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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL LUCIANA DE ABREU

R. Jacinto Osório, 60 – Bairro Santana – Porto Alegre


Fone: (51) 30263439 – 992.607762
Email: lucianadeabreu01cre@educar.rs.gov.br

Professora Titular: Ana Emília Gallo Cabrera


Professora Estagiária: Luisa Alejandra Santos

PROJETO PARA ENSINO FUNDAMENTAL - 5º ANO - TURMA 51.

1. TÍTULO

O Cérebro - Sistema Nervoso.

2. TEMÁTICA

O Corpo Humano.

3. PERÍODO

De 16 de outubro a 10 de novembro de 2023.

4. JUSTIFICATIVA

Com seus 86 bilhões de neurônios e mais de 100 trilhões de conexões, o cérebro é capaz de
processar e arquivar uma enorme quantidade de informações que chegam a ele a todo momento,
enviadas pelos órgãos dos sentidos. Essa fantástica atividade dos neurônios é desencadeada pelas
experiências que vivenciamos e torna o cérebro uma fábrica de aprendizagem que funciona 24 horas
por dia.
Não é bem para enfeitar o pescoço que ela está aqui. A cabeça guarda a parte mais sofisticada
do nosso corpo: O cérebro, o órgão mais importante do sistema nervoso que controla o corpo todo.
Ele é responsável pelas ações voluntárias e involuntárias do nosso corpo.
As ações voluntárias são aquelas que nos permite ter vontade própria, como comer, falar, brincar,
mexer o dedão do pé e muitas outras. Já as ações involuntárias são aquelas que fazemos sem
perceber, como bater o coração, respirar, aquelas que o corpo faz mesmo quando você está
dormindo.
As células nervosas ou neurônios processam todas as informações fazendo com que o cérebro
execute todas as suas tarefas. É como se o cérebro fosse uma empresa, e essas células, as
operárias.
O cérebro é uma porção do sistema nervoso central que está contida no interior da caixa
craniana. Faz parte do encéfalo, sendo responsável por representar cerca de 80% da massa dessa
porção do SNC. É considerado o centro da inteligência e aprendizagem do nosso organismo.
Apesar do que muitos afirmam, os humanos não utilizam apenas 10% do seu cérebro. Uma
grande porção dessa parte do nosso sistema nervoso
trabalha para garantir o funcionamento adequado do
corpo, mas é impossível atribuir uma porcentagem ao
seu funcionamento.
O cérebro de Albert Einstein foi retirado após a sua
morte para estudos. O órgão foi fotografado e várias
lâminas foram montadas a fim de identificar o motivo
de tamanha inteligência do pensador.
Cientistas afirmam que a nossa dependência de
salvar informações em celulares, tablets e computadores está afetando a nossa capacidade de
memória.
O cérebro não apresenta terminações nervosas que captam dor, mas recebe os sinais de dor
captados no organismo.
Um estudo publicado na revista Jama Network Open afirma que o videogame pode ajudar o
desenvolvimento cognitivo de crianças. “As crianças que jogavam videogame apresentaram maior
atividade cerebral em áreas associadas à atenção e memória e foram mais rápidas na realização de
tarefas cognitivas."
Conhecer o funcionamento do cérebro pode ajudar proporcionando que se explore o máximo
potencial do cérebro. E isso significa ter mais autocontrole, melhorar relacionamentos, aprender mais
fácil e uma série de outras coisas!

“Acho que damos pouca atenção àquilo que efectivamente decide


tudo na nossa vida, ao órgão que levamos dentro da cabeça: o
cérebro. Tudo quanto estamos por aqui a dizer é um produto dos
poderes ou das capacidades do cérebro: a linguagem, o vocabulário
mais ou menos extenso, mais ou menos rico, mais ou menos
expressivo, as crenças, os amores, os ódios, Deus e o diabo, tudo
está dentro da nossa cabeça. Fora da nossa cabeça não há nada.”
Saramago, José.
5. OBJETIVO GERAL

Compreender o funcionamento do cérebro e sua importância na vida do ser humano.

6. SENSIBILIZAÇÃO

Vídeos que elucidam o funcionamento do cérebro e sua importância na vida humana.

7. CULMINÂNCIA
Maquete do cérebro humano.
A turma será dividida em quatro grupos e cada um fará sua maquete do cérebro humano.

Como fazer:
Como fazer uma maquete de cérebro - https://www.youtube.com/watch?v=TZDYdQOmH3c

Material:
 Papel de jornais e revistas ou caixas de ovos;
 Cola branca;
 Tinta branca, rosa e vermelha;
 Os alunos serão divididos em quatro grupos.
 Antecipadamente trarão de casa os papéis que serão transformados em papel machê e
cada grupo trará um balde para colocarmos o papel de molho.

8. AVALIAÇÃO

A avaliação será diária, durante a realização das atividades, por meio de registros escritos e
fotográficos. A participação dos alunos, interesse, criatividade e socialização com os colegas da
turma, o desenvolvimento integral das crianças serão os pontos marcantes deste projeto.
QUADRO DOS CONHECIMENTOS:

COMPONENTES CONTEÚDO ( OBJETOS DO CONHECIMENTO)


CURRICULARES

Perceber diálogos e marcas linguísticas em textos narrativos.


Língua Portuguesa
Substantivos Coletivos.

Divisores de um número.
Matemática
Ler informações e dados apresentados em tabelas.

História
A revolução federalista no RS.

Geografia
Geografia do Rio Grande do Sul

O sistema nervoso.
Ciências da Natureza
O cérebro.

Ensino Religioso Os diferentes tipos de religiões no Brasil.

Arte O processo criativo. Auto-retrato.


QUADRO REFERENCIAL

Momento/Hora Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

1º momento Lingua
13:30h Portuguesa Ciências da
Educação
Educação Natureza Matemática
Marcas Física
Física linguísticas SENSIBILIZAÇÃO
em textos Divisores
O sistema Nervoso
narrativos

2º momento
14:20h Ensino
Religioso História
Língua
Continuação A revolução
Portuguesa Ciências da
das federalista no
Marcas Natureza Matemática
apresentações RS
linguísticas SENSIBILIZAÇÃO Divisores
dos grupos
em textos O sistema Nervoso
sobre os
narrativos
diferentes tipos
de religiões no
Brasil.

3º momento Língua
Matemática
15:10h Portuguesa História
Ler informações Ciências da
Marcas Matemática A revolução
e dados Natureza
linguísticas Divisores federalista no
apresentados O sistema Nervoso
em textos RS
em tabelas.
narrativos

4º momento - Lanche e Recreio - 15:30h – 16h

Matemática
Arte Geografia
5º momento Ler informações Ciências da Matemática
Auto-Retrato, Geografia do
16:00h e dados Natureza Jogo dos
desenho de Rio Grande do
apresentados O sistema Nervoso Divisores
um só traço. Sul
em tabelas.

Matemática
Arte Geografia
6º momento Ler informações Matemática
Auto-Retrato, LIVRE Geografia do
e dados Jogo dos
desenho de Rio Grande do
16:50h apresentados Divisores
um só traço. Sul
em tabelas.

17:30h Saída Saída Saída Saída Saída

1. ROTEIROS DE AULA
Objetivos específicos:

16/10/23 – Segunda-Feira

 Pesquisar sobre as diferentes religiões no Brasil.


 Ler informações e dados apresentados em tabelas.

17/10/23 – Terça-Feira

 Perceber diálogos e marcas linguísticas em textos narrativos, observando o efeito de sentido


de verbos de enunciação.
 Reconhecer em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto
de vista.
 Aprender sobre autorretrato e técnicas diferentes de desenho.

18/10/23 – Quarta-Feira

 Compreender o funcionamento do sistema nervoso humano e do cérebro humano.

19/10/23 – Quinta-Feira

 Dominar o conceito dos divisores de um número.


 Empregar corretamente os substantivos coletivos.
 Resolver desafios de divisão de forma lúdica.

20/10/23 – Sexta-Feira

 Considerar acerca da Revolução federalista e o período republicano no RS.


 Identificar o relevo do RS.
Segunda-feira, 16/10/2023

Objetivos específicos:

 Pesquisar sobre as diferentes religiões no Brasil.


 Ler informações e dados apresentados em tabelas.

1º Momento
Educação Física

2º Momento

Objeto do Conhecimento: As diferentes religiões existentes no Brasil.

Os grupos de alunos, anteriormente organizados continuarão as apresentações de seus trabalhos


sobre as religiões do Brasil.

3, 4º e 5º º Momentos

COMPONENTE CURRICULAR: Matemática.

Objeto do Conhecimento: Ler informações e dados apresentados em tabelas.

A professora estagiária irá apresentar aos alunos o material didático de matemática da página 59 a
página 64.

Após serão feitos os exercícios destas páginas.

Terça-feira, 17/10/2023

Objetivos específicos:

 Perceber diálogos e marcas linguísticas em textos narrativos, observando o efeito de sentido


de verbos de enunciação.
 Reconhecer em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto
de vista.
 Aprender sobre auto-retrato e técnicas diferentes de desenho.

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa.

1º, 2º e 3 Momentos
Objeto do Conhecimento: Diálogos e marcas linguísticas em textos narrativos.

A professora estagiária fará com a turma as páginas 25 a 31 do material didático.

COMPONENTE CURRICULAR: Arte.

4ºe 5º Momentos

Objeto do Conhecimento: Auto-retrato.

A professora estagiária mostrará à turma auto-retratos de pintores famosos e incentivará os alunos a


fazer o seu.

Também haverá o momento de fazerem um desenho de um traço apenas que consiste em não
levantar o lápis da folha até terminar.

Frida Callo Claude Monet Rembrandt Harmenszoon van Rijn

Salvador Dali
Anita Malfatti
Leonardo_da_Vinci
Pablo Picasso

Tarsila do Amaral Vincent Van Gogh


Quarta-feira, 18/10/2023

Objetivos específicos:

 Compreender o sistema nervoso humano, o cérebro humano e seu funcionamento.

COMPONENTE CURRICULAR: Ciências da Natureza.


Objeto do Conhecimento: O sistema nervoso humano

1º e 2º Momentos

Sensibilização.

A professora estagiária junto aos alunos irá para a sala de informática assistir aos vídeos
introdutórios do projeto.

Lista de vídeos:

Sistema Nervoso | Prof. Paulo Jubilut - https://www.youtube.com/watch?v=_prsDDg_cJM


Uma viagem através do seu sistema nervoso - https://www.youtube.com/watch?v=ruXPbZ7qKgo
Animação: Sistema Nervoso Central - https://www.youtube.com/watch?v=mM_tV5w4AbM

3º e 4º Momentos
Haverá discussão, em sala de aula, sobre o assunto e a professora estagiária sanará as dúvidas que
ocorrerem.

SISTEMA NERVOSO

O sistema nervoso atua integrando e coordenando diferentes funções nos animais. Nos vertebrados,
ele se divide em sistema nervoso central e periférico.

O sistema nervoso é responsável por coordenar e regular todas as atividades do nosso corpo. A
unidade funcional do sistema nervoso é o neurônio.
O sistema nervoso é o sistema do corpo dos animais que atua na coordenação e na regulação de
diferentes funções. É graças ao sistema nervoso que somos capazes de perceber, interpretar e gerar
respostas diante dos diferentes estímulos. Os neurônios destacam-se como as unidades estruturais
e funcionais desse importante sistema e são formados por corpo celular, dendritos e axônio. São os
neurônios as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos no organismo.

O sistema nervoso dos animais vertebrados é constituído pelo sistema nervoso central e
pelo sistema nervoso periférico. O primeiro é constituído pelo encéfalo e medula espinal, enquanto o
segundo é formado por gânglios e nervos.

Resumo sobre o sistema nervoso


 Neurônios recebem e transmitem impulsos nervosos.
 Os neurônios são formados por corpo celular, dendritos e axônio.
 O sistema nervoso dos animais vertebrados é constituído pelo sistema nervoso central e pelo
sistema nervoso periférico.
 O sistema nervoso central compreende o encéfalo e a medula espinal.
 O sistema nervoso central é protegido pelas meninges e estruturas esqueléticas.
 O sistema nervoso periférico compreende nervos e gânglios.
 O sistema nervoso autônomo é uma divisão funcional do sistema nervoso periférico

Características do sistema nervoso


O sistema nervoso é observado em diferentes animais. Em animais invertebrados, observa-se uma
grande variação, a depender do grupo animal estudado, sendo, em alguns casos, bastante simples,
como as redes nervosas de cnidários. Nos organismos vertebrados, observa-se uma maior
complexidade, sendo possível dividi-lo em sistema nervoso central e periférico.

Os neurônios são as unidades funcionais e estruturais do sistema nervoso e destacam-se por


ser as células responsáveis pela condução do impulso nervoso. Elas são formadas por três partes
básicas: corpo celular, dendritos e axônio.

O corpo celular é a região que apresenta a maior quantidade de citoplasma, em que o núcleo está
localizado e do qual partem os prolongamentos celulares dessa célula. Os dendritos são
prolongamentos relativamente curtos que atuam como receptores de um estímulo. O axônio, por sua
vez, trata-se de um prolongamento mais longo que atua garantindo a transmissão do estímulo para
outas células. Em alguns neurônios, observa-se a presença do chamado estrato mielínico ou bainha
de mielina, que consiste em um revestimento lipídico que ajuda na transmissão do impulso nervoso.

O impulso nervoso é sempre é transmitido no sentido dendrito → corpo celular → axônio. A


transmissão de um impulso nervoso de um neurônio para outro ou para outro tipo celular ocorre por
meio de um espaço microscópico conhecido como sinapse. Quando o impulso nervoso chega ao
final do axônio, geralmente, são liberadas substâncias químicas conhecidas como
neurotransmissores. Essas substâncias garantirão a passagem do impulso nervoso para a célula
seguinte.

Principais
partes de um neurônio, célula responsável pela transmissão do impulso nervoso.
Outros tipos de células encontrados no sistema nervoso de alguns animais são as células
gliais ou células da glia. Essas células relacionam-se com diferentes funções, tais como nutrição,
sustentação e proteção dos neurônios. Células de Schwann, oligodendrócitos, microglia, astrócitos e
células ependimais são exemplos de células gliais.

Funções do sistema nervoso


O sistema nervoso é o responsável por perceber, interpretar e gerar respostas aos diferentes
estímulos que afetam nosso organismo. É esse sistema também que coordena diferentes funções
do corpo, sendo fundamental para o funcionamento de outros sistemas. O aprendizado, o
pensamento e até mesmo os sentimentos também se relacionam com esse sistema.

Estrutura do sistema nervoso humano


O sistema nervoso dos animais vertebrados, incluindo os seres humanos, é constituído pelo
sistema nervoso central e pelo sistema nervoso periférico.

O sistema nervoso central é formado pelo encéfalo e pela medula espinal; o


sistema nervoso periférico, por nervos e gânglios.

 Sistema nervoso central


O sistema nervoso central (SNC) compreende o encéfalo e a medula espinal. Tanto o encéfalo
quanto a medula espinal são protegidos por estruturas esqueléticas. Enquanto o encéfalo é protegido
pelo nosso crânio, a medula espinal é protegida pela coluna vertebral. Além disso, o SNC é protegido
por membranas, conhecidas como meninges. Os seres humanos apresentam três meninges: a dura-
máter, a aracnoide e a pia-máter.

→ Encéfalo
O encéfalo está localizado no interior do nosso crânio e é constituído por cérebro, cerebelo e
tronco encefálico. O cérebro humano está relacionado com nossa capacidade de memória,
consciência, linguagem, aprendizado e também com o processamento das informações provenientes
dos órgãos dos sentidos. O cérebro humano destaca-se por apresentar vários sulcos e giros, que lhe
dão uma aparência característica. É dividido em dois hemisférios cerebrais, o direito e o esquerdo, os
quais são divididos em lobos.

O cerebelo, outra importante parte do encéfalo, está relacionado com nosso equilíbrio, postura e
tônus muscular. Por fim, o tronco encefálico relaciona-se com algumas atividades involuntárias do
nosso corpo, como respiração, movimentos peristálticos e batimentos cardíacos.
O encéfalo é
constituído por cérebro, cerebelo e tronco encefálico.

→ Medula espinhal
A medula espinhal é um cordão de tecido nervoso localizado no interior do canal vertebral. A medula,
no entanto, não ocupa toda a nossa coluna. Ela atua como uma via de comunicação entre
diferentes órgãos e o encéfalo, e também é capaz de elaborar respostas rápidas e involuntárias
conhecidas como atos reflexos.

Os atos reflexos são respostas geradas pela medula espinal sem que o cérebro esteja envolvido
nesse processo. Ao tocarmos em um objeto quente, por exemplo, rapidamente tiramos nossa mão
desse local. Essa ação ocorre de maneira muito rápida, antes mesmo de compreendermos a
situação por completo. Esse ato reflexo se trata de um ótimo mecanismo de defesa do nosso
corpo, evitando, por exemplo, que lesões mais graves ocorram.

 Sistema nervoso periférico


O sistema nervoso periférico (SNP) compreende os nervos e os gânglios. Os nervos são formados
por fibras nervosas agrupadas em feixes. Essas fibras são constituídas pelos axônios e suas bainhas
nervosas. Os gânglios, por sua vez, são pequenas dilatações formadas por conjuntos de corpos
celulares localizados fora do SNC.

→ Sistema nervoso autônomo


O sistema nervoso autônomo é uma divisão funcional do sistema nervoso periférico e, em geral,
atua no controle de ações que ocorrem de forma independente de nossa vontade, ou seja, ações
involuntárias. O sistema nervoso autônomo pode ser subdivido em sistema nervoso autônomo
simpático e parassimpático.

O sistema nervoso simpático e o parassimpático apresentam frequentemente efeitos opostos. Em


geral, a atividade simpática prepara o organismo para situações de ataque ou defesa, enquanto a
atividade parassimpática recupera o organismo, voltando-o a suas funções basais.

Diante de uma emergência, por exemplo, o sistema nervoso simpático atua em processos como
dilatação das pupilas, estimula a produção de adrenalina, relaxa os brônquios e acelera os
batimentos cardíacos. Passada essa situação de emergência, a divisão parassimpática atuará,
provocando a contração das pupilas, a contração dos brônquios e reduzindo a frequência cardíaca.

Quinta-feira, 19/10/2023

Objetivos específicos:
 Dominar a divisibilidade de um número.
 Empregar os Substantivos Coletivos.
 Resolver desafios de divisão de forma lúdica.

COMPONENTE CURRICULAR: Matemática.

Objeto do conhecimento: Divisores (continuação).

1º, 2°e 3º Momentos

A professora estagiária irá explicar no quadro como descobrir os divisores de um número.


Após haverá exercícios.

DIVISORES DE UM NÚMERO

Dizemos que um número é divisor do outro quando temos uma divisão exata, ou seja, quando ela
não deixa resto. Um número pode ter vários divisores.

O número 2 é um divisor do número 8, pois 4 é um número inteiro.

PODEMOS DIZER QUE UM NÚMERO É DIVISOR DE OUTRO QUANDO A DIVISÃO ENTRE ELES
TEM COMO RESULTADO UM NÚMERO INTEIRO, OU SEJA, QUANDO FAZEMOS A DIVISÃO E
ENCONTRAMOS RESTO IGUAL A ZERO.

PARA SABER SE UM NÚMERO É DIVISOR DE OUTRO, BASTA VERIFICAR QUAL É O RESTO


DEIXADO QUANDO REALIZAMOS A DIVISÃO. EXISTEM TAMBÉM OS CRITÉRIOS DE
DIVISIBILIDADE, QUE NOS AJUDAM A VERIFICAR SE O NÚMERO É DIVISÍVEL OU NÃO POR
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 OU 10.

Divisores dos números de 1 até 1000


 Divisores de 1: D(1) = {1}
 Divisores de 2: D(2) = {1, 2}
 Divisores de 3: D(3) = {1, 3}
 Divisores de 4: D(4) = {1, 2, 4}
 Divisores de 5: D(5) = {1, 5}
 Divisores de 6: D(6) = {1, 2, 3, 6}
 Divisores de 7: D(7) = {1, 7}
 Divisores de 8: D(8) = {1, 2, 4, 8}
 Divisores de 9: D(9) = {1, 3, 9}
 Divisores de 10: D(10) = {1, 2, 5, 10}
 Divisores de 11: D(11) = {1, 11}
 Divisores de 12: D(12) = {1, 2, 3, 4, 6, 12}
 Divisores de 13: D(13) = {1, 13}
 Divisores de 14: D(14) = {1, 2, 7, 14}
 Divisores de 15: D(15) = {1, 3, 5, 15}
 Divisores de 16: D(16) = {1, 2, 4, 8, 16}
 Divisores de 17: D(17) = {1, 17}
 Divisores de 18: D(18) = {1, 2, 3, 6, 9, 18}
 Divisores de 19: D(19) = {1, 19}
 Divisores de 20: D(20) = {1, 2, 4, 5, 10, 20}

Critérios de divisibilidade
Os critérios de divisibilidade são métodos para verificar se um número é ou não divisível por
outro. Veja, a seguir, os critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

 Critério de divisibilidade por 2


Um número é divisível por 2 se ele é par. Para ser par, a unidade desse número tem que ser igual a
0, 2, 4, 6 ou 8. Exemplos:

1230, 902, 354, 10.236 e 25.558

Todos esses números são pares, logo, são divisíveis por 2.

 Critério de divisibilidade por 3


Para saber se um número é divisível por 3, somamos todos os seus algarismos. Quando o resultado
é um número divisível por 3, então o número também é divisível por 3. Exemplos:


o 4359 → 4 + 3 + 5 + 9 = 21 → como 21 é divisível por 3, então 4359 também é divisível
por 3.
o 30.981 → 3 + 0 + 9 + 5 + 1 = 18→ como 18 é divisível por 3, então 30.981 também é
divisível por 3.

 Critérios de divisibilidade por 4


O critério de divisibilidade por 4 é utilizado para números com 3 ou mais algarismos, pois se os seus
dois últimos algarismos forem divisíveis por 4, ou se eles forem iguais a 00, então o número é
divisível por 4. Exemplos:

o Números terminados em 00: 8400, 2.014.900, 12.300


o Números cuja dezena e unidade formam um número divisível por 4:

21.016 → 16 é divisível por 4, então 21.016 também é.

5032 → 32 é divisível por 4, então 5032 também é.

70.028 → 28 é divisível por 4, então 70.028 também é.

 Critérios de divisibilidade por 5


Para que o número seja divisível por 5, basta ele terminar em 0 ou em 5. Exemplos:

5040, 2015, 1255, 200, 95

 Critério de divisibilidade por 6


Um número é divisível por 6 se ele for divisível por e 2 e por 3, logo, ele tem que ser par, e a soma
dos seus algarismos tem que ser divisível por 3. Exemplo:
4326

Esse número é par, pois termina em 6, e 4 + 3 + 2 + 6 = 15, divisível por 3, então 4326 é divisível por
6.

 Critérios de divisibilidade por 7


Para verificar se um número é divisível por 7, é necessário seguir alguns passos:

1. remover o último algarismo do número e formar um novo número com o que sobrar;

2. calcular a diferença entre o novo número e o dobro do algarismo removido;

3. repetir o processo até encontrar um número menor, que seja possível dividir por 7.

Como exemplo, vamos verificar se 1362 é divisível por 7?

⇒ 1º passo: remover o último algarismo do número: 136.

⇒ 2º passo: calcular a diferença entre o novo número encontrado e o dobro do


algarismo que foi removido.

O algarismo removido foi o 2, então faremos:

136 – 4 = 134

⇒ 3º passo: agora repetiremos o processo, removendo o 4 de 134:

13 – 8 = 7

Sabemos que 7 é divisível por 7, então 1362 também é divisível por 7.

 Critérios de divisibilidade por 8


Para verificar se o número é divisível por 8, analisamos os 3 últimos algarismos, se o número
formado for divisível por 8 ou se for 000, então ele é divisível por 8. Exemplos:

3000, 123.000, 154.000, 1016, 25.648

 Critérios de divisibilidade por 9


Um número é divisível por 9 se a soma dos seus algarismos for igual a um número múltiplo de 9.
Exemplos:

o 5967 → 5 + 9 + 6 + 7 = 27, múltiplo de 9, então 5967 é divisível por 9.


o 10.620 → 1 + 0 + 6 + 2 + 0 = 9, então 10.620 é divisível por 9.

 Critérios de divisibilidade por 10


O número é divisível por 10 se terminar em 0. Exemplos:

12.320, 5930, 20, 180

Exercícios sobre divisores


Questão 1
Dado o número 420.039, podemos afirmar que:

A) ele é divisível por 2.

B) ele é divisível por 3.

C) ele é divisível por 4.

D) ele é divisível por 5.

E) ele é divisível por 6.

Resolução:

Alternativa B

Analisando o número, sabemos que ele não é par, logo, ele não é divisível por 2 nem por 6. Como
ele não termina em 0 nem em 5, também não é divisível por 5. O último algarismo é 39, que não é
divisível por 4, então esse número não é divisível por 4, restando apenas verificar se ele é divisível
por 3.

Somando os algarismos, temos que:

4 + 2 + 0 + 0 + 3 + 9 = 18

Sabemos que 18 é divisível por 3, logo, 420.039 é divisível por 3 também.

Questão 2

A soma dos divisores naturais do número 32 é igual a:

A) 31

B) 32

C) 47

D) 62

E) 63

Resolução:

Alternativa E

Divisibilidade

1) Um número é divisível por 2 quando é par ou ímpar?

R:

2) Para que um número seja divisível por 2, é necessário que ele termine em:

a) ( )0
b) ( )1

c) ( )2

d) ( )3

e) ( )4

f) ( )5

g) ( )6

h) ( )7

i) ( )8

j) ( )9

3) Marque apenas os números divisíveis por 2.

a) ( ) 101

b) ( ) 84

c) ( ) 90

d) ( ) 73

e) ( ) 48

4) Para que um número seja divisível por 3, é necessário que:

a) ( ) Seja sempre um número par.

b) ( ) A soma dos valores relativos de seus algarismos seja divisível por 3.

c) ( ) A soma dos valores absolutos de seus algarismos seja divisível por 3.

5) Qual destes números é divisível por 3?

a) ( ) 145

b) ( ) 142

c) ( ) 147

d) ( ) 140

e) ( ) 149
6) Para que um número seja divisível por 5, é necessário que ele termine em:

a) ( )0

b) ( )1

c) ( )2

d) ( )3

e) ( )4

f) ( )5

g) ( )6

h) ( )7

i) ( )8

j) ( )9

7) Apresente quatro números divisíveis por 5.

R:

8) Apresente quatro números divisíveis por 6.

R:

RESPOSTAS

1) Um número é divisível por 2 quando é par ou ímpar? R: O número 2 é par.

2) Para que um número seja divisível por 2, é necessário que ele termine em: a) ( )0
b) ( )1
c) ( x ) 2
d) ( )3
e) ( x ) 4
f) ( )5
g) ( x ) 6
h) ( )7
i) ( x ) 8
j) ( )9

3) Marque apenas os números divisíveis por 2. a) ( ) 101


b) ( x ) 84
c) ( x ) 90
d) ( ) 73
e) ( x ) 48
4) Para que um número seja divisível por 3, é necessário que:
a) ( ) Seja sempre um número par.
b) ( ) A soma dos valores relativos de seus algarismos seja divisível por 3.

x ) A soma dos valores absolutos de seus algarismos seja divisível por 3.

5) Qual destes números é divisível por 3?

a) ( ) 145
b) ( ) 142
c) ( x ) 147
d) ( ) 140
e) ( ) 149

6) Para que um número seja divisível por 5, é necessário que ele termine em:
a(x)0
b) ( ) 1
c) ( )2
d) ( )3
e) ( )4
f) ( x ) 5
g) ( )6
h) ( )7
i) ( )8
j) ( )9

7) Apresente quatro números divisíveis por 5.

Resposta pessoal (qualquer número terminado em 5 ou 0.

8) Apresente quatro números divisíveis por 6.


Resposta pessoal

Exercícios: Divisores de um número natural

1) Escreva em seu caderno:

a) Os divisores ímpares de 40;

b) Os divisores pares de 40;

c) Todos os divisores de 30;

d) Os divisores de 72 compreendidos entre 10 e 30;


2) Para verificar se o número 600 é divisível pelos números abaixo, efetue divisões:

a) 15

b) 12

c) 24

d) 18

e) 90

f) 36

3) Determine:

a) Os três maiores divisores de 32;

b) O maior número de três algarismos divisível por 23;

c) O maior número de três algarismos divisível por 2;

4) Analise as afirmações abaixo e coloque (V) para verdadeiro e (F) para falso:
a) ( )14 é divisor de 196.

b) ( )32 é divisor de 288.

c) ( )16 é divisor de 500.

d) ( )8 é divisor de 84.

e) ( )2,3, 9 e 100 são divisores de 117.

f) ( )3,5,9 e 10 são divisores de 810.

g) ( )7 é divisor de 185.

h) ( )2 é divisor de 1154.

5) Responda qual é o menor número que devemos adicionar a 1657 para torná-lo um múltiplo de
100?

R:

6) Responda:

a) Qual é o menor divisor de qualquer número?

b) Qual é o maior divisor de qualquer número não nulo?


c) Quais são os números que, divididos por 2, deixam resto 1?

d) O número 0 é divisível por todos os outros números naturais?

Respostas

1.Escreva em seu caderno:


a)Os divisores ímpares de 40; 1 e 5
b) Os divisores pares de 40; 2,4,8,10,20, e 40

c)Todos os divisores de 30; 1,2,3,5,6,10, 15 e 30


d) Os divisores de 72 compreendidos entre 10 e 30; 12, 18 e 24

2. Para verificar se o número 600 é divisível pelos números abaixo, efetue divisões:
O número 600 é divisível por 12, 15 e 24

3.Determine:
a)Os três maiores divisores de 32; 32, 16 e 8
b)O maior número de três algarismos divisível por 23; 989
c) O maior número de três algarismos divisível por 2;998

4. Analise as afirmações abaixo e coloque (V) para verdadeiro e (F) para falso:

a. ( )14 é divisor de 196. V


b. ( )32 é divisor de 288. v
c. ( )16 é divisor de 500. f
d. ( )8 é divisor de 84. F
e. ( )2,3, 9 e 100 são divisores de 117. f
f. ( )3,5,9 e 10 são divisores de 810. v

g. ( )7 é divisor de 185. f

h. ( )2 é divisor de 1154. V
COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa.

Objeto do Conhecimento: Substantivos Coletivos (Continuação).

A professora estagiária irá escrever no quadro o que são os substantivos coletivos dando
exemplos.
Após, a professora estagiária escreverá no quadro e entregará impressos exercícios sobre o tema.

Substantivos coletivos
Substantivos coletivos são substantivos comuns que, mesmo no singular, indicam um conjunto de
seres da mesma espécie. Eles podem ser específicos, indeterminados ou numéricos.

Qualquer substantivo que indique um grupo de seres da mesma espécie é um coletivo.

Substantivos coletivos são substantivos comuns que, apesar de estarem no singular, indicam um
grupo de seres da mesma espécie. Desse modo, eles podem ser classificados como específicos,
como “júri” (um grupo de jurados); indeterminados ou não específicos, como “bando” (um grupo de
mercenários, de turistas etc.); ou numéricos, como “século” (cem anos).

Resumo
 Os substantivos coletivos são substantivos comuns.
 Os coletivos indicam um conjunto de seres da mesma espécie.
 Podem ser específicos, indeterminados ou numéricos.
 Os coletivos podem se referir a um conjunto de pessoas, animais, plantas ou objetos.

O que são substantivos coletivos?

Os substantivos coletivos são substantivos comuns, mas apresentam uma peculiaridade, pois, apesar de
estarem no singular, eles indicam um conjunto de seres da mesma espécie. Assim, eles podem ser
específicos, como “boiada” (conjunto de bois); indeterminados ou não específicos, como “bando” (conjunto
de pessoas, animais etc.); ou numéricos, como “dúzia” (conjunto de doze seres).

Substantivos coletivos de pessoas

COLETIVO ESPÉCIE
Assembleia de estudantes, de operários etc.
Bando de garimpeiros, de desocupados etc.
Batalhão de soldados, de rebeldes etc.
Caravana de professores, de artistas etc.
Chusma de marinheiros.
Classe de alunos, de médicos etc.
Colônia de imigrantes.
Concílio de bispos.
Corja de bandidos, de assassinos etc.
Elenco de artistas.
Júri de jurados.
Pelotão de soldados.
Quadrilha de bandidos.

Substantivos coletivos de plantas

COLETIVO ESPÉCIE
Atilho de espigas de milho.
Bosque de árvores.
Buquê de flores.
Cacho de bananas, de uvas etc.
Flora de plantas de uma região.
Floresta de árvores.
Penca de bananas, de uvas etc.
Ramalhete de flores.

Substantivos coletivos de animais

COLETIVO ESPÉCIE
Alcateia de lobos.
Bando de ovelhas, de pássaros etc.
Cáfila de camelos.
Cardume de peixes.
Colmeia de abelhas.
Colônia de formigas, de insetos etc.
Enxame de abelhas.
Fauna de animais de uma região.
Manada de gado.
Matilha de cães.
Panapaná de borboletas.
Rebanho de carneiros, de cabras etc.
Vara de porcos.

Substantivos coletivos de objetos

COLETIVO ESPÉCIE
Acervo de obras, de garrafas etc.
Álbum de fotografias, de figurinhas etc.
Antologia de textos.
Armada de navios de guerra.
Arquipélago de ilhas.
Arsenal de armas ou de munições.
Atlas de mapas.
Avalancha de neve, de terra etc.
Biblioteca de livros.
Cacho de cabelos.
Cancioneiro de canções ou de poesias.
Coletânea de textos.
Constelação de astros ou de estrelas.
Cordilheira de montanhas.
Esquadra de navios de guerra.
Feixe de lenha, de raios etc.
Frota de navios, de carros etc.
Pinacoteca de quadros.

Frases com substantivos coletivos

A assembleia teve início às duas da tarde, mas muitos deputados não compareceram.

A vida no bosque era pacata e tediosa, até que as árvores se revoltaram.

As crianças foram cercadas por uma feroz alcateia, antes de eu chegar e atirar nos lobos.

Um grupo de lobos forma uma alcateia.

O acervo do escritor conta com inúmeras preciosidades, como a primeira edição de Dom Casmurro.

O pelotão de fuzilamento acabou com a vida de mais um herói que lutava pela liberdade.

Numa tarde de sábado, enquanto víamos o filme, comemos uma penca de bananas.

O enxame atacou os animais da fazenda, enquanto fugíamos desesperados.

Ele colocou um feixe de lenha na cabeça e apertou o passo, pois a noite se anunciava no horizonte.

A quadrilha assaltou dois bancos da região e causou terror nos moradores.

A matilha estava agitada com o cheiro da caça.

A noiva esqueceu o buquê no carro.

Fernando de Noronha é um arquipélago do Nordeste.

ATIVIDADE SUBSTANTIVOS COLETIVOS

Esta é uma atividade de língua portuguesa proposta a alunos do quarto ou quinto ano, esta
atividade contém exercícios com os substantivos coletivos.

Temos esta atividade para download em modelo do Word, em PDF pronto para imprimir e a
atividade respondida.

SUBSTANTIVOS COLETIVOS

O SUBSTANTIVO COLETIVO INDICA UM GRUPO OU UMA COLEÇÃO DE COISAS OU SERES


DA MESMA ESPÉCIE.
EXERCÍCIOS

1) ESCREVA O SUBSTANTIVO COLETIVO CORRESPONDENTE A CADA UMA DAS PALAVRAS


ABAIXO:

A) PESSOAS:

B) ILHAS:

C) BOIS:

D) ESTRELAS:

E) LENHA:

F) CÃES DE CAÇA:

G) LADRÕES:

H) LOBOS:

I) LIVROS:

J) CAMELOS:

K) ABELHAS:

L) JURADOS:

M) GAFANHOTOS:

2) SELECIONE TRÊS COLETIVOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR E ESCREVA UMA FRASE PARA


CADA UM.

A)

B)

C)

3) COMPLETE AS LACUNAS UTILIZANDO O COLETIVO DAS PALAVRAS EM DESTAQUE NA


FRASE:

A) OS PEIXES DAQUELE _________ SÃO GRANDES.

B) COMPREI MAIS UM LIVRO PARA MINHA _________.

C) VIAJEI EM UM DOS AVIÕES DAQUELA _________.

D) A NOIVA TIROU UMA FLOR DE SEU _________.

E) APLAUDIMOS OS MÚSICOS DA _________DA CIDADE.


4) SUBLINHE O SUBSTANTIVO COLETIVO CORRESPONDENTE A CADA UMA DOS
SUBSTANTIVOS ABAIXO:

A) MÚSICOS: BANDA – CACHO – TURMA


B) AVIÕES: ESQUADRILHA – ÁLBUM – ESQUADRA
C) PORCOS: VARA – JUNTA – FATO
D) PEIXES: QUADRILHA – CARDUME – PENCA
E) CABRAS: CACHO – FATO – TURMA
F) QUADROS: ESQUADRA – PINACOTECA – ÁLBUM
G) LEIS: CÓDIGO – FATO – JUNTA
H) CORDA: QUADRILHA – PENCA – CORDAME
I) CEBOLAS: RÉSTIA – ÁLBUM – NINHADA
J) ARTISTAS: DISCOTECA – FAUNA – ELENCO
K) PÁSSAROS: BANDA – BIBLIOTECA – BANDO

5) CIRCULE OS SUBSTANTIVOS COLETIVOS DAS FRASES ABAIXO:

A) O BATALHÃO MARCHOU PELAS RUAS.

B) UMA ESQUADRILHA AMERICANA SOBREVOOU A ALEMANHA.

C) NO PASTO HAVIAM MUITOS REBANHOS.

D) O PORTA-AVIÕES PERTENCE A ESQUADRA INGLESA.

E) O AUDITÓRIO ENTUSIASMADO APLAUDIA OS MÚSICOS.

F) AQUELE CIENTISTA DEDICA-SE AO ESTUDO DA FAUNA BRASILEIRA.

G) A NEVE ENCOBRE A CORDILHEIRA.

DESAFIOS TANGRAM

OBS: Os desafios já se iniciaram e serão feitos novamente nas aulas de matemática sempre no
último período.

Os alunos já tendo confeccionado seus Tangrams, formarão trios e a professora estagiária


colocará no quadro o nome da imagem que eles deverão confeccionar com o Tangram. Deverão ser
utilizadas todas as peças do quebra-cabeças.

Haverá uma comissão de alunos que irá julgar a forma que mais se parecer a sugerida pela
professora estagiária.

O trio vencedor ganha o ponto.


Sexta-feira, 20/10/2023

Objetivos específicos:

 Considerar como se deu a Revolução federalista e o período republicano no RS.


 Identificar o relevo do RS.

1º e 2º Momentos

COMPONENTE CURRICULAR: História.

Objeto do Conhecimento: Revolução federalista no RS.

A professora estagiária fará uma conversa com a turma acerca da Revolução federalista no RS.

A REVOLUÇÃO FEDERALISTA

A Revolução Federalista foi uma guerra civil que ocorreu entre1893 e 1895, pouco depois da
Proclamação da República, em 1889. O início do período republicano era conhecido como
"República da Espada", pois o governo federal era formado por militares. No Rio Grande do Sul, o
governo estadual era centralizador, exercido pelo Presidente do Estado.
Descontentes com este governo, um grupo denominado de Federalistas (também chamados
de maragatos), contrários ao sistema presidencialista, queria a formação de um governo
parlamentarista, com mais autonomia dos Estados Nacionais. Almejando a deposição de Júlio de
Castilhos, presidente do Rio Grande do Sul na época, os maragatos, liderados por Gaspar da Silveira
Martins e Gumercindo Saraiva, lutaram contra os Republicanos (também chamados de pica-paus,
chimangos, castilhistas ou legalistas), que apoiavam o governo.
A Revolução Federalista foi um dos conflitos mais violentos ocorridos no sul do país, sendo
que os combatentes lutavam entre si sem misericórdia. Era famoso, por exemplo, o ato conhecido
como "degola", onde se cortava a garganta dos prisioneiros de guerra com o objetivo de vingar-se e
de aterrorizar o inimigo. Essa prática foi usada pelos dois lados dos combates. Estima-se que cerca
de mil homens, dos dez mil mortos do conflito, morreram dessa forma.
A guerra terminou com a vitória dos Republicanos, que derrotaram os Federalistas no
combate do Campo de Osório, marcando a permanência definitiva de Júlio de Castilhos no governo
rio-grandense. Além da violência, o conflito mostrou um governo instável nos seus primeiros
momentos, sendo que outras rebeliões, como a Revolta da Armada, também aconteceram nesse
período.
PARTIDO REPUBLICANO RIO-GRANDENSE

Partido Republicano Rio-grandense (PRR) foi um partido político de motivação republicana do


estado do Rio Grande do Sul, que contribuiu para a formação política do estado. Assim, dividindo
Republicanos (PRR) e Federalistas do Partido Federalista do Rio Grande do Sul.
Fundação
Foi fundado em 23 de fevereiro de 1882, apresentando-se como a alternativa política frente
ao imobilismo do Partido Liberal e ao sistema político-partidário imperial elitizado, baseado no voto
censitário.[2] O partido procurou ampliar sua base de sustentação, buscando a adesão das classes
médias urbanas e do colonato.[2] O PRR se propunha a realizar um programa mais amplo e
abrangente, contemplando interesses para além daqueles dos pecuaristas dominantes.[2]
Entre seus fundadores estavam eminentes republicanos, entre eles Venâncio Aires, Júlio de
Castilhos, Pinheiro Machado, Demétrio Ribeiro, Alcides Lima, Apolinário Porto Alegre, Ramiro
Barcelos, Assis Brasil e João Cezimbra Jacques.
O partido recebeu e acentuou a influência positivista, caracterizando-se pela valorização da
ordem social, a preocupação com a segurança do Estado e do indivíduo para a obtenção do bem
público e a consciência de serem portadores de uma missão social de "regenerar a sociedade". O
Estado deveria se colocar acima das classes, gerenciando conflitos, sem pertencer a nenhuma
classe, grupo ou interesse. Seu grande líder intelectual era Júlio de Castilhos.
O partido definiu estratégias de atuação, tais como a realização de congressos, a criação de
um periódico, A Federação, surgido em 1884, e a elaboração de "bases do programa dos candidatos
republicanos", que deveriam nortear a ação dos candidatos dentro do sistema monárquico.[2]
De acordo com seu programa, o PRR defendia um governo republicano, federativo,
presidencial e temporal, com eleição direta dos chefes dos executivos federal, estadual e municipal
através do voto livre. Seu programa defendia a liberdade de pensamento e de expressão, de reunião
e de associação. Na área administrativa, defendia o livre exercício da autonomia dos estados,
regidos por constituições e leis próprias, e dos municípios.
Na área econômica, preconizava o desenvolvimento da agricultura, da pecuária e das
indústrias rurais, um plano geral de viação como garantia de defesa do território nacional,
desenvolvimento industrial do país e a facilidade das relações exteriores.
No campo social, defendiam a educação e a instrução popular com o ensino primário gratuito,
o regime de oito horas de trabalho nas oficinas do estado e nas indústrias o regime de férias para os
trabalhadores; a harmonia do capital e do trabalho e a defesa do índio, com demarcação de terras, e
o acolhimento deste ao convívio nacional.
Apesar de minoritários, os republicanos eram extremamente ativos e puderam mobilizar, com
um programa atraente e duras críticas ao sistema vigente, a atenção dos descontentes, como por
exemplo alguns conservadores. Assim conseguiram a eleição de seu primeiro candidato, Joaquim
Francisco de Assis Brasil, em 1885.[2] Nas legislaturas de 1885-86 e 1887-88, Assis Brasil, acirrou
suas críticas à monarquia e à centralização política existente no Brasil, comparando com a
República, sinônimo de democracia, governo popular e fator de progresso.
Com a Proclamação da República o partido assumiu o controle do governo no estado, sob a
liderança de Júlio Castilhos.
Na Assembléia Nacional Constituinte que se reuniu no Rio de Janeiro, em novembro de 1890,
a representação gaúcha foi constituída somente de elementos republicanos, extremamente jovens,
que, sob as ordens de Castilhos e uma orientação positivista, se bateram por uma concepção radical
de federalismo.
Castilhismo
Uma corrente específica formou o castilhismo, que dominou a política gaúcha
ininterruptamente entre 1893 e 1937. Júlio de Castilhos, Borges de Medeiros, Carlos Barbosa,
Getúlio Vargas e Flores da Cunha sucederam-se no governo do estado durante esse período.
Adeptos francos do positivismo em todas as suas facetas, tinham a alcunha de chimangos — como
eram chamados os governistas no Rio Grande do Sul desde o segundo reinado. Seus principais
adversários foram os maragatos, do Partido Federalista do Rio Grande do Sul de Gaspar Silveira
Martins, Apolinário Porto-Alegre e Joaquim Francisco de Assis Brasil (os dois últimos foram membros
fundadores do PRR, de matiz liberal, que abandonaram o partido), contra os quais lutaram na
Revolução Federalista e na Revolução de 1923.
Fusão

Em 1928, funde-se com o Partido Libertador, sucessor do Partido Federalista, seu tradicional
adversário no estado, formando a Frente Única Gaúcha (FUG). A aliança de conveniência, firmada
sob a presidência de Getúlio Vargas sob o Rio Grande do Sul, se desfez em 1932, já com Vargas na
Presidência da República. Sob a denominação de Partido Republicano Liberal do Rio Grande do Sul,
serviu de apoio ao governo, até o estabelecimento do Estado Novo. O grupo de Vargas daria origem,
em 1945, ao PTB.
Partidários famosos
• Júlio Prates de Castilhos
• Venâncio Aires
• Pinheiro Machado
• Borges de Medeiros
• Carlos Barbosa Gonçalves
• Augusto Pestana
• José Montaury
• Getúlio Vargas
• José Antônio Flores da Cunha
• Osvaldo Aranha
• Joaquim Francisco de Assis Brasil
• Augusto Simões Lopes
• Marcos Alencastro de Andrade
• Pedro Luís Osório

A República é vista, mais recentemente, como uma forma de governo na qual o chefe de Estado é
eleito pelo povo ou seus representantes, tendo a sua chefia uma duração limitada.[2] A eleição do
chefe de Estado, por regra chamado presidente da república, é normalmente realizada através do
voto livre e secreto.

O Partido Liberal foi um partido político brasileiro do período imperial, surgido por volta de 1831 e
extinto com o Golpe Militar de 15 de novembro de 1889. Autossimbolizava-se através da figura de
um bem-te-vi. Sua ideologia propunha a defesa dos interesses dos senhores rurais e das camadas
médias urbanas sem compromissos diretos com a escravidão. Com base de apoio nas províncias do
centro-sul do país, tinha como grande rival o Partido Conservador, o qual defendia a manutenção da
dominação política das elites escravocratas rurais.
A Proclamação da República Brasileira, também referida na História do Brasil como Golpe
Republicano ou Golpe de 1889, foi um golpe de Estado político-militar, ocorrido em 15 de novembro
de 1889, que instaurou a forma republicana presidencialista de governo no Brasil, encerrando a
monarquia constitucional parlamentarista do Império e, por conseguinte, destituindo o então chefe de
Estado, imperador D. Pedro II, que em seguida recebeu ordens de partir para o exílio na Europa.
A proclamação ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade do Rio de
Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro,
liderados pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no
país, instituindo um governo provisório republicano, que se tornaria a Primeira República Brasileira.

REVOLUÇÃO FEDERALISTA
Parte de Revolta da Armada
Os principais líderes da revolução; Aparício ao lado de seu irmão Gumercindo Saraiva, ambos ao
centro, em 1893
Período: 2 de fevereiro de 1893 – 23 de agosto de 1895
Local: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná
Causas: Descentralização do poder
Adoção de um sistema Federal e Parlamentar
Derrubar o então governador; Júlio de Castilhos.
Resultado: Vitória governamental
Baixas: ~10,000 entre militares e civis

A Revolução Federalista é a denominação da guerra civil ocorrida na Região Sul do Brasil, entre
1893 e 1895, poucos anos após Proclamação da República. O conflito originou-se da crise política
gerada pelos Federalistas, grupo opositor ao governo de Júlio de Castilhos, então presidente do Rio
Grande do Sul, que buscava conquistar maior autonomia e descentralizar o poder da recém-instalada
República.[3]
Empenharam-se em disputas sangrentas que acabaram por desencadear a luta armada, que durou
de fevereiro de 1893 a agosto de 1895, vencida pelos seguidores de Júlio de Castilhos.[4]
O conflito atingiu o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, os três estados da região, que na
época contava também com São Paulo, não atingido, o que serviria para agrupar todos os elementos
antiflorianistas a fim de preparar o avanço até o Rio de Janeiro, então capital federal.[5][6][7]
Durante o século XIX, o Rio Grande do Sul esteve em permanente estado de guerra. Na Revolução
Farroupilha (1835-1845) e na Guerra do Paraguai (1864-1870), a população gaúcha foi devastada.
Nos últimos anos do Império, surgiram na região três lideranças políticas antagônicas: o liberal Assis
Brasil, o conservador Pinheiro Machado e o positivista Júlio Prates de Castilho.
Eles se reuniram para fundar o Partido Republicano Rio-Grandense, que fazia oposição ao Partido
Federalista do Rio Grande do Sul, fundado e liderado pelo liberal monarquista Gaspar Silveira
Martins.
Em 1889, com o advento da República, essas correntes entraram em conflito, de forma que em
apenas dois anos o estado teria dezoito governadores.

Chimangos e Maragatos
O termo tinha uma conotação de deboche, ironia, pejorativa, atribuída pelo imperialistas e legalistas
aos revoltosos liderados por Gaspar Silveira Martins, que deixaram o exílio, no Uruguai, e entraram
no RS à frente de um exército.Como o exílio havia ocorrido no Uruguai numa região colonizada por
pessoas originárias da Maragateria (na Espanha), os republicanos apelidaram-nos de "maragatos",
buscando caracterizar uma identidade "estrangeira" aos federalistas.Com o tempo, o apelido
assumiu significado positivo, aceito e defendido pelos federalistas e seus companheiros.
O lenço vermelho identificava o maragato.
Chimango.
A grafia pode ser ximango. Ave de rapina muito comum na campanha riograndense, falconídea,
pessoal rapineiro, oportunista, caçador que é da terra.
Alcunha depreciativa dada aos liberais moderados pelos conservadores, no início da monarquia
brasileira. No RS, nos anos de 1920, foi à codinome dada pelos federalistas aos governistas do PRR.
Honório Lemes Maragato contra Flores da Cunha Chimango (pica-pau).
O lenço de cor branca identificava os chimangos.
O lenço de pescoço é um dos símbolos mais fortes do gaúcho, seu orgulho e sua honra. Muitas
vezes foi também símbolo político. Em 1893 foram “maragatos” contra “pica-paus” (lenço vermelho
contra lenço branco) e em 1923 foram “maragatos” contra “chimangos” (novamente o embate das
duas cores tradicionais) e em 1930 o lider e estrategista Getúlio Vargas uniu brancos e colorados,
maragatos e chimangos e literalmente “invadiu” o Brasil...
Sobre
O termo tinha uma conotação de deboche, ironia, pejorativa, atribuída pelo imperialistas e legalistas
aos revoltosos liderados por Gaspar Silveira Martins, que deixaram o exílio, no Uruguai, e entraram
no RS à frente de um exército.Como o exílio havia ocorrido no Uruguai numa região colonizada por
pessoas originárias da Maragateria (na Espanha), os republicanos apelidaram-nos de "maragatos",
buscando caracterizar uma identidade "estrangeira" aos federalistas.Com o tempo, o apelido
assumiu significado positivo, aceito e defendido pelos federalistas e seus companheiros.
O lenço vermelho identificava o maragato.
Chimango.
A grafia pode ser ximango. Ave de rapina muito comum na campanha riograndense, falconídea,
pessoal rapineiro, oportunista, caçador que é da terra.
Alcunha depreciativa dada aos liberais moderados pelos conservadores, no início da monarquia
brasileira. No RS, nos anos de 1920, foi à codinome dada pelos federalistas aos governistas do PRR.
Honório Lemes Maragato contra Flores da Cunha Chimango (pica-pau).
O lenço de cor branca identificava os chimangos.
O lenço de pescoço é um dos símbolos mais fortes do gaúcho, seu orgulho e sua honra. Muitas
vezes foi também símbolo político. Em 1893 foram "maragatos" contra "pica-paus" (lenço vermelho
contra lenço branco) e em 1923 foram "maragatos" contra "chimangos" (novamente o embate das
duas cores tradicionais) e em 1930 o lider e estrategista Getúlio Vargas uniu brancos e colorados,
maragatos e chimangos e literalmente "invadiu" o Brasil...
Pica-paus e Maragatos
Os seguidores de Gaspar da Silveira Martins, "Gasparistas" ou "Maragatos" (federalistas), eram
frontalmente opostos aos seguidores de Júlio de Castilhos, "Castilhistas", também chamados "Pica-
paus" ou "Ximangos" (republicanos), que receberam essa alcunha em razão da cor do uniforme
usado pelos soldados da facção, semelhante a de pássaros da região. Esta denominação se
estendeu a todos os castilhistas, inclusive civis.
Já o termo "Maragato", que foi usado para se referir à corrente política que defendia Gaspar da
Silveira Martins, tem uma explicação mais complexa:
"Na província de León, Espanha, existe uma comarca denominada Maragateria, cujos habitantes têm
o nome de maragatos, e que, segundo alguns, é um povo de costumes condenáveis;[3] pois, vivendo
a vagabundear de um ponto a outro, com cargueiros, vendendo e comprando roubos e por sua vez
roubando principalmente animais; são uma espécie de ciganos. " (Romaguera).
Os maragatos espanhóis eram eminentemente nômades, e adotavam profissões que lhes
permitissem estar em constante deslocamento.[4]
No Uruguai eram chamados de maragatos os habitantes da cidade de San José de Mayo,
Departamento de San José, talvez porque os seus primeiros habitantes fossem descendentes dos
maragatos espanhóis, que foram responsáveis por trazer para a região do rio da Prata o costume da
bombacha.[10]
Na época da revolução, os republicanos legalistas usavam esta apelação como pejorativa, com o
sentido de mercenários. A realidade oferecia alguma base para essa assertiva — o caudilho
Gumercindo Saraiva, um dos líderes da revolução, havia entrado no Rio Grande do Sul vindo do
Uruguai pela fronteira de Aceguá, no Departamento de Cerro Largo, comandando uma tropa que
incluía naturais daquele país. A família de Gumercindo, embora de origem portuguesa, possuía
campos em Cerro Largo. No entanto, dar esse apelido aos revolucionários foi um tiro que saiu pela
culatra. A denominação granjeou simpatia, e os próprios rebeldes passaram a se denominar
maragatos. Em 1896, chegaram a criar um jornal que levava esse nome.[11][12]
ENTENDA CHIMANGOS E MARAGATOS
Temos 3 denominações associadas a cor do lenço: Pica paus, maragatos e chimangos. Que fique
bem claro que esses apelidos para as cores foram dados em caráter pejorativo a quem os portava.

Eu já deixo em claro que escolhi um lenço carijó pra contar esse causo, pois a origem desse lenço é
justamente o branco e o vermelho entrelaçados em uma só peça. Simbolizando a paz entre os filhos
do continente de São Pedro.

Uma coisa que é importante destacar é que a região aqui do Sul da América quase sempre teve uma
peleia ou outra. Guerras como a da Independência da Cisplatina, a Revolução Farroupilha e Guerra
do Paraguai foram criando grupos com interesses diferentes e essa rixa foi passando pelas gerações
que se seguiram.

Por isso é importante a gente deixar claro que esses apelidos não são todos da mesma época.
Primeiro tivemos o embate entre Maragatos e Pica Paus em 1893 e, mais tarde, entre Maragatos e
Chimangos em 1923.

Então porque quem usava lenço vermelho era chamado de maragato?

A origem está na Revolução Federalista (1893-1895), onde o grupo liderado por Gaspar Silveira
Martins se rebelou contra o excessivo controle exercido pelo governo central sobre os estados. Eles
defendiam a ideia de um sistema federativo em que os estados tivessem maior autonomia.

Grande parte do exército liderado por Silveira Martins partiu do Uruguay, de uma região colonizada
por descendentes de espanhóis vindos de uma região chamada de Maragateria, então os
republicanos que eram quem defendiam o poder central, os apelidaram de Maragatos, buscando dar
uma identidade estrangeira aos federalistas.

E porque os republicanos eram chamados de pica-paus?

Os republicanos eram os defensores do atual estados das coisas. Eram liderados pelo governador
do estado Julio de Castilhos que servia os interesses do Presidente do Brasil Marechal Floriano de
Peixoto.

O que deu o apelido de pica-paus aos republicanos não foi somente o lenço, mas sim toda a
aparência de seu uniforme. A calça e a parte de cima eram azuis, com detalhes em branco e o quepe
era vermelho com divisas brancas. Tal qual o passarinho.

Essa revolução também é conhecida como Revolta da Degola, pois a degola era um dos meios mais
comuns de eliminação dos inimigos. Daí vem o famoso verso: “Onde havia um lenço branco, brota
um rubro de sol-por. Se o lenço era colorado, o novo é da mesma cor.”

E onde entram os chimangos nessa história?

Essas peleias terminam, mas nunca acabam. Sempre fica uma faísca pra desencadear um foguito
mais a frente. Esse foi bem o caso da Revolução de 23.
Essa revolução foi um movimento armado que durou 11 meses, mas ocorreu só em território gaúcho.
Dessa vez, de um lado estavam os partidários Borges de Medeiros contra os aliados de Assis Brasil.

Nesse caso, os maragatos de Assis Brasil novamente que rebeleram contra o poder central dos
chimangos de Borges de Medeiros, que era o sucessor do Julio de Castilhos.

E por que quem usava lenço branco era chamado de chimango?

O apelido tem muito a ver com os motivos da Revolução. Porque depois da Revolução Federalista, o
Julio de Castilhos, que não gostava muito da tal democracia, tomou providências prá se manter no
poder. Redigiu sua própria constituição e a fez aprovar.

Só que teve um problema que ele não contava e que ninguém pode controlar. Não é que o Julio de
Castilho bateu as bota logo em 1903… E aí, quem assumiu foi o Antônio Augusto Borges de
Medeiros, que deu sequência ao que alguns chamam de ditadura republicana.

Tinha um partidário do Borges de Medeiros que rompeu a aliança e resolveu fazer algumas críticas
ao governante. Mas não era qualquer tipo de crítica, foi escrito um livro de nome: Antonio Chimango
– Poemeto Campestre.

MAIS MATERIAL

Foco de instabilidade política no início da república, o Rio Grande do Sul protagonizou a Revolução
Federalista de 1893, que marcou a história política, a sociedade e a cultura gaúchas. Foi marcada
também pela prática das degolas, a macabra “gravata colorada”.
Historicamente o Rio Grande do Sul foi a região mais conturbada do império, tornando-se foco de
grande instabilidade política nos primeiros dias da república. Com a proclamação, o poder político no
Rio Grande do Sul passou para os republicanos, que eram minoria no estado. Liderados por Júlio de
Castilhos, tinham interesses semelhantes aos dos militares, muito baseados nos ideais positivistas,
como a ideia de um governo forte, comandado por um corpo técnico, apoiados em um programa
abrangente que propunha o desenvolvimento do Estado, o que lhes garantia não só o apoio do
Exército, mas também da Brigada Militar. Os “castilhistas” faziam amplo uso de coerção e barganha
de interesses para se fortalecer, alijando completamente a oposição das decisões políticas.
Contrapondo-se ao “castilhismo” republicano havia os federalistas, que tinham como espinha dorsal
os grandes pecuaristas da campanha, ligados ao comércio e contrabando na fronteira, que
constituíram a elite tradicional durante o império, deposta com a eleição de Júlio de Castilhos. A nível
nacional, os federalistas queriam o estabelecimento de uma república parlamentar, com o chefe de
Estado eleito pelo parlamento. A nível estadual, o objetivo principal era a o fim do castilhismo, visto
por eles como opressor. Por isso queriam eleições para presidente do estado sem a possibilidade da
reeleição, mais autonomia para os municípios e a instituição de uma câmara legislativa
representativa.
Os exércitos
As forças castilhistas eram compostas por tropas regulares da Brigada Militar e do Exército
Brasileiro, muitos desses soldados com treinamento e alguma experiência de combate; e contavam
com o reforço de “patriotas” voluntários. A logística era um problema sério, pois mesmo contando
com uma superioridade em recursos, o fornecimento de armas e munições apresentou vários
problemas que afetaram a capacidade de combate do exército.
As forças federalistas eram um grupo heterogêneo, composto por homens que haviam lutado no
Uruguai como mercenários, por voluntários simpatizantes da causa sem nenhuma experiência ou
treinamento e, principalmente, por “peões” convocados pelos caudilhos para lutar. Estes últimos não
possuíam treinamento ou experiência de combate, mas eram excelentes cavaleiros, acostumados
com a vida no campo e hábeis no uso de facas, facões, lanças e boleadeiras. Deixaram sua marca
nos campos de batalha da Revolução de 1893 por seu estilo de combate de alta mobilidade e pela
naturalidade com que degolavam os inimigos, tornando-se o ícone do gaúcho pelejador, exaltado na
tradição nativista rio-grandense.
Os federalistas possuíam bases no Uruguai que serviam tanto para a concentração de tropas e
recursos como ponto de partida para a invasão do território rio-grandense. Seus recursos eram muito
limitados, sendo a falta de armas e munições uma constante durante o conflito. Somente os
castilhistas tinham alguma padronização de uniformes, já que, como dito, eram compostos
principalmente por forças regulares; enquanto que do lado federalista a grande maioria não possuía
uniformes, tendo o característico lenço vermelho como principal identificação.
A primeira invasão
A guerra civil começou em 5 de fevereiro de 1893 quando tropas federalistas, comandadas por
Gumercindo Saraiva, entram em território gaúcho vindos do Uruguai. No dia 22, conquistaram Dom
Pedrito, derrotando o 6º Regimento de Cavalaria do Exército. Em resposta o governo brasileiro
intervém, com o exército passando a participar ativamente da guerra, cedendo oficiais republicanos
de suas fileiras para o governo estadual para comandar brigadas e batalhões.
Como não tinham recursos para um combate decisivo, os rebeldes federalistas passaram a usar a
mobilidade de sua cavalaria leve para ataques rápidos nos pontos mais desguarnecidos,
semelhantes ao que hoje chamamos de guerrilha, a fim de se fortalecer e enfraquecer material e
moralmente as forças republicanas, obtendo muito bons resultados enquanto adotaram essa tática.
Esse estilo de combate, caracterizado pelas cargas inesperadas da cavalaria leve, retiradas rápidas,
deslocamentos inesperados, esquivando-se de enfrentamentos e ignorando posições ocupadas, se
adequava perfeitamente aos costumes e habilidades dos peões de estância. Desde cedo
acostumados com as lides no campo, “campereando” o gado em longas distâncias, eram excelentes
cavaleiros e possíam grande conhecimento da geografia local.
Suas armas eram as mesmas ferramentas que usavam no cotidiano, as já mencionadas adagas,
facas, facões e boleadeiras, todas manuseadas com mortal habilidade. A lança, para alguns, não era
tão familiar, mas rapidamente aprendiam seu manuseio a cavalo. A imagem do gaúcho montado,
vestindo bombacha, chapéu, lenço, camisa aberta e pés descalços, portando faca e boleadeira (e
uma “guampa” com cachaça) está presente não só na literatura, na música e no imaginário popular
gaúcho, mas ainda é uma cena comum em alguns rincões do Rio Grande do Sul.
No entanto, a vantagem da cavalaria leve desaparecia quando atacava praças fortificadas; para isso
o poder de fogo era fundamental, como os federalistas descobriram durante a Batalha do Inhanduí,
onde 6.000 deles não conseguiram desalojar 1.500 republicanos. A carência de poder de fogo e
consequente dificuldade de conquistar praças fortificadas foi um problema para eles durante toda
guerra, sendo motivo de derrotas e de custosas vitórias.
Com a derrota em Inhanduí, os federalistas recuam, Gumercindo Saraiva e seus homens
permanecem no Brasil enquanto os demais retornam ao Uruguai para reagrupar. Erroneamente, os
republicanos acreditaram que os haviam vencido, com Júlio de Castilhos telegrafando ao Marechal
Floriano informando que a revolta tinha acabado. Porém, logo Gumercindo reiniciou os raids de
cavalaria, e Castilhos inicia uma busca por recursos para dar continuidade à guerra.
A prática da degola
“Olha a faca de bom corte, olha o medo na garganta
O talho certo é a morte, no sangue que se levanta
Onde havia um lenço branco, brota um rubro de sol por
Se o lenço era colorado, o novo é da mesma cor
Quem mata chamam bandido, quem morre chamam herói
O fio que dói em quem morre, na mão que abate não dói”
“Era no tempo das revolução
Das guerra braba de irmão contra irmão
Dos lenço branco contra os lenço colorado
Dos mercenário contratado a patacão
Era no tempo que os morto votava
E governava os vivo até nas eleição”
“Era no tempo dos combate a ferro branco
Que fuzil tinha mui pouco e era escassa a munição
Era no tempo do inimigo não se poupa
Prisioneiro era defunto e se não fosse era exceção
Botavam nele a gravata colorada
Que era o nome da degola nesses tempo de leão”
(“COLORADA”. Aparício Silva Rillo e Mário Barbará Dornelles)

A música acima refere-se a uma das características mais lembradas desse conflito, a prática de
degolar os prisioneiros, conhecida como “gravata colorada”, que fez com que a Revolução
Federalista de 1893 fosse a mais violenta da história da república. O primeiro registro de seu uso em
larga escala em conflitos na região platina começou no Uruguai e contou com a participação de
mercenários gaúchos.

Um dos motivos apontados para sua utilização era material, devido à crônica falta de munição para a
execução de um fuzilamento “civilizado”, e a falta de suprimentos, que tornava inviável a manutenção
de prisioneiros. Essas razões são plausíveis, mas não explicam como uma pessoa pode executar um
ato de tal brutalidade. Para entendermos um pouco como essa prática tão sanguinolenta surgiu e se
difundiu entre as tropas, a ponto de tornar-se tão corriqueira e realizada com tanta indiferença,
devemos novamente olhar para a cultura tradicionalista gaúcha e seu ícone, o peão de estância e o
meio cultural em que vivia.
O mundo no qual esse peão estava inserido era um extremamente violento. A faca era algo com que
todos tinham grande familiaridade, sendo um instrumento vital no dia-a-dia do campo. Muitas
desavenças pessoais e questões de honra eram resolvidas “na faca”, ainda mais se essa desavença
surgisse num “bolicho” (bar) ou “chinaredo” (prostíbulo), regado a “canha” (cachaça). Nesse contexto,
também era comum o jogo do “primeiro sangue”, onde dois peões se enfrentavam numa disputa com
facas, para ver quem conseguia cortar o outro primeiro, de preferência no rosto onde todos veriam a
marca. Para muitos, morrer em uma “peleia” era considerado mais honroso do que morrer velho e
doente numa cama. Essa ligação com as facas ainda é muito presente na cultura gaúcha, e faz com
que hoje o Rio Grande do Sul seja uma referência nacional em cutelaria.
Outro elemento fundamental para entendermos essa prática está no modelo econômico existente no
Rio Grande do Sul naquele período, baseado na produção de charque e couro. A morte de um
grande número de animais e a enorme quantidade de sangue envolvida tornavam a morte algo
cotidiano e natural, sem nenhuma conotação de crueldade, e como consequência dessa realidade, a
morte de outro homem passa a ser vista com a mesma naturalidade.
Isso se explica, pois para o peão não havia distinção entre a atividade na estância e a atividade
militar, pois as habilidades exigidas, montar e matar, eram as mesmas e realizadas com as mesmas
ferramentas. Para ele, cortar o pescoço de um ferido, companheiro ou inimigo, é um ato de
misericórdia, a possibilidade de proporcionar uma morte honrosa ou evitar a captura.
4° e 5º Momentos
COMPONENTE CURRICULAR: Geografia.
Objeto do Conhecimento: Geografia do Rio Grande do Sul.

A professora estagiária entregará mapas do RS para os alunos e explicará no quadro, como


funciona a Geografia do Rio Grande do Sul, aplicando atividades ao final da explicação.

Mapa Geográfico do Rio Grande do Sul

O que é relevo?

O relevo é o conjunto de feições da superfície terrestre. O relevo é o conjunto de formas dispostas ao


longo da superfície terrestre, logo, tal conceito reúne as feições geomorfológicas que ocorrem na
litosfera do planeta. As quatro grandes formas de relevo são montanha, planalto, depressão e
planície.

O que é Clima?

O clima é o conjunto dos tipos de tempos de uma localidade. A caracterização do clima de uma
região é dada pela observação atmosférica no decorrer de um longo período. O clima de uma região
é influenciado pelos diversos elementos e fatores climáticos que atuam na atmosfera terrestre.

O que é hidrografia?

Hidrografia é o ramo da Geografia responsável por estudar as águas do planeta Terra. O conjunto
das águas de uma região ou país também pode ser chamada de Hidrografia. Entre os objetos de
estudo dessa área estão: oceanos, rios, lagos, mares, geleiras, águas da atmosfera e do subsolo,
etc.

GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL.

Relevo
O relevo gaúcho é formado pelo Planalto Serrano, o Pampa e a Serra Lagunar. A maioria do território
está no Planalto Serrano.
Clima
O clima do Rio Grande do Sul é de influência tropical. No Planalto Serrano é subtropical de altitude.
As quatro estações são bastante delimitadas e os invernos podem registrar temperaturas negativas
em algumas regiões.

Hidrografia
Os rios que cortam o estado estão na bacia do Prata. O principal é o rio Uruguai, que é formado pelo
Canoas e Pelotas.

O relevo do estado do Rio Grande do Sul possui diversas formas ocasionadas por diferentes
motivos, desde o litoral a campanha há variedades de solos, rochas, altitude, ações do ambiente que
ao longo de milhões de anos definiram as feições que hoje estão a mostra na superfície. As
principais formas que o relevo toma, ou as principais unidades geomorfológicas, do Rio Grande do
Sul são Planalto Meridional, Cuesta do Haedo, Depressão Central, Escudo Sul-rio-grandense e
Planície Costeira.

 Planalto Meridional: região que possui as maiores altitudes do estado chegando até 1398
metros em Monte Negro, na cidade de São José dos Ausentes. Formado principalmente por
rochas basálticas originadas de um grande derramamento de lava na era Mesozóica, há
cerca de 190 milhões de anos, essa é a feição geomorfológica que ocupa maior parte do
estado, em torno de 50%. As maiores altitudes estão localizadas na região nordeste. A
porção oeste, por sofrer diferenciados processos de erosão, tornou-se Cuesta do Haedo, já
as bordas do planalto são conhecidas como serra geral, a qual na região próxima a fronteira
com Santa Catarina ocorre a formação de cânions ocasionados por erosão durante milhões
de anos. O mais famoso destes cânions é o do Itaimbezinho , localizado dentro do parque
nacional dos Aparados da Serra.

 Cuesta do Haedo: Região que possui a mesma formação geológica do planalto meridional,
sua separação se dá por processos erosivos diferenciados. O limite deste relevo é o rio Ibicuí
o qual divide a Cuesta de Haedo ao Sul, seguindo em direção ao Uruguai, e o Planalto
Meridional que ao norte se estende até o estado de Goiás. Caracteriza-se por ser um baixo
planalto com colinas, morros tabulares e algumas planícies de inundação.

 Depressão Central: trata-se de uma faixa mais baixa entre o Planalto e o Escudo Sul-rio-
grandense que corta o estado de oeste para leste, o relevo é levemente ondulado, a altitude é
inferior a 100 metros com algumas exceções. As rochas desta região são de modo geral
sedimentares e o solo é resultado da erosão dos rios.

 Escudo Sul-rio-grandense: Esta região pode ser conhecida como Serra do Sudeste, é a
região mais antiga, no que diz respeito a formação geológica do Rio Grande do Sul. A sua
altitude varia entre 20 metros nas áreas mais baixas, perto das bordas, até 600 metros nas
mais altas. Por ser do período Pre-cambriano, a era geológica mais antiga, já sofreu muitos
tipos de desgastes e suas formas são arredondadas, a sua composição é basicamente
granítica e magmáticas.

 Planície Litorânea: é o relevo mais jovem do estado do Rio Grande do Sul, formado na era
Cenozoica no período Quaternário que teve seu inicio a 1,6 milhões de anos. É formada por
sedimentos marinhos e fluviais depositados ao longo do tempo com as transgressões e
regressões marinhas. Caracteriza-se por cordões de lagoas e lagunas, a principal delas a
Lagoa dos Patos, o solo é arenoso e muito permeável.

O RELEVO GAÚCHO POSSUI ALTITUDES QUE CHEGAM A 1.398 METROS

Ao norte situa-se o Planalto Meridional, formado por rochas basálticas decorrentes de um grande
derrame de lavas, ocorrido na era Mesosóica. A nordeste do Estado encontram-se as terras mais
altas deste planalto, que alcançando 1.398m (Monte Negro) no município de são José dos Ausentes.
Suas bordas correspondem à chamada Serra Geral.

Ao centro do Estado está a Depressão Central que é formada de rochas sedimentares dando
origem a um extenso corredor que liga o oeste ao leste, através de terrenos de baixa altitude.

Ao sul localiza-se o Escudo Sul-rio-grandense, com rochas ígneas do período Pré-Cambriano e,


por isto mesmo, muito desgastadas pela erosão. Sua altitude não ultrapassa os 600m.

A Planície Costeira teve sua formação do período Quaternário da era Cenozóica, a mais recente da
formação da terra. Corresponde a uma faixa arenosa de 622km, com grande ocorrência de lagunas e
lagoas, entre as quais destacam-se a Laguna dos Patos e Mirim. O processo de formação desta
região tem caráter evolutivo, estando em constante mutação, como decorrência da sedimentação
marinha e flúvio-lacustre.

O clima predominante no Rio Grande do Sul é sub-tropical. Na região dos Pampas a temperatura
média é inferior a 18° C, sendo que as chuvas são bem escassas. No Planalto Serrano as chuvas
são distribuídas com regularidade e abundância. A média de temperatura no Planalto Serrano é
inferior a 20° C. Ocasionalmente neva a nordeste do estado, em regiões com altitude superior a 900
metros. Na região Lagunar, as chuvas são escassas.

O principal rio que banha o estado é o rio Uruguai, que assim como os demais rios do estado, faz
parte da bacia do Prata. Outros rios importantes são o rio Guaíba, Taquari, Pelotas, Ijuí, entre outros.

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