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FACULDADE ANHANGUERA - UNIDERP

Curso de Administração – 2º Semestre/2013

JULIANA MACHADO DE OLIVEIRA - RA: 6377211229


KELLY CRISTINA LEITE GOMES - RA: 6705325731
SUELI DIAS DO NASCIMENTO BARBOSA - RA: 6396234494
WARLEI DIAS DO NASCIMENTO - RA: 6542248857

ANÁLISE ECONÔMICA REGIONAL DA EMPRESA CURTA


TRANQUILO

Pindamonhangaba/SP
Outubro/2013
Professor(a) EAD:Profª Mª Renata M. G. Dalpiaz

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ANÁLISE ECONÔMICA REGIONAL DA EMPRESA CURTA
TRANQUILO

Atividade Prática Supervisionada


(ATPS) da Matéria de Economia do 2º
Semestre do Curso de Administração da
Faculdade Anhanguera - UNIDERP, sob a
orientação da Prof. Luiz Fernando Ventura
(Tutor Presencial).

Pindamonhangaba/SP
Outubro/2013

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RESUMO

Esse estudo foi produzido por meio de analises econômicas regional de cidades pertencentes
ao mercado de atuação da empresa Curta Tranqüilo.

Com base nas pesquisas e relatórios que seguem, será possível traçar o futuro da empresa
economicamente falando.

Será possível ainda identificar dados importantes das localidades analisadas e assim planejar
futuros investimentos econômicos baseados na demanda e oferta de cada região
separadamente, trazendo assim resultados que se farão satisfatórios para a equipe de gestão da
empresa Curta Tranqüilo.

O segmento de transportes individuais na região do Vale do Paraíba, local onde a empresa foi
instalada, está aberto a negócios inovadores que ofereçam esse tipo de serviço diferenciado de
transporte.

Palavras chave: Analise econômica 1, Relatórios econômicos 2, Cenários econômicos 3.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 5
RELATORIOS ECONOMICOS DA EMPRES CURTA TRANQUILO..............5
1- A EMPRESA .................................................................................................................6
1.1- MERCADO CONSUMIDOR............................................................................6
1.2- PUBLICO ALVO ...............................................................................................6
1.3- ANALISE DA CONCORRENCIA...................................................................7
1.4- VANTAGEM COMPETITIVA......................................................................7
2- CUSTOS DE PRODUÇÃO..........................................................................................8
3- FATORES QUE INFLUENCIAM A DINAMICA ECONOMICA DA REGIÃO

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INTRODUÇÃO

RELATORIOS ECONOMICOS DA EMPRESA CURTA TRANQUILO

Para que este estudo fosse possível, foi necessário a colaboração e o comprometimento de
toda a equipe.

Através de pesquisas realizadas nas cidades da região, puderam-se verificar dados


importantes, que servirão como bases para tomadas de decisões futuras, no que diz respeito às
estratégias econômicas.

Com base nas pesquisas e relatórios que seguem, será possível traçar o futuro da empresa
economicamente falando.

Será possível ainda identificar dados importantes das localidades analisadas e assim planejar
futuros investimentos econômicos baseados na demanda e oferta de cada região
separadamente.

Será possível traçar um cenário a longo prazo, identificando ameaças nos setores da economia
que possam interferir no mercado ao qual estamos inseridos, ofertando tempo o suficiente
para que estes possam ser corrigidos, trazendo assim resultados que se farão satisfatórios para
a equipe de gestão da empresa Curta Tranqüilo.

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1. A EMPRESA

A empresa Curta Tranquilo surgiu da oportunidade identificada de um negócio no ramo do


transporte personalizado de pessoas com hábitos de saídas noturnas. O objetivo principal da
empresa é facilitar o transporte das pessoas que tem intenção de ingerir bebida alcoólica à
noite e não podem dirigir seus próprios veículos, mas também tem como clientes em
potencial, outros tipos de pessoas que desejam obter um serviço de transporte mais
personalizado, com maior comodidade de horário, maior facilidade para a contratação dos
serviços, uma maior disposição geográfica e tudo a um preço mais acessível do que a maioria
dos transportes individuais.

1.1- MERCADO CONSUMIDOR

A Curta Tranquilo visa a ganhar mercado de forma rápida, focando primeiramente em


clientes freqüentadores de casas noturnas e gradativamente os demais clientes em potencial,
como clientes idosos que querem eventualmente sair à noite, crianças e adolescentes
desacompanhados dos pais, pessoas que não possuem transporte próprio ou desejam um
transporte mais refinado para ocasiões especiais, pessoas que vão para eventos, executivos e
empresários que se reúnem para um momento de descontração, além do outras pessoas que
apenas desejam sair de casa com conforto. Os principais fundamentos de marketing foram
considerados em um plano que têm a intenção de atingir clientes em potencial que estão em
casa, no trabalho e na rua.

1.2- PUBLICO ALVO

O público-alvo da Curta Tranquilo são pessoas que desejam sair de suas casas com mais
conforto e praticidade por um preço mais acessível. São essas pessoas da classe A, C e D que
na maioria das vezes está desfrutando um momento de lazer à noite e precisa de um transporte
para voltar para casa. Pessoas que geralmente saem à noite ou que tem algum evento
importante e não quer se preocupar em não poder ingerir bebidas alcoólicas para dirigir no
retorno para casa.
Segundo pesquisa realizadas o número de pessoas que utilizam o transporte público ao invés
de utilizar seus veículos próprios no país aumentou cerca de 86%, mostrando assim que cada
vez mais as pessoas tem buscado uma maneira alternativa de se locomover além de ter ou usar

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o seu próprio veículo.
O consumidor brasileiro em geral é muito exigente, não costuma comprar no primeiro lugar
que encontra o produto e/ou serviço que lhe interessa e quando realmente decide comprar,
negocia por um preço melhor. Além disso, tem um interesse maior em produtos e/ou serviços
personalizados e preocupa-se muito com a qualidade do que adquire. Dessa forma, a
necessidade dos clientes que usam esse tipo de transporte é basicamente comodidade,
conforto, agilidade, flexibilidade e ótimo preço.

1.3- ANÁLISE DA CONCORRENCIA

A Curta Tranquilo não sofre concorrência direta, pois é uma iniciativa pioneira de transporte
personalizado na região. Os concorrentes indiretos da Curta Tranquilo são os taxis, que
apesar de não oferecerem serviços tão personalizados e de fácil acesso e custo como o dessa
empresa, também oferece o serviço de transporte de pessoas com certo conforto.

1.4- VANTAGEM COMPETITIVA

A Curta Tranquilo conta com certas vantagens competitivas diante da concorrência indireta:

 Complexidade do negócio
 Estrutura Organizacional Ampla
 Baixo Custo
 Maior comodidade para contratação do serviço

Dessa forma, pode-se concluir que a concorrência não representa uma ameaça significativa,
tendo em vista suas vantagens competitivas e suas reais possibilidades de sucesso.
2- CUSTOS DE PRODUÇÃO

DESCRIÇÃO
REGULARIDADE
Combustível para os carros Mensal
Marketing Mensal
Gastos com manutenção predial Mensal
Gastos com Limpeza Automotiva Mensal
Honorários contábeis Mensal

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Uniformes Mensal
Seguradora da empresa e dos veículos Mensal
Empresa que presta Segurança Mensal
Folha de pagamento Mensal
Impostos Mensal
Encargos sociais Mensal
Contas de consumo Mensal

Podemos representar graficamente os custos totais de produção de forma a seguir:

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Verificou-se que o custo total para produção deste serviço gira em torno de R$ 18.318,00
mensais, sendo que o custo médio para fornecimento desse serviço fica em media R$ 36,63
por serviço prestado.
É importante salientar que A variação dos preços do petróleo nos mercados internacionais
influencia de forma decisiva os custos de transporte.O preço do petróleo, e por conseqüência
o preço dos combustíveis, é variável e condicionado a fatores externos a nível mundial
sobretudo nos países pertencentes à Organização dos Países Exportadores de
Petróleo( OPEP). Logo o custo de transporte de uma determinada mercadoria pode variar
bastante conforme os preços de combustível praticados.

A grande maioria da população tem necessidade de se deslocar, seja para o trabalho ou


qualquer outra atividade que queira ou precise desempenhar. Estas deslocações têm um custo
associado seja qual for o meio de transporte.

O automóvel privado é o principal meio de transporte individual utilizado pelas pessoas em


todo o mundo. A utilização de transportes coletivos ou públicos apresenta custos tanto para os
usuários que os usam nas suas deslocações, como também para a empresa que disponibiliza
esses mesmos transportes, sejam elas públicas ou privadas.

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3- FATORES QUE INFLUENCIAM A DINAMICA ECONOMICA DA REGIÃO

Em estudo realizado no Vale do Paraíba, região situada entre o Leste do estado de São Paulo
e Sul do estado do Rio de Janeiro verificou-se dados importantes, conforme seguem:

3.1- RENDA FAMILIAR

Com base em pesquisas realizadas nas cidades nas quais a empresa atua, verificou-se que a
renda média das famílias é de atualmente R$3.288,38 e estima-se que desse valor é gasto
entre 10% e 15% da renda familiar com o serviço oferecido.

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3.2- PIB LOCAL

Onde em valores reais temos:

 SJC R$ 24.117.145,00

 Jacareí R$ 5.661.582,00

 Pinda R$ 4.678.581,00

 Taubaté R$ 9.978.529,00

3.3- PIB PER CAPITA

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Em
valores reais temos:

 SJC R$ 38.431,00

 Jacareí R$ 26.793,03

 Pinda R$ 31.821,56

 Taubaté R$ 35.083,20

3.4- HABITANTES POR GENERO

Podemos observar em números:

SJC 308.624 321.297

Jacareí 103.092 108.122

Pinda 72.288 74.707

Taubaté 136.752 141.934

Cidade Homens Mulheres

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3.5- NIVEL DE EMPREGO

De acordo com dados divulgados pelo Ministério do trabalho, as cidades do Vale do Paraíba:
São Jose dos Campos e Taubaté, obtiveram saldo positivo na criação de novos empregos no
mês de Julho/2013, embora os resultados sejam negativos se comparados ao mesmo período
do ano passado.

Os dados do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que em São José


dos Campos, houve mais admissões do que demissão em todos os setores da economia,
fechando o mês com saldo positivo, já comparado com o mesmo período do ano passado
verifica-se uma queda no numero de contratações.

3.6- PARTICULARIDADES DA ECONOMIA LOCAL

As cidades participantes deste estudo, vem ao longo dos anos investindo amplamente em
desenvolvimento econômico, propiciando de um modo geral melhoria em todos os segmentos.

Dentre as medidas que estão sendo tomadas visando o desenvolvimento econômico podemos
destacar:

 Pindamonhangaba: O município terá a construção do Centro Integrado do SESI, que


abrangerá um centro esportivo e escolar, com capacidade para mil alunos, seguindo
padrões FIESP/SESI, a cidade está em processo de implantação de parcerias com
universidades, como: FATEC, FAPI FUNVIC e USP, além de receber as instalações
de diversas novas empresas nos últimos anos, alavancando assim tanto a economia
local quanto das cidades com as quais faz divisa.

 São Jose dos Campos: A cidade tem por objetivo estimular e orientar o
desenvolvimento econômico sustentável do município, focando o aproveitamento das
potencialidades locais em todos os campos. Com grande potencial especialmente nos
setores da Indústria, Comercio e Serviços, São Jose dos Campos é um atrativo tanto
para empresas quanto para investidores. Ainda em SJC, o Parque Tecnológico conta
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com um terreno de aproximadamente 1,2 milhão de metros quadrados e abriga
faculdades, centros de pesquisa e industrias nascentes. A cidade possui ainda as
Incubadoras: de Negócios, Tecnológica Revap, Incubaero e Incubadora Tecnológica
Univap, são destinadas a apoiar projetos e empresas nascentes, oferecendo aos
empreendedores ambientes para desenvolver atividades e estruturar negócios que
visam a inovação e inserção no mercado, além de infraestrutura operacional e serviços
especializados de consultoria em gestão empresarial.

 Jacareí: A cidade vem se destacando na região por acolher fabricas chinesas como as
recém chegadas Chery, Sany e Acteco a mais nova montadora a divulgar
investimentos na cidade na ordem de aproximadamente US$ 10 milhões, além da
italiana Raccorubi que chega a cidade para comercialização e distribuição de conexões
e tubos de aço inox, essas e outras empresa tem alavancado a economia local.

3.7- CONCLUSÕES DOS DADOS OBSERVADOS

Com base nos estudos realizados nas economias destas cidades, podemos dizer que esta é uma
região promissora, especialmente no segmento da empresa Curta Tranqüilo.

O segmento de transportes individuais na região do Vale do Paraíba, local onde a empresa foi
instalada, está aberto a negócios inovadores que ofereçam esse tipo de serviço diferenciado de
transporte. Em abrangência maior, no Estado de São Paulo esse serviço também é bem
escasso e não há facilidade para contatá-lo. A carência desse serviço simples, porém eficaz,
fez com que essa equipe de sócios se interessasse ainda mais em criar uma empresa prestadora
de serviços assim na região. A proposta da Curta Tranquilo procura justamente ocupar esse
espaço e oferecer uma alternativa para o transporte de pessoas na região do Vale do Paraíba.
Além disso podemos observar dados importantes, como: o crescimento da sociedade
economicamente ativa nos últimos anos, a renda Per capita da região que tem-se elevado é
vista como atrativo, o crescimento econômico em si, que vem sendo conquistado pelas
cidades participantes deste estudo, enfatizando inclusive a qualidade de vida desta região.

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4- TAXAS E TRIBUTOS ENVOLVENDO O SETOR

4.1- TAXA DE JUROS SELIC

Desde Setembro de 2011 o COPOM ( Comitê de Política Monetária- criado em 1996-é um


órgão vinculado ao BACEN, com o objetivo de estabelecer a taxa básica de juros da
economia ( SELIC) ) vem reduzindo a taxa de juro básica da economia. Essa medida abriu

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espaço para a queda de taxas cobradas pelos bancos comerciais na concessão de empréstimos,
fazendo com que houvesse mais recursos disponíveis para investimentos no país.No que diz
respeito aas empresas de transporte e a transportadores autônomos a redução do custo de
financiamento traz muitas oportunidades. Os bancos reduzem a taxas para financiamento de
veículos, significando redução de custos para renovação ou ampliação de frota, tanto
transportadores autônomos quanto empresas de transporte são beneficiadas. As linhas de
credito para capital de giro tornaram-se mais atrativas, favorecendo o fluxo de caixa das
empresas de transporte, facilitando tanto o pagamento de fornecedores quanto de
funcionários.

A redução das taxas de juros representa a queda no custo de oportunidade do capital. Os


recursos que antes eram direcionados ao pagamento de juros maiores ficam liberados para
aplicações relacionadas à atividade de transporte. Por exemplo, os transportadores podem
investir em novos sistemas de gestão, a fim de modernizar a administração da empresa.A
redução das taxas de juros representa muitas oportunidades para o setor de transporte.
Contudo, é importante ressaltar que o investimento não depende apenas disso. Depende
também da expectativa de receitas futuras, ou seja, de como a demanda por serviços de
transporte vai se comportar daqui para frente. Além disso, os investimentos em veículos e
ampliações de plantas dependem da oferta de infraestrutura de transporte no país.

4.2- TAXA DE CAMBIO

Nos últimos três meses as moedas de diversos países emergentes têm se depreciado
fortemente frente ao dólar e os emergentes têm sofrido muito nesse processo. Os países que
após a crise apresentaram taxas de crescimento reduzidas, inflação alta (para os padrões
globais, ainda mais em um ambiente deflacionário com as economias desenvolvidas lutando
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para recuperarem-se), queda na poupança agregada e um governo praticando políticas
expansionistas, estão mais vulneráveis. E essa vulnerabilidade se materializa nos déficit sem
conta corrente e pode se sentir diante disso o reflexo direto na taxa de câmbio.

Com base nos dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), esse é o caso, por exemplo, do
Brasil, Índia, África do Sul e Indonésia. Esta última embora tenha apresentado crescimento e
inflação estáveis. Não é coincidência a semelhança com as crises financeiras da segunda
metade da década de 90. Ao contrario daquela década hoje uma grande parte dos regimes
cambiais é flutuante, possibilitando o ajuste da reversão dos fluxos internacionais por meio da
taxa de câmbio, mas ainda como naquele tempo, há muito ruído, muita incerteza, e os
movimentos se tornam excessivos e nem sempre muito bem fundamentados. Ao ver países
com características semelhantes terem as suas moedas desvalorizadas, um investidor não vai
esperar sentado até que a moeda do país no qual ele possui recursos perca valor. Na dúvida, o
capital sai.

O movimento é global, e há um claro reajuste das taxas de câmbio ao redor do globo. A


diferença na intensidade, contudo, é local. No Brasil, o déficit em conta corrente, a
perspectiva de baixo crescimento para 2013, 2014 e já há quem fale que também para 2015, a
preocupante situação fiscal , a inflação que teima em ficar alta, e os ruídos produzidos pelas
excessivas intervenções do governo, criaram um ambiente no qual, na dúvida, os investidores
vendem o real.

O Banco Central (BCB) possui reservas internacionais para suavizar esse movimento. Ao
intervir no mercado de câmbio, BCB proporciona uma importante opção para aqueles que
buscam proteção. Mesmo que a entidade monetária surpreenda e atue pesado, dificilmente
corrige a tendência no longo prazo.

4.3- IMPACTO DAS TAXAS DE CAMBIO NO SETOR DE TRANSPORTES

O fim do efeito da revogação de reajuste de ônibus urbanos e a alta das passagens aéreas
fizeram com que a inflação oficial do país acelerasse na prévia de setembro. O Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,27% em setembro, já
refletindo os primeiros impactos da recente alta do dólar. Em agosto, tinha apurado alta de
0,16%.

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Em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 5,93%, diz os dados enviados pelo IBGE. Foi a primeira
vez no ano que a inflação ficou abaixo de 6% no acumulado em 12 meses. Apesar dessa
baixa, economistas consideram que as pressões inflacionárias permanecem e nem mesmo a
recente decisão do Federal Reserve (Fed, banco central americano), de não reduzir os
estímulos à economia dos EUA, mudou esse cenário. Os analistas prevêem que o IPCA deve
fechar o ano perto de 6%.

Já o governo acredita que o IPCA fique em torno de 5,7%. Esta é a estimativa que consta no
último relatório sobre Orçamento do Ministério do Planejamento, esse mesmo relatório
mudou sua previsão para o crescimento da economia de 3% previstos anteriormente para
atuais 2,5%.

No setor de transportes, os ônibus urbanos, que tinham recuado 1,69% em agosto (como
efeito da revogação dos reajustes, após as manifestações populares), tiveram estabilidade
(0%) em setembro.

4.4- O PREÇO DA GASOLINA E SUA INFLUENCIA DIRETA NO SETOR DE


TRANSPORTES

O governo federal deve conceder um novo reajuste no preço da gasolina até o dia 21 de
outubro. A data é estratégica para o Palácio do Planalto porque o primeiro leilão do campo de
petróleo e gás natural oriundo da camada de pré-sal em Libra (SP) será realizado pelo governo
neste dia. Acredita-se que o preço da gasolina seja elevado em cerca de 8% nas refinarias até
a realização do leilão.

O reajuste da gasolina da ordem de 8% nas refinarias (e de pouco menos disso nas bombas de
combustíveis) representa, nas contas do governo, um aumento de 0,2 ponto porcentual no
IPCA. Entre os que defendem o reajuste até a licitação do campo de Libra, a visão é de que a
inflação deste ano "já está dada". Assim, uma alta de 6,1% ou um pouco mais no IPCA deste
ano não seria problemática, uma vez que evitaria o reajuste de preços ao consumidor no ano
eleitoral de 2014.

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4.5- CARGA TRIBUTARIA

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) , a carga tributária


brasileira, somados todos os tributos federais, estaduais e municipais arrecadados atingem
cerca de 37,27% do PIB.

No Brasil, o setor de transporte de cargas tem uma das mais altas incidências de carga
tributária entre todos os setores da economia. Isso é uma incoerência, já que o transporte de
cargas é uma atividade meio das outras atividades. Ele faz a ligação entre a produção e o
consumidor. Dessa forma, ele deveria ter uma carga tributária bem menor. Em comparação
com outros países do mundo, nós podemos afirmar que o setor de transporte de cargas no
Brasil é um dos mais onerados de todo o mundo. Isso traz um impacto ao custo do frete e,
conseqüentemente, eleva o preço da produção e do consumo.

Para que haja crescimento da economia é necessário que toda a logística esteja integrada de
maneira a permitir que a produção e a circulação de mercadorias e serviços se dê da maneira
mais eficiente e com o menor custo possível, permitindo que estes bens e serviços cheguem
ao consumidor a um custo acessível.

O planejamento tributário nada mais é que um conjunto de medidas legais que visam à
racionalização e a diminuição do custo tributário. No mundo todo as empresas operam
sistemas de planejamento tributário e as transportadoras de cargas também. Não só o
planejamento tributário de PIS, de COFINS e de ICMS, que é um tributo de grande
importância para a planilha de custos das empresas, mas também pode-se fazer no âmbito do
Imposto de Renda e Contribuição Social. Para aquelas que operam somente no transporte
intermunicipal, é possível fazer planejamento com ISS. Um planejamento tributário eficaz faz

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com que a empresa diminua o risco de autuação, ao mesmo tempo em que tem uma carga
tributária menor, transformando a transportadora em uma empresa mais competitiva.

A prestação de serviços de transporte de cargas ou transporte de passageiros tem sua base de


cálculo diferenciada, conforme Decreto 3000/99 artigo 47. Considerando o contrato de pessoa
jurídica para pessoa física, não há deduções por dependentes.

4.6- O PESO DOS TRIBUTOS

Quanto o brasileiro paga de impostos e contribuições em cada litro de gasolina comprado em


São Paulo:

Distribuição e revenda 11%


Custo Álcool anidro 22%
ICMS 26%
CIDE *, PIS/ PASEP e COFINS 13%
Realização Petrobras 28%

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* A CIDE é uma Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico criada por emenda constitucional em 2001. A CIDE é cobrada
sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás e álcool etílico.

5- ACONTECIMENTOS RESCENTES QUE INFLUENCIARAM O MERCADO

A economia mundial foi afetada pelo agravamento da crise financeira global iniciada em
2008. Em especial devido aos problemas de solvência fiscal na Zona do Euro e conflitos
políticos nos EUA, os países desenvolvidos tiveram uma forte desaceleração no nível de
atividade econômica. A política de afrouxamento monetário promovida pelos Estados Unidos
e Europa pressionou para cima os preços da commodities entre os quatro trimestres de 2010 e

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o inicio de 2011, alimentando assim o processo inflacionário global contribuindo para o não
cumprimento das metas de inflação que a maioria dos países adotou. Nesta época o governo
brasileiro adotou medidas monetárias convencionais além do auxilio de medidas fiscais e
macroprudenciais, tendo se destacado o programa de consolidação fiscal adotado no inicio de
2011, esse esforço de contenção fiscal teve decisivo papel no processo de flexibilização da
política monetária iniciado em Agosto do ano passado para enfrentar os efeitos da crise
externa na economia brasileira.
Paralelamente a estas medidas também foi necessário a adoção de medidas cambiais.

Em conseqüência a este modelo de crescimento o Brasil tornou-se em 2011 a 6ª maior


economia mundial. Em 2012 já contava com uma taxa de cambio mais competitiva, menores
taxa de juros, solidez fiscal, inflação sob controle, consumidores e empresários passaram a
acreditar mais no Brasil.

5.1- PARTICIPAÇÃO CHINESA DO COMERCIO INTERNACIONAL

Na China a questão do desenvolvimento tem se tornado o centro das atenções desde o fim do
pesadelo da “Revolução cultural”.
A China é um gigantesco país em desenvolvimento com uma longa história de feudalismo,
tem a maior população do mundo constituída de 80% de camponeses.

O extraordinário crescimento sustentado da economia chinesa por mais de duas décadas é,


sem lugar a dúvidas, uma das maiores transformações da economia e da política

internacional. Seu desenvolvimento econômico, utilizando como “vantagem comparativa”


enormes reservas de mão de obra barata, a converteu num centro, por excelência, da produção
manufatureira a nível mundial, sendo considerada como a “oficina do mundo” como se
denominava a Inglaterra depois da Revolução Industrial.

O modelo econômico adotado pela china na Gestão de Deng Xiao Ping inseriu o país
definitivamente no Comércio Internacional. Este crescimento vem ocorrendo a taxas
impressionantes desde 1990, com uma taxa média de crescimento do Pib de 9,3 % ao ano.

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O problema para a China nessa economia é a excessiva dependência de um modelo industrial
e de exportações o qual requer uma produção em escala crescente. Isso tudo para criar a
quantidade de empregos necessária para atender à nova e crescente força de trabalho e àquela
foi e é dispensada no processo de estruturação das indústrias estatais chinesas.

No Brasil a China vem representada principalmente pelo comercio de produtos eletrônicos e a


instalação de grandes montadoras chinesas na nossa região, como: Chery, Sany e Acteco.

5.2- BRASIL, PAÍS EMERGENTE INTEGRANTE DOS BRICS

BRICs é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: Brasil, Rússia,
Índia, China e África do Sul, não é um bloco econômico e sim um mecanismo internacional
na forma de agrupamento informal. A partir de 2011 passou a se chamar BRICS para
designar a inclusão do novo membro África do Sul.

Atualmente os BRICS detém mais de 28% do PIB mundial, formando o grupo de países que
mas cresce no planeta, além de representar 42% da população mundial, 45% da força de
trabalho e o maior poder de consumo do mundo.

Durante a V Cúpula do BRICS, em 27 de Março de 2013, os países do eixo decidiram pela


criação de um Banco Internacional do grupo, o que desagradou profundamente os Estados
Unidos e a Inglaterra, países responsáveis pelo FMI e Banco Mundial, respectivamente. A
decisão sobre o banco do BRICS ainda não foi oficializada, mas deve se concretizar nos
próximos anos. A idéia é fomentar e garantir o desenvolvimento da economia dos países-
membros do BRICS e de demais nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento.

Outra medida que também não agradou aos EUA e Reino Unido foi a criação de um
contingente de reserva no valor de 100 bilhões de dólares. Tal medida foi tomada com o
objetivo de garantir a estabilidade econômica dos 5 países que fazem parte do grupo.

Com essas decisões, é possível perceber a importância econômica e política desse grupo,
assim como também é possível vislumbrar a emergência de uma rivalidade entre o BRICS, os
EUA e a União Europeia.

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Em porcentagens temos:

Europa 34%
EUA 16%
BRICS 28%
Japão 3%
Resto do Mundo 19%

6- CENARIOS ECONOMICOS FUTUROS

Para se estabelecer os objetivos de crescimento da empresa, foi realizado um rigoroso


processo de análise das oportunidades e dos riscos do negócio e a identificação dos fatores
críticos de sucesso através da identificação dos pontos fortes e pontos fracos, para então se
desenvolver um cronograma de ações nos diversos níveis da organização e se estabelecer
metas que servirão como base para atingir o objetivo final.
O segmento de transportes individuais na região do Vale do Paraíba, local onde a empresa
mantém sede, esta aberto a negócios inovadores que ofereçam esse tipo de serviço
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diferenciado de transporte
Como a empresa é relativamente nova a estimativa da gestão é que dentro de cinco anos a
empresa possa obter o retorno de todo capital investido na empresa e passe a obter algum
lucro real a partir do segundo ou terceiro ano de desenvolvimento da empresa.

Para isso, foi desenvolvido um cálculo de projeção e previsão de resultados, demonstrado em


gráficos e tabelas para uma visão mais abrangente dos dados.

Com base nas previsões descritas é possível visualizar um aumento nos lucros de
aproximadamente 173% em 5 anos.

Já em investimentos progressivos temos como projeto:

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Para que os resultados econômicos e financeiros sejam alcançados é de suma importância a
analise detalhada do mercado.

Ter uma visão de todas as variáveis que compõem determinado setor fará a diferença, para
que se identifique os movimentos que possam alterar nosso produto no mercado, como por
exemplo um aumento do valor do nosso produto, visando repasses de um imposto ou tributo
que sofreu aumento vindo do governo.

Mais uma vez é importante dizer que analisando e se mantendo atendo as variáveis de
mercado é possível identificar dados importantes e assim planejar futuros investimentos
econômicos baseados na demanda e oferta.

Traçar medidas econômicas é mais do que olhar para a própria empresa, é olhar para mercado
como um todo, identificando problemas e tendências para o futuro e trabalhando para que as
tendências negativas se tornem pontos que possam fortalecer um produto frente á
concorrência acirrada da atualidade.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
27
VASCONCELOS, Marco Antonio S.; GARCIA, Manuel E. Fundamentos de Economia. 4.
Ed. São Paulo: Saraiva, 2012. PLT

BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário: IPI, ICMS, IS E IR. 9. Ed. Ver. E
atualizada- São Paulo: Atlas, 2006

PORTAL Transporta Brasil. Disponível em:


http://www.transportabrasil.com.br/2008/09/carga-tributaria-do-transporte-no-brasil-e-uma-
das-maiores-do-mundo/

TRANSPORTES, no Brasil Desenvolvimento de Infraestrutura. Disponível em:


http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2059174.PDF

ECONOMIA em foco. Disponível em:


http://www.cnt.org.br/Imagens%20CNT/PDFs%20CNT/Economia%20em%20foco/ECONOMIA%20EM
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BRICS. Disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/bric.htm

FILHO, João R. Costa. Disponível em: https://www.dropbox.com/s/yaz2eyfl6jvs8mj/DCI


%20-%20Moedas%20de%20pa%C3%ADses%20emergentes%2023.08.13.PDF

FATOS e dados. Disponível em: http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2011/04/07/preco-


da-gasolina-mitos-e-verdades/

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