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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

ALPRAZOLAM Classe terapêutica;


Comprimidos 2mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Ansiolíticos e hipnóticos - Benzodiazepínicos.

Tipo de receita Notificação de receita "B" (Cor azul).

O alprazolam atua por meio da ligação seletiva às subunidades específicas dos


Mecanismo de ação receptores GABAa, assim facilitando a abertura dos canais iônicos de cloreto,
resultando em hiperpolarização da membrana.

É indicado no tratamento de transtornos de ansiedade, associados ou não a


Uso terapêutico outras condições, e transtorno do pânico, com ou sem agorafobia.

Efeitos adversos Sedação, confusão, ataxia, tontura, tremores, agitação, irritabilidade, depressão.

Interação medicamentosa Opioides, itraconazol, nefazodona, cimetidina, fluoxetina, eritromicina, ritonavir.

O uso concomitante com álcool deve ser evitado devido ao efeito depressor
aditivo no sistema nervoso central que pode ocasionar efeitos adversos graves.
O tratamento com alprazolam não deve ser interrompido abruptamente, sem
Orientação farmacêutica indicação e orientação médica, uma vez que isso pode levar a sintomas de
abstinência ou efeito rebote da condição tratada. Caso seja necessária a
descontinuação, a dose diária do medicamento será diminuída gradualmente.

O alprazolam é um benzodiazepínico de ação intermediária. A meia-vida


plasmática média do alprazolam é de cerca de 11,2 horas em adultos saudáveis.
É o fármaco de escolha no tratamento dos distúrbios de pânico, embora possa
causar reações de abstinência em cerca de 30% dos pacientes. Em pacientes
Considerações especiais com uso crônico de alprazolam a longo prazo, deve-se mudar para um
benzodiazepínico de ação mais prolongada, como clonazepam ou diazepam, e
diminuir gradualmente; isso resulta em menos efeitos adversos de retirada. O
flumazenil é usado como antídoto para casos de intoxicação por alprazolam.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

FENOBARBITAL Classe terapêutica;


Comprimidos 100mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Ansiolíticos e hipnóticos - Barbitúricos.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

O fenobarbital atua por meio da ligação seletiva às subunidades específicas dos


Mecanismo de ação receptores GABAa, assim facilitando a abertura dos canais iônicos de cloreto,
resultando em hiperpolarização da membrana.

É indicado na prevenção de convulsões em indivíduos com epilepsia ou crises


Uso terapêutico convulsivas de outras origens.

Efeitos adversos Agitação, agressividade, sonolência, náusea, vômito, contratura de Dupuytren.

Interação medicamentosa Imipramina, metadona, derivados da morfina, metotrexato, saquinavir, digitoxina.

O uso concomitante com álcool deve ser evitado devido ao efeito depressor
aditivo no sistema nervoso central que pode ocasionar efeitos adversos graves.
O tratamento com fenobarbital não deve ser interrompido abruptamente, sem
Orientação farmacêutica indicação e orientação médica, uma vez que isso pode levar a crises
convulsivas e estado de mal epiléptico. Caso seja necessária a descontinuação,
a dose diária do medicamento será diminuída gradualmente.

O fenobarbital é um barbitúrico de ação longa. Apresenta meia-vida de


eliminação é de 50 a 140 horas em adultos saudáveis. A sua efetividade clínica
assemelha-se à da fenitoína; ele afeta a duração e a intensidade das crises
artificialmente induzidas, em vez do limiar de convulsão, sendo (tal como a
Considerações especiais fenitoína) ineficaz no tratamento das crises de ausência. Não deve ser utilizado
por mulheres grávidas devido o risco de malformações congênitas (categoria de
risco: X). Em casos de superdose de fenobarbital, a alcalinização da urina com
bicarbonato é uma opção para acelerar a eliminação do fármaco.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

ZOLPIDEM Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos 10mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Hipnótico não benzodiazepínico.

Receita de Controle Especial em duas vias "C1" (prescrição até 10mg) e


Tipo de receita Notificação de Receita B1 (azul) (prescrição acima de 10mg).

O zolpidem atua por meio da ligação seletiva às subunidades α1,


Mecanismo de ação potencializando a ativação dos receptores GABAa, assim facilitando a abertura
dos canais iônicos de cloreto, resultando em hiperpolarização da membrana.

É indicado para o tratamento de curta duração da insônia ocasional, transitória


Uso terapêutico ou crônica.

Alucinações, agitação, depressão, sonolência, cefaleia, tontura, insônia


Efeitos adversos exacerbada, amnésia anterógrada, diarreia, náusea, vômito, dor abdominal.

Interação medicamentosa Ciprofloxacina, codeína, rifampicina, cetoconazol, tramadol, álcool.

É necessário aconselhar o paciente a tomar o medicamento só na hora que for


realmente deitar para dormir, sendo importante assegurar condições favoráveis
para um sono ininterrupto de 7-8 horas. O medicamento pode fazer o paciente
Orientação farmacêutica fazer coisas enquanto ainda está dormindo e que ele pode não se lembrar na
manhã seguinte. Por conta disso, é importante que o paciente entenda que deve
tomar o medicamento e deitar-se imediatamente (mesmo sem sono).

O zolpidem não é um benzodiazepínico, mas atua de forma semelhante. O


zolpidem não tem propriedades anticonvulsivantes ou miorrelaxantes. Ele
apresenta poucos efeitos de abstinência e provoca insônia de rebote mínima.
Considerações especiais Com o uso prolongado, ocorre pouca tolerância. Apresenta rápido início de ação
e meia-vida de eliminação curta. Produz efeito hipnótico por cerca de 5 horas.
Diferentemente dos benzodiazepínicos, o zolpidem não altera significativamente
os vários estágios do sono e, assim, costuma ser o hipnótico preferido.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

MEMANTINA Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos 10mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Antagonista não competitivo dos receptores NMDA.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A memantina atua bloqueando o receptor NMDA e limitando o influxo de Ca2+


Mecanismo de ação no neurônio, de modo que não são alcançados níveis intracelulares tóxicos.

Uso terapêutico É indicada para o tratamento da doença de Alzheimer moderada a grave.

Efeitos adversos Tonturas, dor de cabeça, constipação, sonolência, confusão, hipertensão.

Interação medicamentosa Dextrometorfano, hidroclorotiazida, varfarina, bromocriptina, cloropromazina.

Para obter o maior benefício do medicamento, deve tomá-lo todos os dias, à


mesma hora do dia, com ou sem alimentos. É importante também conversar
com o familiar e/ou cuidador para monitorar regularmente o uso do medicamento
pelo paciente. Não faça uso de outros medicamentos sem o conhecimento e
Orientação farmacêutica orientação de um médico ou farmacêutico. Em caso de esquecimento, tome-a
assim que lembrar. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte,
esperar por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela
posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

A memantina é um derivado de adamantina semelhante à amantadina, sendo


considerado atualmente um antagonista do receptor NMDA não competitivo e de
baixa afinidade com ligação dependente de voltagem. Ao contrário da
amantadina, a memantina não tem ação dopaminérgica ou anticolinérgica. É
Considerações especiais seguro e geralmente bem tolerado, sem o perfil problemático de efeitos
adversos dos primeiros antagonistas de NMDA. Devido ao mecanismo de ação
diferente e aos possíveis efeitos neuroprotetores, a memantina é
frequentemente administrada em associação com inibidor da AChE.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

CLONAZEPAM Classe terapêutica;


Comprimidos 2mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Ansiolíticos e hipnóticos - Benzodiazepínicos.

Tipo de receita Notificação de receita "B" (Cor azul).

O clonazepam atua por meio da ligação seletiva às subunidades específicas dos


Mecanismo de ação receptores GABAa, assim facilitando a abertura dos canais iônicos de cloreto,
resultando em hiperpolarização da membrana.

É indicado no tratamento de distúrbio epiléptico, transtornos da ansiedade e


Uso terapêutico humor, síndromes psicóticas, síndrome das pernas inquietas, vertigem e
sintomas relacionados à perturbação do equilíbrio e síndrome da boca ardente.

Efeitos adversos Sonolência, cefaleia, náuseas, fadiga, irritabilidade, depressão, insônia.

Interação medicamentosa Fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, lamotrigina, ácido valproico, álcool.

O uso concomitante com álcool deve ser evitado devido ao efeito depressor
aditivo no sistema nervoso central que pode ocasionar efeitos adversos graves.
O tratamento com clonazepam não deve ser interrompido abruptamente, sem
Orientação farmacêutica indicação e orientação médica, uma vez que isso pode levar a sintomas de
abstinência ou efeito rebote da condição tratada. Caso seja necessária a
descontinuação, a dose diária do medicamento será diminuída gradualmente.

O clonazepam é único entre os benzodiazepínicos em que, em adição à sua


atuação sobre o receptor GABAA, ele também inibe os canais de cálcio do tipo
T. O clonazepam é um benzodiazepínico de ação longa. A meia-vida de
Considerações especiais eliminação do clonazepam é de cerca de 30 a 40 horas e é independente da
dose. Os benzodiazepínicos de ação mais longa são preferidos nos pacientes
com ansiedade que pode exigir tratamento por tempo prolongado. O flumazenil
é usado como antídoto para casos de intoxicação por clonazepam.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

PRAMIPEXOL Classe terapêutica;


Comprimidos 1mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Antiparkinsonianos - Agonista de receptor de dopamina.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

O pramipexol atua por meio da ligação com alta seletividade e especificidade à


Mecanismo de ação subfamília D2 dos receptores da dopamina, na qual tem afinidade preferencial
para os receptores D3, com inteira atividade intrínseca.

É indicado para o tratamento da doença de Parkinson idiopática e da síndrome


Uso terapêutico das pernas inquietas idiopática.

Tontura, discinesia, sonolência, náusea, confusão, alucinações, insônia,


Efeitos adversos constipação, vômito, fadiga, perda de peso incluindo perda de apetite.

Interação medicamentosa Cimetidina, bupropiona, tramadol, difenidramina, amitriptilina, clozapina.

Para obter o maior benefício do medicamento, deve tomá-lo todos os dias, à


mesma hora do dia, com ou sem alimentos. É importante também conversar
com o familiar e/ou cuidador para monitorar regularmente o uso do medicamento
pelo paciente. Não faça uso de outros medicamentos sem o conhecimento e
Orientação farmacêutica orientação de um médico ou farmacêutico. Em caso de esquecimento, tome-a
assim que lembrar. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte,
esperar por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela
posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

O pramipexol não é um derivado do esporão do centeio, mas tem afinidade


preferencial pela família D3 de receptores. O pramipexol é efetivo como
monoterapia para o parkinsonismo leve e também se mostra útil em pacientes
Considerações especiais com doença avançada, possibilitando a redução da dose de levodopa e
atenuando as flutuações de resposta. O pramipexol pode melhorar os sintomas
afetivos. O pramipexol é contraindicado em lactantes, pois suprime a lactação.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

CITALOPRAM Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos 20mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Antidepressivos - Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS).

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

O citalopram atua bloqueando a recaptação de serotonina no SNC, levando ao


Mecanismo de ação aumento da concentração do neurotransmissor na fenda sináptica.

É indicado para o tratamento e prevenção de recaída ou recorrência da


Uso terapêutico depressão, transtornos do pânico e transtorno obsessivo compulsivo.

Efeitos adversos Náuseas, boca seca, sonolência, sudorese, diarreia e distúrbios de ejaculação.

Interação medicamentosa Selegilina, linezolida, buspirona, bupropiona, tramadol, moclobemida, pimozida.

Para evitar que o paciente dobre a dose do medicamento ou abandone o


tratamento, é importante que ele entenda que o medicamento não proporciona
um efeito instantâneo. Os efeitos terapêuticos do medicamento se tornam
Orientação farmacêutica perceptíveis a partir da 2ª semana do início do tratamento, com melhorias
contínuas ao longo do tempo. Além disso, a interrupção abrupta do tratamento
pode causar sintomas de abstinência. Em caso de esquecimento, pode omitir a
dose esquecida e tomar a próxima dose programada. Não dobrar a dose.

O citalopram é um derivado bicíclico racêmico do ftalano e é um inibidor


altamente seletivo da recaptação de serotonina com efeitos mínimos na
recaptação neuronal de noradrenalina e dopamina. Doses excessivas de ISRS
em geral não causam arritmias cardíacas, com exceção do citalopram, que pode
Considerações especiais causar prolongamento do intervalo QT. Todos os ISRS têm potencial de causar
síndrome serotoninérgica, especialmente se forem usados em presença de
IMAO ou outro fármaco fortemente serotoninérgico. Os ISRS costumam ser
mais seguros que os antidepressivos tricíclicos e que os inibidores da MAO,
embora possam causar crises convulsivas.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

DIAZEPAM Classe terapêutica;


Comprimidos 10mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Ansiolíticos e hipnóticos - Benzodiazepínicos.

Tipo de receita Notificação de receita "B" (Cor azul).

O diazepam atua por meio da ligação seletiva às subunidades específicas dos


Mecanismo de ação receptores GABAa, assim facilitando a abertura dos canais iônicos de cloreto,
resultando em hiperpolarização da membrana.

É indicado no tratamento da ansiedade, espasmo muscular reflexo devido a


Uso terapêutico traumas locais (lesão, inflamação), espasticidade devida a lesão dos
interneurônios espinhais e supraespinhais.

Efeitos adversos Cansaço, sonolência, cefaleia, tremores, tontura, diminuição do estado de alerta.

Interação medicamentosa Fluconazol, voriconazol, fluvoxamina, contraceptivos hormonais combinados.

O uso concomitante com álcool deve ser evitado devido ao efeito depressor
aditivo no sistema nervoso central que pode ocasionar efeitos adversos graves.
O tratamento com diazepam não deve ser interrompido abruptamente, sem
Orientação farmacêutica indicação e orientação médica, uma vez que isso pode levar a sintomas de
abstinência ou efeito rebote da condição tratada. Caso seja necessária a
descontinuação, a dose diária do medicamento será diminuída gradualmente.

O diazepam é um benzodiazepínico de ação longa. A meia-vida de eliminação


do seu metabólito ativo nordiazepam é de, aproximadamente, 100 horas. Os
benzodiazepínicos de ação mais longa são preferidos nos pacientes com
Considerações especiais ansiedade que pode exigir tratamento por tempo prolongado. Devido à
tolerância cruzada, o diazepam é útil no tratamento agudo da abstinência do
etanol, reduzindo o risco de convulsões associadas à abstinência. O flumazenil
é usado como antídoto para casos de intoxicação por diazepam.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

FLUOXETINA Classe terapêutica;


Cápsulas duras 20mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Antidepressivos - Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS).

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A fluoxetina atua bloqueando a recaptação de serotonina no SNC, levando ao


Mecanismo de ação aumento da concentração do neurotransmissor na fenda sináptica.

É indicado para o tratamento da depressão, associada ou não a ansiedade, da


Uso terapêutico bulimia nervosa, do transtorno obsessivo-compulsivo e do transtorno disfórico
pré-menstrual, incluindo tensão pré-menstrual, irritabilidade e disforia.

Efeitos adversos Diarreia, náusea, fadiga, astenia, cefaleia, insônia, gripe, faringite, sinusite.

Interação medicamentosa Fenitoína, carbamazepina, tramadol, tioridazina, bupropiona, lítio, linezolida.

Recomenda-se tomar a fluoxetina pela manhã para evitar de ter dificuldade para
dormir à noite. Para evitar que o paciente tome mais de uma dose do
medicamento ou abandone o tratamento, é importante que ele entenda que o
Orientação farmacêutica medicamento não proporciona um efeito instantâneo. Os efeitos terapêuticos do
medicamento se tornam perceptíveis a partir da 2ª semana do início do
tratamento, com melhorias contínuas ao longo do tempo. Além disso, a
interrupção abrupta do tratamento pode causar sintomas de abstinência.

A fluoxetina é metabolizada a um metabólito ativo, a norfluoxetina, cujas


concentrações plasmáticas podem ser mais altas do que as da fluoxetina. A
meia-vida de eliminação da fluoxetina é de 4 a 6 dias e a da norfluoxetina é de 4
a 16 dias (a meia-vida mais longa entre todos os ISRSs). Em consequência, é
Considerações especiais necessário suspender a fluoxetina 4 semanas ou mais antes da administração
de um IMAO, a fim de diminuir o risco de síndrome serotoninérgica. A fluoxetina
é uma opção para pacientes que se sentem cansados ou se queixam de
sonolência excessiva por ser um dos ISRSs mais estimulantes.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

VENLAFAXINA Classe terapêutica;


Comprimidos 75mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
Licenciado para - Hugo farias - 39634625827 - Protegido por Eduzz.com

Classe terapêutica Antidepressivos - Inibidores da recaptação de serotonina e norepinefrina.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A venlafaxina atua bloqueando a recaptação de serotonina e norepinefrina no


Mecanismo de ação SNC, aumentando a concentração dos neurotransmissores na fenda sináptica.

Uso terapêutico É indicado para o tratamento do transtorno depressivo maior (TDM).

Efeitos adversos Náuseas, cefaleia, disfunções sexuais, tonturas, insônia, sedação e constipação.

Interação medicamentosa Inibidores da MAO, antifúngicos azólicos, triptofano, cimetidina, doxiciclina.

Recomenda-se tomar a venlafaxina junto com alimentos para diminuir a


ocorrência de sintomas gatrointestinais. Para evitar que o paciente tome mais de
uma dose do medicamento ou abandone o tratamento, é importante que ele
Orientação farmacêutica entenda que o medicamento não proporciona um efeito instantâneo. Os efeitos
terapêuticos do medicamento se tornam perceptíveis a partir da 2ª semana do
início do tratamento, com melhorias contínuas ao longo do tempo. Além disso, a
interrupção abrupta do tratamento pode causar sintomas de abstinência.

A venlafaxina é um potente inibidor da recaptação de serotonina e, em


dosagens médias e altas, é inibidor da captação de norepinefrina. Além disso, a
venlafaxina aumenta os níveis de dopamina no córtex pré-frontal. A venlafaxina
é convertida em desvenlafaxina. À medida que aumenta a dose de venlafaxina,
Considerações especiais sua eficácia também aumenta, o que foi interpretado como demonstração de
que sua pequena ação para inibir a recaptação de norepinefrina pode ser
adicionada à sua ação de inibição da captação de 5-HT em doses mais baixas;
essa combinação oferece benefício terapêutico adicional. Em doses elevadas,
pode ocorrer aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

BUPROPIONA Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos de
liberação prolongada 150mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
Licenciado para - Hugo farias - 39634625827 - Protegido por Eduzz.com

Classe terapêutica Antidepressivos atípicos.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A bupropiona atua bloqueando a recaptação de norepinefrina e dopamina no


Mecanismo de ação SNC, aumentando a concentração dos neurotransmissores na fenda sináptica.

É indicada para tratamento da dependência à nicotina e como adjuvante na


Uso terapêutico cessação tabágica, ou, eventualmente, no tratamento da depressão.

Efeitos adversos Insônia, cefaleia, boca seca, náuseas, vômitos, agitação, sudorese, tremores.

Interação medicamentosa Ciclofosfamida, clopidogrel, desipramina, citalopram, ritonavir, digoxina.

A insônia é um efeito adverso muito comum, frequentemente transitório, e pode


ser diminuído evitando-se a administração do medicamento perto do horário de
dormir (contanto que seja respeitado o intervalo mínimo de 8 horas entre as
Orientação farmacêutica doses) ou, se clinicamente indicado, reduzindo-se a dose. O farmacêutico pode
prescrever o adesivo de nicotina, entretanto a pressão deve ser monitorada para
detecção de eventual pico hipertensivo relacionado ao tratamento.

A bupropiona assemelha-se à anfetamina na sua estrutura química e, tal como o


estimulante, apresenta propriedades ativadoras do sistema nervoso central. Sua
estrutura singular resulta em um perfil de efeitos adversos diferente daquele da
maioria dos antidepressivos. A bupropiona tem efeito muito pequeno na pressão
arterial (não têm antagonismo em receptores α1) e é considerado uma escolha
Considerações especiais aceitável para o tratamento da depressão no idoso. A incidência de disfunções
sexuais com uso de bupropiona é baixa. Pacientes em uso de bupropiona
parecem ter menos sintomas de humor e possivelmente menos ganho de peso
durante a abstinência de nicotina. A bupropiona parece aproximadamente tão
efetiva quanto os adesivos de nicotina no abandono do tabagismo.
Licenciado para - Hugo farias - 39634625827 - Protegido por Eduzz.com

2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

LORAZEPAM Classe terapêutica;


Comprimidos 2mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
Licenciado para - Hugo farias - 39634625827 - Protegido por Eduzz.com

Classe terapêutica Ansiolíticos e hipnóticos - Benzodiazepínicos.

Tipo de receita Notificação de receita "B" (Cor azul).

O lorazepam atua por meio da ligação seletiva às subunidades específicas dos


Mecanismo de ação receptores GABAa, assim facilitando a abertura dos canais iônicos de cloreto,
resultando em hiperpolarização da membrana.

É indicado para o tratamento da ansiedade associada ou não com sintomas


Uso terapêutico depressivos, ansiedade em estados psicóticos e depressão intensa, quando
estiver indicada terapia adjuvante, e como medicação pré-operatória.

Efeitos adversos Sedação, sonolência, fadiga, tontura, fraqueza muscular, confusão, astenia.

Interação medicamentosa Clozapina, valproato, probenecida, teofilina, aminofilina, opioides, álcool.

O uso concomitante com álcool deve ser evitado devido ao efeito depressor
aditivo no sistema nervoso central que pode ocasionar efeitos adversos graves.
O tratamento com lorazepam não deve ser interrompido abruptamente, sem
Orientação farmacêutica indicação e orientação médica, uma vez que isso pode levar a sintomas de
abstinência ou efeito rebote da condição tratada. Caso seja necessária a
descontinuação, a dose diária do medicamento será diminuída gradualmente.

O lorazepam é um benzodiazepínico de ação intermediária. Apresenta meia-vida


de eliminação de aproximadamente 12-16 horas. Devido à tolerância cruzada, o
lorazepam é útil no tratamento agudo da abstinência do etanol, reduzindo o risco
Considerações especiais de convulsões associadas à abstinência. Alguns médicos preferem o lorazepam,
que é equivalente ao diazepam em seu efeito, mas que talvez seja de ação
pouco mais longa no tratamento do estado de mal epiléptico. O flumazenil é
usado como antídoto para casos de intoxicação por lorazepam.
Licenciado para - Hugo farias - 39634625827 - Protegido por Eduzz.com

2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

ESCITALOPRAM Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos 10mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
Licenciado para - Hugo farias - 39634625827 - Protegido por Eduzz.com

Classe terapêutica Antidepressivos - Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS).

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

O escitalopram atua bloqueando a recaptação de serotonina no SNC, levando


Mecanismo de ação ao aumento da concentração do neurotransmissor na fenda sináptica.

É indicado para o tratamento e prevenção da recaída ou recorrência da


Uso terapêutico depressão, transtorno do pânico, transtorno de ansiedade generalizada,
transtorno de ansiedade social (fobia social) e transtorno obsessivo compulsivo.

Efeitos adversos Náuseas, boca seca, sonolência, sudorese, diarreia e distúrbios de ejaculação.

Interação medicamentosa Selegilina, linezolida, buspirona, bupropiona, tramadol, moclobemida, pimozida.

Para evitar que o paciente dobre a dose do medicamento ou abandone o


tratamento, é importante que ele entenda que o medicamento não proporciona
um efeito instantâneo. Os efeitos terapêuticos do medicamento se tornam
Orientação farmacêutica perceptíveis a partir da 2ª semana do início do tratamento, com melhorias
contínuas ao longo do tempo. Além disso, a interrupção abrupta do tratamento
pode causar sintomas de abstinência. Em caso de esquecimento, pode omitir a
dose esquecida e tomar a próxima dose programada. Não dobrar a dose.

O escitalopram é o isômero S do citalopram racêmico. Não apresenta a


atividade anti-histamínica e a capacidade inibitória de CYP2D6 do isômero R. O
escitalopram têm efeito mínimo na pressão arterial (não têm antagonismo em
receptores α1) e é considerado uma das escolhas aceitáveis para o tratamento
Considerações especiais da depressão no idoso. A popularidade dos ISRSs deve-se, em grande parte, à
facilidade de seu uso, segurança em superdose, tolerabilidade relativa, custo
(disponíveis em forma genérica) e amplo espectro de usos. Assim como os
outros ISRSs, o escitalopram pode diminuir o limiar convulsivo.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

PAROXETINA Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos 20mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Antidepressivos - Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS).

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A paroxetina atua bloqueando a recaptação de serotonina no SNC, levando ao


Mecanismo de ação aumento da concentração do neurotransmissor na fenda sináptica.

É indicado na prevenção e tratamento depressivo maior, transtorno de


Uso terapêutico ansiedade social (fobia social) e ansiedade generalizada, transtorno obsessivo-
compulsivo, transtorno do pânico e transtorno de estresse pós-traumático.

Efeitos adversos Náusea, disfunção sexual, astenia, sonolência, vômitos, ganho de peso.

Interação medicamentosa Pimozida, moclobemida, tramadol, linezolida, cloreto de metiltionina, ritonavir.

Recomenda-se tomar a paroxetina à noite para evitar a sonolência durante o


dia. Para evitar que o paciente tome mais de uma dose do medicamento ou
abandone o tratamento, é importante que ele entenda que o medicamento não
Orientação farmacêutica proporciona um efeito instantâneo. Os efeitos terapêuticos do medicamento se
tornam perceptíveis a partir da 2ª semana do início do tratamento, com
melhorias contínuas ao longo do tempo. Além disso, a interrupção abrupta do
tratamento pode causar sintomas de abstinência.

Ao contrário da fluoxetina, a paroxetina é mais sedativa do que estimulante e


pode ser útil em pacientes que têm dificuldade em dormir. Os ISRSs, como a
paroxetina, têm menor potencial de gerar dependência física do que os
benzodiazepínicos, tornando-se o tratamento de escolha contra o transtorno de
Considerações especiais ansiedade generalizada. A súbita interrupção de ISRSs de meia-vida curta,
como a paroxetina, está associada a uma síndrome de interrupção que se
caracteriza por tontura, parestesias e outros sintomas que surgem 1 ou 2 dias
após a interrupção do fármaco e persistem por uma semana ou mais.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

AMITRIPTILINA Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos 25mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Antidepressivos tricíclicos.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A amitriptilina atua bloqueando a recaptação de norepinefrina e serotonina no


Mecanismo de ação SNC, aumentando a concentração dos neurotransmissores na fenda sináptica.

É indicada para o tratamento da depressão em suas diversas formas e enurese


Uso terapêutico noturna, na qual as causas orgânicas foram excluídas.

Efeitos adversos Visão turva, xerostomia, retenção urinária, sonolência, ganho de peso, cefaleia.

Interação medicamentosa Topiramato, quinidina, cimetidina, propafenona, flecainida, tramadol, álcool.

Recomenda-se tomar a amitriptilina à noite para evitar a sonolência durante o


dia. Para evitar que o paciente tome mais de uma dose do medicamento ou
abandone o tratamento, é importante que ele entenda que o medicamento não
Orientação farmacêutica proporciona um efeito instantâneo. Os efeitos terapêuticos do medicamento se
tornam perceptíveis a partir da 2ª semana do início do tratamento, com
melhorias contínuas ao longo do tempo. Além disso, a interrupção abrupta do
tratamento pode causar sintomas de abstinência.

A amitriptilina tem meia-vida de 10 a 28 horas e é metabolizada, em seu


metabólito primário, nortriptilina. Os antidepressivos tricíclicos, particularmente a
amitriptilina, têm sido usados para auxiliar a prevenção da enxaqueca e tratar
Considerações especiais síndromes de dor crônica (p. ex., dor neuropática), em inúmeras condições em
que a causa da dor é desconhecida. Devido à sua potente atividade
antimuscarínica, a amitriptilina não deve ser administrada em pacientes com
glaucoma, pelo risco de aumento agudo na pressão intraocular.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

SIBUTRAMINA Classe terapêutica;

Cápsulas 15mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Anorexígenos.

Tipo de receita Notificação de Receita “B2” (azul) + Termo de responsabilidade do prescritor.

A sibutramina atua inibindo a recaptação de serotonina e norepinefrina nas


Mecanismo de ação localizações hipotalâmicas que regulam a ingestão de alimentos.

Uso terapêutico É indicada como terapia adjuvante na perda de peso em pacientes obesos.

Constipação, boca seca, insônia, taquicardia, palpitações, ondas de calor,


Efeitos adversos náuseas, delírios/tonturas, parestesia, cefaleia, ansiedade, sudorese e
alterações do paladar.

Interação medicamentosa Inibidores da MAO, pseudoefedrina, cimetidina, fluoxetina, bupropiona, lítio.

É importante registrar o peso antes do início do tratamento e ao final de cada


semana de tratamento para que o médico consiga avaliar a efetividade do
tratamento. O medicamento pode ser descontinuado pelo médico caso não
Orientação farmacêutica atinja a perda de peso adequada, por exemplo, quando a perda de peso se
estabiliza em < 5% do peso inicial ou quando a perda de peso após 3 meses do
início da terapia for < 5% do peso inicial. A monitorização da pressão arterial e
frequência cardíaca é necessária, a cada 2 semanas, durante o tratamento.

A sibutramina, ao inibir a recaptação dos neurotransmissores, promove


sensação de saciedade e diminuição do apetite, reduzindo assim a ingestão de
alimentos. Normalmente, 6 meses após o início do tratamento com sibutramina,
a ingestão de alimentos se recupera e o peso corporal se estabiliza até que a
Considerações especiais sibutramina seja descontinuada. Esse fenômeno é chamado de taquifilaxia com
sibutramina. A sibutramina deixou de ser comercializada na maioria dos países
devido à evidência clínica demonstrando um risco cardiovascular aumentado.
Este medicamento pode causar doping.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

OLANZAPINA Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos 10mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Antipsicóticos de segunda geração.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A olanzapina atua bloqueando os receptores D2 na via mesolímbica (sintomas


Mecanismo de ação positivos) e os receptores 5-HT2A no córtex frontal (sintomas negativos).

É indicada no tratamento da esquizofrenia e outros transtornos mentais,


Uso terapêutico episódios de mania aguda ou mistos do transtorno bipolar, prolongar o tempo de
eutimia e reduzir as taxas de recorrência dos episódios de mania.

Efeitos adversos Ganho de peso, hipotensão ortostática, sonolência, aumento da prolactina.

Interação medicamentosa Aripiprazol, fluvoxamina, carbamazepina, fenitoína, fluoxetina.

Monitorar os níveis de glicose no sangue com frequência e educar os pacientes


sobre exercícios e dieta durante o tratamento. O uso concomitante com álcool
deve ser evitado devido ao efeito depressor aditivo no sistema nervoso central
Orientação farmacêutica que pode ocasionar efeitos adversos graves. O medicamento tem sido
associado com hipotensão ortostática que pode aumentar a ocorrência de
quedas, por conta disso é importante ter cautela ao executar atividades comuns
do dia a dia pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

A olanzapina é uma tienobenzodiazepina estruturalmente semelhante à


clozapina. Assim como todos os antipsicóticos atipicos, a olanzapina é mais
efetiva que os antipsicóticos típicos no tratamento dos sintomas “negativos” da
esquizofrenia. O ganho de peso é muito comum e exige monitoração da
Considerações especiais ingestão de alimentos, especialmente de carboidratos. Pode-se observar o
desenvolvimento de hiperglicemia, porém ainda não foi esclarecido se ela é
secundária à resistência à insulina associada ao ganho de peso ou se é
causada por outros mecanismos potenciais. Pode ocorrer hiperlipidemia.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

MIDAZOLAM Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos 15mg

Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Ansiolíticos e hipnóticos - Benzodiazepínicos.

Tipo de receita Notificação de receita "B" (Cor azul).

O midazolam atua por meio da ligação seletiva às subunidades específicas dos


Mecanismo de ação receptores GABAa, assim facilitando a abertura dos canais iônicos de cloreto,
resultando em hiperpolarização da membrana.

É indicado para o tratamento de curta duração de insônia e para indução da


Uso terapêutico sedação, antecedendo procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos.

Efeitos adversos Sonolência, cefaleia, tontura, ataxia, fadiga, nervosismo, inquietação, diplopia.

Interação medicamentosa Eritromicina, ritonavir, verapamil, nefazodona, carbamazepina, fenitoína.

O uso concomitante com álcool deve ser evitado devido ao efeito depressor
aditivo no sistema nervoso central que pode ocasionar efeitos adversos graves.
O tratamento com midazolam não deve ser interrompido abruptamente, sem
Orientação farmacêutica indicação e orientação médica, uma vez que isso pode levar a sintomas de
abstinência ou efeito rebote da condição tratada. Caso seja necessária a
descontinuação, a dose diária do medicamento será diminuída gradualmente.

O midazolam é um benzodiazepínico de ação curta. Apresenta meia-vida de


eliminação de 1,5 a 2,5 horas. Os benzodiazepínicos são utilizados junto com
anestésicos para sedar o paciente sendo o midazolam, geralmente, o fármaco
de escolha. Apesar de sua rápida passagem para o cérebro, o midazolam
Considerações especiais apresenta um tempo de equilíbrio do efeito no local mais lento do que o propofol
e o tiopental. Dentre os benzodiazepínicos utilizados na anestesia, o midazolam
é o único apropriado para infusão contínua. O flumazenil é usado como antídoto
para casos de intoxicação por midazolam.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

SERTRALINA Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos 50mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Antidepressivos - Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS).

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A sertralina atua bloqueando a recaptação de serotonina no SNC, levando ao


Mecanismo de ação aumento da concentração do neurotransmissor na fenda sináptica.

É indicado tratamento do transtorno depressivo, transtorno obsessivo


Uso terapêutico compulsivo, transtorno do pânico, tensão pré-menstrual e/ou transtorno disfórico
pré-menstrual, transtorno de estresse pós-traumático e da fobia social.

Efeitos adversos Sonolência, nervosismo, insônia, tontura, náusea, tremor, disfunção sexual.

Interação medicamentosa Moclobemida, dextrometorfano, fenitoína, varfarina, terfenadina, tramadol, lítio.

Recomenda-se tomar a sertralina pela manhã para evitar de ter dificuldade para
dormir à noite. Para evitar que o paciente tome mais de uma dose do
medicamento ou abandone o tratamento, é importante que ele entenda que o
Orientação farmacêutica medicamento não proporciona um efeito instantâneo. Os efeitos terapêuticos do
medicamento se tornam perceptíveis a partir da 2ª semana do início do
tratamento, com melhorias contínuas ao longo do tempo. Além disso, a
interrupção abrupta do tratamento pode causar sintomas de abstinência.

A sertralina possui efeito muito fraco sobre a recaptação neuronal de dopamina


e norepinefrina. A maior vantagem da sertralina é sua baixa incidência de efeitos
adversos. A sertralina é uma opção para pacientes que se sentem cansados ou
Considerações especiais se queixam de sonolência excessiva por ser um dos ISRSs mais estimulantes. A
sertralina tem um risco relativamente baixo de toxicidade. É menos sedativo e
tem menos efeitos cardiovasculares do que os antidepressivos tricíclico. Possui
alto índice terapêutico, compatível com outros ISRSs.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

CARBAMAZEPINA Classe terapêutica;


Comprimidos 200mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Anticonvulsivantes - Bloqueadores dos canais de sódio.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A carbamazepina atua bloqueando o disparo de alta frequência dos neurônios


Mecanismo de ação por meio da sua ação sobre os canais de Na+ dependente de voltagem.

É indicada para o tratamento da epilepsia, mania aguda, transtorno bipolar,


síndrome de abstinência alcoólica, neuralgia do trigêmeo, neuralgia
Uso terapêutico glossofaríngea idiopática, neuropatia diabética dolorosa, diabetes insípida
central, poliúria e polidipsia de origem neuro-hormonal.

Efeitos adversos Ataxia, tontura, sonolência, hipotensão, estado confusional, sedação.

Interação medicamentosa Inibidores da MAO, quetiapina, fenitoína, rifampicina, sertralina, ritonavir.

Não deve parar o tratamento abruptamente, ou mudar a dose recomendada,


sem falar primeiro com o médico, uma vez que isso pode levar a crises
convulsivas e estado de mal epiléptico. O tratamento com carbamazepina tem
Orientação farmacêutica sido associado com tonturas e sonolência, que podem aumentar a ocorrência de
quedas, por conta disso é importante ter cautela ao executar atividades comuns
do dia a dia pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

A carbamazepina é bem absorvida, porém de maneira lenta. Sua meia-vida


plasmática é de cerca de 30 horas quando administrada em dose única, mas é
forte agente indutor de enzimas hepáticas, e a meia-vida plasmática se abrevia
para cerca de 15 horas quando é administrada repetidamente. Alguns de seus
Considerações especiais metabólitos apresentam propriedades antiepilépticas. Pode ser observada
hiponatremia em alguns pacientes, especialmente em idosos, o que requer a
troca de medicamento. A carbamazepina não deve ser prescrita para pacientes
com crises de ausência, porque pode aumentá-las.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

CODEÍNA Classe terapêutica;


Comprimidos 30mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Opioides - Agonistas dos receptores opioides μ.

Tipo de receita Notificação de Receita “A” (Cor amarela).

A codeína atua, principalmente, pela ativação dos receptores μ-opioides


Mecanismo de ação bloqueando a transmissão de sinais de dor para o cérebro.

Uso terapêutico É indicado para tratamento da dor de intensidade moderada.

Efeitos adversos Sudorese, constipação, náuseas, vômitos, vertigem, sonolência, dispneia.

Interação medicamentosa Inibidores da MAO, quinidina, bupropiona, alprazolam, donepezila, darunavir.

O uso concomitante com álcool deve ser evitado devido ao efeito depressor
aditivo no sistema nervoso central que pode ocasionar efeitos adversos graves.
Não deve aumentar a dose ou usar por mais tempo que o prescrito pelo médico,
Orientação farmacêutica uma vez que isso pode levar a tolerância e dependência física e psíquica.
Durante o tratamento é necessário ter cautela ao executar atividades comuns do
dia a dia pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

A codeína é um opioide de ocorrência natural que é um analgésico fraco em


comparação com a morfina. Deve ser usada apenas para dor moderada. A ação
analgésica da codeína é derivada da sua conversão à morfina pelo sistema
enzimático CYP2D6. Tem 20% ou menos da potência analgésica da morfina.
Considerações especiais Cerca de 10% da população é resistente ao efeito analgésico da codeína por
não conter a enzima responsável pela desmetilação que converte a codeína em
morfina. Diferentemente da morfina, causa pouca ou nenhuma euforia. A
codeína é usada comumente com paracetamol para combate da dor. A naloxona
é utilizada em casos de intoxicação por codeína.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

Classe terapêutica;

METILFENIDATO Tipo de receita;


Comprimidos 10mg
Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Estimulantes psicomotores.

Tipo de receita Notificação de Receita “A” (cor amarela).

O metilfenidato atua bloqueando a recaptação de norepinefrina e dopamina no


Mecanismo de ação SNC, aumentando a concentração dos neurotransmissores na fenda sináptica.

É indicado no tratamento do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade


Uso terapêutico (TDAH) e para o tratamento de narcolepsia.

Efeitos adversos Nervosismo, insônia, diminuição de apetite, dor abdominal, náusea, vômito.

Interação medicamentosa Inibidores da MAO, clonidina, haloperidol, risperidona, bupropiona, tramadol.

Recomenda-se que o metilfenidato seja administrado pela manhã devido o


potencial de provocar insônia à noite. As bebidas alcóolicas devem ser evitadas
durante o tratamento. O álcool pode exacerbar os efeitos adversos do
Orientação farmacêutica metilfenidato no sistema nervoso central. Não interrompa o tratamento
abruptamente, sem indicação e supervisão médica, uma vez que isso pode
precipitar depressão, assim como consequências de hiperatividade crônica.

A absorção do metilfenidato é lenta – Tmáx cerca de 2 horas – o que pode


limitar a intensidade de qualquer resposta eufórica ao fármaco. Apresenta meia-
vida de aproximadamente 2 a 4 horas. O metilfenidato tem propriedades
estimulantes do SNC similares às da anfetamina e também pode levar ao abuso,
Considerações especiais embora seu potencial de viciar seja controverso. Atualmente, o metilfenidato é
um dos fármacos mais prescritos para crianças. Os estimulantes do SNC têm
sido associados a perda de peso e redução da taxa de crescimento em
pacientes pediátricos. Este medicamento pode causar doping.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

DESVENLAFAXINA Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos de
liberação prolongada 50mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
Licenciado para - Hugo farias - 39634625827 - Protegido por Eduzz.com

Classe terapêutica Antidepressivos - Inibidores da recaptação de serotonina e norepinefrina.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A desvenlafaxina atua bloqueando a recaptação de serotonina/norepinefrina no


Mecanismo de ação SNC, aumentando a concentração dos neurotransmissores na fenda sináptica.

Uso terapêutico É indicado para o tratamento do transtorno depressivo maior (TDM).

Efeitos adversos Náuseas, cefaleia, disfunções sexuais, tonturas, insônia, sedação e constipação.

Interação medicamentosa Inibidores da MAO, linezolida, azul de metileno, meperidina, metadona, triptano.

Para obter o maior benefício do medicamento, deve tomá-lo todos os dias, no


mesmo horário, com ou sem alimentos. Para evitar que o paciente tome mais de
uma dose do medicamento ou abandone o tratamento, é importante que ele
Orientação farmacêutica entenda que o medicamento não proporciona um efeito instantâneo. Os efeitos
terapêuticos do medicamento se tornam perceptíveis a partir da 2ª semana do
início do tratamento, com melhorias contínuas ao longo do tempo. Além disso, a
interrupção abrupta do tratamento pode causar sintomas de abstinência.

A desvenlafaxina é o metabólito ativo desmetilado da venlafaxina. A venlafaxina


é um inibidor fraco dos transportadores de norepinefrina, ao passo que a
desvenlafaxina, é um inibidor mais balanceado do transportador de serotonina e
do transportador de norepinefrina. Além disso, a desvenlafaxina aumenta os
Considerações especiais níveis de dopamina no córtex pré-frontal. A atividade clínica e o perfil de efeitos
adversos da desvenlafaxina são similares aos da venlafaxina. Diferentemente da
maioria dos antidepressivos, a desvenlafaxina é conjugada e não sofre extenso
metabolismo oxidativo. Pelo menos 45% da desvenlafaxina é excretada em sua
forma inalterada na urina, em comparação com 4 a 8% da venlafaxina.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

NORTRIPTILINA Classe terapêutica;


Cápsulas 25mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
Licenciado para - Hugo farias - 39634625827 - Protegido por Eduzz.com

Classe terapêutica Antidepressivos tricíclicos.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A nortriptilina atua bloqueando a recaptação de norepinefrina e serotonina no


Mecanismo de ação SNC, aumentando a concentração dos neurotransmissores na fenda sináptica.

Uso terapêutico É indicado no tratamento da depressão.

Efeitos adversos Visão turva, xerostomia, retenção urinária, sonolência, ganho de peso, cefaleia.

Interação medicamentosa Topiramato, quinidina, cimetidina, propafenona, flecainida, tramadol, álcool.

Recomenda-se tomar a nortriptilina à noite para evitar a sonolência durante o


dia. Para evitar que o paciente tome mais de uma dose do medicamento ou
abandone o tratamento, é importante que ele entenda que o medicamento não
Orientação farmacêutica proporciona um efeito instantâneo. Os efeitos terapêuticos do medicamento se
tornam perceptíveis a partir da 2ª semana do início do tratamento, com
melhorias contínuas ao longo do tempo. Além disso, a interrupção abrupta do
tratamento pode causar sintomas de abstinência.

A nortriptilina é o metabólito ativo da amitriptilina com menos efeitos


anticolinérgicos e, portanto, é o menos provável dos antidepressivos tricíclicos
para retardar o esvaziamento gástrico. Apresenta de meia-vida de eliminação de
Considerações especiais 15 a 39 horas, mas pode ser superior a 90 horas em idosos. Foi demonstrada a
utilidade da nortriptilina no abandono do tabagismo, porém os efeitos não foram
tão consistentes quanto os observados com a bupropiona. Dos antidepressivos
tricíclicos, a nortriptilina é a menos provável, de causar hipotensão ortostática.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

DULOXETINA Classe terapêutica;


Cápsulas duras de
liberação retardada 60mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
Licenciado para - Hugo farias - 39634625827 - Protegido por Eduzz.com

Classe terapêutica Antidepressivos - Inibidores da recaptação de serotonina e norepinefrina.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A duloxetina atua bloqueando a recaptação de serotonina/norepinefrina no SNC,


Mecanismo de ação aumentando a concentração dos neurotransmissores na fenda sináptica.

É indicada no tratamento de transtorno depressivo maior, dor neuropática


Uso terapêutico periférica diabética, fibromialgia, estados de dor crônica associados à dor lombar
crônica e à osteoartrite de joelho e transtorno de ansiedade generalizada.

Efeitos adversos Boca seca, dor de cabeça, náusea, sonolência , sudorese, insônia, fadiga.

Interação medicamentosa Inibidores da MAO, paroxetina, tramadol, imipramina, triptanos, fluvoxamina.

Para obter o maior benefício do medicamento, deve tomá-lo todos os dias, no


mesmo horário, com ou sem alimentos. Para evitar que o paciente tome mais de
uma dose do medicamento ou abandone o tratamento, é importante que ele
Orientação farmacêutica entenda que o medicamento não proporciona um efeito instantâneo. Os efeitos
terapêuticos do medicamento se tornam perceptíveis a partir da 2ª semana do
início do tratamento, com melhorias contínuas ao longo do tempo. Além disso, a
interrupção abrupta do tratamento pode causar sintomas de abstinência.

A duloxetina é um antidepressivo bastante utilizado com efeitos inibidores


balanceados de recaptação de serotonina e norepinefrina. Além disso, a
duloxetina aumenta os níveis de dopamina no córtex pré-frontal. A meia-vida da
duloxetina é de cerca de 12,5 horas. Não foi relatado risco cardiovascular
Considerações especiais aumentado com esse fármaco. Ela é extensamente biotransformada no fígado
em metabólitos inativos e deve ser evitada em pacientes com disfunção
hepática. Assim como todos os outros fármacos serotoninérgicos, a síndrome
serotoninérgica pode ocorrer com o uso de duloxetina.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

MIRTAZAPINA Classe terapêutica;


Comprimidos orodispersíveis 15mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Antidepressivos atípicos.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A mirtazapina aumenta a neurotransmissão de serotonina e norepinefrina,


Mecanismo de ação servindo como antagonista nos receptores pré-sinápticos α2, 5-HT2 e 5-HT3.

Uso terapêutico É indicada no tratamento de episódios de depressão maior.

Efeitos adversos Sonolência, aumento do apetite, boca seca, hiperlipidemia, tontura, constipação.

Interação medicamentosa Tramadol, linezolida, rifampicina, cetoconazol, cimetidina, nefazodona.

Recomenda-se tomar a mirtazapina à noite para evitar a sonolência durante o


dia. Para evitar que o paciente tome mais de uma dose do medicamento ou
abandone o tratamento, é importante que ele entenda que o medicamento não
Orientação farmacêutica proporciona um efeito instantâneo. Os efeitos terapêuticos do medicamento se
tornam perceptíveis a partir da 2ª semana do início do tratamento, com
melhorias contínuas ao longo do tempo. Além disso, a interrupção abrupta do
tratamento pode causar sintomas de abstinência.

Quando comparada a outros antidepressivos, a mirtazapina tem maior


probabilidade de causar sonolência e ganho de peso, mas menos probabilidade
de causar tremores e disfunção sexual. Como a mirtazapina é um potente
Considerações especiais sedativo, bem como estimulante do apetite, mostra-se útil na população idosa,
em que a insônia e a perda de peso constituem achados frequentes. Pacientes
tratados com mirtazapina e um IMAO, com curto intervalo entre uma terapia e
outra, podem desenvolver a síndrome serotoninérgica.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

LAMOTRIGINA Classe terapêutica;


Comprimidos 100mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Anticonvulsivantes - Bloqueadores dos canais de sódio.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A lamotrigina atua bloqueando o disparo de alta frequência dos neurônios por


Mecanismo de ação meio da sua ação sobre os canais de Na+ dependente de voltagem.

É indicada como adjuvante ou em monoterapia para o tratamento de crises


Uso terapêutico convulsivas parciais e crises generalizadas, incluindo crises tônico-clônicas.

Efeitos adversos Cefaleia, exantema cutâneo, ataxia, sonolência, tontura, náusea, vômito.

Interação medicamentosa Rifampicina, fenitoína, lítio, bupropiona, olanzapina, paracetamol, gapabentina.

Não deve parar o tratamento abruptamente, ou mudar a dose recomendada,


sem falar primeiro com o médico, uma vez que isso pode levar a crises
convulsivas e estado de mal epiléptico. O tratamento com lamotrigina tem sido
Orientação farmacêutica associado com tonturas e sonolência, que podem aumentar a ocorrência de
quedas, por conta disso é importante ter cautela ao executar atividades comuns
do dia a dia pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

A lamotrigina tem efeitos farmacológicos semelhantes aos da carbamazepina,


afetando a excitabilidade da membrana, bloqueando os canais de sódio
dependentes de voltagem, responsáveis pela geração do potencial de ação. No
entanto, também inibe a liberação de glutamato e pode ter efeitos adicionais nos
Considerações especiais canais de cálcio. Apresenta perfil terapêutico mais amplo do que muitos dos
anticonvulsivantes, com eficácia significativa contra as crises de ausência. A
lamotrigina pode induzir o aparecimento de erupções cutâneas graves
(síndrome de Stevens-Johnson e a necrólise epidérmica tóxica) que requerem
hospitalização e descontinuação do medicamento.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

GABAPENTINA Classe terapêutica;


Cápsulas duras 300mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Anticonvulsivantes - Bloqueadores dos canais de cálcio.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A gabapentina atua por meio da ligação à subunidade α2δ dos canais de cálcio
Mecanismo de ação dependentes de voltagem reduzindo o tráfego do canal para a membrana.

É indicada como adjuvante ou em monoterapia para o tratamento crises parciais


Uso terapêutico com ou sem generalização secundária e para o tratamento da dor neuropática.

Efeitos adversos Sonolência, fadiga, tonturas, ataxia, aumento da massa corporal, diarreia.

Interação medicamentosa Opioides, antiácidos, clonazepam, cimetidina, amitriptilina, citalopram.

Não deve parar o tratamento abruptamente, ou mudar a dose recomendada,


sem falar primeiro com o médico, uma vez que isso pode levar a crises
convulsivas e estado de mal epiléptico. O tratamento com gabapentina tem sido
Orientação farmacêutica associado com tonturas e sonolência, que podem aumentar a ocorrência de
quedas, por conta disso é importante ter cautela ao executar atividades comuns
do dia a dia pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Uma vantagem importante da gabapentina é a de que, pelo fato de sua estrutura


ser semelhante à dos aminoácidos endógenos, ela apresenta poucas interações
com outros fármacos. Por outro lado, a gabapentina não parece ser tão eficaz
Considerações especiais quanto os outros anticonvulsivantes e, em geral, não é utilizada como fármaco
de 1ª linha. A gabapentina é bem tolerada pelos idosos com crises parciais,
devido seus efeitos adversos relativamente leves. Ela também é boa escolha
para os pacientes idosos porque tem poucas interações medicamentosas.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

VALPROATO DE SÓDIO Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos 500mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Anticonvulsivantes.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

O valproato de sódio atua aumentando a neurotransmissão GABAérgica, por


meio do bloqueio dos canais de sódio dependentes de voltagem e inibição da
Mecanismo de ação histona desacetilase, e afetando os canais de cálcio, criando assim um efeito
direto de estabilização da membrana dos neurônios.

Uso terapêutico É indicado no tratamento de pacientes com crises parciais simples e complexas.

Efeitos adversos Sonolência, tremor, dor abdominal, constipação, astenia, náuseas, cefaleia.

Interação medicamentosa Carbamazepina, ácido acetilsalicílico, antibióticos carbapenêmicos, rifampicina.

A possibilidade de gravidez deve ser excluída antes de iniciar o tratamento. Não


pare de tomar o medicamento, sem indicação médica, uma vez que isso pode
levar a crises convulsivas e estado de mal epiléptico. O medicamento tem sido
Orientação farmacêutica associado com tonturas e sonolência, que podem aumentar a ocorrência de
quedas, por conta disso é importante ter cautela ao executar atividades comuns
do dia a dia pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

O valproato de sódio é sal de sódio do ácido valproico. Doses significativamente


mais altas de valproato de sódio do que as de divalproato de sódio são
necessárias para alcançar a mesma resposta terapêutica. O valproato de sódio
é metabolizado mais rapidamente que o divalproato de sódio, o que poderia
Considerações especiais explicar a necessidade de doses mais altas. No entanto, mesmo em doses mais
altas, o tratamento com valproato de sódio ainda é mais barato do que com
divalproato de sódio devido à diferença de preço. O valproato de sódio está
disponivel em comprimidos de liberação imediata. A naloxona e a carnitina
podem ser úteis em casos de superdose de valproato de sódio.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

LISDEXANFETAMINA Classe terapêutica;


Cápsulas 70mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Estimulantes psicomotores.

Tipo de receita Notificação de Receita “A” (cor amarela).

O lisdexanfetamina bloqueia a recaptação de norepinefrina e dopamina no SNC,


Mecanismo de ação aumentando a concentração dos neurotransmissores na fenda sináptica.

É indicado no tratamento do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade


Uso terapêutico (TDAH) e no tratamento do transtorno de compulsão alimentar (TCA).

Efeitos adversos Diminuição do apetite e perda de peso, insônia, agitação, cefaleia, boca seca.

Interação medicamentosa Inibidores da MAO, ácido ascórbico, bicarbonato de sódio,

Recomenda-se que o lisdexanfetamina seja administrado pela manhã devido o


potencial de provocar insônia à noite. As bebidas alcóolicas devem ser evitadas
durante o tratamento. O álcool pode exacerbar os efeitos adversos do
Orientação farmacêutica metilfenidato no sistema nervoso central. Não interrompa o tratamento
abruptamente, sem indicação e supervisão médica, uma vez que isso pode
precipitar depressão, assim como consequências de hiperatividade crônica.

A lisdexanfetamina é um pró-fármaco que é convertido no fármaco ativo


convertida em d-anfetamina e L-lisina. O aminoácido L- lisina é ligado
covalentemente à d-anfetamina, resultando em um início de ação mais lento e
Considerações especiais um provável potencial de uso abusivo reduzido. Os estimulantes do SNC têm
sido associados a perda de peso e redução da taxa de crescimento em
pacientes pediátricos. Este medicamento pode causar doping
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

TRAMADOL Classe terapêutica;


Cápsulas duras 50mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Opioides - Agonistas dos receptores opioides μ.

Tipo de receita Notificação de Receita “A” (Cor amarela).

O tramadol atua, principalmente, pela ativação dos receptores μ-opioides


Mecanismo de ação bloqueando a transmissão de sinais de dor para o cérebro.

Uso terapêutico É indicado para tratamento da dor de intensidade moderada a grave.

Efeitos adversos Tontura, náusea, dor de cabeça, sonolência, constipação, boca seca, vômito.

Interação medicamentosa Inibidores da MAO, carbamazepina, mirtazapina, varfarina, cetoconazol, álcool.

O uso concomitante com álcool deve ser evitado devido ao efeito depressor
aditivo no sistema nervoso central que pode ocasionar efeitos adversos graves.
Não deve aumentar a dose ou usar por mais tempo que o prescrito pelo médico,
Orientação farmacêutica uma vez que isso pode levar a tolerância e dependência física e psíquica.
Durante o tratamento é necessário ter cautela ao executar atividades comuns do
dia a dia pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

O tramadol é um analgésico sintético de ação central, estruturalmente


relacionado com os opioides. Como a naloxona, um bloqueador dos receptores
de opioides, inibe apenas 30% do efeito analgésico do tramadol, o mecanismo
de ação desse fármaco deve envolver receptores tanto não opioides como
opioides. O fármaco pode exercer parte de seu efeito por meio de aumento da
Considerações especiais liberação de 5-hidroxitriptamina (5-HT) e inibição da recaptação de norepinefrina
e 5-HT. Sua eficácia relativamente fraca como agente isolado aumenta quando
associado ao paracetamol, e, por causa de sua ausência de potencial de uso
abusivo, esse fármaco é atraente para prescrição. A naloxona é utilizada em
casos de intoxicação por tramadol.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

QUETIAPINA Classe terapêutica;


Comprimidos 100mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Antipsicóticos de segunda geração.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A quetiapina atua bloqueando os receptores D2 na via mesolímbica (sintomas


Mecanismo de ação positivos) e os receptores 5-HT2A no córtex frontal (sintomas negativos).

É indicada no tratamento da esquizofrenia e outros transtornos mentais,


Uso terapêutico episódios de mania e de episódios de depressão do transtorno bipolar.

Efeitos adversos Boca seca, tontura, sonolência, sintomas extrapiramidais, constipação, edema.

Interação medicamentosa Carbamazepina, fenitoína, valproato de sódio, cetoconazol, azitromicina.

Monitorar os níveis de glicose no sangue com frequência e educar os pacientes


sobre exercícios e dieta durante o tratamento. O uso concomitante com álcool
deve ser evitado devido ao efeito depressor aditivo no sistema nervoso central
Orientação farmacêutica que pode ocasionar efeitos adversos graves. O medicamento tem sido
associado com hipotensão ortostática que pode aumentar a ocorrência de
quedas, por conta disso é importante ter cautela ao executar atividades comuns
do dia a dia pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

A quetiapina bloqueia receptores D2 com mais potência do que os receptores 5-


HT2A, mas é relativamente fraca no bloqueio de ambos. A quetiapina causa
elevação mínima ou nenhum aumento da prolactina e riscos reduzidos de
disfunção do sistema extrapiramidal e discinesia tardia, refletindo seu
Considerações especiais antagonismo D2 diminuído. Assim como outros antipsicóticos, a quetiapina tem
sido associada à síndrome neuroléptica maligna e com o risco aumentado de
prolongamento do intervalo QT no paciente. As reações adversas cutâneas
graves (SCARs) foram reportadas durante a exposição à quetiapina.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

FENITOÍNA Classe terapêutica;


Comprimidos 100mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Anticonvulsivantes - Bloqueadores dos canais de sódio.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A fenitoína atua bloqueando o disparo de alta frequência dos neurônios por meio
Mecanismo de ação da sua ação sobre os canais de Na+ dependente de voltagem.

É indicado para o tratamento de crises convulsivas, crises tônico-clônicas


Uso terapêutico generalizadas e crise parcial complexa e estado de mal epiléptico.

Efeitos adversos Nistagmo, vertigem, prurido, parestesia, cefaleia, sonolência e ataxia.

Interação medicamentosa Contraceptivos, topiramato, ciprofloxacino, fluconazol, metotrexato, fluoxetina.

Não deve parar o tratamento abruptamente, ou mudar a dose recomendada,


sem falar primeiro com o médico, uma vez que isso pode levar a crises
convulsivas e estado de mal epiléptico. O tratamento com fenitoína tem sido
Orientação farmacêutica associado a hiperplasia gengival. Escovar os dentes e usar fio dental, com
cuidado e regularidade, e massagear as gengivas podem ajudar a evitar isso.
Em casos de esquecimento, o paciente não deve tomar a dose duplicada para
compensar doses esquecidas.

A fenitoína é o membro mais importante do grupo de compostos da hidantoína e


é estruturalmente relacionada com os barbitúricos. Devido aos seus muitos
efeitos acessórios e a um comportamento farmacocinético imprevisível, o uso da
fenitoína está diminuindo. A faixa de concentração plasmática acima da qual a
Considerações especiais fenitoína é eficaz sem causar efeitos adversos excessivos é bem estreita
(aproximadamente 40 a 100 mol/l). A administração de fenitoína durante a
gravidez pode prejudicar o desempenho psicomotor esperado no
desenvolvimento do feto caracterizando a síndrome da hidantoína fetal.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

CLORPROMAZINA Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos 25mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Antipsicóticos de primeira geração.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A clorpromazina atua por meio do bloqueio dos receptores pós-sinápticos de


Mecanismo de ação dopamina (D2) no sistema mesolímbico do cérebro.

É indicado para o tratamento de quadros psiquiátricos agudos, psicoses,


Uso terapêutico ansiedade e agitação, soluços incoercíveis, náuseas e vômitos, neurotoxicoses
infantis, tétano, pré-anestésico, analgesia obstétrica e eclampsia.

Efeitos adversos Ganho de peso, sedação, sonolência, acatisia, boca seca, discinesias tardias.

Interação medicamentosa Inibidores da MAO, levodopa, clonidina, lítio, sultoprida, fenobarbital.

Recomenda-se administrar a clorpromazina à noite devido o potencial de causar


sonolência e sedação. O uso concomitante com álcool deve ser evitado devido
ao efeito depressor aditivo no sistema nervoso central que pode ocasionar
Orientação farmacêutica efeitos adversos graves. O medicamento tem sido associado com hipotensão
ortostática que pode aumentar a ocorrência de quedas, principalmente em
idosos, por conta disso é importante ter cautela ao executar atividades comuns
do dia a dia pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

A clorpromazina apresenta propriedades neurolépticas, vagolíticas,


simpatolíticas, sedativas e antieméticas. A clorpromazina é um antipsicótico de
baixa potência com uma incidência moderada de efeitos anticolinérgicos e
Considerações especiais extrapiramidais e com uma alta incidência de sedação e efeitos
cardiovasculares. As fenotiazinas, particularmente os fármacos mais antigos,
como a clorpromazina, costumam induzir hipotensão ortostática, em virtude de
seus efeitos de bloqueio dos receptores α-adrenérgicos.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

RISPERIDONA Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos 2mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
Licenciado para - Hugo farias - 39634625827 - Protegido por Eduzz.com

Classe terapêutica Antipsicóticos de segunda geração.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A risperidona atua bloqueando os receptores D2 na via mesolímbica (sintomas


Mecanismo de ação positivos) e os receptores 5-HT2A no córtex frontal (sintomas negativos).

É indicado no tratamento da esquizofrenia, mania associado ao transtorno


Uso terapêutico bipolar I, transtornos do comportamento em pacientes com demência e autismo.

Efeitos adversos Insônia, ansiedade, parkinsonismo, acatisia, sonolência, tontura.

Interação medicamentosa Levodopa, metilfenidato, paroxetina, itraconazol, furosemida,

Monitorar os níveis de glicose no sangue com frequência e educar os pacientes


sobre exercícios e dieta durante o tratamento. O uso concomitante com álcool
deve ser evitado devido ao efeito depressor aditivo no sistema nervoso central
Orientação farmacêutica que pode ocasionar efeitos adversos graves. O medicamento tem sido
associado com hipotensão ortostática que pode aumentar a ocorrência de
quedas, por conta disso é importante ter cautela ao executar atividades comuns
do dia a dia pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

A risperidona bloqueia os receptores 5-HT2A mais intensamente do que o


receptor D2, assim como a olanzapina. Assim como todos os antipsicóticos
atipicos, a risperidona é mais efetiva que os antipsicóticos típicos no tratamento
dos sintomas “negativos” da esquizofrenia. Além disso, comparações diretas de
Considerações especiais risperidona com haloperidol mostraram que a risperidona é mais efetiva no
combate dos sintomas positivos da esquizofrenia e na prevenção de uma
recidiva da fase ativa da doença. Os antipsicóticos atípicos produzem sintomas
extrapiramidais significativamente mais discretos que os antipsicóticos típicos.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

TOPIRAMATO Classe terapêutica;


Comprimidos 50mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Anticonvulsivantes - Bloqueadores dos canais de sódio.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A fenitoína atua bloqueando o disparo de alta frequência dos neurônios por meio
Mecanismo de ação da sua ação sobre os canais de Na+ dependente de voltagem.

É indicado para o tratamento de epilepsia, crises epilépticas parciais, com ou


Uso terapêutico sem generalização secundária, crises tônico-clônicas generalizadas primárias,
crises associadas à síndrome de Lennox-Gastaut e profilaxia da enxaqueca.

Efeitos adversos Sonolência, parestesia, diplopia, nistagmo, bradipsiquismo, falta de apetite.

Interação medicamentosa Contraceptivos orais combinados, atropina, amitriptilina, risperidona, quetiapina.

Não deve parar o tratamento abruptamente, ou mudar a dose recomendada,


sem falar primeiro com o médico, uma vez que isso pode levar a crises
convulsivas e estado epiléptico. O topiramato pode causar diminuição da
Orientação farmacêutica transpiração, fazendo com que a temperatura do corpo aumente. É necessário
ter cautela para não ficar superaquecido durante atividades físicas ou ambientes
quentes durante o tratamento, pois a diminuição da transpiração pode provocar
insolação devido ao aquecimento corporal. Mantenha-se hidratado (a).

O topiramato é um fármaco que aparenta fazer um pouco de tudo, bloqueando


canais de sódio e potássio, potencializando a ação do GABA, bloqueando os
receptores AMPA e, em boa medida, inibindo fracamente a anidrase carbônica.
A sua efetividade clínica assemelha-se à da fenitoína, e alega-se que ele
Considerações especiais produza menos efeitos adversos graves, além de ser desprovido das
propriedades farmacocinéticas que causam problemas com a fenitoína. O
topiramato pode diminuir a eficácia dos contraceptivos orais, o que é uma
preocupação, devido ao risco de malformações com este fármaco.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

HALOPERIDOL Classe terapêutica;


Comprimidos 5mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
Licenciado para - Hugo farias - 39634625827 - Protegido por Eduzz.com

Classe terapêutica Antipsicóticos de primeira geração.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

O haloperidol atua por meio do bloqueio dos receptores pós-sinápticos de


Mecanismo de ação dopamina (D2) no sistema mesolímbico do cérebro.

É indicado no tratamento de delírios e alucinações na esquizofrenia, confusão


Uso terapêutico mental aguda, agitação psicomotora e náuseas e vômitos incoercíveis.

Efeitos adversos Sintomas extrapiramidais, hipercinesia, tremor, hipertonia, distonia, sonolência.

Interação medicamentosa Antiarrítmicos, nefazodona, fluvoxamina, itraconazol, ritonavir, paroxetina.

O uso concomitante com álcool deve ser evitado devido ao efeito depressor
aditivo no sistema nervoso central que pode ocasionar efeitos adversos graves.
No caso da esquizofrenia, para evitar que o paciente tome mais de uma dose do
medicamento ou abandone o tratamento, é importante que ele entenda que a
Orientação farmacêutica resposta ao tratamento pode não ser imediata. Igualmente, se o tratamento é
interrompido, o reaparecimento dos sintomas pode não ser aparente por várias
semanas ou meses. A interrupção do tratamento deve ser gradual, com
indicação e supervisão médica, devido ao risco de recaídas.

O haloperidol é a butirofenona mais amplamente utilizada na clínica. O


haloperidol, um antipsicótico de alta potência, apresenta pouca atividade
anticolinérgica e produz efeitos extrapiramidais mais frequentemente, devido ao
Considerações especiais bloqueio preferencial da transmissão dopaminérgica. O haloperidol está
associado à síndrome neuroléptica maligna devido sua alta afinidade pelos
receptores D2. Doses altas de haloperidol são quase tão eficazes quanto as
doses altas de metoclopramida na prevenção da êmese induzida por cisplatina.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

MORFINA Classe terapêutica;


Comprimidos 10mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Opioides - Agonistas dos receptores opioides μ.

Tipo de receita Notificação de Receita “A” (Cor amarela).

A morfina atua, principalmente, pela ativação dos receptores μ-opioides


Mecanismo de ação bloqueando a transmissão de sinais de dor para o cérebro.

Uso terapêutico É indicado para tratamento da dor intensa aguda e crônica.

Efeitos adversos Tontura, vertigem, sedação, náusea, vômito, transpiração.

Interação medicamentosa Inibidores da MAO, depressores do SNC, diuréticos, cimetidina, quinidina.

O uso concomitante com álcool deve ser evitado devido ao efeito depressor
aditivo no sistema nervoso central que pode ocasionar efeitos adversos graves.
Não deve aumentar a dose ou usar por mais tempo que o prescrito pelo médico,
Orientação farmacêutica uma vez que isso pode levar a tolerância e dependência física e psíquica.
Durante o tratamento é necessário ter cautela ao executar atividades comuns do
dia a dia pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

A morfina é o principal fármaco analgésico presente no ópio bruto, sendo o


protótipo do agonista μ potente. A morfina é 200 vezes mais potente como um
agonista que a codeína, e a conversão de codeína em morfina é essencial para
a atividade analgésica da primeira. O uso repetido da morfina causa tolerância
Considerações especiais aos seus efeitos depressor respiratório, analgésico, eufórico e sedativo. No
entanto, normalmente não se desenvolve tolerância aos efeitos de constrição
pupilar e de constipação. A pupila puntiforme é uma característica ao uso de
morfina. A morfina pode causar depressão respiratória. A naloxona é utilizada
em casos de intoxicação por morfina. Este medicamento pode causar doping.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

DIVALPROATO DE SÓDIO Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos 500mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Anticonvulsivantes.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

O divalproato de sódio atua aumentando a neurotransmissão GABAérgica, por


meio do bloqueio dos canais de sódio dependentes de voltagem e inibição da
Mecanismo de ação histona desacetilase, e afetando os canais de cálcio, criando assim um efeito
direto de estabilização da membrana dos neurônios.

Uso terapêutico É indicado para o tratamento da mania, epilepsia e profilaxia de enxaqueca.

Efeitos adversos Sonolência, tremor, dor abdominal, constipação, astenia, náuseas, cefaleia.

Interação medicamentosa Carbamazepina, ácido acetilsalicílico, antibióticos carbapenêmicos, rifampicina.

A possibilidade de gravidez deve ser excluída antes de iniciar o tratamento. Não


pare de tomar o medicamento, sem indicação médica, uma vez que isso pode
levar a crises convulsivas e estado de mal epiléptico. O medicamento tem sido
Orientação farmacêutica associado com tonturas e sonolência, que podem aumentar a ocorrência de
quedas, por conta disso é importante ter cautela ao executar atividades comuns
do dia a dia pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

O divalproato de sódio é um composto de coordenação estável de valproato de


sódio e ácido valproico em uma relação molar de 1:1. Assim como o valproato
de sódio, também tem um alto potencial teratogênico e crianças expostas ao
fármaco em ambiente intrauterino têm um alto risco de malformações congênitas
Considerações especiais e distúrbios no desenvolvimento neurológico (categoria de risco "X"). O uso de
naloxona pode ser útil para reverter os efeitos depressores sobre o SNC e a
carnitina para tentar normalizar os níveis de amônia. O divalproato de sódio está
disponivel em comprimidos de liberação imediata e de liberação controlada.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

CLOZAPINA Classe terapêutica;


Comprimidos 100mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Antipsicóticos de segunda geração.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A clozapina atua bloqueando os receptores D2 na via mesolímbica (sintomas


Mecanismo de ação positivos) e os receptores 5-HT2A no córtex frontal (sintomas negativos).

É indicado para o tratamento de esquizofrenia resistente ao tratamento, risco de


Uso terapêutico comportamento suicida recorrente e psicose durante a doença de Parkinson.

Efeitos adversos Sonolência, sedação, vertigem, taquicardia, constipação, hipersalivação.

Interação medicamentosa Inibidores da MAO, diuréticos, benzodiazepínicos, lítio, rifampicina, paroxetina.

O uso concomitante com álcool deve ser evitado devido ao efeito depressor
aditivo no sistema nervoso central que pode ocasionar efeitos adversos graves.
O medicamento tem sido associado com sonolência e sedação, que podem
aumentar a ocorrência de quedas, principalmente em idosos, por conta disso é
Orientação farmacêutica importante ter cautela ao executar atividades comuns do dia a dia pois sua
habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Particular atenção deve ser
dada a queixas de sintomas de gripe, como febre ou dor de garganta e outras
evidências de infecção, o qual pode ser indicativo de neutropenia.

A clozapina se diferencia dos antipsicóticos típicos por apresentar afinidade


similar pelos receptores dopaminérgicos D1 e D2. A clozapina é o único fármaco
antipsicótico atípico indicado para a redução do risco de suicídio. Todos os
pacientes com esquizofrenia que efetuaram tentativas de suicídio devem ser
Considerações especiais seriamente avaliados quanto ao possível uso de clozapina. A incidência da
leucopenia (em geral reversível) é menor que 1 por 10.000 na maioria dos
antipsicóticos, mas muito superior com a clozapina (1 a 2%), cuja utilização
necessita de um monitoramento regular da contagem das células sanguíneas.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

NALTREXONA Classe terapêutica;


Comprimidos revestidos 50mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Antagonistas dos receptores opioides μ.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A naltrexona atua bloqueando competitivamente a ligação dos opioides ao


Mecanismo de ação receptores opioides μ revertendo assim seus efeitos.

É indicada como parte do tratamento do alcoolismo e como antagonista no


Uso terapêutico tratamento da dependência de opioides administrados exogenamente.

Efeitos adversos Náusea, vômito, fadiga, sonolência, dor de cabeça, ansiedade, tontura.

Não foram realizados estudos para avaliar as possíveis interações


Interação medicamentosa medicamentosas da naltrexona com outras substâncias que não os opioides.

Certifique-se que o paciente suspendeu o uso opioides por pelo menos 7 a 10


dias antes de começar a tomar naltrexona. Isso é importante porque a
administração de naltrexona a pacientes com dependência física de opioides
Orientação farmacêutica precipita uma síndrome de abstinência aguda. Lembre-se de que o uso de
naltrexona é apenas parte do seu tratamento. Certifique-se de seguir todas as
orientações do seu médico, incluindo ver seu terapeuta e/ou participar de
reuniões do grupo de apoio regularmente.

A naltrexona é muito semelhante à naloxona, mas tem a vantagem de


apresentar duração de ação muito mais longa (meia-vida de cerca de 10 horas).
A naltrexona associada à clonidina (e, algumas vezes, à buprenorfina) é usada
na desintoxicação rápida de opioides. Ainda que também possa ser útil no
Considerações especiais tratamento do alcoolismo crônico por mecanismo desconhecido, os
benzodiazepínicos e a clonidina são preferidas. A naltrexona é mais bem
tolerada do que o dissulfiram e não produz as reações adversas que este
fármaco produz. A naltrexona tem o potencial de causar lesão hepatocelular
quando administrada em doses excessivas.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

PREGABALINA Classe terapêutica;


Cápsulas duras 150mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Anticonvulsivantes - Bloqueadores dos canais de cálcio.

Tipo de receita Receita de Controle Especial em duas vias "C1".

A pregabalina atua por meio da ligação à subunidade α2δ dos canais de cálcio
Mecanismo de ação dependentes de voltagem reduzindo o tráfego do canal para a membrana.

É indicada para o tratamento da dor neuropática, epilepsia, transtorno de


Uso terapêutico ansiedade generalizada (TAG) e fibromialgia.

Efeitos adversos Tontura, sonolência, cefaleia, fadiga, vertigem, ganho de peso, constipação.

Interação medicamentosa Depressores do sistema nervoso central e analgésicos opioides.

Não deve parar o tratamento abruptamente, ou mudar a dose recomendada,


sem falar primeiro com o médico, uma vez que isso pode levar a crises
convulsivas e estado de mal epiléptico. O tratamento com pregabalina tem sido
Orientação farmacêutica associado com tonturas e sonolência, que podem aumentar a ocorrência de
quedas, por conta disso é importante ter cautela ao executar atividades comuns
do dia a dia pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

A pregabalina é um análogo do GABA, estruturalmente semelhante à


gabapentina, porém mais potente. Em comparação com a gabapentina, a
pregabalina é mais rapidamente absorvida no intestino e tem meia-vida mais
Considerações especiais longa (6 a 12 horas). A pregabalina, à semelhança da gabapentina, não é
metabolizada e é quase totalmente excretada de modo inalterado na urina. Não
se liga às proteínas plasmáticas e praticamente não tem qualquer interação
medicamentosa, lembrando mais uma vez as características da gabapentina.
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

Classe terapêutica;

Tipo de receita;

LIDOCAÍNA Mecanismo de ação;


Creme dermatológico 50mg/g
Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Anestésicos locais.

Tipo de receita Receita comum branca (sem retenção de receita).

A procaína impede a geração e a condução do impulso nervoso através de sua


Mecanismo de ação interação direta com os canais de sódio voltagem dependentes, bloqueando
assim o fluxo de sódio para dentro da célula e impedindo o potencial de ação.

É indicada para o alívio temporário da dor associada a pequenos cortes e


Uso terapêutico abrasões da pele, pequenas queimaduras (de 1º grau), pequenas irritações,
picadas de insetos e antes de procedimentos como venopunção e laser.

Efeitos adversos Vermelhidão, irritação, sensações incomuns de temperatura, dormência.

O uso concomitante com fármacos antiarrítmicos da classe I deve ser feito com
Interação medicamentosa cautela, devido os efeitos tóxicos serem cumulativos e geralmente sinérgicos.

Ao aplicar lidocaína, o paciente deve ser orientado de que a produção de


analgesia pode estar acompanhada do bloqueio de todas as sensações na área
tratada. Por essa razão, o paciente deve evitar traumas acidentais como
Orientação farmacêutica arranhar, esfregar ou expor a região a temperaturas excessivamente quentes ou
frias até a recuperação completa da sensibilidade. Se a lidocaína estiver sendo
usada na boca ou garganta, deve-se evitar comidas e bebidas por pelo menos 1
h após o uso, para evitar problemas de deglutição, asfixia e trauma por mordida.

De início a lidocaína provoca vasoconstrição; todavia, mais tarde, produz


vasodilatação. Essa ação bifásica pode ser atribuída a efeitos separados sobre
o músculo liso vascular e sobre os nervos simpáticos que inervam as arteríolas
Considerações especiais de resistência. Apresenta rápido início e duração média de ação (cerca de 1 a 2
h). A duração de ação da lidocaína baseia-se em dois fatores: sua
hidrofobicidade moderada (possibilita permanecer no local de aplicação por
muito tempo) e sua ligação amida (impede sua degradação pelas esterases).
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2 - Fármacos que afetam o sistema nervoso central

METADONA Classe terapêutica;


Comprimidos 10mg
Tipo de receita;

Mecanismo de ação;

Uso terapêutico;

Efeitos adversos;

Interação medicamentosa;

Orientação farmacêutica;

Considerações especiais.
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Classe terapêutica Opioides - Agonistas dos receptores opioides μ.

Tipo de receita Notificação de Receita “A” (Cor amarela).

A metadona atua, principalmente, pela ativação dos receptores μ-opioides


Mecanismo de ação bloqueando a transmissão de sinais de dor para o cérebro.

Uso terapêutico É indicada para tratamento da dor intensa aguda e crônica.

Efeitos adversos Delírio, tontura, sedação, náuseas, vômitos, transpiração.

Interação medicamentosa Inibidores da MAO, depressores do SNC, diuréticos, fluconazol, rifampicina.

O uso concomitante com álcool deve ser evitado devido ao efeito depressor
aditivo no sistema nervoso central que pode ocasionar efeitos adversos graves.
Não deve aumentar a dose ou usar por mais tempo que o prescrito pelo médico,
Orientação farmacêutica uma vez que isso pode levar a tolerância e dependência física e psíquica.
Durante o tratamento é necessário ter cautela ao executar atividades comuns do
dia a dia pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

As ações da metadona são mediadas pelos receptores µ. Além disso a


metadona é antagonista no receptor N-metil-D-aspartato (NMDA) e inibidora da
captação de norepinefrina e serotonina. A metadona causa menos euforia e tem
duração de ação um pouco mais longa que a morfina. Em consequência de sua
Considerações especiais longa duração de ação, a metadona é frequentemente utilizada para obter alívio
prolongado da dor crônica em pacientes com câncer terminal. A síndrome de
abstinência com metadona é mais suave, mas mais longa (dias a semanas) do
que com outros opioides. A naloxona é utilizada em casos de intoxicação por
metadona. Este medicamento pode causar doping.

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