado, foi alterada
pela Lei n.º 12.435, de 06-07-2011, passando a apresentar, a partir de então, o seguinte teor:
Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa
com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir
meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.
§ 1o Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou
companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os
filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto.
§ 2o Para efeito de concessão deste benefício, considera-se:
I - pessoa com deficiência: aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física,
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas;
II - impedimentos de longo prazo: aqueles que incapacitam a pessoa com deficiência para a vida
independente e para o trabalho pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos.
§ 3o Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família
cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo.

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Portanto, o direito ao benefício assistencial ao deficiente pressupõe o preenchimento dos
seguintes requisitos: a) condição de deficiente (incapacidade para o trabalho e para a vida
independente, consoante a redação original do art. 20 da LOAS, ou aquela pessoa que tem
impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em
interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade
em igualdade de condições com as demais pessoas, consoante a redação atual do referido
dispositivo); e b) situação de risco social (estado de miserabilidade, hipossuficiência econômica
ou situação de desamparo).

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A condição de deficiente da Parte Autora foi reconhecida administrativamente e os documentos
médicos anexos constatam que é portadora de... (descrever a deficiência).
Em relação ao critério para aferição da miserabilidade, este resta configurado conforme as
seguintes informações socioeconômicas:

Dados sobre o grupo familiar:


1. Número de componentes do grupo familiar, com seus respectivos nomes:
2. Renda mensal líquida de cada membro do grupo familiar:
3. Renda mensal líquida do grupo familiar:

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Dados sobre as condições socioeconômicas do grupo familiar:
1. Residência própria (sim ou não) Em caso de locação, indicar o valor do aluguel.
2. Situação da residência:
3. Situação dos móveis que guarnecem a residência:
4. Despesas com água e luz:
5. Despesas com alimentação:
6. Despesas com vestuário:
7. Despesas com saúde:

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Da análise das informações socioeconômicas nota-se que a Parte Autora vive em situação de
risco social e não possui renda suficiente para atender suas necessidades básicas.
Caracterizado o estado de miserabilidade da Parte Autora, deve ser deferido o beneficio de
amparo social ao portador de deficiência.
Neste sentido (inserir jurisprudência):
Destarte, o indeferimento do beneficio pelo INSS não encontra suporte na legislação pátria,
fazendo a Parte Autora jus à concessão do benefício assistencial desde a data do requerimento
administrativo.

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DO PEDIDO:

Com base no exposto, requer:


I - A citação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, na pessoa do seu representante lega
para que, querendo, responda a presente demanda, no prazo legal, sob pena de revelia;
II - A condenação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS para conceder o benefício de
prestação continuada desde o requerimento administrativo, bem como pagar as parcelas atrasadas
monetariamente corrigidas desde o respectivo vencimento e acrescidas de juros moratórios, ambo
incidentes até a data do efetivo pagamento;
Requer a produção de provas por todos os meios admitidos em direito, atribuindo-se a causa o
valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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CASO 4 – AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO EM FACE DA CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL. NEGATIVAÇAO INDEVIDA.
DOCUMENTOS:
•RG:
•CPF:
•COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA
•PROCURAÇÃO
•DOCUMENTO CADASTROS RESTRITIVOS DE CRÉDITO;

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PEÇA PROCESSUAL
AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DA XXXX

NOME DO AUTOR, brasileiro, portador da carteira de identidade nº XXXXXXX DETRAN/RJ,


inscrit no CPF sob o nº XXXXXXXX, residente e domiciliado na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP: xxxx-xxx vem, por seu advogado infraassinado,
com escritório sito na xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, onde deverá receber as intimações
processuais, perante Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS MORAIS
COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA INAUDITA ALTERA PARTE

Em face de CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, pessoa jurídica inscrita no CNPJ sob o nº


00.360.305/0001-04, com endereço na Av. Rio Branco, 174 – centro – Rio de Janeiro – RJ, CEP:
20.040-003, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:

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DOS FATOS
No mês de agosto de 2017, o autor ao tentar adquirir crédito perante instituições financeiras, foi
impedido por constar seu nome incluído nos cadastros dos restritivos de crédito, efetuado pela
empresa ré.
Compareceu a empresa ré requerendo informações acerca dessa inclusão do seu nome dos
cadastros, quando percebeu que a inclusão foi feita em 14/09/2001, no CADIN - CADASTRO
INFORMATIVO DE CRÉDITOS NÃO QUITADOS DO SETOR PÚBLICO FEDERAL.
Com isso o autor informou ao representante da empresa ré que jamais possuiu pendência
financeira junto a empresa que justificasse a inclusão nesse cadastro. Assim, a empresa ré,
verificando o erro na inclusão, iria proceder a retirada do nome do autor desse cadastro.
Ocorre que até a presente data, a empresa ré não procedeu a exclusão do nome do autor,
situação esta que está lhe prejudicando demasiadamente.
Inobstante, para agravar mais o dano cometido pela empresa ré, a dívida está prescrita, tendo em
vista que a inclusão fora realizada em 2001, ou seja, ha mais de 16 (dezesseis) anos.

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Além disso, a empresa ré não comunicou ao autor dessa inscrição, descumprindo o que dispõe o
artigo 43, §2º do CDC, que dispõe:
§ 2° A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deverá ser
comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele.
Ressalte-se também que a empresa ré descumpriu o que dispõe o § 1º do referido artigo 43, que
dispõe:
§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e
em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a
período superior a cinco anos.
O autor tentou de todas as formas resolver a questão de forma administrativa, sendo que não
obteve êxito junto a empresa ré, onde até a presente data permanece com seu nome inserido
indevidamente nos cadastros restritivos de crédito.
Não encontrando solução administrativa para o ocorrido, não resta alternativa senão buscar no
Poder judiciário a solução para o impasse criado.

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DA RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS MORAIS
No presente caso, evidente que a atitude da empresa ré causou e vem causando danos ao autor
da presente ação.
A empresa ré de forma ilegal inseriu seu nome no cadastro restritivo de crédito, sem avisá-lo,
bem como mantém essa inscrição há mais de 16(dezesseis) anos.
Fica evidente que está inscrição e a manutenção está eivada de ilegalidades. Tal situação por si
só vem causando prejuízos ao autor, onde ele ainda está impedido de realizar algumas operações
financeiras.
O artigo 6º, VI do Código de Defesa do Consumidor ratifica o acima exposto, quando afirma que a
reparação de danos patrimoniais e morais é uma das garantias básicas do Consumidor.

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O mestre Sergio Cavalieri Filho define com muita propriedade a configuração do dano moral, em
seu Programa de Responsabilidade Civil, 8ª edição, 2009, editora Atlas, pgs. 83 e 84, in verbis:
“Dano Moral, à luz da Constituição vigente, nada mais é do que agressão à dignidade humana.
Que conseqüências podem ser extraídas daí. A primeira diz respeito á própria configuração do dano
moral. Se dano moral é agressão á dignidade humana, não basta para configurá-lo qualquer
contrariedade”.
“Nessa linha de principio, só deve ser reputado como dano moral a dor, vexame, sofrimento a
humilhação que, fugindo á normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do
individuo, causando-lhe aflições, angústias e desequilibro em seu bem-estar. Mero dissabor,
aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora da órbita do dano moral,
porquanto, além de fazerem parte da normalidade do nosso dia-a-dia, no trabalho, no transito, entre
os amigos e até no ambiente familiar, tais situações não são intensas e duradouras a ponto de
romper o equilíbrio psicológico do individuo. Se assim não se entender, acabaremos por banalizar o
dano moral, ensejando ações judiciais em busca de indenizações pelos triviais aborrecimentos”.

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O Código Civil em seu art. 186 estabelece:
“Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
Assim prevê a art. 927 do CC:
“(Aquele que por ato ilícito (art.186 e 187), causar danos a outrem, fica obrigado a repará-lo)”.
Ademais, é reconhecido pela nossa doutrina o caráter “punitivo” e “pedagógico” que é dado à
indenização por danos morais, com o intuito de dissuadir o causador do dano de igual de novo
atentado. Nesse sentido, Humberto Theodoro Júnior, in verbis:
“Fala-se, freqüentemente, em doutrina e jurisprudência, num certo caráter punitivo que a
reparação do dano moral teria, de tal sorte que ao condenar o ofensor a indenizá-lo a ordem jurídica
teria em mente não só o ressarcimento do prejuízo acarretado ao psiquismo do ofendido, mas
também estaria atuando uma sanção contra o culpado tendente a inibir ou desestimular a repetição
de situações semelhantes”. (Dano Moral, 2ª ed, Editora Juarez de Oliveira, p. 38).

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Deve sim a ré arcar com o ônus da falta de diligência, ao passo que praticou ato ilícito, eis que
não agiu com cautela no momento de prejudicar o Autor, devendo uma justa indenização
conforme arts. 927 e 944 do código civil.
Cabe ressaltar o entendimento jurisprudencial no tocante ao tema supracitado:
"VISTOS, relatados e discutidos os autos, à unanimidade, ACORDAM os Juízes da Turma
Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Estado de Goiás NEGAR
PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto da Juíza-Relatora. Além da Signatária,
participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores Juíza MARIA MAURA MARTINS
MORAES TAYER (Presidenta em exercício) e Juiz LEONARDO BUISSA FREITAS, Membro da
Turma Recursal.
RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. INSCRIÇÃO EM CADASTROS DE PROTEÇÃO
AO CRÉDITO. A inscrição indevida do nome do autor no CADIN gera o dever de indenização por
danos morais, que se presumem. Precedentes do STJ. recurso, nos termos do voto da Juíza-
Relatora. Além da Signatária, participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores Juíza
MARIA MAURA MARTINS MORAES TAYER (Presidenta em exercício) e Juiz LEONARDO
BUISSA FREITAS, Membro da Turma Recursal. (PEDILEF 200235007014633, MARIA DIVINA
VITORIA, TNU - Turma Nacional

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DA TUTELA DE URGÊNCIA
No presente caso, eis que presentes os requisitos do artigo 300 do CPC. O autor está
injustamente inserido nos cadastros restritivos de crédito, ao passo que a inscrição efetuada pela
empresa já ultrapassou 16(dezesseis) anos, bem como o autor não a reconhece.
Evidente que essa ilegalidade está trazendo prejuízos ao autor da presente ação, tendo em vista
que está impedindo-o de realizar vários atos, como adquirir créditos por exemplo.
Dessa forma, requer a concessão da A CONCESSÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA
ANTECIPADA INAUDITA ALTERA PARTE, no sentido de que a empresa ré exclua o nome do autor
dos cadastros restritivos de crédito, especificamente no CADIN, no prazo de 48 horas, sob pena de
multa a ser atribuída por esse D. Juízo.

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DO PEDIDO
Em face ao exposto, requer:
I – A CONCESSÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA INAUDITA ALTERA PARTE,
nos termos do artigo 300 do CPC, no sentido de que a empresa ré exclua o nome do autor dos
cadastros restritivos de crédito, especificamente no CADIN, no prazo de 48 horas sob pena de
multa a ser atribuída por esse D. Juízo;
II - A citação da empresa ré para responder a presente demanda;
III – Seja concedida a inversão do ônus da prova, com fulcro no art. 6º, VIII, da lei 8078/90, diante
da verossimilhança das alegações e pela hipossuficiência do Autor em confronto à posição mais
vantajosa da Ré;
IV – Seja a Ré condenada à titulo de DANOS MORAIS, ao pagamento da quantia de R$
30.000,00 (trinta mil reais).
VI - A confirmação em definitivo dos efeitos da tutela, ou seja, que a ré proceda a definitiva
exclusão do nome do autor dos cadastros restritivos de crédito, especificamente no CADIN;
Protesta-se pela produção de prova documental, bem como o depoimento pessoal da Ré,
atribuindo-se à causa o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Local e data
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Advogado OAB
31 – DOS RECURSOS CABÍVEIS – DISPOSIÇÕES GERAIS
Quanto ao sistema dos recursos no juizado especial cível federal, as disposições serão praticamente
as mesmas do que observamos na lei 9.099/95, inclusive quanto a gratuidade, onde será o primeiro
momento em que se fará necessário o requerimento para a concessão deste benefício.
Cabíveis embargos de declaração nos termos do art. 50 da lei 9.099/95 c/c art. 1022 e SS do CPC
nos casos específicos, usando a mesma estrutura, no mesmo prazo de 5(cinco) dias úteis.
Da sentença caberá RECURSO INOMINADO no prazo de 10(dez) dias úteis, na mesma estrutura do
recurso que usamos quando da interposição da lei 9.099/95, onde a lei 10.259/01 expressa no art. 4º o
cabimento do recurso contra a sentença.
Disso também a estrutura quando do oferecimento das contrarrazões do recurso Inominado, também
no prazo de 10(dez) dias, ou seja, no mesmo prazo para interposição do recurso.
Em ambos os casos, tanto as razões recursais quanto as razões das contrarrazões recursais
também serão direcionadas para a turma recursal, exatamente como elaboramos quando da abordagem
do tema em relação a lei 9.099/95.

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Da mesma forma O RECURSO EXTRAORDINÁRIO que na verdade é um recurso de âmbito
Constitucional, e suas disposições não mudam. Serão cabíveis também no procedimento desta lei
com os mesmos pressupostos: Préquestiomanento; repercussão geral; esgotamento da vias
ordinárias.
Uma observação importante quando ao Recurso Extraordinário, é que a lei dispõe em relação
a este alguns dispositivos de processamento, conforme abaixo:
Art. 15. O recurso extraordinário, para os efeitos desta Lei, será processado e julgado
segundo o estabelecido nos §§ 4o a 9o do art. 14, além da observância das normas do
Regimento.

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Art. 14. Caberá pedido de uniformização de interpretação de lei federal quando houver divergência entre
decisões sobre questões de direito material proferidas por Turmas Recursais na interpretação da lei.
(...)
§ 4o Quando a orientação acolhida pela Turma de Uniformização, em questões de direito material,
contrariar súmula ou jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça -STJ, a parte interessada
poderá provocar a manifestação deste, que dirimirá a divergência.
§ 5o No caso do § 4o, presente a plausibilidade do direito invocado e havendo fundado receio de dano de
difícil reparação, poderá o relator conceder, de ofício ou a requerimento do interessado, medida liminar
determinando a suspensão dos processos nos quais a controvérsia esteja estabelecida.
§ 6o Eventuais pedidos de uniformização idênticos, recebidos subseqüentemente em quaisquer Turmas
Recursais, ficarão retidos nos autos, aguardando-se pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça.
§ 7o Se necessário, o relator pedirá informações ao Presidente da Turma Recursal ou Coordenador da
Turma de Uniformização e ouvirá o Ministério Público, no prazo de cinco dias. Eventuais interessados,
ainda que não sejam partes no processo, poderão se manifestar, no prazo de trinta dias.
§ 8o Decorridos os prazos referidos no § 7o, o relator incluirá o pedido em pauta na Seção, com
preferência sobre todos os demais feitos, ressalvados os processos com réus presos, os habeas corpus e
os mandados de segurança.
§ 9o Publicado o acórdão respectivo, os pedidos retidos referidos no § 6o serão apreciados pelas Turmas
Recursais, que poderão exercer juízo de retratação ou declará-los prejudicados, se veicularem tese não
acolhida pelo Superior Tribunal de Justiça.
Agora iremos analisar as mudanças referentes a sistemática recursal em relação a lei 9.099/95.
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31.1 – DO RECURSO CONTRA DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS
Um ponto a se destacar como diferente da lei 9.099/95 é que no juizado especial cível federal
a lei possibilita o cabimento de recurso em face de decisão contra medidas cautelares, disso
podemos englobar as tutelas de urgência/evidência.
Assim, menciona os arts. 4º e 5º da lei:
Art. 4o O Juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir medidas cautelares no
curso do processo, para evitar dano de difícil reparação.
Art. 5o Exceto nos casos do art. 4o, somente será admitido recurso de sentença definitiva.
Dessa forma podemos verificar o cabimento de recurso em face da decisão interlocutória,
conforme já abordamos no início do tema dos juizados especiais cíveis federais.

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PEÇA PROCESSUAL

AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DA XXXX

Processo n.º…
… (nome completo em negrito do reclamante), já qualificada nos autos em epígrafe, na ação movida em face
do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, igualmente qualificado, vem, por seus advogados,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, inconformado com a sentença, interpor

RECURSO CONTRA INDEFERIMENTO DE TUTELA DE URGÊNCIA

na forma art. 4º da Lei nº 10.259/2001, tendo em vista o inconformismo com a decisão interlocutória proferida no
processo acima mencionado, em que é Réu o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, a qual
indeferiu o pleito de Tutela de Urgência formulado pelo Recorrente, na forma das razões anexas.

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1 - DA TEMPESTIVIDADE
A sentença foi publicada em XX/XX/XXXX. Dessa forma, protocolado o presente recuso até
XX/XX/XXXX, tempestivo estará.

2 – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
A recorrente na qualidade de idosa, não possui condições de arcar com as despesas processuais
sem o prejuízo de seu próprio sustento e de sua família, conforme comprovantes de renda e declaração de
hipossuficiência anexados.
Dessa forma, nos termos dos arts. 98 ao 102 do CPC, requer que lhe sejam concedidos os
benefícios da gratuidade de justiça.

Nestes Termos
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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DAS RAZÕES RECURSAIS
Recorrente: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Recorrido: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Processo originário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Colenda Turma Julgadora.

DO CABIMENTO:
O Recorrente ajuizou ação em face do Recorrido visando a concessão de benefício por
incapacidade, haja vista sua impossibilidade de laborar, em razão das doenças que padece.
Por referida razão o Recorrente pleiteou, em sede de antecipação de tutela, a concessão do
benefício em discussão enquanto perdurasse a tramitação do feito, haja vista o caráter alimentar da
benesse e sua impossibilidade de prover seu próprio sustento.
O nobre juízo a quo, todavia, indeferiu o requerimento de antecipação dos efeitos da tutela, sob o
fundamento de que a análise do pedido de antecipação dos efeitos da tutela objeto desta ação
exige seja oportunizado o efetivo contraditório.
Observados, contudo, os requisitos para a concessão da antecipação da tutela, mostra-se
temerária a decisão atacada, razão pela qual interpõe o presente recurso, a fim de ver concedido,
imediatamente, o benefício por incapacidade postulado.
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DAS RAZÕES DO RECURSO
(incluir a fundamentação utilizada na PETIÇÃO INICIAL ALÉM DE REBATER A FUNDAMENTAÇÃO DA
DECISÃO para requerer o benefício)
DEMONSTRAÇÃO DA URGÊNCIA EM SE CONCEDER A TUTELA
Primeiramente, mostra-se oportuno transcrever, em sua totalidade, a decisão interlocutória atacada:
(…)
Depois demonstrar que no presente caso estão mais que claros os requisitos do art. 300 do CPC.
VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES E PROVA INEQUÍVOCA
Ante os elementos fornecidos, vislumbra-se estarem cumpridos os requisitos concernentes à antecipação dos
efeitos da tutela pretendida. A prova inequívoca, a verossimilhança das alegações e o fundado receio de dano
irreparável estão devidamente demonstrados pelas alegações e provas carreadas aos autos. Os documentos são
literais, incontestes, e não dão margens a especulações tendentes a infirmar o asseverado na presente.
Assim, merece ser reformada a decisão guerreada, notadamente porquanto não apreciou, com a precisão que
o caso requer, os elementos e informações trazidos aos autos, os quais demonstram, sem sombras de dúvidas,
que o Recorrente faz jus à concessão da tutela antecipada, para que se conceda o benefício por incapacidade
postulado, sob pena dano irreparável à sua subsistência.
(...) reforçar a ideia constante nos autos. Da petição inicial e dos documentos acostados.

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DO PEDIDO
Diante do exposto, requer:
I – a concessão da gratuidade de justiça;
II - Seja concedida a antecipação dos efeitos da tutela recursal, no sentido de (....) em favor do
Recorrente, enquanto perdurar a lide;
III – Seja ao final provido o recurso no sentido de que (...) enquanto perdurar a lide ou até
posterior decisão;
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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31.2 – DO AGRAVO REGIMENTAL
Estudamos no Juizado Especial Cível estadual que cabível Agravo Interno das decisões interlocutórias
proferidas pelo relator.
No Juizado Especial Cível Federal, cabível Agravo Regimental (só muda a nomenclatura), também das
decisões proferidas pelo relator ou pelo presidente das turmas Recursais, nos termos da resolução 393/2016, art.
2º § 4º, no prazo de 15(quinze) dias:
"Art. 2º [...] [...]
§ 2º Ao relator compete negar seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente,
prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante da Turma Nacional de
Uniformização, do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal, ou em confronto com
tese firmada em julgamento em incidente de resolução de demandas repetitivas. (NR)
§ 3º Ao relator compete dar provimento ao recurso se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto
com súmula ou com jurisprudência dominante da Turma Nacional de Uniformização, do Superior Tribunal
de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal, ou com tese firmada em julgamento em incidente de
resolução de demandas repetitivas. (NR)
§ 4º Da decisão do relator e do presidente da turma recursal caberá agravo regimental no prazo de quinze
dias. Se não houver retratação, o prolator da decisão apresentará o processo em mesa, proferindo voto.
(NR)
Quanto à peça processual será a mesma utilizada naquele modelo, somente se atentando para a mudança
de juizado especial cível estadual para federal, bem como turma recursal. Além do mais, possui preparo e o prazo
será de 15(quinze) dias.
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31.3 – PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO
No procedimento da lei, cabe ainda pedido de uniformização de entendimento, nos temos do
art. 14:
Art. 14. Caberá pedido de uniformização de interpretação de lei federal quando houver
divergência entre decisões sobre questões de direito material proferidas por Turmas
Recursais na interpretação da lei.
Resta bem claro que tal requerimento será cabível quando houver divergência de interpretação
de direito MATERIAL, por TURMAS RECURSAIS.
Tal recurso será encaminhado ao presidente das turmas recursais dos juizados especiais da
seção judiciária correspondente, com pedido de encaminhamento à TNU (TURMA NACIONAL DE
UNIFORMIZAÇAO).

Deixa de juntar preparo por ser beneficiário de Assistência Judiciária Gratuita.

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PEÇA PROCESSUAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL PRESIDENTE DA TURMA RECURSAL DOS
JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO ___________________
Processo n.º
RECORRENTE, já qualificado no processo em tela na ação que move em face do INSS, vem
respeitosamente, perante Vossa Excelência, através de seus advogados, inconformado com o Acórdão proferido
pela ____________ª turma recursal do Estado do _________, interpor PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE
JURISPRUDÊNCIA PARA A TURMA NACIONAL (INCIDENTE NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE
INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL), nos termos da Resolução n.º 347/2015 do Conselho da Justiça Federal,
requerendo a admissão e remessa para a TNU, para que seja recebido e processado na forma legal.
Deixa de juntar preparo por ser beneficiário de Assistência Judiciária Gratuita.

Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado
OAB

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RAZÕES DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO
Recorrente –
Recorrido –
Autos nº.
Origem -
EGRÉGIA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO,
O RECORRENTE, inconformado com o respeitável Acórdão prolatado pela Egrégia _________ª Turma
Recursal da Seção Judiciária do Estado do __________, dele recorre pretendendo seja o pedido de
uniformização processado, conhecido, e dado. Provimento, para total reforma do acórdão ora combatido.

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RESUMO DOS FATOS
O Requerente ingressou com ação junto à autarquia previdenciária solicitando o benefício de
aposentadoria por tempo de contribuição, o qual restou infrutífero.
Inconformado com a sentença a quo o Requerente interpôs recurso inominado, que foi apreciado pela
__________ª TURMA RECURSAL, POR UNANIMIDADE, DECIDIRAM DAR PARCIAL PROVIMENTO AO
RECURSO, no sentido xxxxxx
TANSCREVER O ACORDÃO
De...
Assim, há contrariedade entre a decisão prolatada pela _____ª Turma Recursal do Estado do
___________ e a jurisprudência desta TNU, razão pela qual se interpõe o presente recurso.

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DA DEMONSTRAÇÃO DO CABIMENTO
É cabível o incidente de uniformização de jurisprudência nos Juizados Especiais Federais quando existir
divergência na interpretação de lei federal entre Turmas Recursais de uma mesma Região, entre Turmas
de Regiões diversas, e com a súmula ou jurisprudência predominante do Superior Tribunal de Justiça,
conforme a previsão do artigo 14 da Lei 10.259/01.
Ocorre que a partir da Resolução nº 22 do Conselho da Justiça Federal, que estabeleceu o novo
regimento interno da Turma Nacional de Uniformização, é possível a utilização de acórdão paradigma dos
seus próprios julgados e do Supremo Tribunal Federal, com base no art. 8º, X, do referido diploma. Nesse
sentido, aliás, vale demonstrar o cabimento a partir do precedente:
Anexar acórdãos paradigmas para confrontar a decisão em questão

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(...)

Ademais o respeitável acórdão e contrario a matéria já sumulada por este tribunal.


(...) caso seja, correlacionar eventual súmula da TNU.
O Novo Código de Processo Civil elenca sobre a questão.
Os juízes observarão e respeitaram nas suas decisões a jurisprudência.
Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e
coerente.
§ 1o Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os
tribunais editarão enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.
§ 2o Ao editar enunciados de súmula, os tribunais devem ater-se às circunstâncias fáticas dos
precedentes que motivaram sua criação.

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Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:
I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;
II - os enunciados de súmula vinculante;
III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em
julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos;
IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de
Justiça em matéria infraconstitucional;
V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados.
§ 1o Os juízes e os tribunais observarão o disposto no art. 10 e no art. 489, § 1o, quando decidirem com
fundamento neste artigo.
§ 2o A alteração de tese jurídica adotada em enunciado de súmula ou em julgamento de casos repetitivos poderá
ser precedida de audiências públicas e da participação de pessoas, órgãos ou entidades que possam contribuir
para a rediscussão da tese.
§ 3o Na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais
superiores ou daquela oriunda de julgamento de casos repetitivos, pode haver modulação dos efeitos da alteração
no interesse social e no da segurança jurídica.
§ 4o A modificação de enunciado de súmula, de jurisprudência pacificada ou de tese adotada em julgamento de
casos repetitivos observará a necessidade de fundamentação adequada e específica, considerando os princípios
da segurança jurídica, da proteção da confiança e da isonomia.
§ 5o Os tribunais darão publicidade a seus precedentes, organizando-os por questão jurídica decidida e
divulgando-os, preferencialmente, na rede mundial de computadores.

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DOS PEDIDOS
Pelo exposto e demonstrado o cabimento do presente pedido de uniformização, a recorrente requer a
essa Egrégia Turma Nacional de Uniformização o seu conhecimento e integral provimento, para que seja
reformado o acórdão recorrido, eis que diverge do entendimento da mais recente decisão dessa Turma de
Uniformização Nacional sobre o tema, nos termos acima explicitados, no sentido de que xxxxxxx.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado
OAB

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32 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUANTIA CERTA
Na fase de cumprimento sentença que condena ao pagamento de quantia certa, observaremos o que dispõe o
art. 17 da lei, em conjunto com o CPC:
Art. 17. Tratando-se de obrigação de pagar quantia certa, após o trânsito em julgado da decisão, o
pagamento será efetuado no prazo de sessenta dias, contados da entrega da requisição, por ordem do
Juiz, à autoridade citada para a causa, na agência mais próxima da Caixa Econômica Federal ou do Banco
do Brasil, independentemente de precatório.
§ 1o Para os efeitos do § 3o do art. 100 da Constituição Federal, as obrigações ali definidas como de
pequeno valor, a serem pagas independentemente de precatório, terão como limite o mesmo valor
estabelecido nesta Lei para a competência do Juizado Especial Federal Cível (art. 3o, caput).
§ 2o Desatendida a requisição judicial, o Juiz determinará o seqüestro do numerário suficiente ao
cumprimento da decisão.
Pelos artigos acima, após o transito em julgado, a fazenda terá o prazo de 60 dias para pagamento após a
entrega da requisição para pagamento.
O limite para expedição de RPV (REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR) será do valor do teto da lei (60
salários mínimos). Acima disso, seguirá pelo precatório.
O que temos que observar é quanto ao cartório expedir a requisição à fazenda pública para efetuar o
pagamento. Sugiro que faça petição após o transito em julgado requerendo a expedição do RPV.

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PEÇA PROCESSUAL – REQUISIÇÃO DE RPV
AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DA XXXX

PROCESSO: XXXXXXXXXXXXXXXX
PRIORIDADE IDOSO
AUTOR, já devidamente qualificada no processo em tela vem, perante Vossa Excelência,
requerer o que abaixo segue:
A ré foi devidamente intimada em 20/06/2019 (fls., 251) para manifestar-se sobre os cálculos de
fls., 240/241 no valor de R$ 30.967,81 (trinta mil novecentos e sessenta e sete reais e oitenta e um
centavos), nos termos do art. 535 do CPC, quedando-se inerte.
Dessa forma requer que seja expedido RPV no valor de R$ 30.967,81 (trinta mil novecentos e
sessenta e sete reais e oitenta e um centavos).
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB
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Em caso de não pagamento no prazo de 60(sessenta dias) após recebida a requisição do RPV,
podemos requerer o sequestro da quantia em questão, tendo em vista que não comporta pedido de
penhora on-line.
Se possível, indicar o banco em que o réu possui conta bem como o banco e agência da
justiça ao qual deve ser depositada a quantia sequestrada.

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PEÇA PROCESSUAL – PEDIDO DE SEQUESTRO
AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DA XXXX

PROCESSO: XXXXXXXXXXXXXXXX
PRIORIDADE IDOSO
AUTOR, já devidamente qualificada no processo em tela vem, perante Vossa Excelência,
requerer o que abaixo segue:
Até a presente data não houve pagamento voluntário pro parte da empresa ré, mesmo após
devidamente intimada a proceder ao pagamento.
Isto posto, requer a decretação do sequestro do valor de R$ 28.213,50 (vinte e oito mil duzentos
e treze reais e cinqüenta centavos) da conta corrente da XXXXXXXXXXXX no Banco XXXXXXX
S/A - Agência Poder Público, intimando o mesmo a transferir a quantia para a conta de depósito
judicial, à disposição do r. juízo, junto Caixa Econômica, Agência. nº xxxxxxxxx, no prazo de
48(quarenta e oito) horas.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado.
OAB
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32.1 – SENTENÇA COM OBRIGAÇÃO DE FAZER NÃO FAZER ENTREGA DE COISA
Nas sentenças com obrigações mandamentais, nos termos do art. 16, diz que será expedido
ofício para a autoridade da causa para que cumpra o determinado.
Art. 16. O cumprimento do acordo ou da sentença, com trânsito em julgado, que
imponham obrigação de fazer, não fazer ou entrega de coisa certa, será efetuado mediante
ofício do Juiz à autoridade citada para a causa, com cópia da sentença ou do acordo.
Para a efetivação do julgado, poderá ser determinada multa diária (astreinte) que terá função
coercitiva obrigando a fazenda a cumprir o determinado.
Se na sentença já não for fixada a multa correspondente, elabore uma petição simples
informando o descumprimento do julgado, bem como requerendo fixação de multa. Caso está já
esteja atribuída requeira sua majoração ou conversão da obrigação em perdas em danos, conforme
trabalhamos nos pontos 20.2; 22.1 a 22.5.

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33 – AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL
A execução de título executivo extrajudicial, seguirá os mesmos moldes da trabalhada no juizado
especial cível estadual, já que a lei 10.259/01 é totalmente omissa quanto a essa questão.
Com isso, aplicaremos as disposições quanto ao ponto 23 do presente material, não esquecendo
quanto as questões do título executivo extrajudicial (784 do CPC), valor do teto da causa que aqui
será de 60 (sessenta) salários.

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