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Português 7º ano

Teste Diagnóstico
Grupo I - Oralidade
Para responderes às questões colocadas, vais observar o vídeo de
promoção do filme “As Aventuras de Tintim O Segredo de Licorne”.
1. Seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o que observaste.
1.1. Licorne era
a. uma pequena embarcação local.
b. o nome de uma das personagens do filme.
c. o modelo de um dos melhores navios do mundo.
d. o pergaminho que escondia um tesouro.

1.2. O segredo do Licorne está


a. associado a uma velha mansão abandonada.
b. relacionado com um dos maiores tesouros da história.
c. escondido algures numa prisão pouco acessível.
d. protegido por uma famosa quadrilha.

1.3. O pergaminho é um objeto


a. central nesta aventura.
b. procurado apenas por Tintin.
c. com pouca importância.
d. guardado num submarino.

1.4. Archibald Haddock


a. apresenta-se a Tintin como um velho lobo do mar.
b. é um velho amigo da personagem principal.
c. é um inimigo de Tintin que lhe causará dificuldades.
d. ajuda Tintin a desvendar o Segredo do Licorne.

1.5. Ao responder ao capitão Haddock, “Ainda não chegámos”, Tintim


manifesta
a. pouco sentido de humor.
b. falta de concentração durante a viagem.
c. felicidade por poder aterrar.
d. impaciência perante o capitão.

2. Consideras que a apresentação do filme é apelativa?


Justifica a tua opinião com duas razões.
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Grupo II – Leitura e Educação Literária


Texto A
Lê o texto com atenção. Se necessário, consulta o vocabulário.

O vapor Inglês Highland Hope, pertencente à companhia Nelson Line, era um navio
de 14 000 toneladas que encalhou nos rochedos do Farilhão Grande, a Norte das
Berlengas, numa zona conhecida como Bailadeira, com 550 pessoas a bordo.
Na noite de 19 de novembro de 1930, apenas 1 ano após a sua construção, o
Highland Hope, devido ao denso nevoeiro que se fazia sentir, encalhou de proa naqueles
ilhéus não tendo sido possível a sua remoção pelo que viria perder-se.
Das 550 pessoas a bordo não houve vítimas a registar, devido fundamentalmente à
assistência pronta dos barcos de Peniche, na sua maioria embarcações que se dedicavam
à pesca. Todos os ocupantes do navio foram transportados para Peniche onde lhes foi dada
roupa, comida e abrigo.
A assistência dada pelos habitantes daquela então vila de pescadores, mereceu as
honras da visita do Embaixador Inglês no nosso País que premiou financeiramente as
tripulações das traineiras1 bem como entregou um significativo donativo à Misericórdia local.
A companhia proprietária do Highland Hope, Nelson Line, bem como os seus
representantes Portugueses, a ainda existente E. Pinto Basto e C.ª Lda., não deixaram de
agradecer toda a assistência dada através de inúmeros telegramas e cartas enviadas às
tripulações de pescadores envolvidas no salvamento, edilidade2 e outras instituições locais.
Este navio seria posteriormente vendido como salvado, e desmantelado para
fundição, com o envolvimento da indústria local de salvados e o recurso a mergulhadores
de Peniche, ainda com a técnica do escafandro não autónomo, conhecido por "Pés de
chumbo".
O Highland Hope, foi construído em 1929 pela empresa Harland & Wolff nos
estaleiros de Goven Yard em Belfast na Irlanda. Esta empresa armadora que construiu o
Titanic, ainda hoje é uma das principais construtoras mundiais de navios.
Era um navio movido a vapor que transportava passageiros e carga,
maioritariamente carne congelada. Com 14 000 toneladas era um importante navio na
época e fazia parte dos 6 navios gémeos que esta empresa construiu entre 1928 e 1931.
O Highland Hope foi substituído pelo Highland Patriot em 1931, que também se perderia
uma vez que seria torpedeado pelo submarino Alemão U-39, a 500 milhas a Oeste de
Bishop Rock (52.15N 19.04W), em 1 de outubro de 1940 quando regressava da América
do Sul com destino a Glasgow.

Jorge Russo, 2003, A Arqueologia Naútica de Peniche: Index Page, World Wide Web, URL,
http://nautarch.tamu.edu/shiplab/, Nautical Archaeology Program, Texas A&M University. (texto com supressões)

Vocabulário
1
Traineira – pequena embarcação usada na pesca destinada à utilização de redes (trainas) para
capturar o peixe.
2
Edilidade – cargo de vereador; conjunto de pessoas que tem a seu cargo os interesses de um
município.

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1. Seleciona a afirmação adequada ao sentido do texto.


Os passageiros do Highland Hope salvaram-se devido
(A) à prontidão de todos os habitantes de Peniche.
(B) à assistência da polícia marítima de Peniche.
(C) à assistência dos tripulantes das traineiras de Peniche.
(D) à utilização de coletes salva-vidas existentes no navio.

2. Seleciona a única afirmação incorreta, de acordo com o sentido do texto.

(A) O navio encalhou num dos ilhéus das Berlengas, em 1930, sendo
posteriormente vendido e demolido.
(B) O navio teve uma longa atividade antes de ser destinado à fundição, em
1930.
(C) O Highland Hope não resistiu ao denso nevoeiro que se fazia sentir na zona
da Bailadeira, em 1930.
(D) O vapor inglês teve uma existência muito breve, navegando, apenas,
durante doze meses.

3. Seleciona todas as afirmações verdadeiras, de acordo com o sentido do texto.

Os dois últimos parágrafos do texto transmitem informações relativas


(A) à construção e à finalidade do Highland Hope.
(B) à construção e às fragilidades do Highland Hope.
(C) à finalidade e aos destinos do Highland Hope.
(D) ao mérito reconhecido da empresa construtora do Highland Hope.

4. Todos aqueles que estiveram envolvidos na operação de resgate e de apoio às


550 pessoas a bordo do Highland Hope foram reconhecidos de modos distintos.

4.1. Transcreve do texto as passagens textuais que ilustram esses modos de


reconhecimento.
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Texto B

Lê uma passagem de Ulisses, de Maria Alberta Menéres.

A viagem continuou sempre acidentada.


Um dia tiveram de passar entre dois rochedos enormes:
um era como enorme boca
e outro como tremenda mão!
Um engoliu alguns marinheiros e outro esborrachou-se entre os dedos poderosos.
De outra vez houve um violento naufrágio: e todos os poucos marinheiros que ainda
acompanhavam Ulisses desapareceram entre as ondas revoltas.
Pela primeira vez ele se viu e se soube realmente SÓ.
Aquele mar que tanto adorava parecia querer destruí-lo. O mar que era caminho
parecia querer transformar-se em porta que se fechava sempre à sua frente.
Único sobrevivente do último naufrágio, Ulisses é lançado às praias de uma ilha que
não conhece. Desmaia e perde a memória.
É descoberto por Nausica, a linda filha do rei Alcino e da rainha Arete, que o acolhem
na sua corte, sem suspeitarem sequer que ele seja o herói de quem se contam e cantam
tantas e tão incríveis façanhas. Agora ele está na Córcira, a terra dos Feáceos.
Um dia recupera a memória e é ele próprio que narra a sua história ainda não
conhecida desde os acontecimentos de Tróia… Todos o escutam encantados e as maiores
honras lhe são prestadas. Mas Ulisses só pensa em partir para Ítaca. Chegará ainda a
tempo?
O rei Alcino oferece-lhe um navio e marinheiros, e enche-o de presentes. Esse navio
e esses marinheiros o conduzirão à sua pátria – promete.
E Ulisses agradece e parte.
Vão no alto mar, e Ulisses adormece. Enquanto o navio se vai aproximando cada
vez mais de Ítaca, Ulisses dorme. Chegam a Ítaca e Ulisses não acordara ainda.
Os marinheiros colocam-no sobre a areia e deixam ao seu lado os presentes que o
seu rei lhe oferecera. Cumprida a missão, regressam à Córcira.
E Ulisses dorme.
Quando acorda, vê-se de novo só no meio de uma praia imensa. Uma tristeza infinita
o invade. Imagina outro naufrágio, mais uma vez o fim e o recomeço de tudo: cada vez mais
longínqua a pátria. As lágrimas sobem-lhe aos olhos e sente-se perdido.
Nisto aparece-lhe a deusa Minerva:
– Alegra-te, Ulisses, estás na tua terra querida!
Nem quer acreditar no que ouve. Beija o chão, sente-se cheio de força, só pensa
em partir para o seu palácio e em vingar-se dos pretendentes à mão de sua mulher e ao
trono de seu reino!
Mas Minerva tem outra ideia. Ela transforma-o num mendigo roto, velho e triste, em
que ninguém reconheceria o valente, belo e manhoso Ulisses.
Maria Alberta Menéres, Ulisses, Edições ASA

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1. Descreve o estado de espírito de Ulisses antes de ser acolhido pelo rei


Alcino.
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2. Como explicas que, de regresso a Ítaca, Ulisses durma durante a viagem


em vez de revelar entusiasmo e ansiedade?
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3. Ulisses só desejava partir para Ítaca. O narrador questiona: “Chegará ainda


a tempo?”
3.1. Explica a razão que leva o narrador a interrogar-se?
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4. Identifica um recurso expressivo usado na seguinte passagem textual, “Ela


transforma-o num mendigo roto, velho e triste, em que ninguém reconheceria
o valente, belo e manhoso Ulisses.”
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4.1. Justifica a sua utilização.


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Grupo III – Gramática

1. Completa cada uma das frases seguintes com a forma adequada do verbo
entre parênteses.
1.1. Ulisses ___________ (querer, pretérito imperfeito do indicativo) regressar à
pátria que ___________ (deixar, pretérito mais que perfeito simples do
indicativo) para trás ___________ (haver, presente do indicativo) muito
tempo.
1.2. Se o plano de Minerva ___________ (ser, pretérito imperfeito do conjuntivo)
bem sucedido, Ulisses ___________ (entrar, condicional) facilmente no
palácio.

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2. Reescreve as frases, substituindo o constituinte destacado pelo respetivo


pronome. Procede apenas às alterações necessárias.

2.1. Os marinheiros conduziram Ulisses à sua pátria.


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2.2. Em Ítaca, ninguém reconheceu Ulisses.


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3. Faz corresponder cada constituinte destacado na coluna A à única opção


correta da coluna B.

A B
1. – Alegra-te, Ulisses, estás na tua terra a. Complemento direto
querida!

2. Esse navio e esses marinheiros o b. Sujeito simples


conduzirão à sua pátria – promete.
3. Os marinheiros colocam-no sobre a c. Complemento oblíquo
areia
4. Nisto aparece-lhe a deusa Minerva. d. Vocativo
5. Cumprida a missão, regressam à e. Predicativo do sujeito
Córcira.
6. Agora ele está na Córcira, a terra f. Sujeito composto
dos Feáceos.

1. ____ 2. ____ 3. ____ 4. ____ 5. ____ 6. ____

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Grupo IV – Escrita

O mar está associado, ao longo dos tempos, ao desenvolvimento do ser


humano bem como das sociedades em que se insere.

Escreve um texto expositivo/informativo, com um mínimo de 120 e um


máximo de 200 palavras, em que dês a conhecer o contributo do mar para o
desenvolvimento das sociedades.
No teu texto deves:
o apresentar um parágrafo introdutório em que identifiques o tema a
desenvolver;
o incluir, nos parágrafos seguintes, a informação relevante e organizada de
modo lógico (destacar factos, definições e exemplos);
o utilizar palavras que articulam as frases e os parágrafos.
o concluir, sintetizando as ideias principais.

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Bom trabalho!
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