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ÍNDICE DE RECEITAS
PESCADOS
....................................................................................................................................................
5
CRUSTÁCEOS
I
..............................................................................................................................................
9
BISQUE
DE
CAMARÃO
....................................................................................................................................
17
CAMARÃO
AO
CURRY
....................................................................................................................................
18
CAMARÃO
COM
ERVAS
..................................................................................................................................
20
ARROZ
LAVADO
.............................................................................................................................................
21
CAMARÃO
CROCANTE
AO
CATUPIRY
.............................................................................................................
22
CRUSTÁCEOS
II
...........................................................................................................................................
23
LAGOSTA
INTEIRA
ASSADA
(1
PRODUÇÃO
PARA
A
SALA
TODA)
....................................................................
24
CAUDA
DE
LAGOSTA
AO
THERMIDOR
............................................................................................................
25
ÓLEO
DE
LAGOSTIM
(1
PRODUÇÃO
PARA
A
SALA
TODA)
...............................................................................
26
LAGOSTIM
COM
SHIITAKE
.............................................................................................................................
27
PEIXES
REDONDOS
I
...................................................................................................................................
29
SALMÃO
INTEIRO
...........................................................................................................................................
44
SALMÃO
GRELHADO
AO
VINAGRETE
DE
FRAMBOESA
...................................................................................
44
TARTAR
DE
SALMÃO
COM
JULIENNE
DE
MANGA
AO
BALSÂMICO
.................................................................
46
SALMÃO
TETSUYA
..........................................................................................................................................
47
PEIXES
REDONDOS
II
..................................................................................................................................
49
FUNDO
DE
PEIXE
(1
PRODUÇÃO
PARA
A
SALA
TODA)
....................................................................................
50
ARROZ
COM
AMÊNDOAS
...............................................................................................................................
51
FILÉ
DE
TILÁPIA
SALTEADO
.............................................................................................................................
52
TRUTA
RECHEADA
COM
ESPINAFRE
..............................................................................................................
53
MOLHO
RIESLING
...........................................................................................................................................
54
GOUJONETTES
DE
TILÁPIA
.............................................................................................................................
55
PEIXES
ACHATADOS
E
CARTILAGINOSOS
....................................................................................................
56
LINGUADO
.....................................................................................................................................................
61
PAUPIETTE
DE
LINGUADO
MEDITERRÂNEO
...................................................................................................
61
COURT
BOUILLON
(1
PRODUÇÃO
PARA
A
SALA
TODA)
..................................................................................
62
LINGUADO
ESCALFADO
EM
POUCO
LÍQUIDO
................................................................................................
63
COUSCOUS
MARROQUINO
............................................................................................................................
64
POSTA
DE
CAÇÃO
COM
MOLHO
CÍTRICO
.......................................................................................................
67
PEIXES
REDONDOS
III
.................................................................................................................................
68
ANCHOVA
RECHEADA
PELO
DORSO
(1
PRODUÇÃO
PARA
A
SALA
TODA)
......................................................
69
PAPILLOTE
DE
PEIXE
ORIENTAL
......................................................................................................................
70
PASTEL
DE
BADEJO
COM
PESTO
.....................................................................................................................
71
PARGO
ASSADO
NA
CROSTA
DE
SAL
(1
PRODUÇÃO
PARA
A
SALA
TODA)
......................................................
72
ATUM
EM
CROSTA
DE
GERGELIM
..................................................................................................................
73
ROBALO
INTEIRO
...........................................................................................................................................
74
ROBALO
EM
CROSTA
DE
ERVAS
E
PURÊ
DE
MAÇÃ
.........................................................................................
74
MOLUSCOS
I
..............................................................................................................................................
76
CHOWDER
DE
VÔNGOLE
................................................................................................................................
86
OSTRA
FRESCA
(1
PRODUÇÃO
PARA
A
SALA
TODA)
.......................................................................................
87
MOULES
MARINIÈRES
ET
FRITES
....................................................................................................................
87
BATATA
FRITA
................................................................................................................................................
88
MOLUSCOS
II
.............................................................................................................................................
89
1
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
2
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
3
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
4
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
PESCADOS
Os peixes, bem como outros animais aquáticos, são classificados pelo termo
genérico pescados, que se refere a todo animal que vive em água doce ou salgada,
e que serve para alimentação humana.
Compreende os peixes, os crustáceos, os moluscos, os anfíbios, os quelônios e
os mamíferos de água doce ou salgada.
É considerado fresco aquele que não sofreu qualquer processo de
conservação, exceto pelo resfriamento, e que mantém suas características
organolépticas inalteradas.
PEIXES
A categoria dos peixes subdivide-se por sua estrutura e composição:
Composição
Peixes cartilaginosos: têm cartilagem em vez de ossos. Ex.: raia, cação e
tubarão.
Peixes ósseos: possuem esqueleto ósseo. Ex.: Demais peixes marinhos e de
água doce.
5
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
FRUTOS DO MAR
1. Moluscos
Gastrópodes (Univalves): são moluscos que apresentam uma só concha.
Ex.: abalone, escargot, caracol.
Bivalves: são moluscos com duas conchas ligadas por uma articulação. Ex.:
vôngole, mexilhão, ostra, vieira.
Cefalópodes: têm os “pés na cabeça”, os tentáculos e os braços estão
ligados diretamente à cabeça. Ex.: lula, polvo, sépia.
3. Outros
Equinodermos: possuem corpo arredondado ou cilíndrico, carregado de
espinhos. Ex.: ouriço-do-mar, pepino-do-mar, estrela-do-mar.
6
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Embora a grande maioria das espécies seja marinha, algumas toleram a água
salobra. Podem ser encontrados em todos os oceanos, latitudes e profundidades,
da zona entre marés às regiões abissais, sendo mais abundantes na região tropical
do que nas águas polares.
7
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Echinoidea#/media/File:Gonadi_Paracentrotus_lividus_riccio_di_mare_adventurediving.it.jpg
8
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
CRUSTÁCEOS I
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Bisque
Produções:
• Bisque
• Camarão ao curry
• Camarão com ervas
• Arroz lavado
9
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Crustáceos
Formas de comercialização
• Lagosta: viva ou carne pré-cozida, fresca ou congelada;
• Camarão: fresco e cru com a casca. Congelados, sem casca e limpos.
Sem casca, limpos e cozidos;
• Caranguejos e siris: vivos, cozidos, congelados e com casca. Carne
cozida e congelada.
Congelados em geral
• Quando congelados, não devem apresentar sinais de derretimento ou
recongelamento;
• A embalagem deve estar intacta, o que indica um bom
armazenamento.
• Todos os crustáceos devem ter cheiro fresco e suave, mesmo quando
congelados.
10
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/bioartropodes3.php
11
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
12
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Fonte: http://www.allmarealimentos.com.br/produto/ver/22/lagostas/lagosta-cauda-crua-congelada
13
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Por exemplo:
Classificação 80/1 a 100/1 significa de 80 a 100 camarões em 1 quilo – a
média é de 90 camarões.
Classificação 50/1 a 60/1 significa de 50 a 60 camarões em 1 quilo – a média
é de 55 por quilo.
Se temos 90 camarões em média (para a classificação 80/100) em 1 quilo,
dividindo 1000g (= 1kg) por 90, cada camarão desta classificação pesa
aproximadamente 11g.
O mercado brasileiro usa também este parâmetro: camarão inteiro de 11g
corresponde ao 80/1 a 100/1 na classificação internacional.
14
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
antenas. Muito apreciada pelo sabor de sua carne. Também conhecida como
Lagosta-sapata.
15
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
16
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
BISQUE DE CAMARÃO
Ingredientes Quantidade Unidade
Casca de camarão 120 Gramas
Cenoura 20 Gramas
Cebola 30 Gramas
Alho poro 50 Gramas
Salsão 20 Gramas
Manteiga clarificada 30 Gramas
Páprica doce QB Gramas
Extrato de tomate 10 Gramas
Conhaque 20 Mililitros
Fumet de peixe 700 Mililitros
Creme de leite fresco 150 Mililitros
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino preta em grão QB Gramas
Camarão fresco com casca 4 Unidades
Farinha de trigo 10 Gramas
Método:
1. Limpar os camarões e reservar as cascas e cabeças bem limpas.
2. Suar (em panela média e funda) os camarões em metade da manteiga
clarificada e reservar.
3. Na mesma panela, suar as cascas e as cabeças dos camarões na outra
metade da manteiga clarificada. Juntar o conhaque e flambar.
4. Adicionar os legumes cortados em cubos pequenos e suar, acrescentar o
extrato de tomate e a páprica.
5. Acrescentar a farinha de trigo e misturar.
17
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
CAMARÃO AO CURRY
Ingredientes Quantidade Unidade
Camarão fresco (25/1) com casca 5 Unidades
18
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
19
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
20
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
ARROZ LAVADO
Ingredientes Quantidade Unidade
Arroz longo Basmatti 200 Gramas
Sal refinado QB Gramas
Método:
1. Ferver a água em uma panela.
2. Adicionar o sal e esperar que a água retorne à fervura.
3. Acrescentar o arroz e cozinhar até que esteja macio.
4. Escorrer a água e reservar o arroz sob refrigeração.
21
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Ketchup 20 Gramas
Raiz forte 5 Gramas
22
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
CRUSTÁCEOS II
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Braseado
• Óleos aromatizados
Produções:
• Lagosta assada
• Óleo de lagostim
23
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
24
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Purê de Batata
Ingredientes Quantidade Unidade
Batata baraka 200 Gramas
Creme de leite fresco 80 Gramas
Manteiga integral sem sal 50 Gramas
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino branca moída QB Gramas
Método (Lagosta):
1. Empanar a cauda da lagosta com farinha de trigo e saltear (na sauteuse ou
sautoir) rapidamente em 20g de manteiga.
2. Na mesma panela, adicionar mais 10g de manteiga e saltear os cogumelos
fatiados. Reservar.
3. Ainda na mesma panela, suar a cebola e o alho cortados em brunoise.
25
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Método (Purê):
1. Cozinhar a batata inteira e com casca, a partir de água fria e sal.
2. Escorrer e passar na peneira, ainda quente.
3. Acrescentar o creme de leite levemente aquecido.
4. Montar com a manteiga gelada e acertar o tempero.
5. Servir por baixo da lagosta ao Thermidor.
Montagem do prato:
1. Colocar a lagosta fatiada dentro da casca, colocar por cima do purê de
batatas em um prato fundo, cobrir a cauda da lagosta fatiada com molho e
levar à salamandra para gratinar.
26
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Método (Arroz):
1. Lavar o arroz e reservar. Colocar a água para ferver.
2. Cortar o alho em brunoise e suar no azeite em uma panela pequena e funda.
3. Adicionar o arroz e mexer até que os grãos fiquem bem envoltos no azeite.
27
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
28
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
PEIXES REDONDOS I
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Filetar
• Grelhar
• Assar a 60ºC
Produções:
• Salmão Tetsuya
29
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Identificação de peixes
Os peixes e frutos do mar são alguns dos alimentos mais perecíveis que você
irá manusear. É muito importante armazená-los com cuidado e utilizá-los o mais
breve possível.
Compra:
• Verifique o peso e o cheiro;
• Passe a mão pela pele;
• Olhe as barbatanas e a cauda;
• Aperte a carne;
• Verifique os olhos e as guelras;
• Verifique a barriga.
Armazenagem:
Método 1
• Verifique cuidadosamente o frescor e a qualidade do peixe;
• Coloque o peixe sobre gelo picado ou moído em um recipiente com furos,
para escorrer a água;
• Cubra com mais gelo;
• Coloque o recipiente com furos dentro de um outro recipiente (o peixe não
deve ser deixado na água);
• Mantenha o peixe umedecido.
Método 2
• Mantenha em compartimento refrigerado de -1ºC a 1ºC, embalados.
• Peixes frescos podem ser armazenados por um ou dois dias.
• Se houver a necessidade de armazenar por mais tempo, pode-se embalar e
congelar imediatamente, ou cozinhar e então refrigerar para uso posterior.
30
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Cuidados na armazenagem:
• Mantenha à temperatura de -1ºC a 1ºC;
• Mantenha o peixe umedecido;
• Evite que o cheiro e o sabor do peixe sejam transferidos para outros
alimentos;
• Evite que a carne seja rasgada ou amassada.
VERIFICAÇÃO DE FRESCOR
Peixes congelados
• Devem estar congelados, e não em processo de descongelamento quando
recebidos;
• Odores frescos e agradáveis, ou sem nenhum odor;
• Sem queimaduras de freezer.
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CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Armazenagem
• Armazene a -18ºC ou mais frio;
• Mantenha bem embalado para evitar as queimaduras de freezer;
• Faça rotação de estoque: os primeiros que entram são os primeiros que
saem;
• Descongele sempre em geladeira;
• Não congele novamente.
PEIXES ÓSSEOS
Os peixes ósseos são o grupo mais vasto (correspondem a 9 em cada 10
espécies) e diverso de peixes atuais. Eles habitam todos os tipos de água – doce,
salobra, salgada, quente ou fria – (embora a maioria seja limitada a temperaturas
entre 9 e 11ºC). Adaptaram-se a viver em condições por vezes difíceis, como lagos
a grande altitude, zonas polares, fontes hidrotermais, charcos com elevada
salinidade ou pobres em oxigênio, etc.
Muitos peixes realizam migrações periódicas, seja de local para local, seja de
águas profundas para a superfície, tanto para desovar como para se alimentar.
As suas características principais incluem um corpo mais alto que largo e de
silhueta oval, o que facilita a deslocação através da água. O esqueleto é formado
por ossos verdadeiros, embora algumas espécies possam apresentar ossos
cartilagíneos, como o esturjão, por exemplo.
O esqueleto apresenta três partes principais: coluna vertebral, crânio e raios
das barbatanas. Da coluna vertebral partem as costelas e a cintura peitoral.
Numerosos outros pequenos ossos sustentam os raios das barbatanas.
A pele cobre todo o corpo e contém inúmeras glândulas mucosas, cuja
secreção facilita o deslizar através da água e protege contra infecções. Algumas
espécies não apresentem escamas ou estas podem estar revestidas de
esmalte. As escamas são finas, arredondadas e implantadas em fileiras longitudinais
e diagonais, imbricadas como as telhas de um telhado. As extremidades livres das
escamas estão cobertas por uma fina camada de pele que protege de parasitas e
doenças. Em algumas espécies, esta camada de pele ajuda a manter a umidade
32
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Fonte: http://www.coladaweb.com/biologia/animais/peixes
Peixes Redondos
São, em geral, peixes mais agressivos, que nadam em todos os níveis da
água, das mais profundas às mais rasas. Sua carne varia de branca a escura, tendo
por cima dela mais uma camada de gordura. A cor da carne varia de acordo com a
quantidade de atividade desses animais. Normalmente, os peixes mais ativos têm a
carne mais escura.
Exemplos:
Anchova: peixe de carne escura, geralmente encontrado em filé, enlatado em
óleo, em pasta, em filés defumados ou fresco.
Atum: tem a carne parecida com a do peixe-espada, embora sua textura seja
mais solta e mais fácil de ser separada. Apresenta carne que vai da cor bege rosado
escuro a um castanho escuro, com sabor bem característico. Membro da família da
33
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
cavala, tem uma faixa de carne de cor mais escura ao longo das costas. É
frequentemente assado ou cortado em postas e grelhado quando fresco, ou
consumido enlatado.
Cod/Bacalhau/Haddock: de carne magra e branca, existem várias espécies
desse peixe. É mais fácil encontrá-lo salgado, sendo adequado somente depois de
dessalgado para uma infinidade de formas de cocção. Quando fresco, pode ser
escalfado, cozido no vapor ou como componente de algum preparo específico.
Muitos são os peixes que fazem parte da família do bacalhau, como o bacalhau-do-
atlântico, a merluza, etc. Tipos de bacalhau: cod, macrocephalus, saithe, ling e
zarbo.
Catfish/Bagre: peixe de couro de água doce, que tem carne de aroma
delicado, magra e muito firme, com textura semelhante à borracha. Deve-se tirar a
pele antes da cocção. Geralmente vendido em filés sem pele, pode ser preparado
por qualquer método de cocção.
Dourado: carne firme com sabor doce e delicado. É excelente em algumas
preparações, como ceviche, embora possa ser preparado sob diversas técnicas de
cocção.
Enguia: peixe com carne rica e gordurosa. Pode ser encontrada viva, inteira,
sem pele, em filés, defumada ou em gelatina. As enguias desovam no Mar do
Sargaço (Atlântico Norte) e seguem o caminho de volta para a Europa ou América.
Garoupa: encontrada na costa brasileira, tem uma variedade de tipos. A mais
comum é a garoupa-vermelha. Tem a carne magra, firme e branca, e a pele deve
ser retirada antes da cocção.
Lúcio: tem carne doce, branca e de textura firme, relativamente magra.
Suporta bem técnicas de cocção de calor seco, embora seja comum escalfado ou
para o preparo de mousses ou terrines.
Peixe-espada: tem textura firme e um sabor bastante especial. Não possui
espinha e é mais barato que o tubarão. Por terem basicamente as mesmas
características, são facilmente confundidos. Em sua carne, existe uma faixa com o
formato de um guarda-chuva, o que o diferencia do tubarão, que tem a mesma
faixa na forma arredondada. Quando o peixe é cortado em postas, nota-se
34
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
35
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Cortes de Peixes
Filé em forma de borboleta: os dois filés são deixados presos à pele pelo dorso
e o esqueleto é retirado. Geralmente usado para peixes pequenos;
Goujonette (iscas): nome que vem do francês para um peixe pequeno, o goujon.
São tiras cortadas de um filé em diagonal, com aproximadamente 6-7 cm de
comprimento. É um corte apropriado para peixes magros, de carne branca, servido
com molho;
Postas: são fatias transversais do peixe inteiro e eviscerado, cada uma com um
pedaço da espinha dorsal. A espessura é variável, de acordo com o uso.
Geralmente, os peixes redondos são mais compatíveis com este tipo de corte, mas
as postas podem ser feitas com peixes achatados e cartilaginosos;
36
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Inteiro Limpo
Eviscerado Postas
Filés
Filé em borboleta
Fonte: http://www.incalfer.com.br/blog/cortes-de-peixe/
37
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Tranche Goujonette
Fonte: http://www.incalfer.com.br/blog/cortes-de-peixe/
38
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Ponto de cozimento
Os peixes são muito delicados e podem passar do ponto de cozimento com
muita facilidade. Seguem alguns pontos para determinar o ponto de cozimento:
1. A carne translúcida torna-se opaca.
2. Se houver espinhas, a carne se separa delas, e a espinha perde a coloração
rosada.
3. O peixe apenas se separa em lascas, isto é, começa a lascar, mas não se
desfaz facilmente.
39
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
GRELHAR NO BROILER
Conforme estudado em módulos anteriores, o método de grelhar é utilizado
apenas para cortes gordos e macios que exijam pouco tempo de cocção.
Seguem alguns passos importantes a serem lembrados:
• Limpe bem e pré-aqueça o broiler;
ESCALFAR
Método de cozinhar lentamente alimentos em líquido saboroso e em baixas
temperaturas.
Court-Bouillon
O Court-bouillon pode ser definido como uma água contendo condimentos,
ervas e, geralmente, um ácido, que é utilizada para cozinhar peixes.
O nome em francês significa “caldo curto”, assim chamado porque é feito
rapidamente, ao contrário dos fundos.
40
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
41
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OUTRAS TÉCNICAS
Cozinhando em Papillote
1. É uma variação de cozimento a vapor, significa “no papel”;
2. O envoltório bloqueia o vapor originado pelo alimento quando se aquece;
3. Apropriado para carnes naturalmente macias, como peixes e frutos do mar;
4. Podem ser marinados antes;
5. Inclua vegetais e aromáticos para obter mais umidade, sabor, cor e textura;
Cozinhando em paupiettes
A paupiette é um filé enrolado, fino, frequentemente recheado com uma farce,
ou qualquer outra coisa.
As paupiettes são geralmente feitas com peixe magro, como o linguado, mas
podem também ser feitas com algum peixe moderadamente gordo, como a truta e
o salmão.
42
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Assar
Peixes inteiros ou em pedaços podem ser assados no forno.
É um método bastante empregado também para frutos do mar, como ostras e
mariscos, com coberturas diversas.
Saltear
Empanar com farinha ajuda a proteger a carne dos peixes, que são mais
delicadas para saltear ou fritar raso.
Frutos do mar mais firmes, como camarão e vieiras, são mais fáceis de
saltear, e existe uma variedade maior de receitas para eles.
Cozinhar a vapor
Quando cozidos a vapor em recipiente fechado, os alimentos apresentam
sabores puros. Essa técnica promove um ambiente uniformemente úmido.
É eficiente para o preparo de peixes macios e de tamanho e forma que
permitam o cozimento em um curto tempo.
Frutos do mar podem ser deixados na concha, a menos que a receita indique
o contrário. Os camarões podem ser descascados antes de serem cozidos no vapor.
43
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
SALMÃO INTEIRO
Ingredientes Quantidade Unidade
Salmão inteiro eviscerado 2 Unidades
Método:
1. Manipular o Salmão conforme a demonstração do chef.
Salmão
Ingredientes Quantidade Unidade
Molho Vinagrete
Ingredientes Quantidade Unidade
Framboesa congelada 70 Gramas
Vinagre de vinho tinto 5 Mililitros
Mostrada Dijon 5 Gramas
Azeite extra virgem 10 Mililitros
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino branca em grão QB Gramas
Citronela fresca QB Gramas
Açúcar refinado QB Gramas
Purê de Mandioquinha
Ingredientes Quantidade Unidade
Mandioquinha limpa 250 Gramas
Sal refinado QB Gramas
Manteiga integral sem sal 50 Gramas
Leite integral 90 Mililitros
44
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Método (Salmão):
1. Aquecer e limpar a grelha.
2. Pincelar azeite na tranche e temperar com o sal e a pimenta.
3. Grelhar a tranche dos dois lados, começando pelo lado da pele. Servir com o
purê de mandioquinha e o molho de framboesa.
Método (Molho):
1. Esmagar a framboesa com o vinagre de vinho tinto.
2. Misturar o azeite à mostarda e juntar as framboesas.
3. Ajustar os temperos com o sal, o açúcar e a pimenta e acrescentar a
citronela picada finamente e 10ml de água. Reservar em temperatura
ambiente.
Método (Purê):
1. Descascar e cortar a mandioquinha em pedaços uniformes.
2. Cozinhar a partir de água fria e salgada até ficar macia.
3. Escorrer a mandioquinha e com ela ainda quente, espremer e acrescentar o
leite morno, mexendo sem parar até o purê ficar homogêneo.
4. Acrescentar a manteiga gelada e acertar o tempero com sal e pimenta.
45
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Tartar de Salmão
Ingredientes Quantidade Unidade
Aparas de Salmão 150 Gramas
Azeite extra virgem 20 Mililitros
Alcaparra em conserva 5 Gramas
Dill fresco QB Maço
Cebolinha fresca QB Maço
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino branca em grão QB Gramas
Pimenta tabasco QB Mililitros
Manga Palmer ½ Unidade
Método (Molho):
1. Levar ao fogo todos os ingredientes e reduzir até formar um molho espesso.
46
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
SALMÃO TETSUYA
Marinada
Ingredientes Quantidade Unidade
Tranche de Salmão 200 Gramas
Azeite extra virgem 40 Mililitros
Coentro fresco QB Gramas
Manjericão fresco QB Gramas
Tomilho fresco QB Gramas
Pimenta do reino branca em grão QB Gramas
Alho branco ½ Dente
Base de Legumes
Ingredientes Quantidade Unidade
Cenoura 60 Gramas
Salsão 60 Gramas
Cobertura de Ceboulette
Ingredientes Quantidade Unidade
Ceboulette 10 Gramas
Sal marinho 5 Gramas
Molho de Salsa
Ingredientes Quantidade Unidade
Salsa lisa QB Gramas
Azeite extra virgem 20 Mililitros
Alcaparra em conserva 10 Gramas
Método (Marinada):
1. Cortar o alho em brunoise e as ervas e misturar com o azeite e a pimenta.
2. Marinar o salmão (não salgar) nesta mistura por 30 minutos sob
refrigeração.
47
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Método (Base):
1. Cortar em julienne a cenoura e o salsão e colocar em uma assadeira,
regando com um pouco da marinada do peixe. Retirar o salmão da
marinada, colocar sobre os vegetais e levar ao forno pré-aquecido à 60ºC.
2. Manter o salmão no forno até que a carne esteja em camadas firmes, porém
não cozida (cerca de 30 minutos). A cor deve se manter laranja vivo.
3. Retirar do forno, descartar a base de legumes.
4. Cobrir o topo do peixe com a cobertura de cebolinha e servir com o molho
de salsa ao lado.
Método (Cobertura):
1. Cortar a ceboulette em chiffonade.
2. Misturar com o sal. Reservar.
Método (Molho):
1. Dessalgar bem as alcaparras. Reservar.
2. Picar a salsa finamente, a alcaparra e misturar ao azeite. Reservar.
48
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
PEIXES REDONDOS II
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Fundo de peixe
Produções:
• Goujonettes fritas
49
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
50
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
51
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
52
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
53
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
MOLHO RIESLING
Ingredientes Quantidade Unidade
54
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
GOUJONETTES DE TILÁPIA
Ingredientes Quantidade Unidade
Filé de Tilápia 2 Unidades
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino branca moída QB Gramas
Farinha de rosca 100 Gramas
Gordura vegetal hidrogenada 300 Gramas
Limão Siciliano 1 Unidade
Método:
1. Cortar o filé em goujons.
2. Temperar com sal e pimenta.
3. Empanar na farinha de rosca.
4. Fritar por imersão, na gordura vegetal.
5. Quando estiverem douradas, retirar da gordura e escorrer a gordura em
papel toalha.
6. Servir com limão Siciliano cortado à francesa.
55
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Paupiette
• Posta de peixe
• Escalfado raso e fundo
Produções:
• Court Bouillon
56
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Peixes Achatados
57
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Fonte: http://www.gastrovia.com.br/noticia/225/linguado-
58
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Fonte: http://www.gastrovia.com.br/noticia/225/rodovalho-
Solha: peixe em forma de disco que possui os dois olhos no mesmo lado da
cabeça. É bastante delicado e tende a escamar com facilidade, pois sua carne é
magra e delicada.
Fonte: http://www.gastrovia.com.br/noticia/225/solha-
59
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Tipos de cortes – Peixes achatados
Inteiro Limpo
Eviscerado Tranche
Fonte: http://www.incalfer.com.br/blog/cortes-de-peixe/
60
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
LINGUADO
Ingredientes Quantidade Unidade
Linguado inteiro eviscerado 1 Unidade
Método:
1. Manipular o Linguado conforme a demonstração do chef.
61
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
62
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
63
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
COUSCOUS MARROQUINO
Ingredientes Quantidade Unidade
Couscous marroquino 100 Gramas
Água 180 Mililitros
Sal refinado QB Gramas
Manteiga integral sem sal 15 Gramas
Amêndoas laminadas 25 Gramas
Método:
1. Levar a água à fervura, acrescentar o sal e a manteiga e retirar do fogo.
2. Acrescentar o couscous e misturar bem.
3. Abafar por 5 minutos.
4. Retirar a tampa e soltar os grãos com um garfo.
5. Tostar as amêndoas no forno e servir sobre o couscous.
64
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Peixes de Cartilagem
Fonte: https://aulanapratica.wordpress.com/2015/11/12/aula-pratica-flutuabilidade-em-peixes/
65
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Fonte: https://aulanapratica.wordpress.com/2015/11/12/aula-pratica-flutuabilidade-em-peixes/
66
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
67
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Crosta de sal
• Crosta de ervas
Produções:
• Pastel de Badejo
68
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
69
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
70
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
71
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
72
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Molho oriental
Ingredientes Quantidade Unidade
Molho de soja 50 Mililitros
Sakê mirim (licoroso) 80 Mililitros
Açúcar refinado 30 Gramas
Gengibre fresco 10 Gramas
Método:
1. Para o molho, misturar todos os ingredientes e reduzir em uma caçarola
pequena até formar uma calda levemente espessa e reservar.
2. Cortar o atum em retângulos de aproximadamente 15 cm de comprimento
por 4 cm de altura e 4 cm de largura, temperar com sal e pimenta do reino.
3. Colocar no prato e empanar (sem temperar) no gergelim branco e preto.
4. Fritar o atum em pouca gordura em uma sauteuse ou sautoir. O centro do
atum deve ficar mal passado.
5. Servir o atum quente com o molho oriental à temperatura ambiente.
73
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
ROBALO INTEIRO
Ingredientes Quantidade Unidade
Robalo inteiro eviscerado 1 Unidades
Método:
1. Manipular o Robalo conforme a demonstração do chef.
Purê de maçã
Ingredientes Quantidade Unidade
Maçã Fuji 1 Unidade
Maçã verde Granny Smith 1 Unidade
Limão Tahiti (suco) 5 Mililitros
Manteiga integral sem sal 15 Gramas
Água 50 Mililitros
Método (Robalo):
1. Fazer uma farofa com o pão de forma, passando pela peneira.
74
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Método (Purê):
1. Descascar as maçãs, retirar as sementes, cortar grosseiramente e colocar
em uma panela pequena e funda, com a água e o suco de limão.
2. Levar ao fogo lento com a panela tampada e cozinhar até ficarem macias
(aproximadamente 12 minutos).
3. Passar as maçãs na peneira e finalizar com a manteiga gelada.
75
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
MOLUSCOS I
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Chowder
Produções:
• Chowder de vôngoles
• Ostras frescas
76
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Moluscos
77
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Curiosidades
• A espessura e a forma das conchas dos moluscos estão relacionadas com
a adaptação ao ambiente em que eles vivem. Os caracóis possuem uma concha
fina, que não prejudica sua locomoção em ambiente terrestre. O caramujo tem uma
concha mais espessa, capaz de resistir ao choque das ondas. Os pelecípodes
apresentam conchas achatadas de duas valvas, prendendo-se às rochas e resistindo
à força da água. Os polvos e as lulas não possuem conchas externas e isso permite
uma locomoção ágil por propulsão com jatos de água.
• Alguns pesquisadores descobriram que existe uma substância química na
tinta do polvo que é capaz de curar alguns tipos de câncer. Trata-se de um
polissacarídeo (uma molécula grande de carboidrato como o amido do arroz).
Moluscos univalves
78
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Abalone: tem uma concha e uma cápsula de sucção que adere facilmente às
conchas. Encontrado na Califórnia, a exportação do abalone vivo é proibida por lei,
portanto, a maior parte do abalone consumido é congelado ou enlatado. Sua carne
cortada em postas é extremamente dura, se cozida demais.
Fonte: http://www.fimgroup.com.au/fishing-quota-units/abalone-quota-units/
Fonte: http://minacozinha.blogspot.com.br/2006_05_01_archive.html
79
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Moluscos bivalves
80
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
81
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Fonte: http://www.panoramadaaquicultura.com.br/paginas/Revistas/62/VIEIRAS.asp
82
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Devem-se esfregar bem todos os moluscos com uma escova sob água
corrente antes de abri-los. Caso algum se abra ao ser tocado, deve ser jogado fora,
pois está morto. Se a concha estiver especialmente pesada ou leve, deve ser
verificada. Ocasionalmente, podem-se encontrar conchas vazias, ou conchas cheias
de barro ou areia.
Mariscos
• Segure o marisco de forma que a extremidade da articulação fique sobre a
palma da sua mão;
• Enfie a ponta de uma faca para mariscos entre as duas metades da concha;
• Use os dedos que estão segurando o marisco para forçar bem a faca para
dentro da concha;
• Gire a faca levemente para abrir a concha;
• Use a ponta da faca para raspar a carne para uma das conchas;
• Arranque a metade superior da concha.
• Retire cuidadosamente o marisco da concha inferior, raspando com a
ponta da faca.
Ostras
• Esfregue bem a concha com uma escova para retirar sujeira e areia.
• Mantenha a ostra sobre um guardanapo para evitar que escorregue. Enfie a
ponta de uma faca para ostras na “articulação” da concha.
• Use um lado do guardanapo para segurar a ostra quando a faca for enfiada
nela. Gire a faca para ela abrir.
• Raspe a carne da concha superior.
• Use a ponta da faca para soltar a carne. Observe a grande quantidade de
líquido na concha da ostra fresca. Coloque a ostra sobre gelo picado ou moído ou
sobre algas, para manter o nível da concha e evitar perda de líquido.
83
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
84
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Mexilhões
• Com uma escova dura, esfregue bem o mexilhão para retirar areia ou lama
da concha externa.
• Arranque a veia da concha.
85
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
CHOWDER DE VÔNGOLE
Ingredientes Quantidade Unidade
Vôngole vivo 300 Gramas
Fumet de peixe 400 Mililitros
Manteiga integral (roux) 20 Gramas
Farinha de trigo (roux) 20 Gramas
Creme de leite fresco 150 Mililitros
Cebola pérola 60 Gramas
Bacon em peça 70 Gramas
Batata monalisa 150 Gramas
Milho cozido 30 Gramas
Manteiga integral sem sal 15 Gramas
Alho fresco 1 Dente
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino preta em grão QB Gramas
Método:
1. Limpar os vôngoles e lavar.
2. Fazer um roux amarelo. Resfriar e reservar.
3. Colocar os vôngoles em uma panela (média e funda) com a manteiga e o
dente de alho levemente amassado.
4. Tampar e cozinhar por alguns minutos, mexendo ocasionalmente, até que os
vôngoles se abram. Reservar.
5. Na mesma panela, dourar o bacon cortado em cubos pequenos e reservar.
6. Suar a cebola cortada em cubos pequenos na mesma panela do bacon.
7. Adicionar o fundo de peixe e o roux amarelo.
8. Adicionar as batatas cortadas em cubos médios.
9. Adicionar o creme de leite com as batatas ainda firmes. Adicionar o milho.
10. Reduzir até nappé médio.
11. Ajustar os temperos e finalizar com o bacon e os vôngoles. Servir em prato
fundo
86
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Obs: As ostras deverão ser abertas segundo demonstração do chef para os alunos e
serão servidas com tabasco e/ou gotas de limão Tahiti.
87
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
BATATA FRITA
Ingredientes Quantidade Unidade
Batata Baraka 300 Gramas
Gordura vegetal hidrogenada 500 Mililitros
Sal refinado QB Gramas
Método:
1. Aquecer a gordura a 120ºC.
2. Cortar as batatas em bastonete e reservar imersa em água fria.
3. Quando a gordura estiver a 120ºC, secar as batatas e fritar até que estejam
macias.
4. Escorrer e reservar refrigerado.
5. Elevar a temperatura da gordura a 180ºC.
6. Terminar de fritar as batatas, aos poucos, até que fiquem douradas e
crocantes.
7. Escorrer as batatas, colocar sobre papel toalha e temperar, ainda quentes,
com sal.
8. Servir como guarnição dos moules marinière.
88
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
MOLUSCOS II
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Cefalópodes
• Marseillaise
Produções:
• Polvo a Marseillaise
• Lulas a dorê
89
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Moluscos cefalópodes
Polvo
Esse molusco possui uma grande cabeça e cérebro desenvolvido, além de 8
tentáculos. Pode atingir até 1 metro de comprimento e é capaz de assumir diversas
colorações, camuflando-se no ambiente. Habita os mares de águas tropicais e
temperadas de todo o mundo. Vive em locais escondidos, entre rochas ou
escombros. Como sistema de defesa, possui um sifão que exala uma tinta capaz de
turvar o ambiente aquático, facilitando sua fuga.
Tem textura firme com sabor “marinho” doce. Vendido geralmente fresco,
mas encontrado também congelado, pode ser preparado de diversas maneiras,
como ceviches, sopas e saladas.
Tem a cor acinzentada quando cru, tornando-se arroxeado quando cozido.
Seu interior é branco, de carne magra firme e saborosa.
90
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Fonte: http://www.efecade.com.br/polvo/a1-22/
Lula
De corpo alongado, esse animal de coloração variável habita também os
mares de toda a costa brasileira, porém raramente é encontrado perto da costa.
Entre os órgãos que compõem sua massa visceral, a lula possui uma bolsa de
tinta, que é comprimida toda vez que ela se sente ameaçado por algum inimigo. A
tinta liberada sai em jatos pelo sifão e a mancha que deixa na água confunde o
predador, enquanto ela escapa rapidamente.
É animal carnívoro, que se alimentam principalmente de peixes e crustáceos.
Um dos frutos do mar mais facilmente encontrados, possui diversos tamanhos.
Comum na cozinha mediterrânea e oriental, tem a carne firme e macia, mas torna-
se dura se cozida demais. É compatível com a maioria dos métodos de cocção.
91
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Fonte: http://www.blog.mcientifica.com.br/a-lula-colossal/
Fonte: http://www.infoescola.com/cefalopodes/lula/
Sépia
Apreciado por seu excelente sabor, esse molusco atinge 30 cm de
comprimento. Diferencia-se do polvo por possuir um corpo relativamente largo e
achatado. Para a função de regulador da flutuabilidade, existe uma concha calcária
interna em seu corpo, detentora de câmaras que inflam e se esvaziam de gás.
Habitam baías e estuários de águas calmas.
92
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Fonte: http://www.katembe.com.pt/choco.htm
Como escolher?
A lula, o polvo e a sépia precisam estar cobertos com gelo. Apesar de
apresentarem uma pele rosada, a carne precisa estar branca.
Escolher o lugar certo para comprar frutos do mar é fundamental. Evite feiras
livres, pois elas não possuem a refrigeração adequada. Prefira supermercados ou
peixarias e dê preferência a lugares onde fiquem cobertos por uma espessa camada
de gelo.
Se decidir comprar frutos do mar congelados, verifique se estão embalados a
uma temperatura de -18ºC. A embalagem deve estar completamente fechada.
Verifique o prazo de validade. Muita água em volta da carne significa que a
temperatura do armazenamento subiu. A aparência do congelado deve ser a
mesma do fresco.
93
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Lula
• Tire a pele externa e os tentáculos sob água corrente. O olho, a bolsa de
tinta e os intestinos virão junto com os tentáculos.
• Arranque tanta pele externa quanto for possível. Jogue-a fora.
• Retire a pena, parecida com um plástico, de dentro do corpo.
• Retire os tentáculos da cabeça com um corte bem acima do olho. Se quiser,
a bolsa de tinta pode ser reservada. O resto da cabeça deve ser jogado fora.
• Abra os tentáculos de modo a expor o bico. Retire-o e jogue-o fora. Os
tentáculos podem ser deixados inteiros, se forem pequenos, ou cortados em
pedaços de tamanho apropriado para as diversas preparações.
Polvo
• Use a ponta de uma faca para filé para cortar em volta do olho e retire-o do
polvo.
• Retire a pele do corpo puxando firmemente.
• Retire as ventosas dos tentáculos. O polvo está agora limpo e pronto para
ser usado.
94
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
LULA RECHEADA
Ingredientes Quantidade Unidade
Lula fresca 2 Unidades
Bacon em peça 15 Gramas
Alho poró 50 Gramas
Erva cidreira – parte branca 5 Gramas
Pão de forma sem casca 2 Fatias
Azeite comum 30 Mililitros
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino preta em grão QB Gramas
Vinho branco seco 40 Mililitros
Método:
1. Limpar as lulas, picar os tentáculos e reservar.
2. Picar o alho poró e a erva-cidreira em chiffonade e o bacon em cubos
pequenos.
3. Caramelizar o bacon com metade do azeite em uma sauteuse ou sautoir.
Adicionar os tentáculos e saltear.
4. Abaixar o fogo, adicionar o alho poró e a erva cidreira e suar.
5. Acrescentar o vinho e reduzir a 1/3.
6. Retirar do fogo e adicionar o pão de forma passado na peneira e temperar
tudo com sal e pimenta.
7. Rechear 2/3 das lulas com a preparação, fechar com os palitos, temperar
com sal e pimenta e saltear (em sauteuse ou sautoir) com o azeite restante.
8. Deixar dourar e servir com o risotto de aspargos.
95
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
96
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
97
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
98
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
POLVO A MARSEILLAISE
Ingredientes Quantidade Unidade
Tentáculo de polvo 3 Unidades
Azeite comum 30 Mililitros
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino preta moída QB Gramas
Alho poró ½ Unidade
Cebola pera 40 Gramas
Louro 1 Folha
Alho branco 1 Unidade
Pimenta do reino preta em grão QB Gramas
Cravo da índia QB Unidade
Pistilo de açafrão ½ Pacote
Tomilho fresco QB Maço
Arroz agulhinha tipo I 100 Gramas
Tomate Débora 120 Gramas
Método:
1. Limpar e cortar o polvo em pedaços de aproximadamente 2 cm (tentando
manter as ventosas inteiras) e temperar com sal e pimenta.
2. Selar (em uma panela média e funda) o polvo no azeite e acrescentar o alho
poró, a cebola, e o tomate (com pele e sem semente) cortados em cubos
médios e suar.
3. Adicionar água suficiente para cobrir o polvo, adicionar o sachet e o açafrão,
tampar e cozinhar até que esteja macio.
4. Caso seja necessário adicionar mais líquido, utilizando água quente.
5. Quando o polvo estiver cozido, adicionar o arroz.
6. Finalizar a cocção do arroz ajustar os temperos, retirar o sachet e servir.
99
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
LULAS À DORÊ
Ingredientes Quantidade Unidade
Lula inteira 4 Unidades
Limão Tahiti ¼ Unidade
Gordura vegetal hidrogenada 500 Gramas
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino preta moída QB Gramas
Farinha de trigo 50 Gramas
Método:
1. Cortar a lula em anéis e temperar com sal e pimenta.
2. Secar e empanar na farinha de trigo.
3. Fritar por imersão por cerca de 1 minuto, em gordura a 180ºC.
4. Servir com o limão cortado à francesa.
100
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
CHARCUTARIA / TERRINES I
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Country
• Simples
• Gratin
• Mousseline
Produções:
• Pâté en croûte
• Terrine belga
• Terrine de salmão com espinafre e kani-kama
• Confit de pato – Cura seca
101
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
CHARCUTARIA
102
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
103
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Galantine
É uma preparação feita com um recheio de carne de ave (para algumas
fontes, apenas de frango, pois o nome deriva do francês gelei), enrolada em sua
própria pele, porém alguns autores relacionam o nome à gelatina e, portanto,
podem ser aplicadas a diversas aves. Entretanto, apesar das galantines serem
preparadas normalmente com carne de ave, elas também são produzidas com
carne de peixe, coelho, etc. As galantines devem ser cozidas em saboroso caldo e
preservada em sua gelatina natural. São servidas frias.
Dodine
Geralmente feita de carne de ave, pato ou ganso, é similar às galantines,
exceto por ser assada e não pocheada, além de ser servida quente.
Ballotine
Outra preparação na forma de pacote - "ballot" em francês significa pacote. A
Ballotine é desossada, feita geralmente de carnes diversas, principalmente galinha
ou peixe, temperadas e processadas. Envoltas em plástico ou pano, que são
enchidos, enrolados ou amarrados (na própria pele do animal ou não) em um
pacote e pocheados ou cozidos no vapor. Pode ser servido frio ou quente
acompanhando o molho preparado do jus da cocção.
Roulades
Termo francês para designar fatias de carne enroladas em torno de recheios
como cogumelos, pão, queijo ou mistura de vegetais e queijos. Depois de assado,
O roulade então é cortado em círculos e servido.
1. Braciole, Italiano – Roulade de carne de porco ou galinha, recheada
geralmente com queijo Parmesão, migalhas do pão e ovos cozidos.
2. Paupiette, Francês – Roulade da vitela recheada com vegetais ou
frutas.
3. Rouladen, Alemão – Roulade da carne bovina recheada com cebolas,
bacon e pickles.
104
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
PÂTÉ EM CROÛTE
Estilo mais elaborado dos patês, é um recheio assado em forma forrada com
massa, com o interior composto de recheio à base de carne e gordura de porco em
proporções balanceadas. Variações para o recheio podem ocorrer, substituindo a
carne de porco por outras, mas deve- se manter o princípio básico de proporção
entre carne e gordura.
Atualmente, os Pâtés en Croûte são preparados em formas retangulares,
apesar de as formas ovais ainda serem uma atraente alternativa para montagens
de mesas de buffet.
Método de preparo:
• Preparar o recheio de acordo com o tipo, e refrigerar até o momento de
rechear a forma;
• Abrir a massa seguindo o processo de medir o fundo e os lados da
forma, cortar a massa com uma sobra de 2 cm nos lados e nas pontas,
para que posteriormente seja dobrado, e cortar a cobertura, que deve
ser medida e ser grande o suficiente para cobrir completamente a parte
superior da forma, com sobra de 2 a 3 cm;
• Colocar as peças na forma e apertar nos seus devidos lugares;
• Usar ovo batido para fazer as emendas (colar);
• As sobras devem ser reservadas para a decoração final;
• Forrar o fundo e as laterais da massa com fatias de bacon, presunto cru
ou outros tipos de carnes e embutidos fatiados;
• Colocar o recheio na forma e decorar como desejar, apertando para
tirar as bolsas de ar com uma espátula, alisando a superfície.
• Fechar o recheio com o bacon, presunto cru ou carnes fatiadas, e cobrir
com a massa;
• Decorar com motivos variados à sua escolha, colocando-os com ovo
batido na parte superior;
105
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Gelatinas
A gelatina é apenas uma versão processada de uma proteína estrutural
chamada colágeno, que é encontrada em muitos animais, incluindo os seres
humanos. O colágeno é, na verdade, quase 1/3 de toda a proteína do corpo
humano.
Trata-se de uma molécula grande e fibrosa que torna a pele, os ossos e os
tendões fortes e um tanto elásticos.
A gelatina que você come vem do colágeno dos ossos, cascos e tecidos de
ligação de vacas ou porcos. Para fazer a gelatina, os fabricantes trituram estas
várias partes e dão a elas um pré-tratamento com um ácido forte ou com uma base
forte para quebrar as estruturas celulares e liberar proteínas, como o colágeno.
Depois deste pré-tratamento, a mistura é fervida. Durante este processo, a
grande molécula do colágeno acaba se quebrando parcialmente e o produto
resultante é chamado de gelatina. A gelatina é facilmente extraída, porque ela
forma uma camada na superfície da mistura em fervura.
106
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
107
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
COMO USAR:
Gelatina em pó
1. Pesar cuidadosamente.
2. Salpicar o pó de gelatina por igual sobre o líquido em temperatura
ambiente.
3. Hidratar a gelatina.
4. Derreter a gelatina após dissolvida: adicionar líquido morno ou aquecer
em banho maria.
5. Misturar bem para evitar a formação de grumos.
Gelatina em folha
1. Colocar as folhas 1 a 1 em um recipiente com bastante água gelada.
2. Quando estiver hidratada, a gelatina ficará amolecida.
3. Retirar todo o excesso de água.
4. As folhas podem ser colocadas diretamente no líquido aquecido para
dissolver.
Tipos de gelatinas
Em alternativa à gelatina de origem animal, existem gelatinas vegetais, à base
de polissacarídeos extraídos de algas. O ágar-ágar é a forma mais simples de
venda destas gelatinas e pode ser preparado com sumos de fruta, resultando numa
gelatina parecida com as de supermercado. Mas existem gelatinas de
supermercado, algumas com base em ágar-ágar, outras com base em carragenina,
que se preparam de forma idêntica às de origem animal, sem necessidade de
adição de mais ingredientes.
108
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
109
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
TERRINES
A denominação advém da abreviação do nome clássico do prato “pâté en
terrine” (terrine ou terracota - matéria prima da qual a forma era feita,
originalmente a cerâmica). São recheios assados, em formas de cerâmica ou de
metal, com tampa, e servidos frios.
Os Pâtés são recheios assados em diferentes recipientes e apresentados de
diversas formas, frios ou quentes.
Hoje as fôrmas são de diferentes tipos de materiais e diferentes formatos.
Terrines Modernas
Nas terrines modernas ou não tradicionais não são utilizadas as farces como
recheio.
As montagens são feitas com guarnições como:
• Carnes, ou aves assadas
• Vegetais grelhados ou assados
• Salmão Poché
• Queijos
• Cogumelos
Recheios – Farces
110
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Simples
É o mais versátil, sendo mais refinado e suave que o country. Deve ser bem
temperado, mas nunca o tempero deve predominar ou mascarar o sabor da carne
utilizada.
É feito com partes iguais de carne, gordura (geralmente de porco) e uma
carne dominante, moídas em moagem progressiva e processadas.
Método de preparo:
• Marinar a carne e a gordura cortadas em cubos;
• Gelar o recheio, se possível banhar o moedor com água gelada;
• Executar a primeira moagem no moedor grosso e gelar por 15 minutos;
• Executar a segunda moagem no moedor médio e gelar por mais 15
minutos;
• Passar o recheio no processador por 5 a 10 segundos até obter uma
mistura homogênea e lisa;
• Temperar o recheio;
• Testar o tempero escalfando uma pequena porção envolta em filme
plástico;
• Acrescentar a decoração;
• Cozinhar em banho-maria ou escalfar até a temperatura interna
máxima de 70ºC.
111
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Country / Camponês
O tradicional tem temperos fortes como cebola, alho, pimenta e louro. É o
mais simples de todos, tem textura rústica (pedaços maiores), na maioria das vezes
é marinado com antecedência e contêm miúdos (fígado e moela).
Método de preparo:
• Marinar a carne e a gordura cortadas em cubos;
• Gelar o recheio, se possível banhar o moedor com água gelada;
• Executar a primeira moagem no moedor grosso, gelar por 15 minutos e
reservar a metade da carne moída grossa para decoração;
• Executar a segunda moagem com a metade da carne no moedor médio
e gelar por 15 minutos;
• Passar a carne moída média pelo processador com a panade e/ou o ovo
até obter uma mistura homogênea e lisa;
• Misturar o recheio processado à carne moída reservada;
• Temperar o recheio;
• Testar o tempero como no método simples;
• Adicionar a decoração e cozinhar em banho-maria (forno) ou escalfar
até a temperatura interna máxima de 70ºC.
Gratin
A carne dominante é parcialmente ou totalmente cozida antes da produção do
recheio, que será depois marinado e moído.
Método de preparo:
• Deixar a carne predominante em pedaços grandes, saltear em óleo
quente e resfriar;
• Cortar a carne em cubos, adicionar temperos e marinar;
• Gelar a carne de porco com a gordura ou panade e executar a primeira
moagem em moedor grosso, gelar por 15 minutos;
• Passar pelo moedor médio e gelar por mais 15 minutos;
• Passar para o processador e processar por 5 – 10 segundos ou até
obter uma mistura homogênea e lisa;
112
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Mousseline
Deve ser levíssima, delicada, aerada e de sabor suave. É mais comumente
feita de peixes e frutos do mar, mas também pode ser feita de carne branca suave.
A gordura usada para a mousseline é geralmente o creme de leite, e são usadas
também claras de ovo contribuir para sua textura.
Método de preparo:
• Tudo deve estar bem gelado, inclusive a faca do processador;
• Misturar a carne cortada em cubos aos ovos ou claras e sal;
• Processar rapidamente, acrescentando o creme de leite aos poucos;
• Passar pelo processador até obter uma mistura homogênea e lisa;
• Passar pela peneira fina;
• Temperar o recheio;
• Testar os temperos e acrescentar a decoração;
• Cozinhar em banho-maria (no forno) ou escalfar até a temperatura
interna máxima de 70ºC.
COMPOSIÇÃO
113
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Sal e temperos: o sal tem uma função vital na produção dos recheios, pois
ele drena a proteína da carne. Receitas clássicas usam geralmente especiarias
moídas, como quatre épices. No entanto, ervas e vegetais aromáticos, como
cebolas, alho, cogumelos, vinhos, cognacs, spirits e vinagres também são
adicionados.
Decoração
114
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
PÂTÉ EN CROÛTE
Massa
Ingredientes Quantidade Unidade
Farinha de Trigo 300 Gramas
Fermento químico em pó 5 Gramas
Sal refinado 5 Gramas
Manteiga integral sem sal 90 Gramas
Leite em pó integral 25 Gramas
Ovo branco tipo extra 1 Unidades
Vinagre de vinho branco 8 Mililitros
Leite integral 90 Mililitros
Recheio
Ingredientes Quantidade Unidade
Peito de Frango 500 Gramas
Lombo de porco em cubos grandes 120 Gramas
Barriga de porco em cubos grandes 120 Gramas
Óleo de milho 30 Mililitros
Cebola pérola em brunoise 50 Gramas
Alho amassado 2 Dentes
Sálvia fresca picada QB Maço
Tomilho fresco picado QB Maço
Alecrim fresco picado QB Maço
Pimenta da Jamaica em grão QB Gramas
Presunto cozido magro 8 Fatias
Sal refinado QB Gramas
Vinho tipo Madeira 30 Mililitros
Vinho do Porto 30 Mililitros
Molho Tabasco QB Mililitros
Damasco seco doce 30 Gramas
Salsa fresca picada QB Maço
115
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Método (Massa):
1. Misturar os secos com a manteiga com as pontas dos dedos, sem aquecer
demasiadamente.
2. Adicionar 1/2 ovo e o vinagre e bater na batedeira rapidamente.
3. Acrescentar o leite e bater por 3 a 4 minutos, em velocidade média, até que
a massa fique macia e não grude.
4. Verificar a consistência e adicionar mais leite, se necessário.
5. Retirar a massa da batedeira e sovar à mão, até ficar macia e aveludada.
6. Embrulhar em filme plástico e deixar descansar por 30 minutos.
7. Abrir com o rolo, até ficar com 1/2 cm de espessura.
8. Recortar a massa, de forma a preencher a forma, seguindo as orientações do
chef.
9. Rechear e fechar, utilizando o ovo restante.
10. Utilizar o ovo para pincelar sobre a massa e assar em forno aquecido,
coberta com alumínio, a 220ºC por 15 minutos e depois descoberta, a 170ºC
até atingir a temperatura interna de 74ºC.
Método (Recheio):
1. Separar 250 gramas do peito do frango e cortar em cubos médios.
Reservar, refrigerado, para decoração.
2. Cortar o restante do peito de frango, juntamente com o lombo e a
gordura de porco.
3. Suar a cebola e o alho no óleo e adicionar a carne.
4. Acrescentar os outros ingredientes, exceto o presunto, o damasco, a
salsa e o peito em cubos. Testar e ajustar o tempero.
5. Moer a mistura de carne e refrigerar.
6. Processar esta mistura por cinco segundos para obter uma massa lisa e
homogênea.
7. Misturar o damasco em cubos pequenos, a salsa e o peito de frango cru
reservado.
8. Manter refrigerado até o momento do uso.
116
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
TERRINE BELGA
Recheio Campagne
Ingredientes Quantidade Unidade
Carne de porco magra limpa 350 Gramas
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino preta moída QB Gramas
Conhaque 20 Mililitros
Fígado de porco limpo 100 Gramas
Bacon em peça 150 Gramas
Cebola pera em cubos médios 30 Gramas
Alho em brunoise 5 Gramas
Salsa picada finamente 15 Gramas
Ovo branco tipo extra 2 Unidades
Tomilho fresco QB Maço
Louro em pó 3 Gramas
Cravo em pó 3 Gramas
Gengibre em pó 5 Gramas
Açúcar refinado 20 Gramas
Método:
1. Utilizar o método Country. Marinar a carne e a gordura cortadas em cubos.
2. Gelar o recheio, se possível banhar o moedor com água gelada.
3. Executar a primeira moagem no moedor grosso, gelar por 15 minutos e
reservar a metade da carne moída grossa para decoração.
4. Passar metade da carne moída pelo processador com o ovo até obter uma
mistura homogênea e lisa.
5. Misturar o recheio processado à carne moída reservada. Temperar.
6. Testar o tempero (escalfar) e reservar para montagem.
117
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Terrine
Ingredientes Quantidade Unidade
Recheio tipo country 900 Gramas
Bacon fatiado 200 Gramas
Pistache torrado 50 Gramas
Maçã verde 1 Unidade
Manteiga integral sem sal 15 Gramas
Método:
1. Saltear as maçãs cortadas em cubos médios na manteiga e resfriar.
2. Dispor as fatias de bacon sobre a terrine uniformemente, cobrindo e
deixando uma folga para fechar.
3. Colocar uma camada de recheio e alisar com uma espátula.
4. Colocar sobre ela uma camada de pistache e uma de maçãs.
5. Cobrir com o restante do recheio e fechar com o bacon.
6. Levar ao forno pré-aquecido a 150ºC em banho-maria.
7. Cozinhar até a temperatura interna atingir 74ºC.
8. Resfriar e refrigerar com peso por 24 horas e servir.
118
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
TERRINE DE SALMÃO
Mousseline de Salmão
Ingredientes Quantidade Unidade
Carne limpa de salmão 250 Gramas
Salmão defumado em lascas 200 Gramas
Clara de ovo tipo extra 2 Unidades
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino branca moída QB Gramas
Noz moscada QB Gramas
Creme de Leite fresco 250 Mililitros
Método:
1. Utilizar o método mousseline. Reservar 50 gramas do salmão defumado para
decoração.
2. Misturar o peixe cortado em cubos, as claras e sal.
3. Processar o peixe, acrescentando o creme de leite aos poucos.
4. Passar pelo processador até obter uma mistura homogênea e lisa.
5. Passar pela peneira fina.
6. Temperar o recheio.
7. Testar os temperos e reservar para montagem da terrine.
119
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Terrine
Ingredientes Quantidade Unidade
Espinafre fresco 1/5 Maço
Kani Kama 6 Unidades
Mousseline de Salmão 500 Gramas
Método:
1. Pincelar as laterais da terrine com água.
2. Forrar com filme plástico, deixando uma margem para cobrir.
3. Com o espinafre branqueado, decorar o fundo da forma.
4. Colocar sobre a forma coberta de espinafre uma camada de mousseline e
dispor sobre ela uma camada de aparas de salmão defumado; sobre o
salmão, os kanis, em 2 fileiras.
5. Cobrir com o restante da mousseline.
6. Cobrir com o espinafre e o filme.
7. Tampar com papel alumínio e levar ao forno pré-aquecido a 120ºC em
banho-maria.
8. Cozinhar até a temperatura interna de 60ºC.
9. Resfriar e refrigerar com peso por 24 horas e servir.
120
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
121
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
CHARCUTARIA / TERRINES II
OBJETIVOS DE AULA:
TERMOS CHAVE:
• Gelatina
• Aspic
• Country
• Simples
• Gratin
• Mousseline
Produções:
• Pâté de fígado
• Consommé
• Aspic Gelée
• Terrine de legumes e mascarpone
• Copa Lombo – Cura seca
• Galeto – Cura úmida
122
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
123
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
124
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
CONSOMMÉ
Ingredientes Quantidade Unidade
Patinho moído 125 Gramas
Claras de ovo extra 2 Unidades
Tomate concassé em brunoise 45 Gramas
Sachet d’épices 1 Unidade
Cebola pera brûlée ½ Unidade
Fundo bovino 600 Mililitros
Sal refinado QB Gramas
Cebola pera em brunoise 30 Gramas
Salsão em brunoise 30 Gramas
Cenoura em brunoise 30 Gramas
Método:
1. Realizar um consommé, misturando os ingredientes para a clarificação
gelados e levar ao fogo moderado, mexendo sempre.
2. Quando começar a se formar uma espuma acinzentada na superfície (início
da coagulação dos ingredientes), parar de mexer.
3. Assim que o tampão se consolidar, fazer um furo, inserir o sachet e cebola
brûlée cuidadosamente e cozinhar em simmer por 30 a 45 minutos.
4. Coar o consommé com cuidado, com filtro de papel ou pano étamine, e
ajustar os temperos.
5. Reservar refrigerado.
ASPIC GELÉE
Ingredientes Quantidade Unidade
Consommé 500 Mililitros
Gelatina incolor em pó 15 Gramas
Método:
1. Reaquecer o consommé e acrescentar a gelatina hidratada.
2. Preencher o pâté, conforme explicação do chef.
125
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
126
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
127
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OBJETIVOS DE AULA:
TERMOS CHAVE:
• Galantine
• Roulade
• Confit
Produções:
• Galantine de frango
• Roulade de coelho
• Rosbife
• Confit de pato – Cocção e finalização
• Confit de alho
128
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
GALANTINE DE FRANGO
Ingredientes Quantidade Unidade
Galeto inteiro 1 Unidade
Bacon 100 Gramas
Lombo de porco 150 Gramas
Conhaque 15 Mililitros
Tomilho fresco QB Maço
Pimenta da Jamaica em grão QB Gramas
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino preta moída QB Gramas
Ovo branco tipo extra 1 Unidade
Presunto cozido em cubos 30 Gramas
Pistache torrado 30 Gramas
Azeitonas pretas sem caroço 10 Gramas
Método:
1. Retirar a pele do galeto e desossar. Reservar um dos peitos.
2. Processar a carne do galeto, 50g do bacon, o lombo, o tomilho, o conhaque
e o ovo.
3. Cortar os 50g restantes do bacon em cubos médios e saltear até ficar
crocante.
4. Retirar a mistura do processador e adicionar o bacon salteado, presunto,
pistache e as azeitonas sem caroço grosseiramente picados.
5. Temperar com sal e pimenta e testar o tempero (escalfar).
6. Colocar a pele sobre um pedaço de filme plástico e espalhar o recheio na
parte central, dispondo o peito de frango selado no centro.
7. Enrolar com o auxílio do filme plástico, formando um cilindro bem firme.
8. Enrolar no papel alumínio e escalfar em água até a temperatura interna
atingir 74ºC.
9. Na hora de servir, remover o papel alumínio, filme plástico, e fatiar.
129
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
ROULADE DE COELHO
Ingredientes Quantidade Unidade
Coelho inteiro 1 Unidade
Fígado de coelho 1 Unidade
Ovo branco tipo extra 1 Unidade
Bacon fatiado 150 Gramas
Cebola pera 120 Gramas
Tomate Débora maduro 200 Gramas
Alho branco 2 Dentes
Manteiga integral sem sal 20 Gramas
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino preta em grão QB Gramas
Fundo de ave 500 Mililitros
Alecrim fresco QB Gramas
Azeite virgem 30 Mililitros
Espinafre japonês fresco ½ Maço
Método:
1. Desossar o coelho, cortar em pedaços grandes, temperar com sal e pimenta.
Picar o fígado de coelho, também, em pedaços grandes e misturar a carne.
2. Processar as carnes até obter uma massa homogênea. Adicionar o ovo e
misturar bem. Reservar.
3. Saltear rapidamente, no azeite, a cebola em brunoise, o alho em lâminas e o
tomate concassé. Adicionar as folhas de espinafre, ajustar os temperos e
reservar.
4. Sobre um étamine, distribuir as fatias de bacon, a carne processada do
coelho, o alecrim finamente picado e os vegetais salteados.
5. Enrolar, com a ajuda do étamine e pochear, no fundo de aves fervente, por
5 a 7 minutos, ou até firmar.
6. Retirar o filme plástico, colocar sobre uma assadeira, pincelar a manteiga
derretida e levar ao forno pré aquecido a 170ºC, por 15 a 20 minutos ou até
130
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
CONFIT DE ALHO
Ingredientes Quantidade Unidade
Alho branco 250 Gramas
Azeite virgem 350 Mililitros
Tomilho fresco QB Maço
Sal refinado QB Gramas
Método:
1. Soltar e lavar os dentes de alho, secar e deixar com cascas.
2. Colocar em uma panela, adicionar o azeite e levar ao forno pré-aquecido a
100ºC.
3. Cozinhar até ficar macio e acrescentar o tomilho.
4. Tampar e levar ao forno por mais 5 minutos.
131
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
132
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Linguiça
• Salsicha
• Defumação
Produções:
• Preparação da Tripa
• Salsicha branca
• Linguiça Toscana
• Galeto defumado
• Copa lombo defumada
133
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Linguiça
Preparação de carne, gordura e temperos, moídos e embutidos em tripas de
porco, carneiro ou sintética.
Salsicha e Salsichões
Preparação de carne, gordura e temperos, processados, emulsificados e
embutidos em tripas de porco, carneiro ou sintética. Os salsichões podem
incorporar aromáticos picados na massa de carne.
A palavra salsicha, etimologicamente deriva-se do latim vulgar “salsicha” de
“salsicus” que significa “temperado com sal”.
Na Itália existe uma “Salsiccia”, que é fresca e preparada com carne de porco
cortada fina, bem apimentada e em gomos soltos. É de fato uma linguiça.
Na língua inglesa a palavra “sausage”, é muito abrangente e identifica todos os
embutidos como o salame, paio, mortadela, chouriço e linguiça.
Na Alemanha existem mais de 1.500 tipos de salsichas. A maioria delas para nós
brasileiros, seriam classificadas como “linguiças”.
A cidade de Frankfurt sobre o rio Maine, na Alemanha é tida como a cidade
onde se originou a salsicha no ano de 1487, embora outras cidades reivindiquem
esta primazia afirmando que a salsicha popular parecida com um cachorro bassê foi
criada no final do século XVI por Johann Georghehner, um açougueiro da cidade de
Coburg, que levou o seu produto para Frankfurt para ser vendido.
Em 1558 na cidade alemã de Konigsberg foi produzida uma gigantesca
salsicha que desfilou pela cidade nos ombros de um homem. Esse desfile se tornou
numa festividade anual, que se repete até os dias de hoje. É considerado além de
uma “homenagem” à salsicha uma celebração fálica.
Os habitantes de Viena, capital da Áustria, também querem para eles a
primazia de ter produzido a primeira salsicha argumentando que o termo “Wiener”
(de Wien, nome alemão da cidade) para designar a salsicha, é um genitivo da
cidade, onde ela foi criada.
134
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
135
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
136
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
“Kielbasa” é o nome genérico em polonês para qualquer salsicha, mas com ele
ficou conhecido a “Salsicha Polonesa”, que é uma salsicha crua e defumada,
fabricada com carne de porco moída grossa misturada com carne bovina,
temperada com bastante alho.
“Salsicha de Porco Americana” é fresca e preparada apenas com carne suína,
temperada com pimenta do reino, noz moscada, sálvia esmagada e outros. Deve
ser cozida antes de servir. Tem a variedade “Italiana” que é cozida e mais
temperada com alho e “Estilo Country” que é cozida e defumada.
“Thuringers” é uma salsicha fresca ou cozida preparada com carne suína
moída, podendo incluir carne de vitelo e bovina. Os temperos são os mesmos da
‘Salsicha de Porco Americana’, menos a sálvia. Pode ser também defumada.
No Reino Unido consome-se por ano acima de 250.000 toneladas de salsichas
por ano. Uma pesquisa demonstrou que 6,8% das pessoas consomem salsichas por
ser conveniente, 13,4% para variar de cardápio, 8,4% por prazer e 30% porque ela
é a iguaria preferida.
Numa tirada que ficou na história o rei Henrique V do Reino Unido disse:
137
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Fonte: http://charcutaria.org/embutidos/tipos-de-tripas-naturais-e-artificiais/
Tripas naturais
As tripas naturais são extraídas do intestino dos animais, e são basicamente
compostas de colágeno, mas não confunda com as tripas sintéticas de colágeno,
que são processadas utilizando o colágeno da pele do gado. A gordura externa e a
mucosa interna das tripas naturais são removidas durante sua produção.
As tripas naturais são utilizadas há séculos e permanecem inalteradas desde
então, são totalmente comestíveis e muito bem digeridas pelo corpo humano. O
processamento delas se dá basicamente com a utilização de sal e água, por isso
138
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Tripas artificiais
Colágeno
Tripas de colágeno são geralmente produzidas com o colágeno presente na
pele, osso e tendões de gado ou suíno. São produzidas a mais de 50 anos e sua
participação no mercado vem crescendo. Tem produtividade mais alta, controle de
peso e espessura melhores do que a tripa natural, por isso tornam-se mais
rentáveis para a indústria.
A maciez da tripa de colágeno vem melhorando ao longo dos anos, mas a
textura da mordida ainda está longe da proporcionada pela tripa natural. Em geral
139
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
são comestíveis, mas algumas são muito espessas e costumam ser removidas pelos
consumidores, como é o caso de alguns salames.
Celulose
Tripas de celulose são geralmente produzidas com fibra de algodão e/ou pasta
de madeira processadas e transformados em invólucros para a fabricação
principalmente de salsichas e presuntos para lanche. A tripa de celulose é removida
do produto após o cozimento, resultando nas salsichas sem pele comercializadas
pela maioria dos grandes fabricantes. Presunto, peito de peru e outros defumados
similares são produzidos quase da mesma forma, mas com um invólucro de
celulose mais espesso. Esse tipo de tripa também pode ser permeável para a
fumaça e vapor. Podem ainda passar por um tratamento anterior ao enchimento
para dar aroma de defumado e tingimento.
Plástico
Tripas de plástico não migram o aroma da defumação e não eliminam água do
produto interno, por isso não podem ser utilizadas em produtos maturados ou
defumados. Seu uso não é recomendável pois há controvérsia quanto à possíveis
contaminantes presentes no plástico, principalmente quando submetido a
temperaturas um pouco mais elevadas durante o cozimento dos produtos. Apesar
disso ainda é comum encontrar esse tipo de invólucro em presuntos de frango ou
mortadelas de baixa qualidade.
SAL DE CURA
Sal de cura é um aditivo utilizado na produção de alimentos curados. Sua
principal função é a preservação ao inibir a contaminação por bactérias e fungos.
Um dos grandes motivos para sua utilização é a supressão da proliferação da
bactéria Clostridium botulinum, que contamina o alimento com a toxina botulínica.
Além da preservação o sal de cura ainda age como antioxidante e agregador de
sabor e coloração específicos de alimentos que fazem uso deste aditivo. Geralmente
é utilizado em salsichas, linguiças ou carnes curadas (defumadas e/ou secas). O sal
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CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
de cura é composto por uma mistura de sal de cozinha, nitrito de sódio e/ou nitrato
de sódio. O sal de cura age na carne conferindo a coloração avermelhada típica de
produtos curados, como o salame, mortadela, linguiças e salsichas.
A maioria dos sais de cura encontrados no mercado são compostos por
93,75% de sal de cozinha (cloreto de sódio) e 6,25% de nitrito de sódio (NaNO2).
Alguns outros sais de cura contêm 96% de sal de cozinha e 4% de nitrato de sódio.
O nitrato de sódio (NaNO3) gradualmente perde uma molécula de oxigênio durante
o processo de cura e passa a ter a mesma composição do nitrito de sódio, por essa
característica é utilizado em processos de cura mais longos, tendo ação mais lenta e
prolongada.
141
CURSO
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
142
CURSO
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TECNOLOGIA
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COZINHA
CLÁSSICA
143
CURSO
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CLÁSSICA
PREPARAÇÃO DA TRIPA
Ingredientes Quantidade Unidade
Tripa de porco média 1,8 Metros
Vinagre de vinho branco 30 Mililitros
Método:
1. Hidratar em água por 30 minutos.
2. Lavar bem por dentro e por fora.
3. Deixar de molho em água gelada com vinagre.
4. Tornar a lavar bem por dentro e por fora e usar.
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GASTRONOMIA
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LINGUIÇA TOSCANA
Ingredientes Quantidade Unidade
Pernil de porco magro 900 Gramas
Barriga de porco 300 Gramas
Alho branco 1 Dente
Tomilho fresco 3 Gramas
Sal refinado 18 Gramas
Pimenta do reino preta em grão QB Gramas
Sal de cura 0,3 Gramas
Água 90 Mililitros
Método:
1. Amassar o sal com o alho, as ervas, as especiarias e adicionar a barriga de
porco picada, misturando bem. Reservar.
2. Picar grosseiramente a carne do porco e misturar com a preparação acima.
3. Gelar o moedor e, em seguida, moer as carnes.
4. Adicionar o sal de cura, misturar bem.
5. Encher a tripa com a mistura, modelar em gomos, amarrar e fazer pequenos
furos.
6. Escalfar a linguiça inteira, saltear ou grelhar.
7. Reservar algumas para defumação a quente.
145
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
146
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO
INGREDIENTES
Sal
O sal é responsável por conservar os alimentos e torna-los menos suscetíveis
ao estrago e à putrefação, por retira deles água, sangue e impurezas.
Atua de duas formas:
Desidratação: o sal extrai o excesso de água do alimento, criando ambiente
desfavorável para a proliferação de microrganismos.
Osmose: o alimento absorve o sal, onde ele mata patógenos.
Sal de cura
O sal de cura comercial é uma mistura de sal, açúcar e nitrito ou nitrato. São
adicionados para melhorar cor, sabor e para a conservação do produto. Nitratos e
nitritos são compostos presentes no sal não refinado. Esses compostos retardam o
crescimento microbiano prolongando a vida útil do produto. São responsáveis pela
cor rosada, sabor e aromas característicos e agradáveis dos produtos curados.
147
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
São utilizados em quantidade muito pequena, por isso são adicionados junto
ao sal. É importante utilizar na quantidade correta e especificada na embalagem,
pois se utilizados em excesso podem trazer prejuízos à saúde.
Ingredientes para temperar
Podem ser adicionados adoçantes como açúcar, dextrose, xarope de milho e
mel. Esses ingredientes podem ser usados para ajudar a neutralizar o sabor forte
do sal na cura, balancear sabores e estabilizar a cor das carnes curadas.
Temperos e ervas podem ser usados em curas secas ou salmouras para
ressaltar sabor ou atribuir um caráter específico.
CURA
A cura é a desidratação do alimento através de sua exposição à solução seca
ou úmida rica em sal, acrescida de elementos doces, ervas e condimentos. Este
processo tem a finalidade de desidratar o produto, baixando a umidade e assim
evitando o crescimento de bactérias. Realça o sabor e conserva a cor dos
alimentos.
Cura seca
A cura seca pode ser feita apenas de sal ou adicionando-se algum tipo de
adoçante ou aromatizantes.
Cura úmida
Umidecendo a cura seca, somente o necessário para envolver toda a peça de
alimento que passaraá pelo processo de cura.
SALMOURA
A salmoura também chamada de cura molhada, é a cura seca dissolvida em
água. Pode-se infundir temperos e ervas no líquido.
A salmoura pode ser feita com o alimento imerso completamente no líquido,
geralmente usado para cortes ou peças menores, ou pode ser injetada no alimento,
quando este é muito grande para ser imerso ou a fim de assegurar que o líquido da
salmoura penetre por todo alimento.
148
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CLÁSSICA
149
CURSO
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
MARINADA
A solução de ácido (vinho, vinagre ou suco de frutas cítricas) com óleo e
temperos conserva o alimento, que é mantido em imersão nesta solução. O
alimento deve ser deixado nesta solução por pelo menos 24 horas, coberto e
refrigerado antes de ser servido. Deve ser servido em fatias finas cortadas no
momento do serviço e sua durabilidade varia de acordo com o produto, o método
aplicado e os ingredientes utilizados na marinada.
SALGA
O alimento é temperado, colocado em contato direto com sal que desidrata, retira o
excesso de sangue e impurezas do alimento, conservando-o. Dependendo do
tempo de contato com o sal a peça de alimento adquire textura e coloração
próprias.
CONSERVAÇÃO EM GORDURA
Confit
Para o Confit, o alimento deve ser previamente curado e depois cozido
submerso em gordura em baixa temperatura e por tempo prolongado. Após esse
processo longo de cozimento, o alimento é armazenado em terrinas completamente
coberto pela gordura, que age selando e evitando que a carne tenha contado com o
ar. A gordura usada pode ser a do próprio animal.
150
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Defumação
• Pickles
• Relish
• Chutney
Produções:
151
CURSO
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Defumação
Defumação a frio
A fumaça é produzida por uma fonte de calor e entra em contato com o
alimento sem, no entanto, cozinhá-lo. Este processo possibilita a defumação e
adição de cor e sabor ao alimento, mantendo assim o alimento ainda levemente
rico em sucos e com textura mais úmida.
Todo alimento defumado a frio deve, após ser defumado, passar um período
entre 6 meses e 1 ano em câmeras com temperatura controlada (entre 19 e 48ºC)
para secar e então serem consumidas. Este método é mais indicado para produtos
que sofrerão cocção posterior à defumação.
152
CURSO
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
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CLÁSSICA
Defumação a quente
Exposição do alimento a uma fonte de fumaça e calor em câmaras com
temperatura controlada. Este processo garante a segurança no consumo deste
alimento sem que ele precise passar por nova cocção.
Este processo de defumação é feito em temperaturas entre 80 e 90ºC, que
possibilitam a cocção completa do alimento, mantendo sua umidade e sabor. Caso
a defumação ocorra a temperaturas mais altas, o alimento irá encolher
excessivamente, secar e quebrar.
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CLÁSSICA
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CLÁSSICA
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COZINHA
CLÁSSICA
Pickles
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CLÁSSICA
158
CURSO
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COZINHA
CLÁSSICA
CHUTNEYS e CONSERVAS II
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Chutney
• Coagulação
• Caseína
Produções:
• Chutney de tomate
• Chutney de coco
• Molho tártaro
• Relish de pepino
• Display de queijos
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CLÁSSICA
CHUTNEY
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161
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CLÁSSICA
162
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163
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COZINHA
CLÁSSICA
164
CURSO
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COZINHA
CLÁSSICA
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Marinar
• Caviar
• Ovas de peixe
Produções:
• Gravad Lax
• Atum marinado
• Ceviche
• Rillette de salmão
• Ovas de peixe
• Blinis
• Creme azedo
165
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TECNOLOGIA
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COZINHA
CLÁSSICA
ATUM MARINADO
Ingredientes Quantidade Unidade
Filé de atum com pele sem espinha 150 Gramas
Limão Tahiti (suco) 100 Mililitros
Azeite extra virgem 100 Mililitros
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino preta em grão QB Gramas
Alho branco em brunoise QB Gramas
Tabasco QB Mililitros
Método:
1. Misturar todos os ingredientes, adicionar o peixe e marinar refrigerado por 1
hora.
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CLÁSSICA
CEVICHE
Ingredientes Quantidade Unidade
Filé de robalo 200 Gramas
Batata doce 100 Gramas
Pimenta dedo-de-moça picada ½ Unidade
finamente
Cebola roxa em julienne 150 Gramas
Milho verde pré cozido 80 Gramas
Azeite extra virgem 30 Mililitros
Limão Tahiti (suco) 30 Mililitros
Sal refinado QB Gramas
Coentro fresco picado grosseiramente QB Maço
Método:
1. Cortar a batata doce em cubos grandes e cozinhar até fork tender. Reservar.
2. Cortar o peixe em émincé temperar com sal e marinar por 15 minutos no
suco do limão.
3. No serviço, adicionar o milho, a cebola roxa, o azeite e o coentro.
167
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COZINHA
CLÁSSICA
RILLETTE DE SALMÃO
Ingredientes Quantidade Unidade
Filé de salmão fresco 225 Gramas
Manteiga integral sem sal 110 Gramas
Vinho branco seco 40 Mililitros
Cebola pera em brunoise 20 Gramas
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino preta em grão QB Gramas
Dill fresco QB Maço
Método:
1. Temperar o salmão com sal e pimenta e fatiar em goujonette.
2. Derreter a manteiga em Banho-Maria juntar o salmão, a cebola e o vinho,
cozinhar a baixa temperatura até o salmão atingir 60ºC.
3. Retirar do fogo e resfriar.
4. Bater na batedeira com a raquete até formar uma pasta.
5. Misturar as folhinhas de dill, colocar em uma forma ou fazer um rolinho com
filme plástico, gelar e servir.
168
CURSO
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EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
CAVIAR
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CLÁSSICA
170
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COZINHA
CLÁSSICA
171
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
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CLÁSSICA
172
CURSO
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Ovas de Peixe
As mais encontradas vêm do peixe de tamanho médio como arenque, carpa,
Haddock, salmão, etc. São encontradas frescas, congeladas ou enlatadas, são
muito delicadas e de fácil deterioração. O que diferencia as ovas do caviar é o tipo
de peixe (esturjão) e o processo de salga pelo qual é submetido para se
transformar em caviar. Este processo consiste na lavagem das ovas em água doce,
misturada com sal.
Coral
Ovas de outras espécies também são utilizadas em substituição ao caviar
legítimo, tais como de crustáceos, equinodermos ou moluscos, tais como: lagosta,
lagostim, vieira, ouriço-do-mar.
Fonte: https://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-royalty-free-lagosta-spiny-com-ovas-image23702258
173
CURSO
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BOTTARGA
Bottarga é a ova da tainha fêmea de cor cinza, extraída com sua membrana
intacta, salgada, levemente pressionada e seca ao sol. Porém há bottargas secas
em câmaras de secagem elétricas. Sua cor pode ser definida como âmbar dourado-
escuro, e seu formato se assemelha ao de uma língua, com comprimento médio
entre 10 cm e 13,5 cm.
A bottarga é consumida em todos os países do Mediterrâneo, mas os maiores
mercados estão no Canadá, nos EUA e no Japão. Na Itália, é conhecida como
"bottarga di muggine"; os franceses a chamam de "boutargue" ou "portargue".
Com sabor "delicadamente picante e salgado", ela pode ser fatiada finamente
e adicionada a saladas verdes ou como antepasto sobre torradas de pão com
manteiga e pepino ou sobre massas.
No Brasil o quilo bate os R$ 800, mas há opções por menos de R$ 100. As
ovas do atum dão origem a uma bottarga de tamanho muito maior e de cor entre o
vermelho-escuro e o marrom. É mais seca e picante, tem um sabor mais pungente
e preço mais barato.
Fonte: http://www.olioandolive.com/Italian_Bottarga_di_Muggine_Mullet_Roe_p/bottargamullet.htm
174
CURSO
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EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
175
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EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
176
CURSO
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Antepasto
• Acepipes
• Equilíbrio
Produções:
• Crostini
• Tapenade
• Palito de parmesão
• Amendoim picante cajun
• Azeitona temperada
• Antepasto de berinjela
• Sardela
• Pão de queijo
• Biscoito de polvilho
177
CURSO
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
ANTEPASTO
Significa “antes da refeição” é o conjunto de iguarias servidas antes da
refeição.
É tradicionalmente o primeiro prato na gastronomia italiana formal e inclui
carnes curadas, azeitonas, alho assado, pepperoncini, cogumelos, anchovas,
corações de alcachofra, queijos de diferentes tipos (por exemplo, provolone ou
muçarela) e peperone (pimentões marinados pequenos).
O antepasto é geralmente servido com grissini ou fatias de pão acompanhados
de azeite de oliva.
Outro antepasto popular é a caponata, um antepasto típico da Sicília, que
consiste em berinjelas salteadas em refogado de tomates, pimentões, alho e
cebolas em azeite, temperada com alcaparras, um toque de vinagre e açúcar, além
de ervas diversas e outros ingredientes à gosto. É servida para acompanhar pratos
de peixe, como recheio de pizza, ou como um prato leve, levado ao forno ou
servido frio.
A tapenade é um prato típico do sul da França, região da Provence. Composta
por uma mistura de azeitonas, com alcaparras ou anchovas, tudo macerado e
misturado com um excelente azeite de oliva. Além de poder ser servida com um
pãozinho quente ou torradas, pode ser usada como molho para massas ou mesmo
acompanhando batatas ou uma carne branca.
A origem da Sardela é algo que gera muita controvérsia. Em algumas regiões
da Itália a Sardela é simplesmente a sardinha recém nascida que geralmente é
preparada frita, sem qualquer semelhança com a Sardela que encontramos aqui.
Na Calábria há uma receita semelhante à Sardela. Lá se prepara um peixe
chamado bianchetti, triturado com pimenta seca, sementes de erva doce e azeite
de oliva. Essa mistura recebe o nome de Rosamarina ou Mustica. Tal pasta, assim
como nossa Sardela, serve exatamente para se passar em grossas fatias de pão.
A explicação definitva para a origem da Sardela talvez nunca teremos. O fato é que
a mistura tipicamente mediterrânea foi trazida por italianos e aqui foi rebatizada e
recebeu o nome de Sardela.
178
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DE
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EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
179
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COZINHA
CLÁSSICA
180
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
181
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
182
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
183
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
184
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
185
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
QUEIJOS
186
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
187
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
188
CURSO
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Queijos moles
Não maturados: tem sabor e textura suave, fresca e cremosa. São queijos
mais perecíveis e podem ser mantidos em meio líquido. Alguns exemplos de queijos
frescos são: minas, cottage, cream cheese, requeijão, ricota, mascarpone, etc.
Maturados por fungos na superfície: são queijos que levam uma camada de
culturas de fungos em sua superfície externa. Os tipos mais conhecidos são o Brie e
o Camembert. Estes queijos podem ser mais ou menos ricos, de acordo com a
proporção de gordura utilizada em sua produção. Seu sabor é suave, pode ser
servido em temperatura ambiente e para determinar se ele está corretamente
maturado, deve-se pressionar seu centro e este deve ceder ao toque, retornando
logo após a pressão.
Queijos firmes
a) Maturados por microrganismos na superfície: são queijos que levam uma
camada de culturas de fungos em sua superfície externa. Os tipos mais conhecidos
são o Port-Salut, Limburgo, Saint-Paulin, Tilsit.
189
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Queijos semi-macios
Inclui uma enorme variedade de queijos que vão desde os mais suaves aos
mais aromáticos. Podem ser classificados quanto ao tipo de revestimento que
influenciam a sua maturação. Ex: Muenster, Saint-Paulin, Bel Paese.
Queijos duros
Tipo grana ou conhecidos como “granas”, são queijos que possuem textura
granulada e sabor forte e marcante, devido ao longo período de maturação e à sua
característica extremamente seca. Os mais conhecidos são o Parmesão, Pecorino,
Parmigiano Reggiano e o Grana Padano. Outros tipos de sabor e consistência mais
suave. Ex: Cheddar, Manchego, Emmenthal, Gruyère.
190
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Existem vários fatores que se deve considerar quando se prepara uma tábua
de queijos. Deve-se fazer uma escolha balanceada, envolvendo cores, texturas,
corpo e intensidade de sabor dos queijos ou pode-se apresentar apenas um bom
queijo de cada variedade.
A apresentação de queijos é algo singular que deve também contemplar o
gosto dos comensais e pode seguir algumas regras básicas, como:
Os queijos devem ser apresentados despidos da embalagem;
Devemos evitar ao máximo a apresentação de queijos cortados em cubinhos,
a não ser que eles estejam próximos da forma original;
Cada queijo deve ser servido com sua própria faca;
Montar bandejas com queijos de apenas um tipo de leite, separadamente;
Os queijos devem ser servidos em temperatura ambiente;
A bandeja utilizada pode ser simples, valorizando assim a beleza natural dos
queijos servidos, ou estar coberta de folhas, espelhos, etc., para valorizar a
apresentação;
Servir sempre pães e torradas como acompanhamento, lembrando que frutas
são também sempre bem vindas;
Existem três itens que têm afinidade natural com os queijos: vinho ou cerveja,
pães, torradas e frutas.
Cortes apropriados
Para cada tipo de queijo há apenas um tipo de corte. Um grande queijo pode
ter suas principais características arruinadas por um corte inadequado. O corte deve
seguir o princípio da proporcionalidade, isto é, cada pedaço deve possuir um pouco
de tudo que a forma original tenha.
Sequência de degustação
Quando dispuser os queijos sobre uma mesa ou tábua de degustação deve
procurar fazê-lo de modo que os mais suaves sejam servidos antes dos que
191
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
possuem sabores médios e fortes. As frutas e pães servem como auxiliares para
uma correta degustação.
Fonte: https://www.scotconsultoria.com.br/leite/mercado-leite/161/aumenta-o-consumo-de-queijo-no-brasil.htm
Suíça 20,6
Alemanha 20,2
Países Baixos 19,9
Áustria 19,5
Suécia 17,9
Brasil 3,9
Fonte: https://www.scotconsultoria.com.br/leite/mercado-leite/161/aumenta-o-consumo-de-queijo-no-brasil.htm
192
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
193
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
FINGER FOOD I
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Cocktail
Produções:
• Croquete de carne
• Coxinha de frango
• Coxinha de frango e catupiry
• Bolinha de queijo
• Bolinho de abóbora com carne seca
194
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
SERVIÇO DE COQUETEL
Hors d’oeuvres
Trata-se de entrada composta, servida antes da refeição principal num
coquetel ou recepção. Podem ser montados em bandejas com hors-d’oeuvres frios
e quentes, oferecidos aos convidados. Tradicionalmente, estes hors-d’oeuvres
apresentam estilos diferentes, baseados na característica culinária de cada país. Na
Espanha, por exemplo, são conhecidos como tapas. Na França, como hors-d’oeuvre
varies. Na Rússia, são tábuas com peixes defumados, blinis com caviar. Na Itália,
como antepastos.
Como principais características, os hors-d’oeuvres devem ser:
• Servidos em pequenas porções;
• Uso moderado de temperos;
• Boa apresentação;
• Correta temperatura e decoração;
• Sabor, textura e cor devem estar em harmonia para que nada se
sobreponha;
• Pode haver variados tipos de cocção (grelhados, fritos e escalfados).
195
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Salgadinhos
São pequenas produções em tamanho adequado para uma ou duas mordidas.
A eleição dos tipos é baseada nas características de cada país. No Brasil são
comuns os salgadinhos fritos, empanados e assados, como coxinhas, empadas,
bolinhas de queijo, pastéis e croquetes.
196
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
197
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
198
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
199
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
200
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
201
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
202
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
203
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
204
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
FINGER FOOD II
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Cocktail
• Hors d´Œuvre
Produções:
205
CURSO
DE
TECNOLOGIA
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COZINHA
CLÁSSICA
206
CURSO
DE
TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
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CLÁSSICA
207
CURSO
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GASTRONOMIA
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CLÁSSICA
Chutney de manga
Ingredientes Quantidade Unidade
Manga Palmer firme e madura 3 Unidades
Vinagre de cidra 200 Envelope
Açúcar mascavo 50 Gramas
Cebola pera brunoise 150 Gramas
Uva passa preta 50 Gramas
Canela em pau 2 Unidades
Pimenta calabresa em flocos QB Gramas
Sal refinado QB Gramas
Alho branco brunoise 2 Dentes
Pimenta do reino preta moída QB Gramas
Semente de mostarda preta QB Gramas
Gengibre fresco ralado 30 Gramas
Método:
1. Cortar o peito de frango em emincé.
2. Temperar o frango com sal e pimenta.
3. Empanar na farinha de trigo, ovo e farinha Panko.
4. Fritar no óleo de milho por imersão.
5. Tostar o coco em uma sauteuse, tomando o cuidado para não queimar.
208
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Método (Chutney):
1. Cortar a manga em cubos médios.
2. Misturar todos os ingredientes e levar ao fogo médio por, aproximadamente
15 minutos ou até o líquido quase secar, mexendo de vez em quando,
tomando o cuidado para não grudar.
209
CURSO
DE
TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
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CLÁSSICA
Geleia de pimenta
Ingredientes Quantidade Unidade
Laranja pera (suco) 400 Mililitros
Alho amassado 20 Gramas
Maçã verde Granny Smith 2 Unidades
Açúcar refinado 320 Gramas
Sal refinado QB Gramas
Pimenta dedo de moça 6 Unidades
Método (Dadinho):
1. Ferver o leite e despejar sobre a tapioca, misturada com o queijo ralado
grosso.
2. Temperar com sal.
3. Colocar em uma assadeira forrada com filme plástico, montar uma camada
de 2 cm de altura. Levar ao freezer por 1 hora.
4. Cortar em quadradinhos de 2x2cm e fritar em óleo a 160ºC.
5. Escorrer a gordura. Servir com geleia de pimenta.
Método (Geleia):
1. Descascar as maçãs e ralar no ralo fino.
2. Cortar as pimentas em brunoise, mantendo as sementes de duas delas.
3. Misturar todos os ingredientes e levar ao fogo brando por 15 a 20 minutos.
4. Retirar os dentes de alho e resfriar.
210
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Cocktail
• Hors d´Œuvre
• Vol-au-vent
Produções:
• Vol-au-vent
• Recheio de Camarão
• Recheio de Cogumelos
• Baby baked potatoes
211
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
SERVIÇO DE COQUETEL
Salgadinhos
São pequenas produções em tamanho adequado para uma ou duas mordidas.
A eleição dos tipos é baseada nas características de cada país. No Brasil são
comuns os salgadinhos fritos, empanados e assados, tais como: coxinhas,
empadas, bolinhas de queijo, pastéis, croquetes, etc.
Canapés
Embora sejam usados para se referir a uma variedade de hors d’œuvre, são
na verdade pequenos sanduíches abertos. Um canapé tradicional deve ter uma
base, com uma pasta, um recheio e uma decoração. Em preparações
contemporâneas, podem ser usados diversos tipos de base como: tortinhas, pré-
fabricadas, pães variados, biscoitos, legumes, massas (como pâte brisée), pâte à
choux, pâte phylo ou tortilhas.
212
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Caviar
Um dos ingredientes mais apreciados para a composição de hors d’œuvres. O
caviar é a ova de uma espécie de peixe chamada esturjão, muito comum no Mar
Cáspio, que possui condições de temperatura e saturação da água ideais para o
crescimento deste peixe. Existem basicamente três tipos de caviar comercializados
atualmente, apesar de haverem mais de 400 diferentes espécies de esturjão. Os
três tipos mais comuns são: Beluga, Sevruga e Ossetra. Existe ainda um caviar
raro, o dourado Alma, antes degustado apenas pelos czares e reis russos e
iranianos. O caviar é tradicionalmente servido com blinis e creme azedo, é muito
nobre e perecível, necessitando de cuidados especiais no manuseio e serviço.
213
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
VOL – AU – VENT
Ingredientes Quantidade Unidade
Massa folhada 300 Gramas
Ovo tipo extra para pincelar 1 Unidade
Método:
1. Abrir a massa e cortá-la em quadrados ou círculos de +/- 6 a 7 cm.
2. Com um cortador menor, fazer um corte de 2 a 3 cm, no centro de um dos
quadrados ou círculos.
3. Montar o vol-au-vent pincelando com o ovo o quadrado ou círculo.
4. Colocar a massa vazada sobre a inteira e pincelar também a superfície da
massa vazada.
5. Assar em forno pré-aquecido a 180ºC, até ficar ligeiramente dourado.
RECHEIO DE COGUMELO
Ingredientes Quantidade Unidade
Cogumelo paris em brunoise 120 Gramas
Cebola pérola em brunoise 20 Gramas
Manteiga clarificada 20 Gramas
Vinho Branco Seco 20 Mililitros
Demi glace 20 Mililitros
Creme de leite fresco 30 Mililitros
Sal refinado QB Gramas
Pimenta reino preta grão QB Gramas
Salsa picada QB Maço
Método:
1. Saltear o cogumelo na manteiga rapidamente e reservar.
2. Suar a cebola na mesma sauteuse dos cogumelos e deixar secar.
3. Deglacear com o vinho e reduzir à metade.
4. Adicionar o demi glace e reduzir à metade.
5. Misturar o creme de leite, ajustar o sal e pimenta e reduzir à metade.
6. Retornar os cogumelos salteados, resfriar e reservar.
214
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
215
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
VOL – AU – VENT
Ingredientes Quantidade Unidade
Massa folhada 300 Gramas
Ovo tipo extra para pincelar 1 Unidade
Método:
1. Abrir a massa e cortá-la em quadrados ou círculos de +/- 6 a 7 cm.
2. Com um cortador menor, fazer um corte de 2 a 3 cm, no centro de um dos
quadrados ou círculos.
3. Montar o vol-au-vent pincelando com o ovo o quadrado ou círculo.
4. Colocar a massa vazada sobre a inteira e pincelar também a superfície da
massa vazada.
5. Assar em forno pré-aquecido a 180ºC, até ficar ligeiramente dourado.
RECHEIO DE CAMARÃO
Ingredientes Quantidade Unidade
Camarão fresco 25/1 6 Unidades
Alho poró 50 Gramas
Azeite virgem 20 Mililitros
Vinho Branco Seco 50 Mililitros
Creme de leite fresco 100 Mililitros
Alho brunoise 1 Dente
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino preta em grão QB Gramas
Cebolinha picada finamente QB Gramas
Método:
1. Limpar e temperar os camarões com sal e pimenta.
2. Saltear os camarões no azeite. Picar grosseiramente e reservar.
3. Suar o alho poró cortado em julienne fina e o alho na mesma sauteuse dos
camarões.
4. Adicionar o vinho branco e deixar reduzir à 2/3.
5. Adicionar o creme de leite e reduzir à metade.
216
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
6. Retornar os camarões.
7. Ajustar o sal a pimenta e reservar.
8. Na hora de servir aquecer o recheio, acrescentar a cebolinha e rechear os
vol-au-vents.
217
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GASTRONOMIA
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CLÁSSICA
218
CURSO
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
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CLÁSSICA
FINGER FOOD IV
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Finger sandwich
• Canapé
• Fluxo
• Ponto focal
• Unidade
• Equilíbrio simétrico e assimétrico
Produções:
• Canapé de carpaccio
• Canapé de camarão com dip de curry e mel
• Abobrinha grelhada com queijo fresco, nozes e figos ao porto
• Casquinha phyllo com creme de ricota, aspargos frescos e presunto cru
• Pumpernickel com salmão defumado, dill e limão siciliano
• Sanduíche de pasta de ovos com crocante de bacon e pastrame
219
CURSO
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
BASE – um pão de sua escolha, para o sanduíche ou base de canapé, que pode ser
pão cortado, bases industrializadas, bases feitas com vegetais, frutas secas, etc.
RECHEIO – ingrediente saboroso a ser utilizado, que pode ser único ou uma
combinação de diversos ingredientes.
DECORAÇÃO – parte ou não do recheio, serve para dar apelo visual ao canapé ou
Finger montado.
220
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
EQUILÍBRIO
O conceito de equilíbrio na apresentação de um prato engloba muitos fatores.
Esta apresentação deve ser equilibrada através da seleção dos alimentos, com a
escolha de temperos complementares e de grupos de alimentos. A preparação do
prato deve ainda envolver métodos de cocção diferentes, porém complementares.
Além disso, o prato deve ser colocado em utensílio apropriado e de forma
apetitosa.
O conceito de equilíbrio pode ser mais bem compreendido através dos
seguintes tópicos:
Cores
A cor é sempre importante, principalmente na apresentação de um prato. A
cor reforça o frescor, a qualidade e a cocção adequados.
Variedade
Crie uma variedade de cores sem dar em efeito de “circo”. Use tons de terra
com cores vibrantes, o efeito é ótimo. Em geral, os alimentos que combinam em
sabor, naturalmente se harmonizam em cor.
Cor natural
• Dá destaque à técnica culinária usada;
• Assados caramelizados (com o uso de glaceado);
• Sauté (uniformemente marrom);
• No vapor (cores frescas).
221
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Método de cocção
Evite a repetição e use métodos diferentes, porém compatíveis. Técnicas
variadas de cocção naturalmente dão origem a texturas variadas na apresentação
do prato. Alguns exemplos são:
• Carne assada com linguiça escalfada;
• Crosta assada com carnes braseadas;
• Peixe frito sob imersão com legumes cozidos.
Formas
Evite o uso de formas iguais no mesmo prato. Evite muitos legumes inteiros
ou recheados, ou ainda, misturas soltas espalhadas pelo prato.
Texturas
Use purês, pudins, itens fritos e assados de modo a produzir texturas
diferentes. Porém, evite a combinação de muitas texturas parecidas no mesmo
prato. As texturas básicas com as quais se deve trabalhar são:
• Suave;
• Áspera;
• Sólida;
• Macia.
Sabores e temperos
Evite usar as mesmas ervas aromáticas e os mesmos condimentos para dar
sabor. Não ponha alho, ervas e cebolinha em todos os componentes do prato. Os
sabores devem se completar, por exemplo:
• Rico com magro;
• Condimentado com suave;
• Defumado (salgado) com doce;
• Doce com azedo (ácido);
• Doce com condimentado.
222
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
UNIDADE
O layout deve ter uma unidade de coesão. Já que a elegância é decorrência
direta da simplicidade, quanto menos áreas de foco houver na apresentação do
prato, melhor.
A sensação deve ser a de estar apresentando uma deliciosa combinação de
alimentos que se integram, e não a de componentes que, por acaso, estão no
mesmo prato.
PONTO FOCAL
O layout da bandeja ou do prato deve exibir um ponto focal (um ponto ou
área para o qual os olhos convergem naturalmente). A presença e a localização
deste ponto focal dependem muito da colocação e da relação dos diversos
componentes do prato.
FLUXO
Se os fatores mencionados anteriormente (equilíbrio, unidade e ponto focal)
são trabalhados adequadamente, pode-se desenvolver um sentido de movimento
ou fluxo na bandeja. Se o layout é simétrico, o sentido de fluxo pode ser suprimido
223
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Faces
Ao se fatiar um assado, um patê, uma galantine ou qualquer outra peça
grande, cada fatia deve ser colocada com a face “externa” para cima. Isto assegura
que qualquer padrão na face de uma peça inteira estará colocado de modo
semelhante na face da fatia apresentada no prato.
Sequência
Deve-se dispor uma fileira de fatias na mesma ordem em que foram cortadas.
Desta forma, haverá uma progressão consistente, qualquer que seja o padrão. A
marmorização natural de um pedaço de carne ou diminuição gradual de tamanho
na cauda de um peixe inteiro, muitas vezes estabelece um padrão palpável, e que
pode ser facilmente interrompido por uma falha ou mudança na sequência. Se, ao
arrumar uma fileira de fatias, uma ou mais delas são “invertidas”, o fluxo da fileira
será interrompido, enfraquecendo aquela fileira.
Linhas fortes
Para que a apresentação de um prato tenha sucesso, é importante que se
compreenda e se desenvolva linhas “fortes” ou “claras”. Uma linha forte nos dá
uma forte sensação de direção. Linhas fortes e claras ganham realce com formas,
cocção, fatias, posição das faces e sequência adequadas.
224
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Prato e bandeja
Itens: a escolha dos itens será baseada na praticidade, na época do ano, no
tamanho da porção, no número de itens no prato, e se o prato é tradicional ou não;
225
CURSO
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Cor: use uma combinação de tons de terra com cores naturalmente vibrantes.
Em geral, sabores compatíveis criam uma excitante combinação de cores;
Altura: use a forma natural dos alimentos para conseguir alturas variadas,
mas não extremas. Dessa forma, você conseguirá fluxo;
Forma: evite formas não naturais. Isso pode ser conseguido através do uso
de uma combinação de alimentos fatiados, enformados, soltos ou inteiros.
226
CURSO
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
227
CURSO
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
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CLÁSSICA
228
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CLÁSSICA
229
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230
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231
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232
CURSO
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
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CLÁSSICA
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Garde Manger
• Infusão
• Emulsão
• Higienização
Produções:
• Vinagre infuso
• Salada Caprese
• Salada Caesar
• Salada de Folhas
233
CURSO
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
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CLÁSSICA
GARDE MANGER
Definição
A profissão do Garde Manger começou com a necessidade de preservar
alimentos. Essa prática é muito mais antiga que o termo. Nos tempos medievais,
palácios e castelos dispunham de locais frescos como despensas subterrâneas para
armazenamento de comidas. Na França essa despensa era chamada de “Garde
Manger”, que significa “Guardar para Comer”. O termo culinário serve para designar
o local de preparo e armazenamento de alimentos frios. Outro significado é a
pessoa encarregada desse preparo e a profissão de quem prepara. O primeiro
provável método de conservação de alimentos foi secar.
Alimentos úmidos e perecíveis, como carnes de aves, boi ou peixe duravam
mais quando colocadas no sol para secar. Adicionando sal, seja emergindo em água
do mar ou colocando sal mineral extraído da terra, perceberam que a carne secava
mais rápido e durava também por mais tempo sem apodrecer. Enquanto a carne
secava, por vezes colocavam uma fogueira abaixo, para que a fumaça afastasse
animais e insetos. Logo, os homens aprenderam que que essa fumaça deixava o
alimento mais saboroso. As famílias de agricultores foram os primeiros a praticarem
o Garde Manger. Eles desenvolveram as melhores técnicas de secagem e passaram
a adicionar outros sabores, como ervas, condimentos, vinhos e cervejas junto ao
sal.
Descobriram que a carne podia ser amaciada se cortada em pequenos
pedaços ou moída e adicionado gordura, temperos e sal. Durava mais tempo e se
tornava mais saborosa também. Foi com os agricultores que a técnica para
produção de queijos foi desenvolvida e refinada, como uma forma para conservar o
leite.
Durante a idade média e no início da renascença, as comidas preparadas para
a aristocracia eram exageradamente elaboradas e super condimentadas. Na metade
do século XVI, o estilo das comidas começou a mudar. Graças a La Varenne.
La Varenne salientou a importância dos sabores naturais, molhos mais leves e
vegetais frescos. Ao mesmo tempo, trouxe ingredientes da Ásia, Médio Oriente e
234
CURSO
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
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CLÁSSICA
235
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TECNOLOGIA
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COZINHA
CLÁSSICA
236
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Depois que você adquirir experiência em todas as áreas, você pode se tornar
um Garde Manger, pois os chefs dessa área devem ser mestres em uma ampla
variedade de técnicas de cozimento. Precisam dominar técnicas de preparo de
cozinha quente como: assar, escalfar, saltear carnes, peixes, aves, verduras, grãos
e legumes.
Quais são as áreas de trabalho?
Quase todos os tipos de estabelecimentos de refeições servem comidas frias.
Grandes operações, como hotéis e instituições possuem um departamento
específico para o preparo e serviço enquanto locais menores possuem um Garde
Manger com apenas 1 ou 2 cozinheiros. Algumas áreas de trabalho são:
• Serviço de entradas à la carte
• Serviços de banquete
• Serviço de buffet
• Buffet ou serviço de Hors d’oeuvre
• Pratos para recepções
• Peças decorativas (inclusive esculturas de gelo)
Despensa ou praça fria de trabalho. Denomina-se também Garde Manger o
profissional que trabalha nesta praça. Na formação clássica de uma brigada de
cozinha, Escoffier denominou o Garde Manger como o responsável por todas as
preparações frias, incluindo saladas, Charcutaria, Pâtés, Galantines, Hors d’oeuvre e
algumas sobremesas e decorações. No serviço contemporâneo, o Garde Manger
também é responsável pela preparação de sanduíches frios e quentes.
237
CURSO
DE
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
238
CURSO
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
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CLÁSSICA
239
CURSO
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COZINHA
CLÁSSICA
240
CURSO
DE
TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
VINAGRE
O vinagre é um produto conhecido há muito tempo, sendo que as primeiras
referências datam de 8000 anos a.C., do tempo do Império Romano. A palavra quer
dizer “vinho acre”, pois vem do latim “vinum” (vinho) e “acer” (ácido/azedo), Na
época, tratava-se de um condimento muito aproveitado devido às propriedades
benéficas ao organismo humano e à sua importância na alimentação. Foi muito
utilizado como bebida refrescante, diluído na água e também como medicamento.
Foi recomendado, também, para tratar de disfunções respiratórias, feridas e
úlceras, devido às suas propriedades desinfetantes e anti-inflamatórias (Embrapa,
2006).
Na cozinha, o emprego do vinagre era generalizado e constante. Nas guerras,
o vinagre era recomendado aos soldados, principalmente quando atuavam em
ambientes úmidos, fazendo parte da ração diária, para prevenir possíveis
contaminações microbiológicas, para desinfetar e temperar os alimentos.
Nas epidemias de cólera que ocorreram, o vinagre foi utilizado para
desinfecção, para isso recomendavam lavar as mãos antes e depois de visitar um
doente e lavar as frutas e verduras antes do consumo. Estudos posteriores
mostraram que um vinagre com 5% de ácido acético é letal para os vibriões da
cólera, quando em contato por cinco minutos.
Vinagre é o produto obtido exclusivamente da fermentação acética do vinho
(tinto ou branco) e nada mais é do que o produto da transformação do álcool em
ácido acético por bactérias acéticas. A história do vinagre está estreitamente ligada
com a do vinho. No entanto foi Pasteur (1822-1895) que determinou as bases
científicas da produção industrial do vinagre (Embrapa, 2006).
O vinho branco ou tinto é fermentado em barris de carvalho, usando de um
grupo de bactérias chamadas de “mãe do vinagre”. Pela classificação atual, as
bactérias acéticas pertencem à família Pseudomonodaceae; aos gêneros
Acetobacter e Gluconobacter. As principais espécies de bactérias acéticas são:
Acetobacter aceti, Acetobacter pasteurianus, Acetobacter xylinum, Acetobacter
schützenbachii e Gluconobacter oxydans. Estas bactérias formam um filtro que
consome o álcool existente no vinho e excretam ácido acético.
241
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Recipiente utilizado para elaboração de vinagre pelo processo Orléans. Fonte: Aquarone et al. (1983)
242
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Corte transversal de um acetificador com suporte poroso; A) grade; B) maravalha de madeira; C) bomba para
movimentação do vinho em processo de acetificação; D)dispersor do vinho; E) refrigerante de água; F) dispositivo de
condensação de vapores. Fonte: Aquarone et al. (1983)
243
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
VINAGRE BALSÂMICO
O Vinagre Balsâmico (aceto balsamico) é um vinagre aromático, agridoce de
forte sabor, conhecido na Itália há mais de 1.000 anos. Porém, só começou a ser
produzido em grande escala, com objetivos comerciais, a partir do século XIX.
Antes disso era usado como dote de noivas, oferecido como presente especial ou
saboreado como licor. Até hoje existe uma competição anual, em Spilamberto, na
Itália, para decidir qual o melhor vinagre balsâmico caseiro produzido no ano.
O vinagre balsâmico é um produto distinto devido ao processo de elaboração
e às características aromáticas que adquire. O mais conhecido é o "Vinagre
Balsâmico Tradicional de Modena" que é protegido por uma "Denominação de
Origem" desde 1983.
A história do vinagre balsâmico inicia-se na região de Modena, pois as
condições de clima da região proporcionavam apenas produção de vinhos com
baixa graduação alcoólica, portanto não recomendados para exportação, mas
apropriados para a produção do vinagre.
O vinagre balsâmico é o produto obtido da fermentação alcoólica e acética do
mosto de uva Trebbiano, cozido, o qual é obtido a partir da uva esmagada e
separado no início da fermentação alcoólica. O cozimento (longo e demorado – de
24 a 30 horas) é feito em fogo direto até o teor de açúcar alcançar valor
compreendido entre 28 e 33ºBabo, o que corresponde a uma redução de 20% a
30% do volume inicial do mosto. Um mosto mais cozido dará origem a um vinagre
balsâmico mais doce. Os vinagres feitos de mostos menos cozidos são os preferidos
e necessitam de mais tempo para serem feitos. O mosto, assim concentrado, é
colocado em recipientes de madeira, até tornar-se vinagre.
244
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Acetaia (vinagreira), mostrando as diversas barricas para produção de balsâmico. Fonte: http://butako170.exblog.jp/
245
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
246
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
MOLHOS FRIOS
O sucesso na combinação e escolha de molhos denota a habilidade do profissional
de cozinha e sua capacidade de avaliar bem os sabores, texturas e cores dos
pratos.
Nesta linha, os molhos mais utilizados pelo Garde Manger são:
• Emulsões frias;
• Molhos à base de laticínios;
• Salsas;
• Coulis e Purês;
• Molhos de cobertura;
• Vinagres e óleos infusos e aromatizados.
EMULSÕES
Os molhos de saladas são geralmente derivados de duas emulsões básicas:
Vinagrete e Maionese. O tipo de óleo e do ácido usados depende do prato, bem
como do estilo do chef.
Emulsão é a combinação mecânica de elementos que não se misturam
naturalmente (ex. água e óleo). Esta combinação mecânica quebra as partículas de
gordura, fazendo com que ela se misture no líquido (Kovesi, 2007).
Existem 3 tipos de emulsão:
• Temporária – Vinagrete
• Semipermanente – Molho Holandês
• Permanente – Maionese
Emulsão temporária
O Vinagrete pode ser preparado de inúmeras formas criando variações
diversas, ele pode ser servido frio ou quente, e apesar de sua composição ser
quase que inteiramente de óleo, seu nome é dado pelo tipo de ácido utilizado, salvo
exceções.
247
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Emulsão Permanente
“A maionese é o mais versátil dos molhos frios. A receita tradicional, além de
deliciosa, ainda pode servir de base para diversas variações fabulosas”. (Farrow,
2004)
A maionese e molhos que a tem como base podem ser usados para saladas,
como Dip (espécie de patê) para vegetais e peixes, para sanduíches, etc. Este
molho é feito através da combinação de gemas e óleo e ao contrário dos
Vinagretes, este molho frio não deverá “quebrar” quando pronto, pois se trata de
248
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Algumas considerações:
249
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Esses molhos podem apresentar diversas texturas: firmes para serem servidos
como dip, creme ou pasta para pão, ou até fluidos, para serem colocados por cima
de saladas.
250
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
SALSA
Estes molhos são feitos com frutas e vegetais crus, misturados à um molho
cítrico, que acentua seu sabor.
COULIS E PURÊS
Segundo Escoffier, um coulis consiste dos “sabores essenciais bem reduzidos e
altamente concentrados de um alimento na forma de purê ou líquido”.
Os coulis são feitos a partir de frutas ou vegetais crus ou cozidos processados
até que adquiram consistência de molho. Podem ter consistência lisa e leve ou mais
espessa e áspera.
Os termos “coulis” e “purês” possuem a mesma definição.
Infusão morna
Aquecer o óleo/azeite ou vinagre em fogo baixo (no máximo 60ºC), junto
com o ingrediente aromatizante. Deixe a mistura esfriar e guardar em garrafas ou
algum recipiente para armazenar ao abrigo da luz. Pode-se coar, ou preservar o
ingrediente aromatizante para obter sabor mais intenso.
251
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Imersão
Colocar o ingrediente aromatizante em uma garrafa ou outro recipiente para
armazenar. Aquecer o óleo/azeite ou vinagre até que fique morno (no máximo
60ºC). Despejar no recipiente com o ingrediente aromatizante e deixar descansar,
ao abrigo da luz, até que o sabor seja extraído.
Purê
Fazer um purê de vegetais, ervas ou frutas branqueados ou cozidos. Pode-se
cozinhar até reduzir o purê para concentrar os sabores. Acrescentar o óleo/azeite
ou vinagre e transferir para um recipiente para armazenar. Pode-se manter em
forma de purê ou coar para que fique apenas o líquido.
Infusão a frio
Misturar o óleo/azeite ou o vinagre em temperatura ambiente com os
temperos e armazenar em um recipiente ao abrigo da luz. Deixe a mistura
descansar até atingir o sabor desejado.
Aspic
São misturas clarificadas como consommé, sucos ou essências adicionadas de
gelatina em quantidade suficiente para atingir a firmeza desejada.
Servem para revestir canapés e outros Hors d’oeuvres e para decorar pratos e
travessas. Pode ser cortado em diferentes formatos para ser usado como decoração
ou guarnição. É utilizado com frequência para selar a Pâté em Croûte, preenchendo
os bolsões de ar que se criam ao ser assado.
Chaud-froid
A base deste molho pode ser um demi-glace, bechamel, velouté ou uma
maionese adicionando-se gelatina. O termo “Chaud-froid” significa “quente-frio” e
252
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
253
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
SALADAS
As saladas são componentes importantes de todos os cardápios e é
responsabilidade do setor de Garde Manger. Hoje, a variedade de saladas
oferecidas nos cardápios de restaurantes é muito grande, devido à demanda do
público.
É bom dividir as saladas em categorias para que se possa compreender como
são produzidas.
Podemos dividir por ingredientes: salada de folhas, salada de vegetais,
saladas de frutas e assim por diante. As técnicas de produção são ligeiramente
diferentes para cada tipo.
Podemos dividir também pela finalidade, ou sua função na refeição:
• Salada como entrada
• Salada como acompanhamento
• Salada como prato principal
• Salada servida entre um prato e outro
• Salada como sobremesa
254
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
principal for muito leve, você pode optar por uma salada mais rica, com vários
elementos.
Salada servida entre um prato e outro: essas saladas podem ser servidas
após o prato principal com a finalidade de limpar o paladar após uma refeição
pesada, ou renovar o apetite. Devem ser leves e não têm a função de satisfazer.
255
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
SALADAS ACOMPANHAMENTO
Dentro desta categoria, podemos encontrar as saladas de vegetais, de
batatas, de grãos e leguminosas e de frutas. São saladas que complementam
alguma produção, como grelhados, frituras etc. agregando sabor, textura e
composição nutricional ao prato.
Escolha sempre ingredientes que complementam o prato, sem “brigar” com o
ingrediente principal.
SALADAS COMPOSTAS
Saladas preparadas cuidadosamente arrumando diversos ingredientes no
prato, sem misturar. Geralmente encontramos um ingrediente principal (frango
grelhado, queijo, vegetais grelhados, etc.) no centro do prato, sobre uma “cama”
de folhas verdes temperadas, contendo ainda um item de decoração.
Não há regras para a composição destas saladas, mas alguns pontos devem
ser levados em consideração, como:
Escolha ingredientes que combinem entre si, sabores contrastantes são
interessantes, sabores conflitantes são um desastre;
Procure ingredientes de cores, sabores e texturas diferentes;
Lembre-se que cada ingrediente pode ser degustado separadamente, portanto
deve ter um bom sabor;
Monte a salada visando sua aparência final.
256
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
257
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
SALADA CAPRESE
Ingredientes Quantidade Unidade
Tomate caqui fatiado 1 Unidade
Muçarela de búfala grande 1 Unidade
Manjericão Fresco QB Folhas
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino preta em grãos QB Gramas
Azeite extra virgem 30 Mililitros
Método:
1. Higienizar as folhas com hipoclorito. Secar e reservar.
2. Temperar apenas na hora do serviço com sal, pimenta e o azeite.
3. Montagem: alternar 1 fatia de tomate, 1 fatia de Muçarela e uma folha de
manjericão.
258
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
SALADA CAESAR
Ingredientes Quantidade Unidade
Alface romana 1 Maço
Queijo parmesão em lascas 20 Gramas
Croûtons de alho 20 Gramas
Filé de anchova em conserva 2 Unidades
Croûtons de alho
Ingredientes Quantidade Unidade
Pão de forma branco 2 Fatias
Alho amassado ½ Dente
Azeite virgem 15 Mililitros
Sal refinado QB Gramas
Grãos de pimenta do reino preta QB Gramas
Molho
Ingredientes Quantidade Unidade
Alho picado ½ Dente
Sal refinado QB Gramas
Suco de Limão 20 Mililitros
Azeite virgem 120 Mililitros
Filé de Anchova em conserva 1 Unidade
Queijo parmesão ralado 50 Gramas
Gema de ovo pasteurizada 30 Gramas
Método (salada):
1. Higienizar as folhas com hipoclorito. Secar e reservar.
Método (molho):
1. Amassar o alho com a anchova, adicionar a gema, o sal e a pimenta e
misturar bem.
2. Emulsionar com azeite, acrescentando em fio.
3. Acrescentar suco de limão e o queijo parmesão ralado, incorporando-os.
259
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
4. Ajustar os temperos.
Montagem da salada :
1. Rasgar as folhas de alface e misturar ao molho (toss).
2. Decorar com a anchova, os croûtons e as lascas de parmesão.
260
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
SALADA DE FOLHAS
Ingredientes Quantidade Unidade
Alface americana fresca 1/5 Maço
Alface lollo rosso fresca 1/5 Maço
Alface romana fresca 1/5 Maço
Alface crespa fresca 1/5 Maço
Flor comestível QB Unidade
Cerefólio QB Ramo
Manjericão roxo QB Ramo
Molho de iogurte
Ingredientes Quantidade Unidade
Iogurte fresco natural 90 Gramas
Azeite de oliva extra virgem 15 Mililitros
Ceboulette fresca QB Maço
Sal refinado QB Gramas
Molho de laranja
Ingredientes Quantidade Unidade
Suco de laranja pera 20 Mililitros
Azeite de oliva extra virgem 60 Mililitros
Salsa lisa QB Maço
Sal refinado QB Gramas
261
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Método (salada):
1. Higienizar as folhas com hipoclorito. Secar e reservar.
Montagem da salada:
1. Misturar as folhas e dividir em 3 porções.
2. Servir cada porção com um pouco de cada molho.
3. Decorar com as flores e com os aromáticos.
262
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
VICHYSSOISE
Ingredientes Quantidade Unidade
263
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
SALADAS II
OBJETIVOS DE AULA:
Produções:
• Salada Coleslaw
• Salada Waldorf
• Salada Mediterrânea
• Salada de Batata
• Maionese
• Azeite infuso
264
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
COLESLAW
Ingredientes Quantidade Unidade
Creme de leite fresco 80 Gramas
Limão Tahiti (suco) 5 Mililitros
Maionese 20 Gramas
Vinagre de vinho branco 15 Mililitros
Mostarda em pó 1 Pitada
Açúcar refinado 5 Gramas
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino preta em grão QB Gramas
Repolho roxo em chiffonade 80 Gramas
Repolho branco em chiffonade 60 Gramas
Cenoura média ralada 70 Gramas
Uva passa preta 40 Gramas
Método:
1. Higienizar os vegetais, utilizando hipoclorito.
2. Bater o creme de leite fresco em picos médios (crème fouetée), adicionar o
suco de limão. Reservar sob refrigeração.
3. Misture bem o creme azedo, a maionese, o vinagre, a mostarda, o açúcar, o
sal e a pimenta.
4. Acrescentar a esta mistura os vegetais.
5. Ajustar os temperos com sal e pimenta e refrigerar.
265
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
SALADA WALDORF
Ingredientes Quantidade Unidade
Maçã verde em cubos médios 90 Gramas
Salsão em brunoise 25 Gramas
Maionese artesanal 40 Gramas
Alface lisa 4 Unidades
Noz picada tostada 15 Gramas
Sal Refinado QB Gramas
Método:
1. Higienizar os vegetais utilizando hipoclorito.
2. Combinar a maçã, salsão, maionese e as nozes.
3. Temperar com sal e servir sobre uma cama de alface.
266
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
SALADA DE BATATA
Ingredientes Quantidade Unidade
Batata Monalisa 250 Gramas
Ovo cozido duro 1 Unidade
Cebola pera em brunoise 30 Gramas
Salsão em cubos pequenos 15 Gramas
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino branca em grão QB Gramas
Vinagre de vinho branco 5 Mililitros
Maionese artesanal 100 Gramas
Salsa fresca picada 30 Gramas
Método:
1. Cozinhar o ovo com o vinagre.
2. Cortar as batatas em cubos grandes e cozinhar em água salgada. Resfriar.
3. Misturar com cuidado a batata e a maionese, envolvendo; acrescentar os
ovos fatiados a cebola, a salsa e o salsão. Ajustar os temperos.
4. Servir fria.
MAIONESE ARTESANAL
Ingredientes Quantidade Unidade
Gema pasteurizada 60 Gramas
Óleo de milho 240 Mililitros
Pimenta do reino branca em grão QB Gramas
Sal refinado QB Gramas
Limão Tahiti (suco) QB Mililitros
Água 20 Mililitros
Método:
1. Seguir orientações do chef.
267
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
268
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Coagulação
• Gema
• Clara
• Calaza
• Simmer
Produções:
• Ovo frito
• Ovo cozido mole
• Ovo cozido duro
• Ovo mexido
• Omelete
• Bacon
• Torradas Melba
269
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
UM POUCO DE HISTÓRIA
O café da manhã é a refeição mais importante do dia, pois interrompe um
prolongado período de jejum. Por esse motivo, devemos nos alimentar muito bem
antes de começar o dia balanceando carboidratos, frutas, vegetais, laticínios,
proteínas e gorduras.
Geralmente, o serviço de café da manhã é oferecido por hotéis, flats e
restaurantes específicos para este fim, muito comuns nos Estados Unidos e Europa,
países onde o hábito de tomar café da manhã é maior.
No Brasil, o café da manhã varia muito de acordo com a região e seus
produtos, tradicionalmente é uma refeição feita em casa. Entretanto, nas grandes
metrópoles, criou-se o hábito de tomar café da manhã em padarias.
Os tipos de café da manhã nos hotéis e flats divide-se em:
270
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
271
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
272
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
273
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Categorias de ovos
Estrutura do Ovo
274
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
275
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Congelamento de ovos
• Ovos inteiros: devem ser congelados fora da casca, ligeiramente batidos
(sem adição de ar).
• Claras: congele sozinhas.
• Gemas: bata-as levemente (sem adição de ar) e adicione sal ou açúcar (para
cada ½ litro de gema, use 1 colher (chá) de sal ou 1 colher ( sopa) de
açúcar).
276
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Ovos fritos
É a técnica de cozinhar o ovo em calor seco com uma quantidade pequena de
gordura, obtém-se diferentes tipos de resultado final baseados no tempo de cocção.
Selecione uma sauteuse grande para acomodar o número de ovos a serem
fritos (uma panela com 20cm de diâmetro é apropriada para 3 ovos).
Adicione uma quantia pequena de manteiga clarificada ou óleo e aqueça até a
gordura começar a borbulhar.
Com cuidado, quebre os ovos e frite-os até que a clara fique firme e a gema
cremosa.
Para que a gema também cozinhe, vire o ovo e frite-o por mais alguns
segundos.
Retire o ovo frito com cuidado, usando uma espátula.
Obs.: Para modelar o ovo frito, basta quebrá-lo dentro de um vazador
redondo.
Ovos mexidos
Técnica de preparo em que os ovos são batidos e temperados e depois
salteados, sendo constantemente “mexidos” durante o processo de cozimento.
Quebre os ovos em um bowl e tempere com sal e pimenta. Adicione e leite ou
creme por ovo e bata bem.
Aqueça uma sauteuse, adicione manteiga clarificada ou óleo e aqueça até a
gordura começar aquecer.
Despeje a mistura de ovos na frigideira de uma vez , para que a mesma se
solidifique. Em seguida, misture constantemente com o auxílio de uma espátula.
Cozinhe apenas até os ovos estarem cremosos, úmidos e claros. Remova da
panela e sirva imediatamente.
277
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Ovos cozidos
Pode-se cozinhar um ovo por muito ou por pouco tempo, mas procure sempre
iniciar o processo com o ovo em temperatura ambiente.
Coloque os ovos em uma panela com água fervente levemente salgada, e
comece a contar o tempo quando a água voltar a ferver.
Ovos assados
Ovos cozidos em ramequins com a adição de outros ingredientes.
Unte cada ramequin com manteiga. Adicione os ingredientes aromáticos que
desejar (Exemplo: 1 fatia de presunto).
Quebre 1 ou 2 ovos em cada recipiente, tomando o cuidado para não quebrar
as gemas. Tempere com sal e pimenta.
Asse os ovos em forno pré-aquecido até a clara ficar firme.
Omeletes
Omelete dobrada:
Aqueça uma sauteuse e adicione manteiga clarificada.
Bata os ovos em uma tigela pequena, tempere com sal e pimenta.
278
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Omelete/fritatta:
Aqueça uma sauteuse e adicione a manteiga clarificada.
Junte os ovos e os outros ingredientes (já cozidos) e misture bem.
Cozinhe lentamente até os ovos ficarem sólidos e, com cuidado, vá
desgrudando os ovos da borda da sauteuse, continuando a cozinhar até que os
ovos estejam mais sólidos ou quase prontos.
Coloque a sauteuse no forno quente, na salamandra, ou na grelha para
terminar a cocção, até que a superfície esteja dourada.
Deslize a omelete pronta em um prato e sirva imediatamente.
279
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OVO FRITO
Ingredientes Quantidade Unidade
Ovo branco tipo extra 2 Unidades
Sal refinado QB Gramas
Óleo de milho 20 Mililitros
Método:
1. Quebrar o ovo, sem danificar a gema, em um recipiente.
2. Aquecer o óleo de milho em uma sauteuse antiaderente.
3. Despejar o ovo com cuidado. Fritar.
4. Temperar, somente a clara, com sal.
280
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OVO MEXIDO
Ingredientes Quantidade Unidade
Ovo branco tipo extra 2 Unidades
Creme de leite fresco 30 Mililitros
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino branca moída QB Gramas
Manteiga clarificada 20 Gramas
Método:
1. Bater os ovos em um recipiente adequado.
2. Temperar com sal e pimenta, adicionar o creme de leite, misturando bem.
3. Aquecer uma sauteuse e adicionar a manteiga clarificada.
4. Juntar os ovos e cozinhe-os, mexendo sempre até que comecem a coagular.
5. Retirar do fogo quando ainda estiverem cremosos. Ajustar os temperos.
6. Servir quente.
281
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OMELETE
Ingredientes Quantidade Unidade
Ovo branco tipo extra 3 Unidades
Manteiga clarificada 10 Gramas
Cebolinha fresca QB Maço
Queijo parmesão 20 Gramas
Tomate Débora 80 Gramas
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino preta moída QB Gramas
Método:
1. Bater bem os ovos e temperar com sal e pimenta.
2. Aquecer uma sauteuse com a manteiga, movimentando-a para untar toda a
superfície.
3. Colocar a mistura de ovos batidos na sauteuse, girando e mexendo com uma
espátula, ao mesmo tempo, até a mistura de ovos coagular.
4. Cozinhar em fogo lento até o ovo coagular, cuidado para não dourar.
5. Tirar da sauteuse e colocar diretamente em um prato aquecido, dobrado.
6. Fazer uma incisão longitudinal e dispor o recheio (parmesão ralado, tomate
cortado em cubos pequenos e cebolinha em chiffonade).
BACON
Ingredientes Quantidade Unidade
Bacon fatiado 100 Gramas
Método:
1. Dispor as fatias de bacon em uma sauteuse fria.
2. Levar ao fogo baixo e cozinhar até que o bacon soltar o óleo e ficar dourado
e crocante.
3. Servir quente.
282
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
TORRADA MELBA
Ingredientes Quantidade Unidade
Pão de forma branco sem casca 3 Fatias
Manteiga integral sem sal 15 Gramas
Método:
1. Pré-aquecer o forno a 180ºC.
2. Cortar o pão em triângulos, achatá-lo passando o rolo de massa, passar a
manteiga e levar para assar até que esteja levemente dourado.
283
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Escalfar
• Simmer
• Cocotte
Produções
• Ovo escalfado (pochê)
• Ovo Benedict
• Molho Holandês
• Oeufs en cocotte
• Ovo Florentine
• Molho Mornay
284
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
285
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OVO BENEDICT
Ingredientes Quantidade Unidade
Ovo caipira 3 Unidades
Brioche de forma 2 Fatias
Lombo canadense fatiado 2 Fatias
Molho holandês QB Gramas
MOLHO HOLANDÊS
Ingredientes Quantidade Unidade
Pimenta do reino branca em grão 5 Grãos
Vinagre de vinho branco 15 Mililitros
Água 20 Mililitros
Gemas de ovo tipo extra 1 Unidade
Limão Tahiti (suco) 10 Mililitros
Manteiga clarificada 100 Gramas
Sal refinado QB Gramas
Pimenta caiena moída QB Gramas
Método:
1. Preparar o molho holandês e reservar em local aquecido.
2. Fazer torradas com o brioche no forno pré-aquecido a 180ºC.
3. Escalfar os ovos e reservar.
4. Montagem: faça uma base com as torradas e cubra, cada uma, com uma
fatia de lombo canadense. Coloque o ovo aquecido por cima e finalize com o
molho holandês.
5. Servir imediatamente.
286
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
287
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OVO FLORENTINE
Ingredientes Quantidade Unidade
Espinafre fresco ¼ Maço
Cebola pera 20 Gramas
Alho branco ½ Dente
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino branca moída QB Gramas
Manteiga integral sem sal 10 Gramas
Ovo branco tipo extra 2 Unidades
Brioche de forma 2 Fatias
Molho mornay 70 Gramas
Método:
1. Cortar o espinafre em chiffonade.
2. Cortar a cebola e o alho em brunoise, suar na manteiga integral, acrescentar
o espinafre ajustar os temperos e reservar para serviço.
3. Montagem: em um ramequin, colocar a torrada de brioche, coberta pelo
espinafre e decorada com ovos cozidos (gema dura), abertos ao meio ou
fatiados, cobertos pelo molho Mornay.
4. Gratinar na salamandra ou em forno a 230ºC.
288
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
289
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
FRUTAS E CEREAIS
Termos chave:
• Coagulação
• Fermentação
Produções:
• Seleção de frutas fatiadas
• Salada de melões
• Degustação de coalhada
• Granola
• Geleia de frutas vermelhas
• Panqueca com Maple Syrup
• Tábua de frios
• Suco de melancia
290
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
291
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
292
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
293
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
PANQUECA
Ingredientes Quantidade Unidade
Farinha de trigo 140 Gramas
Fermento químico em pó 10 Gramas
Manteiga integral sem sal 70 Gramas
Sal refinado 5 Gramas
Açúcar refinado 20 Gramas
Ovo branco tipo extra 50 Gramas
Leite integral 250 Mililitros
Manteiga clarificada QB Gramas
Maple syrup 50 Gramas
Método:
1. Derreter 15g (QUINZE) de manteiga e deixar amornar
2. O restante da manteiga 55g (CINQUENTA E CINCO), envolver em filme
plástico dando um formato retangular, e gelar.
3. Misturar os ingredientes secos em uma vasilha e os líquidos em outra
(inclusive a manteiga).
4. Adicionar os líquidos aos secos, incorporando levemente.
5. Deixar a massa descansar por 5 minutos.
6. Fazer as panquecas, com aproximadamente 5-10 cm de diâmetro, em
frigideira untada com manteiga clarificada.
7. As panquecas devem ser espessas e ficar bem douradas.
8. Servir as panquecas empilhadas e regadas com o maple syrup e com a
manteiga cortada em fatias.
294
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
CRÊPE
Massa
Ingredientes Quantidade Unidade
Manteiga integral sem sal 15 Gramas
Leite integral 125 Mililitros
Farinha de trigo 60 Gramas
Açúcar refinado 15 Gramas
Sal refinado QB Gramas
Manteiga clarificada QB Gramas
Ovo branco tipo extra 50 Gramas
Recheio
Ingredientes Quantidade Unidade
Nuttela 30 Gramas
Açúcar refinado 20 Gramas
Método:
1. Derreter a manteiga e deixar amornar.
2. Em uma vasilha misturar os ingredientes secos (farinha, sal e açúcar).
3. Em outra colocar os ovos a manteiga e o leite, misturar até ficar homogêneo.
4. Juntar as duas misturas até obter uma consistência cremosa.
5. Deixar a massa descansar no refrigerador por cerca de 30 minutos.
6. Untar uma frigideira com manteiga e fazer as crêpes.
7. Rechear as crêpes com a Nuttela e polvilhar com o açúcar.
295
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
296
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
CROQUE MONSIEUR
Ingredientes Quantidade Unidade
Brioche de forma 2 Fatias
Queijo tipo Gruyère ralado 80 Gramas
Presunto cozido 4 Fatias
Manteiga integral sem sal em ponto
15 Gramas
de pomada
Molho Béchamel 100 Gramas
Método:
1. Passar manteiga nos dois lados de cada fatia pão.
2. Colocar uma fatia de presunto e 30g (TRINTA GRAMAS) de queijo gruyère
por cima de cada pão.
3. Cobrir com uma mistura de béchamel e o restante de queijo gruyère e levar
ao forno a 220ºC para dourar, ou gratinar na salamandra.
297
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
298
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
TAPIOCA
Ingredientes Quantidade Unidade
Goma de mandioca 200 Gramas
Coco fresco ralado 50 Gramas
Leite condensado 30 Gramas
Sal refinado QB Gramas
Queijo de coalho 1 Unidade
Manteiga de garrafa 10 Gramas
Método:
1. Aquecer uma sauteuse e acrescente a goma peneirando, fazendo uma
panqueca.
2. Quando estiver cozida, vire.
3. Uma delas, rechear com o queijo e dobrar ao meio, regar com a manteiga de
garrafa.
299
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
300
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
CURIOSIDADE
QUICHE LORRAINE
Embora atualmente a quiche seja um prato tradicional da culinária francesa,
esta torta é originária da Alemanha, na região de Alsace-Lorraine. Com a guerra
Franco-Prussiana (1870-1871), a região ficou sob domínio alemão até o final da 1º
Guerra Mundial (1918), quando foi devolvida definitivamente para a França.
A palavra "quiche" vem do dialeto da região de Lorraine, dialeto que mistura
fonemas franceses e alemães, "kuchen" que significa torta.
Originalmente a quiche era uma torta aberta recheada com creme de leite e
ovos acrescido de bacon defumado, temperada com pimenta do reino e noz
moscada. Somente depois foi acrescentado o queijo e hoje em dia pode ser
acrescido de todo o genero de ingredientes.
Hoje a maioria das tortas salgadas com essa característica embora com a
adição de ingredientes diferentes é chamada de quiche.
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CURSO
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
302
CURSO
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
QUICHE LORRAINE
Ingredientes Quantidade Unidade
Massa de quiche 200 Gramas
Bacon em peça 100 Gramas
Queijo tipo gruyère ralado grosso 100 Gramas
Ovo branco tipo extra 200 Gramas
Creme de leite fresco 250 Mililitros
Sal refinado QB Gramas
Pimenta do reino branca moída QB Gramas
Noz moscada em pó QB Gramas
Método:
1. Abrir a massa em uma assadeira apropriada, fazer pequenos furos no fundo
da massa.
2. Assar a massa a 170ºC, para selar a superfície. Retire do forno e deixar
esfriar.
3. Cortar o bacon em cubos pequenos e dourar em uma sauteuse até ficar
crocante. Descartar a gordura e reservar.
4. Misturar o ovo e o creme de leite em um bowl com o auxílio de um batedor.
5. Temperar com sal, pimenta branca e noz-moscada.
6. Colocar, por cima da massa o bacon, despejar o recheio e cobrir com o
queijo gruyère.
7. Assar em forno pré-aquecido a 160ºC por aproximadamente 30 minutos ou
até que a quiche esteja firme e dourada.
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CURSO
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
BRUNCH
OBJETIVOS DA AULA:
TERMOS CHAVE:
• Brunch
• Quiche
• Pound cake
• Infusão
• Método de poço (direto)
• MMC
Produções:
• Pound cake
• Cake au citron
• Muffin de chocolate
• Chá preto
• Infusão de hortelã
304
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
BRUNCH
Termo criado pela junção das palavras breakfast (café da manhã) e lunch
(almoço), que significa uma refeição reforçada, completa, feita no final da manhã e
que se estende até começo da tarde (das 11 às 15 h aproximadamente).
Esta refeição originou-se nos Estados Unidos, e costuma ser servida aos
domingos, quando a família e/ou amigos reúnem-se ao redor da mesa em uma
atmosfera descontraída e relaxada.
O cardápio é composto de itens de café da manhã e pratos frios servidos no
almoço, como por exemplo:
• Café, chá
• Torradas, pães
• Bolos, muffins
• Manteiga, conservas
• Ovos, omeletes
• Panquecas
• Salsichas e embutidos
• Queijos
• Carnes e peixes curados
• Quiches e tortas
• Espumante
• Frutas
• Tortas, doces, etc.
Não existe um cardápio padrão para o brunch, é normal que, nos diferentes
países, esta refeição se adapte às exigências locais.
305
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Método Espumoso:
1. Os ovos devem ser separados em claras e gemas.
2. Reservar as claras.
3. Misturar as gemas aos secos (é comum o aparecimento de alguns
grumos).
4. Bater as claras em neve e adicionar à massa.
5. Massa ideal para waffles, alguns beignets, pão-de-ló.
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CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Açúcar
Leite
a) Sólidos do leite: servem para dar estrutura e rigidez ao bolo, colaboram na
retenção da umidade, conferem aroma e a lactose ajuda a regular a coloração da
crosta.
b) Água do leite: O teor de água no leite varia, de acordo com o tipo, isto é,
em pó e em estado natural. As suas principais funções são: em quantidades
adequadas, contribui para melhorar as qualidades de degustação; serve de agente
umidificante e de associação com outros ingredientes.
Água
A água serve para regular a consistência da massa e desenvolver o glúten,
que irá por sua vez, reter o gás carbônico produzido pelo fermento em pó,
regulando o volume do produto final. Para que a farinha de trigo desenvolva uma
certa estrutura é necessário, água. Para que o açúcar tenha efeito amaciador
também precisa de água. Portanto, a água contribui para o amaciamento e
enrijecimento do bolo. A água durante o cozimento do bolo forma pressão de
vapor, a qual irá regular o volume do bolo.
307
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
Sal
O sal tem por finalidade acentuar o sabor dos demais ingredientes
empregados. É utilizado como agente controlador da doçura, se o bolo for
demasiado doce. É mais conveniente aumentar o teor de sal de uma formulação
que diminuir o de açúcar, que é necessário para reter a umidade. O sal serve,
ainda, para abaixar a temperatura de caramelização da massa do bolo, contribuindo
com uma boa coloração da crosta.
Ovo
O ovo fornece estrutura, água, aroma e sabor, assim como cor. A clara para
ser batida em neve deve estar livre de gema ou gordura para que possa espumar.
Gordura
A finalidade da gordura em uma formulação é aumentar a incorporação de ar
na massa, através da ação de batedura. Esse ar tem maior efeito amaciador que a
própria gordura. A melhor faixa de temperatura para as gorduras serem
trabalhadas é entre 20 - 23ºC. Nessa faixa de temperatura, a capacidade de
retenção de ar pela gordura é maior. O uso da gordura emulsificada ajuda a formar
uma emulsão, especialmente a temperaturas mais baixas e permite que seja
adicionada maior quantidade de água aos bolos resultando na melhora da
qualidade gustativa do produto final. A gordura, em si, ajuda na retenção na
umidade e prolonga o prazo de validade dos bolos.
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DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
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COZINHA
CLÁSSICA
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COZINHA
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POUND CAKE
Ingredientes Quantidades Unidade
Uva passa preta 40 Gramas
Fruta cristalizada sortida 100 Gramas
Rum bacardi 25 Mililitros
Açúcar refinado 100 Gramas
Manteiga integral sem sal 100 Gramas
Ovo branco tipo extra 100 Gramas
Farinha de trigo peneirada 100 Gramas
Fermento químico em pó 2 Gramas
Farinha de trigo para untar QB Gramas
Método: (MMC)
1. Pré-aquecer o forno a 170ºC.
2. Deixar as passas e as frutas de molho no rum.
3. Na batedeira bater a manteiga com o açúcar até que se forme um creme
esbranquiçado.
4. Acrescentar os ovos um de cada vez.
5. Numa vasilha à parte peneirar a farinha junto com o fermento.
6. Misturar aos poucos e delicadamente a farinha até que a massa esteja
homogênea.
7. Espremer as passas e as frutas cristalizadas descartando o rum que escorre.
8. Polvilhar farinha de trigo nas passas e nas frutas cristalizadas e adicionar à
massa.
9. Despejar a massa na forma já preparada e levar para assar a 170ºC por
cerca de 20 a 30 minutos, até que a superfície esteja dourada e ao enfiar um
palito no bolo o mesmo deve sair limpo, sem resíduo de massa.
10. Retirar do forno, deixar amornar. Desenformar e resfriar sobre uma grelha.
OBS: Caso a forma de pound cake seja de metal, untar com manteiga integral sem
sal e polvilhar farinha de trigo.
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
COZINHA
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CAKE AU CITRON
Ingredientes Quantidade Unidade
Açúcar refinado 175 Gramas
Ovo branco tipo extra 150 Gramas
Farinha de trigo 135 Gramas
Fermento químico em pó 5 Gramas
Manteiga integral sem sal 75 Gramas
Creme de Leite Fresco 75 Mililitros
Limão Tahiti (raspas) 1 Unidade
Manteiga integral sem sal para untar QB Gramas
Farinha de trigo para polvilhar 10 Gramas
Calda de limão
Ingredientes Quantidade Unidade
Limão Tahiti (suco) 25 Mililitros
Água 75 Mililitros
Rum bacardi 15 Mililitros
Açúcar refinado 100 Gramas
Método:
1. Preparar a calda de limão, misturando todos os ingredientes e ferver apenas
até que o açúcar esteja dissolvido. Reservar.
2. Pré-aquecer o forno a 170ºC.
3. Peneirar a farinha junto com o fermento e reservar.
4. Derreter a manteiga e misturá-la ao creme de leite. Reservar.
5. Bater o açúcar e os ovos até formar uma mistura homogênea e juntar a
mistura de creme de leite e manteiga.
6. Juntar as raspas de limão e por último a farinha peneirada com o fermento
até a massa ficar homogênea.
7. Levar para assar em forma untada e forrada com papel manteiga por cerca
de 30 minutos a 170ºC
8. Assim que o bolo sair do forno, pincelar com a calda de limão.
312
CURSO
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
OBS: Caso a forma de cake au citron seja de metal, untar com manteiga integral
sem sal e forrar com papel manteiga.
MUFFINS DE CHOCOLATE
Ingrediente Quantidade Unidade
Farinha de trigo 30 Gramas
Farinha de trigo com fermento 120 Gramas
Chocolate em pó 30 Gramas
Açúcar mascavo 80 Gramas
Gotas de chocolate ao leite 130 Gramas
Ovo branco tipo extra 50 Gramas
Iogurte natural 170 Gramas
Manteiga integral sem sal derretida 45 Gramas
Gotas de chocolate para enfeitar 20 Gramas
Açúcar impalpável para polvilhar 20 Gramas
Método: (método direto)
1. Aquecer o forno a 160ºC.
2. Numa vasilha peneirar as farinhas e o chocolate em pó. Juntar o açúcar e as
pastilhas de chocolate e fazer uma cova no centro.
3. Bater os ovos com o iogurte e derramar junto com a manteiga derretida, na
cova feita com os ingredientes secos. Misturar apenas até que todos os
ingredientes estejam incorporados. Tomar cuidado para não mexer demais.
A mistura deve ficar com grumos.
4. Encher as forminhas. Espalhar as pastilhas de chocolate restantes sobre a
superfície, comprimindo-as ligeiramente.
5. Levar para assar por cerca de 20 minutos.
6. Colocar para resfriar sobre uma grelha. Antes de servir polvilhar com açúcar
impalpável.
313
CURSO
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
COZINHA
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CHÁ
A LENDA DO CHÁ
O imperador, Shem Nung, observando que em alguns povoados as pessoas
tinham vida mais longa, enviou mensageiros para descobrir o porquê. Os homens
concluíram que aqueles aldeões viviam mais porque tinham o hábito de ferver a
água antes de bebê-la.
Acreditando que a água fervida preservava a saúde, o imperador estabeleceu
uma lei que obrigava todos a ferver a água que iriam beber.
Certo dia, enquanto um serviçal fervia água para o imperador, algumas folhas de
um arbusto próximo, carregadas pelo vento, caíram na vasilha e, misturados com a
água fervente, exalaram um aroma irresistível. O Imperador, atraído pelo aroma,
bebeu a infusão e achou que as folhas haviam sido enviadas como um presente dos
deuses.
Tipos de chás
Hoje em dia, os chás são importados do Ceilão, Taiwan, Índia, Java e de
outros países de clima quente. Existem quatro principais tipos de chá:
• Chá preto: o mais usado no mundo é fermentado, o que lhe dá a cor
preta e seu sabor rico.
• Chá branco: folhas jovens (novos botões que cresceram) que não
sofreram efeitos de oxidação; os botões podem estar escudados da luz
do sol para prevenir a formação de clorofila.
• Chá verde: não é fermentado, é verde e adquire uma cor clara ao ser
preparado. A oxidação é parada pela aplicação de calor, que através de
314
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GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
315
CURSO
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
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O recipiente
Recomenda-se que o bule de chá seja de cerâmica porcelanizada, ou
porcelana e vidro, para conservar melhor o calor. Prata, ouro, aço inoxidável e
metal esmaltado também podem ser utilizados sem problema, mas perdem o calor
mais depressa. Bules de estanho, alumínio ou ferro não são recomendados, pois
afetam negativamente o sabor do chá.
Um bom bule deve ter um bico que não vaze e um coador na base do bico
para segurar as folhas de chá ao derramá-lo na xícara. A tampa deve ter um furo
para o líquido verter com mais facilidade, e uma asa interna para impedir que
escorregue quando virada. O cabo do bule deve ter tamanho e forma tais que os
dedos não se encostem às laterais quentes. O cabo dos bules de metal deve ser
feito de metal não condutor de calor, ou de madeira, marfim, etc. Bules com
infusores removíveis são ótimos, pois facilitam a remoção das folhas de chá depois
que estiver pronto.
Os bules de chá devem ser mantidos muitos bem limpos, para não prejudicar
o sabor do chá. Ocasionalmente, deixe-os de molho por uma hora em uma mistura
de água com uma colher de bicarbonato, para remover manchas ou qualquer
resíduo.
Água
Levando em consideração que a água é um dos únicos ingredientes que
compõem o chá, certifique-se de usar a melhor. Não use água quente de torneira,
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CURSO
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TECNOLOGIA
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CLÁSSICA
pois ela provavelmente terá nuances de sabor de aquecedor. Use sempre água fria.
Pela manhã, deixe a água correr até que saia toda água que ficou nos canos
durante a noite.
Se a água contiver alto teor de minerais, a preparação do chá deve levar mais
tempo, pois a infusão não é tão fácil em água dura. Se a água local é muito dura
(com excesso de cálcio), use água engarrafada.
Para preparar um chá de boa qualidade, despeje a água sobre o chá quando
ela estiver quase fervendo.
De modo geral, chás de folhas pequenas como o Assam, Irish e Breakfast
levam 3 minutos para a preparação. Chás de folhas médias, como o Darjeeling e o
Orange Pekoe são preparados em 4 ou 5 minutos. Já os chás de folhas grandes,
como o Green Gunpowder e o Prince of Wales, precisam de 5 a 10 minutos para
chegar ao seu sabor total.
Quanto melhor a qualidade do chá, mais xícaras irá produzir. Meio quilo de
chá a granel de boa qualidade renderá 240 xícaras, ao passo que um chá de
qualidade inferior renderá apenas 200 xícaras. Da mesma forma, um saquinho de
chá de boa qualidade é suficiente para produzir até 2 xícaras.
317
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INFUSÃO
Esse tipo de bebida, também conhecido como tisana, é feito de outras ervas,
folhas, flores, raízes e frutos. Camomila, hortelã, erva-doce, capim-cidreira, maçã,
frutas secas, flores por exemplo, produzem infusões, não chás.
A erva preferida e consumida principalmente na região sul do Brasil é a erva-
mate, nativa dessa região, do norte da Argentina, do Paraguai e do Uruguai,
apreciada também pelos índios guaranis na forma de infusão. Gelada, como Tereré
é muito popular no Mato Grosso do Sul ou quente, como Chimarrão é muito popular
no Rio Grande do Sul, onde a misturam com camomila, erva-doce ou capim-
cidreira. Nas demais regiões é consumida pura, com leite ou limão.
A erva mate utilizada no preparo do tereré difere do chimarrão por ter de ficar
em repouso por volta de oito meses, em local seco, e de ser triturada grossa depois
disso. Devido ao fato das folhas serem cortadas grossas, ao contrário do chimarrão,
o tereré não tem tantos problemas com o entupimento. Quando isso ocorre,
geralmente é devido a uma grande quantidade de mate em pó, indicando má-
qualidade da erva usada.
318
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CLÁSSICA
319
CURSO
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COFFEE BREAK
Termos chave:
• Escaldar
Produções:
• Café de coador
• Chocolate quente
• Sequilhos
• Broinha Caxambú
• Madeleine
• Financier
• Mini cookies de macadâmia e chocolate
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CURSO
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GASTRONOMIA
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COFFEE BREAK
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GASTRONOMIA
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CAFÉ
A LENDA DO CAFÉ
Não há evidência real sobre a descoberta do café, mas há muitas lendas que
relatam sua possível origem.
Uma das mais aceitas e divulgadas é a do pastor Kaldi, que viveu na Absínia,
hoje Etiópia, há cerca de mil anos. Ela conta que Kaldi, observando suas cabras,
notou que elas ficavam alegres e saltitantes e que esta energia extra se evidenciava
sempre que mastigavam os frutos de coloração amarelo avermelhada dos arbustos
existentes em alguns campos de pastoreio.
O pastor notou que as frutas eram fonte de alegria e motivação, e somente
com a ajuda delas o rebanho conseguia caminhar por vários quilômetros por
subidas infindáveis.
Kaldi comentou sobre o comportamento dos animais a um monge da região,
que decidiu experimentar o poder dos frutos. O monge apanhou um pouco das
frutas e levou consigo até o monastério. Ele começou a utilizar os frutos na forma
de infusão, percebendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava
ou em suas longas horas de leitura do breviário. Esta descoberta se espalhou
rapidamente entre os monastérios, criando uma demanda pela bebida. As
evidências mostram que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios
islâmicos no Yemen.
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OS PRIMEIROS CULTIVOS
Os manuscritos mais antigos mencionando a cultura do café datam de 575 no
Yemen, onde, consumido como fruto in natura, passa a ser cultivado. Somente no
século XVI, na Pérsia, os primeiros grãos de café foram torrados para se
transformar na bebida que hoje conhecemos.
O café tornou-se de grande importância para os Árabes, que tinham completo
controle sobre o cultivo e preparação da bebida. Na época, o café era um produto
guardado a sete chaves pelos árabes. Era proibido que estrangeiros se
aproximassem das plantações, e os árabes protegiam as mudas com a própria vida.
A semente de café fora do pergaminho não brota, portanto, somente nessas
condições as sementes podiam deixar o país.
A partir de 1615 o café começou a ser saboreado no Continente Europeu,
trazido por viajantes em suas frequentes viagens ao oriente. Até o século XVII,
somente os árabes produziam café. Alemães, franceses e italianos procuravam
desesperadamente uma maneira de desenvolver o plantio em suas colônias.
Mas foram os holandeses que conseguiram as primeiras mudas e as
cultivaram nas estufas do jardim botânico de Amsterdã, fato que tornou a bebida
uma das mais consumidas no velho continente, passando a fazer parte definitiva
dos hábitos dos europeus.
A partir destas plantas, os holandeses iniciaram em 1699, plantios
experimentais em Java. Essa experiência de sucesso trouxe lucro, encorajando
outros países a tentar o mesmo. A Europa maravilhava-se com o cafeeiro como
planta decorativa, enquanto os holandeses ampliavam o cultivo para Sumatra, e os
franceses, presenteados com um pé de café pelo burgomestre de Amsterdã,
iniciavam testes nas ilhas de Sandwich e Bourbon.
Com as experiências holandesa e francesa, o cultivo de café foi levado para
outras colônias europeias. O crescente mercado consumidor europeu propiciou a
expansão do plantio de café em países africanos e a sua chegada ao Novo Mundo.
Pelas mãos dos colonizadores europeus, o café chegou ao Suriname, São
Domingos, Cuba, Porto Rico e Guianas. Foi por meio das Guianas que chegou ao
323
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norte do Brasil. Desta maneira, o segredo dos árabes se espalhou por todos os
cantos do mundo.
A CULTURA DA BEBIDA
O hábito de tomar café foi desenvolvido na cultura árabe. No início, o café era
conhecido apenas por suas propriedades estimulantes e a fruta era consumida
fresca, sendo utilizada para alimentar e estimular os rebanhos durante viagens.
Com o tempo, o café começou a ser macerado e misturado com gordura animal
para facilitar seu consumo durante as viagens.
Em 1000 d.C., os árabes começaram a preparar uma infusão com as cerejas,
fervendo-as em água. Somente no século XIV, o processo de torrefação foi
desenvolvido, e finalmente a bebida adquiriu um aspecto mais parecido com o dos
dias de hoje. A difusão da bebida no mundo árabe foi bastante rápida. O café
passou a fazer parte do dia-a-dia dos árabes sendo que, em 1475, até foi
promulgada uma lei permitindo à mulher pedir o divórcio, se o marido fosse incapaz
de lhe prover uma quantidade diária da bebida. A admiração pelo café chegou mais
tarde à Europa durante a expansão do Império Otomano.
AS CAFETERIAS
Foi em Meca que surgiram as primeiras cafeterias, conhecidas como Kaveh
Kanes. Cidades como Meca, eram centros religiosos para reza e meditação e a
religião muçulmana proibia o consumo de qualquer tipo de bebida alcoólica. Desta
forma, os Kaveh Kanes se transformaram em casas onde era possível se passar à
tarde conversando, ouvindo música e bebendo café. A bebida conquistou
Constantinopla, Síria e demais regiões próximas. As cafeterias tornaram-se famosas
no Oriente pelo seu luxo e suntuosidade e pelos encontros entre comerciantes, para
a discussão de negócios ou reuniões de lazer.
O café conquistou definitivamente a Europa a partir de 1615, trazido dos
países árabes por comerciantes italianos. O hábito de tomar o café, principalmente
em Veneza, estava associado aos encontros sociais e à música que ocorriam nas
alegres Botteghe Del Caffè. Em 1687 os turcos abandonaram várias sacas de café
às portas de Viena, após uma tentativa frustrada de conquista, e estas foram
324
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usadas como prêmio pela vitória. Assim é aberta a primeira coffee house de Viena e
difundido o hábito de coar a bebida e bebê-la adoçada com leite - o famoso café
vienense.
As cafeterias desenvolveram-se na Europa durante o século XVII, enquanto
florescia o Iluminismo e se planejava a Revolução Francesa. Durante tardes
inteiras, jovens reuniam-se em torno de várias xícaras de café, discutindo o destino
das nações, declamando poemas, lendo livros ou simplesmente passando o tempo.
Atualmente, algumas casas famosas como o Café Procope, em Paris, e o Café
Florian, em Veneza, ainda preservam o glamour dessa época.
O CAFÉ NO BRASIL
O café chegou ao norte do Brasil, mais precisamente em Belém, em 1727,
trazido da Guiana Francesa para o Brasil pelo Sargento-Mor Francisco de Mello
Palheta a pedido do governador do Maranhão e Grão-Pará, que o enviara às
Guianas com essa missão. Já naquela época o café possuía grande valor comercial.
Palheta aproximou-se de Marrie Claude d’Orvilliers, esposa do governador de
Caiena, capital da Guiana Francesa, conseguindo conquistar sua confiança. Assim,
uma pequena muda de café Arábica foi oferecida clandestinamente e trazida
escondida na bagagem desse brasileiro.
Devido às nossas condições climáticas, o cultivo de café se espalhou
rapidamente, com produção voltada para o mercado doméstico. Em sua trajetória
pelo Brasil o café passou pelo Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e
Minas Gerais. Num espaço de tempo relativamente curto, o café passou de uma
posição relativamente secundária para a de produto-base da economia brasileira.
Desenvolveu-se com total independência, ou seja, apenas com recursos nacionais,
sendo, afinal, a primeira realização exclusivamente brasileira que visou a produção
de riquezas.
Em condições favoráveis a cultura se estabeleceu inicialmente no Vale do Rio
Paraíba, iniciando em 1825 um novo ciclo econômico no país. No final do século
XVIII, a produção cafeeira do Haiti -- até então o principal exportador mundial do
produto -- entrou em crise devido à longa guerra de independência que o país
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GASTRONOMIA
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326
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Variedades de café
O café faz parte da família das rubiáceas, representando mais de quinhentos
gêneros e cerca de seis mil espécies. Entre as espécies de café, duas assumem
particular importância como base para a bebida: a Arábica e a Robusta.
Fonte: http://www.mrsbean.coffee/site/?paged=3
327
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sabor forte. Em cru possui um bago amarelo. Há, depois, duas espécies menores de
café, o Libéria e o Excelsa.
O Brasil é um dos maiores exportadores de café para os Estados Unidos e o
mundo em geral, e as duas espécies mais cultivadas são a robusta e a arábica. Os
grãos de café de origens diferentes contribuem com qualidade ou características
diferentes, tais como:
O grão verde ou não torrado tem pouco ou nenhum sabor ou aroma. É
durante o processo de torrefação que estas características se desenvolvem. A
torrefação é classificada de acordo com a cor:
328
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ARÁBICA ROBUSTA
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CURIOSIDADES
Os fissurados por café não podem deixar de provar, qualquer dia desses, o
que é considerado como o mais gostoso e mais caro café do mundo. Com o nome
de Kopi Luwak, os grãos passam por um processo muito especial de preparação,
que fornece aroma e sabor únicos à bebida: antes de serem torrados, eles são
ingeridos e — pasmem — processados pelo estômago e intestino de pequenos
mamíferos conhecidos como Civeta.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/File:Asian_Palm_Civet_Over_A_Tree.jpg?w=1040
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Fonte: http://www.conciergefloripa.com.br/dica/o-cafe-mais-caro-do-brasil/
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Fonte: http://revistagloborural.globo.com/EditoraGlobo/componentes/article/edg_article_print/0,3916,1689820-1641-
1,00.html
334
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BROINHA CAXAMBÚ
Ingredientes Quantidade Unidade
Farinha de trigo Bunge 200 Gramas
Fubá 200 Gramas
Açúcar refinado 200 Gramas
Fermento químico em pó 12 Gramas
Ovo branco tipo extra 2 Unidades
Manteiga integral sem sal 120 Gramas
Semente de erva doce 2 Gramas
Gema de ovo branco tipo extra
1 Unidade
para pincelar
Método:
1. Colocar todos os ingredientes em um bowl e misturar manualmente até
obter uma massa consistente e homogênea.
2. Dividir a massa em bolinhas de 30g, bolear a dispor em assadeira lisa.
3. Pincelar com gema de ovo (ou egg wash).
4. Assar em forno pré-aquecido a 180ºC por, aproximadamente 10 a 12
minutos ou até dourar.
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CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
SEQUILHO
Ingredientes Quantidade Unidade
Manteiga integral sem sal 25 Gramas
Polvilho doce 130 Gramas
Ovo tipo extra 1/3 Unidade
Coco ralado umedecido e adoçado 25 Gramas
Açúcar refinado 50 Gramas
Sal refinado 1 Pitada
Farinha de trigo para polvilhar QB Gramas
Manteiga integral sem sal para untar QB Gramas
Método:
1. Bater o açúcar, o sal e a manteiga em creme.
2. Acrescentar o ovo, misturando bem e em seguida adicionar o coco ralado.
3. Adicionar gradualmente o polvilho doce em velocidade baixa
4. Bater até obter uma massa homogênea, se necessário ajuste o ponto da
massa com o restante do ovo.
5. Enrolar a massa em cordões e cortar em pedaços de 2 cm.
6. Achatar com o garfo.
7. Untar uma assadeira com manteiga, polvilhar com farinha de trigo e
disponha os sequilhos.
8. Assar em forno pré-aquecido a 160ºC, por aproximadamente 10 minutos ou
até que os sequilhos estejam secos.
337
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
MADELEINE
Ingrediente Quantidade Unidade
Ovo branco tipo extra 100 Gramas
Açúcar refinado 120 Gramas
Farinha de trigo 100 Gramas
Fermento químico em pó 3 Gramas
Limão Tahiti (raspas) ½ Unidade
Essência de baunilha 5 Mililitros
Manteiga integral sem sal 100 Gramas
Manteiga integral sem sal para untar 30 Gramas
Farinha de trigo para polvilhar 30 Gramas
Método:
1. Aquecer o forno a 200ºC.
2. Num bowl peneirar a farinha e o fermento. Reservar.
3. Derreter a manteiga e deixar esfriar. Reservar.
4. Misturar os ovos e o açúcar com um batedor de arame.
5. Aos poucos juntar a mistura de farinha e fermento alternadamente com a
manteiga derretida.
6. Juntar as raspas de limão e por último a baunilha.
7. Descansar a massa coberta com filme plástico por uns 30 minutos na
geladeira.
8. Untar uma forma própria, de metal, para madeleines com manteiga e
polvilhar farinha de trigo.
9. Completar a forma com a massa, apenas ¾ da sua capacidade.
10. Cozinhar a 180ºC e terminar de cozinhar por mais 10 minutos.
11. Retirar do forno, desenformar e resfriar sobre uma grelha.
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CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
FINANCIER
Ingrediente Quantidade Unidade
Manteiga integral sem sal
100 Gramas
(em noisette)
Clara de ovo tipo extra 100 Gramas
Açúcar refinado 125 Gramas
Mel comum 20 Gramas
Farinha de trigo 50 Gramas
Laranja pera (raspas) 2 Gramas
Farinha de amêndoa 65 Gramas
Amêndoa inteira para enfeitar 20 Gramas
Método:
1. Em uma panela derreter a manteiga e cozinhar até que ela fique levemente
dourada e desprenda um aroma de nozes.
2. Passar esta manteiga por um chinois ou por uma peneira bem fina (cuidado
para pesar a manteiga depois que ela se torne noisette). Resfriar.
3. Na batedeira, bater as claras até que comece a formar uma espuma.
4. Juntar o açúcar (Bater até misturar).
5. Juntar então a farinha de trigo, a farinha de amêndoas, o mel, as raspas de
laranja e por último a manteiga já fria. Misturar até formar uma massa
homogênea.
6. Descansar a massa coberta com filme plástico por uns 30 minutos na
geladeira.
7. Distribuir a massa nas formas de silicone ou em forminhas untadas com
manteiga e polvilhadas com farinha de trigo.
8. Assar no forno pré-aquecido a 180ºC até que estejam levemente dourados.
9. Resfriar sobre uma grelha.
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CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
340
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
COZINHA
CLÁSSICA
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