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HOSPITALAR
Programação de Medicamentos
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
FARMÁCIA HOSPITALAR
Programação de Medicamentos
Sumário
Marcela Conti
Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Programação de Medicamentos................................................................................................... 4
1. Programação de Medicamentos e Produtos para a Saúde................................................. 4
1.1. Consumo Histórico.................................................................................................................... 6
1.2. Perfil Epidemiológico..............................................................................................................12
1.3. Oferta de Serviços...................................................................................................................13
1.4. Consumo Ajustado.................................................................................................................. 14
2. Classificação de Estoques........................................................................................................15
2.1. Curva ABC. . .................................................................................................................................16
2.2. Análise de Criticidade.............................................................................................................21
Resumo............................................................................................................................................. 25
Mapa Mental................................................................................................................................... 28
Questões de Concurso.................................................................................................................. 29
Gabarito............................................................................................................................................ 50
Referências.......................................................................................................................................51
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Programação de Medicamentos
Marcela Conti
Apresentação
Oieee!
Que bom que você chegou! Eu já estava lhe esperando!
A última aula foi intensa, né?
Como já estudamos a etapa de seleção, agora nós estudaremos a etapa de programação,
fundamental para o ciclo da assistência farmacêutica. A programação, quando realizada ade-
quadamente, pode garantir a continuidade do abastecimento da farmácia hospitalar e, conse-
quentemente, o acesso aos medicamentos.
Então... Já imaginou, né? O conteúdo desta aula também é muito cobrado nas provas!
Muito mesmo!
Dependendo do perfil do cargo, temos de 1 a 3 questões na prova.
O conteúdo não é muito extenso, mas requer muita atenção e a memorização de alguns
trechos. Fique atento aos destaques em negrito!
Se você ficar com dúvida, registre-a no fórum para que eu possa responder, combinado?
Seguimos nossa viagem em “altura de cruzeiro”, em alta velocidade! Agora é hora de acele-
rar! Estudar com afinco os conteúdos desta e das próximas aulas pode te garantir vários pontos
na sua prova! Ou seja, estamos percorrendo grandes distâncias com pouco gasto energético.
Mais uma vez, lembre-se de que: escolhas diferentes nos permitem resultados diferentes.
Se você olhar pela janela agora, vai perceber que está bem frio lá fora e que já começam a
aparecer algumas gotinhas condensadas na janela. Ótimo sinal! Já avançamos bastante!
Fique motivado!
“Conti” comigo!
Você vai conseguir!
Marcela Conti
@profmarcelaconti
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Programação de Medicamentos
Marcela Conti
PROGRAMAÇÃO DE MEDICAMENTOS
1. Programação de Medicamentos e Produtos para a Saúde
A etapa de programação é fundamental para que a farmácia hospitalar cumpra sua função.
Garantir a qualidade de assistência prestada ao paciente através do uso seguro e racional de me-
dicamentos e correlatos, adequando sua utilização à saúde individual e coletiva, nos planos: assis-
tencial, preventivo, docente e de investigação, devendo, para tanto, contar com farmacêuticos em
número suficiente para o bom desempenho da assistência farmacêutica.
Para alcançar esse objetivo e disponibilizar os medicamentos e produtos para a saúde nas
quantidades e no momento adequados para atender às demandas do hospital, é fundamental
haver planejamento e programação dos estoques.
A programação pode ser definida como um processo em que se determinam as necessi-
dades de medicamentos e produtos para a saúde destinados ao atendimento da demanda por
um determinado período, sempre considerando os recursos financeiros disponíveis.
O conceito de programação envolve três) pilares:
• estimar a quantidade;
• atender a determinado serviço;
• ter tempo definido.
Para realizar uma boa programação, é essencial que a seleção (etapa anterior) tenha sido
feita com boa qualidade, baseada em critérios claros e objetivos.
Como continuidade do processo, a programação bem elaborada leva a um processo de
aquisição efetivo e bem estruturado.
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Cada etapa do Ciclo da Assistência Farmacêutica está vinculada às etapas anteriores e se-
guintes. Executá-las de forma interligada é fundamental para a efetividade do processo.
Embora possam até ser realizadas de forma “independente”, elas podem impactar negativa-
mente as outras etapas do ciclo e, consequentemente, dificultar o acesso e o uso racional de
medicamentos.
Nas provas para farmacêuticos, alguns métodos para programação de estoques sempre
são cobrados, entre eles: consumo histórico, com foco na curva ABC, e perfil epidemiológico.
Independentemente do método utilizado, a programação deve considerar alguns aspectos,
tais como:
• Itens padronizados na instituição: devem ser programados os itens que são padroniza-
dos na instituição. Para que a programação seja efetiva, as aquisições de produtos não
padronizados tem de ser feitas de forma esporádica, sendo consideradas exceções;
• Área física da farmácia: a quantidade adquirida deve ser armazenada adequadamente.
Caso não haja espaço suficiente, deve-se fracionar a entrega dos produtos;
• Previsão de demanda: há demandas permanentes, sazonais etc. Cada produto deve ter
sua demanda analisada detalhadamente;
• Recursos financeiros: deve-se realizar a programação de acordo com a disponibilidade
de recursos financeiros da instituição;
• Tempo para aquisição: o tempo necessário para o processo de aquisição deve ser con-
siderado para que não haja ruptura no abastecimento. Processos licitatórios em insti-
tuições públicas geralmente são mais demorados que compras feitas por instituições
particulares;
• Disponibilidade no mercado ou dificuldade de aquisição: é importante avaliar se o item
é de difícil aquisição, por exemplo, itens importados.
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Vamos agora ver cada um dos métodos utilizados para realizar a programação de me-
dicamentos.
Marcela, que dados são necessários para a programação por consumo histórico?
Ótima pergunta!
Para a utilização desse método, é necessário ter disponibilidade e acesso aos seguintes
dados referentes aos últimos 12 meses:
• Registros de movimentação de estoques, como: entradas, saídas, estoque atual.
Dados de demanda real (atendida e não atendida, esta última também denominada de de-
manda reprimida).
Vamos lá!
Para cada produto, devem-se levantar as informações de consumo de pelo menos 12 me-
ses, incluídas as variações sazonais, de acordo com o período do ano.
Posteriormente, somam-se as quantidades consumidas e divide-se o resultado pelo núme-
ro de meses de utilização. Devem ser excluídas as perdas, os empréstimos e outras saídas de
produtos de forma não regular.
A partir desse cálculo, chegamos ao Consumo Médio Mensal (CMM), por meio de uma
média aritmética simples ou média aritmética móvel.
Alguns autores consideram o Consumo Médio Mensal (CMM) como um método de progra-
mação à parte, sendo definido como uma “mistura” de todos os métodos que vamos ver aqui
nesta aula.
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No método consumo histórico, para cada produto, deve-se levantar as informações de consu-
mo. Como o enunciado apresentou 12 dados de consumo para o último ano, podemos consi-
derar que sejam dos últimos 12 meses.
Para calcular o Consumo Médio Mensal (CMM), basta realizar uma média aritmética simples,
somando as quantidades consumidas e dividindo o resultado pelo número de meses de utili-
zação, nesse caso, 12 meses.
A soma de todos os dados apresentados é igual a: 12.000 comprimidos. Esse valor, dividido
por 12 meses, é igual a 1.000 comprimidos/mês.
Generosa essa banca, hein?
Letra a.
Memorize os conceitos a seguir e fique tranquilo para garantir uma questão da sua prova!
Às vezes, os conceitos são cobrados diretamente pela questão. Em outros casos, você pode
precisar deles para interpretar o enunciado da questão.
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Termos sinônimos.
Trata-se de parâmetro de alerta que sinaliza um nível de estoque que representa o momen-
to de se fazer um novo abastecimento, evitando rupturas de estoques.
É identificado por uma quantidade de itens em estoque.
Estoque Máximo
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a) Estoque de segurança.
b) Estoque mínimo.
c) Lote de reposição.
d) Ponto de reposição.
e) Estoque virtual.
a) Errada. Estoque de segurança é uma quantidade de reserva de cada item com o objetivo
de garantir o abastecimento em caso de situações imprevistas, como aumento de consumo e
atraso na reposição dos estoques.
b) Errada. Estoque mínimo é sinônimo de estoque de segurança.
c) Errada. Lote de reposição corresponde à necessidade de itens para o período a ser abaste-
cido, estando relacionado ao Consumo Médio Mensal (CMM).
d) Certa. Ponto de reposição ou ponto de ressuprimento correspondem ao nível de estoque
(quantidade existente em estoque), que representa o momento de se fazer um novo abasteci-
mento, evitando rupturas de estoques.
e) Errada. Estoque virtual é o estoque registrado no sistema de controle de estoques, que deve
estar de acordo com o estoque físico real, aquele que, de fato, está disponível na farmácia
hospitalar.
Letra d.
a) Errada. Curva ABC é um sistema de classificação que leva em consideração o valor dos pro-
dutos e seu percentual em relação ao valor total dos itens.
b) Errada. Lote de reposição corresponde à necessidade de itens para o período a ser abaste-
cido, estando relacionado ao Consumo Médio Mensal (CMM).
c) Certa. Ponto de ressuprimento ou ponto de reposição correspondem ao nível de estoque
(quantidade existente em estoque), que representa o momento de se fazer um novo abasteci-
mento, evitando rupturas de estoques.
d) Errada. Inventário corresponde à atividade de levantamento do estoque físico no momento,
conferindo o estoque real com o estoque registrado no sistema de controle de estoques.
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e) Errada. Estoque de segurança é uma quantidade de reserva de cada item com o objetivo
de garantir o abastecimento em caso de situações imprevistas, como aumento de consumo e
atraso na reposição dos estoques.
Letra c.
Demanda Permanente
Demanda Sazonal
Demanda Irregular
Demanda que depende de diversos fatores, tais como: aumento da publicidade, possibili-
dade importação etc.
Demanda em Desuso
Produtos obsoletos.
Pode ocorrer devido à substituição por um produto novo ou por mudança no perfil de pa-
cientes do hospital, por exemplo.
Demanda Derivada
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Para um consumo sazonal, por exemplo, podemos utilizar o cálculo da média ponderada,
ao invés da média aritmética simples, como vimos anteriormente.
A média ponderada utiliza pesos. Nesse caso, o cálculo considera um peso maior para
aqueles meses em que há maior consumo.
Exemplo:
Consumo Mês 4 = (C1x0,2)+(C2x0,3)+(C3x0,5)
1
Nesse caso, o consumo dos meses 1, 2 e 3 tem, respectivamente, 20%, 30% e 50% de im-
pacto sobre o consumo do mês 4, que está sendo calculado.
Nas provas, geralmente é cobrada apenas a associação entre a média ponderada e a utili-
zação de pesos para o cálculo da previsão de demanda, ou, ainda, a definição de alguns tipos
de demanda, como o consumo sazonal.
Quando o cálculo de previsão da demanda considera pesos, temos o cálculo por meio da mé-
dia ponderada.
Letra b.
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d) Sazonal: ocorre quando a demanda do produto acaba ou um novo produto ocupa o seu lugar.
e) Em desuso: quando existe sazonalidade, como resultado de causas naturais, econômicas,
sociais e institucionais.
a) Certa. A demanda para produtos com vida longa que requerem ressuprimento periódico é
classificada como permanente.
b) Errada. A demanda, quando está ligada a outro produto, que pode aumentar ou diminuir, é
denominada derivada.
c) Errada. Já a demanda que depende de outros fatores como taxas de câmbio, promoção e
propaganda é denominada irregular.
d) Errada. Quando a demanda do produto acaba ou um novo produto ocupa o seu lugar, temos
a demanda em desuso.
e) Errada. Quando existe sazonalidade, como resultado de causas naturais, econômicas, so-
ciais e institucionais, temos a demanda sazonal.
Letra a.
Limitações:
• Os dados não são muito confiáveis;
• A programação pode ser superestimada.
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Se não houver dados de consumo, a quantidade a ser disponibilizada pode ser programada
de acordo com o número de cirurgias a serem realizadas e os protocolos utilizados para essa
finalidade.
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Esse método, assim como o perfil epidemiológico, pode ser utilizado quando não há dispo-
nibilidade de dados de consumo ou para complementá-los.
Toda vez que uma questão pede a alternativa incorreta, devemos ter mais atenção ao ler as
assertivas. Isso porque temos a tendência de, ao começar a leitura do item, se o início estiver
correto, querer “pular” rapidamente para o item seguinte.
Cuidado!!!
Leia mais atenciosamente cada item quando a prova tiver uma questão como esta!
Vamos aos itens:
a) Certa. O método de programação com base no perfil epidemiológico considera, principal-
mente, os dados de incidência e a prevalência das doenças com maior impacto sobre uma
população.
b) Certa. O método de programação por oferta de serviços considera os tipos e a capacidade
de atendimento dos serviços prestados no hospital, por exemplo.
c) Certa. Se as informações utilizadas pelo método de consumo histórico forem incorretas,
inconsistentes ou”frágeis”, consequentemente, a programação também será inadequada.
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d) Certa. Essa é a situação em que podemos utilizar o método de programação por consumo
ajustado. Trata-se de um método aplicado quando a utilização dos outros não é possível devi-
do à indisponibilidade de dados.
e) Errada. Essas características são aplicáveis ao método de programação por consumo histó-
rico, e não pelo perfil epidemiológico.
Letra e.
2. Classificação de Estoques
A classificação de estoques é fundamental para que seja feita uma boa programação em
relação aos itens gerenciados pela farmácia hospitalar.
Existem diversas classificações baseadas em critérios, tais como:
• Econômico, como a Curva ABC;
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Para sua prova, considero importante conhecer as classificações com base em critérios
econômicos e de criticidade.
Assim, veremos aqui nesta aula a Curva ABC e a Classificação XYZ.
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A classificação é realizada de acordo com a proporção dos itens em relação ao valor anual
da demanda de produtos ou consumo de matéria-prima.
Vamos ver agora as características de cada classe e depois resolver uma questão para ilustrar
esse assunto!
A Classificação ou Curva ABC é muito importante para a sua prova!
Há algumas variações em relação aos percentuais considerados pelas bancas, mas a interpre-
tação dos resultados é a mesma.
Muita atenção aos destaques em negrito!
Classe A
Obs.: A Classe A corresponde a poucos itens com GRANDE IMPACTO sobre os recur-
sos gastos.
Obs.: Importante: se um item tem o custo unitário baixo, mas é muito consumido, ele pode
pertencer à Classe A. Ou seja, nem todos os itens da Classe A apresentam custo uni-
tário alto.
Classe B
Obs.: A Classe B corresponde a alguns itens com impacto intermediário sobre os recur-
sos gastos.
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Classe C
Obs.: A Classe C corresponde a muitos itens com baixo impacto sobre os recursos gastos.
Aqui estão cerca de 60 a 80% dos itens, que correspondem a 10 a 20% do valor total gasto.
Algumas bancas consideram que sejam 50% dos itens que correspondem a 10% do valor
de demanda ou consumo anual.
Para os itens da Classe C, com baixo impacto sobre os gastos, o gerenciamento pode ser
mais flexível:
• Estoques maiores.
• Maior estoque de segurança.
• Controle menos rígido.
• Maior prazo para abastecimento, com menor número de aquisições.
Para responder a esta questão, é necessário conhecer o método utilizado para a classificação
ABC, que inclui montar a tabela mestra e ordenar os itens de forma decrescente em relação
aos valores totais.
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Essa parte o enunciado da questão já trouxe; então, agora é preciso classificar. A principal dica
é você começar consultando a coluna da direita, em que estão apresentados os percentuais
acumulados (%) e a penúltima coluna, em que estão apresentados os percentuais de cada
medicamento sobre o gasto total. Logo em seguida, comece a classificar os medicamentos de
acordo com as características de cada categoria:
• Classe A: 70 a 80% do valor total do estoque (10 a 20% dos itens). Nesse caso, corres-
ponde aos medicamentos 1 e 2 (percentual acumulado de 72,7%);
• Classe B: 15 a 20% do valor total do estoque (10 a 15% dos itens). Nesse caso, corres-
ponde ao medicamento 3 (percentual de 17% do valor total de estoque);
• Classe C: 10 a 20% do valor total do estoque (60 a 80% dos itens). Nesse caso, corres-
ponde aos medicamentos 4, 5 e 6 (percentual de 10,2% do valor total de estoque).
a) Errada. Pertencem à classe A apenas os medicamentos 1 e 2.
b) Errada. Pertencem à classe A apenas os medicamentos 1 e 2.
c) Errada. Pertence à classe B apenas o medicamento 3.
d) Certa. Pertencem à classe C apenas os medicamentos 4, 5 e 6.
e) Errada. Pertencem à classe A apenas os medicamentos 1 e 2.
Letra d.
a) Certa. A Classe C agrupa cerca de 70 a 80% dos itens, cuja importância em valor é pequena,
representando cerca de 20% do valor do estoque.
b) Errada. A Classe A abriga o grupo de itens mais importantes que correspondem a um peque-
no número de medicamentos, cerca de 10 a 20% dos itens, que representa cerca de 70 a 80%
do valor total do estoque.
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c) Errada. A Classe A abriga o grupo de itens mais importantes que correspondem a um peque-
no número de medicamentos, cerca de 10 a 20% dos itens, que representa cerca de 70 a 80%
do valor total do estoque.
d) Errada. A Classe B representa um grupo de itens em situação e valores intermediários entre
a classe A e C, sendo 15% do total de itens.
e) Errada. Não há grupo com essas características na classificação ABC.
Letra a.
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O Sistema XYZ é o sistema de análise de criticidade mais utilizado. Os produtos podem ser
agrupados em três classes: X, Y ou Z.
Vamos ver as características de cada uma delas!
Classe X
Itens com baixa criticidade cujo desabastecimento não leva à interrupção do serviço.
Não há riscos à segurança do paciente.
Há possibilidade de substituição por outros produtos.
Fácil obtenção.
Classe Y
Itens com criticidade média cujo desabastecimento pode levar à interrupção do serviço.
Pode haver riscos às pessoas, ao ambiente ou ao patrimônio da instituição, incluindo per-
das econômicas.
Há relativa facilidade para substituição.
Classe Z
Itens com criticidade alta cujo desabastecimento pode levar à interrupção do serviço.
Há riscos à segurança do paciente e para a instituição.
Há muita dificuldade para substituição.
DICA!
Para lembrar, associe a Classe X à criticidade BAIXA, que con-
tém a letra “X” em seu nome.
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V – Vital
Criticidade alta.
Equivalente à Classe Z.
Medicamentos indispensáveis para uso na população cujo desabastecimento pode levar a
riscos de morte ou quadros clínicos graves.
E - Essencial
Criticidade média.
Equivalente à Classe Y.
Medicamentos eficazes para a maioria dos problemas da população.
Tratam doenças menos graves, mas são importantes.
Criticidade baixa.
Equivalente à Classe X.
Medicamentos utilizados para problemas de saúde mais simples, autolimitantes.
Inclui também medicamentos com alto custo em relação à sua eficácia e segurança.
DICA!
Para lembrar, associe a Classe V à palavra VITAL, produto im-
prescindível à vida.
Depois, lembre-se da sequência: V, E e N (aqui de forma de-
crescente).
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a) Errada. “V” são os medicamentos que são imprescindíveis para a realização de um proce-
dimento ou terapia, e que geralmente não possuem substitutos ou equivalentes. “C” são os
medicamentos que apresentam baixo custo.
b) Certa. “E” ou “Y” são os medicamentos essenciais cuja falta pode provocar alteração mo-
mentânea no processo de rotina, podendo paralisar ou reduzir algumas atividades e, em alguns
casos, possuem substitutos ou equivalentes. Item correto!
c) Errada. Essa característica pode ser associada aos produtos “V” ou “A”: são os medicamen-
tos necessários cuja falta pode prejudicar a realização de processos vitais, pois não possuem
substitutos ou equivalentes. Item errado.
d) Errada. “C” são os de menor custo e maior quantidade, representados por 80% dos produtos.
e) Errada. “A” são os de maior custo e menor quantidade, representados por cerca de 10 a 20%
dos produtos.
Letra b.
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(como giro, preço, consumo, prazos de entrega) e suas demandas incorporam alta aleatorie-
dade, é interessante que o gestor dos estoques separe os produtos em grupos que possuam
características gerenciais semelhantes (Corrêa; Gianesi; Caon, 2001). Dentre os métodos mais
utilizados para gerenciamento de estoques, é correto afirmar que na
a) classificação ABC, os materiais de consumo da classe A representam cerca de 20%, em
reais, do valor total do estoque.
b) classificação XYZ, os materiais classificados como X são aqueles que não têm similar e sua
falta será crítica para o hospital.
c) classificação ABC, os materiais da classe C agrupam cerca de 70% dos itens, englobando
itens menos importantes.
d) abordagem do lote econômico de compras (LEC), quando o nível de estoque cai a um valor
estabelecido, um pedido de ressuprimento é expedido para o fornecedor.
e) abordagem do Ponto de Pedido (PP), um plano de suprimento que minimize o custo total
é definido integrando a demandada anual, custo da aquisição e falta, custo do item, custo da
manutenção; a somatória dos custos (com forma de U) é realizada determinando o PP.
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RESUMO
Chegamos ao fim do conteúdo, mas antes de nos despedirmos, vamos fazer um resumo!
Volte aqui para deixar o conteúdo sempre fresquinho e pronto para ser usado no dia da
sua prova!
Programação: consiste em estimar quantidades a serem adquiridas para atender à de-
manda de determinado serviço, por tempo definido.
Quanto comprar.
Quando comprar.
Aspectos a serem considerados:
• Itens padronizados na instituição;
• Área física da farmácia;
• Previsão de demanda;
• Recursos financeiros disponíveis;
• Tempo para aquisição;
• Disponibilidade no mercado.
Conceitos importantes:
• Ponto de ressuprimento ou de reposição: nível de estoque que representa o momento de
se fazer um novo abastecimento, evitando rupturas de estoques;
• Lote de reposição: quantidade de itens a ser solicitado, relacionada ao Consumo Médio
Mensal (CMM);
• Prazo de abastecimento ou tempo de reposição: período entre a solicitação e a chegada
do pedido;
• Estoque de segurança, estoque mínimo ou estoque de reserva: quantidade de reserva
de cada item para garantir o abastecimento em caso de situações imprevistas, como
aumento de consumo e atraso na reposição dos estoques. Depende do valor e da criti-
cidade do item;
• Estoque máximo: soma do estoque de segurança com o lote de reposição.
Tipos de demanda:
• Demanda Permanente: uso comum, permanente;
• Demanda Sazonal: variação de, no mínimo, 25% do CMM;
• Demanda Irregular: depende de diversos fatores;
• Demanda em Desuso: itens obsoletos;
• Demanda Derivada: dependência da demanda de outro produto;
• Demanda Regular ou Horizontal: não varia com o passar do tempo.
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FARMÁCIA HOSPITALAR
Programação de Medicamentos
Marcela Conti
Curva ABC:
• Baseada em valores econômicos;
• Classe A: poucos itens com alto impacto sobre os gastos. 10 a 20% dos itens que cor-
respondem a 70 a 80% do valor total consumido no período;
• Classe B: grupo intermediário. 10 a 15% dos itens que correspondem a 15 a 20% do valor
total consumido no período;
• Classe C: muitos itens com baixo impacto sobre os gastos. 60 a 80% dos itens que cor-
respondem a 10 a 20% do valor total consumido no período.
Análise de criticidade:
• Classe X ou N: itens com baixa criticidade cujo desabastecimento não leva à interrupção
do serviço;
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Programação de Medicamentos
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MAPA MENTAL
Estimar quantidades a serem adquiridas para
atender a demanda de determinado serviço,
por período de tempo definido
Quanto comprar
Quando comprar
10% a 20% do valor total 60 a 80% dos itens Muitos itens com baixo impacto sobre os gastos Classe C
Ponto de ressuprimento ou de reposição
Lote de reposição
“Copia e cola” de outro serviço
Prazo de abastecimento ou tempo de reposição
Utilizado quando nenhum outro método
é possível Estoque de segurança, estoque mínimo ou
estoque de reserva Depende do valor e da criticidade do item
Estoque máximo
Utilizado quando não há disponibilidade de
dados de consumo, ou para complementar
método de consumo histórico Permanente
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Programação de Medicamentos
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QUESTÕES DE CONCURSO
014. (IADES/SES-DF/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO EM ONCOLOGIA-
-FARMÁCIA/2020/ADAPTADA) A Política Nacional de Medicamentos, aprovada pela Portaria
n. 3.916/1998, tem como uma das respectivas diretrizes prioritárias o desenvolvimento da
assistência farmacêutica, agregando valor a ações e serviços de saúde. Uma das funções do
gestor farmacêutico é a aquisição dos medicamentos.
Acerca dos conhecimentos relativos à gestão farmacêutica, julgue o item a seguir.
Em um estoque, tem-se os seguintes grupos relacionados pelo custo: 10 itens consomem 5%
dos recursos, 6 itens consomem 15% e 4 itens consomem 80%. Utilizando-se os critérios da
curva ABC, esses grupos de itens são classificados, respectivamente, como A, B e C.
Errado. A Classe A é composta por poucos itens (10 a 20%) que representam 70 a 80% do valor
total do estoque. A Classe B é composta por poucos itens (10 a 15%) que representam 15 a
20% do valor total do estoque. A Classe C é composta por muitos itens (60 a 80%) que repre-
sentam 10 a 20% do valor total do estoque:
• 10 itens consomem 5% dos recursos: classe C;
• 6 itens consomem 15%: classe B;
• 4 itens consomem 80%: classe A.
O item estaria certo se afirmasse que os grupos fossem, respectivamente: C, B e A.
Errado.
Errado. O item misturou tudo. Mas temos duas opções para corrigi-lo:
O subsistema de normalização deve responder à pergunta “o quê?” (comprar, armazenar e
distribuir). Ele é composto das funções de normatização, que vão selecionar, padronizar e es-
pecificar os materiais.
Ou...
O subsistema de controle deve responder à pergunta “quanto” e “quando” comprar.
Errado.
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Programação de Medicamentos
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a) Errada. O CMM não está relacionado ao consumo pelo mesmo paciente. Quanto maior o
período de coleta de dados, maior a segurança dos dados! E as saídas para empréstimos não
devem ser consideradas para fins de consumo.
b) Errada. Essa é a definição de estoque máximo!
c) Certa. A quantidade de reposição ou o lote de reposição deve conter a quantidade de medi-
camentos igual à necessidade do período.
d) Errada. O item quer confundir você, pois mistura a quantidade com a definição de prazo de
abastecimento ou tempo de reposição. O ponto de reposição ou ponto de pedido corresponde
ao nível de estoque que indica o momento de solicitação.
e) Errada. O tempo de reposição ou prazo de abastecimento é o tempo decorrido entre a soli-
citação da compra e a entrega do produto.
Letra c.
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a) Certa. O diagnóstico situacional faz parte do planejamento, que deve ocorrer antes das ati-
vidades a serem executadas pelo serviço de farmácia hospitalar.
b) Errada. Distribuir medicamentos por dose unitária é uma atividade executada pelo serviço
de farmácia hospitalar.
c) Errada. Dispensar medicamentos a pacientes em alta hospitalar é uma atividade executada
pelo serviço de farmácia hospitalar.
d) Errada. Implantação de um sistema bem estruturado de logística é uma atividade executada
pelo serviço de farmácia hospitalar.
e) Errada. Manipular solução desinfetante é uma atividade executada pelo serviço de farmácia
hospitalar.
Letra a.
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IV. É fundamental saber qual processo de aquisição é adotado pelo serviço e qual a periodici-
dade das compras a fim de melhor programá-las.
Estão corretas as afirmativas:
a) II e IV.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
São métodos para realizar a programação de estoques: consumo histórico, perfil epidemioló-
gico, oferta de serviços e consumo ajustado.
O Consumo Médio Mensal (CMM) é um dado calculado no método que utiliza o consumo his-
tórico. Algumas bancas consideram o CMM como um método, como é o caso da FUNDATEC.
Assim, nesta questão, só não faz parte dos aspectos relacionados à programação de medi-
camentos a análise de sensibilidade, que pode ser utilizada para a etapa de seleção de me-
dicamentos.
Letra d.
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Esta questão cobra a opção que se refere a um aspecto “incorreto” quando tratamos da aqui-
sição de medicamentos.
Nesse caso, seria extremamente importante conhecer:
• o que comprar;
• quando comprar;
• quanto comprar;
• a programação e a rotina da farmácia hospitalar.
Além disso, o medicamento e todos os resultados de estudos farmacoepidemiológicos reali-
zados no âmbito hospitalar são fundamentais e extremamente relevantes para que o processo
de aquisição seja adequado. Logo, a informação incorreta está apresentada na letra d), que
cita a “irrelevância” do medicamento junto a estudos farmacoepidemiológicos.
Letra d.
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a) Certa. O consumo médio mensal é o método mais utilizado para a programação de estoques
na farmácia hospitalar. Ele pode ser calculado por meio da média aritmética simples ou média
aritmética móvel.
b) Errada. O consumo sazonal é considerado quando há pelo menos (desvio mínimo) de 25%
do consumo médio mensal, sendo decorrente de causas específicas, como: estações do ano,
ocorrências de epidemias etc.
c) Certa. Estoque de segurança é a quantidade mínima do estoque que deve estar disponível
para manter a regularidade dos atendimentos.
d) Certa. Definição “certinha” de tempo de abastecimento!
e) Certa. Definição de tempo de processamento interno!
Letra b.
A classe A corresponde a 20% dos itens com 80% de impacto sobre os gastos (mais caros), a
classe B representa os itens intermediários (15% dos itens com 15% dos gastos) e a classe C
é a mais numerosa com 20% dos gastos.
Assim:
I – Errado. A classe C representa o maior número de itens.
II – Certo. A classe B possui maior estoque de segurança que a classe A.
III – Errado. A classe C possui estoque de segurança maior do que os itens de classe A. Quanto
menor o custo dos produtos, maior pode ser o investimento no estoque de segurança.
Letra a.
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( ) Para construir uma curva ABC de estoques, ordena-se os estoques de todos os produ-
tos em escalas decrescente de valor, anotando-se, para cada item um valor, tomando-
-se, por base, o último inventário.
( ) Os produtos C constituem poucos itens, que representam 5% da variedade de produtos
estocados.
( ) Os produtos B são de importância intermediária, tanto na sua proporção física no esto-
que, quanto no seu peso financeiro, representando 15% do número total de itens e 15%
do valor total do estoque ou das compras.
( ) Os produtos A são os produtos mais relevantes financeiramente, representando 80% do
número total de itens.
a) V, V, V, V.
b) V, F, V, F.
c) V, V, F, V.
d) F, F, V, F.
e) F, V, V, V.
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Os itens do grupo A são os mais caros, os do grupo B são intermediários e os do grupo C são
aqueles com menor impacto sobre os gastos.
(V) Verdadeiro. Os itens do grupo A são, geralmente, produtos de alto custo para o estabeleci-
mento hospitalar.
(F) Falso. Os itens do grupo B são itens com impacto financeiro intermediário entre aqueles
do grupo A e C. A classificação sobre o tipo de demanda é diferente da classificação ABC, po-
dendo os itens serem classificados como demanda permanente, sazonal, esporádica, derivada
etc., independentemente do grupo ao qual pertencem: A, B ou C.
(V) Verdadeiro. Os itens do grupo C são aqueles com custo baixo para o estabelecimento, sen-
do, normalmente, a maioria dos itens de um estoque.
Letra e.
a) 1 – 2 – 3.
b) 1 – 3 – 2.
c) 3 – 1 – 2.
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d) 3 – 2 – 1.
e) 2 – 1 – 3.
Nesta questão, basta você se lembrar das definições de cada um dos itens da curva ABC:
• Classe A: 10 a 20% dos itens, que correspondem a aproximadamente 75 a 80% do valor
total do estoque;
• Classe B: 10 a 15% dos itens, que correspondem a aproximadamente 15 a 20% do valor
total do estoque;
• Classe C: 60 a 80% dos itens, que correspondem a 10 a 20% do valor total do estoque.
Vamos analisar os itens:
a) Errada. Descrição aproximada da CLASSE A.
b) Errada. Descrição aproximada da CLASSE A.
c) Errada. Descrição muito destoante de qualquer uma das classes apresentadas na classi-
ficação ABC.
d) Certa. Descrição da CLASSE A.
e) Errada. Descrição muito destoante de qualquer uma das classes apresentadas na classi-
ficação ABC.
Letra d.
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O consumo médio mensal (CMM) e o estoque de segurança (ES) são importantes para de-
terminar o ponto de aquisição de medicamentos de correlatos, fazendo parte da etapa de
programação.
Letra c.
a) Errada. Esse método é definido por Consumo Histórico, e não perfil epidemiológico.
b) Errada. O consumo médio mensal é calculado por meio da média aritmética simples de
todos os meses avaliados (sugerem-se os últimos 12 meses), excluindo-se do denominador
os períodos em que tenha havido desabastecimento do produto. O CMM não é a média dos
consumos máximo e mínimo registrados em um determinado período de tempo.
c) Errada. A demanda real inclui aquela que foi atendida e aquela que não foi atendida
pelo serviço.
d) Certa. Para o planejamento do estoque de segurança, devem-se considerar vários fatores,
inclusive o prazo de entrega pelo fornecedor.
e) Errada. Esses requisitos estão relacionados à implantação da programação por Consumo
Histórico.
Letra d.
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Essa é uma questão que requer um pouquinho de raciocínio lógico e cálculo, mas é bem simples!
O ponto de ressuprimento é um parâmetro de alerta que sinaliza um nível de estoque que repre-
senta o momento de se fazer um novo abastecimento, evitando desabastecimento.
Nessa questão, temos:
• CMM = 100 unidades;
• Estoque mínimo = 2 x CMM = 200 unidades;
• Tempo para ressuprimento: 2 meses (em estoque, teríamos que ter 2 meses x 100 uni-
dades = 200 unidades).
Então, o ponto de ressuprimento corresponde a:
Estoque necessário até o reabastecimento + Estoque mínimo.
Ou seja, 200 unidades + 200 unidades = 400 unidades.
Letra d.
Correto. Com a Curva ABC, por meio dos dados de consumo, podemos tomar conhecimento
dos itens que têm maior e menor consumo e, a partir daí, sugerir a exclusão daqueles com
pouco ou nenhuma saída.
Certo.
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É possível identificar que, no mês de abril, há uma variação importante, de cerca de 50% em
relação aos outros meses, e isso se repete em dois anos consecutivos. Ou seja, existe uma
causa que leva esse consumo à redução. Mesmo que a questão não apresente a causa, trata-
-se de um consumo sazonal.
O consumo é considerado sazonal quando há variação de, no mínimo, 25% do Consumo Médio
Mensal (CMM).
Letra c.
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Com base nas informações, é possível afirmar que o consumo dos medicamentos X e Y foi,
respectivamente,
a) aleatório e crescente.
b) sazonal e crescente.
c) aleatório e regular.
d) crescente e crescente.
e) sazonal e decrescente.
Ao analisar a tabela, podemos identificar que X apresenta consumo irregular ou aleatório, en-
quanto Y apresenta consumo com tendência crescente ao longo dos meses. Assim, temos
respectivamente aleatório e crescente.
Letra a.
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d) 400.
e) 500.
Para esse cálculo, basta multiplicar o CMM pelo fator de segurança arbitrário, ou seja, 60 x 0,9
= 54 caixas. Todas as outras informações são desnecessárias.
Letra b.
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Os itens classificados como C são aqueles que representam maior número de itens e corres-
pondem a um custo menor.
Letra a.
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I – Errada. Os itens considerados de Classe C podem apresentar controle mais flexível, tendo
como meta: maiores prazos de abastecimento, estoques maiores, aumento do período de re-
novação do estoque e estoques de segurança maiores.
II – Certa. Os itens classificados como A não são necessariamente aqueles de maior custo
unitário e sim aqueles que representam maior impacto sobre os gastos.
III – Errada. O estoque dos itens da Classe A deve ter controle mais rígido, devendo ter um
estoque de segurança menor.
Está correta apenas a assertiva II.
Letra a.
A curva ABC é importante para o farmacêutico hospitalar, pois essa classificação o ajuda na
programação de estoque de medicamentos.
Errado.
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Os itens de material em estoque são usualmente classificados de acordo com seu valor de
demanda. O fato da hidralazina 25 mg drágeas ser classificada como pertencente à classe B,
segundo sua curva ABC, indica que esse medicamento:
a) Reúne a maioria dos itens, na faixa de 50 a 80%, mas compromete menor montante financei-
ro, de até 20% da despesa total.
b) Deve conter menor número de itens, até 10% e representar o maior montante dos gastos
com medicamentos
c) Pertence de 20 a 30% dos itens e concentra uma porção média de também 20 a 30% da
despesa total com medicamentos.
d) Encontra-se entre os 20% dos itens totais, mas concentra a maior parte da despesa total,
estabelecida na faixa de 50 a 80%.
a) Errada. A Classe C reúne a maioria dos itens, na faixa de 50 a 80%, mas compromete menor
montante financeiro, de até 20% da despesa total.
b) Errada. A Classe A deve conter menor número de itens, geralmente até 20% e representar o
maior montante dos gastos com medicamentos.
c) Certa. A Classe B agrupa de 20 a 30% dos itens e concentra uma porção média de também
20 a 30% da despesa total com medicamentos.
d) Errada. A Classe A encontra-se entre os 20% dos itens totais, mas concentra a maior parte
da despesa total, estabelecida na faixa de 60 a 80%.
Letra c.
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a) Certa. O método de programação consumo histórico se torna frágil quando ocorrem perío-
dos prolongados de desabastecimento.
b) Errada. O método de programação que requer dados de morbidade e esquemas terapêuti-
cos é o perfil epidemiológico.
c) Errada. O método de programação consumo histórico requer dados de consumo.
d) Errada. O método de programação consumo histórico só é aplicável quando se dispõe de
informações da utilização de medicamentos.
Letra a.
Aqui a questão pede a definição exata de programação, que consiste em estimar as quantida-
des a serem adquiridas para atendimento à determinada demanda dos serviços, por período
de tempo definido.
a) Errada. Programar envolve a estimativa das quantidades e não apenas dos gastos.
b) Errada. A programação compõe o ciclo da assistência farmacêutica, uma das etapas que
levam ao abastecimento de medicamentos e produtos para os serviços de saúde.
c) Errada. Este item está incompleto. Programar consiste na estimativa da quantidade ade-
quada de medicamentos a serem adquiridos para atender às demandas de um serviço por um
período de tempo definido.
d) Certa. Programar é exatamente estimar as quantidades a serem adquiridas para atendimen-
to a determinada demanda dos serviços, por período de tempo definido.
Letra d.
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GABARITO
14. E
15. E
16. c
17. C
18. a
19. a
20. d
21. d
22. a
23. a
24. b
25. a
26. b
27. e
28. b
29. d
30. c
31. d
32. d
33. C
34. c
35. a
36. d
37. c
38. c
39. b
40. d
41. b
42. a
43. a
44. a
45. E
46. b
47. a
48. c
49. a
50. d
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REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso
em: 28 maio 2021.
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Marcela Conti
Farmacêutica e mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (UnB). Farmacêutica da SES-
DF e tutora do Programa de Residência em Terapia Intensiva da ESCS/FEPECS/SES-DF. Trabalha com
mentoria e terapias integrativas voltadas para a área profissional e concursos. Atuou como consultora
no Ministério da Saúde pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT/SCTIE/MS) e professora do
curso de Farmácia da Universidade Católica de Brasília (UCB). É uma mulher muito feliz, ama fazer novas
descobertas e partilhar o que aprende. É casada, tem três crianças e ainda é escritora de livros infantis (nas
horas vagas, é claro!).
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