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FARMÁCIA

HOSPITALAR
Programação de Medicamentos

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
FARMÁCIA HOSPITALAR
Programação de Medicamentos

Sumário
Marcela Conti

Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Programação de Medicamentos................................................................................................... 4
1. Programação de Medicamentos e Produtos para a Saúde................................................. 4
1.1. Consumo Histórico.................................................................................................................... 6
1.2. Perfil Epidemiológico..............................................................................................................12
1.3. Oferta de Serviços...................................................................................................................13
1.4. Consumo Ajustado.................................................................................................................. 14
2. Classificação de Estoques........................................................................................................15
2.1. Curva ABC. . .................................................................................................................................16
2.2. Análise de Criticidade.............................................................................................................21
Resumo............................................................................................................................................. 25
Mapa Mental................................................................................................................................... 28
Questões de Concurso.................................................................................................................. 29
Gabarito............................................................................................................................................ 50
Referências.......................................................................................................................................51

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Marcela Conti

Apresentação
Oieee!
Que bom que você chegou! Eu já estava lhe esperando!
A última aula foi intensa, né?
Como já estudamos a etapa de seleção, agora nós estudaremos a etapa de programação,
fundamental para o ciclo da assistência farmacêutica. A programação, quando realizada ade-
quadamente, pode garantir a continuidade do abastecimento da farmácia hospitalar e, conse-
quentemente, o acesso aos medicamentos.
Então... Já imaginou, né? O conteúdo desta aula também é muito cobrado nas provas!
Muito mesmo!
Dependendo do perfil do cargo, temos de 1 a 3 questões na prova.
O conteúdo não é muito extenso, mas requer muita atenção e a memorização de alguns
trechos. Fique atento aos destaques em negrito!
Se você ficar com dúvida, registre-a no fórum para que eu possa responder, combinado?
Seguimos nossa viagem em “altura de cruzeiro”, em alta velocidade! Agora é hora de acele-
rar! Estudar com afinco os conteúdos desta e das próximas aulas pode te garantir vários pontos
na sua prova! Ou seja, estamos percorrendo grandes distâncias com pouco gasto energético.
Mais uma vez, lembre-se de que: escolhas diferentes nos permitem resultados diferentes.
Se você olhar pela janela agora, vai perceber que está bem frio lá fora e que já começam a
aparecer algumas gotinhas condensadas na janela. Ótimo sinal! Já avançamos bastante!
Fique motivado!
“Conti” comigo!
Você vai conseguir!

Marcela Conti
@profmarcelaconti

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PROGRAMAÇÃO DE MEDICAMENTOS
1. Programação de Medicamentos e Produtos para a Saúde
A etapa de programação é fundamental para que a farmácia hospitalar cumpra sua função.

De acordo com o Conselho Federal de Farmácia, a função da farmácia hospitalar é:

Garantir a qualidade de assistência prestada ao paciente através do uso seguro e racional de me-
dicamentos e correlatos, adequando sua utilização à saúde individual e coletiva, nos planos: assis-
tencial, preventivo, docente e de investigação, devendo, para tanto, contar com farmacêuticos em
número suficiente para o bom desempenho da assistência farmacêutica.

Para alcançar esse objetivo e disponibilizar os medicamentos e produtos para a saúde nas
quantidades e no momento adequados para atender às demandas do hospital, é fundamental
haver planejamento e programação dos estoques.
A programação pode ser definida como um processo em que se determinam as necessi-
dades de medicamentos e produtos para a saúde destinados ao atendimento da demanda por
um determinado período, sempre considerando os recursos financeiros disponíveis.
O conceito de programação envolve três) pilares:
• estimar a quantidade;
• atender a determinado serviço;
• ter tempo definido.

 Obs.: Programar medicamentos consiste em estimar quantidades a serem adquiridas para


atender à demanda de determinado serviço, por um período de tempo definido.

A programação corresponde ao subsistema de controle, e define:

Para realizar uma boa programação, é essencial que a seleção (etapa anterior) tenha sido
feita com boa qualidade, baseada em critérios claros e objetivos.
Como continuidade do processo, a programação bem elaborada leva a um processo de
aquisição efetivo e bem estruturado.

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Cada etapa do Ciclo da Assistência Farmacêutica está vinculada às etapas anteriores e se-
guintes. Executá-las de forma interligada é fundamental para a efetividade do processo.
Embora possam até ser realizadas de forma “independente”, elas podem impactar negativa-
mente as outras etapas do ciclo e, consequentemente, dificultar o acesso e o uso racional de
medicamentos.

Métodos para Programação de Estoque

Para realizar a programação, ou seja, o levantamento das quantidades (quanto) e da pe-


riodicidade (quando) para a aquisição dos medicamentos e produtos para a saúde, podem ser
utilizados alguns métodos:

Nas provas para farmacêuticos, alguns métodos para programação de estoques sempre
são cobrados, entre eles: consumo histórico, com foco na curva ABC, e perfil epidemiológico.
Independentemente do método utilizado, a programação deve considerar alguns aspectos,
tais como:
• Itens padronizados na instituição: devem ser programados os itens que são padroniza-
dos na instituição. Para que a programação seja efetiva, as aquisições de produtos não
padronizados tem de ser feitas de forma esporádica, sendo consideradas exceções;
• Área física da farmácia: a quantidade adquirida deve ser armazenada adequadamente.
Caso não haja espaço suficiente, deve-se fracionar a entrega dos produtos;
• Previsão de demanda: há demandas permanentes, sazonais etc. Cada produto deve ter
sua demanda analisada detalhadamente;
• Recursos financeiros: deve-se realizar a programação de acordo com a disponibilidade
de recursos financeiros da instituição;
• Tempo para aquisição: o tempo necessário para o processo de aquisição deve ser con-
siderado para que não haja ruptura no abastecimento. Processos licitatórios em insti-
tuições públicas geralmente são mais demorados que compras feitas por instituições
particulares;
• Disponibilidade no mercado ou dificuldade de aquisição: é importante avaliar se o item
é de difícil aquisição, por exemplo, itens importados.

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Vamos agora ver cada um dos métodos utilizados para realizar a programação de me-
dicamentos.

1.1. Consumo Histórico


No método de programação por consumo histórico, temos uma análise do comportamen-
to do consumo de medicamentos e produtos para a saúde, considerada uma série histórica no
tempo, visto que possibilita a estimativa das necessidades e demandas do hospital.
Esse método é bastante utilizado devido à simplicidade e à facilidade dos seus cálculos,
porque leva em consideração os dados de consumo anteriores.
Apesar de ser um método simples, apresenta algumas desvantagens, como:
• Difícil obtenção de dados de consumo fidedignos;
• Baixa confiabilidade quando há períodos de desabastecimento prolongado;
• Leva em consideração dados de consumo anteriores, e não as prioridades atuais;
• Risco de que o uso irracional de medicamentos não seja corrigido.

Marcela, que dados são necessários para a programação por consumo histórico?

Ótima pergunta!
Para a utilização desse método, é necessário ter disponibilidade e acesso aos seguintes
dados referentes aos últimos 12 meses:
• Registros de movimentação de estoques, como: entradas, saídas, estoque atual.

Dados de demanda real (atendida e não atendida, esta última também denominada de de-
manda reprimida).

Na prática, como é realizada a programação por consumo histórico, professora?

Vamos lá!
Para cada produto, devem-se levantar as informações de consumo de pelo menos 12 me-
ses, incluídas as variações sazonais, de acordo com o período do ano.
Posteriormente, somam-se as quantidades consumidas e divide-se o resultado pelo núme-
ro de meses de utilização. Devem ser excluídas as perdas, os empréstimos e outras saídas de
produtos de forma não regular.
A partir desse cálculo, chegamos ao Consumo Médio Mensal (CMM), por meio de uma
média aritmética simples ou média aritmética móvel.

Alguns autores consideram o Consumo Médio Mensal (CMM) como um método de progra-
mação à parte, sendo definido como uma “mistura” de todos os métodos que vamos ver aqui
nesta aula.

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001. (FUNDATEC/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE-RS/FARMACÊUTICO/2021) O consumo


de comprimidos de Ibuprofeno 600 mg, ocorrido no último ano, em uma Unidade Básica de
Saúde do Município de Porto Alegre, foi de: 1.500, 500, 1.500, 500, 900, 1.100, 1.500, 500, 200,
800, 1.800 e 1.200. Qual o consumo médio mensal em comprimidos, utilizando o método do
consumo histórico?
a) 500.
b) 800.
c) 1.000.
d) 1.200.
e) 1.500.

No método consumo histórico, para cada produto, deve-se levantar as informações de consu-
mo. Como o enunciado apresentou 12 dados de consumo para o último ano, podemos consi-
derar que sejam dos últimos 12 meses.
Para calcular o Consumo Médio Mensal (CMM), basta realizar uma média aritmética simples,
somando as quantidades consumidas e dividindo o resultado pelo número de meses de utili-
zação, nesse caso, 12 meses.
A soma de todos os dados apresentados é igual a: 12.000 comprimidos. Esse valor, dividido
por 12 meses, é igual a 1.000 comprimidos/mês.
Generosa essa banca, hein?
Letra a.

O consumo histórico é o método mais utilizado para realizar a programação e o planeja-


mento de estoques na farmácia hospitalar.
Além dos cálculos, as questões cobram alguns conceitos muito importantes a serem con-
siderados na etapa de programação de medicamentos e produtos para a saúde.

Memorize os conceitos a seguir e fique tranquilo para garantir uma questão da sua prova!
Às vezes, os conceitos são cobrados diretamente pela questão. Em outros casos, você pode
precisar deles para interpretar o enunciado da questão.

Vamos entender cada um deles!

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Ponto de Ressuprimento, Nível de Ressuprimento, Ponto de Reposição,


ponto De Pedido ou Estoque de Alerta

Termos sinônimos.
Trata-se de parâmetro de alerta que sinaliza um nível de estoque que representa o momen-
to de se fazer um novo abastecimento, evitando rupturas de estoques.
É identificado por uma quantidade de itens em estoque.

Exemplo: se o ponto de ressuprimento de paracetamol 500 mg corresponde a 200 compri-


midos, quando o estoque chegar a essa quantidade, esse será momento de realizar um novo
pedido ou solicitação.

Lote de Reposição, Lote de Compra ou Quantidade de Reposição

É a quantidade de itens a ser solicitada.


Corresponde à necessidade de itens para o período a ser abastecido.
Está relacionado ao Consumo Médio Mensal (CMM).

Exemplo: se o CMM de paracetamol 500 mg é de 1.000 comprimidos e o período a ser abaste-


cido é de 1 (um) mês, o lote de reposição será de 1.000 comprimidos, considerando um mês
de consumo médio normal, sem variação sazonal.

Prazo de Abastecimento ou Tempo de Reposição

Período entre a solicitação e a chegada do pedido.


Se o prazo de abastecimento for longo, há risco de falha no processo de programação e
ruptura de estoque.

Estoque de Segurança, Estoque Mínimo ou Estoque de Reserva

É uma quantidade de reserva de cada item.


Objetiva garantir o abastecimento em caso de situações imprevistas, como aumento de
consumo e atraso na reposição dos estoques.
A quantidade geralmente depende do valor e da criticidade do item.

Estoque Máximo

Corresponde à soma do estoque de segurança com o lote de reposição.

002. (FUNDATEC/PREFEITURA DE NOVO HORIZONTE-SP/FARMACÊUTICO/2014) A quan-


tidade existente no estoque, que determina a emissão de um novo pedido de compra, é co-
nhecida como:
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a) Estoque de segurança.
b) Estoque mínimo.
c) Lote de reposição.
d) Ponto de reposição.
e) Estoque virtual.

a) Errada. Estoque de segurança é uma quantidade de reserva de cada item com o objetivo
de garantir o abastecimento em caso de situações imprevistas, como aumento de consumo e
atraso na reposição dos estoques.
b) Errada. Estoque mínimo é sinônimo de estoque de segurança.
c) Errada. Lote de reposição corresponde à necessidade de itens para o período a ser abaste-
cido, estando relacionado ao Consumo Médio Mensal (CMM).
d) Certa. Ponto de reposição ou ponto de ressuprimento correspondem ao nível de estoque
(quantidade existente em estoque), que representa o momento de se fazer um novo abasteci-
mento, evitando rupturas de estoques.
e) Errada. Estoque virtual é o estoque registrado no sistema de controle de estoques, que deve
estar de acordo com o estoque físico real, aquele que, de fato, está disponível na farmácia
hospitalar.
Letra d.

003. (FUNDATEC/PREFEITURA DE BOM PRINCÍPIO-RS/FARMACÊUTICO/2014) O nível de


estoque, que ao ser atingido sinaliza o momento de fazer uma nova compra, evitando posterior
ruptura do estoque, e que deve ser atualizado após cada reposição, denomina-se de:
a) Curva ABC.
b) Lote.
c) Ponto de ressuprimento.
d) Inventário.
e) Estoque de segurança.

a) Errada. Curva ABC é um sistema de classificação que leva em consideração o valor dos pro-
dutos e seu percentual em relação ao valor total dos itens.
b) Errada. Lote de reposição corresponde à necessidade de itens para o período a ser abaste-
cido, estando relacionado ao Consumo Médio Mensal (CMM).
c) Certa. Ponto de ressuprimento ou ponto de reposição correspondem ao nível de estoque
(quantidade existente em estoque), que representa o momento de se fazer um novo abasteci-
mento, evitando rupturas de estoques.
d) Errada. Inventário corresponde à atividade de levantamento do estoque físico no momento,
conferindo o estoque real com o estoque registrado no sistema de controle de estoques.

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e) Errada. Estoque de segurança é uma quantidade de reserva de cada item com o objetivo
de garantir o abastecimento em caso de situações imprevistas, como aumento de consumo e
atraso na reposição dos estoques.
Letra c.

Outro aspecto muito importante relacionado à programação é diferenciar os tipos de de-


manda que existem no ambiente hospitalar.
Nem todos os itens têm consumo regular. Assim, é importante classificar os tipos
de demanda.

Demanda Permanente

Produtos com consumo permanente.


Requerem ressuprimento periódico.

Demanda Sazonal

Produtos com demanda que depende do período do ano.


Classificação quando há variação ou desvio de, no mínimo, 25% do Consumo Médio
Mensal (CMM).
Pode decorrer de causas específicas, como estações do ano.

Demanda Irregular

Demanda que depende de diversos fatores, tais como: aumento da publicidade, possibili-
dade importação etc.

Demanda em Desuso

Produtos obsoletos.
Pode ocorrer devido à substituição por um produto novo ou por mudança no perfil de pa-
cientes do hospital, por exemplo.

Demanda Derivada

Demanda de um produto que apresenta dependência em relação ao uso de outro produto.

Demanda Regular ou Horizontal

Consumo que não tem variação com o passar do tempo.


Dependendo do tipo de demanda, o cálculo do consumo pode ser ajustado para se aproxi-
mar da realidade.

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Para um consumo sazonal, por exemplo, podemos utilizar o cálculo da média ponderada,
ao invés da média aritmética simples, como vimos anteriormente.
A média ponderada utiliza pesos. Nesse caso, o cálculo considera um peso maior para
aqueles meses em que há maior consumo.

Exemplo:
Consumo Mês 4 = (C1x0,2)+(C2x0,3)+(C3x0,5)
1

Nesse caso, o consumo dos meses 1, 2 e 3 tem, respectivamente, 20%, 30% e 50% de im-
pacto sobre o consumo do mês 4, que está sendo calculado.
Nas provas, geralmente é cobrada apenas a associação entre a média ponderada e a utili-
zação de pesos para o cálculo da previsão de demanda, ou, ainda, a definição de alguns tipos
de demanda, como o consumo sazonal.

004. (CETRO/HCFMB/FARMACÊUTICO/2015) Ao calcular previsão da demanda, na qual se


atribuem “pesos” diferenciados em relação a cada período de aquisição, segundo a fórmula
Consumo médio (CM) = (C1 x 0,2) + (C2 x 0,3) ^/n, tem-se a previsão baseada no(a):
a) Média aritmética.
b) Média ponderada.
c) Desvio padrão.
d) Média harmônica.
e) Média simples.

Quando o cálculo de previsão da demanda considera pesos, temos o cálculo por meio da mé-
dia ponderada.
Letra b.

005. (VUNESP/PREFEITURA DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP/FARMACÊUTICO/2016) Um


dos componentes importantes da gestão do estoque de medicamentos é a gestão da deman-
da, que, segundo Proud, significa a necessidade de um produto ou componente particular.
Existem vários tipos de demanda, que devem ser conhecidos para que se possa realizar uma
análise e identificar em qual deles os medicamentos disponíveis se enquadram. Assinale a
alternativa que define corretamente o tipo de demanda.
a) Permanente: para produtos com vida longa, requer ressuprimento periódico.
b) Irregular: ligada a outro produto, pode aumentar ou diminuir.
c) Derivada: depende de outros fatores como taxas de câmbio, promoção e propaganda.

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d) Sazonal: ocorre quando a demanda do produto acaba ou um novo produto ocupa o seu lugar.
e) Em desuso: quando existe sazonalidade, como resultado de causas naturais, econômicas,
sociais e institucionais.

a) Certa. A demanda para produtos com vida longa que requerem ressuprimento periódico é
classificada como permanente.
b) Errada. A demanda, quando está ligada a outro produto, que pode aumentar ou diminuir, é
denominada derivada.
c) Errada. Já a demanda que depende de outros fatores como taxas de câmbio, promoção e
propaganda é denominada irregular.
d) Errada. Quando a demanda do produto acaba ou um novo produto ocupa o seu lugar, temos
a demanda em desuso.
e) Errada. Quando existe sazonalidade, como resultado de causas naturais, econômicas, so-
ciais e institucionais, temos a demanda sazonal.
Letra a.

1.2. Perfil Epidemiológico


Esse método de programação geralmente é utilizado quando não há disponibilidade de
dados de consumo, ou, ainda, é utilizado para complementar o método de consumo histórico.
É baseado em dados nosológicos, de morbimortalidade, incluindo dados de incidência e
prevalência dos principais problemas de saúde identificados na população atendida pelo ser-
viço de saúde.
Nesse método, também são considerados os protocolos terapêuticos adotados pela ins-
tituição e a frequência dos diversos graus de complexidade das doenças apresentadas pela
população.
Vantagens:
• Não há necessidade de dados de consumo;
• Pode ser aplicado quando há implantação de novo serviço de saúde.

Limitações:
• Os dados não são muito confiáveis;
• A programação pode ser superestimada.

006. (AOCP/EBSERH-HU-UFMS/FARMACÊUTICO/2014) Com relação ao método de progra-


mação de medicamentos pelo método de perfil epidemiológico, assinale a alternativa correta.
a) Não é um bom método para ser aplicado quando se implanta um novo serviço na rede de saúde.

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b) A efetividade do método independe da adesão dos prescritores aos protocolos terapêuticos


consensuados.
c) A programação por perfil epidemiológico requer, obrigatoriamente, dados de consumo em
função do tempo.
d) Na programação pelo perfil epidemiológico, não é possível a ocorrência de sub ou superes-
timativas de estoque em decorrência da sazonalidade.
e) O método de programação por perfil epidemiológico, embora seja distinto, emprega o mes-
mo tipo de lógica presente no método de programação por oferta de serviços.

Essa questão aborda especificamente o método de programação pelo perfil epidemiológico,


pedindo a opção correta.
a) Errada. Trata-se um método adequado quando da implantação de um novo serviço, conside-
rando não haver dados de consumo anteriores.
b) Errada. Como não há dados de consumo, a efetividade desse método depende em grande
parte da adesão dos prescritores aos protocolos adotados pela instituição.
c) Errada. A programação por perfil epidemiológico não depende de dados de consumo.
d) Errada. Na programação pelo perfil epidemiológico, há sim a possibilidade de erros de sub
ou superestimativas de estoque em decorrência da sazonalidade, já que não são considerados
dados de consumo.
e) Certa. Apesar de serem métodos diferentes, o método de programação por perfil epidemio-
lógico considera a incidência e prevalência de doenças na população, enquanto o método por
oferta de serviço considera o tipo e a quantidade de serviços ofertados na instituição.
Letra e.

1.3. Oferta de Serviços


O método de programação por oferta de serviço é muito parecido com o perfil epi-
demiológico.
Ao invés de serem utilizados dados de morbimortalidade, são considerados os serviços
oferecidos pela instituição e sua capacidade instalada, estimando-se as necessidades da
população.

Exemplo: se um hospital apresenta cirurgias ortopédicas, a farmácia hospitalar deve disponibi-


lizar medicamentos e produtos para a saúde destinados a essa finalidade, como anestésicos,
anti-inflamatórios, analgésicos, antimicrobianos, materiais de órtese e prótese etc.

Se não houver dados de consumo, a quantidade a ser disponibilizada pode ser programada
de acordo com o número de cirurgias a serem realizadas e os protocolos utilizados para essa
finalidade.

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Esse método, assim como o perfil epidemiológico, pode ser utilizado quando não há dispo-
nibilidade de dados de consumo ou para complementá-los.

1.4. Consumo Ajustado


O método de programação por consumo ajustado é utilizado quando nenhum outro méto-
do é passível de aplicação devido às suas diversas limitações e possibilidades de erros.
Nesse método, utiliza-se a programação de outro serviço de saúde com características
semelhantes, importando-se os dados de sua programação.
É um “copia e cola”. Aí você já imaginou a possibilidade de erros, né?

007. (AOCP/EBSERH-MA/FARMACÊUTICO/2015) Assinale a alternativa INCORRETA a res-


peito dos métodos de programação de medicamentos.
a) O método do perfil epidemiológico baseia-se, fundamentalmente, nos dados de incidência
e prevalência dos principais problemas de saúde que acometem uma determinada população.
b) A programação pela oferta de serviço depende da relação existente entre os problemas de
saúde e a disponibilidade de ofertar os serviços ou cuidados de saúde necessários.
c) Para se obter uma efetiva programação por consumo histórico, faz-se necessário que as
informações de consumo sejam consistentes e confiáveis.
d) Nas situações em que não se tem dados demográficos ou epidemiológicos locais, pode-se
empregar o método de extrapolação de dados de consumo de outras regiões.
e) A programação pelo perfil epidemiológico requer dados de consumo, não sendo aplicável
quando não se dispõe de dados sobre a utilização de medicamentos.

Toda vez que uma questão pede a alternativa incorreta, devemos ter mais atenção ao ler as
assertivas. Isso porque temos a tendência de, ao começar a leitura do item, se o início estiver
correto, querer “pular” rapidamente para o item seguinte.
Cuidado!!!
Leia mais atenciosamente cada item quando a prova tiver uma questão como esta!
Vamos aos itens:
a) Certa. O método de programação com base no perfil epidemiológico considera, principal-
mente, os dados de incidência e a prevalência das doenças com maior impacto sobre uma
população.
b) Certa. O método de programação por oferta de serviços considera os tipos e a capacidade
de atendimento dos serviços prestados no hospital, por exemplo.
c) Certa. Se as informações utilizadas pelo método de consumo histórico forem incorretas,
inconsistentes ou”frágeis”, consequentemente, a programação também será inadequada.

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d) Certa. Essa é a situação em que podemos utilizar o método de programação por consumo
ajustado. Trata-se de um método aplicado quando a utilização dos outros não é possível devi-
do à indisponibilidade de dados.
e) Errada. Essas características são aplicáveis ao método de programação por consumo histó-
rico, e não pelo perfil epidemiológico.
Letra e.

008. (AOCP/PREFEITURA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES-PE/FARMACÊUTICO/2015) A


programação da aquisição de medicamento representa um ponto-chave no ciclo da assistên-
cia farmacêutica. Sobre a programação, assinale a alternativa correta.
a) A programação por perfil epidemiológico requer, obrigatoriamente, dados de consumo.
b) O método de programação por consumo histórico consiste na análise do comportamento
do consumo dos medicamentos com base em uma série histórica.
c) O método de consumo histórico não é tão empregado, por necessitar de dados de morbi-
mortalidade.
d) O método de programação por perfil epidemiológico fundamenta-se principalmente no con-
sumo médio mensal.
e) Para calcular o consumo médio mensal, deve-se considerar inclusive meses em que ocorreu
desabastecimento dos produtos.

Vamos verificar os itens, considerando que a questão pede a alternativa correta.


a) Errada. O método que requer dados de consumo obrigatórios é o consumo histórico.
b) Certa. Esta é exatamente a forma de realizar a programação por consumo histórico: analisar
uma série histórica de consumo.
c) Errada. O consumo histórico é o método mais utilizado para realizar a programação de medi-
camentos e utiliza dados de consumo. Dados de morbimortalidade são utilizados pelo método
de programação por perfil epidemiológico.
d) Errada. O Consumo Médio Mensal (CMM) é utilizado pelo método de programação por con-
sumo histórico.
e) Errada. Para calcular o Consumo Médio Mensal (CMM), os períodos em que houve desabas-
tecimento dos produtos devem ser excluídos.
Letra b.

2. Classificação de Estoques
A classificação de estoques é fundamental para que seja feita uma boa programação em
relação aos itens gerenciados pela farmácia hospitalar.
Existem diversas classificações baseadas em critérios, tais como:
• Econômico, como a Curva ABC;
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• Criticidade, como a classificação XYZ;


• Fornecedores;
• Tipo de armazenamento;
• Tipo de demanda: permanente, sazonal, derivada etc.

Para sua prova, considero importante conhecer as classificações com base em critérios
econômicos e de criticidade.
Assim, veremos aqui nesta aula a Curva ABC e a Classificação XYZ.

2.1. Curva ABC


A Curva ABC é uma classificação baseada no Princípio de Pareto e tem como sinônimo a
Classificação 80-20.
Pareto, no século XIX, desenvolveu uma teoria sobre a distribuição da riqueza na popula-
ção, verificando que 20% da população concentrava 80% da riqueza.
Esse mesmo princípio pode ser observado em diversos outros aspectos, como acontece
com os produtos gerenciados pela farmácia hospitalar, em que é possível observar que 20%
dos itens representam 80% dos gastos destinados à sua aquisição. Ou seja, um pequeno nú-
mero de itens compromete uma grande parte dos recursos destinados à aquisição dos medi-
camentos e produtos para a saúde.
Podemos perceber, então, que a Curva ABC é baseada em critérios econômicos para a
classificação dos itens.
Para construir a Curva ABC, é necessário seguir alguns passos:
• 1. Montar a tabela mestra:
− Listar todos os medicamentos e produtos para a saúde gerenciados pela farmácia;
− Levantar a quantidade consumida de cada um deles no período analisado (preferen-
cialmente os últimos 12 meses);
− Verificar o valor médio unitário de cada um deles;
− Multiplicar o valor unitário pelo número de unidades consumidas para encontrar o
valor total gasto com cada item no período;
• 2. Ordenar os itens de forma decrescente em relação aos valores totais:
− Incluir as seguintes colunas na tabela: item, valor total gasto com cada item, percen-
tual gasto com o item em relação aos gastos totais, valor acumulado e percentual
acumulado;
− Ordenar os itens de forma decrescente em relação aos valores totais;
• 3. Classificar os itens: classificar os itens como pertencentes às Classes A, B ou C.

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A classificação é realizada de acordo com a proporção dos itens em relação ao valor anual
da demanda de produtos ou consumo de matéria-prima.

Vamos ver agora as características de cada classe e depois resolver uma questão para ilustrar
esse assunto!
A Classificação ou Curva ABC é muito importante para a sua prova!
Há algumas variações em relação aos percentuais considerados pelas bancas, mas a interpre-
tação dos resultados é a mesma.
Muita atenção aos destaques em negrito!

Classe A

 Obs.: A Classe A corresponde a poucos itens com GRANDE IMPACTO sobre os recur-
sos gastos.

Contempla 10 a 20% dos itens, que correspondem a aproximadamente 70 a 80% do valor


de demanda ou consumo anual.
Algumas poucas bancas consideram que sejam 20% dos itens que correspondem até a
60% do valor de demanda ou consumo anual.
Os itens da Classe A devem ser cuidadosamente gerenciados, com alguns cuidados
especiais:
• Controle de estoque rígido;
• Redução dos estoques;
• Baixo estoque de segurança;
• Diminuição dos prazos de abastecimento, havendo maior número de aquisições;
• Maior pesquisa de preço.

 Obs.: Importante: se um item tem o custo unitário baixo, mas é muito consumido, ele pode
pertencer à Classe A. Ou seja, nem todos os itens da Classe A apresentam custo uni-
tário alto.

Classe B

 Obs.: A Classe B corresponde a alguns itens com impacto intermediário sobre os recur-
sos gastos.

É composta por itens intermediários. Corresponde a 10 a 15% dos itens e 15 a 20%


dos gastos.
Algumas bancas consideram que sejam 30% dos itens, que correspondem a 25% do valor
de demanda ou consumo anual.
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Classe C

 Obs.: A Classe C corresponde a muitos itens com baixo impacto sobre os recursos gastos.

Aqui estão cerca de 60 a 80% dos itens, que correspondem a 10 a 20% do valor total gasto.
Algumas bancas consideram que sejam 50% dos itens que correspondem a 10% do valor
de demanda ou consumo anual.
Para os itens da Classe C, com baixo impacto sobre os gastos, o gerenciamento pode ser
mais flexível:
• Estoques maiores.
• Maior estoque de segurança.
• Controle menos rígido.
• Maior prazo para abastecimento, com menor número de aquisições.

009. (IBFC/EBSERH/FARMACÊUTICO/2020) A curva ABC é um método de classificação de


informações, para que se separem os itens de maior importância ou impacto, para se estabe-
lecer formas de gestão apropriadas à importância de cada medicamento em relação ao valor
total dos estoques. Analise os dados abaixo.

Assinale a alternativa correta.


a) Pertencem à classe A apenas os medicamentos 1, 2 e 3.
b) Pertencem à classe A apenas os medicamentos 3 e 4.
c) Pertencem à classe B apenas os medicamentos 4 e 5.
d) Pertencem à classe C apenas os medicamentos 4, 5 e 6.
e) Pertencem à classe A apenas os medicamentos 4, 5 e 6.

Para responder a esta questão, é necessário conhecer o método utilizado para a classificação
ABC, que inclui montar a tabela mestra e ordenar os itens de forma decrescente em relação
aos valores totais.

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Essa parte o enunciado da questão já trouxe; então, agora é preciso classificar. A principal dica
é você começar consultando a coluna da direita, em que estão apresentados os percentuais
acumulados (%) e a penúltima coluna, em que estão apresentados os percentuais de cada
medicamento sobre o gasto total. Logo em seguida, comece a classificar os medicamentos de
acordo com as características de cada categoria:
• Classe A: 70 a 80% do valor total do estoque (10 a 20% dos itens). Nesse caso, corres-
ponde aos medicamentos 1 e 2 (percentual acumulado de 72,7%);
• Classe B: 15 a 20% do valor total do estoque (10 a 15% dos itens). Nesse caso, corres-
ponde ao medicamento 3 (percentual de 17% do valor total de estoque);
• Classe C: 10 a 20% do valor total do estoque (60 a 80% dos itens). Nesse caso, corres-
ponde aos medicamentos 4, 5 e 6 (percentual de 10,2% do valor total de estoque).
a) Errada. Pertencem à classe A apenas os medicamentos 1 e 2.
b) Errada. Pertencem à classe A apenas os medicamentos 1 e 2.
c) Errada. Pertence à classe B apenas o medicamento 3.
d) Certa. Pertencem à classe C apenas os medicamentos 4, 5 e 6.
e) Errada. Pertencem à classe A apenas os medicamentos 1 e 2.
Letra d.

010. (VUNESP/PREFEITURA DE MORRO AGUDO-SP/FARMACÊUTICO/2020) O método de


classificação de materiais segundo a curva ABC é uma das estratégias aplicadas para o con-
trole de gastos com estoque. De acordo com esse método, a Classe C:
a) Agrupa cerca de 70% dos itens, cuja importância em valor é pequena, representando cerca
de 20% do valor do estoque.
b) Abriga o grupo de itens mais importantes que correspondem a um pequeno número de me-
dicamentos, cerca de 20% dos itens, que representa cerca de 80% do valor total do estoque.
c) Abriga o grupo de itens mais importantes que correspondem a um número muito pequeno de
medicamentos, cerca de 5% dos itens, que representa cerca de 70% do valor total do estoque.
d) Representa um grupo de itens em situação e valores intermediários entre a classe A e B,
sendo 15% do total de itens.
e) Representa um grupo de itens em situação e valores intermediários entre a classe A e B,
sendo 50% do total de itens.

a) Certa. A Classe C agrupa cerca de 70 a 80% dos itens, cuja importância em valor é pequena,
representando cerca de 20% do valor do estoque.
b) Errada. A Classe A abriga o grupo de itens mais importantes que correspondem a um peque-
no número de medicamentos, cerca de 10 a 20% dos itens, que representa cerca de 70 a 80%
do valor total do estoque.

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c) Errada. A Classe A abriga o grupo de itens mais importantes que correspondem a um peque-
no número de medicamentos, cerca de 10 a 20% dos itens, que representa cerca de 70 a 80%
do valor total do estoque.
d) Errada. A Classe B representa um grupo de itens em situação e valores intermediários entre
a classe A e C, sendo 15% do total de itens.
e) Errada. Não há grupo com essas características na classificação ABC.
Letra a.

011. (IADES/EBSERH-UFBA/FARMACÊUTICO/2014) O método da análise de classificação


ABC é uma ferramenta que auxilia no gerenciamento de estoques, proporcionando informa-
ções relevantes sobre produtos que têm maior ou menor giro, relacionados com o custo de
obtenção. Com base no exposto, assinale a alternativa correta.
a) O valor de consumo anual ou valor de demanda anual é determinado somando-se o preço
ou custo unitário de cada item pelo seu consumo ou sua demanda anual.
b) Uma classificação ABC de itens de estoque típica apresenta uma configuração na qual apro-
ximadamente 20% dos itens são considerados A e que esses respondem por 65% do valor de
demanda ou consumo anual. Os itens B representam 30% do total de número de itens e 25%
do valor de demanda ou consumo anual. Tem-se ainda que os restantes 50% dos itens e 10%
do valor de consumo anual serão considerados de classe C.
c) A classe C representa o grupo de itens de maior importância financeira e deve ser tratado
com maior atenção.
d) A classe A representa o grupo de menor quantidade de itens ou os de menor volume
financeiro.
e) Para a construção da curva ABC, deve-se seguir a seguinte sequência: identificação plena
de percentuais e quantidades de itens envolvidos em cada classe, construção do gráfico e in-
terpretação do gráfico e, por fim, elaboração da tabela mestra.

Vamos aos itens!


a) Errada. O valor de consumo anual (aplicado a matérias-primas) e o valor de demanda anual
(aplicado a produtos acabados) são calculados multiplicando-se o valor médio do item pelo
seu consumo no período de um ano.
b) Certa. Olha só isso... Nesta questão, a banca considerou os valores como: A: 20% dos itens
para 65% dos gastos; B: 30% dos itens para 25% dos gastos; C: 50% dos itens para 10% dos
gastos. Essa é uma das possibilidades de distribuição percentual entre os itens.
c) Errada. A classe C é o contrário! Representa o grupo de itens com menor impacto.
d) Errada. A classe A representa o grupo de menor quantidade de itens e de maior volume
financeiro.
e) Errada. Olhe a confusão... Primeiramente, devemos montar a tabela mestra, depois identifi-
car os percentuais e, por fim, elaborar e interpretar o gráfico.
Letra b.

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2.2. Análise de Criticidade


Outro critério de classificação muito utilizado na farmácia hospitalar é a análise de critici-
dade, em que os medicamentos e produtos para a saúde são classificados de acordo com o
impacto resultante de sua falta.
Essa classificação é importante para que haja gerenciamento adequado dos itens. Os itens
mais críticos, cujo desabastecimento pode levar a quadros clínicos críticos, devem ser cuida-
dosamente monitorados. Enquanto os itens menos críticos, que apresentam alternativas tera-
pêuticas, podem ser geridos com maior flexibilidade.
São dois os sistemas de classificação que levam em consideração a criticidade dos itens:
• Sistema XYZ;
• Sistema VEN (pouco utilizado).

2.2.1. Sistema XYZ

O Sistema XYZ é o sistema de análise de criticidade mais utilizado. Os produtos podem ser
agrupados em três classes: X, Y ou Z.
Vamos ver as características de cada uma delas!

Classe X

Itens com baixa criticidade cujo desabastecimento não leva à interrupção do serviço.
Não há riscos à segurança do paciente.
Há possibilidade de substituição por outros produtos.
Fácil obtenção.

Classe Y

Itens com criticidade média cujo desabastecimento pode levar à interrupção do serviço.
Pode haver riscos às pessoas, ao ambiente ou ao patrimônio da instituição, incluindo per-
das econômicas.
Há relativa facilidade para substituição.

Classe Z

Itens com criticidade alta cujo desabastecimento pode levar à interrupção do serviço.
Há riscos à segurança do paciente e para a instituição.
Há muita dificuldade para substituição.

DICA!
Para lembrar, associe a Classe X à criticidade BAIXA, que con-
tém a letra “X” em seu nome.

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Depois, lembre-se da sequência: X, Y e Z.

2.2.2. Sistema VEN

Algumas bancas cobram a classificação de criticidade de acordo com o Sistema VEN.


Geralmente, é um sistema utilizado em países de língua espanhola. No Brasil, é pouquís-
simo utilizado na prática; mas, como estamos tratando aqui da sua aprovação no concurso,
vamos checar as características desse sistema também!
Assim como o sistema XYZ, no sistema VEN os produtos podem ser agrupados em três
classes: V (Vital), E (Essencial) ou N (Não essencial ou menos essencial).

V – Vital

Criticidade alta.
Equivalente à Classe Z.
Medicamentos indispensáveis para uso na população cujo desabastecimento pode levar a
riscos de morte ou quadros clínicos graves.

E - Essencial

Criticidade média.
Equivalente à Classe Y.
Medicamentos eficazes para a maioria dos problemas da população.
Tratam doenças menos graves, mas são importantes.

Não Essencial ou Menos Essencial

Criticidade baixa.
Equivalente à Classe X.
Medicamentos utilizados para problemas de saúde mais simples, autolimitantes.
Inclui também medicamentos com alto custo em relação à sua eficácia e segurança.

DICA!
Para lembrar, associe a Classe V à palavra VITAL, produto im-
prescindível à vida.
Depois, lembre-se da sequência: V, E e N (aqui de forma de-
crescente).

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012. (VUNESP/PREFEITURA DE ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE POÁ-SP/FARMACÊUTI-


CO/2016) As curvas ABC e XYZ (sistema VEN) são ferramentas úteis para a gestão de insu-
mos farmacêuticos e, enquanto a primeira classifica os produtos de acordo com a ordem de
custo, a segunda os classifica de acordo com a prioridade técnica. Nessas curvas, os produtos
classificados como:
a) “V” ou “C” são os medicamentos que não são imprescindíveis para a realização de um pro-
cedimento ou terapia, e que geralmente possuem substitutos ou equivalentes.
b) “E” ou “Y” são os medicamentos essenciais cuja falta pode provocar alteração momentânea
no processo de rotina, podendo paralisar ou reduzir algumas atividades e, em alguns casos,
possuem substitutos ou equivalentes.
c) “N” ou “A” são os medicamentos necessários cuja falta pode prejudicar a realização de pro-
cessos vitais, pois não possuem substitutos ou equivalentes.
d) “A” são os de menor custo e maior quantidade, representados por 80% dos produtos.
e) “C” são os de maior custo e menor quantidade, representados por cerca de 5% dos produtos.

a) Errada. “V” são os medicamentos que são imprescindíveis para a realização de um proce-
dimento ou terapia, e que geralmente não possuem substitutos ou equivalentes. “C” são os
medicamentos que apresentam baixo custo.
b) Certa. “E” ou “Y” são os medicamentos essenciais cuja falta pode provocar alteração mo-
mentânea no processo de rotina, podendo paralisar ou reduzir algumas atividades e, em alguns
casos, possuem substitutos ou equivalentes. Item correto!
c) Errada. Essa característica pode ser associada aos produtos “V” ou “A”: são os medicamen-
tos necessários cuja falta pode prejudicar a realização de processos vitais, pois não possuem
substitutos ou equivalentes. Item errado.
d) Errada. “C” são os de menor custo e maior quantidade, representados por 80% dos produtos.
e) Errada. “A” são os de maior custo e menor quantidade, representados por cerca de 10 a 20%
dos produtos.
Letra b.

013. (VUNESP/IAMPSE/FARMACÊUTICO/2012) Os estoques das farmácias hospitalares


abrigam uma grande diversidade de produtos, dificultando o planejamento de seu ressupri-
mento. Como cada grupo de medicamentos tem determinadas peculiaridades gerenciais

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(como giro, preço, consumo, prazos de entrega) e suas demandas incorporam alta aleatorie-
dade, é interessante que o gestor dos estoques separe os produtos em grupos que possuam
características gerenciais semelhantes (Corrêa; Gianesi; Caon, 2001). Dentre os métodos mais
utilizados para gerenciamento de estoques, é correto afirmar que na
a) classificação ABC, os materiais de consumo da classe A representam cerca de 20%, em
reais, do valor total do estoque.
b) classificação XYZ, os materiais classificados como X são aqueles que não têm similar e sua
falta será crítica para o hospital.
c) classificação ABC, os materiais da classe C agrupam cerca de 70% dos itens, englobando
itens menos importantes.
d) abordagem do lote econômico de compras (LEC), quando o nível de estoque cai a um valor
estabelecido, um pedido de ressuprimento é expedido para o fornecedor.
e) abordagem do Ponto de Pedido (PP), um plano de suprimento que minimize o custo total
é definido integrando a demandada anual, custo da aquisição e falta, custo do item, custo da
manutenção; a somatória dos custos (com forma de U) é realizada determinando o PP.

a) Errada. Na classificação ABC, os materiais de consumo da classe A representam cerca de


80%, em reais, do valor total do estoque.
b) Errada. Na classificação XYZ, os materiais classificados como X são aqueles que tem baixa
criticidade.
c) Certa. Na classificação ABC, os materiais da classe C agrupam cerca de 70% dos itens, en-
globando itens menos importantes.
d) Errada. Na abordagem do Ponto de Pedido (PP), quando o nível de estoque cai a um valor
estabelecido, um pedido de ressuprimento é expedido para o fornecedor.
e) Errada. Na abordagem do lote econômico de compras (LEC), um plano de suprimento que
minimize o custo total é definido integrando a demandada anual, custo da aquisição e falta,
custo do item, custo da manutenção; a somatória dos custos (com forma de U) é realizada
determinando o PP. Atenção! Essa abordagem quase nunca é cobrada em concursos na área
farmacêutica.
Letra c.

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RESUMO
Chegamos ao fim do conteúdo, mas antes de nos despedirmos, vamos fazer um resumo!
Volte aqui para deixar o conteúdo sempre fresquinho e pronto para ser usado no dia da
sua prova!
Programação: consiste em estimar quantidades a serem adquiridas para atender à de-
manda de determinado serviço, por tempo definido.
Quanto comprar.
Quando comprar.
Aspectos a serem considerados:
• Itens padronizados na instituição;
• Área física da farmácia;
• Previsão de demanda;
• Recursos financeiros disponíveis;
• Tempo para aquisição;
• Disponibilidade no mercado.

Conceitos importantes:
• Ponto de ressuprimento ou de reposição: nível de estoque que representa o momento de
se fazer um novo abastecimento, evitando rupturas de estoques;
• Lote de reposição: quantidade de itens a ser solicitado, relacionada ao Consumo Médio
Mensal (CMM);
• Prazo de abastecimento ou tempo de reposição: período entre a solicitação e a chegada
do pedido;
• Estoque de segurança, estoque mínimo ou estoque de reserva: quantidade de reserva
de cada item para garantir o abastecimento em caso de situações imprevistas, como
aumento de consumo e atraso na reposição dos estoques. Depende do valor e da criti-
cidade do item;
• Estoque máximo: soma do estoque de segurança com o lote de reposição.

Tipos de demanda:
• Demanda Permanente: uso comum, permanente;
• Demanda Sazonal: variação de, no mínimo, 25% do CMM;
• Demanda Irregular: depende de diversos fatores;
• Demanda em Desuso: itens obsoletos;
• Demanda Derivada: dependência da demanda de outro produto;
• Demanda Regular ou Horizontal: não varia com o passar do tempo.

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Métodos para programação:


• Consumo Histórico:
− Simples;
− Utiliza dados de consumo, preferencialmente dos últimos 12 meses;
− Consumo Médio Mensal (CMM): calculado por meio de uma média aritmética sim-
ples ou média aritmética móvel, em que se somam as quantidades consumidas e
divide-se o resultado pelo número de meses de utilização. Devem ser excluídas as
perdas, os empréstimos e outras saídas de produtos de forma não regular;
− Desvantagens, como: difícil obtenção de dados de consumo fidedignos, baixa con-
fiabilidade quando há períodos de desabastecimento prolongado, não considera prio-
ridades atuais;
• Perfil epidemiológico:
− Utilizado quando não há disponibilidade de dados de consumo, ou para complemen-
tar o método de consumo histórico;
− Baseado em dados nosológicos, de morbimortalidade, incluindo dados de incidência
e prevalência dos principais problemas de saúde identificados na população atendida
pelo serviço de saúde;
− Considera protocolos terapêuticos;
• Oferta de serviços:
− Utilizado quando não há disponibilidade de dados de consumo, ou para complemen-
tar o método de consumo histórico;
− Baseado nos serviços oferecidos pela instituição e sua capacidade instalada, esti-
mando-se as necessidades da população;
• Consumo ajustado:
− Utilizado quando nenhum outro método é possível;
− “Copia e cola”: utiliza a programação de outro serviço de saúde com características
semelhantes, importando os dados de sua programação.

Curva ABC:
• Baseada em valores econômicos;
• Classe A: poucos itens com alto impacto sobre os gastos. 10 a 20% dos itens que cor-
respondem a 70 a 80% do valor total consumido no período;
• Classe B: grupo intermediário. 10 a 15% dos itens que correspondem a 15 a 20% do valor
total consumido no período;
• Classe C: muitos itens com baixo impacto sobre os gastos. 60 a 80% dos itens que cor-
respondem a 10 a 20% do valor total consumido no período.

Análise de criticidade:
• Classe X ou N: itens com baixa criticidade cujo desabastecimento não leva à interrupção
do serviço;
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• Classe Y ou E: itens com criticidade intermediária cujo desabastecimento pode levar à


interrupção do serviço;
• Classe Z ou V: itens com criticidade alta cujo desabastecimento pode levar à interrup-
ção do serviço

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MAPA MENTAL
Estimar quantidades a serem adquiridas para
atender a demanda de determinado serviço,
por período de tempo definido

Quanto comprar

Quando comprar

Desabastecimento não leva à interrupção


do serviço Itens com baixa criticidade Classe X ou N Itens padronizados na instituição

Desabastecimento pode levar à interrupção Área física da farmácia


do serviço Itens com criticidade intermediária Classe Y ou E
Previsão de demanda
Desabastecimento pode levar à interrupção
do serviço Itens com criticidade alta Classe Z ou V
Recursos financeiros disponíveis

Tempo para aquisição


70% a 80% do valor total 10 a 20% dos itens Poucos itens com alto impacto sobre os gastos Classe A
Disponibilidade no mercado
15 a 20% do valor total 10 a 15% dos itens Grupo intermediário Classe B

10% a 20% do valor total 60 a 80% dos itens Muitos itens com baixo impacto sobre os gastos Classe C
Ponto de ressuprimento ou de reposição

Lote de reposição
“Copia e cola” de outro serviço
Prazo de abastecimento ou tempo de reposição
Utilizado quando nenhum outro método
é possível Estoque de segurança, estoque mínimo ou
estoque de reserva Depende do valor e da criticidade do item

Estoque máximo
Utilizado quando não há disponibilidade de
dados de consumo, ou para complementar
método de consumo histórico Permanente

Baseado nos serviços oferecidos pela Sazonal


instituição e sua capacidade instalada
Irregular
Tipos de demanda
Utilizado quando não há disponibilidade de Em desuso
dados de consumo, ou para complementar
método de consumo histórico Derivada

Baseado em dados nosológicos, de Regular


morbimortalidade, incluindo dados de
incidência e prevalência das doenças

Considera protocolos terapêuticos Muito utilizado

Dados de consumo Preferencialmente dos últimos 12 meses

Média aritmética simples


Consumo Médico Mensal (CMM)
Média aritmética móvel

Difícil obtenção de dados de consumo


fidedignos

Baixa confiabilidade quando há períodos de


Desvantagens desabastecimento prolongado

Não considera prioridades atuais

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QUESTÕES DE CONCURSO
014. (IADES/SES-DF/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO EM ONCOLOGIA-
-FARMÁCIA/2020/ADAPTADA) A Política Nacional de Medicamentos, aprovada pela Portaria
n. 3.916/1998, tem como uma das respectivas diretrizes prioritárias o desenvolvimento da
assistência farmacêutica, agregando valor a ações e serviços de saúde. Uma das funções do
gestor farmacêutico é a aquisição dos medicamentos.
Acerca dos conhecimentos relativos à gestão farmacêutica, julgue o item a seguir.
Em um estoque, tem-se os seguintes grupos relacionados pelo custo: 10 itens consomem 5%
dos recursos, 6 itens consomem 15% e 4 itens consomem 80%. Utilizando-se os critérios da
curva ABC, esses grupos de itens são classificados, respectivamente, como A, B e C.

Errado. A Classe A é composta por poucos itens (10 a 20%) que representam 70 a 80% do valor
total do estoque. A Classe B é composta por poucos itens (10 a 15%) que representam 15 a
20% do valor total do estoque. A Classe C é composta por muitos itens (60 a 80%) que repre-
sentam 10 a 20% do valor total do estoque:
• 10 itens consomem 5% dos recursos: classe C;
• 6 itens consomem 15%: classe B;
• 4 itens consomem 80%: classe A.
O item estaria certo se afirmasse que os grupos fossem, respectivamente: C, B e A.
Errado.

015. (IADES/SES-DF/FARMACÊUTICO/2016/ADAPTADA) O custo da saúde sempre se re-


mete a algum pagador: o poder público, a operadora de plano de saúde, o segurado, o cidadão
com a respectiva carga de impostos e, muitas vezes, algumas pessoas que acabam pagando
o tributo da má assistência. Desse modo, gerir custos de matérias e medicamentos é, antes de
tudo, uma obrigação e uma finalidade do profissional de saúde e do gestor hospitalar. Acerca
da gestão farmacêutica, julgue o item a seguir.
O subsistema de controle deve responder à pergunta “o quê?” (comprar, armazenar e distri-
buir). Ele é composto das funções de normatização, que vão selecionar, padronizar e especifi-
car os materiais.

Errado. O item misturou tudo. Mas temos duas opções para corrigi-lo:
O subsistema de normalização deve responder à pergunta “o quê?” (comprar, armazenar e
distribuir). Ele é composto das funções de normatização, que vão selecionar, padronizar e es-
pecificar os materiais.
Ou...
O subsistema de controle deve responder à pergunta “quanto” e “quando” comprar.
Errado.

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016. (IADES/EBSERH-MEJCU-FRN/FARMACÊUTICO/2014) A gestão de estoque de medica-


mentos proporciona subsídios para determinar o que é necessário adquirir. Alguns elementos
de previsão de estoque são necessários para definir o que, quando e quanto comprar. A respei-
to desses elementos de precisão de estoque, assinale a alternativa correta.
a) O consumo médio mensal é definido como o número de vezes que o produto (medicamento
ou correlato) foi consumido pelo mesmo indivíduo/paciente. Quanto maior o período de coleta
de dados, menor a segurança nos resultados. Saídas para empréstimo devem ser consideradas.
b) Estoque mínimo é definido como o que corresponde ao estoque de reserva mais a quantida-
de de reposição, e não está relacionado com o consumo médio mensal.
c) Quantidade de reposição é a quantidade de reposição de medicamentos que depende da
periodicidade da aquisição.
d) Ponto de reposição é a quantidade em função do tempo decorrido entre a solicitação
da compra e a entrega do produto, considerando a disponibilidade para a dispensação do
medicamento.
e) Tempo de reposição é o tempo que um produto está armazenado, e determina o prazo de
devolução de cada produto.

a) Errada. O CMM não está relacionado ao consumo pelo mesmo paciente. Quanto maior o
período de coleta de dados, maior a segurança dos dados! E as saídas para empréstimos não
devem ser consideradas para fins de consumo.
b) Errada. Essa é a definição de estoque máximo!
c) Certa. A quantidade de reposição ou o lote de reposição deve conter a quantidade de medi-
camentos igual à necessidade do período.
d) Errada. O item quer confundir você, pois mistura a quantidade com a definição de prazo de
abastecimento ou tempo de reposição. O ponto de reposição ou ponto de pedido corresponde
ao nível de estoque que indica o momento de solicitação.
e) Errada. O tempo de reposição ou prazo de abastecimento é o tempo decorrido entre a soli-
citação da compra e a entrega do produto.
Letra c.

017. (IADES/SES-DF/FARMACÊUTICO/2016/ADAPTADA) O custo da saúde sempre se re-


mete a algum pagador: o poder público, a operadora de plano de saúde, o segurado, o cidadão
com a respectiva carga de impostos e, muitas vezes, algumas pessoas que acabam pagando
o tributo da má assistência. Desse modo, gerir custos de matérias e medicamentos é, antes de
tudo, uma obrigação e uma finalidade do profissional de saúde e do gestor hospitalar. Acerca
da gestão farmacêutica, julgue o item a seguir.
O prazo de abastecimento é definido como o tempo compreendido entre a solicitação e a che-
gada do pedido.

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Certo. Essa é exatamente a definição de prazo de abastecimento!


Certo.

018. (DENSM/MARINHA DO BRASIL/FARMACÊUTICO/2011) A farmácia hospitalar deve se


manter preocupada com os resultados da assistência prestada ao paciente. Para tanto, espe-
ra-se que seja capaz de desenvolver atividades clínicas e relacionadas à gestão, que devem
ser organizadas de acordo com as características do hospital onde se insere o serviço, isto é,
manter coerência com o tipo e o nível de complexidade do hospital. O planejamento é um im-
portante instrumento de gestão em uma farmácia hospitalar. Assinale a opção em que a ação
apresentada se refere ao planejamento de uma farmácia hospitalar.
a) Diagnóstico situacional.
b) Distribuir medicamentos por dose unitária.
c) Dispensar medicamentos a pacientes em alta hospitalar.
d) Implantação de um sistema bem estruturado de logística.
e) Manipular solução desinfetante.

a) Certa. O diagnóstico situacional faz parte do planejamento, que deve ocorrer antes das ati-
vidades a serem executadas pelo serviço de farmácia hospitalar.
b) Errada. Distribuir medicamentos por dose unitária é uma atividade executada pelo serviço
de farmácia hospitalar.
c) Errada. Dispensar medicamentos a pacientes em alta hospitalar é uma atividade executada
pelo serviço de farmácia hospitalar.
d) Errada. Implantação de um sistema bem estruturado de logística é uma atividade executada
pelo serviço de farmácia hospitalar.
e) Errada. Manipular solução desinfetante é uma atividade executada pelo serviço de farmácia
hospitalar.
Letra a.

019. (COMPERVE-UFRN/PREFEITURA DE RIACHUELO-RN/FARMACÊUTICO/2014) Progra-


mar é definir os quantitativos dos medicamentos que devem ser adquiridos, de modo a evitar
a descontinuidade do abastecimento por um determinado período de tempo. Sobre o exposto,
considere as seguintes afirmativas.
I. A ausência ou deficiência de programação impossibilita a realização da aquisição de me-
dicamentos.
II. Uma seleção racional de medicamentos é essencial para uma adequada programação.
III. Para programar é desnecessário conhecer o consumo de cada unidade de dispensação
para estimar as necessidades do serviço.

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IV. É fundamental saber qual processo de aquisição é adotado pelo serviço e qual a periodici-
dade das compras a fim de melhor programá-las.
Estão corretas as afirmativas:
a) II e IV.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.

Vamos analisar cada item!


I – Errado. Quando uma das etapas não é realizada adequadamente, pode haver impacto nega-
tivo; mas, isso não impossibilita a realização das etapas subsequentes.
II – Certo. Uma seleção de medicamentos feita de forma racional é essencial para uma progra-
mação de melhor qualidade.
III – Errado. Para a programação, é fundamental conhecer os dados de consumo de medica-
mentos e produtos para a saúde de cada unidade.
IV – Certo. Para realizar a programação de forma adequada, é essencial conhecer a periodici-
dade e a forma de aquisição dos produtos.
Letra a.

020. (FUNDATEC/PREFEITURA DE NOVO HORIZONTE-SP/FARMACÊUTICO/2014) Assina-


le a alternativa INCORRETA a respeito dos métodos para realizar a etapa da programação de
medicamento, de acordo com o Ministério da Saúde.
a) Oferta de serviços.
b) Consumo histórico.
c) Consumo Médio Mensal.
d) Análise de sensibilidade.
e) Perfil epidemiológico.

São métodos para realizar a programação de estoques: consumo histórico, perfil epidemioló-
gico, oferta de serviços e consumo ajustado.
O Consumo Médio Mensal (CMM) é um dado calculado no método que utiliza o consumo his-
tórico. Algumas bancas consideram o CMM como um método, como é o caso da FUNDATEC.
Assim, nesta questão, só não faz parte dos aspectos relacionados à programação de medi-
camentos a análise de sensibilidade, que pode ser utilizada para a etapa de seleção de me-
dicamentos.
Letra d.

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021. (CETRO/HCFMB/FARMACÊUTICO/2015) No ciclo da assistência farmacêutica hospi-


talar, a aquisição de medicamentos é uma atividade de extrema importância, visto que este
é um insumo fundamental de suporte às ações de saúde. Nesse sentido, uma boa aquisição
de medicamentos deve considerar alguns aspectos, exceto um. Assinale a alternativa que o
apresenta.
a) O que comprar.
b) Quando comprar.
c) Quanto comprar.
d) A irrelevância do medicamento junto a estudos farmacoepidemiológicos.
e) A programação e a rotina da farmácia hospitalar.

Esta questão cobra a opção que se refere a um aspecto “incorreto” quando tratamos da aqui-
sição de medicamentos.
Nesse caso, seria extremamente importante conhecer:
• o que comprar;
• quando comprar;
• quanto comprar;
• a programação e a rotina da farmácia hospitalar.
Além disso, o medicamento e todos os resultados de estudos farmacoepidemiológicos reali-
zados no âmbito hospitalar são fundamentais e extremamente relevantes para que o processo
de aquisição seja adequado. Logo, a informação incorreta está apresentada na letra d), que
cita a “irrelevância” do medicamento junto a estudos farmacoepidemiológicos.
Letra d.

022. (COPEVE-UFAL/PREFEITURA DE FEIRA GRANDE-AL/FARMACÊUTICO/2014) Este mé-


todo baseia-se, fundamentalmente, nos dados de incidência e prevalência dos principais pro-
blemas de saúde que acometem uma determinada população, considerando-se o perfil demo-
gráfico, os esquemas terapêuticos preconizados, a capacidade instalada (oferta de serviços e
estrutura oferecida à população) e a possível ocorrência de fenômeno de sazonalidade. Essa
definição refere-se ao método de programação de medicamentos por
a) perfil epidemiológico.
b) oferta de serviços.
c) consumo histórico.
d) consumo ajustado.
e) consumo médio mensal.

Quando trabalhamos com dados epidemiológicos relacionados à frequência de casos de do-


enças na população, como incidência e prevalência, perfil demográfico e outros aspectos as-
sociados, temos o método perfil epidemiológico.
Letra a.

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023. (DENSM/MARINHA DO BRASIL/FARMACÊUTICO/2012) Em relação à análise e gestão


de medicamentos e materiais classificados utilizando-se os conceitos de Curva ABC, assinale
a opção correta.
a) Para a classe A é necessária uma atenção especial ao planejamento, ação e controle, maior
do que para as demais classes.
b) Para a classe B o controle de estoque é mais rigoroso do que para a classe A e menos rigo-
roso do que para a classe C.
c) Os itens da classe C possuem estoques com menor margem de segurança do que os da
classe B e A, em decorrência de seu menor custo.
d) Os itens das classes A, B e C respondem, respectivamente, por cerca de 80%, 15% e 5% dos
itens em estoque.
e) Os itens de classe C devem ter seu giro no estoque reduzido, evitando seu armazenamento
temporário.

Questão interessante sobre a Curva ABC. Vamos aos itens:


a) Certa. A classe A é aquela em que há maior concentração de valor financeiro no esto-
que (geralmente poucos itens com alto valor – mais caros), devendo ser monitorada mais
proximamente.
b) Errada. O rigor de controle de estoque entre as classes é maior para a classe A, seguido pela
classe B e, por último, para a classe C.
c) Errada. Os itens da classe podem possuir estoque com maior margem de segurança, já que
eles têm menor custo.
d) Errada. A assertiva está invertida! Seriam respectivamente os itens das classes C, B e A.
e) Errada. Por serem mais “baratos”, os itens da classe C podem ter seu giro de estoque au-
mentado, permitindo seu armazenamento temporário.
Letra a.

024. (DENSM/MARINHA DO BRASIL/FARMACÊUTICO/2015) Com relação ao controle de


estoques, assinale a opção INCORRETA.
a) A média aritmética móvel é o método para previsão de estoques mais utilizado no meio
hospitalar.
b) Considera-se uma variação de consumo como sazonal quando apresenta um desvio máxi-
mo de 25% do consumo médio mensal.
c) Estoque de segurança é a quantidade de cada item que deve ser mantida como reserva para
garantir a continuidade do atendimento.
d) Tempo de abastecimento é o intervalo de tempo que vai desde o início do processamento
interno da compra até a chegada do material no local de armazenamento.
e) Tempo de processamento interno compreende o período de planejamento, elaboração do
pedido, emissão e processamento da compra.

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a) Certa. O consumo médio mensal é o método mais utilizado para a programação de estoques
na farmácia hospitalar. Ele pode ser calculado por meio da média aritmética simples ou média
aritmética móvel.
b) Errada. O consumo sazonal é considerado quando há pelo menos (desvio mínimo) de 25%
do consumo médio mensal, sendo decorrente de causas específicas, como: estações do ano,
ocorrências de epidemias etc.
c) Certa. Estoque de segurança é a quantidade mínima do estoque que deve estar disponível
para manter a regularidade dos atendimentos.
d) Certa. Definição “certinha” de tempo de abastecimento!
e) Certa. Definição de tempo de processamento interno!
Letra b.

025. (FUNDATEC/SES-RS/FARMACÊUTICO/2014) Quanto ao comportamento dos itens de


estoque da Curva ABC, podemos afirmar que:
I – A classe A representa um maior número de itens.
II – A classe B possui estoque de segurança maior do que os da classe A.
III – A classe C possui estoque de segurança menor do que os da classe A.

Quais estão corretas?


a) Apenas II.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

A classe A corresponde a 20% dos itens com 80% de impacto sobre os gastos (mais caros), a
classe B representa os itens intermediários (15% dos itens com 15% dos gastos) e a classe C
é a mais numerosa com 20% dos gastos.
Assim:
I – Errado. A classe C representa o maior número de itens.
II – Certo. A classe B possui maior estoque de segurança que a classe A.
III – Errado. A classe C possui estoque de segurança maior do que os itens de classe A. Quanto
menor o custo dos produtos, maior pode ser o investimento no estoque de segurança.
Letra a.

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026. (COMPROV-UFCG/HUAC-UFCG/FARMACÊUTICO/2014) Em relação à Curva ABC, rela-


cione “V” verdadeiro ou “F” falso para as alternativas que se seguem:

( ) Para construir uma curva ABC de estoques, ordena-se os estoques de todos os produ-
tos em escalas decrescente de valor, anotando-se, para cada item um valor, tomando-
-se, por base, o último inventário.
( ) Os produtos C constituem poucos itens, que representam 5% da variedade de produtos
estocados.
( ) Os produtos B são de importância intermediária, tanto na sua proporção física no esto-
que, quanto no seu peso financeiro, representando 15% do número total de itens e 15%
do valor total do estoque ou das compras.
( ) Os produtos A são os produtos mais relevantes financeiramente, representando 80% do
número total de itens.

a) V, V, V, V.
b) V, F, V, F.
c) V, V, F, V.
d) F, F, V, F.
e) F, V, V, V.

Vamos analisar os itens:


(V) Verdadeiro. Para se construir a Curva ABC, os estoques devem ser ordenados de forma
decrescente de valor e analisados na proporção 80-20, sendo 80% do valor gasto representado
por 20% dos itens em estoque.
(F) Falso. Os produtos C constituem muitos itens, que representam 70% da variedade de pro-
dutos estocados.
(V) Verdadeiro. Os itens B são considerados itens intermediários, correspondendo a 15% dos
itens e 15% dos gastos.
(F) Falso. Os produtos A são os produtos mais relevantes financeiramente, representando 20%
do número total de itens, e não 80% como apresentado pela assertiva.
Letra b.

027. (FGV/PREFEITURA DE OSASCO-SP/FARMACÊUTICO/2014) A utilização da curva ABC


tem sido uma ferramenta muito útil ao Farmacêutico Hospitalar na gestão de estoque. Esse
tipo de curva é obtido pela ordenação dos itens conforme sua importância relativa. Em relação
à curva ABC, assinale V para a afirmativa correta e F para a falsa.

( ) Os itens do grupo A são, geralmente, produtos de alto custo para o estabelecimento


hospitalar.

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( ) Os itens do grupo B são aqueles eventualmente adquiridos pelo estabelecimento hos-


pitalar.
( ) Os itens do grupo C são aqueles com custo baixo para o estabelecimento, sendo, nor-
malmente, a maioria dos itens de um estoque.

As afirmativas são, respectivamente:


a) V, V e V.
b) F, F e V.
c) F, F e F.
d) V, F e F.
e) V, F e V.

Os itens do grupo A são os mais caros, os do grupo B são intermediários e os do grupo C são
aqueles com menor impacto sobre os gastos.
(V) Verdadeiro. Os itens do grupo A são, geralmente, produtos de alto custo para o estabeleci-
mento hospitalar.
(F) Falso. Os itens do grupo B são itens com impacto financeiro intermediário entre aqueles
do grupo A e C. A classificação sobre o tipo de demanda é diferente da classificação ABC, po-
dendo os itens serem classificados como demanda permanente, sazonal, esporádica, derivada
etc., independentemente do grupo ao qual pertencem: A, B ou C.
(V) Verdadeiro. Os itens do grupo C são aqueles com custo baixo para o estabelecimento, sen-
do, normalmente, a maioria dos itens de um estoque.
Letra e.

028. (FUNDATEC/PREFEITURA DE NOVO HORIZONTE-SP/FARMACÊUTICO/2014) Relacio-


ne as classes da Curva ABC na Coluna 1 com as características de cada uma delas na Coluna 2.
Coluna 1
1) Classe A.
2) Classe B.
3) Classe C.
Coluna 2

( ) Representa a menor quantidade de itens com o maior custo financeiro.


( ) Representa a maior quantidade de itens com menor custo financeiro.
( ) Representa itens com valor intermediário de quantidade e de custo financeiro.

a) 1 – 2 – 3.
b) 1 – 3 – 2.
c) 3 – 1 – 2.

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d) 3 – 2 – 1.
e) 2 – 1 – 3.

Alguma dúvida nesta questão? Ela é bem simples, né?


(1) Classe A: representa a menor quantidade de itens com o maior custo financeiro.
(3) Classe C: representa a maior quantidade de itens com menor custo financeiro.
(2) Classe B: representa itens com valor intermediário de quantidade e de custo financeiro.
Letra b.

029. (AOCP/EBSERH-HU-UFJF/FARMACÊUTICO/2015) De acordo com o tipo de estudo da


curva ABC, muito utilizado na logística de estoque em farmácia hospitalar, o qual classifica os
produtos movimentados em determinado período de acordo com a quantidade e sua impor-
tância financeira, qual das alternativas a seguir define corretamente um dos grupos A, B ou C e
suas respectivas porcentagens das quantidades de produtos e sua importância financeira de
maneira aproximada?
a) Grupo B: 75% dos produtos representam 25% do movimento financeiro.
b) Grupo C: 10% dos produtos representam 90% do movimento financeiro.
c) Grupo A: 45% dos produtos representam 55% do movimento financeiro.
d) Grupo A: 5% dos produtos representam 80% do movimento financeiro.
e) Grupo C: 90% dos produtos representam 90% de movimento financeiro.

Nesta questão, basta você se lembrar das definições de cada um dos itens da curva ABC:
• Classe A: 10 a 20% dos itens, que correspondem a aproximadamente 75 a 80% do valor
total do estoque;
• Classe B: 10 a 15% dos itens, que correspondem a aproximadamente 15 a 20% do valor
total do estoque;
• Classe C: 60 a 80% dos itens, que correspondem a 10 a 20% do valor total do estoque.
Vamos analisar os itens:
a) Errada. Descrição aproximada da CLASSE A.
b) Errada. Descrição aproximada da CLASSE A.
c) Errada. Descrição muito destoante de qualquer uma das classes apresentadas na classi-
ficação ABC.
d) Certa. Descrição da CLASSE A.
e) Errada. Descrição muito destoante de qualquer uma das classes apresentadas na classi-
ficação ABC.
Letra d.

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030. (AOCP/EBSERH-HDT-UFT/FARMACÊUTICO/2015) Consumo médio mensal (CMM) e


estoque de segurança (ES) são instrumentos úteis para:
a) A padronização de medicamentos e correlatos.
b) Determinar a melhor forma de distribuição dos medicamentos e correlatos para os setores.
c) Determinar o ponto de aquisição de medicamentos e correlatos.
d) Organizar o setor que faz fracionamento de doses de medicamentos.
e) Determinar o modo e o local de armazenamento adequado dos medicamentos e correlatos.

O consumo médio mensal (CMM) e o estoque de segurança (ES) são importantes para de-
terminar o ponto de aquisição de medicamentos de correlatos, fazendo parte da etapa de
programação.
Letra c.

031. (AOCP/EBSERH-HU-UFS/FARMACÊUTICO/2013) Durante uma avaliação dos níveis de


estoque, o farmacêutico deve avaliar uma série de critérios para manter a disponibilidade dos
produtos farmacêuticos e correlatos para a equipe e/ou serviço de saúde. Sobre planejamento
e controle de estoques de medicamentos e correlatos, assinale a alternativa correta.
a) O método de programação por Perfil Epidemiológico baseia-se na análise do comportamen-
to do consumo de medicamentos com base em uma séria histórica de consumo.
b) Consumo Médio Mensal para cada medicamento corresponde à média dos consumos má-
ximo e mínimo registrados em um determinado período de tempo.
c) Demanda real trata de valores de consumo que realmente foi atendido pelo serviço, subtrain-
do os dias de desabastecimento caso haja.
d) Para estimar o estoque de reserva ou de segurança, o farmacêutico deve considerar, dentre
outros fatores, a expectativa de atraso do fornecedor.
e) Para implantação do método de programação por Oferta de Serviço, é necessária a existên-
cia de registros de movimentação de estoques, de dados de demanda real e de inventários.

a) Errada. Esse método é definido por Consumo Histórico, e não perfil epidemiológico.
b) Errada. O consumo médio mensal é calculado por meio da média aritmética simples de
todos os meses avaliados (sugerem-se os últimos 12 meses), excluindo-se do denominador
os períodos em que tenha havido desabastecimento do produto. O CMM não é a média dos
consumos máximo e mínimo registrados em um determinado período de tempo.
c) Errada. A demanda real inclui aquela que foi atendida e aquela que não foi atendida
pelo serviço.
d) Certa. Para o planejamento do estoque de segurança, devem-se considerar vários fatores,
inclusive o prazo de entrega pelo fornecedor.
e) Errada. Esses requisitos estão relacionados à implantação da programação por Consumo
Histórico.
Letra d.

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032. (VUNESP/PREFEITURA DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP/FARMACÊUTICO/2016) O


ponto de pedido ou de ressuprimento (PP) equivale a uma quantidade de determinado produ-
to, existente no estoque e que determina a emissão de um novo pedido de compra a fim de
evitar a ruptura do estoque e a diminuição da qualidade do atendimento. Considere um item
que tem consumo médio de 100 unidades por mês, que o estoque mínimo mantido é para 2
meses e que seu tempo de reposição é de 2 meses. O ponto de pedido desse produto, em uni-
dades, deve ser:
a) 100.
b) 200.
c) 300.
d) 400.
e) 500.

Essa é uma questão que requer um pouquinho de raciocínio lógico e cálculo, mas é bem simples!
O ponto de ressuprimento é um parâmetro de alerta que sinaliza um nível de estoque que repre-
senta o momento de se fazer um novo abastecimento, evitando desabastecimento.
Nessa questão, temos:
• CMM = 100 unidades;
• Estoque mínimo = 2 x CMM = 200 unidades;
• Tempo para ressuprimento: 2 meses (em estoque, teríamos que ter 2 meses x 100 uni-
dades = 200 unidades).
Então, o ponto de ressuprimento corresponde a:
Estoque necessário até o reabastecimento + Estoque mínimo.
Ou seja, 200 unidades + 200 unidades = 400 unidades.
Letra d.

033. (IADES/SES-DF/FARMACÊUTICO/2016/ADAPTADA) O custo da saúde sempre se re-


mete a algum pagador: o poder público, a operadora de plano de saúde, o segurado, o cidadão
com a respectiva carga de impostos e, muitas vezes, algumas pessoas que acabam pagando
o tributo da má assistência. Desse modo, gerir custos de matérias e medicamentos é, antes de
tudo, uma obrigação e uma finalidade do profissional de saúde e do gestor hospitalar. Acerca
da gestão farmacêutica, julgue o item a seguir.
A curva ABC pode auxiliar na avaliação dos medicamentos padronizados, podendo, inclusive,
sugerir a exclusão de itens com pouca ou nenhuma saída.

Correto. Com a Curva ABC, por meio dos dados de consumo, podemos tomar conhecimento
dos itens que têm maior e menor consumo e, a partir daí, sugerir a exclusão daqueles com
pouco ou nenhuma saída.
Certo.

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034. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/FARMACÊUTICO/2015) A


avaliação do consumo dos medicamentos é uma etapa importante da aquisição, pois garante
a disponibilidade e evita desperdícios. Para que essa avaliação seja realizada, é fundamental
determinar o tipo de consumo de cada medicamento. A tabela a seguir apresenta os dados de
consumo de um medicamento X, em unidades, nos anos de 2013 e de 2014.

Com base nessas informações, é correto afirmar que o consumo do medicamento X é:


a) Decrescente, porque o consumo decaiu significativamente no mês de abril.
b) Aleatório, porque há grandes oscilações para o período de tempo analisado.
c) Sazonal, porque há desvio de, no mínimo, 25%, condicionado a uma causa.
d) Sazonal, porque há desvio de, no mínimo, 50%, condicionado a uma epidemia.
e) Horizontal, porque apresenta comportamento regular para o período de tempo analisado.

É possível identificar que, no mês de abril, há uma variação importante, de cerca de 50% em
relação aos outros meses, e isso se repete em dois anos consecutivos. Ou seja, existe uma
causa que leva esse consumo à redução. Mesmo que a questão não apresente a causa, trata-
-se de um consumo sazonal.
O consumo é considerado sazonal quando há variação de, no mínimo, 25% do Consumo Médio
Mensal (CMM).
Letra c.

035. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO PAULO-SP/FARMACÊUTICO/2014) A avaliação do


consumo dos medicamentos é fundamental para determinar a quantidade a ser adquirida de
cada item. A tabela a seguir apresenta dados hipotéticos de consumo dos medicamentos “X”
e “Y”, em unidades.

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Com base nas informações, é possível afirmar que o consumo dos medicamentos X e Y foi,
respectivamente,
a) aleatório e crescente.
b) sazonal e crescente.
c) aleatório e regular.
d) crescente e crescente.
e) sazonal e decrescente.

Ao analisar a tabela, podemos identificar que X apresenta consumo irregular ou aleatório, en-
quanto Y apresenta consumo com tendência crescente ao longo dos meses. Assim, temos
respectivamente aleatório e crescente.
Letra a.

036. (VUNESP/PREFEITURA DE ATIBAIA-SP/FARMACÊUTICO/2014) A rotatividade ou giro


do estoque é um indicador importante que permite saber o número de vezes que o estoque
roda em um período de tempo e, com isso, determinar a medida mais adequada do estoque.
Para um medicamento que tem o consumo médio de 300 unidades/mês e o estoque médio de
150 unidades/mês, pode-se afirmar que a rotatividade, por mês, é de:
a) 0,5.
b) 1,0.
c) 1,5.
d) 2,0.
e) 4,0.

Aqui o cálculo é bem simples!


Se o estoque é de 150 unidades e o consumo médio mensal é de 300 unidades, quer dizer
que um giro no estoque tem 15 dias. Ou seja, por mês (30 dias), o estoque tem rotatividade
de 2 vezes.
Letra d.

037. (VUNESP/PREFEITURA DE ATIBAIA-SP/FARMACÊUTICO/2014) O ponto de pedido de


um medicamento equivale à quantidade deste em estoque que determina a emissão de um
novo pedido de compra. Considerando um produto cujo consumo médio mensal é de 100 uni-
dades, o tempo de reposição de 2 meses e o estoque mínimo de 100 unidades, o ponto de
pedido, em unidades, será de
a) 100.
b) 200.
c) 300.

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d) 400.
e) 500.

Para esse cálculo, devemos considerar:


• Consumo médio mensal = 100 unidades;
• Tempo de reposição = 2 meses x 100 unidades = 200 unidades;
• Estoque mínimo = 100 unidades.
Ponto de pedido = quantidade do tempo de reposição + estoque mínimo
Ou seja...
Ponto de pedido = 200 + 100 = 300 unidades
Letra c.

038. (VUNESP/PREFEITURA DE SERTÃOZINHO-SP/FARMACÊUTICO/2012) Suprimento,


movimentação e controle, aquisição e padronização de itens, montagem de custos e estabe-
lecimento de preço de venda de itens utilizados por pacientes são atividades relacionadas à
administração
a) participativa.
b) de vendas.
c) de materiais.
d) orgânica.
e) institucional.

Todas as atividades citadas estão relacionadas à administração de materiais, inclusive me-


dicamentos.
Letra c.

039. (VUNESP/PREFEITURA DE SERTÃOZINHO-SP/FARMACÊUTICO/2012) Qual é o esto-


que mínimo de um medicamento que tem um CMM (consumo médio mensal) de 60 caixas,
sabendo-se que o K (fator de segurança arbitrário) é de 0,9 e que o referido medicamento está
dentre os itens do grupo A da curva ABC?
a) 67 caixas.
b) 54 caixas.
c) 40 caixas.
d) 27 caixas.
e) 1 caixa.

Para esse cálculo, basta multiplicar o CMM pelo fator de segurança arbitrário, ou seja, 60 x 0,9
= 54 caixas. Todas as outras informações são desnecessárias.
Letra b.

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040. (VUNESP/PREFEITURA DE SERTÃOZINHO-SP/FARMACÊUTICO/2012) A evolução de


consumo na qual aparecem oscilações regulares (condicionadas a determinadas causas), tan-
to positivas como negativas, provocando um desvio de, no mínimo, 25% do consumo médio
denomina-se
a) rotatividade.
b) giro de estoque.
c) horizontal.
d) sazonal.
e) sujeita à tendência.

Essas são características das demandas sazonais!


Letra d.

041. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO CARLOS-SP/FARMACÊUTICO/2011) Quais procedi-


mentos, equipamentos ou ferramentas são utilizados para administração de estoques de me-
dicamentos?
a) Orientação ao paciente, curva ABC e inventário.
b) Inventário, curva ABC e curva XYZ.
c) Curva XYZ, código de barras e prescrição médica.
d) Curva ABC, orientação ao paciente e nota fiscal.
e) Ficha kardex, inventário e orientação ao paciente.

São utilizados para a administração de estoques de medicamentos:


• Curva ABC;
• Curva XYZ;
• Inventário;
• Código de barras;
• Nota fiscal;
• Ficha KARDEX (ficha que contém toda a movimentação do estoque: entradas, saídas,
perdas etc.).
a) Errada. A orientação ao paciente não é utilizada para administração de estoques de me-
dicamentos.
b) Certa. Inventário, curva ABC e curva XYZ são utilizados para administração de estoques de
medicamentos.
c) Errada. A prescrição médica não é utilizada para administração de estoques de me-
dicamentos.
d) Errada. A orientação ao paciente não é utilizada para administração de estoques de me-
dicamentos.
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e) Errada. A orientação ao paciente não é utilizada para administração de estoques de me-


dicamentos.
Letra b.

042. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO CARLOS-SP/FARMACÊUTICO/2011) Na curva ABC, os


itens considerados linha C são:
a) Os que representam maior número de itens e menor custo.
b) Os que representam maior custo no hospital e nas farmácias.
c) Os que não podem faltar no estoque em hipótese alguma.
d) Os produtos menos consumidos.
e) Os que representam o menor número de itens e maior custo.

Os itens classificados como C são aqueles que representam maior número de itens e corres-
pondem a um custo menor.
Letra a.

043. (VUNESP/PREFEITURA DE ALUMÍNIO-SP/FARMACÊUTICO/2011) O parâmetro de


alerta no dimensionamento dos estoques de medicamentos que sinaliza o momento de se
fazer uma nova compra é chamado Ponto de:
a) Requisição.
b) Estoque Máximo.
c) Estoque Mínimo.
d) Estoque Médio.
e) Lote.

a) Certa. Ponto de reposição ou ponto de ressuprimento correspondem ao nível de estoque


(quantidade existente em estoque), que representa o momento de se fazer um novo abasteci-
mento, evitando rupturas de estoques.
b) Errada. Estoque Máximo corresponde à soma do estoque de segurança com o lote de
reposição.
c) Errada. Estoque Mínimo ou também chamado estoque de segurança é uma quantidade de
reserva de cada item com o objetivo de garantir o abastecimento em caso de situações impre-
vistas, como aumento de consumo e atraso na reposição dos estoques.
d) Errada. Estoque Médio não é uma denominação geralmente empregada no gerenciamento
de estoques, sendo utilizado o consumo médio mensal.
e) Errada. Lote de reposição corresponde à necessidade de itens para o período a ser abaste-
cido, estando relacionado ao consumo médio mensal.
Letra a.

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044. (FUNDATEC/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE-RS/FARMACÊUTICO/2021) Na ges-


tão dos estoques de medicamentos, algumas considerações devem ser observadas sobre a
curva ABC:
I – Os itens considerados de classe C devem ter como meta: diminuição dos prazos de
abastecimento; redução dos estoques; redução dos períodos de renovação; redução
dos estoques de segurança; estabelecimento de controles de utilização; busca dos me-
lhores fornecedores e obtenção dos melhores preços.
II – Os itens classificados como A não são necessariamente aqueles de maior custo unitá-
rio.
III – O estoque dos itens de classe A pode ter controle mais simples, podendo ter um esto-
que de segurança maior.

Quais estão corretas?


a) Apenas II.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

I – Errada. Os itens considerados de Classe C podem apresentar controle mais flexível, tendo
como meta: maiores prazos de abastecimento, estoques maiores, aumento do período de re-
novação do estoque e estoques de segurança maiores.
II – Certa. Os itens classificados como A não são necessariamente aqueles de maior custo
unitário e sim aqueles que representam maior impacto sobre os gastos.
III – Errada. O estoque dos itens da Classe A deve ter controle mais rígido, devendo ter um
estoque de segurança menor.
Está correta apenas a assertiva II.
Letra a.

045. (IADES/SES-DF/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO EM ONCOLOGIA-


-FARMÁCIA/2020/ADAPTADA) A respeito das áreas de farmácia clínica e hospitalar, julgue o
seguinte item a seguir.
A curva ABC é importante para o farmacêutico hospitalar, pois essa classificação o ajuda na
seleção de medicamentos com alternativas mais seguras e eficazes.

A curva ABC é importante para o farmacêutico hospitalar, pois essa classificação o ajuda na
programação de estoque de medicamentos.
Errado.

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046. (FUNDATEC/SES-RS/FARMACÊUTICO/2014) A atividade que consiste em estimar


quantidades a serem adquiridas, para atender à determinada demanda de serviços, em um
período definido de tempo, possuindo influência direta sobre o abastecimento e o acesso ao
medicamento, denomina-se
a) Solicitação.
b) Programação.
c) Seleção.
d) Protocolos.
e) Dispensação

Uma questão bem simples!


Esta é a definição de programação de medicamentos!
Letra b.

047. (CEPERJ/VIVARIO/FARMACÊUTICO/2014) Uma das etapas compreendidas no ciclo da


assistência farmacêutica é a programação, que tem como objetivo a garantia da disponibilida-
de dos medicamentos selecionados. Um método, que se baseia na prevalência e incidência de
doenças e pode ser utilizado para programar medicamentos, é:
a) Perfil epidemiológico.
b) Consumo histórico.
c) Potencial de serviços.
d) Consumo ajustado.
e) Perfil nosológico.

a) Certa. O perfil epidemiológico considera a prevalência e incidência de doenças para realizar


a programação.
b) Errada. O consumo histórico considera os dados de consumo para realizar a programação.
c) Errada. A oferta de serviços é o método em que são utilizadas informações sobre os tipos e
a capacidade dos serviços oferecidos pela instituição para realizar a programação.
d) Errada. O consumo ajustado é o método em que os dados de consumo de um cenário seme-
lhante são utilizados para realizar a programação.
e) Errada. O método que considera a prevalência e incidência de doenças para realizar a pro-
gramação é denominado perfil epidemiológico e não perfil nosológico.
Letra a.

048. (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ/PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ/FARMA-


CÊUTICO/2019) Considerando o quadro abaixo contendo dados de controle de estoque do

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medicamento hidralazina 25 mg drágeas, no qual estão dispostas tanto informações de con-


sumo como de gestão de estoque, em determinado período, responda à questão a seguir.

Os itens de material em estoque são usualmente classificados de acordo com seu valor de
demanda. O fato da hidralazina 25 mg drágeas ser classificada como pertencente à classe B,
segundo sua curva ABC, indica que esse medicamento:
a) Reúne a maioria dos itens, na faixa de 50 a 80%, mas compromete menor montante financei-
ro, de até 20% da despesa total.
b) Deve conter menor número de itens, até 10% e representar o maior montante dos gastos
com medicamentos
c) Pertence de 20 a 30% dos itens e concentra uma porção média de também 20 a 30% da
despesa total com medicamentos.
d) Encontra-se entre os 20% dos itens totais, mas concentra a maior parte da despesa total,
estabelecida na faixa de 50 a 80%.

a) Errada. A Classe C reúne a maioria dos itens, na faixa de 50 a 80%, mas compromete menor
montante financeiro, de até 20% da despesa total.
b) Errada. A Classe A deve conter menor número de itens, geralmente até 20% e representar o
maior montante dos gastos com medicamentos.
c) Certa. A Classe B agrupa de 20 a 30% dos itens e concentra uma porção média de também
20 a 30% da despesa total com medicamentos.
d) Errada. A Classe A encontra-se entre os 20% dos itens totais, mas concentra a maior parte
da despesa total, estabelecida na faixa de 60 a 80%.
Letra c.

049. (INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO/PREFEITURA DO MASSAPÊ-CE/FARMACÊUTICO/2019)


Programar medicamentos consiste em estimar quantidades a serem adquiridas para atender à
demanda de determinado serviço. Existem diversos métodos para programar medicamentos.
Assinale a opção correta sobre o método de Consumo Histórico:
a) Não é confiável quando ocorrem períodos prolongados de desabastecimento.
b) Requer dados de morbidade e esquemas terapêuticos.
c) Não requer dados de consumo.
d) Aplicável quando não se dispõe de informações da utilização de medicamentos e/ou quan-
do se deseja implantar um novo serviço.

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a) Certa. O método de programação consumo histórico se torna frágil quando ocorrem perío-
dos prolongados de desabastecimento.
b) Errada. O método de programação que requer dados de morbidade e esquemas terapêuti-
cos é o perfil epidemiológico.
c) Errada. O método de programação consumo histórico requer dados de consumo.
d) Errada. O método de programação consumo histórico só é aplicável quando se dispõe de
informações da utilização de medicamentos.
Letra a.

050. (GUALIMP/PREFEITURA DO PORCIÚNCULA-RJ/FARMACÊUTICO/2019) Programar


medicamentos consiste em:
a) Previsão detalhada dos gastos de acordo com as necessidades de saúde para garantir o
fornecimento.
b) Abastecimento envolvendo os diversos setores da rede de saúde que tenham interface com
a assistência farmacêutica.
c) Definir a quantidade adequada de medicamentos a serem adquiridos.
d) Estimar quantidades a serem adquiridas para atendimento à determinada demanda dos
serviços, por período de tempo definido.

Aqui a questão pede a definição exata de programação, que consiste em estimar as quantida-
des a serem adquiridas para atendimento à determinada demanda dos serviços, por período
de tempo definido.
a) Errada. Programar envolve a estimativa das quantidades e não apenas dos gastos.
b) Errada. A programação compõe o ciclo da assistência farmacêutica, uma das etapas que
levam ao abastecimento de medicamentos e produtos para os serviços de saúde.
c) Errada. Este item está incompleto. Programar consiste na estimativa da quantidade ade-
quada de medicamentos a serem adquiridos para atender às demandas de um serviço por um
período de tempo definido.
d) Certa. Programar é exatamente estimar as quantidades a serem adquiridas para atendimen-
to a determinada demanda dos serviços, por período de tempo definido.
Letra d.

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GABARITO
14. E
15. E
16. c
17. C
18. a
19. a
20. d
21. d
22. a
23. a
24. b
25. a
26. b
27. e
28. b
29. d
30. c
31. d
32. d
33. C
34. c
35. a
36. d
37. c
38. c
39. b
40. d
41. b
42. a
43. a
44. a
45. E
46. b
47. a
48. c
49. a
50. d

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REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso
em: 28 maio 2021.

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. O farmacêutico na assistência farmacêutica do SUS:


diretrizes para ação. Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2015.

CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE SAÚDE. Assistência Farmacêutica no SUS. Brasí-


lia: CONASS, 2011. (Coleção Para Entender a Gestão do SUS 2011, 7).

CORRER, C. J.; OTUKI, M. F.; SOLER, O. Assistência farmacêutica integrada ao processo de


cuidado em saúde: gestão clínica do medicamento. Revista Pan-Amazônica de Saúde, Ananin-
deua, v. 2, n. 3, p. 41-49, 2011.

GOMES, M. J. V. M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. 1. ed.


São Paulo: Atheneu, 2001.

MARIN, N.; LUIZA, V. L.; OSORIO-DE-CASTRO, C. G. S.; MACHADO-DOS-SANTOS, S. (org.). Assis-


tência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003.

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Farmacêutica e mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (UnB). Farmacêutica da SES-
DF e tutora do Programa de Residência em Terapia Intensiva da ESCS/FEPECS/SES-DF. Trabalha com
mentoria e terapias integrativas voltadas para a área profissional e concursos. Atuou como consultora
no Ministério da Saúde pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT/SCTIE/MS) e professora do
curso de Farmácia da Universidade Católica de Brasília (UCB). É uma mulher muito feliz, ama fazer novas
descobertas e partilhar o que aprende. É casada, tem três crianças e ainda é escritora de livros infantis (nas
horas vagas, é claro!).

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