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estatutário e CLT?

Quais são as diferenças


entre estatutário e CLT?
O Concursos no Brasil vai te mostrar que
existem importantes diferenças entre
estatutário e CLT.
Por Carlos Rocha
Publicado em 20/02/2020 - 15h05 • Comunicar erro

Ao ler uma matéria sobre um concurso público, você já


deve ter reparado quem em vários casos existe a
informação sobre o regime de contratação de quem for
aprovado. Entre estes regimes, os mais comuns são o
celetista (CLT) e o estatutário. Mas, por um acaso, você
sabe quais são as diferenças entre estatutário e
CLT? Quais são as vantagens e desvantagens deles?
Nesta matéria, o Concursos no Brasil vai mostrar o que
é cada um dos regimes e ainda indicar qual seria o
ideal para você!
1. O que é o regime Celetista?
2. O que é o regime Estatutário
3. Quais são as diferenças entre estatutário e CLT?
4. Qual regime é melhor?

O que é o regime Celetista


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O regime celetista tem esse nome por conta do
Consolidação das Leis Trabalhistas, conhecida pela
sigla CLT. Esta norma foi criada em 1943, no governo
de Getúlio Vargas e de lá para cá, a CLT passou por
algumas mudanças. Mas, sua base permanece
praticamente a mesma.
A CLT estabelece que o trabalhador tem direito a
receber pelo menos um salário mínimo, tem direito a
férias, décimo terceiro, acesso ao Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço (FGTS) e ainda tem o direito de
se aposentar pelo INSS.
Empresas privadas contratam os seus trabalhadores
por meio da CLT. E é justamente por conta dos direitos
citados acima que é importante o funcionário sempre
ficar de olho se sua carteira foi assinada e se seus
direitos estão sendo cumpridos.
Mas, não é só empresas privadas que contratam as
pessoas mediante CLT. Por conta da complexibilidade
de sua administração, o Estado também utiliza este
método de contratação. Geralmente, os celetistas são
alocados na administração indireta, ou seja, em
Empresas Públicas ou Sociedades de Economia Mista
como o Banco do Brasil, Correios e a Petrobras.
Todas essas regras relacionadas fazem com que o
celetista seja considerado um empregado público e não
servidor público.

O que é o regime Estatutário


O regime estatutário é diferente da CLT. Esta
modalidade é composta de regras específicas que
regem a relação entre o Estado e o servidor público.
Apesar de existir uma lei federal sobre o regime
estatutário, o servidor pode trabalhar também na esfera
estadual ou municipal e assim, ter que seguir as leis
específicas destes regimes.
O servidor público estatutário possui uma estabilidade.
Após passar o estágio probatório de três anos, ele só
poderá ser demitido se cometer alguma falta muito
grave, passível de demissão por justa causa. Nós
explicamos direitinho como funciona o estágio
probatório na matéria que fizemos sobre as diferenças
entre concurso e processo seletivo, dê uma
conferida.

Quais são as diferenças entre


estatutário e CLT?
Aqui é onde a situação fica ainda mais interessante. Os
dois tipos de regime possuem suas vantagens e
desvantagens.
Vamos começar com a questão do aumento de
remuneração. Todo mundo sempre quer ganhar um
pouco a mais, certo? Para quem trabalha em empresa
privada é mais fácil pedir um aumento já que é possível
conversar diretamente com o chefe ou o responsável
pela parte de finanças.
Agora, quando falamos em relação ao Estado, este
pedido de aumento é um pouco mais complexo. Mas,
mesmo que não seja tão simples quanto em uma
empresa privada, quem trabalha como celetista pode
ser promovido para outras funções, tendo seu salário
aumentado. Além disso, por meio de acordos da
categoria, mesmo sem subir de posto, é possível haver
aumentos.
Por outro lado, os servidores públicos são atrelados ao
regime estatutário e não podem mudar de cargo. Isto só
é possível mediante a aprovação em outro concurso
público. Ou seja, para você ter um cargo melhor é
preciso prestar uma outra prova, ser aprovado e
chamado, não existindo promoções. Para você ter
noção disso, até mesmo julgamentos na justiça foram
feitos, afirmando a impossibilidade dessa troca de
cargos sem a realização de concurso.
Sendo assim, não havendo promoções dentro do
regime estatutário, o aumento salarial é um pouco mais
difícil de ocorrer. Por isso é tão comum vermos greves
de servidores públicos insatisfeitos com suas
remunerações. Sem reajustes, o indivíduo passa a
perder o poder de compra e consequentemente, sua
qualidade de vida cai.
E saiba que o simples fato de regime de contratação
muda a forma como deve-se referir as remunerações.
Enquanto quem tem CLT recebe salários, os regidos
pelo regime estatutário possuem vencimentos. Fizemos
um artigo explicando justamente a diferença entre
todas as nomenclaturas. Confere lá, ficou bem bacana!
Até aqui parece que ser estatutário não tem tantas
vantagens né?
É importante que você não se esqueça que o celetista
pode ser demitido com uma facilidade muito maior do
que o estatutário. Como dito anteriormente, o regime
estatutário proporciona uma estabilidade que não é vista
em nenhuma outra forma de trabalho.
E convenhamos, depois de trabalhar por várias
décadas, chega o momento em que a pessoa deseja
parar de trabalhar e curtir um pouco a vida, viajar,
visitar os amigos, enfim, descansar. Não é segredo que
a aposentadoria é o desejo de muita gente. E se você é
celetista ou Estatutário, as diferenças podem ser
marcantes.
Se na questão de aumento de remuneração o
estatutário possui maiores dificuldades, o jogo vira na
hora de se aposentar. O servidor público poderá ficar
tranquilo durante a sua aposentadoria. Por conta do
que está estabelecido em lei, sua remuneração será a
mesma de quando ele se aposentou. Ou seja, se ele
recebia R$ 10 mil antes de parar de trabalhar, sua
remuneração continuará sendo a mesma.
Já o celetista não tem isso ao seu favor. Ele não irá
dispor do mesmo valor que recebia quando trabalhava.
Isso porque existem regras do INSS que não permitem
este pagamento na íntegra. Sendo assim, se a pessoa
aposentar recebendo R$ 10 mil, ela não irá receber
esse valor quando parar de trabalhar. Um cálculo
bastante complexo será feito e essa remuneração cairá
bastante.

Qual regime é melhor?

Esta é uma pergunta bastante comum e muito difícil de


responder, pois depende muito de como a pessoa rege
sua vida. A gente pode fazer mil e uma contas, mas
tudo é relativo. No geral, se o indivíduo deseja subir de
funções, ganhando promoções e vendo sua
remuneração aumentar com maior frequência, lugares
onde o regime é a CLT serão ideais. Como já dissemos,
Banco do Brasil, Correios e Petrobras são alguns
exemplos.
Porém, se a ideia é ter um pouco mais de estabilidade e
principalmente, conforto na hora de se aposentar, é
recomendado que a procura seja por órgãos onde o
regime estatutário é a forma de relação com o
funcionário. Entre estes órgãos podemos citar
Prefeituras, Câmaras, Assembleias, Governos
Estaduais, entre outros.
Mas lembre-se, sendo celetista ou estatutário, é sempre
importante ficar atento a tudo o que se passa na esfera
das contratações públicas e focar nos seus estudos.
Para isso, conte sempre com o Concursos no Brasil!
Este conteúdo faz parte do Guia do Concurseiro,
uma página especial com os passos para você
entender como o universo dos concursos públicos
funciona. Continue sua jornada, clicando aqui!

Carlos Rocha
Redator
Jornalista formado (UFG), atualmente redator no site
Concursos no Brasil. Foi roteirista do Canal Fatos
Desconhecidos (YouTube) por um ano e meio. Produziu
conteúdo de podcast para o Deezer. Fez parte da Rádio
Universitária (870AM) por três anos e meio como
apresentador no Programa Fanático e como repórter,
narrador e comentarista da Equipe Doutores da Bola. Fã de
futebol, NFL e ouvinte de podcast.
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