P1 – Anuncia a desconstrução da ideia de que a máquina representa algum alívio para o

trabalhador, que ele irá desenvolver no decorrer no item.

P2 – Para isso ele evidencia, de pronto, a finalidade da máquina.
P3 – Fala da necessidade de examinar a diferença entre a máquina e o instrumento
artesanal.
P4 – Ele começa a desenvolver acerca dessa diferença enfrentando algumas concepções
insuficientes ou equivocadas sobre a natureza de ambas. De um lado:
- Ferramenta – Máquina simples
- Máquina – Ferramenta composta
Não se detecta nenhuma diferença essencial, de modo que do ponto de vista explicar a
natureza econômica, essa diferença não tem qualquer validade. De outro lado:
- Ferramenta – Homem força motriz.
- Máquina – Força natural diferente da humana.
Ironiza: um arado puxado por bois seria uma máquina e um tear circular uma
ferramenta. Sendo a força animal uma das invenções mais antigas da humanidade, a
produção com máquinas teria precedido até mesmo a produção artesanal.
P5 – Partes da maquinaria.
- Máquina motriz – Força motora
- Mecanismo de transmissão – regulação do movimento para modificar e distribuir para
a terceira parte.
- Máquina-ferramenta – ponto de partida, diariamente e em constante renovação,
sempre que o artesanato ou a manufatura se convertem em indústria mecanizada.
P6 – Exame da máquina-ferramenta. A partir do momento em que a ferramenta é
transferida do homem para um mecanismo, surge uma máquina no lugar de uma mera
ferramenta. A diferença salta logo à vistam ainda que o homem permaneça como o
primeiro motor. “O número de ferramentas que a máquina-ferramenta manipula
simultaneamente está desde o início livre dos limites orgânicos que restringem a
ferramenta manual de um trabalhador”.
P7 – A revolução industrial deixa o homem com o papel puramente mecânico de força
motriz.
- A criação da máquina-ferramenta é que tornou necessária a máquina a vapor
revolucionada.
- O homem, ao invés de trabalhar com a ferramenta
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2 – Transferência de valor da maquinaria ao produto

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1. Desenvolvimento da maquinaria

Marx já inicia o capítulo desconstruindo a ideia de que as máquinas representam

algum alívio para o trabalhador, momento em que ele evidencia a sua finalidade.
A máquina surge para:
 - Baratear mercadorias e encurtar parte da jornada de trabalho que o trabalhador
necessita para si mesmo
- A fim de prolongar a outra parte de sua jornada, que ele dá gratuitamente para
o capitalista
“Na manufatura, o revolucionamento do modo de produção começa com a força
de trabalho; na grande indústria, com o meio de trabalho.

- De que modo o meio de trabalho é transformado de ferramenta em máquina, ou em

que a máquina difere do instrumento artesanal (item 2).
Ferramenta: máquina simples
Máquina: ferramenta composta.
Não detectam a diferença essencial entre ambos. Do ponto de vista econômico, essa
definição não tem validade pois carece do elemento histórico.
Por outro lado:
Ferramenta: homem como força motriz
Máquina: força natural diferente da humana (animal, água,, venti)
Ironiza: um arado puxado por bois, máquina. Um tear circular movido por trabalhador,
confeccionando 96 mil malhas por minuto, uma mera ferramenta.

Partes da máquina:
Máquina motriz – força motora do mecanismo inteiro
Mecanismo de transmissão – responsável por regular o movimento. Modificando sua
força onde é necessário e distribui e transmite à máquina-ferramenta.
- Tanto a modificação quanto a distribuição só existem para transmitir o movimento
à máquina-ferramenta nascida na revolução industrial.

“Ora, se examinarmos mais detalhadamente a máquina-ferramenta, ou máquina de

trabalho propriamente dita, nela reencontramos, no fim das contas, ainda que
frequentemente sob forma muito modificada, os aparelhos e ferramentas usados pelo
artesão e pelo trabalhador da manufatura, porém não como ferramentas do homem, mas
ferramentas de um mecanismo, ou ferramentas mecânicas.

“A diferença entre essas ferramentas e o corpo propriamente dito da máquina de

trabalho existe desde o nascimento delas
Máquina-ferramenta / de trabalho
- Ambos