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João Guerreiro
Formação académica: Licenciatura em Educação Física e Desporto (ULHT)
Actividade profissional: professor de Educação Física
Morada pessoal: Avenida Bento Gonçalves, nº3 8ºesquerdo 2910-432 Setúbal
E-mail: joao_guerreiro@net.sapo.pt
Contactos telefonicos: 964 992 567
Caraterização do autor: Licenciado em Educação Física e Desporto
António Palmeira
Formação académica: Licenciatura em Educação Física e Desporto (FMH/UTL) Mestre
em Psicologia do Desporto (FMH/UTL)
Actividade profissional: Professor Auxiliar Convidado da Universidade Lusófona de
Humanidades e Tecnologias
Morada pessoal: Av. do Campo Grande, 376, 1749-024, Lisboa
E-mail: antonio.palmeira@ulusofona.pt
Contactos telefonicos: 217515500
Caraterização do autor: Professor Universitário
Revisão de Literatura
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e Damodaran (1999) fizeram um estudo clínico a 50 estudantes de medicina para
determinar se havia benefícios de qualquer tipo de prática de Yoga no estado de
ansiedade, que foi avaliado pela escala State-Trait Anxiety Inventory de Spielberger,
tendo se revelado uma redução significativa após a prática de Yoga. Estes resultados
provam que os benefícios do Yoga não só causam a diminuição do nível de ansiedade
basal mas também atenuam o aumento da ansiedade num momento de stress. Outros
benefícios referidos pelo grupo de prática de Yoga foram ao nível do sentimento de
relaxamento, melhoria da concentração, da auto-confiança, da eficácia, das relações
interpessoais, da atenção, do optimismo e diminuição da irritabilidade.
Bem-Estar Psicológico
Segundo Diener, (1994) e Mroczek e Kolarz, (1998, in Berger & Motl, 2001), o
bem-estar inclui muitas facetas, tais como a ausência de efeito negativo, a presença de
efeito positivo e altos níveis de satisfação na vida. A investigação sobre a relação entre
o exercício e o bem-estar assinala a existência de diferenças nos valores de bem-estar
entre sujeitos mais e menos activos, sendo esses valores superiores no grupo com uma
actividade de intensidade mais elevada (e.g., Biddle, 1995 in Mota, 1996).
Harinath e colegas (2004), fizeram um estudo para avaliar o efeito da prática de
Yoga e da meditação na performance cardiorespiratória, no perfil psicológico e na
secreção de melatonina. A prática de Yoga resultou numa melhoria na performance
cardiorespiratória, no perfil psicológico e num aumento de melatonina, após 3 meses de
prática. Os níveis máximos de melatonina no grupo de Yoga mostraram uma correlação
significativa (r = 0.71, p < 0.05), com o teste do bem-estar, sugerindo que as práticas de
Yoga podem ser utilizadas como estímulo psicofisiológico para aumentar a secreção
endógena de melatonina, que por sua vez é responsável pela melhoria da sensação de
bem-estar. Num estudo clínico efectuado por Malathi e colegas (2000), 48 indivíduos
foram avaliados pelo Subjective Well Being Inventory (SUBI), antes e depois da prática
de Yoga para avaliar o efeito da mesma nos sentimentos subjectivos do bem-estar e
qualidade de vida. Ao fim de 4 meses, os participantes mostraram melhorias
significativas em 9 dos 11 factores do SUBI, mostrando assim efeitos benéficos na
prática regular de Yoga no bem-estar subjectivo. Em outro estudo clínico realizado por
Malathi e Damodaran (1999), o grupo de Yoga também apresentou uma melhoria ao
nível do bem-estar.
2
Sahajpal e Ralte (2000), investigaram os efeitos do relaxamento do Yoga nos
níveis de stress, auto-conceito e na qualidade de sono, em 12 estudantes universitárias.
Todas as estudantes tinham relevado stress excessivo, devido aos vários ajustes. Os
resultados demonstraram que houve efeitos benéficos do relaxamento do Yoga para
todas as estudantes ao nível da redução do nível de stress, da melhoria da qualidade de
sono e da melhoria de sentimentos do bem-estar.
Auto-Conceito e Auto-Estima
O conceito de auto-estima tem um papel importante na saúde mental de um
indivíduo, sendo também uma das maneiras de prever o bem-estar subjectivo,
demonstrando-se como um importante mecanismo na estabilidade emocional e no ajuste
emocional às exigências da vida (Diener, 1984 in Landers & Arent, 2001).
3
Shestopal (1999), realizou um estudo com o objectivo de testar a hipótese de que
a actividade física modera a experiência de stress dos estudantes durante um semestre
académico, tendo chegado à conclusão de que a actividade física traz a benefícios
psicológicos positivos promovendo uma mudança no auto-conceito físico. O estudo
demonstrou também haver fortes similaridades na experiência subjectiva dos praticantes
de Yoga e de exercício. Sahajpal e Ralte (2000), demonstraram também que houve
efeitos ao nível da melhoria do auto-conceito nos indivíduos.
Daubenmier (2002) realizou um estudo para determinar se as mulheres que
praticam Yoga têm uma maior satisfação com o seu próprio corpo (body satisfaction) do
que as praticantes de exercício aeróbio. Os participantes do Yoga apresentaram um grau
mais elevado de consciência do corpo (body awareness) e de confiança durante o
exercício assim como na vida diária; apresentaram também níveis mais elevados de
auto-aceitação, menos tendência de comparar sua aparência física do que os outros
grupos, menos discrepâncias entre os atributos físicos reais e ideais, menos auto-
objectivação (self-objectification) e mais satisfação com o seu próprio corpo.
Menzie (2004), menciona um estudo piloto efectuado pela Universidade de
Michigan, com estudantes adolescentes afro-americanos, tendo sido feitos dois grupos,
um que praticou uma técnica de meditação duas vezes por dia, durante 4 meses e outro
grupo de controlo que não teve qualquer prática. Foram aplicadas várias escalas,
solidão, competência emocional, auto-estima, afectividade positiva, ansiedade e
agressão. O grupo dos praticantes de meditação teve valores mais elevados na
competência emocional, na auto-estima e na afectividade positiva, não apresentando
diferenças significativas nas outras áreas. Cusumano e Robinson (1993), fizeram um
estudo onde participaram 95 estudantes femininas em 3 sessões semanais, tendo sido
examinado os efeitos de Hatha-Yoga e da relaxação progressiva, na frequência cardíaca,
pressão arterial, auto-eficácia física (physical self-efficacy) e auto-estima. Essas sessões
revelaram-se eficazes na redução da frequência cardíaca e da pressão arterial, na
melhoria da auto-estima e na diminuição das percepções de auto-eficácia física com o
tempo.
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basquetebol, futebol) e individual (e.g., ginástica artística, judo) ou mesmo actividades
associadas ao denominado fitness (e.g., aulas de grupo, treino cardiovascular). Sendo
assim, este estudo estende os anteriores na medida em que se pretende investigar se há
diferenças entre o Yoga e outras actividades físicas no que respeita aos benefícios
psicológicos que advém da prática.. Pretende-se ainda averiguar se há relação entre o
Índice de Massa Corporal (IMC), a idade e o tempo de prática e os benefícios
psicológicos. Nesse sentido formularam-se as seguintes hipóteses:
H1 – Os praticantes de Yoga apresentam maiores benefícios psicológicos quando
comparados com as restantes actividades físicas;
H2 – Não há diferenças significativas na auto-estima entre praticantes de Yoga e
praticantes de outras actividades físicas;
H3 – O tempo de prática e a idade influenciam os benefícios psicológicos de forma
diferenciada nos grupos de praticantes de Yoga quando comparados com os praticantes
de Outras Actividades Físicas.
Metodologia
A amostra foi constituída por 141 indivíduos, com idades compreendidas entre
os 13 e os 80 anos (M=29,8 e DP=11,7), tendo sido divididos em dois grupos. Um
grupo de 73 praticantes de Yoga, sendo 35 do género masculino, e um grupo de 68
praticantes de Outras Actividades (Basquetebol, Danças Sociais, Ginástica Rítmica),
sendo 38 do género masculino.
Instrumentos
Neste estudo, utilizou-se a seguinte bateria de questionários:
A ESEE (Escala Subjectiva da Experiência do Exercício) é a versão traduzida e
validada por Cabral e Palmeira, (2003) da Subjective Exercise Experiences Scale,
desenvolvido por McAuley e Courneya (1994), que avalia os estados emocionais
subjectivos ao exercício. A escala é composta por doze itens distribuídos por três
escalas: bem-estar (e.g., óptimo), desconforto (e.g., miserável), e fadiga (e.g., cansado).
Os itens do questionário são respondidos numa escala tipo Lickert, que varia de 1 a 7,
no sentido “Nada” a “Muitíssimo”. A validação deste questionário possui uma elevada
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consistência interna para as três escalas: Bem-Estar (0,83), Mal-Estar Psicológico (0,80)
e Fadiga (0,88).
O PANAS é uma versão traduzida por Baptista (1999) do “Positive and
Negative Affect Schedule”, desenvolvido por Watson e Clark (1994), que avalia o
estado emocional dos indivíduos, em aspectos positivos (e.g., interessado) e aspectos
negativos (e.g., aflito). O questionário é respondido numa escala tipo Lickert que varia
de 1 a 5, no sentido “Nada ou Muito Ligeiramente” a “Extremamente”. Este
questionário relatou boas qualidades psicométricas, onde a análise da sua consistência
interna mostrou valores de 0,83 a 0,90 para os afectos positivos, e valores entre 0,85 a
0,90 para os afectos negativos.
O Questionário de Auto-Estima é uma versão traduzida do Self-Esteem/Self-
Concept Questionnaire por Antunes e Palmeira (2003), desenvolvido por Rosenberg
(1965), que avalia a auto-estima e auto-conceito dos indivíduos. É composto por dez
itens numa escala tipo Lickert de quatro pontos “Discordo Fortemente” a “Concordo
Fortemente”, resultando numa dimensão única. O questionário resultou de uma
tradução-retroversão, onde a consistência interna foi de 0,76 (Antunes & Palmeira
2003).
Procedimentos Operacionais
A aplicação da bateria de questionários foi efectuada num único momento, após a
prática de Yoga e das Outras Actividades.
Procedimentos Estatisticos
No estudo da hipótese 1 e 2 fez-se um teste t para amostras independentes, e na
hipótese 3 estudou-se a associação das variáveis por grupo através da correlação de
Pearson.
Resultados
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comparados com os praticantes de outras actividades físicas. Não se verificou a
existência de diferenças entre grupos no que respeita à auto-estima.
Discussão
Os vários estudos revistos sugerem que há uma relação entre a actividade física e
o bem-estar, em que uma pessoa após a prática de actividade física se sente melhor do
que se sentia antes da prática (Cruz et al, 1996; Mota 1996; Berger & Motl, 2001).
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Os resultados mostram que, o grupo de Yoga após as aulas teve níveis mais
elevados de Bem-Estar Psicológico do que no grupo das Outras Actividades. Segundo
Berger & Motl, (2001), a actividade física habitual pode estar associada ao aumento do
bem-estar subjectivo ou a uma sensação de “sinto-me bem”, podendo-se concluir que os
praticantes de Yoga conseguem retirar mais benefícios da prática de Yoga do que os
praticantes de outras actividades físicas desportivas. Esta ideia é concordante com o
estudo realizado por Baldwin (1999), onde também houve diferenças entre o grupo de
Yoga e as outras actividades, tendo os praticantes de Yoga registado mais alterações
positivas e mais afecto positivo imediato. Isto poderá ser explicado pelo facto de que a
prática de Yoga aumenta a secreção endógena de melatonina que por sua vez é
responsável pela melhoria da sensação de bem-estar (Harinath et al, 2004). Esta
melhoria da sensação de bem-estar é também confirmada por Malathi e Damodaran,
(1999), Malathi et al, (2000) e de Sahajpal e Ralte (2000). Além do bem-estar surge
também associado à prática de Yoga outros benefícios ao nível dos sentimentos de
relaxamento, melhoria da concentração, da auto-confiança, da eficácia, das relações
interpessoais, da atenção, do optimismo e diminuição da irritabilidade (Malathi &
Damodaran, 1999), que segundo Castro (2000) vai de encontro a um dos objectivos do
Yoga “desenvolver o ser humano em todas as suas facetas de forma integral e
harmoniosa mantendo-o no seu estado natural, saudável e feliz” (pp. 21).
Apesar de os praticantes de Yoga neste estudo terem tido valores mais altos no
bem-estar psicológico, não se verificou nenhuma relação entre o tempo de prática e a
idade associados ao bem-estar psicológico e à auto-estima, podendo-se concluir que os
benefícios que os praticantes retiram da prática de Yoga, nomeadamente o bem-estar
psicológico, não varia consoante a idade ou o tempo de prática. Ou seja, os praticantes
beneficiam sempre da prática de Yoga quer sejam mais novos ou mais velhos ou
pratiquem à muito ou à pouco tempo. Nos praticantes das outras actividades físicas, tal
já não se verificou, pois os praticantes com mais idade conseguem tirar mais emoções
positivas.
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Neste estudo, também não se verificou diferenças no auto-estima/auto-conceito
no grupo de praticantes de Yoga e no grupo de praticantes de outras actividades físicas.
No entanto, vários estudos efectuados referem que as modificações corporais que devêm
da prática de actividade física podem promover e aumentar o auto-conceito (Weinberg
& Gould, 1995; Fox, 1997, 2000 in Carapeta et al, 2001). Outros estudos também
discordam dos resultados obtidos onde os praticantes de Yoga após a prática tiveram
uma melhoria no auto-conceito (Cusumano & Robinson, 1993, Shestopal, 1999,
Sahajpal & Ralte, 2000). Num estudo efectuado por Daubenmier (2002), o grupo de
Yoga apresentou mais consciência do corpo e confiança durante o exercício e na vida
diária, níveis mais elevados de auto-aceitação, menos tendência de comparar sua
aparência com outras pessoas, menos auto-objectivação e mais satisfação com o seu
próprio corpo.
O grupo de Yoga, neste estudo apresentou também níveis mais baixos de mal-
estar psicológico, emoções negativas e fadiga, do que no grupo das outras actividades
físicas. Em estudos semelhantes o grupo de Yoga apresentou níveis mais baixos distress
psicológico, fadiga e exaustão (Szabo et al, 1998), e diminuição nos níveis humor
negativo e fadiga após as aulas de Yoga (Woolery et al, 2004).Uma possível explicação
para os níveis mais baixos de fadiga pode estar relacionados com o facto de que no
Yoga o relaxamento é realizado durante os vários Ásana (posições) e sempre dentro das
capacidades de cada praticante, não chegando assim a ficarem fatigados. Porém, no
grupo de Yoga, revelou-se uma tendência quase significativa de os praticantes mais
novos apresentarem mais Fadiga, podendo tal se dever ao facto de os alunos mais novos
terem mais dificuldade conseguir relaxar ou em controlar a respiração. No grupo das
outras actividades físicas, a relação da idade com a fadiga foi inversa, no sentido de que
os praticantes mais velhos apresentaram mais fadiga, o que poderá estar relacionado
com a perda da aptidão física. No grupo de Yoga tal relação não se verifica, podendo-se
retirar a ilação de que os praticantes de Yoga mais velhos não chegam a ficar com
fadiga.
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O Yoga apresentou diferenças significativas face às outras actividades físicas
estudadas distinguindo-se principalmente neste estudo, por apresentar níveis mais
elevados de bem-estar psicológico e valores mais baixos de mal-estar psicológico,
emoções negativas e fadiga, do que o grupo das outras actividades físicas.
Conclusões
10
Tabelas
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