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É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
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Material: 339º Simulado Mege - Jurisprudência selecionada para Delegado de Polícia
(gabarito comentado)
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
339º SIMULADO MEGE
JURISPRUDÊNCIA SELECIONADA PARA DELEGADO DE POLÍCIA
(GABARITO COMENTADO)
1. Exige-se quórum de maioria absoluta dos membros do STF para modular os efeitos
de decisão proferida em julgamento de recurso extraordinário no caso em que não
tenha havido declaração de inconstitucionalidade.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
Exige-se quórum de maioria absoluta dos membros do STF para modular os efeitos de
decisão proferida em julgamento de recurso extraordinário no caso em que não tenha
havido declaração de inconstitucionalidade.
Exige-se quórum de MAIORIA ABSOLUTA dos membros do STF para modular os efeitos
de decisão proferida em julgamento de recurso extraordinário repetitivo, com
repercussão geral, no caso em que NÃO tenha havido declaração de
inconstitucionalidade da lei ou ato normativo. 3
ATENÇÃO para o quórum!
Se o STF declarou a lei ou ato inconstitucional: 2/3 dos membros.
Se o STF não declarou a lei ou ato inconstitucional: maioria absoluta.
STF. Plenário. RE 638115 ED-ED/CE, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 18/12/2019
(Info 964).
2. O Judiciário pode impor aos parlamentares as medidas cautelares do art. 319 do CPP,
mas a respectiva Casa legislativa pode rejeitá-las.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
Judiciário pode impor aos parlamentares as medidas cautelares do art. 319 do CPP, no
entanto, a respectiva Casa legislativa pode rejeitá-las (caso Aécio Neves)
O Poder Judiciário possui competência para impor aos parlamentares, por autoridade
própria, as medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP, seja em substituição de
prisão em flagrante delito por crime inafiançável, por constituírem medidas individuais
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e específicas menos gravosas; seja autonomamente, em circunstâncias de excepcional
gravidade.
Atenção! Se a medida cautelar imposta pelo STF impossibilitar, direta ou indiretamente,
que o Deputado Federal ou Senador exerça o seu mandato, então, neste caso, o
Supremo deverá encaminhar a sua decisão, no prazo de 24 horas, à Câmara dos
Deputados ou ao Senado Federal para que a respectiva Casa delibere se a medida
cautelar imposta pela Corte deverá ou não ser mantida. Assim, o STF pode impor a
Deputado Federal ou Senador qualquer das medidas cautelares previstas no art. 319 do
CPP. No entanto, se a medida imposta impedir, direta ou indiretamente, que esse
Deputado ou Senador exerça seu mandato, então, neste caso, a Câmara ou o Senado
poderá rejeitar (“derrubar”) a medida cautelar que havia sido determinada pelo
Judiciário.
Aplica-se, por analogia, a regra do §2º do art. 53 da CF/88 também para as medidas
cautelares diversas da prisão. STF. Plenário. ADI 5526/DF, rel. orig. Min. Edson Fachin,
red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 11/10/2017 (Info 881).
3. É necessária de prévia autorização da ALE para que o STJ receba denúncia criminal
contra o Governador do Estado.
( ) Certo.
4
( ) Errado.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
Não há necessidade de prévia autorização da ALE para que o STJ receba denúncia
criminal contra o Governador do Estado.
Não há necessidade de prévia autorização da Assembleia Legislativa para que o STJ
receba denúncia ou queixa e instaure ação penal contra Governador de Estado, por
crime comum. Em outras palavras, não há necessidade de prévia autorização da ALE
para que o Governador do Estado seja processado por crime comum. Se a Constituição
Estadual exigir autorização da ALE para que o Governador seja processado
criminalmente, essa previsão é considerada inconstitucional. Assim, é vedado às
unidades federativas instituir normas que condicionem a instauração de ação penal
contra Governador por crime comum à previa autorização da Casa Legislativa. O STJ, no
ato de recebimento da denúncia ou queixa, irá decidir, de forma fundamentada, se há
necessidade de o Governador do Estado ser ou não afastado do cargo. Vale ressaltar
que, além do afastamento do cargo, o STJ poderá aplicar qualquer uma das medidas
cautelares penais (exs: prisão preventiva, proibição de ausentar-se da comarca, fiança,
monitoração eletrônica etc.). STF. Plenário. ADI 4777/BA, ADI 4674/RS, ADI 4362/DF, rel.
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orig. Min. Dias Toffoli, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 9/8/2017
(Info 872). STF. Plenário. ADI 5540/MG, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 3/5/2017
(Info 863). STF. Plenário. ADI 4764/AC, ADI 4797/MT e ADI 4798/PI, Rel. Min. Celso de
Mello, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgados em 4/5/2017 (Info 863).
4. A intuição de que está havendo tráfico de drogas na casa não autoriza o ingresso sem
mandado judicial ou consentimento do morador.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
Mera intuição de que está havendo tráfico de drogas na casa não autoriza o ingresso
sem mandado judicial ou consentimento do morador.
O ingresso regular da polícia no domicílio, sem autorização judicial, em caso de flagrante
delito, para que seja válido, necessita que haja fundadas razões (justa causa) que
sinalizem a ocorrência de crime no interior da residência. A mera intuição acerca de
eventual traficância praticada pelo agente, embora pudesse autorizar abordagem
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policial, em via pública, para averiguação, não configura, por si só, justa causa a autorizar
o ingresso em seu domicílio, sem o seu consentimento e sem determinação judicial. STJ.
6ª Turma. REsp 1574681-RS, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, julgado em 20/4/2017 (Info
606).
5. As guardas municipais, desde que autorizadas por lei municipal, têm competência
para fiscalizar o trânsito, lavrar auto de infração de trânsito e impor multas.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
As guardas municipais, desde que autorizadas por lei municipal, têm competência para
fiscalizar o trânsito, lavrar auto de infração de trânsito e impor multas.
O STF definiu a tese de que é constitucional a atribuição às guardas municipais do
exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a imposição de sanções
administrativas legalmente previstas. STF. Plenário. RE 658570/MG, rel. orig. Min.
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Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 6/8/2015
(repercussão geral) (Info 793).
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
Os delitos de posse e de porte de arma de fogo são crimes de perigo abstrato, de forma
que, em regra, é irrelevante a quantidade de munição apreendida.
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O entendimento acima exposto configura a regra geral. No entanto, o STF e o STJ, a
depender do caso concreto, reconhece a possibilidade de aplicação do princípio da
insignificância para o crime de posse ou porte ilegal de pouca quantidade de munição
desacompanhada da arma.
O atual entendimento do STJ é no sentido de que a apreensão de pequena quantidade
de munição, desacompanhada da arma de fogo, permite a aplicação do princípio da
insignificância ou bagatela. STJ. 5ª Turma. AgRg no HC 517.099/MS, Rel. Min. Joel Ilan
Paciornik, julgado em 06/08/2019.
O STJ, alinhando-se ao STF, tem entendido pela incidência do princípio da insignificância
aos crimes previstos na Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), afastando a
tipicidade material da conduta quando evidenciada flagrante desproporcionalidade da
resposta penal.
A aplicação do princípio da insignificância deve, contudo, ficar restrita a hipóteses
excepcionais que demonstrem a inexpressividade da lesão, de forma que a incidência
do mencionado princípio não pode levar ao esvaziamento do conteúdo jurídico do tipo
penal em apreço - porte de arma, incorrendo em proteção deficiente ao bem jurídico
tutelado. STJ. 6ª Turma. HC 473.334/RJ, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 21/05/2019.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
Não há continuidade delitiva entre os crimes de roubo e extorsão, ainda que praticados
em conjunto. Isso porque, os referidos crimes, apesar de serem da mesma natureza, são
de espécies diversas. STJ. 5ª Turma. HC 435.792/SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado
em 24/05/2018. STF. 1ª Turma. HC 114667/SP, rel. org. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac.
Min. Roberto Barroso, julgado em 24/4/2018 (Info 899).
Não há como reconhecer a continuidade delitiva entre os crimes de roubo e o de
latrocínio porquanto são delitos de espécies diversas, já que tutelam bens jurídicos
diferentes. STJ. 5ª Turma. AgInt no AREsp 908.786/PB, Rel. Min. Felix Fischer, julgado
em 06/12/2016.
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9. Praticado o crime de roubo mediante uma só ação contra vítimas distintas, no mesmo
contexto fático, resta configurado o concurso formal próprio, e não a hipótese de crime
único, visto que violados patrimônios distintos.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
Exemplo prático: O sujeito entra no ônibus e, com arma de fogo em punho, exige que
oito passageiros entreguem seus pertences (dois desses passageiros eram marido e
mulher) irá responder por oito roubos majorados (art. 157, § 2º-A, I, do CP) em concurso
formal (art. 70).
Não se trata, portanto, de crime único!
Ocorre concurso formal quando o agente, mediante uma só ação, pratica crimes de
roubo contra vítimas diferentes, ainda que da mesma família, eis que caracterizada a
violação a patrimônios distintos. STJ. 5ª Turma. HC 207.543/SP , Rel. Min. Gilson Dipp,
julgado em 17/04/2012.
Trata-se de Concurso formal PRÓPRIO. Praticado o crime de roubo mediante uma só
ação contra vítimas distintas, no mesmo contexto fático, resta configurado o concurso
formal próprio, e não a hipótese de crime único, visto que violados patrimônios
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distintos. STJ. 6ª Turma. HC 197684/RJ , Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em
18/06/2012. STJ. 5ª Turma. HC 455.975/SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em
02/08/2018.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
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declarada em favor do juízo no qual se situa a conta favorecida. No caso em que a vítima,
induzida em erro, efetuou depósito em dinheiro e/ou transferência bancária para a
conta de terceiro (estelionatário), a obtenção da vantagem ilícita ocorreu quando o
estelionatário se apossou do dinheiro, ou seja, no momento em a quantia foi depositada
em sua conta. STJ. 3ª Seção. CC 167025/RS, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca,
julgado em 14/08/2019. STJ. 3ª Seção. CC 169053-DF, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior,
julgado em 11/12/2019 (Info 663).
ATENÇÃO!
Estelionato que ocorre por meio do saque (ou compensação) de cheque clonado,
adulterado ou falsificado:
A competência é do local onde a vítima possui a conta bancária. Isso porque, nesta
hipótese, o local da obtenção da vantagem ilícita é aquele em que se situa a agência
bancária onde foi sacado o cheque adulterado, ou seja, onde a vítima possui conta
bancária.
Aplica-se o raciocínio da súmula 48 do STJ (Compete ao juízo do local da obtenção da
vantagem ilícita processar e julgar crime de estelionato cometido mediante falsificação
de cheque.)
Estelionato que ocorre quando a vítima, induzida em erro, se dispõe a fazer depósitos
ou transferências bancárias para a conta de terceiro (estelionatário):
A competência é do local onde o estelionatário possui a conta bancária. Isso porque,
neste caso, a obtenção da vantagem ilícita ocorre quando o estelionatário efetivamente
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se apossa do dinheiro, ou seja, no momento em que ele é depositado em sua conta.
11. Compete à Justiça Federal julgar crime contra a vida em desfavor de policiais
militares, consumado ou tentado, praticado no contexto de crime de roubo armado
contra órgãos, autarquias ou empresas públicas da União.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
Compete à Justiça Federal julgar crime contra a vida em desfavor de policiais militares,
consumado ou tentado, praticado no contexto de crime de roubo armado contra órgãos,
autarquias ou empresas públicas da União.
Compete à Justiça Estadual julgar o crime de homicídio praticado contra policiais
militares estaduais, ainda que no contexto do delito federal de contrabando (STJ. 3ª
Seção. CC 153.306/RS, Rel. p/ Acórdão Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em
22/11/2017).
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Ex: O sujeito ativo cometeu roubo contra os Correios; depois de consumado, passou a
ser perseguido por policiais militares e atirou contra eles, matando um e ferindo o outro.
O roubo e os delitos de homicídio serão julgados conjuntamente pela Justiça Federal.
STJ. 3ª Seção. CC 165117-RS, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 23/10/2019 (Info 659).
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
13. Não é legítima a cláusula de edital de concurso público que restrinja a participação
de candidato pelo simples fato de responder a inquérito ou a ação penal, salvo se essa
restrição for instituída por lei e se mostrar constitucionalmente adequada.
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( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
14. O delatado tem o direito de acesso aos termos de colaboração premiada que
mencionem seu nome, mesmo que não tenham sido juntados aos autos.
( ) Certo.
( ) Errado.
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GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
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SÚMULA 231 - A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da
pena abaixo do mínimo legal.
16. A reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e,
simultaneamente, como circunstância judicial.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
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Literalidade da súmula 242 do STJ.
SÚMULA 241 - A reincidência penal não pode ser considerada como circunstância
agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
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SÚMULA 500 - A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da
efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
20. Compete ao juízo do local da conta bancária processar e julgar crime de estelionato
cometido mediante falsificação de cheque, não importando o local da obtenção da
vantagem.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: ERRADO
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21. Compete a Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure
como autor ou vítima.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
Não é da competência da justifica federal o crime em que o indígena figura como vítima
ou autor e sim da justiça estadual.
SÚMULA 140 - Compete a Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o
indígena figure como autor ou vítima.
22. Compete a justiça federal processar e julgar crime de falso testemunho cometido no
processo trabalhista.
( ) Certo.
( ) Errado.
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GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
SÚMULA 165 - Compete a justiça federal processar e julgar crime de falso testemunho
cometido no processo trabalhista.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
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Eventual participação do MP na fase investigatória não acarreta o impedimento ou
suspeição do mesmo. É muito comum que o membro do MP atue na fase investigatória
e ofereça denúncia e continue no processo. Exemplificando, é possível que o MP em um
caso de homicídio participe durante a investigação, denuncie e depois atue no júri da
causa (isso não causa impedimento ou suspeição).
24. A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica
contra a mulher é pública incondicionada.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
A lei Maria da Penha é assunto recorrente nas provas para delegado, pois, é tema muito
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comum no cotidiano da autoridade policial. A ação no crime de lesão corporal resultante
de violência doméstica contra a mulher é incondicionada, conforme entendimento do
STJ.
SÚMULA 542 - A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência
doméstica contra a mulher é pública incondicionada.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
Conforme entendimento do STF compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais
benigna após o trânsito em julgado da sentença condenatória.
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SÚMULA 611 - Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das
execuções a aplicação de lei mais benigna.
26. Há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua
consumação.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
A súmula 145 do STF é recorrente em provas para delegado, portanto, nunca é demais
revisá-la. A preparação do flagrante pela polícia é caso de crime impossível para o STF.
SÚMULA nº 145 do STF: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia
torna impossível a sua consumação.
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27. A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a
sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
SÚMULA 711 - A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
28. Não há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize
o agente a subtração de bens da vítima.
( ) Certo.
( ) Errado.
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GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
SÚMULA 610 - Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não
realize o agente a subtração de bens da vítima.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
Súmula 554 do STF - O pagamento de cheque emitido sem provisão de fundos, após o
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recebimento da denúncia, não obsta ao prosseguimento da ação penal.
30. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos
de prova que estão sendo realizadas, como os documentos de uma interceptação
telefônica em andamento.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
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investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito
ao exercício do direito de defesa.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
Primeiro, para fins didáticos, vamos lançar de uma técnica para memorização da Súmula
Vinculante 11 do STF.
Ainda, o número 11 faz alusão a 1 atrás de 1, lembrando uma fila de pessoas algemadas
(para facilitar na relação da SV 11 com algema).
Finalmente, a questão está certa pois versa sobre a literalidade da súmula, senão
vejamos:
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32. Compete à Justiça Federal, em ambas as instâncias, o processo e o julgamento dos
crimes contra a economia popular.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
34. É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da federação em que o
juiz exerce a sua jurisdição.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
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Questão que versa sobre a literalidade da súmula 351 do STF e 419 do STJ.
Súmula 351 do STF - É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da
federação em que o juiz exerce a sua jurisdição.
35. É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do
depósito
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
SÚMULA VINCULANTE nº 38 - É competente o município para fixar o horário de
funcionamento de estabelecimento comercial.
37. Não cabe o habeas data (CF, art. 5, LXXII, letra "a") se não houve recusa de
informações por parte da autoridade administrativa.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
Súmula 2 - Não cabe o habeas data (CF, art. 5, LXXII, letra "a") se não houve recusa de
informações por parte da autoridade administrativa.
38. O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa do
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patrimônio público.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
Uma questão simples e que apresenta sintonia com o artigo 127 da CF/88. O enunciado
traz o teor da súmula 329 do STJ.
SÚMULA 329 - O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em
defesa do patrimônio público.
39. O portador de visão monocular não tem direito de concorrer, em concurso público,
às vagas reservadas aos deficientes.
( ) Certo.
( ) Errado.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS
Conforme o STJ, o portador de visão tem direito de concorrer nas vagas reservadas aos
eficientes.
40. Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo
público.
( ) Certo.
( ) Errado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS
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