250º-Simulado-Mege-Jurisprudencia-Do-1º-Semestre-De-2019-Gabarito-Comentado-14100 PAG61

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Gabarito Comentado: 250º Simulado Mege (Jurisprudência do 1º semestre de
2019)
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250º SIMULADO MEGE
JURISPRUDÊNCIA DO 1º SEMESTRE DE 2019
(GABARITO COMENTADO)
SUMÁRIO
BLOCO I ................................................................................................................................... 4
INFORMATIVOS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF ................................................... 4
BLOCO II ................................................................................................................................ 43
INFORMATIVOS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ .............................................. 43
BLOCO I
INFORMATIVOS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF
1. São constitucionais a exigência de idade mínima de quatro e seis anos para

ingresso, respectivamente, na educação infantil e no ensino fundamental, bem como
a fixação da data limite de 31 de março para que referidas idades estejam completas.
( )
RESPOSTA: CERTA
INFORMATIVO 909 DO STF (2018)
Segundo o entendimento do STF, são constitucionais a exigência de idade mínima de

quatro e seis anos para ingresso, respectivamente, na educação infantil e no ensino
fundamental, bem como a fixação da data limite de 31 de março para que referidas
idades estejam completas.
ADPF 292/DF, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 1º.8.2018.
ADC 17/DF, rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgamento
em 1º.8.2018. 4
2. De acordo com o STF, a Comissão de Conciliação Prévia constitui meio legítimo,

mas não obrigatório, de solução de conflitos, resguardado o acesso à Justiça para os
que venham a ajuizar demandas diretamente no órgão judiciário competente. ( )
RESPOSTA: CERTA
O STF reconheceu que a Comissão de Conciliação Prévia constitui meio legítimo, mas
não obrigatório, de solução de conflitos, resguardado o acesso à Justiça para os que
venham a ajuizar demandas diretamente no órgão judiciário competente, e manter
hígido o inciso II do art. 852-B da CLT.
ADI 2139/DF, rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 1º.8.2018.
3. É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor

investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento,
em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido, salvo em
hipóteses excepcionais em que haja substancial correspondência entre as
características dos dois cargos, sobretudo a respeito das atribuições incluídas nas
esferas de competência de cada qual. ( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo entendimento do STF, é inconstitucional toda modalidade de provimento

que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público
destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual
anteriormente investido, salvo em hipóteses excepcionais em que haja substancial
correspondência entre as características dos dois cargos, sobretudo a respeito das
atribuições incluídas nas esferas de competência de cada qual.
ADI 3415 ED-segundos/AM, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em

1º.8.2018.
4. Segundo o STF, circunstâncias excepcionais – como a crise por que passou a

unidade federativa, tanto na segurança pública quanto no sistema político, bem 5
como o fato deste ter atingido o limite prudencial – são motivos que justificam a
modulação dos efeitos de ação declaratória de inconstitucionalidade de leis que
autorizavam a transposição irregular de cargos, com o fim de conceder prazo extra
para a realização de concurso público para provimento dos cargos irregularmente
ocupados. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o entendimento do STF, circunstâncias excepcionais – como a crise

por que passou a unidade federativa, tanto na segurança pública quanto no sistema
político, bem como o fato deste ter atingido o limite prudencial – são motivos que
justificam a modulação dos efeitos de ação declaratória de inconstitucionalidade de
leis que autorizavam a transposição irregular de cargos, com o fim de conceder prazo
extra para a realização de concurso público para provimento dos cargos
irregularmente ocupados.
ADI 3415 ED-segundos/AM, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em

1º.8.2018.
5. Nos termos da Constituição Federal, os atos de improbidade administrativa

importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas
em lei, sem prejuízo da ação penal cabível e a lei estabelecerá os prazos de prescrição
para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos
ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. ( )
RESPOSTA: CERTA
“Art. 37, da CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:
(...)
§ 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos

políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento
ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer

agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas
6
ações de ressarcimento.”
RE 852475/SP, rel. Min. Alexandre de Moraes, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin,
julgamento em 8.8.2018.
6. Não se submetem ao regime de precatório as empresas públicas dotadas de

personalidade jurídica de direito privado com patrimônio próprio e autonomia
administrativa que exerçam atividade econômica sem monopólio e com finalidade
de lucro. ( )
RESPOSTA: CERTA
A Primeira Turma do STF entende que não se submetem ao regime de precatório as

empresas públicas dotadas de personalidade jurídica de direito privado com
patrimônio próprio e autonomia administrativa que exerçam atividade econômica
sem monopólio e com finalidade de lucro.
RE 892727/DF, rel. orig. Min. Alexandre de Morais, red. p/ o ac. Min. Rosa Weber,
7. Segundo o entendimento do STF, é possível a aplicação de regime semiaberto para
réu reincidente, condenado por furto simples em razão da subtração de uma garrafa
de licor de valor insignificante. ( )
RESPOSTA: CERTA
A Primeira Turma do STF se posicionou no sentido de que é possível a aplicação de

regime semiaberto para réu reincidente, condenado por furto simples em razão da
subtração de uma garrafa de licor de valor insignificante.
HC 136385/SC, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ ac. Min. Alexandre de Moraes,
8. O Magistrado que for convocado para substituir, em primeira ou segunda instância,

perceberá a diferença de vencimentos correspondentes ao cargo que passa a
exercer, inclusive diárias e transporte, se for o caso. ( )
7
RESPOSTA: CERTA
“Art. 124. O Magistrado que for convocado para substituir, em primeira ou segunda
instância, perceberá a diferença de vencimentos correspondentes ao cargo que passa
a exercer, inclusive diárias e transporte, se for o caso.”
MS 29002/DF, rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 7.8.2018.
9. Segundo o STF, o transgênero tem direito fundamental subjetivo à alteração de

seu prenome e de sua classificação de gênero no registro civil, não se exigindo, para
tanto, nada além da manifestação de vontade do indivíduo, o qual poderá exercer tal
faculdade tanto pela via judicial como diretamente pela via administrativa. ( )
RESPOSTA: CERTA
O STF, em sede de repercussão geral, reconheceu que o transgênero tem direito

fundamental subjetivo à alteração de seu prenome e de sua classificação de gênero
no registro civil, não se exigindo, para tanto, nada além da manifestação de vontade
do indivíduo, o qual poderá exercer tal faculdade tanto pela via judicial como
diretamente pela via administrativa.
RE 670422/RS, rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 15.8.2018.
10. Nas certidões do registro do transgênero não constará nenhuma observação

sobre a origem do ato de mudança do nome, vedada a expedição de certidão de
inteiro teor, ainda que a requerimento do próprio interessado ou por determinação
judicial. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo o entendimento do STF, nas certidões do registro do transgênero não

constará nenhuma observação sobre a origem do ato de mudança do nome, vedada
a expedição de certidão de inteiro teor, salvo a requerimento do próprio interessado
ou por determinação judicial.
RE 670422/RS, rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 15.8.2018.

8
11. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do

Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais e individuais indisponíveis. ( )
RESPOSTA: CERTA
“Art. 127, da CF. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função

jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime
democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.”
RE 605533/MG, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 15.8.2018.
12. É requisito de admissibilidade para interposição de recurso extraordinário o

recolhimento de multa imposta ao recorrente no Tribunal “a quo”, com base no art.
557, § 2º, do Código de Processo Civil de 1973, salvo para a Fazenda Pública, em razão
da dispensa legal de depósito prévio para tal ente estatal, prevista no art. 1ª-A da Lei
nº 9.494/1997. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com o STF, é requisito de admissibilidade para interposição de recurso

extraordinário o recolhimento de multa imposta ao recorrente no Tribunal “a quo”,
com base no art. 557, § 2º, do Código de Processo Civil de 1973, exigência que se
impõe inclusive à Fazenda Pública (Informativo 820).
ARE 931830 AgR/PB, rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 21.8.2018. (ARE-931830)
13. Segundo o STF, nas ações de Mandado de Segurança é desnecessária a oitiva do

Ministério Público quando se tratar de controvérsia acerca da qual o tribunal já tenha
firmado jurisprudência. ( )
RESPOSTA: CERTA
O STF entendeu que é desnecessária a oitiva do Ministério Público quando se tratar

de controvérsia acerca da qual o tribunal já tenha firmado jurisprudência.
RMS 32.482/DF, rel. orig. Min. Teori Zavaski, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin, 9
14. O prazo para o Ministério Público se manifestar em ações de Mandado de

Segurança é de 5 (cinco) dias. ( )
RESPOSTA: ERRADA
“Art. 12, da Lei 12.016/2009. Findo o prazo a que se refere o inciso I do caput do art.
7º desta Lei, o juiz ouvirá o representante do Ministério Público, que opinará, dentro
do prazo improrrogável de 10 (dez) dias. (...)”
RMS 32.482/DF, rel. orig. Min. Teori Zavaski, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin,
15. Segundo o Regimento Interno do STF, o relator deve determinar o arquivamento

do inquérito quando verificar a ausência de indícios mínimos de autoria ou
materialidade, nos casos em que forem descumpridos os prazos para a instrução. Tal
determinação poderá ser realizada de ofício, sem a necessidade de requerimento
pelo Procurador-Geral da República. ( )
RESPOSTA: CERTA
“Art. 231, RISTF. (...)
§ 4º O Relator tem competência para determinar o arquivamento, quando o requerer

o Procurador-Geral da República ou quando verificar:
(...)
e) ausência de indícios mínimos de autoria ou materialidade, nos casos em que forem

descumpridos os prazos para a instrução do inquérito ou para oferecimento de
denúncia.”
Inq 4420/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 21.8.2018.
16. Segundo o entendimento do STF, o crime do art. 89 da lei 8.666/93 exige para a
sua configuração o dolo específico de fraudar procedimento licitatório e causar
prejuízo ao patrimônio público. ( ) 10
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STF, o crime previsto no art. 89 da Lei 8.666/93

exige para a sua configuração o dolo específico de fraudar procedimento licitatório e
causar prejuízo ao patrimônio público.
AP 946/DF, rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 30.8.2018.
17. É lícita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho, incluindo

a intermediação de mão de obra, entre pessoas jurídicas distintas,
independentemente do objeto social das empresas envolvidas, mantida a
responsabilidade subsidiária da empresa contratante. ( )
RESPOSTA: ERRADA
O STF entendeu que é lícita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do

trabalho entre pessoas jurídicas distintas, independentemente do objeto social das
empresas envolvidas, mantida a responsabilidade subsidiária da empresa
contratante.
ADPF 324/DF, rel. Min. Roberto Barroso, julgamento em 29 e 30.8.2018.
RE 958252/MG, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 29 e 30.8.2018.
18. Segundo o STF, a terceirização resulta em inegáveis benefícios aos trabalhadores,

como a redução do desemprego, crescimento econômico e aumento de salários, a
favorecer a concretização de mandamentos constitucionais, como a erradicação da
pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais, sem
prejuízo da busca do pleno emprego. ( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo o entendimento do STF, a terceirização resulta em inegáveis benefícios aos

trabalhadores, como a redução do desemprego, crescimento econômico e aumento
de salários, a favorecer a concretização de mandamentos constitucionais, como a
erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e 11
regionais, sem prejuízo da busca do pleno emprego.
ADPF 324/DF, rel. Min. Roberto Barroso, julgamento em 29 e 30.8.2018.
RE 958252/MG, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 29 e 30.8.2018.
19. Segundo o entendimento do STF, é vedado o compartilhamento de provas

originalmente produzidas a partir de acordo de leniência para a instrução de
inquéritos em que sejam investigadas outras pessoas não aderentes do acordo. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com o entendimento do STF, é legítimo o compartilhamento de provas

originalmente produzidas a partir de acordo de leniência para a instrução de
inquéritos em que sejam investigadas outras pessoas não aderentes do acordo,
desde que não acarrete eventual prejuízo aos aderentes do instrumento.
Inq 4420/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 21.8.2018.
20. Segundo o STF, é inconstitucional lei estadual que remete o regramento do cultivo
comercial e das atividades com organismos geneticamente modificados à regência
da legislação federal. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STF, é inconstitucional lei estadual que remete o regramento do

cultivo comercial e das atividades com organismos geneticamente modificados à
regência da legislação federal.
ADI 2303/RS, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 5.9.2018.
21. As Caixas de Assistência dos Advogados têm direito à imunidade tributária

recíproca, pois elas prestam serviço público delegado, possuem “status” jurídico de
ente público e não exploram atividades econômicas em sentido estrito com intuito
lucrativo. ( )
RESPOSTA: CERTA
12
Segundo o STF, as Caixas de Assistência de Advogados encontram-se tuteladas pela

imunidade recíproca prevista no art. 150, VI, “a”, da Constituição Federal (CF).
Para a aplicação dessa espécie de imunidade, há de se constatar a presença de três

pressupostos: 1) prestação de serviço público delegado; 2) a entidade que exerce o
serviço é, em virtude de lei, pública; e 3) o serviço é prestado por ente público que
não persegue finalidade econômica.
Tais pressupostos são observados em relação às Caixas de Assistência dos Advogados,

as quais prestam serviço público delegado, possuem “status” jurídico de ente público
e não exploram atividades econômicas em sentido estrito com intuito lucrativo.
RE 405267/MG, rel. Min. Edson Fachin, julgamento em 6.9.2018.
22. Segundo o entendimento do STF, a prisão preventiva pode ser decretada com
fundamento exclusivo na hediondez do delito. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo o entendimento do STF, não pode haver prisão preventiva com base tão
somente em hipóteses ou conjecturas, na gravidade do crime ou em razão de seu
caráter hediondo.
HC 157.604/RJ, rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 4.9.2018.
23. Para o STF, o nepotismo é vedado em qualquer dos Poderes da República por
força dos princípios constitucionais da impessoalidade, eficiência, igualdade e
moralidade, mas sua caracterização como ato de improbidade exige a edição de lei
formal proibindo a sua prática. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com o STF, o nepotismo não se configura quando se tratar de cargos

públicos de natureza política, ressalvados os casos de inequívoca falta de
razoabilidade por manifesta ausência de qualificação técnica ou de inidoneidade
moral.
S. V. 13, STF. “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta,

13
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou
de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda,
de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido
o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”
Rcl 22339 AgR/SP, rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes,
24. Segundo o STF, apesar de não ser proibido, não é possível atualmente o ensino
domiciliar no Brasil por ausência de regulamentação legal, nada obstando que o tema
venha a ser disciplinado pelo Congresso Nacional. ( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo entendimento do STF, apesar de não ser proibido, não é possível

atualmente o ensino domiciliar no Brasil por ausência de regulamentação legal, nada
obstando que o tema venha a ser disciplinado pelo Congresso Nacional.
RE 888815/RS, rel. orig. Min. Roberto Barroso, red. p/ o acórdão Min. Alexandre de
Moraes, julgamento em 12.9.2018.
25. Segundo o entendimento do STF, dirigente de organização social é equiparado a

funcionário público para efeitos penais. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STF, dirigente de organização social é equiparado a funcionário

público para efeitos penais.
HC 138484/DF, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 11.9.2018.
26. Segundo o entendimento do STF, a menção feita por deputado federal aos
quilombolas, afirmando que pesam em arrobas, em contexto de crítica ao governo,
está abrangida pela imunidade parlamentar. ( )
14
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o entendimento do STF, a menção feita por deputado federal aos
quilombolas, afirmando que pesam em arrobas, em contexto de crítica ao governo,
está abrangida pela imunidade parlamentar.
Inq 4694/DF, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 11.9.2018.
27. Segundo o entendimento do STF, a importação de 26 sementes de maconha

configura o crime de tráfico internacional de drogas. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo o entendimento do STF, a importação de sementes de maconha não

configura o crime de tráfico internacional de drogas, pois as sementes da planta
“cannabis sativa” não possuem qualidades químicas que permitam, mediante
transformação ou adição, a produção da droga ilícita.
HC 144161/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 11.9.2018.
28. O Conselho Nacional de Justiça, embora seja órgão do Poder Judiciário, possui,
tão somente, atribuições de natureza administrativa e, nesse sentido, não lhe é
permitido apreciar a constitucionalidade dos atos administrativos, mas somente sua
legalidade. ( )
RESPOSTA: CERTA
Conforme o entendimento do STF, o Conselho Nacional de Justiça, embora seja órgão

do Poder Judiciário, possui, tão somente, atribuições de natureza administrativa e,
nesse sentido, não lhe é permitido apreciar a constitucionalidade dos atos
administrativos, mas somente sua legalidade.
MS 31667 AgR/DF, rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 11.9.2018.
29. O CNJ é competente para desconstituir ato de Presidente de Tribunal em sede de

concurso público que extrapola os limites de decisão jurisdicional proferida. ( )
15
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STF, o CNJ é competente para desconstituir ato de

Presidente de Tribunal em sede de concurso público que extrapola os limites de
decisão jurisdicional proferida.
MS 33202 AgR/DF, rel. Min. Rosa Weber, julgamento em 18.9.2018.
30. Segundo o STF, padece de inconstitucionalidade, formal e material, norma

estadual que permite construções destinadas exclusivamente ao lazer em Áreas de
Preservação Permanente (APP), com área máxima de 190 metros quadrados. ( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo o entendimento do STF, padece de inconstitucionalidade, formal e material,

norma estadual que permite construções destinadas exclusivamente ao lazer em
Áreas de Preservação Permanente (APP), com área máxima de 190 metros
quadrados.
ADI 4988/TO, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 19.9.2018.
31. Segundo o STF, o princípio da fungibilidade é inaplicável às ações rescisórias e

anulatórias porquanto sua aplicação se restringe aos recursos em sentido estrito, não
abrangendo, portanto, as ações judiciais, ressalvadas as hipóteses dos interditos
possessórios. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o entendimento do STF, o princípio da fungibilidade é inaplicável às

ações rescisórias e anulatórias porquanto sua aplicação se restringe aos recursos em
sentido estrito, não abrangendo, portanto, as ações judiciais, ressalvadas as
hipóteses dos interditos possessórios.
AR 2440 AgR/DF, rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 19.9.2018.
32. Em recente julgado, o STF utilizou-se da técnica do “distiguising” para delimitar

que é constitucional a previsão legal que assegure, na hipótese de transferência “ex
16
officio” de servidor público, a matrícula em instituição pública de ensino superior sem
a realização de prévio processo seletivo, se inexistir instituição privada na localidade
para a qual foi transferido. ( )
RESPOSTA: CERTA
Em sede de julgamento, o STF utilizou-se da técnica do “distiguising” para delimitar

que é constitucional a previsão legal que assegure, na hipótese de transferência “ex
officio” de servidor público, a matrícula em instituição pública de ensino superior sem
a realização de prévio processo seletivo, se inexistir instituição privada na localidade
para a qual foi transferido.
RE 601580/RS, rel. Min. Edson Fachin, julgamento em 19.9.2018.
33. Segundo o Supremo Tribunal Federal, são inconstitucionais, por violação ao

instituto da coisa julgada, as disposições normativas do CPC/75 e do CPC/15 que
estabelecem a inaplicabilidade de sentenças revestidas de vício de
inconstitucionalidade qualificado, isto é, quando: (a) esteja fundada em norma
reconhecidamente inconstitucional, seja por aplicar norma inconstitucional, seja por
aplicar norma em situação ou com um sentido inconstitucionais; ou (b) tenha deixado
de aplicar norma reconhecidamente constitucional; e (c) desde que, em qualquer dos
casos, o reconhecimento dessa constitucionalidade ou a inconstitucionalidade tenha
decorrido de julgamento do STF realizado em data anterior ao trânsito em julgado da
sentença exequenda. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com o STF, são constitucionais as disposições normativas do parágrafo

único do art. 741 do Código de Processo Civil (CPC), do §1° do art. 475-L, ambos do
CPC/1973, bem como os correspondentes dispositivos do CPC/2015, o art. 525, §1°,
III e §§ 12 e 14, o art. 535, §5°.
São dispositivos que, buscando harmonizar a garantia da coisa julgada com o primado
da Constituição, vieram agregar ao sistema processual brasileiro um mecanismo com
eficácia rescisória de sentenças revestidas de vício de inconstitucionalidade
qualificado, assim caracterizado nas hipóteses em que:
a) a sentença exeqüenda esteja fundada em norma reconhecidamente

inconstitucional, seja por aplicar norma inconstitucional, seja por aplicar norma em 17
situação ou com um sentido inconstitucionais; ou
b) a sentença exeqüenda tenha deixado de aplicar norma reconhecidamente

constitucional; e
c) desde que, em qualquer dos casos, o reconhecimento dessa constitucionalidade

ou a inconstitucionalidade tenha decorrido de julgamento do Supremo Tribunal
Federal (STF) realizado em data anterior ao trânsito em julgado da sentença
exeqüenda.
RE 611503/SP, rel. orig. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin,
34. As contribuições sociais se submetem tanto à anterioridade anual quanto à

anterioridade nonagesimal. ( )
RESPOSTA: ERRADA
“Art. 195, CF. (...) § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser
exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver
instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.”
RE 211446 ED-ED/GO, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 20.9.2018.
35. De acordo com o STF, é constitucional a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido
(CSLL), devendo as majorações de alíquotas e a ampliação da base de cálculo se
compatibilizarem com a anterioridade nonagesimal. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STF, é constitucional a Contribuição Social Sobre o

Lucro Líquido (CSLL), devendo as majorações de alíquotas e a ampliação da base de
cálculo se compatibilizarem com a anterioridade nonagesimal.
RE 211446 ED-ED/GO, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 20.9.2018.
36. A convocação para o cadastro da biometria, amplamente divulgada, intimando-

se o eleitor por edital, é válida e, o seu não comparecimento, implicará no
cancelamento de seu título. ( )
18
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STF, é válido o cancelamento do título do eleitor que, convocado

por edital, não comparecer ao processo de revisão eleitoral, em virtude do que
dispõe o art. 14, “caput”, e § 1° da Constituição Federal de 1988 (CF).
ADPF 541 MC/DF, rel. Min. Roberto Barroso, julgamento em 26.9.2018.
37. Em relação à criança e adolescente, a CF/88 dispõe que é proibido o trabalho

noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e qualquer trabalho a menores
de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. ( )
RESPOSTA: CERTA
“Art. 7°, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social: (...) XXXIII - proibição de trabalho noturno,
perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (...)”
ADI 5326/DF, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 27.9.2018.
38. É da Justiça Comum (Juizado da Criança e do Adolescente) a apreciação de

pedidos de alvará visando a participação de crianças e adolescentes em
representações artísticas. São inconstitucionais as normas que atribuem
competência à Justiça do Trabalho, bem como instituem o juízo auxiliar da infância e
da juventude no âmbito da justiça do Trabalho. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STF, é da Justiça Comum (Juizado da Criança e do

Adolescente) a apreciação de pedidos de alvará visando a participação de crianças e
adolescentes em representações artísticas. Além disso, entendeu que são
inconstitucionais as normas que atribuem competência à Justiça do Trabalho, bem
como instituem o juízo auxiliar da infância e da juventude no âmbito da justiça do
Trabalho.
ADI 5326/DF, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 27.9.2018. 19
39. Segundo o entendimento do STF, a decisão proferida em audiência de custódia,

decretando o relaxamento da prisão, faz coisa julgada material, servindo de
obstáculo ao recebimento da denúncia pelo mesmo fato. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com o STF, a decisão na audiência de custódia não faz coisa julgada
material.
HC 157.306/SP, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 25.9.2018.
40. Ao anistiado político que tenha sua condição reconhecida é lhe assegurado o
direito à reparação econômica, de caráter indenizatório, em prestação única ou em
prestação mensal, permanente e continuada. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STF, ao anistiado político que tenha sua condição reconhecida é lhe
assegurado o direito à reparação econômica, de caráter indenizatório, em prestação
única ou em prestação mensal, permanente e continuada.
RMS 28201/DF, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 25.9.2018.
41. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem se firmado no sentido de que

os municípios detêm competência para legislar sobre assuntos de interesse local,
ainda que, de modo reflexo, tratem de direito comercial ou do consumidor, pois,
diante da ausência um critério objetivo que possa balizar de maneira absolutamente
segura se a matéria normatizada transcende o interesse local, há de se prestigiar a
vereança local, que bem conhece a realidade e as necessidades da comunidade. ( )
RESPOSTA: CERTA
O STF possui jurisprudência no sentido de que os municípios detêm competência para

legislar sobre assuntos de interesse local, ainda que, de modo reflexo, tratem de
direito comercial ou do consumidor, pois, diante da ausência um critério objetivo que
20
possa balizar de maneira absolutamente segura se a matéria normatizada transcende
o interesse local, há de se prestigiar a vereança local, que bem conhece a realidade e
as necessidades da comunidade.
RE 1.052.719 AgR/PB, rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 25.9.2018.
42. Os valores contidos nas contas específicas serão destinados às contas individuais
das candidatas no financiamento da campanha para as eleições de 2018, sem
prejuízo do percentual mínimo de 30% do montante do fundo alocado a cada partido
para as candidaturas femininas. ( )
RESPOSTA: CERTA
O STF proferiu decisão no sentido de que os recursos financeiros de anos anteriores

acumulados em contas específicas sejam adicionalmente transferidos para as contas
individuais das candidatas no financiamento de suas campanhas eleitorais no pleito
geral de 2018, sem que haja a redução de 30% do montante do fundo alocado a cada
partido para as candidaturas femininas.
ADI 5617 ED/DF, rel. Min. Edson Fachin, julgamento em 2.10.2018.
43. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, nas ações penais
originárias que tramitam nos tribunais superiores, o interrogatório deve ser o último
ato da instrução. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STF, o interrogatório deve ser o último ato da instrução, porque há
possibilidade de um contraditório mais amplo.
AP 1027/DF, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Luís Roberto Barroso,
44. Segundo o STF, viola o princípio da separação dos poderes Lei Estadual que
condiciona à aprovação prévia pela Assembléia Legislativa a transferência de
responsabilidades ou atribuições de fundações voltadas à defesa do meio ambiente
ao SISNAMA. ( )
21
RESPOSTA: CERTA
Conforme entendimento do STF, viola o princípio da separação dos poderes Lei

Estadual que condiciona à aprovação prévia pela Assembléia Legislativa a
transferência de responsabilidades ou atribuições de fundações voltadas à defesa do
meio ambiente ao SISNAMA.
ADI 4348/RR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 10.10.2018.
45. Segundo o STF, é constitucional lei municipal que versa sobre a proibição de
transporte de cargas vivas em veículos em áreas urbanas e de expansão urbana do
Município. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo entendimento do STF é inconstitucional lei municipal que versa sobre a

proibição de transporte de cargas vivas em veículos em áreas urbanas e de expansão
urbana do Município.
ADPF 514 MC-REF/SP, rel. Min. Edson Fachin, julgamento em 11.10.2018.
ADPF 516 MC-REF/SP, rel. Min. Edson Fachin, julgamento em 11.10.2018.
46. Conforme entendimento cristalizado pelo STF em Tema de Repercussão Geral, a

dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que
prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que os
princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão por concurso
publico, sejam também respeitados por ocasião da dispensa. ( )
RESPOSTA: CERTA
Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a

admissão por concurso público, a dispensa do empregado de empresas públicas e
sociedades de economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada,
assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento daquela
admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa (Informativos 576 e
699). 22
RE 589998/PI, rel. Min. Roberto Barroso, julgamento em 10.10.2018.
47. Para o STF, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) tem o dever
jurídico de motivar, em ato formal, a demissão de seus empregados. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STF, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) tem o dever
jurídico de motivar, em ato formal, a demissão de seus empregados.
RE 589998/PI, rel. Min. Roberto Barroso, julgamento em 10.10.2018.
48. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, tem legitimidade para o

oferecimento de queixa-crime por injúria, a esposa de parlamentar que se sente
ofendida em razão do querelado ter afirmado em rede sociais que o seu marido
mantém relacionamento extraconjugal e homossexual com outro parlamentar. ( )
RESPOSTA: CERTA
Conforme o entendimento do STF, tem legitimidade para o oferecimento de queixa-

crime por injúria, a esposa de parlamentar que se sente ofendida em razão do
querelado ter afirmado em redes sociais que o seu marido mantém relacionamento
extraconjugal e homossexual com outro parlamentar.
Pet 7417 AgR/DF, rel. Min. Luiz Fux, red. p/ o ac. Min. Marco Aurélio, julgamento
em 9.10.2018.
49. Segundo o entendimento do STF, o juiz pode determinar a realização do exame

criminológico para decidir sobre progressão de regime. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STF, o juiz pode determinar a realização do exame

criminológico para decidir sobre progressão de regime.
Rcl 27616 AgR/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 9.10.2018. 23
50. Segundo o STF, é inconstitucional lei municipal que estabeleça, como serviço
público municipal, o concurso de prognósticos de múltiplas chances. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STF, é inconstitucional lei municipal que estabeleça,

como serviço público, o concurso de prognósticos de múltiplas chances.
ADPF 337/MA, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 17.10.2018.
51. Compete privativamente à União legislar sobre sistemas de consórcios e sorteios.

( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo o STF, compete privativamente à União legislar sobre sistemas de consórcio
e sorteios, nos termos do art. 22, XX, da Constituição Federal (CF).
ADPF 337/MA, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 17.10.2018.
52. Segundo o STF, é inconstitucional lei estadual que fixe a competência exclusiva
dos estudantes a definição das formas, dos critérios, dos estatutos e demais questões
referentes à organização dos centros acadêmicos, diretórios acadêmicos e diretórios
centrais dos estudantes. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com o STF, é constitucional lei estadual que fixe a competência exclusiva
dos estudantes a definição das formas, dos critérios, dos estatutos e demais questões
referentes à organização dos centros acadêmicos, diretórios acadêmicos e diretórios
centrais dos estudantes.
ADI 3757/PR, rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 17.10.2018.

24
53. As concessionárias de serviço público não têm direito à imunidade tributária

recíproca, pois são empresas privadas que desempenham tais atividades em busca
do lucro. ( )
RESPOSTA: CERTA
“Art. 173, CF. (...) §2° As empresas públicas e as sociedades de economia mista não
poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.”
RE 928902/SP, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 17.10.2018.
54. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e

Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem
cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos,
proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos
créditos adicionais abertos para este fim. ( )
RESPOSTA: CERTA
“Art. 100, CF. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais,
Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na
ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos
respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações
orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.”
ADPF 275/PB, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 17.10.2018.
55. Tem direito ao regime de precatórios as empresas públicas e sociedades de

economia mista exploradoras de atividade econômica. ( )
RESPOSTA: ERRADA
O STF entendeu que sociedade de economia mista prestadora de serviço público não
concorrencial está sujeita ao regime de precatórios (CF, art. 100), não havendo que
se falar na aplicação deste regime para empresas públicas e sociedades de economia 25
mista exploradoras de atividade econômica.
56. É inconstitucional determinação judicial que decreta a constrição de bens de

sociedade de economia mista, prestadora de serviços públicos em regime não
concorrencial, para fins de pagamento de débitos trabalhistas. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STF, é inconstitucional determinação judicial que

decreta a constrição de bens de sociedade de economia mista, prestadora de serviços
públicos em regime não concorrencial, para fins de pagamento de débitos
trabalhistas.
57. Segundo o entendimento do STF, encerrada a instrução e publicado o despacho

para que as partes apresentem alegações finais, deve ser mantida a prerrogativa de
foro, exceto se o crime não tiver relação com o cargo, mandato ou função. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo o entendimento do STF, encerrada a instrução e publicado o despacho para

que as partes apresentem alegações finais, deve ser mantida a prerrogativa de foro,
ainda que o crime não tenha relação com o cargo, mandato ou função.
AP 962/DF, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgamento
em 16.10.2018.
58. É constitucional norma de Constituição Estadual que confira competência ao

Tribunal de Contas do Estado para homologar os cálculos das cotas do ICMS devidas
aos Municípios. ( )
RESPOSTA: ERRADA

26
De acordo com o STF, é inconstitucional norma de Constituição Estadual que confira
competência ao Tribunal de Contas do Estado para homologar os cálculos das cotas
do ICMS devidas aos Municípios.
ADI 825/AP, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 25.10.2018.
59. Segundo o STF, são constitucionais as leis que obrigam supermercados ou

similares à prestação de serviços de acondicionamento ou embalagem das compras.
( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo o entendimento do STF, são inconstitucionais as leis que obrigam

supermercados ou similares à prestação de serviços de acondicionamento ou
embalagem das compras, por violação ao princípio da livre iniciativa (arts. 1°, IV, e
170 da Constituição).
RE 839950/RS, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 24.10.2018.
60. De acordo com o STF, o Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil
pública que vise anular ato administrativo de aposentadoria que importe em lesão
ao patrimônio público. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STF, o Ministério Público tem legitimidade para

ajuizar ação civil pública que vise anular ato administrativo de aposentadoria que
importe em lesão ao patrimônio público.
RE 409356/RO, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 25.10.2018.
61. Segundo o STF, a sustentação oral do representante do Ministério Público que

diverge do parecer juntado ao processo, com posterior ratificação, viola a ampla
defesa. ( )
RESPOSTA: ERRADA
INFORMATIVO 922 DO STF (2018) 27

Conforme entendimento do STF, a sustentação oral do representante do Ministério
Público que diverge do parecer juntado ao processo, com posterior ratificação, não
viola a ampla defesa.
HC 140780/DF, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 30.10.2018.
62. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, nas condenações pelo

Tribunal do Júri não necessário aguardar julgamento de recurso em segundo grau de
jurisdição para a execução provisória da pena. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STF, nas condenações pelo tribunal do júri não é necessário
aguardar julgamento de recurso em segundo grau de jurisdição para a execução da
pena.
HC 140449/RJ, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso,
63. Segundo o entendimento do STF, viola o princípio da “reformatio in pejus” a
reavaliação das circunstâncias judiciais, em recurso de apelação penal, no âmbito do
efeito devolutivo, ainda que mantida a pena-base no mesmo patamar. ( )
RESPOSTA: ERRADA
O STF entendeu que não viola o princípio da proibição da “reformatio in pejus” a

reavaliação das circunstâncias judiciais em recurso de apelação penal, no âmbito do
efeito devolutivo, desde que essa não incorra em aumento de pena.
HC 126457/PA, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de
Moraes, julgamento em 6.11.2018.
64. Segundo o entendimento do STF, é inconstitucional o tipo penal do art. 305 do

Código de Trânsito Brasileiro, que prevê o crime de afastar-se o condutor do veículo
do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser
atribuída, por violar o princípio da inexigibilidade de autoincriminação. ( )
28
RESPOSTA: ERRADA
Conforme o entendimento do STJ, é constitucional a regra que prevê o crime do art.

305 do Código de Trânsito Brasileiro, posto não infirmar o princípio da não
incriminação, garantido o direito ao silêncio e ressalvadas as hipóteses de exclusão
da tipicidade e da antijuridicidade.
RE 971.959/RS, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 14.11.2018.
65. Segundo o STF, é constitucional a remarcação do teste de aptidão física de

candidata que esteja grávida à época de sua realização, desde que haja previsão
expressa em edital do concurso público, pois há interesse público de que a grávida
leve a gestação a termo com êxito, o que exorbita os limites individuais da genitora,
a alcançar outros indivíduos e a própria coletividade. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo o STF, é constitucional a remarcação do teste de aptidão física de candidata
que esteja grávida à época de sua realização, independentemente da previsão
expressa em edital do concurso público.
RE 1058333/PR, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 23.11.2018.
66. As Turmas do Supremo Tribunal Federal podem afetar ao Plenário questões

relativas à declaração de inconstitucionalidade de norma em análise para a conclusão
de julgamento, ainda que seja para reconhecer interpretação conforme à
Constituição. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STF, as suas turmas podem afetar ao Plenário

questões relativas à declaração de inconstitucionalidade de norma em análise para a
conclusão de julgamento, ainda que seja para reconhecer interpretação conforme à
Constituição.
Inq 4435 Quarto AgR/RJ, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto
29
Barroso,
67. Não cabe recurso contra a decisão de relator de turma do STF que decreta, de
ofício, arquivamento de inquérito com fundamento em descumprimento dos prazos
da instrução ou perda do prazo para o oferecimento da denúncia pela Procuradoria
Geral da República. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com o entendimento do STF, cabe recurso contra a decisão de relator de

turma do STF que decreta, de ofício, arquivamento de inquérito com fundamento em
descumprimento dos prazos da instrução ou perda do prazo para o oferecimento da
denúncia pela Procuradoria Geral da República.
Inq 4244/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, red. p/ o ac. Min. Ricardo Lewandowski,
68. Segundo o entendimento do STF, é possível que pessoa absolvida
impropriamente em razão de doença mental, submetida à medida de internação,
possa continuar cumprindo a referida medida ainda que seja declarada a prescrição
da pretensão punitiva com extinção da punibilidade e anulação do processo. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo o entendimento do STF, extinta a punibilidade em decorrência da

prescrição, não há que falar em pena, medida de segurança ou manutenção do
paciente em HCTP.
HC 151523/SP, rel. Min. Edson Fachin, julgamento em 27.11.2018.
69. Conforme decidido pelo STF, é inconstitucional lei estadual que impõe às
montadoras, concessionárias e importadoras de veículos a obrigação de fornecer
veículo reserva a clientes cujo automóvel fique inabilitado por mais de quinze dias
por falta de peças originais ou por impossibilidade de realização do serviço, durante
o período de garantia contratual. ( )
30
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STF, é inconstitucional lei estadual que impõe às montadoras,

concessionárias e importadoras de veículos a obrigação de fornecer veículo reserva
a clientes cujo automóvel fique inabilitado por mais de quinze dias por falta de peças
originais ou por impossibilidade de realização do serviço, durante o período de
garantia contratual.
ADI 5158/PE, rel. Min. Roberto Barroso, julgamento em 6.12.2018.
70. Os candidatos aprovados para cadastro de reserva em concurso público para o

cargo de advogado de sociedade de economia mista não possuem direito subjetivo à
nomeação em caso de contratação de escritórios de advocacia durante o prazo de
vigência do certame, tendo em vista que os dispositivos legais que permitem a
terceirização foram tidos por constitucionais pelo STF. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Conforme o entendimento do STF, há direito subjetivo à nomeação de candidatos
aprovados para cadastro de reserva em concurso público para o cargo de advogado
de sociedade de economia mista, ante a contratação de escritórios de advocacia
durante o prazo de vigência do certame.
Rcl 29307 AgR/PB, rel. Min. Alexandre de Moraes, red. p/ o ac. Min. Rosa Weber,
71. Segundo a Nova Lei de Migração, não se concederá a extradição quando o Brasil
for competente, segundo suas leis, para julgar o crime imputado ao extraditando. ( )
RESPOSTA: CERTA
“Art. 82, da Lei 13.445/2017. Não se concederá a extradição quando: (...) III - o Brasil
for competente, segundo suas leis, para julgar o crime imputado ao extraditando;
(...)”
Ext 1363 Extn/DF, rel. Min. Alexandre de Moraes, 4.12.2018. 31
72. O Ministério Público não possui legitimidade para propor a cobrança de multa
decorrente de sentença penal condenatória transitada em julgado, pois somente a
Fazenda Pública pode exigir esses valores. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo o entendimento do STJ, o Ministério Público possui legitimidade para propor

a cobrança de multa decorrente de sentença penal condenatória transitada em
julgado, com a possibilidade subsidiária de cobrança pela Fazenda Pública
(Informativo 848).
ADI 3150/DF, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 12 e 13.12.2018.
AP 470/MG, rel. Min. Roberto Barroso, julgamento em 12 e 13.12.2018.
73. Coexistindo duas ações diretas de inconstitucionalidade, uma ajuizada perante o

tribunal de justiça local e outra perante o Supremo Tribunal Federal (STF), o
julgamento da primeira – estadual – somente prejudicada o da segunda – do STF - se
preenchidas duas condições cumulativas: 1) se a decisão do tribunal de justiça for
pela improcedência da ação e 2) se a inconstitucionalidade for por incompatibilidade
com preceito da Constituição do Estado sem correspondência na Constituição
Federal. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo o STF, coexistindo duas ações diretas de inconstitucionalidade, uma ajuizada

perante o tribunal de justiça local e outra perante o Supremo Tribunal Federal (STF),
o julgamento da primeira – estadual – somente prejudicada o da segunda – do STF -
se preenchidas duas condições cumulativas: 1) se a decisão do tribunal de justiça for
pela procedência da ação e 2) se a inconstitucionalidade for por incompatibilidade
com preceito da Constituição do Estado sem correspondência na Constituição
Federal.
ADI 3659/AM, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 13.12.2018.
74. É constitucional lei que cria o cargo de Técnico Superior em Direito do Detran,
especificamente no que tange às funções de representar em juízo ou fora dele nas 32
ações em que haja interesse da autarquia e bem como a prática de todos os demais
atos de natureza judicial ou contenciosa, exercendo as suas funções profissionais e
de responsabilidade técnica regidas pela Ordem dos Advogados do Brasil - OAB. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo o entendimento do STJ, é inconstitucional lei que cria o cargo de Técnico

Superior em Direito do Detran, especificamente no que tange às funções de
representar em juízo ou fora dele nas ações em que haja interesse da autarquia e
bem como a prática de todos os demais atos de natureza judicial ou contenciosa,
exercendo as suas funções profissionais e de responsabilidade técnica regidas pela
Ordem dos Advogados do Brasil - OAB.
ADI 5109/ES, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 13.12.2018.
75. Segundo o STF, é constitucional lei estadual que veda o corte do fornecimento de
água e luz, em determinados dias, pelas empresas concessionárias, por falta de
pagamento. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o entendimento do STJ, é constitucional lei estadual que veda o corte
do fornecimento de água e luz, em determinados dias, pelas empresas
concessionárias, por falta de pagamento.
ADI 5961/PR, rel. Min. Alexandre de Moraes, red. p/ o ac. Min. Marco Aurélio,
76. Segundo entendimento consolidado do STF, não se conta em dobro o prazo

recursal para a Fazenda Pública em processo objetivo, mesmo que seja para
interposição de recurso extraordinário em processo de fiscalização normativa
abstrata, pois o tratamento diferenciado só se justifica para a defesa de interesses
subjetivos. ( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo o STF, não se conta em dobro o prazo recursal para a Fazenda Pública em
processo objetivo, mesmo que seja para interposição de recurso extraordinário em 33
processo de fiscalização normativa abstrata, pois o tratamento diferenciado só se
justifica para a defesa de interesses subjetivos.
ADI 5814 MC-AgR-AgR/RR, rel. Min. Roberto Barroso, julgamento em 6.2.2019.
ARE 830727 AgR/SC, rel. orig. Min. Presidente, red. p/ o ac. Min. Cármen Lúcia,
77. Para o plenário do STF é possível a execução fracionada contra a Fazenda Pública
de honorários advocatícios fixados em ação proposta em regime de litisconsórcio
ativo facultativo, de modo a viabilizar o pagamento por meio de Requisição de
Pequeno Valor, na medida em que há, nesta hipótese, uma cumulação subjetiva de
demandas autônomas, que, apenas por motivos de racionalidade do sistema judicial,
são julgadas conjuntamente. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com entendimento do STF, a quantia devida a título de honorários

advocatícios é uma só, fixada de forma global, e consiste em título a ser executado
de forma una e indivisível.
ARE 930251 AgR-ED-EDv/RS, rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 7.2.2019.
ARE 797499 AgR-EDv/RS, rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 7.2.2019.
RE 919793 AgR-ED-EDv/RS, rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 7.2.2019.
78. O ADCT da CF/1988 estabeleceu a obrigatoriedade da estatização das serventias

judiciais e extrajudiciais à medida que vagassem, ressalvados os direitos dos
ocupantes à época de sua promulgação. ( )
RESPOSTA: ERRADA
“Art. 31, ADCT. Serão estatizadas as serventias do foro judicial, assim definidas em
lei, respeitados os direitos dos atuais titulares.”
MS 29323/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes,
34
79. O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante
o exercício do cargo, desde que relacionados às funções desempenhadas. ( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo o entendimento do STF, o foro por prerrogativa de função aplica-se apenas

aos crimes cometidos durante o exercício do cargo, desde que relacionados às
funções desempenhadas.
Inq 4619 AgR-segundo/DF, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 19.2.2019.
80. É inconstitucional norma Estadual que verse sobre a arrecadação das receitas
oriundas da exploração de recursos hídricos para geração de energia elétrica e de
recursos minerais, salvo petróleo e gás natural. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com o STF, é inconstitucional norma Estadual que verse sobre a

arrecadação das receitas oriundas da exploração de recursos hídricos para geração
de energia elétrica e de recursos minerais, inclusive petróleo e gás natural.
ADI 4606/BA, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 28.2.2019.
81. Reclamação constitucional só pode ser movida com parâmetro em decisões

proferidas pelo STF depois da CF/88. ( )
RESPOSTA: ERRADA

35
De acordo com o STF, não há restrição quanto ao cabimento da reclamação
constitucional, no que diz respeito à CF/88.
Rcl 1074/PR, rel. Min. Sepúlveda Pertence, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes,
82. O Estado responde, objetivamente, pelos atos dos tabeliães e registradores

oficiais que, no exercício de suas funções, causem dano a terceiros, assentado o dever
de regresso contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa, sob pena de
improbidade administrativa. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STF, o Estado responde, objetivamente, pelos atos dos tabeliães e
registradores oficiais que, no exercício de suas funções, causem dano a terceiros,
assentado o dever de regresso contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa, sob
pena de improbidade administrativa.
RE 842846/RJ, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 27.2.2019.
83. Segundo o entendimento do STF, a norma estadual que prevê a obrigatoriedade
de que o médico legista seja do sexo feminino para perícias em crianças e
adolescentes vítimas de estupro deve ser interpretada conforme a Constituição, de
modo que a atuação da médica mulher tenha no máximo caráter preferencial, como
meio de se garantir o acesso à justiça e os princípios da proteção integral e prioridade
absoluta. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STF, a norma estadual que prevê a obrigatoriedade

de que o médico legista seja do sexo feminino para perícias em crianças e
adolescentes vítimas de estupro deve ser interpretada conforme a Constituição, de
modo que a atuação da médica mulher tenha no máximo caráter preferencial, como
meio de se garantir o acesso à justiça e os princípios da proteção integral e prioridade
absoluta.
ADI 6039 MC/RJ, rel. Min. Edson Fachin, julgamento em 13.3.2019.
36
84. Segundo o entendimento do STF, no caso de conexão entre crime federal e crime
eleitoral, a competência será firmada na Justiça Federal. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Conforme o STF, compete à Justiça Eleitoral julgar os crimes eleitorais e os comuns

que lhe forem conexos.
Inq 4435 AgR-quarto/DF, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 13 e 14.3.2019.
85. Segundo o Supremo Tribunal Federal, é inadmissível a ação rescisória em situação

jurídica na qual a legislação prevê o cabimento de ação anulatória. ( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo o entendimento do STF, é inadmissível a ação rescisória em situação jurídica

na qual a legislação prevê o cabimento de uma ação diversa.
AR 2697 AgR/RS, rel. Min. Edson Fachin, julgamento em 21.3.2019.
86. Segundo o STF, é constitucional lei estadual que disciplina as obrigações
contratuais relativas a seguros de veículos e regras de registro, desmonte e
comercialização de veículos sinistrados. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Conforme o entendimento do STJ, é inconstitucional lei estadual que trata de

obrigações contratuais relativas a seguros de veículos e regras de registro, desmonte
e comercialização de veículos sinistrados.
ADI 4704/DF, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 21.3.2019.
87. É inconstitucional medida provisória ou lei decorrente de conversão de medida

provisória cujo conteúdo normativo caracterize a reedição, na mesma sessão
legislativa, de medida provisória anterior rejeitada, de eficácia exaurida por decurso
do prazo ou que ainda não tenha sido apreciada pelo Congresso Nacional dentro do
prazo estabelecido pela Constituição Federal. ( )
37
RESPOSTA: CERTA
Segundo o entendimento do STF, é inconstitucional medida provisória ou lei

decorrente de conversão de medida provisória cujo conteúdo normativo caracterize
a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória anteriormente
rejeitada, de eficácia exaurida pelo decurso do prazo ou ainda que não tenha sido
apreciada pelo Congresso Nacional dentro do prazo estabelecido pela Constituição
Federal (CF).
ADI 5717/DF, rel. Min. Rosa Weber, julgamento em 27.3.2019.
ADI 5727/DF, rel. Min. Rosa Weber, julgamento em 27.3.2019. (ADI-5727)
88. É inconstitucional a lei de proteção animal que, a fim de resguardar a liberdade

religiosa, permite o sacrifício ritual de animais em cultos de religiões de matriz
africana. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com entendimento do STF, é constitucional a lei estadual de proteção

animal que, a fim de resguardar a liberdade religiosa, permite o sacrifício ritual de
animais em cultos de religiões de matriz africana.
RE 494601/RS, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin,
89. Segundo o entendimento do STF, é de competência da justiça federal o

julgamento de homicídio praticado por brasileiro nato no exterior, quando negada a
extradição pelo Brasil ao país onde ocorreu o fato. ( )
RESPOSTA: ERRADA

38
O STF entende que a prática do crime de homicídio por brasileiro nato no exterior
não ofende bens, serviços ou interesses da União, sendo da Justiça estadual a
competência para processar e julgar a respectiva ação penal.
RE 1.175.638 AgR/PR, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 2.4.2019.
90. É possível que cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais preste outros serviços
remunerados, desde que guardem alguma relação com a atividade registral. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STF, é possível que cartório de Registro Civil de

Pessoas Naturais preste outros serviços remunerados, desde que guardem alguma
relação com a atividade registral.
ADI 5855 MC-REF/DF, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 10.4.2019.
91. São inconstitucionais as disposições contidas no CTB que condicionam o registro

e o licenciamento de veículos ao pagamento de multas, taxas e tributos. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com o entendimento do STF, são constitucionais as disposições contidas

no CTB que condicionam o registro e o licenciamento de veículos ao pagamento de
multas, taxas e tributos.
“Art. 124, CTB. Para a expedição do novo Certificado de Registro de Veículo serão
exigidos os seguintes documentos:
(...)
VIII – comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos e multas de

trânsito vinculados ao veículo, independentemente da responsabilidade pelas
infrações cometidas;
(...)”
ADI 2998/DF, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Ricardo Lewandowski,
39
92. É inconstitucional lei municipal que estabelece impeditivos à submissão de
sociedades profissionais de advogados ao regime de tributação fixa em bases anuais
na forma estabelecida por lei nacional. ( )
RESPOSTA: CERTA
Conforme o STF, é inconstitucional lei municipal que estabelece impeditivos à

submissão de sociedades profissionais de advogados ao regime de tributação fixa em
bases anuais na forma estabelecida por lei nacional.
RE 940769/RS, rel. Edson Fachin, julgamento em 24.4.2019.
93. Compete à Lei Complementar nacional dispor sobre a base de cálculo do ISSQN.
( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STF, é incabível lei municipal instituidora de ISSQN
dispor de modo divergente sobre a base de cálculo do tributo, por ofensa direta ao
art. 146, III, “a”, da Constituição Federal.
RE 940769/RS, rel. Edson Fachin, julgamento em 24.4.2019.
94. Conforme decidido pelo STF, as regras constitucionais não conferem ao Poder
Legislativo estadual a competência de rever atos emanados em sede de prisão
preventiva pelo Poder Judiciário, porque a decretação da prisão preventiva e das
medidas cautelares alternativas envolve um juízo técnico-jurídico que não pode ser
substituído pelo juízo político emitido pelo Legislativo a respeito de prisão em
flagrante. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Conforme decidido pelo STF, as regras constitucionais conferem ao Poder Legislativo

estadual a competência de rever atos emanados em sede de prisão preventiva pelo
Poder Judiciário, porque a decretação da prisão preventiva e das medidas cautelares
40
alternativas envolve um juízo técnico-jurídico que não pode ser substituído pelo juízo
político emitido pelo Legislativo a respeito de prisão em flagrante.
ADI 5823 MC/RN, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 8.5.2019.
ADI 5824 MC/RJ, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Marco Aurélio,
ADI 5825 MC/MT, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Marco Aurélio,
95. A competência legislativa concorrente sobre produção e consumo e

responsabilidade por dano ao consumidor, prevista na Constituição Federal, autoriza
os Estados-membros e o Distrito Federal a disporem sobre direitos autorais. ( )
RESPOSTA: ERRADA
A competência legislativa concorrente sobre produção e consumo e responsabilidade

por dano ao consumidor, prevista na Constituição Federal, não autoriza os Estados-
membros e o Distrito Federal a disporem sobre direitos autorais.
ADI 5800/AM, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 8.5.2019.
96. Segundo o entendimento do STF, é possível Constituição estadual estabelecer

foro por prerrogativa de função para procuradores de estado, defensores públicos e
delegados de polícia. ( )
RESPOSTA: ERRADA
É inconstitucional a Constituição Estadual que inclui, entre as autoridades com foro

criminal originário perante o tribunal de justiça, os procuradores de Estado, os
procuradores da assembléia legislativa, os defensores públicos e os delegados de
polícia.
ADI 2553/MA, rel. Min. Gilmar Mendes, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes,
15.5.2019.
97. O Tribunal de Contas da União, integrado por sete Ministros, tem sede no Distrito
41
Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional. ( )
RESPOSTA: ERRADA
“Art. 73, CF. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no
Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional,
exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.”
ADI 4643/RJ, rel. Min. Luiz Fux, julgamento em 15.5.2019.
98. É possível, excepcionalmente, a concessão judicial de medicamento sem registro

sanitário, em caso de mora irrazoável da Anvisa em apreciar o pedido, desde que
preenchidos três requisitos de forma cumulativa : (i) a existência de pedido de
registro do medicamento no Brasil; (ii) a existência de registro do medicamento em
renomadas agências de regulação no exterior; e (iii) a inexistência de substituto
terapêutico com registro no Brasil. ( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo o entendimento do STF, é possível, excepcionalmente, a concessão judicial
de medicamento sem registro sanitário, em caso de mora irrazoável da Anvisa em
apreciar o pedido, desde que preenchidos três requisitos de forma cumulativa : (i) a
existência de pedido de registro do medicamento no Brasil; (ii) a existência de registro
do medicamento em renomadas agências de regulação no exterior; e (iii) a
inexistência de substituto terapêutico com registro no Brasil.
RE 657718/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso,
99. A mudança trazida pela “Reforma Trabalhista” criou o ônus à gestante ou à

lactante da apresentação de atestado de saúde, emitido por médico de sua
confiança, que certificasse a necessidade do afastamento. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STF, a mudança trazida pela “Reforma Trabalhista” criou o ônus à
gestante ou à lactante da apresentação de atestado de saúde, emitido por médico de 42
sua confiança, que certificasse a necessidade do afastamento.
ADI 5938/DF, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 29.5.2019.
100. Segundo entendimento do STF, a venda de ações de empresas públicas,

sociedades de economia mista ou de suas subsidiárias ou controladas exige prévia
autorização legislativa, sempre que se cuide de alienar o controle acionário e, de igual
modo, a dispensa de licitação só pode ser aplicada à venda de ações que não
importem a perda de controle de empresas públicas, sociedades de economia mista
ou de suas subsidiárias ou controladas. ( )
RESPOSTA: ERRADA
O STF conferiu ao art. 29, caput, XVIII, da Lei 13.303/2016 interpretação conforme à
Constituição Federal (CF), nos seguintes termos: i) a alienação do controle acionário
de empresas públicas e sociedades de economia mista exige autorização legislativa e
licitação; e ii) a exigência de autorização legislativa, todavia, não se aplica à alienação
do controle de suas subsidiárias e controladas.
ADI 5624 MC-Ref/DF, rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 5 e 6.6.2019.
BLOCO II
INFORMATIVOS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ
101. Nos cumprimentos de sentença de ações individuais são devidos honorários pela
Fazenda Pública, mesmo quando não houver impugnação, em razão da disposição 43
contida no § 1º do art. 85 do CPC. ( )
RESPOSTA: ERRADA
INFORMATIVO 628 DO STJ (2018)
Segundo o entendimento do STJ, consolidado mediante a edição da Súmula 345, que

restringe a aplicação do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997, que dispõe que "não serão
devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções não
embargadas", às execuções de título judicial, resistida ou não, procedentes de título
judicial proferido em ação coletiva ajuizada por sindicato ou entidade de classe, como
substitutivo processual, ou em sede de ação civil pública, ambas promovidas contra
a Fazenda Pública.
REsp 1.648.238-RS, Rel. Min. Gurgel de Faria, Corte Especial, por unanimidade,
julgado em 20/06/2018, DJe 27/06/2018.
102. Segundo o STJ, no contrato de mútuo feneratício, celebrado com instituição

financeira mutuante é descabida a repetição do indébito com os mesmos encargos
do contrato. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STJ, no contrato de mútuo feneratício, celebrado

com instituição financeira mutuante é descabida a repetição do indébito com os
mesmos encargos do contrato.
REsp 1.552.434-GO, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, Segunda Seção, por
unanimidade, julgado em 13/06/2018, DJe 21/06/2018. (Tema 968)
103. Pelo princípio da igualdade entre os filhos, previsto no art. 227, § 6º, da
Constituição Federal, não deverá haver, em regra, diferença no valor ou no
percentual dos alimentos destinados à prole, pois se presume que, em tese, os filhos
indistintamente possuem as mesmas demandas vitais, tenham as mesmas condições
dignas de sobrevivência e igual acesso às necessidades mais elementares da pessoa
humana. ( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo entendimento do STJ, pelo princípio da igualdade entre os filhos, previsto 44

no art. 227, § 6º, da Constituição Federal, não deverá haver, em regra, diferença no
valor ou no percentual dos alimentos destinados à prole, pois se presume que, em
tese, os filhos indistintamente possuem as mesmas demandas vitais, tenham as
mesmas condições dignas de sobrevivência e igual acesso às necessidades mais
elementares da pessoa humana.
REsp 1.624.050-MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, por unanimidade, julgado em

19/06/2018, DJe 22/06/2018.
104. A jurisprudência do STJ não aplica a cláusula de incolumidade nos contratos de

transporte. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com o STJ, a cláusula de incolumidade é ínsita ao contrato de transporte,

implicando obrigação de resultado do transportador, consistente em levar o
passageiro com conforto e segurança ao seu destino, salvo se demonstrada causa de
exclusão do nexo de causalidade, notadamente o caso fortuito, a força maior ou a
culpa exclusiva da vítima ou de terceiro. Nesse sentido, reconhece a sua aplicação.
REsp 1.662.551-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, por maioria, julgado em 15/05/2018,
DJe 25/06/2018.
105. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento da pessoa maior de

70 (setenta) anos. ( )
RESPOSTA: CERTA
“Art. 1.641, CC. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: (...) II –

da pessoa maior de 70 (setenta) anos; (...)”
EREsp 1.623.858-MG, Rel. Min. Lázaro Guimarães (Desembargador Convocado do

TRF 5ª Região), por unanimidade, julgado em 23/05/2018, DJe 30/05/2018.
106. No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na

constância do casamento, salvo se comprovado o esforço comum para sua aquisição.
( )
45
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com entendimento do STJ, no regime de separação legal de bens,

comunicam-se os adquiridos na constância do casamento, desde que comprovado o
esforço comum para sua aquisição.
EREsp 1.623.858-MG, Rel. Min. Lázaro Guimarães (Desembargador Convocado do

TRF 5ª Região), por unanimidade, julgado em 23/05/2018, DJe 30/05/2018.
107. Segundo o STJ, a certidão de parcelamento fiscal é suficiente para suprir a prova
da quitação dos impostos e taxas que incidiram sobre o imóvel para efeito do
ajuizamento de ação renovatória de locação empresarial. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STJ, a certidão de parcelamento fiscal é suficiente para suprir a

exigência prevista no inciso III do art. 71 da Lei n. 8.245/1991 (Lei de Locações) para
efeito do ajuizamento de ação renovatória de locação empresarial.
REsp 1.698.814-SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, por unanimidade, julgado
em 26/06/2018, DJe 29/06/2018.
108. Para que o locatário tenha direito a renovação do contrato basta que esteja
explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três
anos. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Conforme o STJ, o Estado reconhece ao locatário de imóvel comercial, buscando a

proteção do seu fundo de comércio, o direito à renovação compulsória do seu
contrato de locação, uma vez atendidos os requisitos elencados no art. 51 da Lei de
Locações (LL).
“Art. 51 da Lei n. 8.245/1991. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o

locatário terá direito a renovação do contrato, por igual prazo, desde que,
cumulativamente:
46
I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;
II - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos

contratos escritos seja de cinco anos;
III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo
e ininterrupto de três anos.
(...)”
REsp 1.698.814-SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, por unanimidade, julgado
em 26/06/2018, DJe 29/06/2018.
109. Segundo o STJ, o Ministério Público possui legitimidade ativa para postular em
juízo a defesa de direitos transindividuais de consumidores que celebram contratos
de compra e venda de imóveis com cláusulas pretensamente abusivas. ( )
RESPOSTA: CERTA
Conforme o STJ, o Ministério Público possui legitimidade ativa para postular em juízo
a defesa de direitos transindividuais de consumidores que celebram contratos de
compra e venda de imóveis com cláusulas pretensamente abusivas.
EREsp 1.378.938-SP, Rel. Min. Benedito Gonçalves, por unanimidade, julgado em

20/06/2018, DJe 27/06/2018.
110. A despeito de a legislação não incluir, no rol de competências da Defensoria

Pública, a atribuição para fiscalizar as unidades de internação, estabelece,
expressamente, a função de atuar na preservação e na reparação dos direitos de
pessoas vítimas de violência e opressão, do que decorre ser imperioso o acesso a
informações de registros de eventuais ocorrências que possam ensejar a sua atuação.
( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo o entendimento do STJ, a despeito de a legislação não incluir, no rol de

competências da Defensoria Pública, a atribuição para fiscalizar as unidades de
47
internação, estabelece, expressamente, a função de atuar na preservação e na
reparação dos direitos de pessoas vítimas de violência e opressão, do que decorre ser
imperioso o acesso a informações de registros de eventuais ocorrências que possam
ensejar a sua atuação.
RMS 52.271-SP, Rel. Min. Nefi Cordeiro, por unanimidade, julgado em 19/06/2018,
DJe 29/06/2018.
111. O art. 128 da LC n. 80/94 elenca como prerrogativa dos membros da Defensoria
Pública dos Estados, ter vista pessoal dos processos fora dos cartórios e secretarias,
sem qualquer ressalva, e examinar, em qualquer repartição pública, autos de
flagrantes, inquéritos e processos, assegurada a obtenção de cópias e podendo tomar
apontamentos. ( )
RESPOSTA: ERRADA
“Art. 128. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado, dentre
outras que a lei local estabelecer:
I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista,
intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância
administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;
(...)
VII - ter vista pessoal dos processos fora dos cartórios e secretarias, ressalvadas as
vedações legais;
(...)”
RMS 52.271-SP, Rel. Min. Nefi Cordeiro, por unanimidade, julgado em 19/06/2018,
DJe 29/06/2018.
112. Segundo o STJ, não é possível o reconhecimento da usucapião de bem imóvel

com a implementação do requisito temporal no curso da demanda. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo o STJ, é possível o reconhecimento da usucapião de bem imóvel com a

implementação do requisito temporal no curso da demanda. 48
REsp 1.361.226-MG, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, por unanimidade, julgado
em 05/06/2018, DJe 09/08/2018.
113. Segundo o STJ, ressalvada a denominada Faixa 1, em que não há intermediação

imobiliária, é válida a cláusula contratual que transfere ao promitente-comprador a
obrigação de pagar a comissão de corretagem nos contratos de promessa de compra
e venda do Programa Minha Casa, Minha Vida, desde que previamente informado o
preço total da aquisição da unidade autônoma, com o destaque do valor da comissão
de corretagem. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o entendimento do STJ, ressalvada a denominada Faixa 1, em que não

há intermediação imobiliária, é válida a cláusula contratual que transfere ao
promitente-comprador a obrigação de pagar a comissão de corretagem nos
contratos de promessa de compra e venda do Programa Minha Casa, Minha Vida,
desde que previamente informado o preço total da aquisição da unidade autônoma,
com o destaque do valor da comissão de corretagem.
REsp 1.601.149-RS, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, Rel. Acd. Min. Ricardo
Villas Bôas Cueva, Segunda Seção, por maioria, julgado em 13/06/2018, DJe
15/08/2018 (Tema 960).
114. O art. 3º, § 1º, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil merece
interpretação conforme a CF/88 para obstar a necessidade de inscrição na OAB dos
membros das carreiras da Defensoria Pública, na medida em que a estes é vedado
constitucionalmente o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. ( )
RESPOSTA: CERTA
Conforme entendimento do STJ, o art. 3º, § 1º, do Estatuto da Ordem dos Advogados
do Brasil merece interpretação conforme a CF/88 para obstar a necessidade de
inscrição na OAB dos membros das carreiras da Defensoria Pública, na medida em
que a estes é vedado constitucionalmente o exercício da advocacia fora das
atribuições institucionais.
REsp 1.710.155-CE, Rel. Min. Herman Benjamin, por unanimidade, julgado em 49

01/03/2018, DJe 02/08/2018.
115. A capacidade postulatória do Defensor Público decorre exclusivamente de sua

nomeação e posse no cargo público, sendo dispensada a sua inscrição na OAB para
posse no cargo. ( )
RESPOSTA: ERRADA
“Art. 4º, LC 80/1994. São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:
(...) § 6º A capacidade postulatória do Defensor Público decorre exclusivamente de
sua nomeação e posse no cargo público.”
A dispensa da OAB, todavia, dar-se-à somente para fins do exercício do cargo de

Defensor Público.
REsp 1.710.155-CE, Rel. Min. Herman Benjamin, por unanimidade, julgado em

01/03/2018, DJe 02/08/2018.
116. O candidato aprovado em concurso público fora do número de vagas tem direito
subjetivo à nomeação caso surjam novas vagas durante o prazo de validade do
certame, bastando que haja a manifestação inequívoca da administração sobre a
necessidade de seu provimento. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com entendimento do STJ, o candidato aprovado em concurso público fora

do número de vagas tem direito subjetivo à nomeação caso surjam novas vagas
durante o prazo de validade do certame, bastando que haja a manifestação
inequívoca da administração sobre a necessidade de seu provimento e não tenha
restrição orçamentária.
MS 22.813-DF, Rel. Min. Og Fernandes, por maioria, julgado em 13/06/2018, DJe

22/06/2018.
117. Segundo o entendimento do STJ, se na ação penal instaurada contra

desembargador no Superior Tribunal de Justiça, houver iminência de prescrição do
crime, a declinação de competência deverá ocorrer de imediato, se o fato apurado
não tiver relação com a função desempenhada. ( ) 50
RESPOSTA: ERRADA
Na hipótese, situação em que o réu é Desembargador, em que, como visto, a

extensão da prerrogativa de foro é questão a ser ainda enfrentada pela Corte
Especial, e o cumprimento da pena pelo crime cometido pode restar prejudicado pela
iminente ocorrência da prescrição, o processamento da ação penal permanecerá no
Superior Tribunal de Justiça.
QO na APn 703-GO, Rel. Min. Benedito Gonçalves, por unanimidade, julgado em

01/08/2018, DJe 09/08/2018.
118. Segundo o entendimento do STJ, a competência do Tribunal Superior, no caso

de foro por prerrogativa de função deve ser mantida, ainda que depois do despacho
de intimação das partes para apresentação de alegações finais ocorra a perda da
função desempenhada. ( )
RESPOSTA: CERTA
O STJ entendeu que o critério do fim da instrução processual, com a publicação do
despacho de intimação para apresentação de alegações finais, é o marco temporal
para a prorrogação da competência desta Corte superior para julgamento das ações
penais originárias, visto constituir referência temporal objetiva, privilegiando, ainda,
o princípio da identidade física do juiz, ao valorizar o contato do magistrado julgador
com as provas produzidas na ação penal.
AgRg na APn 866-DF, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, por unanimidade, julgado em
20/06/2018, DJe 03/08/2018.
119. O patrocinador possui legitimidade passiva para litígios que envolvam

participante/assistido e entidade fechada de previdência complementar, ligados
estritamente ao plano previdenciário, como a concessão e a revisão de benefício ou
o resgate da reserva de poupança, em virtude de sua personalidade jurídica
autônoma. ( )
RESPOSTA: ERRADA

51
Segundo o STJ, o patrocinador não possui legitimidade passiva para litígios que
envolvam participante/assistido e entidade fechada de previdência complementar,
ligados estritamente ao plano previdenciário, como a concessão e a revisão de
benefício ou o resgate da reserva de poupança, em virtude de sua personalidade
jurídica autônoma.
REsp 1.370.191-RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, Segunda Seção, por unanimidade,
julgado em 13/06/2018, DJe 01/08/2018 (Tema 936).
120. Segundo o entendimento do STJ, a superveniência da maioridade penal não

interfere na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida
socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a
idade de 21 anos. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STJ, a superveniência da maioridade penal não interfere na

apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em
curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos.
REsp 1.705.149-RJ, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, Terceira Seção, por
unanimidade, julgado em 13/06/2018, DJe 13/08/2018 (Tema 992).
121. Revela-se ilegal e arbitrária a decisão que defere medida coercitiva de retenção
do passaporte, proferida no bojo de execução por título extrajudicial, por configurar-
se-á coação reprovável ao direito constitucional de ir e vir. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com o STJ, revela-se ilegal e arbitrária a medida coercitiva de retenção do

passaporte em decisão judicial não fundamentada e que não observou o
contraditório, proferida no bojo de execução por título extrajudicial.
RHC 97.876-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, por unanimidade, julgado em
05/06/2018, DJe 09/08/2018.
122. Segundo o STJ, para que o julgador se utilize de meios executivos atípicos, a
52
decisão deve ser fundamentada e sujeita ao contraditório, demonstrando-se a
excepcionalidade da medida adotada em razão da ineficácia dos meios executivos
típicos, sob pena de configurar-se como sanção processual, passível de cassação. ( )
RESPOSTA: CERTA
Conforme entendimento do STJ, para que o julgador se utilize de meios executivos

atípicos, a decisão deve ser fundamentada e sujeita ao contraditório, demonstrando-
se a excepcionalidade da medida adotada em razão da ineficácia dos meios
executivos típicos, sob pena de configurar-se como sanção processual, passível de
cassação.
05/06/2018, DJe 09/08/2018.
123. Tanto o Superior Tribunal de Justiça como o Supremo Tribunal Federal não
admitem a utilização de remédios constitucionais como substitutos de recurso
próprio, salvo em situações em que, à vista da flagrante ilegalidade do ato apontado
como coator, em prejuízo da liberdade do paciente, seja cogente a concessão, de
ofício, da ordem de habeas corpus. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STJ, bem como do STF, não é admissível a utilização
de remédios constitucionais como substitutos de recurso próprio, salvo em situações
em que, à vista da flagrante ilegalidade do ato apontado como coator, em prejuízo
da liberdade do paciente, seja cogente a concessão, de ofício, da ordem de habeas
corpus.
05/06/2018, DJe 09/08/2018.
124. Segundo o STJ, cabe Habeas Corpus para impugnar decisão judicial que
determinou a suspensão de Carteira Nacional de Habilitação CNH, na medida em que
a restrição ao direito de dirigir configura coação ilegal ou arbitrária ao direito de
locomoção. ( )
RESPOSTA: ERRADA
53
Conforme entendimento do STJ, não cabe Habeas Corpus para impugnar decisão
judicial que determinou a suspensão de Carteira Nacional de Habilitação CNH, na
medida em que a restrição ao direito de dirigir configura coação ilegal ou arbitrária
ao direito de locomoção.
05/06/2018, DJe 09/08/2018.
125. Segundo a jurisprudência do STJ, configura bis in idem a aplicação da

circunstância agravante de crime praticado em serviço ao crime militar de concussão.
( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com o STJ, não configura bis in idem a aplicação da circunstância agravante
de crime praticado em serviço ao crime militar de concussão.
EREsp 1.417.380-RJ, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, por unanimidade, julgado em
08/08/2018, DJe 14/08/2018.
126. Segundo a jurisprudência do STJ, compete à Justiça Federal julgar a modalidade
de crime de descaminho em que o agente mantém em depósito, com o intuito de
venda, mercadoria estrangeira permitida pela Anvisa, sem as notas fiscais e sem os
documentos comprobatórios do pagamento do produto de importação. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com a jurisprudência do STJ, compete à Justiça Federal julgar a modalidade

de crime de descaminho em que o agente mantém em depósito, com o intuito de
venda, mercadoria estrangeira permitida pela Anvisa, sem as notas fiscais e sem os
documentos comprobatórios do pagamento do produto de importação.
CC 159.680-MG, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, por unanimidade, julgado

em 08/08/2018, DJe 20/08/2018.
127. Ao consumidor que contribuir para plano de saúde em decorrência de vínculo

empregatício, no caso de rescisão ou exoneração do contrato de trabalho sem justa 54
causa, é assegurado o direito de manter sua condição de beneficiário, nas mesmas
condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato
de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral. ( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo o entendimento do STJ, é assegurado ao trabalhador demitido sem justa

causa ou ao aposentado que contribuiu para o plano de saúde em decorrência do
vínculo empregatício o direito de manutenção como beneficiário nas mesmas
condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato
de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral (arts. 30 e 31 da Lei n.
9.656/1998).
REsp 1.680.318-SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Segunda Seção, por
128. Ao aposentado que contribuir para plano de saúde em decorrência de vínculo

empregatício, pelo prazo mínimo de dez anos, é assegurado o direito de manutenção
como beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava
quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu pagamento
integral. ( )
RESPOSTA: CERTA
“Art. 31, da Lei 9.656/1998. Ao aposentado que contribuir para produtos de que
tratam o inciso I e o § 1º do art. 1º desta Lei, em decorrência de vínculo empregatício,
pelo prazo mínimo de dez anos, é assegurado o direito de manutenção como
beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava quando
da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral.”
129. Segundo o STJ, nos planos de saúde coletivos custeados exclusivamente pelo
empregador não há direito de permanência do ex-empregado aposentado ou
demitido sem justa causa como beneficiário, salvo disposição contrária expressa
prevista em contrato ou em acordo/convenção coletiva de trabalho, não
caracterizando contribuição o pagamento apenas de coparticipação, tampouco se
enquadrando como salário indireto. ( ) 55
RESPOSTA: CERTA
Segundo o entendimento do STJ, nos planos de saúde coletivos custeados

exclusivamente pelo empregador não há direito de permanência do ex-empregado
aposentado ou demitido sem justa causa como beneficiário, salvo disposição
contrária expressa prevista em contrato ou em acordo/convenção coletiva de
trabalho, não caracterizando contribuição o pagamento apenas de coparticipação,
tampouco se enquadrando como salário indireto.
130. Segundo a jurisprudência do STJ, a inexistência de estabelecimento penal adequado ao

regime prisional determinado para o cumprimento da pena autoriza a concessão imediata
do benefício da prisão domiciliar. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com entendimento do STJ, a inexistência de estabelecimento penal

adequado ao regime prisional determinado para o cumprimento da pena não
autoriza a concessão imediata do benefício da prisão domiciliar, porquanto, nos
termos da Súmula Vinculante n. 56, é imprescindível que a doção de tal medida seja
precedida das providências estabelecidas no julgamento do RE 641.320/RS, quais
sejam: (i) saída antecipada de outro sentenciado no regime com falta de vagas,
abrindo-se, assim vagas para os reeducandos que acabaram de progredir; (ii) a
liberdade eletronicamente monitorada ao sentenciado que sai antecipadamente ou
é posto em prisão domiciliar por falta de vagas; e (iii) cumprimento de penas
restritivas de direitos e/ou estudo aos sentenciados em regime aberto.
REsp 1.710.674-MG, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, Terceira Seção, por
maioria, julgado em 22/08/2018, DJe 03/09/2018 (Tema 993).
131. Segundo a jurisprudência do STJ, é desproporcional o reconhecimento da

reincidência no delito de tráfico de drogas que tenha por fundamento a existência de
condenação com trânsito em julgado por crime anterior de posse de droga para uso
próprio. ( ) 56
RESPOSTA: CERTA
Segundo o STJ, é desproporcional o reconhecimento da reincidência no delito de

tráfico de drogas que tenha por fundamento a existência de condenação com trânsito
em julgado por crime anterior de posse de droga para uso próprio.
REsp 1.672.654-SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, por unanimidade,
julgado em 21/08/2018, DJe 30/08/2018.
132. Ao contrário da posição do STF, o entendimento majoritário do STJ é no sentido

de que a acumulação de cargos públicos de profissionais da área de saúde, prevista
no art. 37, XVI, da CF/88, não se sujeita ao limite de 60 horas semanais. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Em sede de julgamento, o STJ entendeu que a acumulação de cargos públicos de

profissionais da área de saúde prevista no art. 37, XVI, da CF/88, não se sujeita ao
limite de 60 horas semanais. Por sua vez, o STF entende no mesmo sentido, pois,
posiciona-se, reiteradamente, da seguinte forma: "[...] no sentido de que a
acumulação de cargos públicos de profissionais da área de saúde, prevista no art. 37,
XVI, da CF/88, não se sujeita ao limite de 60 horas semanais previsto em norma
infraconstitucional, pois inexiste tal requisito na Constituição Federal" (RE 1.094.802
AgR, Relator Min. Alexandre de Moraes, Primeira Turma, julgado em 11/5/2018, DJe
24/5/2018).
REsp 1.746.784-PE, Rel. Min. Og Fernandes, por unanimidade, julgado em

23/08/2018, DJe 30/08/2018.
133. Segundo o STJ, a operadora de plano de saúde não pode negar o fornecimento
de tratamento prescrito pelo médico, sob o pretexto de que a sua utilização em favor
do paciente está fora das indicações descritas na bula/manual registrado na ANVISA
(uso off-label). ( )
RESPOSTA: CERTA

57
De acordo com o STJ, a operadora de plano de saúde não pode negar o fornecimento
de tratamento prescrito pelo médico, sob o pretexto de que a sua utilização em favor
do paciente está fora das indicações descritas na bula/manual registrado na ANVISA
(uso off-label).
REsp 1.721.705-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, por unanimidade, julgado em

28/08/2018, DJe 06/09/2018.
134. Segundo entendimento do STJ, firmado sob o rito dos recursos repetitivos, a
concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS exige a
presença cumulativa, a contar da data do trânsito em julgado do processo que
firmara o precedente vinculante, dos seguintes requisitos: i) comprovação, por meio
de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste
o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim como da
ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS; ii)
incapacidade financeira de arcar com o custo do medicamento prescrito; iii)
existência de registro do medicamento na ANVISA, observados os usos autorizados
pela agência. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo entendimento do STJ, firmado sob o rito dos recursos repetitivos, a
concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS exige a
presença cumulativa dos seguintes requisitos: i) comprovação, por meio de laudo
médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o
paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim como da
ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS; ii)
incapacidade financeira de arcar com o custo do medicamento prescrito; iii)
existência de registro do medicamento na ANVISA, observados os usos autorizados
pela agência.
EDcl no REsp 1.657.156-RJ, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira Seção, por
135. Nos termos do Tema de Recursos Repetitivos nº 106 do STJ, a necessidade do

registro na ANVISA afasta a obrigação de fornecimento pelo SUS de medicamento de
uso off label, que é aquele em que o medicamento é utilizado no tratamento de
patologias, que não se encontra indicado na bula. ( )
RESPOSTA: ERRADA 58
De acordo com o STJ, o medicamento de uso off label é aquele em que o

medicamento é utilizado no tratamento de patologias não autorizado pela agência
governamental e, por conseguinte, não se encontra indicado na bula.
EDcl no REsp 1.657.156-RJ, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira Seção, por
136. Segundo entendimento do STJ, a responsabilidade pelos danos decorrentes do

abuso de poder pelo advogado-mandatário independe da prévia anulação judicial do
ato praticado, pois a conduta lesiva que lhe foi imputada não é a celebração de um
acordo nulo, mas, sim, a quebra das obrigações ínsitas ao mandato outorgado, ou
seja, dos deveres subjacentes à relação jurídica entre o advogado e o assistido. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STJ, a responsabilidade pelos danos decorrentes do abuso de poder

pelo advogado-mandatário independe da prévia anulação judicial do ato praticado,
pois a conduta lesiva que lhe foi imputada não é a celebração de um acordo nulo,
mas, sim, a quebra das obrigações ínsitas ao mandato outorgado, ou seja, dos
deveres subjacentes à relação jurídica entre o advogado e o assistido.
REsp 1.750.570-RS, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, por unanimidade, julgado
em 11/09/2018, DJe 14/09/2018.
137. O abuso de poder por parte do mandatário se configura quando este, no

desempenho de suas atividades, atua de modo contrário ao que lhe foi solicitado,
implícita ou explicitamente, pelo outorgante, mas sem exceder os limites
expressamente estabelecidos no mandato, enquanto no excesso de poder, o
mandatário extrapola a limitação de poderes outorgados pelo mandante, por
exemplo, transigindo sem ostentar poderes para tanto. ( )
RESPOSTA: CERTA
Conforme entendimento do STJ, o abuso de poder por parte do mandatário se

configura quando este, no desempenho de suas atividades, atua de modo contrário
ao que lhe foi solicitado, implícita ou explicitamente, pelo outorgante, mas sem
59
exceder os limites expressamente estabelecidos no mandato, enquanto no excesso
de poder, o mandatário extrapola a limitação de poderes outorgados pelo mandante,
por exemplo, transigindo sem ostentar poderes para tanto.
REsp 1.750.570-RS, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, por unanimidade, julgado
em 11/09/2018, DJe 14/09/2018.
138. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado,
sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação
relativamente ao imóvel destinado à residência da família, salvo se for o único
daquela natureza a inventariar. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Conforme entendimento do STJ, o reconhecimento do direito real de habitação, a

que se refere o artigo 1.831 do Código Civil, não pressupõe a inexistência de outros
bens no patrimônio do cônjuge/companheiro sobrevivente. Logo, o direito real de
habitação é conferido por lei, independentemente de o cônjuge ou companheiro
sobrevivente ser proprietário de outros imóveis (REsp 1.249.227/SC, Rel. Min. Luis
Felipe Salomão, julgado em 17/12/2013, DJe 25/3/2014).
REsp 1.582.178-RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, por maioria, julgado em
11/09/2018, DJe 14/09/2018.
139. Segundo o STJ, na hipótese de débito estrito de recuperação de consumo efetivo

por fraude no aparelho medidor atribuída ao consumidor não é possível o corte
administrativo do fornecimento, devendo a concessionária de serviço público
recorrer às vias ordinárias. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo o STJ, na hipótese de débito estrito de recuperação de consumo efetivo por

fraude no aparelho medidor atribuída ao consumidor, desde que apurado em
observância aos princípios do contraditório e da ampla defesa, é possível o corte
administrativo do fornecimento do serviço de energia elétrica, mediante prévio aviso
ao consumidor, pelo inadimplemento do consumo recuperado correspondente ao
período de 90 (noventa) dias anterior à constatação da fraude, contanto que
executado o corte em até 90 (noventa) dias após o vencimento do débito, sem
prejuízo do direito de a concessionária utilizar os meios judiciais ordinários de 60
cobrança da dívida, inclusive antecedente aos mencionados 90 (noventa) dias de
retroação.
REsp 1.412.433-RS, Rel. Min. Herman Benjamin, Primeira Seção, por unanimidade,
140. De acordo com o STJ, é lícito o desconto em conta-corrente bancária comum,

ainda que usada para recebimento de salário, das prestações de contrato de
empréstimo bancário livremente pactuado, sem que o correntista, posteriormente,
tenha revogado a ordem. ( )
RESPOSTA: CERTA
Conforme entendimento do STJ, é lícito o desconto em conta-corrente bancária

comum, ainda que usada para recebimento de salário, das prestações de contrato de
empréstimo bancário livremente pactuado, sem que o correntista, posteriormente,
tenha revogado a ordem.
REsp 1.555.722-SP, Rel. Min. Lázaro Guimarães (Desembargador Convocado do TRF

5ª Região), por unanimidade, julgado em 22/08/2018, DJe 25/09/2018.
141. Comprovadas a invalidez e a necessidade de assistência permanente de terceiro,
é devido o acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento), a todos os aposentados pelo
RGPS, independentemente da modalidade de aposentadoria. ( )
RESPOSTA: CERTA
O STJ possui jurisprudência no sentido de que, uma vez comprovadas a invalidez e a

necessidade de assistência permanente de terceiro, é devido o acréscimo de 25%
(vinte e cinco por cento), a todos os aposentados pelo RGPS, independentemente da
modalidade de aposentadoria.
REsp 1.648.305-RS, Rel. Min. Assusete Magalhães, Rel. Acd. Min. Regina Helena
Costa, Primeira Seção, por maioria, julgado em 22/08/2018, DJe 26/09/2018 (Tema
982).
142. Segundo entendimento do STJ, no arrolamento sumário regulado pelo

CPC/2015, não se condiciona a entrega dos formais de partilha ou da carta de 61
adjudicação à prévia quitação dos tributos concernentes à transmissão patrimonial
aos sucessores, nem tampouco à quitação dos tributos relativos aos bens do espólio
e às suas rendas. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com o STJ, no arrolamento sumário, não se condiciona a entrega dos

formais de partilha ou da carta de adjudicação à prévia quitação dos tributos
concernentes à transmissão patrimonial aos sucessores.
REsp 1.704.359-DF, Rel. Min. Gurgel de Faria, por maioria, julgado em 28/08/2018,
DJe 02/10/2018.
143. Segundo o STJ, na dissolução de entidade familiar, é possível o reconhecimento

do direito de visita a animal de estimação adquirido na constância da união estável,
demonstrada a relação de afeto com o animal. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STF, na dissolução de entidade familiar, é possível o
reconhecimento do direito de visita a animal de estimação adquirido na constância
da união estável, demonstrada a relação de afeto com o animal. Isso porque o fato
de o animal ser tido como de estimação, recebendo o afeto da entidade familiar, não
pode vir a alterar sua substância, a ponto de converter a sua natureza jurídica. No
entanto, possuem valor subjetivo único e peculiar, aflorando sentimentos bastante
íntimos em seus donos, totalmente diversos de qualquer outro tipo de propriedade
privada.
REsp 1.713.167-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, por maioria, julgado em
19/06/2018, DJe 09/10/2018.
144. Segundo a Lei de Execução Fiscal, o Juiz suspenderá o curso da execução,

enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa
recair a penhora, dando ciência à Fazenda Pública, e, nesses casos, não correrá o
prazo de prescrição. Decorrido o prazo máximo de 1 ano da suspensão, sem que seja
localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o
arquivamento dos autos. ( )
RESPOSTA: CERTA
62
“Art. 40, da Lei 6.830/1980. O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não
for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora,
e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição. (...) § 2º Decorrido o prazo máximo
de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis,
o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.”
REsp 1.340.553-RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Primeira Seção, por
unanimidade, julgado em 12/09/2018, DJe 16/10/2018 (Temas 567 e 569).
145. De acordo com o STJ, o prazo de 1 ano de suspensão do processo e do respectivo

prazo prescricional previsto na LEF tem início automaticamente na data da ciência da
Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens
penhoráveis no endereço fornecido, havendo, sem prejuízo dessa contagem
automática, o dever de o magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da execução.
( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo entendimento do STJ, o prazo de 1 ano de suspensão do processo e do
respectivo prazo prescricional previsto na LEF tem início automaticamente na data
da ciência da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da
inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido, havendo, sem prejuízo
dessa contagem automática, o dever de o magistrado declarar ter ocorrido a
suspensão da execução.
146. Segundo a Lei de Execução Fiscal, após o arquivamento dos autos, encontrados
que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos
para prosseguimento da execução. ( )
RESPOSTA: CERTA
“Art. 40, da Lei 6.830/1980. O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não
for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, 63
e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição. (...) § 3º Encontrados que sejam,
a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para
prosseguimento da execução.”
147. De acordo com o STJ, havendo ou não petição da Fazenda Pública e havendo ou
não pronunciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de 1 ano de suspensão,
inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável, findo o qual o Juiz, depois
de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente
e decretá-la de imediato. ( )
RESPOSTA: CERTA
Conforme o entendimento do STJ, havendo ou não petição da Fazenda Pública e

havendo ou não pronunciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de 1 (um) ano
de suspensão, inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável (de acordo
com a natureza do crédito exeqüendo), durante o qual o processo deveria estar
arquivado sem baixa na distribuição, na forma do art. 40, §§ 2°, 3° e 4° da Lei n.
6.830/1980 – LEF, findo o qual o Juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de
ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.
148. Conforme o entendimento do STJ, não há necessidade da efetiva constrição

patrimonial e a efetiva citação (ainda que por edital) para interromper o curso da
prescrição intercorrente, bastando para tal o mero peticionamento em juízo,
requerendo, medidas constritivas. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Conforme o entendimento do STJ, a efetiva constrição patrimonial e a efetiva citação

(ainda que por edital) são aptas a interromper o curso da prescrição intercorrente,
não bastando para tal o mero peticionamento em juízo, requerendo, v.g., a feitura
da penhora sobre ativos financeiros ou sobre outros bens.
64
149. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao
fornecimento de produtos e serviços que estabeleçam obrigações consideradas
iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam
incompatíveis com a boa-fé ou a equidade. ( )
RESPOSTA: CERTA
“Art. 51, CDC. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: (...) IV - estabeleçam
obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade; (...)”
EAREsp 793.323-RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, por unanimidade, julgado em

10/10/2018, DJe 15/10/2018.
150. Segundo entendimento cristalizado do STJ, em ação consignatória, a

insuficiência do depósito realizado pelo devedor conduz ao julgamento de parcial
procedência do pedido, com a consequente liberação do autor com relação à quantia
depositada. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com entendimento do STJ, em ação consignatória, a insuficiência do

depósito realizado pelo devedor conduz ao julgamento de improcedência do pedido,
pois o pagamento parcial da dívida não extingue o vínculo obrigacional.
REsp 1.108.058-DF, Rel. Min. Lázaro Guimarães (Desembargador Convocado do TRF

da 5ª Região), Rel. Acd. Min. Maria Isabel Gallotti, Segunda Seção, por maioria,
151. Quando na contestação de ação consignatória o réu alegar que o depósito não
é integral, é lícito ao autor completá-lo, dentro em 10 (dez) dias, salvo se
corresponder a prestação, cujo inadimplemento acarrete a rescisão do contrato. ( )
RESPOSTA: CERTA
65
Segundo o STJ, quando na contestação de ação consignatória o réu alegar que o

depósito não é integral, é lícito ao autor completá-lo, dentro em 10 (dez) dias, salvo
se corresponder a prestação, cujo inadimplemento acarrete a rescisão do contrato.
REsp 1.108.058-DF, Rel. Min. Lázaro Guimarães (Desembargador Convocado do TRF

da 5ª Região), Rel. Acd. Min. Maria Isabel Gallotti, Segunda Seção, por maioria,
152. A homologação da partilha no procedimento do arrolamento sumário não

pressupõe o atendimento das obrigações tributárias principais e tampouco
acessórias relativas ao imposto sobre transmissão causa mortis, pois nesta espécie
de arrolamento não são conhecidas ou apreciadas questões relativas ao lançamento,
ao pagamento ou à quitação de taxas judiciárias e de tributos incidentes sobre a
transmissão da propriedade dos bens do espólio. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STJ, a homologação da partilha no procedimento do arrolamento
sumário não pressupõe o atendimento das obrigações tributárias principais e
tampouco acessórias relativas ao imposto sobre transmissão causa mortis, pois nesta
espécie de arrolamento não são conhecidas ou apreciadas questões relativas ao
lançamento, ao pagamento ou à quitação de taxas judiciárias e de tributos incidentes
sobre a transmissão da propriedade dos bens do espólio.
REsp 1.751.332-DF, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, por unanimidade, julgado
em 25/09/2018, DJe 03/10/2018.
153. Quando o valor dos bens do espólio for igual ou inferior a 1.000 (mil) salários-
mínimos, o inventário processar-se-á na forma de arrolamento sumário, cabendo ao
inventariante nomeado, independentemente de assinatura de termo de
compromisso, apresentar, com suas declarações, a atribuição de valor aos bens do
espólio e o plano da partilha. ( )
RESPOSTA: ERRADA

66
“Art. 664, CPC. Quando o valor dos bens do espólio for igual ou inferior a 1.000 (mil)
salários-mínimos, o inventário processar-se-á na forma de arrolamento, cabendo ao
inventariante nomeado, independentemente de assinatura de termo de
compromisso, apresentar, com suas declarações, a atribuição de valor aos bens do
espólio e o plano da partilha.
REsp 1.751.332-DF, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, por unanimidade, julgado
em 25/09/2018, DJe 03/10/2018.
154. Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a simulação de

consórcio por meio de venda premiada, operada sem autorização do Banco Central
do Brasil, configura crime contra o sistema financeiro, tipificado pelo art. 16 da Lei n.
7.492/1986, o que atrai a competência da Justiça Federal. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STJ, a simulação de consórcio por meio de venda premiada, operada
sem autorização do Banco Central do Brasil, configura crime contra o sistema
financeiro, tipificado pelo art. 16 da Lei n. 7.492/1986, o que atrai a competência da
Justiça Federal.
CC 160.077-PA, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, por unanimidade, julgado em
10/10/2018, DJe 19/10/2018.
155. Segundo o STJ, não é juridicamente possível a usucapião de imóveis rurais por
pessoa jurídica brasileira com capital majoritariamente controlado por estrangeiros.
( )
RESPOSTA: ERRADA
O STJ entendeu que é juridicamente possível a usucapião de imóveis rurais por

pessoa jurídica brasileira com capital majoritariamente controlado por estrangeiros,
desde que observadas as mesmas condicionantes para a aquisição originária de
terras rurais por pessoas estrangeiras – sejam naturais, jurídicas ou equiparadas.
REsp 1.641.038-CE, Rel. Min. Nancy Andrighi, por unanimidade, julgado em

06/11/2018, DJe 12/11/2018.
67
156. Na aquisição de imóvel rural por pessoa estrangeira, física ou jurídica, é
dispensada a escritura pública. ( )
RESPOSTA: ERRADA
“Art. 8º, da Lei n. 5.709/1971. Na aquisição de imóvel rural por pessoa estrangeira,
física ou jurídica, é da essência do ato a escritura pública.”
REsp 1.641.038-CE, Rel. Min. Nancy Andrighi, por unanimidade, julgado em

06/11/2018, DJe 12/11/2018.
157. Segundo o STJ, desde que o aposentado preencha os requisitos legais da Lei n°
9.656/98 para manutenção da condição de beneficiário do plano de saúde, é vedada
a cobrança de tarifas diferenciadas em relação aos empregados da ativa. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STJ, desde que o aposentado preencha os requisitos legais da Lei n°
9.656/98 para manutenção da condição de beneficiário do plano de saúde, é vedada
a cobrança de tarifas diferenciadas em relação aos empregados da ativa.
DJe 12/11/2018.
158. Ao aposentado que contribuir para a contratação de plano de saúde em

decorrência de vínculo empregatício, pelo prazo mínimo de dez anos, é assegurado o
direito de manutenção como beneficiário, nas mesmas condições de cobertura
assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que
assuma o seu pagamento integral. ( )
RESPOSTA: CERTA
“Art. 31, Lei n. 9.656/1998. Ao aposentado que contribuir para produtos de que
tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei, em decorrência de vínculo empregatício,
pelo prazo mínimo de dez anos, é assegurado o direito de manutenção como 68
beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava quando
da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral.
DJe 12/11/2018.
159. É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a

internação hospitalar do segurado. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com a súmula 302 do STJ, é abusiva a cláusula contratual de plano de saúde
que limita no tempo a internação hospitalar do segurado.
REsp 1.764.859-RS, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, por unanimidade, julgado em
06/11/2018, DJe 08/11/2018.
160. No testamento, a cláusula de inalienabilidade, imposta aos bens por ato de

liberalidade, implica impenhorabilidade e incomunicabilidade. ( )
RESPOSTA: CERTA
“Art. 1.911, CC. A cláusula de inalienabilidade, imposta aos bens por ato de
liberalidade, implica impenhorabilidade e incomunicabilidade.”
REsp 1.155.547-MG, Rel. Min. Marco Buzzi, por unanimidade, julgado em

06/11/2018, DJe 09/11/2018.
161. No testamento, a cláusula de incomunicabilidade, imposta aos bens por ato de

liberalidade, implica impenhorabilidade e inalienabilidade. ( )
RESPOSTA: ERRADA
“Art. 1.911, CC. A cláusula de inalienabilidade, imposta aos bens por ato de
liberalidade, implica impenhorabilidade e incomunicabilidade.”
REsp 1.155.547-MG, Rel. Min. Marco Buzzi, por unanimidade, julgado em 69

06/11/2018, DJe 09/11/2018.
162. Quando o curador for o cônjuge e o regime de bens do casamento for de

comunhão parcial, não será obrigado à prestação de contas, salvo determinação
judicial. ( )
RESPOSTA: ERRADA
“Art. 1.783. Quando o curador for o cônjuge e o regime de bens do casamento for de
comunhão universal, não será obrigado à prestação de contas, salvo determinação
judicial.”
REsp 1.515.701-RS, Rel. Min. Luís Felipe Salomão, por unanimidade, julgado em
02/10/2018, DJe 31/10/2018.
163. É inexigível o ressarcimento de custos e demais encargos pelo fornecimento de

selos de controle de IPI, instituído por norma infralegal, que, embora denominado
ressarcimento prévio, é tributo da espécie Taxa de Poder de Polícia, de modo que há
vício de forma na instituição desse tributo por norma infralegal. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STJ, é inexigível o ressarcimento de custos e demais encargos pelo

fornecimento de selos de controle de IPI, instituído por norma infralegal, que, embora
denominado ressarcimento prévio, é tributo da espécie Taxa de Poder de Polícia, de modo
que há vício de forma na instituição desse tributo por norma infralegal.
REsp 1.405.244-SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Seção, por
164. Em decorrência de sua natureza personalíssima, a ação de divórcio não pode ser
ajuizada por curador provisório, salvo quando previamente autorizado pelo juiz após
a oitiva do Ministério Público. ( )
RESPOSTA: CERTA
Conforme o entendimento do STJ: (i) a ação em que se pleiteia a dissolução do vínculo 70

conjugal, por possuir natureza personalíssima, deve ser ajuizada, em regra, pelo
próprio cônjuge; (ii) excepcionalmente, admite-se a representação processual do
cônjuge por curador, ascendente ou irmão; (iii) justamente em virtude de se tratar
de representação de natureza absolutamente excepcional, a regra que autoriza
terceiros a ajuizarem a ação de dissolução de vínculo conjugal deverá ser
interpretada restritivamente, limitando-se a sua incidência apenas à hipótese de
curatela definitiva; (iv) em situações ainda mais excepcionais, poderá o curador
provisório ajuizar a ação de dissolução do vínculo conjugal em representação do
cônjuge potencialmente incapaz, desde que expressa e previamente autorizado pelo
juiz após a oitiva do Ministério Público, como orientam os arts. 749, parágrafo único,
do CPC/2015, e 87 da Lei n. 13.146/2015.

16/10/2018, DJe 12/11/2018.
165. O parcelamento de ofício da dívida tributária não configura causa interruptiva

da contagem da prescrição, uma vez que o contribuinte não anuiu. ( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo o STJ, o parcelamento de ofício da dívida tributária não configura causa
interruptiva da contagem da prescrição, uma vez que o contribuinte não anuiu.
REsp 1.658.517-PA, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Seção, por
166. O termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e

Territorial Urbano - IPTU - inicia-se no dia seguinte à data estipulada para o
vencimento da exação. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STJ, o termo inicial do prazo prescricional da

cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU - inicia-se no dia
seguinte à data estipulada para o vencimento da exação.
REsp 1.658.517-PA, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Seção, por
71
167. Segundo o STJ, as operadoras de plano de saúde não estão obrigadas a fornecer
medicamento não registrado pela ANVISA. ( )
RESPOSTA: CERTA
Conforme entendimento do STJ, as operadoras de plano de saúde não estão

obrigadas a fornecer medicamento não registrado pela ANVISA.
REsp 1.712.163-SP, Rel. Min. Moura Ribeiro, Segunda Seção, por unanimidade,
168. A determinação judicial de fornecimento de fármacos deve evitar os

medicamentos ainda não registrados na ANVISA, ou em fase experimental,
ressalvadas as exceções expressamente previstas em lei. ( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo o entendimento do STJ, a determinação judicial de fornecimento de
fármacos deve evitar os medicamentos ainda não registrados na ANVISA, ou em fase
experimental, ressalvadas as exceções expressamente previstas em lei.
REsp 1.712.163-SP, Rel. Min. Moura Ribeiro, Segunda Seção, por unanimidade,
169. Para o STJ, a decisão de inadmissibilidade do recurso especial não é formada por
capítulos autônomos, mas por um único dispositivo, razão pela qual o agravo em
recurso especial deve impugnar especificamente todos os fundamentos constantes
da referida decisão. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STJ, a decisão de inadmissibilidade do recurso especial não é

formada por capítulos autônomos, mas por um único dispositivo, o que exige sua
impugnação total.
EAREsp 831.326-SP, Rel. Min. João Otávio de Noronha, Rel. Acd. Min. Luis Felipe
72
Salomão, por maioria, julgado em 19/09/2018, DJe 30/11/2018.
170. Nos termos do CPC/15, é cabível agravo contra decisão do presidente ou do vice-
presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso
especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de
julgamento de recursos repetitivos. ( )
RESPOSTA: ERRADA
“Art. 544. Não admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial, caberá

agravo nos próprios autos, no prazo de 10 (dez) dias. (...) § 4o No Supremo Tribunal
Federal e no Superior Tribunal de Justiça, o julgamento do agravo obedecerá ao
disposto no respectivo regimento interno, podendo o relator: (...) b) negar
seguimento ao recurso manifestamente inadmissível, prejudicado ou em confronto
com súmula ou jurisprudência dominante no tribunal; (...)”
EAREsp 831.326-SP, Rel. Min. João Otávio de Noronha, Rel. Acd. Min. Luis Felipe
Salomão, por maioria, julgado em 19/09/2018, DJe 30/11/2018.
171. Após diversos julgados ampliando, por meio de interpretação extensiva ou
analogia, as hipóteses de cabimento de Agravo de Instrumento, o STJ cristalizou o
entendimento de que o rol do art. 1.015 do CPC é, em verdade, de taxatividade
mitigada, por isso admite a interposição de agravo de instrumento quando verificada
a urgência decorrente da inutilidade do julgamento da questão no recurso de
apelação. ( )
RESPOSTA: CERTA
O STJ se posicionou, após diversos julgados ampliando as hipóteses de cabimento do

agravo de instrumento, no sentido de que o rol do art. 1.015 do CPC é, em verdade,
de taxatividade mitigada, por isso admite a interposição de agravo de instrumento
quando verificada a urgência decorrente da inutilidade do julgamento da questão no
recurso de apelação.
REsp 1.704.520-MT, Rel. Min. Nancy Andrighi, Corte Especial, por maioria, julgado
em 05/12/2018, DJe 19/12/2018 (Tema 988).
73
172. Segundo o STJ, não é válida a tarifa de avaliação do bem dado em garantia, bem
como da cláusula que prevê o ressarcimento de despesa com o registro do contrato,
no caso de abusividade da cobrança por serviço não efetivamente prestado. ( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo o entendimento do STJ, é válida a tarifa de avaliação do bem dado em

garantia, bem como da cláusula que prevê o ressarcimento de despesa com o registro
do contrato, ressalvadas: a abusividade da cobrança por serviço não efetivamente
prestado e a possibilidade de controle da onerosidade excessiva, em cada caso
concreto.
REsp 1.578.553-SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, Segunda Seção, por
173. Aceite é o ato por meio do qual o sacado (comprador ou tomador dos serviços)
assina o título se obrigando a pagar o crédito ali descrito, na data do vencimento. ( )
RESPOSTA: CERTA
O ato formal de aceite é aquele em que o sacado (comprador ou tomador dos

serviços) assina o título se obrigando a pagar o crédito ali descrito, na data do
vencimento.
EREsp 1.439.749-RS, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti, por unanimidade, julgado em
28/11/2018, DJe 06/12/2018.
174. O recurso em sentido estrito não é cabível para impugnar decisão que indefere
produção antecipada de prova, nas hipóteses do art. 366 do CPP. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo o entendimento do STJ, é cabível recurso em sentido estrito para impugnar

decisão que indefere produção antecipada de prova, nas hipóteses do art. 366 do
CPP.
EREsp 1.630.121-RN, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, por unanimidade, 74

julgado em 28/11/2018, DJe 11/12/2018.
175. A multa prevista no art. 8º da Lei n. 10.209/2001, conhecida como "dobra do

frete", é uma sanção legal, de caráter especial, razão pela qual não é possível a
convenção das partes para lhe alterar o conteúdo. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o entendimento do STJ, a multa prevista no art. 8º da Lei n.

10.209/2001, conhecida como "dobra do frete", é uma sanção legal, de caráter
especial, razão pela qual não é possível a convenção das partes para lhe alterar o
conteúdo, bem assim a de se fazer incidir o art. 412 do CC/2002.
REsp 1.694.324-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, Rel. Acd. Min. Moura Ribeiro, por
maioria, julgado em 27/11/2018, DJe 05/12/2018.
176. Segundo o STJ, não é abusiva a exclusão do seguro de acidentes pessoais em

contrato de adesão para as hipóteses de perturbações e intoxicações alimentares de
qualquer espécie. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo o STJ, é abusiva a exclusão do seguro de acidentes pessoais em contrato de

adesão para as hipóteses de: I) gravidez, parto ou aborto e suas consequências; II)
perturbações e intoxicações alimentares de qualquer espécie; e III) todas as
intercorrências ou complicações conseqüentes da realização de exames, tratamentos
clínicos ou cirúrgicos.

11/12/2018, DJe 13/12/2018.
177. Segundo o STJ, a decisão proferida em processo penal que fixa alimentos
provisórios ou provisionais em favor da companheira e da filha, em razão da prática
de violência doméstica, constitui título hábil para imediata cobrança e, em caso de
inadimplemento, passível de decretação de prisão civil. ( )
75
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STJ, a decisão proferida em processo penal que fixa
alimentos provisórios ou provisionais em favor da companheira e da filha, em razão
da prática de violência doméstica, constitui título hábil para imediata cobrança e, em
caso de inadimplemento, passível de decretação de prisão civil.
RHC 100.446-MG, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, por unanimidade, julgado em
27/11/2018, DJe 05/12/2018.
178. É impossível aplicar a analogia entre o instituto da interceptação telefônica e o

espelhamento, por meio do Whatsapp Web, das conversas realizadas pelo aplicativo
Whatsapp. ( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo o STJ, é impossível aplicar a analogia entre o instituto da interceptação

telefônica e o espelhamento, por meio do Whatsapp Web, das conversas realizadas
pelo aplicativo Whatsapp.
RHC 99.735-SC, Rel. Min. Laurita Vaz, por unanimidade, julgado em 27/11/2018,
DJe 12/12/2018.
179. Segundo o STJ, a Indenização por Trabalho em Localidade Estratégica é norma

de eficácia plena, que dispensa prévia regulamentação para fins de pagamento da
referida vantagem, na medida em que a lei estabelece expressamente que devem ser
consideradas localidades estratégicas, aquelas vinculadas à prevenção, controle,
fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Segundo o entendimento do STJ, a Lei n. 12.855/2013, que instituiu a Indenização por

Trabalho em Localidade Estratégica, é norma de eficácia condicionada à prévia
regulamentação, para definição das localidades consideradas estratégicas, para fins
de pagamento da referida vantagem.
REsp 1.617.086-PR, Rel. Min. Assusete Magalhães, Primeira Seção, por maioria,
76
180. O recurso interposto pela Defensoria Pública, na qualidade de curadora especial,
está dispensado do pagamento de preparo, independentemente da concessão de
gratuidade de justiça à parte curatelada. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STJ, o recurso interposto pela Defensoria Pública, na qualidade de

curadora especial, está dispensado do pagamento de preparo, independentemente
da concessão de gratuidade de justiça à parte curatelada.
HC 462.253-SC, Rel. Min. Nefi Cordeiro, por unanimidade, julgado em 28/11/2018,

DJe 04/02/2019.
181. Segundo o STJ, em caso de alimentos acordados voluntariamente entre ex-

cônjuges, a incidência de correção monetária para atualização da obrigação ao longo
do tempo deve estar expressamente prevista no contrato. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STJ, em caso de alimentos acordados voluntariamente entre ex-
cônjuges, a incidência de correção monetária para atualização da obrigação ao longo
do tempo deve estar expressamente prevista no contrato.
REsp 1.705.669-SP, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, por unanimidade, julgado em
12/02/2019, DJe 15/02/2019.
182. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros,
atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente
estabelecidos, e honorários de advogado. ( )
RESPOSTA: CERTA
Conforme entendimento do STJ, responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora
der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais
regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
REsp 1.705.669-SP, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, por unanimidade, julgado em
12/02/2019, DJe 15/02/2019. 77
183. A jurisprudência, ao determinar que os honorários advocatícios pertencem ao

advogado, e não à parte vencedora, e ao estabelecer que possuem natureza
alimentícia, fixou premissas que não legitimam a compensação da verba, salvo
quando fixados em processos distintos. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com entendimento do STJ, a jurisprudência, ao determinar que os

honorários advocatícios pertencem ao advogado, e não à parte vencedora, e ao
estabelecer que possuem natureza alimentícia, fixou premissas que não legitimam a
compensação da verba, quando fixados em processos distintos.
REsp 1.520.710-SC, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Corte Especial, por
184. Segundo entendimento sumulado do STJ, não são devidos honorários

advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida
em ações coletivas quando não embargadas. ( )
RESPOSTA: ERRADA
De acordo com a Súmula 345 do STJ, é cabível a fixação de honorários advocatícios

em execução individual de sentença proferida em ação coletiva contra a Fazenda
Pública, ainda que não embargada.
REsp 1.520.710-SC, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Corte Especial, por
185. Conforme decisão do STF, o protesto das Certidões de Dívida Ativa - CDA
constitui mecanismo constitucional e legítimo, por não restringir de forma
desproporcional quaisquer direitos fundamentais garantidos aos contribuintes e,
assim, não constituir sanção política. ( )
RESPOSTA: CERTA
O STF concluiu o julgamento da ADI 5.135/DF, confirmando a constitucionalidade da 78

norma, fixando a tese de que "o protesto das Certidões de Dívida Ativa - CDA constitui
mecanismo constitucional e legítimo, por não restringir de forma desproporcional
quaisquer direitos fundamentais garantidos aos contribuintes e, assim, não constituir
sanção política".
REsp 1.686.659-SP, Rel. Min. Herman Benjamin, Primeira Seção, por maioria,
186. Segundo o entendimento do STJ, a unificação de penas enseja a alteração da

data-base para concessão de novos benefícios executórios. ( )
RESPOSTA: ERRADA
Conforme o entendimento do STJ, a unificação de penas não enseja a alteração da

data-base para concessão de novos benefícios executórios.
ProAfR no REsp 1.753.509-PR, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, Terceira Seção, por
unanimidade, julgado em 18/12/2018, DJe 11/03/2019 (Tema 1.006).
187. Para a formalização da pretensão e análise do pedido de suspensão de
segurança, basta o requerimento em simples petição dirigida ao presidente do
tribunal ao qual couber o conhecimento de recurso na causa principal, a ser
manejada por qualquer das partes. ( )
RESPOSTA: CERTA
Segundo o entendimento do STJ, para a formalização da pretensão e análise do

pedido de suspensão de segurança, basta o requerimento em simples petição dirigida
ao presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento de recurso na causa
principal, a ser manejada por qualquer das partes.
AgInt no AgInt na SLS 2.116-MG, Rel. Min. Laurita Vaz, por unanimidade, julgado
em 07/11/2018, DJe 26/02/2019.
188. Em ação destinada a apurar a responsabilidade civil decorrente de acidente de

trânsito, presume-se culpado o condutor de veículo automotor que se encontra em
estado de embriaguez, cabendo-lhe o ônus de comprovar a ocorrência de alguma
excludente do nexo de causalidade. ( )
79
RESPOSTA: CERTA
De acordo com entendimento do STJ, em ação destinada a apurar a responsabilidade

civil decorrente de acidente de trânsito, presume-se culpado o condutor de veículo
automotor que se encontra em estado de embriaguez, cabendo-lhe o ônus de
comprovar a ocorrência de alguma excludente do nexo de causalidade.
REsp 1.749.954-RO, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, por unanimidade, julgado em
26/02/2019, DJe 15/03/2019.
189. Incidem os juros da mora no período compreendido entre a data da realização

dos cálculos e a da requisição ou do precatório. ( )
RESPOSTA: CERTA
O STJ entende que incidem os juros da mora no período compreendido entre a data
da realização dos cálculos e a da requisição ou do precatório.
QO no REsp 1.665.599-RS, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Corte Especial, por
190. Nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda,
quando o valor da causa for muito elevado, o juiz fixará o valor dos honorários por
apreciação equitativa. ( )
RESPOSTA: ERRADA
“Art. 85, CPC. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do

vencedor. (...) § 8º Nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito
econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor
dos honorários por apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos do § 2º.
(...)”
80
REsp 1.746.072-PR, Rel. Min. Nancy Andrighi, Rel. Acd. Min. Raul Araújo, por
unanimidade, julgado em 13/02/2019, DJe 29/03/2019.
191. Segundo a jurisprudência do STJ, para a incidência do artigo 218-B do Código

Penal não basta aferir a idade da vítima, devendo-se averiguar se o menor de 18
(dezoito) anos ou a pessoa enferma ou doente mental, não tem o necessário
discernimento para a prática do ato, ou por outra causa não pode oferecer
resistência. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o entendimento do STF, no artigo 218-B do Código Penal não basta
aferir a idade da vítima, devendo-se averiguar se o menor de 18 (dezoito) anos ou a
pessoa enferma ou doente mental, não tem o necessário discernimento para a
prática do ato, ou por outra causa não pode oferecer resistência.
HC 371.633-SP, Rel. Min. Jorge Mussi, por unanimidade, julgado em 19/03/2019,

DJe 26/03/2019.
192. Conforme entendimento atual dos Tribunais Superiores, a acumulação de cargos
públicos de profissionais da área de saúde, prevista no art. 37, XVI, da CF/88, não se
sujeita ao limite de 60 horas semanais, bastando, para tanto, que haja
compatibilidade de horários. ( )
RESPOSTA: CERTA
Os Tribunais Superiores têm entendido que a acumulação de cargos públicos de

profissionais da área de saúde, prevista no art. 37, XVI, da CF/88, não se sujeita ao
limite de 60 horas semanais, bastando, para tanto, que haja compatibilidade de
horários.
REsp 1.767.955-RJ, Rel. Min. Og Fernandes, por unanimidade, julgado em

27/03/2019, DJe 03/04/2019.
193. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver

compatibilidade de horários, de: dois cargos de professor; de um cargo de professor
com outro técnico ou científico; de dois cargos privativos de médico; de dois cargos
ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. (
)
81
RESPOSTA: CERTA
“Art. 37, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte: (...) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto,
quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto
no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro
técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de
saúde, com profissões regulamentadas; (...)”
REsp 1.767.955-RJ, Rel. Min. Og Fernandes, por unanimidade, julgado em

27/03/2019, DJe 03/04/2019.
194. Cabe reclamação ao STJ se o tribunal a quo realizar juízo de admissibilidade em

recurso ordinário. ( )
RESPOSTA: CERTA
Conforme entendimento do STJ, em recurso ordinário em mandado de segurança, o

exercício de juízo de admissibilidade por tribunais federais e estaduais caracteriza
usurpação de competência do Superior Tribunal de Justiça, sendo cabível
reclamação.
Rcl 35.958-CE, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, por unanimidade, julgado em
10/04/2019, DJe 12/04/2019.
195. João aderiu a um plano de previdência complementar porque achou

interessantes as regras de cálculo da renda mensal inicial do benefício. No decorrer
da relação contratual, novo regulamento veio a lume dispondo de maneira mais
prejudicial aos interesses de João. Ao reunir as condições de elegibilidade e solicitou
o cálculo da renda mensal, João percebeu que não eram as condições previstas à
época da adesão. Nessa situação: João tem direito adquirido às regras de cálculo
vigentes à época da adesão. ( )
RESPOSTA: ERRADA

82
Segundo o entendimento do STJ, o regulamento aplicável ao participante de plano

fechado de previdência privada para fins de cálculo da renda mensal inicial do
benefício complementar é aquele vigente no momento da implementação das
condições de elegibilidade, haja vista a natureza civil e estatutária, e não o da data
da adesão, assegurado o direito acumulado. Esse entendimento se aplica a quaisquer
das modalidades de planos de benefícios, como os Planos de Benefício Definido (BD),
os Planos de Contribuição Definida (CD) e os Planos de Contribuição Variável (CV).
Logo, no caso de João, por se tratar de plano de previdência privada, não há direito
adquirido às regras de cálculos vigentes à época da adesão.
REsp 1.435.837-RS, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, Rel. Acd. Min. Ricardo
Villas Bôas Cueva, Segunda Seção, por maioria, julgado em 27/02/2019, DJe
07/05/2019 (Tema 907).
196. Segundo a jurisprudência do STJ, eventuais condenações criminais do réu

transitadas em julgado e não utilizadas para caracterizar a reincidência somente
podem ser valoradas, na primeira fase da dosimetria, a título de antecedentes
criminais, não se admitindo sua utilização também para desvalorar a personalidade
ou a conduta social do agente. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STJ, eventuais condenações criminais do réu transitadas em julgado

e não utilizadas para caracterizar a reincidência somente podem ser valoradas, na
primeira fase da dosimetria, a título de antecedentes criminais, não se admitindo sua
utilização também para desvalorar a personalidade ou a conduta social do agente.
EAREsp 1.311.636-MS, Rel. Min. Reynaldo Soares Da Fonseca, Terceira Seção, por
maioria, julgado em 10/04/2019, DJe 26/04/2019.
197. Havendo o empréstimo de cheque para garantir dívida de terceiro e ainda que
este confesse a dívida continua o emitente garantindo a obrigação cartular. ( )
RESPOSTA: CERTA
Conforme o STJ, havendo o empréstimo de cheque para garantir dívida de terceiro e

ainda que este confesse a dívida continua o emitente garantindo a obrigação cartular.
83
REsp 1.787.274-MS, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, por unanimidade,
julgado em 23/04/2019, DJe 26/04/2019.
198. Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com

os mesmos privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo possível
a compensação em caso de sucumbência parcial. ( )
RESPOSTA: ERRADA
“Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do

vencedor. (...) § 14. Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza
alimentar, com os mesmos privilégios dos créditos oriundos da legislação do
trabalho, sendo vedada a compensação em caso de sucumbência parcial. (...)”
EAREsp 1.255.986-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, Corte Especial, por
unanimidade, julgado em 20/03/2019, DJe 06/05/2019.
199. Em execução fiscal de alçada somente são cabíveis embargos infringentes, de
declaração e recurso extraordinário. ( )
RESPOSTA: CERTA
De acordo com o STJ, das decisões judiciais proferidas no âmbito do art. 34 da Lei n.
6.830/1980, são oponíveis somente embargos de declaração e embargos
infringentes, entendimento excepcionado pelo eventual cabimento de recurso
extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 640/STF ("É cabível recurso
extraordinário contra decisão proferida por juiz de primeiro grau nas causas de
alçada, ou por turma recursal de Juizado Especial Cível ou Criminal").
IAC no RMS 54.712-SP, Rel. Min. Sérgio Kukina, Primeira Seção, por maioria, julgado
em 10/04/2019, DJe 20/05/2019 (Tema 3).
200. Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a alteração do sistema

de medição, mediante fraude, para que aponte resultado menor do que o real
consumo de energia elétrica configura estelionato. ( )
84
RESPOSTA: CERTA
Conforme entendimento do STJ, a alteração do sistema de medição, mediante

fraude, para que aponte resultado menor do que o real consumo de energia elétrica
configura estelionato.
AREsp 1.418.119-DF, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, Quinta Turma, por unanimidade,
julgado em 07/05/2019, DJe 13/05/2019.

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INFORMATIVOS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF

1. São constitucionais a exigência de idade mínima de quatro e seis anos para

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2. De acordo com o STF, a Comissão de Conciliação Prévia constitui meio legítimo,

INFORMATIVO 909 DO STF (2018)

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ADI 2160/DF, rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 1º.8.2018.

ADI 2237/DF, rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 1º.8.2018.

3. É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor

INFORMATIVO 909 DO STF (2018)

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4. Segundo o STF, circunstâncias excepcionais – como a crise por que passou a

INFORMATIVO 909 DO STF (2018)

De acordo com o entendimento do STF, circunstâncias excepcionais – como a crise

ADI 3415 ED-segundos/AM, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em

5. Nos termos da Constituição Federal, os atos de improbidade administrativa

INFORMATIVO 910 DO STF (2018)

§ 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos

§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer

6. Não se submetem ao regime de precatório as empresas públicas dotadas de

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A Primeira Turma do STF entende que não se submetem ao regime de precatório as

INFORMATIVO 910 DO STF (2018)

A Primeira Turma do STF se posicionou no sentido de que é possível a aplicação de

8. O Magistrado que for convocado para substituir, em primeira ou segunda instância,

INFORMATIVO 910 DO STF (2018)

MS 29002/DF, rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 7.8.2018.

9. Segundo o STF, o transgênero tem direito fundamental subjetivo à alteração de

INFORMATIVO 911 DO STF (2018)

O STF, em sede de repercussão geral, reconheceu que o transgênero tem direito

RE 670422/RS, rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 15.8.2018.

10. Nas certidões do registro do transgênero não constará nenhuma observação

INFORMATIVO 911 DO STF (2018)

Segundo o entendimento do STF, nas certidões do registro do transgênero não

RE 670422/RS, rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 15.8.2018.

11. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do

INFORMATIVO 911 DO STF (2018)

“Art. 127, da CF. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função

RE 605533/MG, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 15.8.2018.

12. É requisito de admissibilidade para interposição de recurso extraordinário o

De acordo com o STF, é requisito de admissibilidade para interposição de recurso

13. Segundo o STF, nas ações de Mandado de Segurança é desnecessária a oitiva do

INFORMATIVO 912 DO STF (2018)

O STF entendeu que é desnecessária a oitiva do Ministério Público quando se tratar

14. O prazo para o Ministério Público se manifestar em ações de Mandado de

INFORMATIVO 912 DO STF (2018)

15. Segundo o Regimento Interno do STF, o relator deve determinar o arquivamento

INFORMATIVO 912 DO STF (2018)

“Art. 231, RISTF. (...)

§ 4º O Relator tem competência para determinar o arquivamento, quando o requerer

e) ausência de indícios mínimos de autoria ou materialidade, nos casos em que forem

Inq 4420/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 21.8.2018.

INFORMATIVO 913 DO STF (2018)

De acordo com entendimento do STF, o crime previsto no art. 89 da Lei 8.666/93

AP 946/DF, rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 30.8.2018.

17. É lícita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho, incluindo

INFORMATIVO 913 DO STF (2018)