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É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
CURSO MEGE

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Material: 339º Simulado Mege - Jurisprudência selecionada para Delegado de Polícia
(gabarito comentado)

339º SIMULADO MEGE 2


JURISPRUDÊNCIA SELECIONADA PARA DELEGADO DE POLÍCIA
(GABARITO COMENTADO)

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
339º SIMULADO MEGE
JURISPRUDÊNCIA SELECIONADA PARA DELEGADO DE POLÍCIA
(GABARITO COMENTADO)

1. Exige-se quórum de maioria absoluta dos membros do STF para modular os efeitos
de decisão proferida em julgamento de recurso extraordinário no caso em que não
tenha havido declaração de inconstitucionalidade.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

Exige-se quórum de maioria absoluta dos membros do STF para modular os efeitos de
decisão proferida em julgamento de recurso extraordinário no caso em que não tenha
havido declaração de inconstitucionalidade.
Exige-se quórum de MAIORIA ABSOLUTA dos membros do STF para modular os efeitos
de decisão proferida em julgamento de recurso extraordinário repetitivo, com
repercussão geral, no caso em que NÃO tenha havido declaração de
inconstitucionalidade da lei ou ato normativo. 3
ATENÇÃO para o quórum!
Se o STF declarou a lei ou ato inconstitucional: 2/3 dos membros.
Se o STF não declarou a lei ou ato inconstitucional: maioria absoluta.
STF. Plenário. RE 638115 ED-ED/CE, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 18/12/2019
(Info 964).

2. O Judiciário pode impor aos parlamentares as medidas cautelares do art. 319 do CPP,
mas a respectiva Casa legislativa pode rejeitá-las.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

Judiciário pode impor aos parlamentares as medidas cautelares do art. 319 do CPP, no
entanto, a respectiva Casa legislativa pode rejeitá-las (caso Aécio Neves)
O Poder Judiciário possui competência para impor aos parlamentares, por autoridade
própria, as medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP, seja em substituição de
prisão em flagrante delito por crime inafiançável, por constituírem medidas individuais

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e específicas menos gravosas; seja autonomamente, em circunstâncias de excepcional
gravidade.
Atenção! Se a medida cautelar imposta pelo STF impossibilitar, direta ou indiretamente,
que o Deputado Federal ou Senador exerça o seu mandato, então, neste caso, o
Supremo deverá encaminhar a sua decisão, no prazo de 24 horas, à Câmara dos
Deputados ou ao Senado Federal para que a respectiva Casa delibere se a medida
cautelar imposta pela Corte deverá ou não ser mantida. Assim, o STF pode impor a
Deputado Federal ou Senador qualquer das medidas cautelares previstas no art. 319 do
CPP. No entanto, se a medida imposta impedir, direta ou indiretamente, que esse
Deputado ou Senador exerça seu mandato, então, neste caso, a Câmara ou o Senado
poderá rejeitar (“derrubar”) a medida cautelar que havia sido determinada pelo
Judiciário.
Aplica-se, por analogia, a regra do §2º do art. 53 da CF/88 também para as medidas
cautelares diversas da prisão. STF. Plenário. ADI 5526/DF, rel. orig. Min. Edson Fachin,
red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 11/10/2017 (Info 881).

3. É necessária de prévia autorização da ALE para que o STJ receba denúncia criminal
contra o Governador do Estado.
( ) Certo.
4
( ) Errado.

GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

Não há necessidade de prévia autorização da ALE para que o STJ receba denúncia
criminal contra o Governador do Estado.
Não há necessidade de prévia autorização da Assembleia Legislativa para que o STJ
receba denúncia ou queixa e instaure ação penal contra Governador de Estado, por
crime comum. Em outras palavras, não há necessidade de prévia autorização da ALE
para que o Governador do Estado seja processado por crime comum. Se a Constituição
Estadual exigir autorização da ALE para que o Governador seja processado
criminalmente, essa previsão é considerada inconstitucional. Assim, é vedado às
unidades federativas instituir normas que condicionem a instauração de ação penal
contra Governador por crime comum à previa autorização da Casa Legislativa. O STJ, no
ato de recebimento da denúncia ou queixa, irá decidir, de forma fundamentada, se há
necessidade de o Governador do Estado ser ou não afastado do cargo. Vale ressaltar
que, além do afastamento do cargo, o STJ poderá aplicar qualquer uma das medidas
cautelares penais (exs: prisão preventiva, proibição de ausentar-se da comarca, fiança,
monitoração eletrônica etc.). STF. Plenário. ADI 4777/BA, ADI 4674/RS, ADI 4362/DF, rel.

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orig. Min. Dias Toffoli, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 9/8/2017
(Info 872). STF. Plenário. ADI 5540/MG, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 3/5/2017
(Info 863). STF. Plenário. ADI 4764/AC, ADI 4797/MT e ADI 4798/PI, Rel. Min. Celso de
Mello, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgados em 4/5/2017 (Info 863).

4. A intuição de que está havendo tráfico de drogas na casa não autoriza o ingresso sem
mandado judicial ou consentimento do morador.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

Mera intuição de que está havendo tráfico de drogas na casa não autoriza o ingresso
sem mandado judicial ou consentimento do morador.
O ingresso regular da polícia no domicílio, sem autorização judicial, em caso de flagrante
delito, para que seja válido, necessita que haja fundadas razões (justa causa) que
sinalizem a ocorrência de crime no interior da residência. A mera intuição acerca de
eventual traficância praticada pelo agente, embora pudesse autorizar abordagem
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policial, em via pública, para averiguação, não configura, por si só, justa causa a autorizar
o ingresso em seu domicílio, sem o seu consentimento e sem determinação judicial. STJ.
6ª Turma. REsp 1574681-RS, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, julgado em 20/4/2017 (Info
606).

5. As guardas municipais, desde que autorizadas por lei municipal, têm competência
para fiscalizar o trânsito, lavrar auto de infração de trânsito e impor multas.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

As guardas municipais, desde que autorizadas por lei municipal, têm competência para
fiscalizar o trânsito, lavrar auto de infração de trânsito e impor multas.
O STF definiu a tese de que é constitucional a atribuição às guardas municipais do
exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a imposição de sanções
administrativas legalmente previstas. STF. Plenário. RE 658570/MG, rel. orig. Min.

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Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 6/8/2015
(repercussão geral) (Info 793).

6. Mesmo depois de terem-se passado mais de 5 anos, a Administração Pública pode


anular a anistia política concedida quando se comprovar a ausência de perseguição
política, desde que respeitado o devido processo legal e assegurada a não devolução
das verbas já recebidas
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

Mesmo depois de terem-se passado mais de 5 anos, a Administração Pública pode


anular a anistia política concedida quando se comprovar a ausência de perseguição
política, desde que respeitado o devido processo legal e assegurada a não devolução
das verbas já recebidas.
No exercício do seu poder de autotutela, poderá a Administração Pública rever os atos
de concessão de anistia a cabos da Aeronáutica com fundamento na Portaria
6
1.104/1964, quando se comprovar a ausência de ato com motivação exclusivamente
política, assegurando-se ao anistiado, em procedimento administrativo, o devido
processo legal e a não devolução das verbas já recebidas.
STF. Plenário. RE 817338/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 16/10/2019 (repercussão
geral – Tema 839) (Info 956).

7. O atual entendimento do STJ é no sentido de que a apreensão de pequena quantidade


de munição, desacompanhada da arma de fogo, permite a aplicação do princípio da
insignificância ou bagatela. STJ.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

Os delitos de posse e de porte de arma de fogo são crimes de perigo abstrato, de forma
que, em regra, é irrelevante a quantidade de munição apreendida.

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O entendimento acima exposto configura a regra geral. No entanto, o STF e o STJ, a
depender do caso concreto, reconhece a possibilidade de aplicação do princípio da
insignificância para o crime de posse ou porte ilegal de pouca quantidade de munição
desacompanhada da arma.
O atual entendimento do STJ é no sentido de que a apreensão de pequena quantidade
de munição, desacompanhada da arma de fogo, permite a aplicação do princípio da
insignificância ou bagatela. STJ. 5ª Turma. AgRg no HC 517.099/MS, Rel. Min. Joel Ilan
Paciornik, julgado em 06/08/2019.
O STJ, alinhando-se ao STF, tem entendido pela incidência do princípio da insignificância
aos crimes previstos na Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), afastando a
tipicidade material da conduta quando evidenciada flagrante desproporcionalidade da
resposta penal.
A aplicação do princípio da insignificância deve, contudo, ficar restrita a hipóteses
excepcionais que demonstrem a inexpressividade da lesão, de forma que a incidência
do mencionado princípio não pode levar ao esvaziamento do conteúdo jurídico do tipo
penal em apreço - porte de arma, incorrendo em proteção deficiente ao bem jurídico
tutelado. STJ. 6ª Turma. HC 473.334/RJ, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 21/05/2019.

8. Há continuidade delitiva entre os crimes de roubo e extorsão praticados em conjunto.


7
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

Não há continuidade delitiva entre os crimes de roubo e extorsão, ainda que praticados
em conjunto. Isso porque, os referidos crimes, apesar de serem da mesma natureza, são
de espécies diversas. STJ. 5ª Turma. HC 435.792/SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado
em 24/05/2018. STF. 1ª Turma. HC 114667/SP, rel. org. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac.
Min. Roberto Barroso, julgado em 24/4/2018 (Info 899).
Não há como reconhecer a continuidade delitiva entre os crimes de roubo e o de
latrocínio porquanto são delitos de espécies diversas, já que tutelam bens jurídicos
diferentes. STJ. 5ª Turma. AgInt no AREsp 908.786/PB, Rel. Min. Felix Fischer, julgado
em 06/12/2016.

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9. Praticado o crime de roubo mediante uma só ação contra vítimas distintas, no mesmo
contexto fático, resta configurado o concurso formal próprio, e não a hipótese de crime
único, visto que violados patrimônios distintos.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

Exemplo prático: O sujeito entra no ônibus e, com arma de fogo em punho, exige que
oito passageiros entreguem seus pertences (dois desses passageiros eram marido e
mulher) irá responder por oito roubos majorados (art. 157, § 2º-A, I, do CP) em concurso
formal (art. 70).
Não se trata, portanto, de crime único!
Ocorre concurso formal quando o agente, mediante uma só ação, pratica crimes de
roubo contra vítimas diferentes, ainda que da mesma família, eis que caracterizada a
violação a patrimônios distintos. STJ. 5ª Turma. HC 207.543/SP , Rel. Min. Gilson Dipp,
julgado em 17/04/2012.
Trata-se de Concurso formal PRÓPRIO. Praticado o crime de roubo mediante uma só
ação contra vítimas distintas, no mesmo contexto fático, resta configurado o concurso
formal próprio, e não a hipótese de crime único, visto que violados patrimônios
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distintos. STJ. 6ª Turma. HC 197684/RJ , Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em
18/06/2012. STJ. 5ª Turma. HC 455.975/SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em
02/08/2018.

10. A competência para julgar estelionato que ocorre mediante depósito ou


transferência bancária é do local da agência beneficiária do depósito ou transferência
bancária (local onde se situa a agência que recebeu a vantagem indevida).
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

A competência para julgar estelionato que ocorre mediante depósito ou transferência


bancária é do local da agência beneficiária do depósito ou transferência bancária (local
onde se situa a agência que recebeu a vantagem indevida)
Na hipótese em que o estelionato se dá mediante vantagem indevida, auferida
mediante o depósito em favor de conta bancária de terceiro, a competência deverá ser

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declarada em favor do juízo no qual se situa a conta favorecida. No caso em que a vítima,
induzida em erro, efetuou depósito em dinheiro e/ou transferência bancária para a
conta de terceiro (estelionatário), a obtenção da vantagem ilícita ocorreu quando o
estelionatário se apossou do dinheiro, ou seja, no momento em a quantia foi depositada
em sua conta. STJ. 3ª Seção. CC 167025/RS, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca,
julgado em 14/08/2019. STJ. 3ª Seção. CC 169053-DF, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior,
julgado em 11/12/2019 (Info 663).
ATENÇÃO!
Estelionato que ocorre por meio do saque (ou compensação) de cheque clonado,
adulterado ou falsificado:
A competência é do local onde a vítima possui a conta bancária. Isso porque, nesta
hipótese, o local da obtenção da vantagem ilícita é aquele em que se situa a agência
bancária onde foi sacado o cheque adulterado, ou seja, onde a vítima possui conta
bancária.
Aplica-se o raciocínio da súmula 48 do STJ (Compete ao juízo do local da obtenção da
vantagem ilícita processar e julgar crime de estelionato cometido mediante falsificação
de cheque.)
Estelionato que ocorre quando a vítima, induzida em erro, se dispõe a fazer depósitos
ou transferências bancárias para a conta de terceiro (estelionatário):
A competência é do local onde o estelionatário possui a conta bancária. Isso porque,
neste caso, a obtenção da vantagem ilícita ocorre quando o estelionatário efetivamente
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se apossa do dinheiro, ou seja, no momento em que ele é depositado em sua conta.

11. Compete à Justiça Federal julgar crime contra a vida em desfavor de policiais
militares, consumado ou tentado, praticado no contexto de crime de roubo armado
contra órgãos, autarquias ou empresas públicas da União.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

Compete à Justiça Federal julgar crime contra a vida em desfavor de policiais militares,
consumado ou tentado, praticado no contexto de crime de roubo armado contra órgãos,
autarquias ou empresas públicas da União.
Compete à Justiça Estadual julgar o crime de homicídio praticado contra policiais
militares estaduais, ainda que no contexto do delito federal de contrabando (STJ. 3ª
Seção. CC 153.306/RS, Rel. p/ Acórdão Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em
22/11/2017).

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Ex: O sujeito ativo cometeu roubo contra os Correios; depois de consumado, passou a
ser perseguido por policiais militares e atirou contra eles, matando um e ferindo o outro.
O roubo e os delitos de homicídio serão julgados conjuntamente pela Justiça Federal.
STJ. 3ª Seção. CC 165117-RS, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 23/10/2019 (Info 659).

12. O fato de o parlamentar estar na Casa legislativa no momento em que proferiu as


declarações afasta a possibilidade de cometimento de crimes contra a honra, ainda
que as ofensas sejam divulgadas pelo próprio parlamentar na Internet.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

O fato de o parlamentar estar na Casa legislativa no momento em que proferiu as


declarações NÃO afasta a possibilidade de cometimento de crimes contra a honra, nos
casos em que as ofensas são divulgadas pelo próprio parlamentar na Internet.
O então Deputado Federal Wladimir Costa (SD-PA) proferiu discurso no Plenário da
Câmara dos Deputados no qual afirmou que determinados artistas seriam “bandidos”,
10
“membros de quadrilha”, “verdadeiros ladrões”, “verdadeiros vagabundos da Lei
Rouanet”. Esses artistas ingressaram com queixa-crime contra o então Deputado
afirmando que ele teria cometido os crimes de difamação (art. 139) e injúria (art. 140
do Código Penal). O STF recebeu esta queixa-crime. O fato de o parlamentar estar na
Casa legislativa no momento em que proferiu as declarações não afasta a possibilidade
de cometimento de crimes contra a honra, porque ele depois divulgou essas ofensas na
Internet. Outro argumento está no fato de que a inviolabilidade material somente
abarca as declarações que apresentem nexo direto e evidente com o exercício das
funções parlamentares. No caso concreto, embora tenha feito alusão à Lei Rouanet, o
parlamentar nada acrescentou ao debate público sobre a melhor forma de distribuição
dos recursos destinados à cultura, limitando-se a proferir palavras ofensivas à dignidade
dos querelantes. A liberdade de expressão política dos parlamentares, ainda que
vigorosa, deve se manter nos limites da civilidade. STF. 1ª Turma. PET 7174/DF, rel. Min.
Alexandre de Moraes, red. p/ o ac. Min. Marco Aurélio, julgado em 10/3/2020 (Info 969).

13. Não é legítima a cláusula de edital de concurso público que restrinja a participação
de candidato pelo simples fato de responder a inquérito ou a ação penal, salvo se essa
restrição for instituída por lei e se mostrar constitucionalmente adequada.

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

Não é legítima a cláusula de edital de concurso público que restrinja a participação de


candidato pelo simples fato de responder a inquérito ou a ação penal, salvo se essa
restrição for instituída por lei e se mostrar constitucionalmente adequada.
Sem previsão constitucionalmente adequada e instituída por lei, não é legítima a
cláusula de edital de concurso público que restrinja a participação de candidato pelo
simples fato de responder a inquérito ou a ação penal. STF. Plenário. RE 560900/DF, Rel.
Min. Roberto Barroso, julgado em 5 e 6/2/2020 (repercussão geral – Tema 22) (Info 965).

14. O delatado tem o direito de acesso aos termos de colaboração premiada que
mencionem seu nome, mesmo que não tenham sido juntados aos autos.
( ) Certo.
( ) Errado.
11
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

O delatado possui o direito de ter acesso às declarações prestadas pelos colaboradores


que o incriminem, desde que já documentadas e que não se refiram à diligência em
andamento que possa ser prejudicada. STF. 2ª Turma. Rcl 30742 AgR/SP, Rel. Min.
Ricardo Lewandowski, julgado em 4/2/2020 (Info 965).

15. A incidência da circunstância atenuante pode conduzir à redução da pena abaixo do


mínimo legal.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

Conforme entendimento sumular do STJ a circunstância atenuante NÃO pode conduzir


à redução da pena.

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
SÚMULA 231 - A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da
pena abaixo do mínimo legal.

CUIDADO para não confundir as circunstâncias atenuantes e agravantes (2ª fase da


dosimetria da pena) com as causas especiais de aumento ou diminuição de pena. Para
que isso fique claro no estudo da dosimetria, é válida a revisão abaixo retirada do
material do Mege sobre “Dosimetria da Pena Simplificada” trabalhada nas turmas que
demanda o estudo de sentença penal em termos práticos.

“Na primeira fase, avaliam-se as circunstâncias chamadas "judiciais", constantes


do caput do artigo 59 do Código Penal: culpabilidade, antecedentes, conduta social e
personalidade do sentenciado; motivos, circunstâncias e consequências da infração
penal e comportamento da vítima.
Fixa-se, assim, com alicerce nessa apreciação, a pena-base, que servirá de ponto de
partida para o encontro da pena provisória e, em seguida, da pena definitiva.
Por ocasião da segunda fase, o Juiz agrava ou atenua a pena-base, conforme exista, no
caso, alguma(s) circunstância(s) agravante(s), prevista(s) nos artigos 61 e 62 do Código
Penal, ou atenuante(s), constante(s) nos artigos 65 e 66 do mesmo códex, momento em
que encontra a pena provisória, intermediária, transitória ou ambulatória.
Vale lembrar desde logo, nesse contexto, a súmula 231 do STJ:
12
“A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo
do mínimo legal”.
Finalmente, na terceira fase, partirá o Magistrado da pena provisória e poderá
aumentar ou diminuir a reprimenda de acordo com a constatação da ocorrência de
causas especiais de aumento ou de diminuição da pena previstas em diversos
dispositivos da Parte Geral do Código Penal, e, ainda, nos próprios tipos penais - na
terceira fase, a pena poderá ficar abaixo do mínimo legal. Determina-se, após essa
última análise, a pena definitiva a ser cumprida pelo condenado relativamente a cada
um dos crimes pelos quais foi condenado.”

16. A reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e,
simultaneamente, como circunstância judicial.

( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Literalidade da súmula 242 do STJ.

SÚMULA 241 - A reincidência penal não pode ser considerada como circunstância
agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial.

17. Para a incidência da majorante prevista no art. 40, V, da Lei n. 11.343/2006, é


necessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da Federação, sendo
suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

Não é necessária a efetiva transposição para configuração do tráfico interestadual ou


internacional conforme o STJ.

SÚMULA 587 - Para a incidência da majorante prevista no art. 40, V, da Lei n.


13
11.343/2006, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da
Federação, sendo suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico
interestadual.

SÚMULA 607 - A majorante do tráfico transnacional de drogas (art. 40, I, da Lei n.


11.343/2006) configura-se com a prova da destinação internacional das drogas, ainda
que não consumada a transposição de fronteiras.

18. A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva


corrupção do menor, por se tratar de delito material.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

Conforme o STJ o delito de corrupção e menores é FORMAL e não material.

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
SÚMULA 500 - A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da
efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal.

19. O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou prática de


ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual consentimento da
vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de
relacionamento amoroso com o agente.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

A resposta está na literalidade da súmula 593 do STJ:

SÚMULA 593 - O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal


ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual
consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou
existência de relacionamento amoroso com o agente.
14

20. Compete ao juízo do local da conta bancária processar e julgar crime de estelionato
cometido mediante falsificação de cheque, não importando o local da obtenção da
vantagem.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: ERRADO

Atenção, a Súmula 48 é MUITO exigida em concursos para delegado de polícia! A


questão está errada pois é o juízo do local da obtenção da vantagem ilícita e não da
conta bancária. Não erraremos mais questões sobre competência em casos de
estelionato após este simulado.

SÚMULA 48 - Compete ao juízo do local da obtenção da vantagem ilícita processar e


julgar crime de estelionato cometido mediante falsificação de cheque.

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
21. Compete a Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure
como autor ou vítima.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

Não é da competência da justifica federal o crime em que o indígena figura como vítima
ou autor e sim da justiça estadual.

SÚMULA 140 - Compete a Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o
indígena figure como autor ou vítima.

22. Compete a justiça federal processar e julgar crime de falso testemunho cometido no
processo trabalhista.
( ) Certo.
( ) Errado.
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GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

É entendimento do STJ que a competência é da justiça federal para o caso, senão


vejamos:

SÚMULA 165 - Compete a justiça federal processar e julgar crime de falso testemunho
cometido no processo trabalhista.

23. A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal


acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Eventual participação do MP na fase investigatória não acarreta o impedimento ou
suspeição do mesmo. É muito comum que o membro do MP atue na fase investigatória
e ofereça denúncia e continue no processo. Exemplificando, é possível que o MP em um
caso de homicídio participe durante a investigação, denuncie e depois atue no júri da
causa (isso não causa impedimento ou suspeição).

SÚMULA 234 - A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória


criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da
denúncia.

24. A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica
contra a mulher é pública incondicionada.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

A lei Maria da Penha é assunto recorrente nas provas para delegado, pois, é tema muito
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comum no cotidiano da autoridade policial. A ação no crime de lesão corporal resultante
de violência doméstica contra a mulher é incondicionada, conforme entendimento do
STJ.

SÚMULA 542 - A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência
doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

25. Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a


aplicação de lei mais benigna
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

Conforme entendimento do STF compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais
benigna após o trânsito em julgado da sentença condenatória.

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
SÚMULA 611 - Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das
execuções a aplicação de lei mais benigna.

26. Há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua
consumação.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

A súmula 145 do STF é recorrente em provas para delegado, portanto, nunca é demais
revisá-la. A preparação do flagrante pela polícia é caso de crime impossível para o STF.

SÚMULA nº 145 do STF: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia
torna impossível a sua consumação.

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27. A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a
sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

A resposta está na literalidade da Súmula 711 do STF:

SÚMULA 711 - A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

28. Não há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize
o agente a subtração de bens da vítima.
( ) Certo.
( ) Errado.

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

Independentemente da subtração do bem, se o homicídio se consumar, teremos


latrocínio conforme súmula 610 do STF.

SÚMULA 610 - Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não
realize o agente a subtração de bens da vítima.

29. O pagamento de cheque emitido sem provisão de fundos, após o recebimento da


denúncia, não obsta ao prosseguimento da ação penal.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

Súmula 554 do STF - O pagamento de cheque emitido sem provisão de fundos, após o
18
recebimento da denúncia, não obsta ao prosseguimento da ação penal.

30. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos
de prova que estão sendo realizadas, como os documentos de uma interceptação
telefônica em andamento.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

O defensor tem direito aos elementos de prova já documentados. Não seria


proporcional e tiraria a eficiência da investigação o acesso amplo as provas que estão
sendo realizadas pela polícia. Imagine se o advogado soubesse uma semana antes quer
seria realizada uma busca domiciliar. Essa é a posição do STF.

SÚMULA VINCULANTE nº 14 - É direito do defensor, no interesse do representado, ter


acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito
ao exercício do direito de defesa.

31. Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou


de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros,
justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil
e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que
se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

Primeiro, para fins didáticos, vamos lançar de uma técnica para memorização da Súmula
Vinculante 11 do STF.

O uso de algemas é possível nos casos de “PRF”:


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1. Perigo da integridade física;
2. Resistência;
3. Fuga;

Ainda, o número 11 faz alusão a 1 atrás de 1, lembrando uma fila de pessoas algemadas
(para facilitar na relação da SV 11 com algema).

Finalmente, a questão está certa pois versa sobre a literalidade da súmula, senão
vejamos:

SÚMULA VINCULANTE nº 11 - Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de


fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do
preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de
responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da
prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do
Estado.

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
32. Compete à Justiça Federal, em ambas as instâncias, o processo e o julgamento dos
crimes contra a economia popular.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

Conforme o STF, a competência é Estadual no processo e julgamento dos crimes contra


a economia popular.

SÚMULA 498 - Compete à Justiça dos Estados, em ambas as instâncias, o processo e o


julgamento dos crimes contra a economia popular.

33. A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por


prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Federal.
( ) Certo.
( ) Errado.
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GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

Atenção querido aluno(a)! A competência do júri prevalece sobre o foro previsto


exclusivamente pela Constituição Estadual e não FEDERAL. É o que determina a súmula
721 do STF.

SÚMULA 721 - A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro


por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

34. É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da federação em que o
juiz exerce a sua jurisdição.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Questão que versa sobre a literalidade da súmula 351 do STF e 419 do STJ.

Súmula 351 do STF - É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da
federação em que o juiz exerce a sua jurisdição.

Súmula 419 do STJ - Descabe a prisão civil do depositário judicial infiel.

35. É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do
depósito
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

Os examinadores gostam de cobrar súmulas vinculantes pela maior solidez sobre o


assunto. A SV nº 25 do STF tem inestimável valor para revisão em Direito Civil. A prisão
civil ainda é possível para o devedor de alimentos, mas não no caso do depositário infiel.
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SÚMULA VINCULANTE nº 25 - É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que
seja a modalidade do depósito

36. É competente o Estado para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento


comercial.

( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

De acordo com o STF, é competente o município nos casos de fixação de horário de


funcionamento de estabelecimento comercial, desdobramento do princípio do
interesse local. O tema ganhou grande relevância neste período de pandemia, diante do
protagonismo dos prefeitos e seus decretos sobre o comércio local.

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
SÚMULA VINCULANTE nº 38 - É competente o município para fixar o horário de
funcionamento de estabelecimento comercial.

37. Não cabe o habeas data (CF, art. 5, LXXII, letra "a") se não houve recusa de
informações por parte da autoridade administrativa.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

Questão que versa sobre a literalidade da súmula 2 do STJ.

Súmula 2 - Não cabe o habeas data (CF, art. 5, LXXII, letra "a") se não houve recusa de
informações por parte da autoridade administrativa.

38. O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa do
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patrimônio público.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

Uma questão simples e que apresenta sintonia com o artigo 127 da CF/88. O enunciado
traz o teor da súmula 329 do STJ.

SÚMULA 329 - O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em
defesa do patrimônio público.

39. O portador de visão monocular não tem direito de concorrer, em concurso público,
às vagas reservadas aos deficientes.
( ) Certo.
( ) Errado.

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS

Conforme o STJ, o portador de visão tem direito de concorrer nas vagas reservadas aos
eficientes.

SÚMULA 377 - O portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso


público, às vagas reservadas aos deficientes.

40. Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo
público.
( ) Certo.
( ) Errado.

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS

A existência do exame psicotécnico só é possível se contar com previsão legal. Essa é a


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posição do STF.

SÚMULA VINCULANTE nº 44 - Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a


habilitação de candidato a cargo público.

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.

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