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HOSPITALAR
Política Nacional de Medicamentos
e Política Nacional de Assistência
Farmacêutica
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
FARMÁCIA HOSPITALAR
Política Nacional de Medicamentos e Política Nacional de
Assistência Farmacêutica
Sumário
Marcela Conti
Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Política Nacional de Medicamentos e Política Nacional de Assistência Farmacêutica.... 4
1. Contexto Histórico no Brasil...................................................................................................... 4
2. Política Nacional de Medicamentos (PNM). . .......................................................................... 6
2.1. Principal Propósito................................................................................................................... 7
2.2. Diretrizes. . .................................................................................................................................. 9
2.3. Prioridades. . ............................................................................................................................. 18
2.4. Responsabilidades. . ................................................................................................................21
3. Política Nacional de Assistência Farmacêutica.................................................................. 27
3.1. Eixos Estratégicos. . ................................................................................................................. 28
Resumo............................................................................................................................................. 32
Mapa Mental................................................................................................................................... 34
Questões de Concurso.................................................................................................................. 36
Gabarito............................................................................................................................................ 58
Referências...................................................................................................................................... 59
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Política Nacional de Medicamentos e Política Nacional de
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Apresentação
Oieee!
Que alegria você por aqui!
Como foi trilhar a última aula? Ficou com alguma dúvida?
Lembre-se de revisar os conteúdos, combinado?
A rota de hoje é muito importante! É a base de toda a estrutura da Assistência Farmacêu-
tica como conhecemos hoje, e como todo conteúdo estrutural, requer uma atenção um tanto
“milimétrica”.
Sim... aqui o foco tem que ser no detalhe!
Mas... o conteúdo é simples!
Foco nos destaques em negrito.
Se este conteúdo estiver previsto no edital, pode esperar uma questão na sua prova. Rara-
mente, há duas... a não ser que o perfil do cargo seja para atuação direta na gestão.
Mais uma vez, lembre-se de que...
Escolhas diferentes nos permitem resultados diferentes
A cada aula, sempre resolva as questões antes de ver o gabarito e os comentários. E de-
pois revise a aula a cada 24 horas, 7 dias e 30 dias depois. Isso vai fazer com que o conteúdo
esteja disponível na hora da sua prova, quando você estiver precisando dele!
E aí??
Pronto para garantir mais uma questão da sua prova?
O céu está limpo e sem previsão de chuvas!
Fique motivado!
“Conti” comigo!
Você vai conseguir!
Marcela Conti
@profmarcelaconti
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A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas
que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Brasil, 1988
Em 1990, foi publicada a Lei 8.080/90, também chamada Lei Orgânica da Saúde, que de-
terminou os campos de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), dentre eles, a formulação
da política de medicamentos e a responsabilidade pela execução de ações de assistência
terapêutica integral, inclusive a assistência farmacêutica.
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Assim, ficou determinado que a Assistência Farmacêutica seria prestada pelo SUS, englo-
bando seus princípios de universalidade, equidade e integralidade.
Apesar de ser preconizada a descentralização da gestão no SUS, a CEME ainda continuou
ativa até 1997, ano de sua desativação e transferência de suas atividades para outros órgãos
ou setores do Ministério da Saúde.
Mesmo com essa mudança, ainda havia vários problemas vigentes na área farmacêutica,
tais como:
• falta de acesso aos medicamentos por parte da população;
• problemas na qualidade de medicamentos;
• uso irracional de medicamentos;
• desarticulação da assistência farmacêutica;
• desorganização nos serviços farmacêuticos.
Diante desse cenário, foram publicadas duas grandes políticas relacionadas aos medica-
mentos e à assistência farmacêutica no Brasil, que estão vigentes até hoje e que vamos estu-
dar nesta aula:
• Política Nacional de Medicamentos (PNM);
• Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF).
Veja a sequência de marcos históricos que contribuíram para estruturar a gestão da assis-
tência farmacêutica como está organizada hoje.
Ah! Antes de começar esse conteúdo, vamos ver uma questão sobre o que conver-
samos agora?
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Viu como é importante conhecer o contexto histórico em que a Política Nacional de Medica-
mentos (PNM) foi instituída?
a) Certa. Os problemas na qualidade dos medicamentos e uso irracional dos medicamentos
estão entre os principais fatores que motivaram a publicação da PNM.
b) Errada. São fatores que motivaram a criação da PNM a desarticulação da assistência farma-
cêutica e os problemas na qualidade dos medicamentos.
c) Errada São fatores que motivaram a criação da PNM a desorganização dos serviços farma-
cêuticos e o uso irracional dos medicamentos.
d) Errada. São fatores que motivaram a criação da PNM os problemas na garantia de acesso
da população aos medicamentos e a desorganização dos serviços farmacêuticos.
e) Errada. É fator que motivou a criação da PNM a desarticulação da assistência farmacêutica.
Elaborar instrumentos de controle e avaliação faz parte das funções e atividades da assistên-
cia farmacêutica.
Letra a.
DICA!
A publicação na forma de Portaria do Ministério da Saúde
apresenta um caráter mais técnico, mais profissional a essa
política.
Quando tiver dúvidas sobre as características da política, pen-
se tecnicamente, como um profissional!
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Você vai ver que a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, que veremos a seguir,
tem uma característica mais “social”, com demandas mais requeridas pela população.
Decore!
O principal propósito da Política Nacional de Medicamentos é garantir:
• a segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos;
• a promoção do uso racional de medicamentos;
• o acesso da população aos medicamentos essenciais.
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I – Verdadeiro. Faz parte do propósito precípuo da PNM garantir a necessária segurança, eficá-
cia e qualidade dos medicamentos.
II – Verdadeiro. Também faz parte do propósito precípuo da PNM promover o uso racional dos
medicamentos e garantir o acesso da população àqueles considerados essenciais.
III – Falso. Não é esse o escopo da PNM.
Letra b.
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2.2. Diretrizes
Para alcançar seu principal objetivo, a PNM define diretrizes, que são orientações impor-
tantes a serem seguidas pela União, estados e municípios.
Podemos classificá-las em três eixos de ação por parte do governo:
• Regulação sanitária;
• Regulação econômica;
• Assistência farmacêutica.
Dentre as questões sobre a PNM, as diretrizes são o assunto mais cobrado, então, vamos
agora aprofundar cada uma das diretrizes da Política Nacional de Medicamentos, que estão
englobadas por essas diretrizes principais.
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Para cada uma das diretrizes, vou destacar alguns resultados importantes que foram obti-
dos com a publicação da PNM.
Fonte: www.cff.org.br
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Fonte: www.pfarma.com.br
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Nesse sentido, a Assistência Farmacêutica deveria ser reorientada e pautada nos seguin-
tes pilares:
• descentralização da gestão;
• promoção do uso racional dos medicamentos;
• otimização e na eficácia do sistema de distribuição no setor público;
• desenvolvimento de iniciativas que possibilitem a redução nos preços dos produtos,
viabilizando, inclusive, o acesso da população aos produtos no âmbito do setor privado.
O uso racional de medicamentos envolve tanto o uso de forma correta quanto a escolha da
opção mais econômica para o tratamento.
A definição para uso racional de medicamentos, de acordo com a Organização Mundial
de Saúde, é:
Obs.: esse conceito é muito importante e teremos uma aula que aprofundará esse assunto!
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Como diretriz, a PNM traz ainda o incentivo à revisão das tecnologias farmacêuticas exis-
tentes e o desenvolvimento tecnológico nacional.
O apoio visa também a integração entre universidades, instituições de pesquisa e o setor
produtivo, especialmente com o objetivo de aproveitar o potencial terapêutico da flora e da
fauna nacionais.
Esse desenvolvimento envolve também as tecnologias para produção de medicamentos,
principalmente aqueles listados na Relação de Medicamentos Essenciais (Rename), para ga-
rantir a disponibilidade no mercado e o acesso aos medicamentos para os usuários.
Alcançar essas diretrizes demandam articulação e integração entre diversos atores, espe-
cialmente os Ministérios da Saúde, da Educação e da Ciência e Tecnologia, além de coopera-
ção técnica com organismos e agências internacionais.
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Aqui está a diretriz mais importante para a promoção da qualidade dos medicamentos.
Para alcançar esse objetivo, é fundamental o cumprimento da regulamentação sanitária. Nes-
se sentido, destacam-se as atividades regulares e sistemáticas de inspeção e fiscalização.
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De acordo com a PNM, a Assistência Farmacêutica deve ser reorientada e pautada nos seguin-
tes pilares:
a) Errada. Descentralização da gestão.
b) Certa. Promoção do uso racional dos medicamentos.
c) Errada. Otimização e na eficácia do sistema de distribuição no setor público.
d) Certa. Desenvolvimento de iniciativas que possibilitem a redução nos preços dos produtos,
viabilizando, inclusive, o acesso da população aos produtos no âmbito do setor privado.
Letra a.
a) Certa. São objetivos da PNM a garantia da necessária segurança, eficácia e qualidade dos
medicamentos e a promoção do uso racional de medicamentos.
b) Errada. É objetivo da PNM a promoção da produção de medicamentos essenciais (contidos
na Rename) por diferentes segmentos industriais (oficial, privado nacional e transnacional).
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c) Errada. É objetivo da PNM o controle da qualidade dos medicamentos, e não das ações mé-
dicas. A garantia da necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos é um dos
objetivos da PNM.
d) Errada. É objetivo da PNM a promoção do uso racional de medicamentos e a produção de
medicamentos essenciais (contidos na Rename) por diferentes segmentos industriais (oficial,
privado nacional e transnacional).
e) Errada. São objetivos da PNM o controle da qualidade dos medicamentos, e não das ações
médicas, e ainda a produção de medicamentos essenciais (contidos na Rename) por diferen-
tes segmentos industriais (oficial, privado nacional e transnacional).
Letra a.
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c) II e III.
d) I e II.
e) I e III.
2.3. Prioridades
Além das diretrizes, a PNM apresentou PRIORIDADES a serem adotadas pelos gestores,
considerando a extensa lista de atividades que deveriam ser executadas.
Para acertar as questões, é fundamental que você saiba diferenciar diretrizes de priorida-
des da PNM.
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Descentralização progressiva.
Garantia de disponibilidade de recursos orçamentários nas 3 esferas de governo.
Campanhas educativas.
Registro e uso de medicamentos genéricos.
Formulário Terapêutico Nacional (FTN): compilado de informações confiáveis sobre os
medicamentos da Rename.
Farmacoepidemiologia e Farmacovigilância: incentivo a estudos sobre o uso de medica-
mentos, sua eficácia e segurança.
Recursos humanos: educação continuada e permanente.
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2.4. Responsabilidades
Agora vamos ver as RESPONSABILIDADES definidas pela PNM para cada esfera de governo.
Esse tópico também é supercobrado nas questões de concurso.
É muito importante que você diferencie as responsabilidades de cada esfera: federal, estadual
e municipal. E ainda o que cabe ser realizado por meio de articulação intersetorial.
São compreendidos:
• Ministério da Justiça;
• Ministérios da área econômica;
• Ministério da Educação;
• Ministério das Relações Exteriores, Ciência e Tecnologia e agências internacionais.
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j. promover a reestruturação da Secretaria de Vigilância Sanitária, dotando-a das condições neces-
sárias ao cumprimento das responsabilidades do gestor federal, especialmente no tocante à garan-
tia da segurança e qualidade dos medicamentos;
k. promover a sistematização do arcabouço legal da vigilância sanitária, adequando-o aos princípios
e diretrizes do SUS e ao atual momento da descentralização da gestão;
l. promover a atualização da legislação de vigilância sanitária;
m. implementar atividades de controle da qualidade de medicamentos;
n. promover a revisão periódica e a atualização contínua da Rename e a sua divulgação, inclusive
via Internet;
o. promover a elaboração, a divulgação e a utilização do Formulário Terapêutico Nacional;
p. promover a atualização permanente da Farmacopeia Brasileira;
q. acompanhar e divulgar o preço dos medicamentos, em especial daqueles constantes da Re-
name;
r. destinar recursos para a aquisição de medicamentos, mediante o repasse Fundo-a-Fundo para
estados e municípios, definindo, para tanto, critérios básicos para o mesmo;
s. criar mecanismos que vinculem a transferência de recursos ao desenvolvimento de um modelo
adequado de atenção à saúde;
t. promover a revisão, atualização e ajuste diferenciado do grupo de medicamentos incluídos na
composição dos custos dos procedimentos relativos à assistência hospitalar e ambulatorial fatura-
dos segundo tabela;
u. adquirir e distribuir produtos em situações especiais, identificadas por ocasião das programações
tendo por base critérios técnicos e administrativos referidos na PNM;
v. orientar e assessorar os estados e municípios em seus processos de aquisição de medicamentos
essenciais, contribuindo para que esta aquisição esteja consoante à realidade epidemiológica e
para que seja assegurado o abastecimento de forma oportuna, regular e com menor custo;
w. orientar e assessorar os estados e os municípios em seus processos relativos à dispensação de
medicamentos.
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Obs.: perceba que os estados já têm responsabilidades mais operacionais que o Ministério
da Saúde, porém não tão específicas quanto aquelas dos gestores municipais.
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1. Gestor Federal
2. Gestor Estadual
3. Gestor Municipal
Depois de estudar as competências e responsabilidades definidas pela PNM, ficou mais fácil
responder a essa questão, não acha?
• Promover a política estadual de medicamentos é de responsabilidade do gestor estadual;
• Orientar e assessorar os municípios em seus processos de aquisição de medicamentos
essenciais pode ser tanto competência do gestor estadual quanto do gestor federal. Nas
competências do gestor federal está descrito: “orientar e assessorar os estados e mu-
nicípios em seus processos de aquisição de medicamentos essenciais”. Aqui teríamos
possivelmente duas classificações, a depender das opções apresentadas pela questão;
• Associar-se a outros municípios... fácil, né? Responsabilidade dos gestores municipais;
• E também do gestor municipal é a responsabilidade de definir a relação municipal de
medicamentos essenciais;
• Estabelecer normas e promover a assistência farmacêutica nas três esferas de governo
é uma das responsabilidades do Ministério da Saúde, enquanto gestor federal.
Logo, a sequência é: 2-2-3-3-1
Letra a.
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medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispen-
sação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utili-
zação, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da
população
Nesse contexto, a PNAF apontou a Atenção Farmacêutica como atividade prioritária para
o cuidado ao paciente. E como pontos fortes, apresentou os eixos estratégicos para alcançar
seus objetivos, especialmente o acesso aos medicamentos de qualidade e promoção do uso
racional de medicamentos.
De acordo com a PNAF:
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A PNAF visa promover o acesso a produtos seguros, eficazes, de qualidade, levando em con-
sideração o saber popular, incluindo o uso racional de plantas medicinais e medicamentos
fitoterápicos.
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a) Certa. É eixo estratégico da PNAF a construção de uma Política de Vigilância Sanitária que
garanta o acesso da população a serviços e produtos seguros, eficazes e com qualidade.
b) Certa. É eixo estratégico da PNAF o desenvolvimento, valorização, formação, fixação e ca-
pacitação de recursos humanos.
c) Errada. A PNAF preconiza como eixo estratégico a qualificação dos serviços de assistência
farmacêutica existentes, em articulação com os gestores estaduais e municipais, nos diferen-
tes níveis de atenção.
d) Certa. É eixo estratégico da PNAF a promoção do uso racional de medicamentos por inter-
médio de ações que disciplinem a prescrição, a dispensação e o consumo.
e) Certa. É eixo estratégico da PNAF a garantia de acesso e equidade às ações de saúde, que
inclui, necessariamente, a Assistência Farmacêutica.
Letra c.
Opa! A Assistência Farmacêutica deve ser compreendida como política pública norteadora
para a formulação de políticas setoriais, entre as quais destacam-se as políticas de medicamentos,
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RESUMO
Agora é hora de checar os principais pontos da aula.
Volte aqui sempre para rever este conteúdo, certo?
Prioridades:
• revisão permanente da Rename;
• reorientação da assistência farmacêutica;
• promoção do uso racional de medicamentos;
• organização das atividades de vigilância sanitária de medicamentos.
Responsabilidades:
• Articulação intersetorial:
− Coibir abusos econômicos na área de medicamentos;
− Preservar a capacidade de aquisição de medicamentos pela população (subsídios,
seguros de saúde etc.);
− Orientação do currículo de profissionais de saúde;
− Atividades educativas sobre o uso racional de medicamentos;
− Fomento à cooperação técnica, científica e tecnológica;
• Gestor federal: Ministério da Saúde, considerado gestor federal da PNM, é responsável
basicamente pela implementação e avaliação dessa política;
• Gestor estadual: formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equi-
pamentos para a saúde;
• Gestor municipal: operacionalizar as atividades da Assistência Farmacêutica para viabi-
lizar o acesso e promover o uso racional de medicamentos.
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MAPA MENTAL
Resolução CNS n. 338/2004
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Garantir a segurança, eficácia e qualidade nos medicamentos, a promoção
do uso racional de medicamentos e o acesso da população aos
Principal propósito medicamentos essenciais.
Adoção da relação de medicamentos essenciais.
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Política Nacional de Medicamentos e Política Nacional de
Assistência Farmacêutica
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QUESTÕES DE CONCURSO
016. (NUBES/PREFEITURA DOUTOR PEDRINHO-SC/FARMACÊUTICO/2014) No processo
de atualização contínua da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename, de acor-
do com a Política Nacional de Medicamentos (1998), deverá ser dado ênfase ao conjunto de
medicamentos voltados para a:
a) diferença regional
b) demanda populacional
c) assistência ambulatorial
d) promoção da saúde
De acordo com a Política Nacional de Medicamentos, deverá ser dada ênfase ao conjunto de
medicamentos voltados para a assistência ambulatorial.
Letra c.
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Assistência Farmacêutica
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a) Certa. A Rename servirá como base para que estados e municípios organizem suas próprias
listas de medicamentos essenciais. É exatamente isso que a PNM propõe.
b) Errada. A ideia proposta pela PNM é exatamente o contrário: ampliar o escopo de atuação
da Assistência Farmacêutica.
c) Errada. A reorientação está voltada à descentralização da gestão.
d) Errada. A política traz o uso racional de medicamentos como uma de suas diretrizes, e, claro,
não incentiva a automedicação.
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Assistência Farmacêutica
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Claramente a definição de Assistência Farmacêutica, que está apresentada nas PNM e na PNAF.
Letra a.
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Correto. As diretrizes da PNM estão estruturadas em três eixos: regulação sanitária, regulação
econômica e assistência farmacêutica.
Certo.
PEGADINHA DA BANCA
Cuidado!
Aqui a banca está querendo te pegar... se você não estiver atento, pode escorregar...
As diretrizes da PNM objetivam nortear as ações nas três esferas do governo para promoção
do acesso da população brasileira a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade, pelo me-
nor custo possível.
Errado.
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Correto. Uma das prioridades é a revisão permanente da Rename até, no máximo, a cada 2 anos.
Certo.
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b) definir elenco de medicamentos que serão adquiridos diretamente pelo estado, inclusive os
de dispensação em caráter excepcional.
c) associar-se a outros municípios, por intermédio da organização de consórcios, tendo em
vista a execução da assistência farmacêutica.
d) incentivar a revisão das tecnologias de formulação farmacêutica.
e) prestar cooperação técnica e financeira às demais instâncias do SUS no desenvolvimento
das atividades relativas à Política Nacional de Medicamentos.
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a) Errada. A PNM prevê a adoção da Rename, que deve ser integrada pelos medicamentos bá-
sicos e indispensáveis para atender a maioria dos problemas de saúde da população.
b) Errada. A PNM determina que a Rename deverá ser a base para a organização das listas
estaduais e municipais, favorecendo a descentralização da gestão.
c) Errada. A PNM determina a reorientação da assistência farmacêutica, não se restringindo
às funções de aquisição, distribuição e dispensação de medicamentos.
d) Certa. A PNM determina a obrigatoriedade da adoção da denominação genérica em editais,
propostas, contratos, compras e licitações de medicamentos realizados pela administração
pública para promover o uso de medicamentos genéricos.
e) Errada. A PNM visa a assegurar o acesso da população aos medicamentos essenciais por
meio da descentralização da aquisição e da distribuição destes pelo Ministério da Saúde.
Letra d.
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recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo
essencial, encerrando-se na dispensação, considerada a última etapa necessária e suficiente
para a garantia do acesso a medicamentos de qualidade
d) AF necessita abranger todos os eixos estratégicos definidos pela política pública de referên-
cia (PNAF), como por exemplo, a modernização e ampliação da capacidade instalada e de pro-
dução dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais, visando o suprimento do SUS, não se incluindo
a produção de fitoterápicos.
e) A Assistência Farmacêutica deve ser compreendida como política pública norteadora para
a formulação de políticas setoriais, entre as quais se destacam as políticas de medicamentos,
de ciência e tecnologia, de desenvolvimento industrial e de formação de recursos humanos,
cuja implantação envolve exclusivamente o setor público.
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A adoção de relação de medicamentos essenciais é uma das principais diretrizes da PNM, as-
sim como a regulamentação sanitária. Porém, a PNM não cita medicamentos homeopáticos
em seu texto.
Outras diretrizes importantíssimas são: promoção do uso racional de medicamentos e da pro-
dução de medicamentos em âmbito nacional. Porém, mais uma vez, não trata especificamente
de medicamentos fitoterápicos.
Assim, está correto apenas o item I.
Letra d.
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b) Errada. A PNM prioriza o uso racional de medicamentos, tendo como uma das estratégias
a promoção do registro e uso de medicamentos genéricos, sem envolver o estímulo à redução
do uso de medicamentos similares.
c) Errada. Na PNM, não há menção aos fitoterápicos.
d) Errada. A PNM apresenta como uma de suas diretrizes o desenvolvimento científico e tec-
nológico, mas não apresenta incentivo a regiões específicas do país.
Letra a.
Não faz parte das diretrizes da PNM estimular a comercialização dos medicamentos.
Letra c.
Errado. Uma das diretrizes da PNM é a adoção da Relação Nacional de Medicamentos Essen-
ciais (Rename).
Errado.
Errado. Segundo a PNM, o modelo de assistência farmacêutica será reorientado de modo que
não se restrinja à aquisição e à distribuição de medicamentos, o que inclui um conjunto exten-
so de atividades desde a pesquisa até o uso de medicamentos.
Errado.
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a) Errada. A Central de Medicamentos (CEME) não foi responsável pela implantação da Lei dos
Genéricos no Brasil, publicada em 1999, após a Política Nacional de Medicamentos, de 1998.
b) Certa. A Política Nacional de Medicamentos, de 1998, direcionou a reorientação da assistên-
cia farmacêutica com descentralização da gestão.
c) Errada. A Política Nacional de Assistência Farmacêutica, de 2004, é que foi publicada após
a 1ª Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica, realizada em se-
tembro/2003.
d) Errada. A Política Nacional de Medicamentos e a Política Nacional de Assistência Farmacêu-
tica não instituíram programas específicos.
e) Errada. A CEME não foi modelo de organização da assistência farmacêutica, considerando
que suas ações estavam centralizadas e a orientação da Política Nacional de Medicamentos é
a descentralização das ações.
Letra b.
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a) Errada. Essas políticas têm como objetivo estimular a produção e o uso racional de medica-
mentos essenciais.
b) Certa. Por se tratar de um conjunto de atividades que envolvem o medicamento, a assistên-
cia farmacêutica deve ser realizada por uma equipe multidisciplinar.
c) Errada. A reorientação da assistência farmacêutica está fundamentada na descentralização
da gestão de medicamentos no SUS.
d) Errada. Os medicamentos têm o financiamento e a aquisição centralizada pelo MS e são
distribuídos para as Secretarias Estaduais de Saúde que fazem a distribuição aos municípios.
Este é um tema de uma aula específica.
e) Errada. Os municípios devem utilizar a Rename como base para elaborar suas relações mu-
nicipais de medicamentos essenciais, podendo padronizar os medicamentos conforme seu
perfil epidemiológico.
Letra b.
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GABARITO
16. c
17. a
18. e
19. a
20. b
21. a
22. d
23. c
24. a
25. c
26. d
27. C
28. C
29. E
30. C
31. E
32. C
33. c
34. d
35. E
36. e
37. d
38. a
39. d
40. b
41. e
42. a
43. a
44. c
45. E
46. E
47. C
48. b
49. b
50. b
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Sena-
do Federal: Centro Gráfico, 1988.
BRASIL. Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promo-
ção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços corres-
pondentes e dá outras providências.
BRASIL. Lei n.º 9.787, de 10 de fevereiro de 1999. Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de
1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe so-
bre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução CNS n. 338, de 06 de maio de 2004. Aprova a Po-
lítica Nacional de Assistência Farmacêutica. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília,
DF, 20 mai. 2004.
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Farmacêutica e mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (UnB). Farmacêutica da SES-
DF e tutora do Programa de Residência em Terapia Intensiva da ESCS/FEPECS/SES-DF. Trabalha com
mentoria e terapias integrativas voltadas para a área profissional e concursos. Atuou como consultora
no Ministério da Saúde pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT/SCTIE/MS) e professora do
curso de Farmácia da Universidade Católica de Brasília (UCB). É uma mulher muito feliz, ama fazer novas
descobertas e partilhar o que aprende. É casada, tem três crianças e ainda é escritora de livros infantis (nas
horas vagas, é claro!).
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