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Revolução industrial

- Produção artesanal nas oficinas -


unidades domésticas – manufaturas –
indústrias
- Proletarização do homem do campo e
urbano/migração
- Avanço da burguesia comerciante
Primeira Revolução Industrial (1820 – 1830): Iniciada na
Inglaterra. No Brasil, só por volta das décadas de 1920/30.
- Mecanização da indústria e agricultura (ex: tear mecânico,
tear hidráulico, descaroçador de algodão)
- Desenvolvimento na produção de ferro;
- Aplicação da força motriz à indústria (máquina a vapor –
James Watt – 1769)
- Aceleração dos transportes (navegação a vapor – Fulton –
1803 e locomotiva à vapor – 1812)
- Crescimento das comunicações (telégrafo – Morse – 1835)
Tear mecânico

Sapataria 1°
Rev.
Industrial
Locomotiva à vapor
Máquina à vapor

Máquina à vapor em
funcionamento
Segunda Revolução Industrial (1830-1890) - No Brasil por
volta da década de 1970.
- Substituição do ferro pelo aço
- Substituição do vapor pela eletricidade e derivados do
petróleo como fonte de energia
- Crescimento acelerado e desorganizado das empresas
- Transformação nos transportes (automóveis – Henry
Ford)
- Desenvolvimento das comunicações (telefone – Graham
Bell – 1876)
- Desde 1800 o Estado passa a intervir na indústria,
legislando sobre a saúde e condições de trabalho. Quase
sempre em benefício dos proprietários.
Administração Científica – tentativa de aplicação dos métodos da
ciência (observação, análise sistemática e mensuração) na solução dos
problemas da produção e administração. Nasceu em momento de
grande desordem industrial. Ênfase nas tarefas.
Taylor (1856-1915) – foi aprendiz, operário, chefe de oficina e
engenheiro-chefe.
Taylor - Preocupação com o desenvolvimento dos métodos e
organização do trabalho. Racionalização do trabalho para aumentar a
produtividade e eliminar perdas. Aprofundou a divisão do trabalho
introduzida pelo sistema de fábrica.
- Analisou as tarefas de cada operário – Decompôs metodicamente os
movimentos e processos de trabalho – Aperfeiçoou e racionalizou ações
– padronização das operações e tempos de realização – buscou o
homem adequado para cada tarefa, especializando-o.
- Controle do tempo do trabalhador pela gerência. Antes: a
gerência fixava as tarefas. Taylor: interferência em como
executar as tarefas. Gerência não deveria deixar ao
trabalhador qualquer tipo de decisão sobre o trabalho.

- Tempo padrão: base uniforme para estabelecer eficiência,


salários e prêmios de produção, salários diferenciados.
Busca do rendimento máximo e não do rendimento ótimo.

- Separação extrema entre concepção e execução. Cabe ao


operário executar sem questionar. Tarefa: menor unidade
da divisão do trabalho; cargo: conjunto de tarefas
- 3 piores males:
- Vadiagem sistemática dos operários
- Desconhecimento, pelas chefias, das rotinas
de trabalho e do tempo para a sua realização
- Métodos ineficientes onde o operário
desperdiça esforço e tempo
- “Estudo de tempos e movimentos” e análise
do rendimento dos empregados – relativos ao
corpo humano, ao arranjo material do local de
trabalho (ruído, ventilação, iluminação) e ao
desempenho de ferramentas e equipamentos.
- Estudo da fadiga humana (muscular e fisiológica): efeitos da fadiga
como redutor da produtividade (doenças e acidentes)
- Trabalhador: tarefas repetitivas, monótonas, simplificadas,
automáticas, especialização do operário, alto índice de insatisfação.
Acreditavam no homo economicus – influenciado por recompensas e
não pelo prazer– maior salário, maior rendimento.
Ford – mantém o taylorismo e aperfeiçoa introduzindo a linha de
montagem e os incentivos dados aos trabalhadores (aumentos salariais).
- Resistência dos trabalhadores por sentirem a perda e o peso de
trabalho mecanizado, rotinizado, auto índice de absenteísmo, aumento
de paralisações e sabotagens.
Modelo Taylorista-fordista: mecanização, parcelamento,
homogeneização, desqualificação e hierarquização.
Terceira Revolução (1960/70) nos países de capitalismo
avançado e em 1980, nos países periféricos.
- O padrão de regulação taylorista-fordista dá sinais de
esgotamento em meio à crise estrutural do capitalismo.
Sistema Toyota – Ohnismo – produzir a baixos custos
pequenas séries de produtos variados.
- Estoques – Japão não era um país que dispunha de
vastos espaços – Necessidade de não estoque e não
excesso de pessoal, de equipamento
Fábrica mínima: reduzida em suas funções,
equipamentos, efetivos e custos para atender a
demanda diária ou semanal;
Administração pelos olhos: eliminação do supérfluo,
dos excessos – fábrica magra, transparente e flexível.

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