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EXMO. SR. DR.

JUIZ DE DIREITO (AO JUÍZO) DA ____ VARA DE FAMÍLIA E


REGISTRO CIVIL DA COMARCA DE _______________________________

Nome, nacionalidade, estado civil, profissão, RG nº..., inscrito(a) no CPF


sob o nº..., residente e domiciliada na Rua/Av ..., nº, complemento (se houver),
bairro, cidade/Estado, CEP:..., por seu(sua) advogado(a) que esta subscreve,
constituído(a) nos termos do instrumento procuratório anexo (doc...), com
endereço profissional na Rua/Av..., e-mail:..., onde e por meio do qual deverá
receber as notificações e intimações, com fulcro no artigo 226, § 3º da
Constituição Federal, na Lei nº 9.278/96, arts. 1.723 e seguintes do Código Civil,
e arts. 319 e seguintes do NCPC, vem à presença de Vossa Excelência, propor
a presente,

AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C


PARTILHA DE BENS

em face de, (Qualificação do réu) Nome, nacionalidade, estado civil, profissão,


RG nº..., inscrito(a) no CPF sob o nº..., residente e domiciliado(a) na Rua/Av ...,
nº, complemento (se houver), bairro, cidade/Estado, CEP:...,
pelas razões de fato e de direito que passa a expor:

I - DOS FATOS
A(o) Autora(o) conviveu more uxorio com o(a) Réu(ré) por aproximadamente
(xxx) anos, contudo, o relacionamento ...
...
Durante a constância do relacionamento, com convivência pública, contínua,
duradoura e objetivo de constituir família, portanto, com todas as características
e requisitos legais para a configuração e reconhecimento de União Estável, os
conviventes adquiriram xxxx ...
- especificar os bens que foram adquiridos a título oneroso ou por fato eventual
e (anexar seus respectivos títulos - comprovantes de aquisição, tais como
escritura de compra e venda, extratos , aplicações financeiras etc).
Apesar da(o) Autor(a) ter tentado um acordo acerca da partilha dos bens,
não obteve êxito, pois o(a) Réu(ré) se recusa a dividir o patrimônio, alegando
que o relacionamento não constituiu uma união estável, apesar de todas as
provas em contrário ora apresentadas, não restando outra opção à autora que
propor a presente ação.

I – INICIALMENTE – DA CONCESSÃO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA E DA


AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
I. I – DA JUSTIÇA GRATUITA
Desde logo, requer a(o) autora a concessão integral da gratuidade da
justiça, pois é pessoa pobre na forma da lei e em função de sua pouca condição
financeira faz jus, nos termos do artigo 5º, inciso LXXIV, da CF/88 e art. 98 e
seguintes do CPC/15, à gratuidade da justiça, conforme declaração de
hipossuficiência (anexa).
Art. 99. […]
§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida
exclusivamente por pessoa natural.
§ 6º O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não se estendendo a litisconsorte
ou a sucessor do beneficiário, salvo requerimento e deferimento expressos.”
Art. 98 […]
§ 5º A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos
processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que o
beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.
§ 6º Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de
despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do
procedimento.”

I. II – DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO


Atendendo o disposto no artigo 319, VII do Código de Processo Civil, vem
a parte autora informar que NÃO tem interesse na audiência de conciliação ou
mediação.
OU
Atendendo o disposto no artigo 319, VII do Código de Processo Civil, vem
a parte autora informar que tem interesse na audiência de conciliação ou
mediação.

III – DO MÉRITO/DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS


III.I - DO RECONHECIMENTO E DA DISSOLUÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL

Conforme já foi amplamente mencionado nos fatos, a autora e o réu


conviveram em união estável por aproximadamente ...

...
Legislação aplicável:
Lei nº 9.278/96;
Art. 1.723 do Código Civil; e seguintes;
Constituição Federal – art. 226;
...

Assim sendo, resta plenamente configurada a existência de união estável


entre as partes, devendo ser reconhecida tal união desde o período de .xxx. até
xxx e, posteriormente, dissolvida.

III.II - DA PARTILHA DOS BENS


No caso em tela, incide o regime... ESCOLHAM UM REGIME e
fundamentem.

OBS: Código Civil – art.1.725. - Na união estável, salvo contrato escrito entre os
companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da
comunhão parcial de bens.

Conforme alegado nos fatos, a autora propôs um acordo acerca da


partilha dos bens, nos seguintes termos... (descrever proposta para a partilha
dos bens)...
Diante de todo o exposto, em razão do fim e das características da relação
entre as partes deve ser reconhecida e posteriormente dissolvida a união estável
em tela, bem como devem ser partilhados os bens aqui informados.

IV - DOS PEDIDOS
Por todo o exposto requer à V.Exa.:
a) A citação do Réu(ré) para, querendo, apresentar Contestação, sob pena
de revelia;

b) Que seja concedida a gratuidade da justiça, de forma integral, nos temos


do art. 98 e seguintes, do CPC/15, tudo conforme declaração de
hipossuficiência;

c) Que seja designada audiência de conciliação ou de mediação, nos termos


do art. 334, do CPC/15, com a devida Intimação do réu. (Se houver optado
por sua realização).

d) Que seja a presente ação julgada TOTALMENTE PROCEDENTE para:


I - Reconhecer a existência de união estável entre a autora e o réu no
período de xxx até xxx, bem como seja esta dissolvida;
II – Partilhar os seguintes bens .xxx.., de acordo com a proposta acima
apresentada pela autora;
III – Condenar o réu ao pagamento das custas processuais e dos
honorários advocatícios;

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos;


Dá-se a causa o valor de R$ xxx

Rol de testemunhas: (se houver)


1. __________________
nome, a profissão, o estado civil, a idade, RG, CPF, endereço.

Nestes termos.
Pede deferimento.
Cidade, data.
Advogado(a)
OAB nº

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