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FARMÁCIA

HOSPITALAR
Política Nacional de Medicamentos
e Política Nacional de Assistência
Farmacêutica

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
FARMÁCIA HOSPITALAR
Política Nacional de Medicamentos e Política Nacional de
Assistência Farmacêutica

Sumário
Marcela Conti

Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Política Nacional de Medicamentos e Política Nacional de Assistência Farmacêutica.... 4
1. Contexto Histórico no Brasil...................................................................................................... 4
2. Política Nacional de Medicamentos (PNM). . .......................................................................... 6
2.1. Principal Propósito................................................................................................................... 7
2.2. Diretrizes. . .................................................................................................................................. 9
2.3. Prioridades. . ............................................................................................................................. 18
2.4. Responsabilidades. . ................................................................................................................21
3. Política Nacional de Assistência Farmacêutica.................................................................. 27
3.1. Eixos Estratégicos. . ................................................................................................................. 28
Resumo............................................................................................................................................. 32
Mapa Mental................................................................................................................................... 34
Questões de Concurso.................................................................................................................. 36
Gabarito............................................................................................................................................ 58
Referências...................................................................................................................................... 59

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Apresentação
Oieee!
Que alegria você por aqui!
Como foi trilhar a última aula? Ficou com alguma dúvida?
Lembre-se de revisar os conteúdos, combinado?
A rota de hoje é muito importante! É a base de toda a estrutura da Assistência Farmacêu-
tica como conhecemos hoje, e como todo conteúdo estrutural, requer uma atenção um tanto
“milimétrica”.
Sim... aqui o foco tem que ser no detalhe!
Mas... o conteúdo é simples!
Foco nos destaques em negrito.
Se este conteúdo estiver previsto no edital, pode esperar uma questão na sua prova. Rara-
mente, há duas... a não ser que o perfil do cargo seja para atuação direta na gestão.
Mais uma vez, lembre-se de que...
Escolhas diferentes nos permitem resultados diferentes
A cada aula, sempre resolva as questões antes de ver o gabarito e os comentários. E de-
pois revise a aula a cada 24 horas, 7 dias e 30 dias depois. Isso vai fazer com que o conteúdo
esteja disponível na hora da sua prova, quando você estiver precisando dele!
E aí??
Pronto para garantir mais uma questão da sua prova?
O céu está limpo e sem previsão de chuvas!
Fique motivado!
“Conti” comigo!
Você vai conseguir!

Marcela Conti
@profmarcelaconti

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POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS E POLÍTICA


NACIONAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
1. Contexto Histórico no Brasil
Para estudarmos e assimilarmos os conteúdos relacionados às políticas relacionadas à as-
sistência farmacêutica, é fundamental entender o contexto histórico em que foram publicadas.
Acredite! Esse conteúdo também pode ser cobrado na sua prova.
Como nosso objetivo aqui é a sua aprovação, nomeação, posse e exercício, precisamos
compreender como foram constituídas e, de uma vez por todas, entender como essas políticas
definiram a estrutura da Assistência Farmacêutica no Brasil atualmente.
Para começar, vamos relembrar como eram organizados os serviços farmacêuticos no
Brasil antigamente.
Vamos fazer uma brevíssima viagem no tempo!
Aperte os cintos!
Em 1953, foi criado o Ministério da Saúde no Brasil. Muitos problemas foram identificados,
como acesso insuficiente da população aos medicamentos, especialmente àqueles considera-
dos essenciais, básicos à prevenção, promoção e recuperação da saúde da população.
Diante desse cenário, como medida para tentar resolver o problema da Assistência Farma-
cêutica no Brasil, foi instituída a Central de Medicamentos, também chamada de CEME, em
1971. Seu principal objetivo era o fornecimento de medicamentos à população sem condições
econômicas para adquiri-los. Para alcançar esse objetivo, a CEME adotava uma política de
aquisição centralizada e distribuição de medicamentos aos estados brasileiros.
Em 1988, com a promulgação da Constituição Federal, a saúde foi definida como um direi-
to social pelo Artigo 6º. Além disso, o Artigo 23 delegou como competência compartilhada da
União, estados, Distrito Federal e municípios a gestão da saúde da população.
Para completar, o Artigo 196 definiu a saúde como um direito de todos e dever do estado.
Veja o trecho:

A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas
que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Brasil, 1988

Em 1990, foi publicada a Lei 8.080/90, também chamada Lei Orgânica da Saúde, que de-
terminou os campos de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), dentre eles, a formulação
da política de medicamentos e a responsabilidade pela execução de ações de assistência
terapêutica integral, inclusive a assistência farmacêutica.

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Assim, ficou determinado que a Assistência Farmacêutica seria prestada pelo SUS, englo-
bando seus princípios de universalidade, equidade e integralidade.
Apesar de ser preconizada a descentralização da gestão no SUS, a CEME ainda continuou
ativa até 1997, ano de sua desativação e transferência de suas atividades para outros órgãos
ou setores do Ministério da Saúde.
Mesmo com essa mudança, ainda havia vários problemas vigentes na área farmacêutica,
tais como:
• falta de acesso aos medicamentos por parte da população;
• problemas na qualidade de medicamentos;
• uso irracional de medicamentos;
• desarticulação da assistência farmacêutica;
• desorganização nos serviços farmacêuticos.

Diante desse cenário, foram publicadas duas grandes políticas relacionadas aos medica-
mentos e à assistência farmacêutica no Brasil, que estão vigentes até hoje e que vamos estu-
dar nesta aula:
• Política Nacional de Medicamentos (PNM);
• Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF).

Veja a sequência de marcos históricos que contribuíram para estruturar a gestão da assis-
tência farmacêutica como está organizada hoje.

Ah! Antes de começar esse conteúdo, vamos ver uma questão sobre o que conver-
samos agora?

001. (CETREDE/PREFEITURA DE JUAZEIRO DO NORTE-CE/FARMACÊUTICO/2020) A Polí-


tica Nacional de Medicamentos (PNM), tornou-se o instrumento norteador de todas as ações
na política de medicamentos do País. Vários fatores motivaram a criação da PNM, dentre os
principais destacam-se o:

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a) Problemas na qualidade dos medicamentos, uso irracional dos medicamentos.


b) Articulação da assistência farmacêutica, problemas na qualidade do medicamento.
c) Desorganização dos serviços farmacêuticos, uso racional dos medicamentos.
d) Problemas na garantia de acesso da população aos medicamentos, organização dos servi-
ços farmacêuticos.
e) Elaborar instrumentos de controle e avaliação, articulação da assistência farmacêutica.

Viu como é importante conhecer o contexto histórico em que a Política Nacional de Medica-
mentos (PNM) foi instituída?
a) Certa. Os problemas na qualidade dos medicamentos e uso irracional dos medicamentos
estão entre os principais fatores que motivaram a publicação da PNM.
b) Errada. São fatores que motivaram a criação da PNM a desarticulação da assistência farma-
cêutica e os problemas na qualidade dos medicamentos.
c) Errada São fatores que motivaram a criação da PNM a desorganização dos serviços farma-
cêuticos e o uso irracional dos medicamentos.
d) Errada. São fatores que motivaram a criação da PNM os problemas na garantia de acesso
da população aos medicamentos e a desorganização dos serviços farmacêuticos.
e) Errada. É fator que motivou a criação da PNM a desarticulação da assistência farmacêutica.
Elaborar instrumentos de controle e avaliação faz parte das funções e atividades da assistên-
cia farmacêutica.
Letra a.

2. Política Nacional de Medicamentos (PNM)


Como vimos, a formulação da política de medicamentos foi definida como atribuição do
SUS pela Lei Orgânica da Saúde em 1990.
Apesar dessa definição, somente em 1998 foi publicada a Política Nacional de Medica-
mentos (PNM), na forma da Portaria n. 3.916, de 30 de outubro de 1998 do Ministério da
Saúde. Isso significa que sua publicação ocorreu 10 anos após a promulgação da Constituição
Federal de 1988.

DICA!
A publicação na forma de Portaria do Ministério da Saúde
apresenta um caráter mais técnico, mais profissional a essa
política.
Quando tiver dúvidas sobre as características da política, pen-
se tecnicamente, como um profissional!
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Você vai ver que a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, que veremos a seguir,
tem uma característica mais “social”, com demandas mais requeridas pela população.

2.1. Principal Propósito

Decore!
O principal propósito da Política Nacional de Medicamentos é garantir:
• a segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos;
• a promoção do uso racional de medicamentos;
• o acesso da população aos medicamentos essenciais.

002. (FUNDAÇÃO CEFETMINAS/PREFEITURA DE PONTE NOVA-MG/FARMACÊUTI-


CO/2020) Analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I – A Política Nacional de Medicamentos (PNM), como parte essencial da Política Nacional
de Saúde, constitui um dos elementos fundamentais para a efetiva implementação de ações
capazes de promover a melhoria das condições da assistência à saúde da população
PORQUE
II – O propósito precípuo da PNM é o de garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade
dos medicamentos, a promoção do uso racional e o acesso da população àqueles considera-
dos essenciais.
Sobre as asserções, é correto afirmar que
a) as duas são falsas.
b) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
c) as duas são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
d) as duas são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.

I – Verdadeira. A Política Nacional de Medicamentos faz parte da Política Nacional de Saúde,


sendo essencial para orientar ações para promoção da melhoria das condições da assistência
à saúde da população
PORQUE
II – Verdadeira. O propósito precípuo, mais importante, o grande objetivo (sim, decore isso!) da
PNM é o de garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promo-
ção do uso racional e o acesso da população àqueles considerados essenciais. É exatamente
por ter esse propósito que a PNM é capaz de promover a melhoria das condições da assistên-
cia à saúde da população por meio da assistência farmacêutica.
Então, as duas são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
Letra c.

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003. (METTA/PREFEITURA DE TRIUNFO-PE/FARMACÊUTICO/2012) Sobre a portaria 3.916


de 30 de outubro de 1998, julgue os itens a seguir em V ou F:
I – Possui como propósito garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade dos me-
dicamentos.
II – Promover o uso racional dos medicamentos e garantir o acesso da população aqueles
considerados essenciais também são propósitos dessa portaria.
III – Essa portaria garante a expansão da rede hospitalar do SUS ( Sistema Único de Saúde)
É(são) VERDADEIRO(s) o(s) item(ns):
a) I
b) I e II
c) I e III
d) II e III
e) I, II e III

I – Verdadeiro. Faz parte do propósito precípuo da PNM garantir a necessária segurança, eficá-
cia e qualidade dos medicamentos.
II – Verdadeiro. Também faz parte do propósito precípuo da PNM promover o uso racional dos
medicamentos e garantir o acesso da população àqueles considerados essenciais.
III – Falso. Não é esse o escopo da PNM.
Letra b.

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2.2. Diretrizes
Para alcançar seu principal objetivo, a PNM define diretrizes, que são orientações impor-
tantes a serem seguidas pela União, estados e municípios.
Podemos classificá-las em três eixos de ação por parte do governo:
• Regulação sanitária;
• Regulação econômica;
• Assistência farmacêutica.

E ainda, considerar 4 grandes diretrizes principais:

Dentre as questões sobre a PNM, as diretrizes são o assunto mais cobrado, então, vamos
agora aprofundar cada uma das diretrizes da Política Nacional de Medicamentos, que estão
englobadas por essas diretrizes principais.

São diretrizes da PNM:

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Para cada uma das diretrizes, vou destacar alguns resultados importantes que foram obti-
dos com a publicação da PNM.

2.2.1. Adoção da Relação de Medicamentos Essenciais

São considerados essenciais aqueles medicamentos básicos, considerados indispensá-


veis para atender à maioria dos problemas de saúde de uma população.
Poderíamos também compará-los àqueles medicamentos que não poderiam faltar numa
situação de guerra, por exemplo.
Esses medicamentos devem estar organizados na forma de listas nos âmbitos federal,
estaduais e municipais.
Essas relações de medicamentos também servem para orientar a produção de medica-
mentos e o desenvolvimento científico e tecnológico na área farmacêutica.

Fonte: www.cff.org.br

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2.2.2. Regulamentação Sanitária de Medicamentos

Ficou definida que a normatização para o registro de medicamentos, suspensão de comer-


cialização de medicamentos e autorização de funcionamento de empresas ficaria restrita ao
gestor federal. E as demais ações da vigilância sanitária seriam descentralizadas gradualmen-
te aos estados e municípios.
Além disso, também ficou determinada a promoção do uso de medicamentos genéricos
por meio de algumas ações, como:
• Obrigatoriedade da adoção da denominação genérica nos editais, propostas, contratos
e notas fiscais, bem como de exigências sobre requisitos de qualidade dos produtos;
• Adoção de exigências específicas para o aviamento de receita médica ou odontológica;
• Apresentação da denominação genérica nas embalagens, rótulos, bulas, prospectos,
textos e demais materiais de divulgação e informação médica.

Fonte: www.pfarma.com.br

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2.2.3. Reorientação da Assistência Farmacêutica

O escopo da Assistência Farmacêutica, que antes era restrito à aquisição e distribuição


de medicamentos, foi ampliado para toda e qualquer ação que promovesse o acesso e o uso
racional de medicamentos.

Decore, porque despenca nas provas!!!


De acordo com a PNM, o modelo de assistência farmacêutica deve ser reorientado de modo
que não se restrinja à aquisição e à distribuição de medicamentos

Nesse sentido, a Assistência Farmacêutica deveria ser reorientada e pautada nos seguin-
tes pilares:
• descentralização da gestão;
• promoção do uso racional dos medicamentos;
• otimização e na eficácia do sistema de distribuição no setor público;
• desenvolvimento de iniciativas que possibilitem a redução nos preços dos produtos,
viabilizando, inclusive, o acesso da população aos produtos no âmbito do setor privado.

A PNM ainda apresentou as etapas do ciclo da Assistência Farmacêutica – seleção, pro-


gramação, aquisição, armazenamento, distribuição, utilização (prescrição e dispensação) –
além de diversos critérios para padronização de medicamentos, que serão apresentados na
aula sobre seleção de medicamentos.

2.2.4. Promoção do Uso Racional de Medicamentos

O uso racional de medicamentos envolve tanto o uso de forma correta quanto a escolha da
opção mais econômica para o tratamento.
A definição para uso racional de medicamentos, de acordo com a Organização Mundial
de Saúde, é:

 Obs.: esse conceito é muito importante e teremos uma aula que aprofundará esse assunto!

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Para que haja uso racional de medicamentos, é necessário:


• medicamento eficaz e seguro para o paciente;
• dose adequada;
• período de tempo adequado;
• menor custo para o indivíduo e para a comunidade.

2.2.5. Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Como diretriz, a PNM traz ainda o incentivo à revisão das tecnologias farmacêuticas exis-
tentes e o desenvolvimento tecnológico nacional.
O apoio visa também a integração entre universidades, instituições de pesquisa e o setor
produtivo, especialmente com o objetivo de aproveitar o potencial terapêutico da flora e da
fauna nacionais.
Esse desenvolvimento envolve também as tecnologias para produção de medicamentos,
principalmente aqueles listados na Relação de Medicamentos Essenciais (Rename), para ga-
rantir a disponibilidade no mercado e o acesso aos medicamentos para os usuários.
Alcançar essas diretrizes demandam articulação e integração entre diversos atores, espe-
cialmente os Ministérios da Saúde, da Educação e da Ciência e Tecnologia, além de coopera-
ção técnica com organismos e agências internacionais.

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2.2.6. Promoção da Produção

Além de fomentar o desenvolvimento tecnológico, a PNM também incluiu em suas diretri-


zes a promoção da produção de medicamentos por diferentes segmentos industriais: oficial
(público), privado nacional e transnacional.
Nesse sentido, tornou-se fundamental fortalecer a rede de laboratórios oficiais para ga-
rantir a produção e o fornecimento de medicamentos, sendo articuladas as atividades para a
produção de medicamentos inseridos na Rename.
Atualmente, há diversos laboratórios que produzem medicamentos, como:
• Fundação para o Remédio Popular (FURP), em São Paulo;
• Indústria Química do Estado de Goiás (IQUEGO), em Goiás;
• Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (LAFEPE), em Pernambuco, dentre
outros.

Os laboratórios oficiais também são prioritariamente responsáveis pela produção de medi-


camentos que são fornecidos em sua totalidade, ou quase totalidade, pelo setor público, como
é o caso dos medicamentos antirretrovirais, dentre outros.

2.2.7. Garantia da Segurança, Eficácia e Qualidade dos Medicamentos

Aqui está a diretriz mais importante para a promoção da qualidade dos medicamentos.
Para alcançar esse objetivo, é fundamental o cumprimento da regulamentação sanitária. Nes-
se sentido, destacam-se as atividades regulares e sistemáticas de inspeção e fiscalização.

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2.2.8. Desenvolvimento e Capacitação de Recursos Humanos

Para alcançar a efetiva implantação da PNM, uma de suas diretrizes é o desenvolvimento


e capacitação de recursos humanos.
A capacitação continuada e permanente é uma das diretrizes mais importantes desta polí-
tica, considerando serem os profissionais os principais atores para sua concretização.
A PNM também elegeu a Vigilância Sanitária como área estratégica para a capacitação de
recursos humanos.

004. (IADES/EBSERH/FARMACÊUTICO/2012) Para assegurar o acesso da população a me-


dicamentos seguros, eficazes e de qualidade, ao menor custo possível, os gestores do SUS,
nas três esferas de governo, atuando em estreita parceria, deverão concentrar esforços no
sentido de que o conjunto das ações direcionadas para o alcance deste propósito estejam ba-
lizadas por algumas diretrizes básicas. Assinale a alternativa que não apresenta uma diretriz
da Política Nacional de Medicamentos.
a) Adoção de relação de medicamentos essenciais.
b) Promoção do uso racional de medicamentos.
c) Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos.
d) Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos do setor saúde.
e) Incorporação de toda e qualquer nova tecnologia do setor saúde.

a) Certa. A adoção de relação de medicamentos essenciais é uma das diretrizes da PNM.


b) Certa. A promoção do uso racional de medicamentos é uma das diretrizes da PNM.
c) Certa. A garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos é uma das diretri-
zes da PNM.
d) Certa. O desenvolvimento e capacitação de recursos humanos do setor saúde é uma das
diretrizes da PNM.
e) Errada. Além de não ser uma das diretrizes da PNM, a incorporação de toda e qualquer
nova tecnologia do setor saúde só deve acontecer se houver uma avaliação prévia por meio
de critérios bem estabelecidos, como acontece hoje por meio da Avaliação de Tecnologias em
Saúde (ATS).
Letra e.

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005. (IOBV/PREFEITURA DE ANTÔNIO CARLOS-SC/FARMACÊUTICO/2014) A construção


de uma nova gestão de Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde fundamentou-se
na implementação das diretrizes estabelecidas na Política Nacional de Medicamentos nos
estados e municípios, entre elas, a reorientação da Assistência Farmacêutica, fundamentada,
entre outros, exceto:
a) Centralização da Gestão.
b) Promoção do Uso Racional de Medicamentos.
c) Otimização e na eficácia do sistema de distribuição no setor público.
d) Desenvolvimento de iniciativas que possibilitassem a redução dos preços dos produtos,
viabilizando, inclusive, o acesso da população aos mesmos no âmbito privado.

De acordo com a PNM, a Assistência Farmacêutica deve ser reorientada e pautada nos seguin-
tes pilares:
a) Errada. Descentralização da gestão.
b) Certa. Promoção do uso racional dos medicamentos.
c) Errada. Otimização e na eficácia do sistema de distribuição no setor público.
d) Certa. Desenvolvimento de iniciativas que possibilitem a redução nos preços dos produtos,
viabilizando, inclusive, o acesso da população aos produtos no âmbito do setor privado.
Letra a.

006. (AOCP/SESAB/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA/


ÁREA FARMÁCIA/2020) No ano de 1998, foi publicada a Política Nacional de Medicamentos
(PNM), que apresenta um conjunto de diretrizes para alcançar os objetivos propostos. Está(ão)
entre os objetivos da PNM:
a) a garantia da necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos e a promoção
do uso racional de medicamentos.
b) a produção de medicamentos controlados realizada exclusivamente por laboratórios públicos.
c) o controle das ações médicas e a garantia da necessária segurança, eficácia e qualidade
dos medicamentos.
d) a promoção do uso racional de medicamentos e a produção de medicamentos controlados
realizada exclusivamente por laboratórios públicos.
e) o controle das ações médicas e a produção de medicamentos controlados realizada exclu-
sivamente por laboratórios públicos.

a) Certa. São objetivos da PNM a garantia da necessária segurança, eficácia e qualidade dos
medicamentos e a promoção do uso racional de medicamentos.
b) Errada. É objetivo da PNM a promoção da produção de medicamentos essenciais (contidos
na Rename) por diferentes segmentos industriais (oficial, privado nacional e transnacional).

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c) Errada. É objetivo da PNM o controle da qualidade dos medicamentos, e não das ações mé-
dicas. A garantia da necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos é um dos
objetivos da PNM.
d) Errada. É objetivo da PNM a promoção do uso racional de medicamentos e a produção de
medicamentos essenciais (contidos na Rename) por diferentes segmentos industriais (oficial,
privado nacional e transnacional).
e) Errada. São objetivos da PNM o controle da qualidade dos medicamentos, e não das ações
médicas, e ainda a produção de medicamentos essenciais (contidos na Rename) por diferen-
tes segmentos industriais (oficial, privado nacional e transnacional).
Letra a.

007. (IBFC/SESACRE/FARMACÊUTICO/2019) Sobre a Política Nacional de Medicamentos


(PNM) e suas diretrizes, assinale a alternativa assinale a alternativa incorreta.
a) Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos
b) Regulamentação sanitária de medicamentos
c) Desenvolvimento científico e tecnológico
d) Elaboração do Formulário Terapêutico Nacional

a) Certa. O desenvolvimento e a capacitação de recursos humanos são diretrizes da PNM.


b) Certa. A regulamentação sanitária de medicamentos é uma das diretrizes da PNM.
c) Certa. O desenvolvimento científico e tecnológico é uma das diretrizes da PNM.
d) Errada. A elaboração do Formulário Terapêutico Nacional não é uma das diretrizes da PNM.
É sim uma das atividades previstas para a promoção do Uso Racional de Medicamentos, e esta
é considerada uma prioridade da PNM.
Letra d.

008. (IBADE/PREFEITURA DE ARACRUZ-ES/FARMACÊUTICO/2019) Sobre a Política Nacio-


nal de Medicamentos (PNM), analise as afirmativas a seguir:
I – A PNM determina, dentre outras diretrizes, a promoção da produção de medicamentos e o
desenvolvimento científico e tecnológico.
II – A revisão permanente da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais é o objetivo prin-
cipal da PNM.
III – A Assistência Farmacêutica é definida na PNM como um grupo de atividades relacio-
nadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma
comunidade.
Está correto o que se afirma em, apenas:
a) I.
b) II.

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Política Nacional de Medicamentos e Política Nacional de
Assistência Farmacêutica
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c) II e III.
d) I e II.
e) I e III.

I – Correto. Entre outras diretrizes da PNM estão a promoção da produção de medicamentos e


o desenvolvimento científico e tecnológico.
II – Incorreto. A revisão permanente da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais é uma
das prioridades, mas não o objetivo principal da PNM. Este pode ser definido como: garantir a
necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional e
o acesso da população àqueles considerados essenciais.
III – Correto. Isso mesmo! A Assistência Farmacêutica compõe um conjunto de atividades re-
lacionadas com o medicamento com vistas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma
comunidade.
Letra e.

2.3. Prioridades
Além das diretrizes, a PNM apresentou PRIORIDADES a serem adotadas pelos gestores,
considerando a extensa lista de atividades que deveriam ser executadas.

Para acertar as questões, é fundamental que você saiba diferenciar diretrizes de priorida-
des da PNM.

As prioridades definidas pela PNM são:


• Revisão permanente da Rename;
• Reorientação da Assistência Farmacêutica;
• Promoção do Uso Racional de Medicamentos;
• Organização das atividades de vigilância sanitária de medicamentos.

Vamos ver alguns detalhes sobre cada uma delas.

2.3.1. Revisão Permanente da Rename

A Rename será organizada consoante às patologias e agravos à saúde mais relevantes e


prevalentes, respeitadas as diferenças regionais do País.
A Rename deve orientar a elaboração das relações de medicamentos essenciais dos esta-
dos e municípios.
Nova versão atualizada deve ser publicada a cada 2 anos.
Apresentar ampla divulgação.
Ênfase ao conjunto dos medicamentos voltados para a assistência ambulatorial.

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2.3.2. Reorientação da Assistência Farmacêutica

Descentralização progressiva.
Garantia de disponibilidade de recursos orçamentários nas 3 esferas de governo.

2.3.3. Promoção do Uso Racional de Medicamentos

Campanhas educativas.
Registro e uso de medicamentos genéricos.
Formulário Terapêutico Nacional (FTN): compilado de informações confiáveis sobre os
medicamentos da Rename.
Farmacoepidemiologia e Farmacovigilância: incentivo a estudos sobre o uso de medica-
mentos, sua eficácia e segurança.
Recursos humanos: educação continuada e permanente.

2.3.4. Organização das Atividades de Vigilância Sanitária de Medicamentos

Desenvolvimento e elaboração de procedimentos operacionais sistematizados.


Treinamento do pessoal do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
Consolidação do sistema de informação em vigilância sanitária.

009. (COMPERVE/SESAP-RN/FARMACÊUTICO/2018) A Política Nacional de Medicamentos


(PNM) é parte essencial da Política nacional de saúde e tem como propósito promover o uso
racional e o acesso da população aos medicamentos considerados essenciais, reorientan-
do as ações de assistência farmacêutica. São consideradas prioritárias as seguintes diretri-
zes da PNM:
a) desenvolvimento e capacitação de recursos humanos, reorientação da assistência farma-
cêutica e promoção do uso racional e desenvolvimento tecnológico de medicamentos.
b) desenvolvimento científico e tecnológico, reorientação da assistência farmacêutica e pro-
moção do uso racional de medicamentos e da produção de medicamentos.
c) revisão permanente da Rename, reorientação da assistência farmacêutica e promoção da
produção de medicamentos e da garantia de segurança e eficácia.
d) revisão permanente da Rename, reorientação da assistência farmacêutica e promoção do
uso racional e das atividades de vigilância sanitária de medicamentos.

Aqui o enunciado da questão pede as PRIORIDADES da PNM.


São elas:
• Revisão permanente da Rename;
• Reorientação da Assistência Farmacêutica;

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• Promoção do Uso Racional de Medicamentos;


• Organização das atividades de vigilância sanitária de medicamentos.
a) Errada. O desenvolvimento e capacitação de recursos humanos, assim como o desenvolvi-
mento tecnológico de medicamentos são diretrizes e não prioridades da PNM.
b) Errada. O desenvolvimento científico e tecnológico, assim como a promoção da produção
de medicamentos são diretrizes e não prioridades da PNM.
c) Errada. A garantia de segurança e eficácia é considerada o objetivo principal, e não uma das
prioridades da PNM. Apesar de parecer ilógico, é assim que são cobradas as questões... bem
ao “pé da letra”.
d) Certa. São todas prioridades da PNM: revisão permanente da Rename, reorientação da as-
sistência farmacêutica e promoção do uso racional e das atividades de vigilância sanitária de
medicamentos.
Letra d.

010. (UPE/UPE/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL/ÁREA FARMÁCIA/2018) Com relação


à Política Nacional de Medicamentos (PNM), assinale a alternativa CORRETA.
a) A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) será organizada consoante as
patologias e agravos à saúde mais relevantes e prevalentes, independente das diferenças re-
gionais do País.
b) A reorientação da Assistência Farmacêutica, proposta pela PNM, não está fundamentada na
descentralização da gestão e sim, na promoção do uso racional dos medicamentos, na otimi-
zação e eficácia do sistema de distribuição no setor público.
c) A Política Nacional de Medicamentos não estabelece mecanismos que permitam a contínua
atualização da Rename.
d) A organização das atividades de Vigilância Sanitária de medicamentos é uma diretriz, mas
não é prioridade na PNM.
e) A Política Nacional de Medicamentos (PNM), aprovada pela Portaria 3.916/98, tem como
propósito garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promo-
ção do uso racional e o acesso da população àqueles considerados essenciais.

a) Errada. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) será organizada conso-


ante as patologias e agravos à saúde mais relevantes e prevalentes, respeitadas as diferenças
regionais do País.
b) Errada. A reorientação do modelo de assistência farmacêutica, está fundamentada na des-
centralização da gestão, promoção do uso racional dos medicamentos, otimização e na eficá-
cia do sistema de distribuição no setor público e no desenvolvimento de iniciativas que possi-
bilitem a redução nos preços dos produtos, viabilizando, inclusive, o acesso da população aos
produtos no âmbito do setor privado.

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c) Errada. A Política Nacional de Medicamentos estabelece mecanismos que permitam a contí-


nua atualização da Rename, devendo uma nova versão ser publicada a cada 2 anos no máximo.
d) Errada. A organização das atividades de vigilância sanitária de medicamentos é uma das
prioridades da PNM.
e) Certa. Exatamente o texto apresentado pela PNM. Seu principal propósito é garantir a ne-
cessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional e o
acesso da população àqueles considerados essenciais.
Letra e.

2.4. Responsabilidades
Agora vamos ver as RESPONSABILIDADES definidas pela PNM para cada esfera de governo.
Esse tópico também é supercobrado nas questões de concurso.

É muito importante que você diferencie as responsabilidades de cada esfera: federal, estadual
e municipal. E ainda o que cabe ser realizado por meio de articulação intersetorial.

 Obs.: o Distrito Federal acumula as responsabilidades de ambas as esferas: estadual e


municipal.

Vamos ver o que a PNM apresentou!


Para começar, a Assistência Farmacêutica sendo um conjunto de ações que envolve desde
a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua se-
leção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos
e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, há necessidade de diversos atores
para geri-la.
A PNM, então, iniciou a definição das responsabilidades, por atores articulados interse-
torialmente.

2.4.1. Articulação Intersetorial

São compreendidos:
• Ministério da Justiça;
• Ministérios da área econômica;
• Ministério da Educação;
• Ministério das Relações Exteriores, Ciência e Tecnologia e agências internacionais.

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2.4.2. Gestor Federal

O Ministério da Saúde, considerado gestor federal da PNM, é responsável basicamente


pela implementação e avaliação dessa política.
De acordo com a PNM:

Caberá ao Ministério da Saúde, fundamentalmente, a implementação e a avaliação da Política Na-


cional de Medicamentos, ressaltando-se como responsabilidades:
a. prestar cooperação técnica e financeira às demais instâncias do SUS no desenvolvimento das
atividades relativas à Política Nacional de Medicamentos;
b. estabelecer normas e promover a assistência farmacêutica nas três esferas de Governo;
c. apoiar a organização de consórcios destinados à prestação da assistência farmacêutica ou esti-
mular a inclusão desse tipo de assistência como objeto de consórcios de saúde;
d. promover o uso racional de medicamentos junto à população, aos prescritores e aos dispensa-
dores;
e. incentivar a revisão das tecnologias de formulação farmacêutica;
f. promover a dinamização de pesquisas na área farmacêutica, em especial aquelas consideradas
estratégicas para a capacitação e o desenvolvimento tecnológico;
g. promover a disseminação de experiências e de informações técnico-científicas;
h. implementar programa específico de capacitação de recursos humanos voltados para o desen-
volvimento desta Política;
i. coordenar e monitorar os sistemas nacionais básicos para a Política de Medicamentos, de que
são exemplos o de Vigilância Sanitária, o de Vigilância Epidemiológica e o de Rede de Laboratórios
de Saúde Pública;

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j. promover a reestruturação da Secretaria de Vigilância Sanitária, dotando-a das condições neces-
sárias ao cumprimento das responsabilidades do gestor federal, especialmente no tocante à garan-
tia da segurança e qualidade dos medicamentos;
k. promover a sistematização do arcabouço legal da vigilância sanitária, adequando-o aos princípios
e diretrizes do SUS e ao atual momento da descentralização da gestão;
l. promover a atualização da legislação de vigilância sanitária;
m. implementar atividades de controle da qualidade de medicamentos;
n. promover a revisão periódica e a atualização contínua da Rename e a sua divulgação, inclusive
via Internet;
o. promover a elaboração, a divulgação e a utilização do Formulário Terapêutico Nacional;
p. promover a atualização permanente da Farmacopeia Brasileira;
q. acompanhar e divulgar o preço dos medicamentos, em especial daqueles constantes da Re-
name;
r. destinar recursos para a aquisição de medicamentos, mediante o repasse Fundo-a-Fundo para
estados e municípios, definindo, para tanto, critérios básicos para o mesmo;
s. criar mecanismos que vinculem a transferência de recursos ao desenvolvimento de um modelo
adequado de atenção à saúde;
t. promover a revisão, atualização e ajuste diferenciado do grupo de medicamentos incluídos na
composição dos custos dos procedimentos relativos à assistência hospitalar e ambulatorial fatura-
dos segundo tabela;
u. adquirir e distribuir produtos em situações especiais, identificadas por ocasião das programações
tendo por base critérios técnicos e administrativos referidos na PNM;
v. orientar e assessorar os estados e municípios em seus processos de aquisição de medicamentos
essenciais, contribuindo para que esta aquisição esteja consoante à realidade epidemiológica e
para que seja assegurado o abastecimento de forma oportuna, regular e com menor custo;
w. orientar e assessorar os estados e os municípios em seus processos relativos à dispensação de
medicamentos.

2.4.3. Gestor Estadual

As responsabilidades dos gestores estaduais em relação à PNM estão alinhadas com


as competências definidas pela Lei Orgânica do SUS nesse âmbito de atuação: FORMU-
LAR, EXECUTAR, ACOMPANHAR E AVALIAR A POLÍTICA DE INSUMOS E EQUIPAMENTOS
PARA A SAÚDE.
Assim, são responsabilidades definidas para os gestores estaduais, incluindo o Distri-
to Federal:
• Coordenar o processo de articulação intersetorial no seu âmbito para implementação
da PNM;
• Promover a formulação da política estadual de medicamentos;
• Prestar cooperação técnica e financeira aos municípios no desenvolvimento das suas
atividades e ações relativas à assistência farmacêutica;

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• Coordenar e executar a assistência farmacêutica no seu âmbito;


• Apoiar a organização de consórcios intermunicipais de saúde destinados à prestação
da assistência farmacêutica;
• Promover o uso racional de medicamentos junto à população, aos prescritores e aos
dispensadores;
• Assegurar a adequada dispensação dos medicamentos, promovendo o treinamento dos
recursos humanos e a aplicação das normas pertinentes;
• Participar da promoção de pesquisas na área farmacêutica, em especial aquelas consi-
deradas estratégicas para a capacitação e o desenvolvimento tecnológico, bem como
do incentivo à revisão das tecnologias de formulação farmacêuticas;
• Investir no desenvolvimento de recursos humanos para a gestão da assistência far-
macêutica;
• Coordenar e monitorar o componente estadual de sistemas nacionais básicos para a
Política de Medicamentos, de que são exemplos o de Vigilância Sanitária, o de Vigilância
Epidemiológica e o de Rede de Laboratórios de Saúde Pública;
• Implementar as ações de vigilância sanitária sob a sua responsabilidade;
• Definir a relação estadual de medicamentos, com base na Rename, e em conformidade
com o perfil epidemiológico do estado;
• Definir elenco de medicamentos que serão adquiridos diretamente pelo estado, inclusi-
ve os de dispensação em caráter excepcional;
• Utilizar, prioritariamente, a capacidade instalada dos laboratórios oficiais para o supri-
mento das necessidades de medicamentos do estado;
• Investir em infraestrutura das centrais farmacêuticas, visando garantir a qualidade dos
produtos até a sua distribuição;
• Receber, armazenar e distribuir adequadamente os medicamentos sob sua guarda;

 Obs.: perceba que os estados já têm responsabilidades mais operacionais que o Ministério
da Saúde, porém não tão específicas quanto aquelas dos gestores municipais.

• Orientar e assessorar os municípios em seus processos de aquisição de medicamentos


essenciais, contribuindo para que esta aquisição esteja consoante à realidade epidemio-
lógica e para que seja assegurado o abastecimento de forma oportuna, regular e com
menor custo;
• Coordenar o processo de aquisição de medicamentos pelos municípios, visando asse-
gurar o contido no item anterior e, prioritariamente, que seja utilizada a capacidade ins-
talada dos laboratórios oficiais.

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2.4.4. Gestor Municipal

E para finalizar nosso rol de responsabilidades, vamos abordar as responsabilidades dos


gestores municipais, que visam basicamente OPERACIONALIZAR as atividades da Assistên-
cia Farmacêutica para viabilizar o acesso e promover o uso racional de medicamentos.
As responsabilidades dos gestores municipais, incluindo também o Distrito Federal, em
relação à PNM são:
• Coordenar e executar a assistência farmacêutica no seu respectivo âmbito;
• Associar-se a outros municípios, por intermédio da organização de consórcios, tendo
em vista a execução da assistência farmacêutica;
• Promover o uso racional de medicamentos junto à população, aos prescritores e aos
dispensadores;
• Treinar e capacitar os recursos humanos para o cumprimento das responsabilidades do
município no que se refere à PNM;
• Coordenar e monitorar o componente municipal de sistemas nacionais básicos para a
Política de Medicamentos, de que são exemplos o de Vigilância Sanitária, o de Vigilância
Epidemiológica e o de Rede de Laboratórios de Saúde Pública;
• Implementar as ações de vigilância sanitária sob sua responsabilidade;
• Assegurar a dispensação adequada dos medicamentos;
• Definir a relação municipal de medicamentos essenciais, com base na Rename, a partir
das necessidades decorrentes do perfil nosológico da população (doenças mais co-
muns na população);
• Assegurar o suprimento dos medicamentos destinados à atenção básica à saúde de
sua população, integrando sua programação à do estado, visando garantir o abasteci-
mento de forma permanente e oportuna;
• Adquirir, além dos produtos destinados à atenção básica, outros medicamentos essen-
ciais que estejam definidos no Plano Municipal de Saúde como responsabilidade con-
corrente do município;
• Utilizar, prioritariamente, a capacidade dos laboratórios oficiais para o suprimento das
necessidades de medicamentos do município;
• Investir na infraestrutura de centrais farmacêuticas e das farmácias dos serviços de
saúde, visando assegurar a qualidade dos medicamentos;
• Receber, armazenar e distribuir adequadamente os medicamentos sob sua guarda.

011. (UPENET-IAUPE/SAD-SES/FARMACÊUTICO/2014) Considerando a Política Nacional


de Medicamentos sobre o aspecto das competências, relacione a segunda coluna de acordo
com a primeira.

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1. Gestor Federal
2. Gestor Estadual
3. Gestor Municipal

( ) Promover a política estadual de medicamentos.


( ) Orientar e assessorar os municípios em seus processos de aquisição de medicamentos
essenciais.
( ) Associar-se a outros municípios por intermédio da organização de consórcios, tendo
em vista a execução da assistência farmacêutica.
( ) Definir a relação municipal de medicamentos essenciais, com base na Rename, a partir
das necessidades decorrentes do perfil nosológico da população.
( ) Estabelecer normas e promover a assistência farmacêutica nas três esferas de governo.

Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA.


a) 2-2-3-3-1
b) 2-1-2-3-1
c) 3-1-1-2-2
d) 2-3-3-2-1
e) 1-2-3-2-1

Depois de estudar as competências e responsabilidades definidas pela PNM, ficou mais fácil
responder a essa questão, não acha?
• Promover a política estadual de medicamentos é de responsabilidade do gestor estadual;
• Orientar e assessorar os municípios em seus processos de aquisição de medicamentos
essenciais pode ser tanto competência do gestor estadual quanto do gestor federal. Nas
competências do gestor federal está descrito: “orientar e assessorar os estados e mu-
nicípios em seus processos de aquisição de medicamentos essenciais”. Aqui teríamos
possivelmente duas classificações, a depender das opções apresentadas pela questão;
• Associar-se a outros municípios... fácil, né? Responsabilidade dos gestores municipais;
• E também do gestor municipal é a responsabilidade de definir a relação municipal de
medicamentos essenciais;
• Estabelecer normas e promover a assistência farmacêutica nas três esferas de governo
é uma das responsabilidades do Ministério da Saúde, enquanto gestor federal.
Logo, a sequência é: 2-2-3-3-1
Letra a.

012. (CONPASS/PREFEITURA DE PRINCESA ISABEL-PB/FARMACÊUTICO/2014) De acor-


do com a Política Nacional de Medicamentos, no âmbito municipal caberá à Secretaria Munici-
pal de Saúde ou ao organismo correspondente:
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a) Associar-se a outros Municípios, por intermédio da organização de consórcios, tendo em


vista a execução da assistência farmacêutica
b) Treinar e capacitar recursos humanos para cumprimento das responsabilidades do Municí-
pio no que se refere a esta Política
c) Implementar ações de vigilância sanitária sob sua responsabilidade
d) Coordenar e monitorar o componente municipal de sistemas nacionais básicos para a Políti-
ca de Medicamentos, de que são exemplos o de Vigilância Sanitária, o de Vigilância Epidemio-
lógica e o de Laboratórios de Saúde Pública
e) Todas as alternativas estão corretas

Essa questão é bem simples!


Todos os itens descritos apresentam responsabilidades atribuídas aos gestores munici-
pais pela PNM.
Letra e.

3. Política Nacional de Assistência Farmacêutica


Após a publicação da PNM, várias mudanças no cenário da Assistência Farmacêutica fo-
ram realizadas.
Porém, diversas demandas ainda não haviam sido contempladas e vários problemas ainda
vinham sendo identificados.
Nesse contexto, em setembro de 2003, foi realizada a 1a Conferência Nacional de Medica-
mentos e Assistência Farmacêutica, com o tema “Efetivando o acesso, a qualidade e a huma-
nização na Assistência Farmacêutica”. Essa conferência manifestou uma característica impor-
tantíssima do SUS: o controle social.
Isso é fundamental para entender as características das deliberações dessa conferência,
que são extremamente “sociais” e priorizam o acesso e o uso racional de medicamentos.
Como fruto dessa Conferência, foi publicada em maio de 2004 a Política Nacional de As-
sistência Farmacêutica (PNAF), por meio da Resolução no 338 do Conselho Nacional de Saúde.
Essa política é parte integrante da Política Nacional de Saúde e também política norteado-
ra de outras políticas setoriais, como diversas outras políticas de medicamentos, políticas de
formação e capacitação de recursos humanos, políticas de ciência e tecnologia, desenvolvi-
mento industrial etc.
A PNAF também apresentou a definição atualmente utilizada para Assistência Farmacêu-
tica no Brasil:

Assistência Farmacêutica é um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação


da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando
o acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de

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medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispen-
sação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utili-
zação, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da
população

Nesse contexto, a PNAF apontou a Atenção Farmacêutica como atividade prioritária para
o cuidado ao paciente. E como pontos fortes, apresentou os eixos estratégicos para alcançar
seus objetivos, especialmente o acesso aos medicamentos de qualidade e promoção do uso
racional de medicamentos.
De acordo com a PNAF:

[...] a Atenção Farmacêutica é considerada como um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida


no contexto da Assistência Farmacêutica e compreendendo atitudes, valores éticos, comportamen-
tos, habilidades, compromissos e corresponsabilidades na prevenção de doenças, promoção e re-
cuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde.
É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obten-
ção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta inte-
ração também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades
biopsicossociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde.

3.1. Eixos Estratégicos


São eixos estratégicos definidos pela PNAF:
• Garantia de acesso e equidade às ações de saúde, inclui, necessariamente, a Assistên-
cia Farmacêutica;
• Manutenção de serviços de assistência farmacêutica na rede pública de saúde, nos
diferentes níveis de atenção, considerando a necessária articulação e a observância das
prioridades regionais definidas nas instâncias gestoras do SUS;
• Qualificação dos serviços de assistência farmacêutica existentes, em articulação com
os gestores estaduais e municipais, nos diferentes níveis de atenção;
• Descentralização das ações, com definição das responsabilidades das diferentes ins-
tâncias gestoras, de forma pactuada e visando a superação da fragmentação em pro-
gramas desarticulados;
• Desenvolvimento, valorização, formação, fixação e capacitação de recursos humanos;
• Modernização e ampliação da capacidade instalada e de produção dos Laboratórios
Farmacêuticos Oficiais, visando o suprimento do SUS e o cumprimento de seu papel
como referências de custo e qualidade da produção de medicamentos, incluindo-se a
produção de fitoterápicos;

 Obs.: a PNAF traz como eixo estratégico a produção de fitoterápicos, diferentemente da


PNM, que não aborda esse aspecto especificamente.

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• Utilização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), atualizada pe-


riodicamente, como instrumento racionalizador das ações no âmbito da assistência far-
macêutica;
• Pactuação de ações intersetoriais que visem à internalização e o desenvolvimento de
tecnologias que atendam às necessidades de produtos e serviços do SUS, nos diferen-
tes níveis de atenção;

 Obs.: aqui, o objetivo é trazer ao Brasil as tecnologias farmacêuticas necessárias ao desen-


volvimento e produção de medicamentos essenciais.

• Implementação de forma intersetorial, e em particular, com o Ministério da Ciência e


Tecnologia, de uma política pública de desenvolvimento científico e tecnológico, en-
volvendo os centros de pesquisa e as universidades brasileiras, com o objetivo do de-
senvolvimento de inovações tecnológicas que atendam os interesses nacionais e às
necessidades e prioridades do SUS;
• Definição e pactuação de ações intersetoriais que visem à utilização das plantas medi-
cinais e medicamentos fitoterápicos no processo de atenção à saúde, com respeito aos
conhecimentos tradicionais incorporados, com embasamento científico, com adoção
de políticas de geração de emprego e renda, com qualificação e fixação de produtores,
envolvimento dos trabalhadores em saúde no processo de incorporação desta opção
terapêutica e baseado no incentivo à produção nacional, com a utilização da biodiversi-
dade existente no País;
• Construção de uma Política de Vigilância Sanitária que garanta o acesso da população
a serviços e produtos seguros, eficazes e com qualidade;
• Estabelecimento de mecanismos adequados para a regulação e monitoração do merca-
do de insumos e produtos estratégicos para a saúde, incluindo os medicamentos;
• Promoção do uso racional de medicamentos, por intermédio de ações que disciplinem a
prescrição, a dispensação e o consumo.

A PNAF visa promover o acesso a produtos seguros, eficazes, de qualidade, levando em con-
sideração o saber popular, incluindo o uso racional de plantas medicinais e medicamentos
fitoterápicos.

013. (UPE/UPE/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL/ÁREA FARMÁCIA/2018) A Política Na-


cional de Assistência Farmacêutica deve englobar todos os eixos estratégicos abaixo cita-
dos, EXCETO:
a) Construção de uma Política de Vigilância Sanitária que garanta o acesso da população a
serviços e produtos seguros, eficazes e com qualidade.

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b) Desenvolvimento, valorização, formação, fixação e capacitação de recursos humanos.


c) Qualificação dos serviços de assistência farmacêutica existentes, priorizando a Aten-
ção Básica.
d) Promoção do uso racional de medicamentos por intermédio de ações que disciplinem a
prescrição, a dispensação e o consumo.
e) Garantia de acesso e equidade às ações de saúde, inclui, necessariamente, a Assistência
Farmacêutica.

a) Certa. É eixo estratégico da PNAF a construção de uma Política de Vigilância Sanitária que
garanta o acesso da população a serviços e produtos seguros, eficazes e com qualidade.
b) Certa. É eixo estratégico da PNAF o desenvolvimento, valorização, formação, fixação e ca-
pacitação de recursos humanos.
c) Errada. A PNAF preconiza como eixo estratégico a qualificação dos serviços de assistência
farmacêutica existentes, em articulação com os gestores estaduais e municipais, nos diferen-
tes níveis de atenção.
d) Certa. É eixo estratégico da PNAF a promoção do uso racional de medicamentos por inter-
médio de ações que disciplinem a prescrição, a dispensação e o consumo.
e) Certa. É eixo estratégico da PNAF a garantia de acesso e equidade às ações de saúde, que
inclui, necessariamente, a Assistência Farmacêutica.
Letra c.

014. (IADES/SES-DF/RESIDÊNCIA EM ATENÇÃO EM ONCOLOGIA/ÁREA FARMÁCIA/2020/


ADAPTADA) A Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), Resolução no 338/2004
do Conselho Nacional de Saúde (CNS), é parte integrante da Política Nacional de Saúde, en-
volvendo um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde e
garantindo os princípios da universalidade, integralidade e equidade. Como uma das diretrizes
prioritárias da Política Nacional de Medicamentos, o desenvolvimento da assistência farma-
cêutica agrega valor a ações e serviços de saúde.
Quanto à assistência e aos serviços farmacêuticos, julgue o item a seguir.
A assistência farmacêutica deve ser compreendida como política pública norteadora para a
formulação de políticas setoriais, entre as quais destacam-se as políticas de medicamentos,
de ciência e tecnologia, de desenvolvimento industrial e de formação de recursos humanos,
entre outras, garantindo a intersetorialidade inerente ao SUS. A implantação dessas políticas
envolve apenas o setor público.

Opa! A Assistência Farmacêutica deve ser compreendida como política pública norteadora
para a formulação de políticas setoriais, entre as quais destacam-se as políticas de medicamentos,

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Política Nacional de Medicamentos e Política Nacional de
Assistência Farmacêutica
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de ciência e tecnologia, de desenvolvimento industrial e de formação de recursos humanos,


dentre outras, garantindo a intersetorialidade inerente ao sistema de saúde do país (SUS) e
cuja implantação envolve tanto o setor público como privado de atenção à saúde.
Errado.

015. (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ/PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ/FAR-


MACÊUTICO/2019) A Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF) é resultante das
inúmeras propostas aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência
Farmacêutica realizada em 2003. A PNAF está estruturada em eixos estratégicos a serem
adotados pelo SUS, como:
a) a atenção farmacêutica conceituada como um conjunto de atividades ligadas ao cuidado
com os medicamentos, que engloba a assistência farmacêutica
b) a utilização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) atualizada como
instrumento racionalizador das ações do âmbito da assistência farmacêutica
c) a exclusão de política de vigilância sanitária, por se tratar de um tema corrente da saúde
pública com pouca relação com as ações de assistência farmacêutica
d) a assistência farmacêutica como um modelo que envolve atitudes, valores éticos, compor-
tamentos e compromissos na prevenção de doenças, promoção e recuperação

a) Errada. A assistência farmacêutica conceituada como um conjunto de atividades ligadas ao


cuidado com os medicamentos, que engloba a atenção farmacêutica
b) Certa. A Rename atualizada está prevista pela PNM e pela PNAF, tamanha a sua importância.
c) Errada. Está definido como eixo estratégico a construção de uma Política de Vigilância Sani-
tária que garanta o acesso da população a serviços e produtos seguros, eficazes e com quali-
dade. Logo, não podemos considerar a política de vigilância sanitária como indiferente para a
prestação de assistência farmacêutica.
d) Errada. A atenção farmacêutica é considerada um modelo que envolve atitudes, valores
éticos, comportamentos e compromissos na prevenção de doenças, promoção e recuperação
Letra b.

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RESUMO
Agora é hora de checar os principais pontos da aula.
Volte aqui sempre para rever este conteúdo, certo?

Política Nacional de Medicamentos (PNM)

Principal propósito: garantir a segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promo-


ção do uso racional de medicamentos e o acesso da população aos medicamentos essenciais.
Diretrizes:
• adoção da relação de medicamentos essenciais;
• regulamentação sanitária de medicamentos;
• reorientação da Assistência Farmacêutica;
• promoção do uso racional de medicamentos;
• desenvolvimento científico e tecnológico;
• promoção da produção de medicamentos;
• garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos;
• desenvolvimento e capacitação de recursos humanos.

Prioridades:
• revisão permanente da Rename;
• reorientação da assistência farmacêutica;
• promoção do uso racional de medicamentos;
• organização das atividades de vigilância sanitária de medicamentos.

Responsabilidades:
• Articulação intersetorial:
− Coibir abusos econômicos na área de medicamentos;
− Preservar a capacidade de aquisição de medicamentos pela população (subsídios,
seguros de saúde etc.);
− Orientação do currículo de profissionais de saúde;
− Atividades educativas sobre o uso racional de medicamentos;
− Fomento à cooperação técnica, científica e tecnológica;
• Gestor federal: Ministério da Saúde, considerado gestor federal da PNM, é responsável
basicamente pela implementação e avaliação dessa política;
• Gestor estadual: formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equi-
pamentos para a saúde;
• Gestor municipal: operacionalizar as atividades da Assistência Farmacêutica para viabi-
lizar o acesso e promover o uso racional de medicamentos.
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Política Nacional de Medicamentos e Política Nacional de
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Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF)

Publicada em 2004, por meio da Resolução no 338 do Conselho Nacional de Saúde.


Foco: promover o acesso a produtos seguros, eficazes, de qualidade, levando em consi-
deração o saber popular, incluindo o uso racional de plantas medicinais e medicamentos fi-
toterápicos.
Eixos estratégicos:
• Acesso e equidade aos medicamentos;
• Serviços de assistência farmacêutica na rede pública de saúde;
• Qualificação dos serviços de assistência farmacêutica;
• Descentralização das ações;
• Desenvolvimento, valorização, formação, fixação e capacitação de recursos humanos;
• Modernização e ampliação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais;
• Utilização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename);
• Internalização e o desenvolvimento de tecnologias;
• Implementação de política pública de desenvolvimento científico e tecnológico;
• Promoção da utilização das plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos;
• Construção de uma Política de Vigilância Sanitária que garanta o acesso da população
a serviços e produtos seguros, eficazes e com qualidade;
• Mecanismos adequados para a regulação e monitoração do mercado de insumos e pro-
dutos estratégicos para a saúde, incluindo os medicamentos;
• Promoção do uso racional de medicamentos.

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MAPA MENTAL
Resolução CNS n. 338/2004

Foco: promover o acesso a produtos seguros,


eficazes, de qualidade, levando em
consideração o saber popular, incluindo o uso
racional de plantas medicinais e medicamentos Política Nacional
fitoterápicos.
Acesso e equidade aos medicamentos.

Serviços de assistência na rede pública de saúde.

Qualificação dos serviços de assistência farmacêutica. Assistência Farmacêutica


(PNAF)
Descentralização das ações.

Desenvolvimento, valorização, formação, fixação e capacitações de


recursos humanos.

Modernização e ampliação de laboratórios farmacêuticos oficiais.

Utilização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). Eixos estratégicos


Internalização e o desenvolvimento de tecnologias.

Implementação de política pública de desenvolvimento científico e


tecnológico.

Promoção da utilização das plantas medicinais e medicamentos


fitoterápicos.

Construção de uma Política de Vigilância Sanitária que garanta o acesso


da população a serviços e produtos seguros, eficazes e com qualidade.

Mecanismos adequados para a regulação e monitoração do mercado de


insumos e produtos estratégicos para a saúde, incluindo o
medicamentos.

Promoção do uso racional de medicamentos.

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Garantir a segurança, eficácia e qualidade nos medicamentos, a promoção
do uso racional de medicamentos e o acesso da população aos
Principal propósito medicamentos essenciais.
Adoção da relação de medicamentos essenciais.

Regulamentação sanitária de medicamentos.

Reorientação da Assistência Farmacêutica.

Promoção do uso racional de medicamentos.


Diretrizes
Desenvolvimento científico e tecnológico.
Política Nacional Promoção da produção de medicamentos.

Garantia da segurança, eficácia e qualidade.

Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos.

Medicamentos Revisão permanente da Rename.


(PNM) Reorientação da assistência farmacêutica.
Prioridades
Promoção do uso racional de medicamentos.

Organização das atividades de vigilância sanitária de medicamentos.

Coibir abusos econômicos na área de medicamentos.

Preservar a capacidade de aquisição de medicamentos


pela população (subsídios, seguros de saúde etc.).
Articulação
intersetorial Orientação do currículo de profissionais de saúde.
Formular, executar, acompanhar e avaliar
a política de insumos e equipamentos Atividades educativas sobre o uso racional de medicamentos.
para a saúde. Gestor estadual
Fomento à cooperação técnica, científica e tecnológica.
Operacionalizar as atividades da Responsabilidades
Assistência Farmacêutica para viabilizar Ministério da Saúde.
o acesso e promover o uso racional de
medicamentos. Gestor municipal Gestor federal
Implementação e avaliação da PNM.

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Política Nacional de Medicamentos e Política Nacional de
Assistência Farmacêutica
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QUESTÕES DE CONCURSO
016. (NUBES/PREFEITURA DOUTOR PEDRINHO-SC/FARMACÊUTICO/2014) No processo
de atualização contínua da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename, de acor-
do com a Política Nacional de Medicamentos (1998), deverá ser dado ênfase ao conjunto de
medicamentos voltados para a:
a) diferença regional
b) demanda populacional
c) assistência ambulatorial
d) promoção da saúde

De acordo com a Política Nacional de Medicamentos, deverá ser dada ênfase ao conjunto de
medicamentos voltados para a assistência ambulatorial.
Letra c.

017. (AMEOSC/PREFEITURA DE PRINCESA-SC/FARMACÊUTICO/2015) Com base na Políti-


ca Nacional de Medicamentos e de Assistência Farmacêutica, julgue os itens a seguir:
I – A consolidação do processo de revisão permanente da Rename, instrumento básico de
racionalização no âmbito do SUS, com atualização contínua, representa medida indispensável,
haja vista que a seleção se baseia nas prioridades nacionais de saúde, bem como na seguran-
ça, na eficácia terapêutica comprovada, na qualidade e na disponibilidade dos produtos.
II – A Rename será organizada consoante às patologias e agravos à saúde mais relevantes e
prevalentes, respeitadas as diferenças regionais do País.
Essas afirmações:
a) Ambas estão incorretas.
b) Ambas estão corretas.
c) Somente a afirmação I está incorreta.
d) Somente a afirmação II está incorreta.

I – Correta. A Rename é instrumento norteador do uso racional de medicamentos, previs-


to na PNAF.
II – Correta. A Rename é estabelecida de acordo com o perfil epidemiológico do Brasil, respei-
tadas as diferenças regionais do País.
Ambas estão corretas.
Letra b.

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018. (CETRO/HCFMB/FARMACÊUTICO/2015) Segundo os processos de reorientação da as-


sistência farmacêutica junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), assinale a alternativa incorreta.
a) Deve ser fundamentada na descentralização do sistema.
b) Deve ser fundamentada na promoção do uso racional de medicamentos.
c) Deve ser fundamentada na otimização de distribuição.
d) Deve priorizar o acesso da população ao uso correto.
e) Deve ser baseada na política de preços da indústria farmacêutica nacional.

a) Certa. Deve ser fundamentada na descentralização do sistema.


b) Certa. Deve ser fundamentada na promoção do uso racional de medicamentos.
c) Certa. Deve ser fundamentada na otimização de distribuição.
d) Certa. Deve priorizar o acesso da população ao uso correto.
e) Errada. Deve ser baseada no desenvolvimento de iniciativas que possibilitem a redução nos
preços dos produtos, viabilizando, inclusive, o acesso da população aos produtos no âmbito
do setor privado.
Letra e.

019. (AOCP/PREFEITURA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES-PE/FARMACÊUTICO/2015) A


Portaria n.. 3.916, de 30 de outubro de 1998, aprova a Política Nacional de Medicamentos. A
respeito desta política, assinale a alternativa correta.
a) A Rename serve de base para que estados e municípios organizem suas próprias listas.
b) O modelo de assistência farmacêutica será reorientado de modo a se restringir à aquisição
de medicamentos.
c) A reorientação da assistência farmacêutica está fundamentada na centralização da gestão.
d) Como diretriz, esta política também traz a promoção do uso racional do medicamento e da
automedicação.
e) A Rename não deverá servir de instrumento para a promoção do uso racional de me-
dicamentos.

a) Certa. A Rename servirá como base para que estados e municípios organizem suas próprias
listas de medicamentos essenciais. É exatamente isso que a PNM propõe.
b) Errada. A ideia proposta pela PNM é exatamente o contrário: ampliar o escopo de atuação
da Assistência Farmacêutica.
c) Errada. A reorientação está voltada à descentralização da gestão.
d) Errada. A política traz o uso racional de medicamentos como uma de suas diretrizes, e, claro,
não incentiva a automedicação.

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e) Errada. A Rename é um dos principais instrumentos para a promoção do uso racional de


medicamentos.
Letra a.

020. (IMA/PREFEITURA DE REMANSO-BA/FARMACÊUTICO/2015) A Política Nacional de


Assistência Farmacêutica (PNAF), instituída por meio da Resolução CNS no 338/2004, norteia
a formulação de políticas de medicamentos, ciência, tecnologia e desenvolvimento industrial,
entre outras. Assinale a opção INCORRETA acerca dessa política:
a) A PNAF garante o acesso e equidade às ações de saúde, incluindo, necessariamente, a as-
sistência farmacêutica.
b) A PNAF está relacionada com ações exclusivamente públicas de atenção à saúde.
c) A PNAF tem por eixo estratégico, dentre outros, a utilização da Rename, atualizada periodi-
camente, como instrumento racionalizador das ações no âmbito da assistência farmacêutica.
d) Estabelecimento de mecanismos adequados para a regulação e monitoração do mercado
de insumos e produtos estratégicos para a saúde, incluindo os medicamentos.
e) A PNAF é parte integrante da Política Nacional de Saúde envolvendo um conjunto de ações
voltadas à promoção, proteção e recuperação de saúde.

a) Certa. A PNAF garante o acesso e equidade às ações de saúde, incluindo, necessariamente,


a assistência farmacêutica.
b) Errada. A Política Nacional de Assistência Farmacêutica é de abrangência nacional e serve
como política norteadora de ações públicas e privadas de atenção à saúde.
c) Certa. A PNAF tem por eixo estratégico, dentre outros, a utilização da Rename, atualiza-
da periodicamente, como instrumento racionalizador das ações no âmbito da assistência
farmacêutica.
d) Certa. Estabelecimento de mecanismos adequados para a regulação e monitoração do mer-
cado de insumos e produtos estratégicos para a saúde, incluindo os medicamentos.
e) Certa. A PNAF é parte integrante da Política Nacional de Saúde envolvendo um conjunto de
ações voltadas à promoção, proteção e recuperação de saúde.
Letra b.

021. (IMA/PREFEITURA DE INHUMA-PI/FARMACÊUTICO/2015) Acerca da Política Nacional


de Assistência Farmacêutica, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A Assistência Farmacêutica deve ser compreendida como política pública norteadora para
a formulação de políticas setoriais, entre as quais destacam-se as políticas de medicamentos,
de ciência e tecnologia, de desenvolvimento industrial e de formação de recursos humanos,
dentre outras, garantindo a intersetorialidade inerente ao sistema de saúde do país (SUS) e
cuja implantação envolve estritamente o setor público.

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b) As ações de Assistência Farmacêutica envolvem aquelas referentes à Atenção Farmacêuti-


ca, considerada como um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assis-
tência Farmacêutica e compreendendo atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades,
compromissos e corresponsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação
da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o
usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensu-
ráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve envolver
as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades biopsicossociais, sob a
ótica da integralidade das ações de saúde.
c) A Política Nacional de Assistência Farmacêutica é parte integrante da Política Nacional de
Saúde, envolvendo um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da
saúde e garantindo os princípios da universalidade, integralidade e equidade.
d) A Assistência Farmacêutica trata de um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção
e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo
essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desen-
volvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação,
aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompa-
nhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e
da melhoria da qualidade de vida da população.

Questões como esta devem ser lidas cautelosamente.


Isso porque quando começamos a ler itens com textos extensos, temos a tendência a ler o iní-
cio do item com mais atenção e deixamos passar despercebidas afirmações ao final do item.
Como a questão pede o item incorreto, entendemos que a maioria dos itens estejam corretos.
Mais um motivo para querermos “andar logo” com a leitura dos itens. PORÉM, precisamos ser
mais espertos!
a) Errada. Aqui está quase tudo certo, com exceção da última linha, que afirma que a implanta-
ção deve ser realizada estritamente no setor público. Lembre-se de que aplicabilidade da PNAF
é tanto para o setor público quanto para o setor privado.
Letra a.

022. (COMPERVE-UFRN/PREFEITURA DE JUCURUTU-RN/FARMACÊUTICO/2014) A Reso-


lução 338 de 06 de maio de 2004 aprovou a Política Nacional de Assistência Farmacêutica
(PNAF) estabelecendo princípios e eixos estratégicos de atuação. Sobre essa resolução, é
correto afirmar que
a) um eixo estratégico para o fortalecimento da Assistência Farmacêutica é a incorporação
de novas tecnologias de saúde, sobremaneira a importação de medicamentos destinados ao
tratamento de doenças estratégias como o câncer.

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b) um eixo estratégico para fortalecimento da Assistência Farmacêutica é a centralização das


ações e serviços pelo gestor municipal, que deve desenvolver, valorizar, formar e capacitar
recursos humanos;
c) a Assistência Farmacêutica está inserida no contexto da Atenção Farmacêutica, um modelo
de prática farmacêutica que compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, habilida-
des, compromissos e corresponsabilidades no cuidado ao paciente.
d) a Assistência Farmacêutica deve ser compreendida como uma política pública norteadora
para a formulação de políticas setoriais, destacando-se as políticas de medicamentos, ciência
e tecnologia, produção industrial e formação de recursos humanos.

Mais uma questão para prestarmos muita atenção aos itens.


a) Errada. A PNAF aborda o acesso e a integralidade da Assistência Farmacêutica, mas em
nenhum momento prioriza a incorporação de novas tecnologias para o tratamento de doenças
de maior complexidade, tampouco a importação de medicamentos.
b) Errada. A PNAF preconiza a descentralização das ações, e não sua centralização.
c) Errada. Estaria correto se fosse o contrário... a Atenção Farmacêutica está inserida no con-
texto da Assistência Farmacêutica, um modelo de prática farmacêutica que compreende atitu-
des, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e corresponsabilidades no
cuidado ao paciente.
d) Certa. A Assistência Farmacêutica deve ser compreendida como uma política pública norte-
adora para a formulação de políticas setoriais, destacando-se as políticas de medicamentos,
ciência e tecnologia, produção industrial e formação de recursos humanos.
Letra d.

023. (FUNDATEC/PREFEITURA DE NOVA PALMA-RS/FARMACÊUTICO/2014) Segundo a


Resolução n.º 338, de 06 de maio de 2004, a Política Nacional de Assistência Farmacêutica
deve englobar os seguintes eixos estratégicos:
I – Garantia de acesso e equidade às ações de saúde.
II – Manutenção de serviços de assistência farmacêutica na rede pública e privada de saúde.
III – Qualificação dos serviços de assistência farmacêutica existentes nos diferentes níveis de
atenção em saúde.
Quais estão corretas?
a) Apenas II.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

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Cuidado com esta questão! Vamos analisar cada assertiva.


I – Correta. A garantia de acesso e equidade às ações de saúde é um dos eixos estratégi-
cos da PNAF.
II – Incorreta. Aqui mora o grande “X” dessa questão. O eixo estratégico preconizado pela
PNAF é manutenção de serviços farmacêuticos na rede pública de saúde. Veja bem! A aplica-
bilidade da política é para ambos os setores público e privado, porém o eixo estratégico reforça
a manutenção dos serviços na REDE PÚBLICA DE SAÚDE.
III – Correta. A qualificação dos serviços de assistência farmacêutica existentes nos diferentes
níveis de atenção em saúde é um dos eixos estratégicos da PNAF.
Estão corretos apenas I e III.
Letra c.

024. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/FARMACÊUTICO/2015) “Conjun-


to de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como
coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e o seu uso ra-
cional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos
e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, ga-
rantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização,
na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da
população.” (BRASIL, 2004)
O texto define a
a) Assistência Farmacêutica.
b) Atenção Farmacêutica.
c) Farmacovigilância.
d) Política Nacional de Medicamentos.
e) Rename.

Claramente a definição de Assistência Farmacêutica, que está apresentada nas PNM e na PNAF.
Letra a.

025. (IMA/PREFEITURA DE INHUMA-PI/FARMACÊUTICO/2015) A Política Nacional de As-


sistência Farmacêutica deve englobar os seguintes eixos estratégicos, dentre outros:
I – Definição e pactuação de ações intersetoriais que visem à utilização das plantas medici-
nais e medicamentos fitoterápicos no processo de atenção à saúde, com respeito aos conhe-
cimentos tradicionais incorporados, com embasamento científico, com adoção de políticas
de geração de emprego e renda, com qualificação e fixação de produtores, envolvimento dos

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trabalhadores em saúde no processo de incorporação desta opção terapêutica e baseado no


incentivo à produção nacional, com a utilização da biodiversidade existente no País.
II – Estabelecimento de mecanismos adequados para a regulação e monitoração do mercado
de insumos e produtos estratégicos para a saúde, incluindo os medicamentos.
III – Implementação de forma intersetorial, e em particular, com o Ministério da Ciência e Tec-
nologia, de uma política pública de desenvolvimento científico e tecnológico, envolvendo os
centros de pesquisa e as universidades brasileiras, com o objetivo do desenvolvimento de
inovações tecnológicas que atendam os interesses nacionais e às necessidades e priorida-
des do SUS.
IV – Descentralização das ações, com definição das responsabilidades das diferentes instân-
cias gestoras, de forma pactuada e visando a superação da fragmentação em programas de-
sarticulados.
V – Modernização e ampliação da capacidade instalada e de produção dos Laboratórios Far-
macêuticos Oficiais, visando o suprimento do SUS e o cumprimento de seu papel como re-
ferências de custo e qualidade da produção de medicamentos, incluindo-se a produção de
fitoterápicos.
É verdadeiro o que se afirma em:
a) I, III e IV
b) II, III e V
c) I, II, III, IV e V
d) II e V

Estão corretos I, II, III, IV e V.


Praticamente estávamos lendo o texto da PNAF!
Todos os itens estão corretos!
Letra c.

026. (PM-MG/PM-MG/FARMACÊUTICO/2013) A Política Nacional de Assistência Farmacêu-


tica (PNAF) foi estabelecida pelo Conselho Nacional de Saúde, através da Resolução no 338,
de 06 de maio de 2004. Marque a alternativa INCORRETA:
a) Assistência Farmacêutica trata de um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção
e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo
essencial e visando o acesso e ao seu uso racional.
b) Um dos eixos estratégicos da PNAF é qualificar os serviços de assistência farmacêutica
existentes, em articulação com os gestores estaduais e municipais, nos diferentes níveis
de atenção.

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c) A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), também considerada eixo es-


tratégico do PNAF, deve ser utilizada como instrumento racionalizador das ações no âmbito da
assistência farmacêutica.
d) A centralização das ações, em um único gestor de saúde do município, visa à superação
da fragmentação em programas desarticulados e constitui, também, um dos eixos estratégi-
cos da PNAF.

Lembre-se de como é importante ler o enunciado atentamente!


a) Certa. Definição de Assistência Farmacêutica apresentada pela PNAF.
b) Certa. Um dos eixos estratégicos, superimportantes para a PNAF é a qualificação dos servi-
ços de assistência farmacêutica existentes, nos diversos níveis de atenção, sempre em articu-
lação com os gestores estaduais e municipais.
c) Certa. Olha aqui a Rename! Incrivelmente importante como instrumento racionalizador das
ações da Assistência Farmacêutica.
d) Errada. Ao contrário, a PNAF traz como eixo estratégico a descentralização das ações, com
definição das responsabilidades das diferentes instâncias gestoras, de forma pactuada e vi-
sando à superação da fragmentação em programas desarticulados. Cuidado com este item!
Veja que ele afirma que as ações devem ser centralizadas num único gestor do município, o
que contradiz a PNAF, que reafirma a necessidade de diferentes instâncias gestoras, como
município, estado e União.
Letra d.

027. (CESPE/CEBRASPE/SEMAD-MA/FARMACÊUTICO/2008/ADAPTADA) A Política Na-


cional de Medicamentos (PNM), parte essencial da Política Nacional de Saúde aprovada em
outubro de 1998, tem como propósito garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade
desses produtos, a promoção do seu uso racional e o acesso da população àqueles considera-
dos essenciais. A respeito desse assunto, julgue o item seguinte.
As diretrizes da PNM incluem a adoção da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
(Rename), a promoção do uso racional de medicamentos, o estímulo à produção de medica-
mentos e à sua regulamentação sanitária.

Com certeza, item correto!


São diretrizes da PNM:
• Adoção da relação de medicamentos essenciais;
• Regulamentação sanitária de medicamentos;
• Reorientação da Assistência Farmacêutica;
• Promoção do uso racional de medicamentos;

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• Desenvolvimento científico e tecnológico;


• Promoção da produção de medicamentos;
• Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos;
• Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos.
Certo.

028. (CESPE/CEBRASPE/PREFEITURA DE IPOJUCA-PE/FARMACÊUTICO/2011/ADAPTA-


DA) A Política Nacional de Medicamentos (PNM) é parte essencial da Política Nacional de
Saúde e tem como propósito promover o uso racional e o acesso da população aos medica-
mentos considerados essenciais, reorientando as ações de assistência farmacêutica em sua
totalidade e a produção de medicamentos genéricos. A respeito da PNM e de medicamentos
dispensados à população brasileira, julgue o item a seguir.
As diretrizes observadas pelo Ministério da Saúde na elaboração da Política Nacional de Medi-
camentos foram estruturadas a partir de três eixos de ação governamental: regulação sanitá-
ria, regulação econômica e assistência farmacêutica.

Correto. As diretrizes da PNM estão estruturadas em três eixos: regulação sanitária, regulação
econômica e assistência farmacêutica.
Certo.

029. (CESPE/CEBRASPE/SEMAD-MA/FARMACÊUTICO/2008/ADAPTADA) A Política Na-


cional de Medicamentos (PNM), parte essencial da Política Nacional de Saúde aprovada em
outubro de 1998, tem como propósito garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade
desses produtos, a promoção do seu uso racional e o acesso da população àqueles considera-
dos essenciais. A respeito desse assunto, julgue o item seguinte.
As diretrizes da PNM objetivam nortear as ações na esfera federal do governo para promoção
do acesso da população brasileira a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade, pelo me-
nor custo possível.

PEGADINHA DA BANCA
Cuidado!
Aqui a banca está querendo te pegar... se você não estiver atento, pode escorregar...
As diretrizes da PNM objetivam nortear as ações nas três esferas do governo para promoção
do acesso da população brasileira a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade, pelo me-
nor custo possível.
Errado.

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030. (CESPE/CEBRASPE/SEMAD-MA/FARMACÊUTICO/2008/ADAPTADA) A Política Na-


cional de Medicamentos (PNM), parte essencial da Política Nacional de Saúde aprovada em
outubro de 1998, tem como propósito garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade
desses produtos, a promoção do seu uso racional e o acesso da população àqueles considera-
dos essenciais. A respeito desse assunto, julgue o item seguinte.
As diretrizes da PNM comportam um conjunto de prioridades que configuram as bases para o
alcance do propósito dessa política. Tais prioridades incluem a revisão permanente da Rename.

Correto. Uma das prioridades é a revisão permanente da Rename até, no máximo, a cada 2 anos.
Certo.

031. (CESPE/CEBRASPE/SEMAD-MA/FARMACÊUTICO/2008/ADAPTADA) A Política Na-


cional de Medicamentos (PNM), parte essencial da Política Nacional de Saúde aprovada em
outubro de 1998, tem como propósito garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade
desses produtos, a promoção do seu uso racional e o acesso da população àqueles considera-
dos essenciais. A respeito desse assunto, julgue o item seguinte.
A implementação e avaliação da PMN é responsabilidade do Ministério da Justiça, mediante
atuação do gestor federal.

Errado. A implementação e avaliação da PMN é responsabilidade do Ministério da Saúde, con-


siderando ser este órgão o gestor federal.
Errado.

032. (CESPE/CEBRASPE/SEMAD-MA/FARMACÊUTICO/2008/ADAPTADA) O processo de


reorientação da assistência farmacêutica, que faz parte da PNM, permitiu a ampliação do con-
ceito de assistência farmacêutica, que passou a ser caracterizado como um grupo de ativi-
dades relacionadas ao medicamento, as quais constituem um ciclo. Acerca desse assunto,
julgue o item seguinte.
O ciclo da assistência farmacêutica compreende a seleção, a programação, a aquisição, o
armazenamento, a distribuição e a utilização (prescrição e dispensação) dos medicamentos.

Correto. Exatamente as etapas ciclo da assistência farmacêutica apresentado pela PNM.


Certo.

033. (VUNESP/PREFEITURA DE CAMPINAS-SP/FARMACÊUTICO/2019) De acordo com a


política nacional de medicamentos, cabe ao gestor municipal
a) assegurar o suprimento dos medicamentos destinados ao componente especializado da
atenção à saúde.
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b) definir elenco de medicamentos que serão adquiridos diretamente pelo estado, inclusive os
de dispensação em caráter excepcional.
c) associar-se a outros municípios, por intermédio da organização de consórcios, tendo em
vista a execução da assistência farmacêutica.
d) incentivar a revisão das tecnologias de formulação farmacêutica.
e) prestar cooperação técnica e financeira às demais instâncias do SUS no desenvolvimento
das atividades relativas à Política Nacional de Medicamentos.

O gestor municipal é responsável por operacionalizar a assistência farmacêutica.


a) Errada. Cabe ao gestor municipal assegurar o suprimento dos medicamentos destinados à
atenção básica à saúde de sua população, integrando sua programação à do estado, visando
garantir o abastecimento de forma permanente e oportuna.
b) Errada. É competência do gestor estadual definir elenco de medicamentos que serão adqui-
ridos diretamente pelo estado, inclusive os de dispensação em caráter excepcional.
c) Certa. É de competência do gestor municipal associar-se a outros municípios, por intermé-
dio da organização de consórcios, tendo em vista a execução da assistência farmacêutica.
d) Errada. Caber ao gestor federal incentivar a revisão das tecnologias de formulação farmacêutica.
e) Errada. Caber ao gestor federal prestar cooperação técnica e financeira às demais instân-
cias do SUS no desenvolvimento das atividades relativas à Política Nacional de Medicamentos.
Letra c.

034. (VUNESP/PREFEITURA DE GUARARAPES-SP/FARMACÊUTICO/2018) A portaria n.


3.916/1998 aprova a política nacional de medicamentos (PNM) e determina diretrizes a serem
consolidadas dentro dessa política. Assinale a alternativa correta sobre as diretrizes da PNM.
a) Prevê a adoção da Rename, que deve ser integrada pelos medicamentos que irão direcio-
nar a produção farmacêutica nacional para atender, preferencialmente, as doenças mais raras
e graves que ocorrem em determinados grupos populacionais que não têm acesso aos me-
dicamentos.
b) Determina que a Rename será adotada integralmente por estados e municípios, já que a
gestão centralizada impede a elaboração de listas municipais e estaduais de medicamentos.
c) Determina a reorientação da assistência farmacêutica, restringindo-a às funções de aquisi-
ção, distribuição e dispensação de medicamentos.
d) Determina a obrigatoriedade da adoção da denominação genérica em editais, propostas,
contratos, compras e licitações de medicamentos realizados pela administração pública para
promover o uso de medicamentos genéricos.
e) Visa a assegurar o acesso da população aos medicamentos essenciais por meio da centra-
lização da aquisição e da distribuição destes pelo Ministério da Saúde.

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a) Errada. A PNM prevê a adoção da Rename, que deve ser integrada pelos medicamentos bá-
sicos e indispensáveis para atender a maioria dos problemas de saúde da população.
b) Errada. A PNM determina que a Rename deverá ser a base para a organização das listas
estaduais e municipais, favorecendo a descentralização da gestão.
c) Errada. A PNM determina a reorientação da assistência farmacêutica, não se restringindo
às funções de aquisição, distribuição e dispensação de medicamentos.
d) Certa. A PNM determina a obrigatoriedade da adoção da denominação genérica em editais,
propostas, contratos, compras e licitações de medicamentos realizados pela administração
pública para promover o uso de medicamentos genéricos.
e) Errada. A PNM visa a assegurar o acesso da população aos medicamentos essenciais por
meio da descentralização da aquisição e da distribuição destes pelo Ministério da Saúde.
Letra d.

035. (CESPE/CEBRASPE/FUB/FARMACÊUTICO/2015) Acerca da Política Nacional de Medi-


camentos (PNM), julgue o item subsequente.
Segundo a PNM, o modelo de assistência farmacêutica se restringe à aquisição e à distribui-
ção de medicamentos, contemplando as atividades relacionadas à promoção do acesso da
população aos medicamentos essenciais.

Errado. Segundo a PNM, o modelo de assistência farmacêutica não se restringe à aquisição


e à distribuição de medicamentos, contemplando as atividades relacionadas à promoção do
acesso da população aos medicamentos essenciais.
Errado.

036. (VUNESP/PREFEITURA DE MORRO AGUDO-SP/FARMACÊUTICO/2020) Entre outros


eixos estratégicos, a Política Nacional de Assistência Farmacêutica engloba, como instrumen-
to racionalizador das ações no âmbito da assistência farmacêutica, a utilização da Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), atualizada
a) semestralmente.
b) anualmente.
c) a cada 4 anos.
d) a cada 5 anos.
e) periodicamente.

A atualização da Rename deve ser realizada periodicamente, no máximo, a cada 2 anos.


Logo, a alternativa correta é a letra e: periodicamente.
Letra e.

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037. (IBADE/IAPEN-AC/FARMACÊUTICO/2020) A promoção do uso racional de medicamen-


tos, uma das diretrizes da Política Nacional de Medicamentos, envolve quais medidas?
a) Registro e uso de medicamentos similares
b) Utilização de laboratórios oficiais para atender as necessidades de medicamentos
oncológicos
c) Centralização do processo de aquisição e distribuição de medicamentos
d) Elaboração e divulgação do Formulário Terapêutico Nacional
e) Controle de propaganda dos medicamentos de venda livre

a) Errada. A PNM prevê o registro e uso de medicamentos genéricos.


b) Errada. A PNM preconiza a utilização de laboratórios oficiais, preferencialmente, para aten-
der as necessidades de medicamentos essenciais.
c) Errada. A PNM prevê a descentralização do processo de aquisição e distribuição de medi-
camentos.
d) Certa. Para promover o uso racional de medicamentos a PNM preconiza a elaboração e di-
vulgação do Formulário Terapêutico Nacional.
e) Errada. O controle de propaganda dos medicamentos de venda livre é uma das medidas para
a organização das atividades de Vigilância Sanitária de Medicamentos.
Letra d.

038. (UFJF/UFJF/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO HOSPITALAR-ÁREA:


FARMÁCIA/2019) A clareza conceitual no exercício da profissão se faz imprescindível, prin-
cipalmente, quando possa interferir na comunicação interprofissional e gerar, consequente-
mente, danos ao usuário dos serviços. Nesse sentido, compreender a abrangência do termo
“Assistência Farmacêutica” no contexto das Redes de Atenção à saúde pode impactar no uso
racional de medicamentos. Assinale a opção que conceitue CORRETA e AMPLAMENTE a As-
sistência Farmacêutica (AF):
a) O Ministério da Saúde, por meio da Lei Federal n. 13.021, de 8 de agosto de 2014, entende
por assistência farmacêutica o conjunto de ações e de serviços que visem a assegurar a assis-
tência terapêutica integral nos estabelecimentos públicos e privados que desempenhem ativi-
dades farmacêuticas, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao seu acesso
e ao seu uso racional.
b) Os princípios e diretrizes constitucionais do Sistema Único de Saúde foram fortalecidos pela
Política Nacional de Medicamentos, cuja principal finalidade é “garantir a necessária seguran-
ça, eficácia e qualidade dos medicamentos”, não se ocupando do acesso da população a essa
tecnologia.
c) A AF, inserida como política pública pela Política Nacional de Assistência Farmacêutica
(PNAF), em 2004, foi definida como o conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e

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recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo
essencial, encerrando-se na dispensação, considerada a última etapa necessária e suficiente
para a garantia do acesso a medicamentos de qualidade
d) AF necessita abranger todos os eixos estratégicos definidos pela política pública de referên-
cia (PNAF), como por exemplo, a modernização e ampliação da capacidade instalada e de pro-
dução dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais, visando o suprimento do SUS, não se incluindo
a produção de fitoterápicos.
e) A Assistência Farmacêutica deve ser compreendida como política pública norteadora para
a formulação de políticas setoriais, entre as quais se destacam as políticas de medicamentos,
de ciência e tecnologia, de desenvolvimento industrial e de formação de recursos humanos,
cuja implantação envolve exclusivamente o setor público.

A questão foi bem clara, não é mesmo?


O enunciado pede a opção que conceitua CORRETA e AMPLAMENTE a Assistência
Farmacêutica.
a) Certa. A Lei n.º 13.021/2014 define assistência farmacêutica como o conjunto de ações e
de serviços que visem a assegurar a assistência terapêutica integral nos estabelecimentos
públicos e privados que desempenhem atividades farmacêuticas, tendo o medicamento como
insumo essencial e visando ao seu acesso e ao seu uso racional.
b) Errada. O principal objetivo da PNM é O propósito precípuo da PNM é o de garantir a ne-
cessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional e o
acesso da população àqueles considerados essenciais.
c) Errada. A Assistência Farmacêutica é definida pela PNAF como um conjunto de ações vol-
tadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o
medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. Este conjunto
envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como
a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos
produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obten-
ção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população.
d) Errada. A PNAF tem como eixo estratégico a modernização e ampliação da capacidade ins-
talada e de produção dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais, visando ao suprimento do SUS
e o cumprimento de seu papel como referências de custo e qualidade da produção de medica-
mentos, incluindo-se a produção de fitoterápicos.
e) Errada. A Assistência Farmacêutica deve ser compreendida como política pública nortea-
dora para a formulação de políticas setoriais, entre as quais destacam-se as políticas de me-
dicamentos, de ciência e tecnologia, de desenvolvimento industrial e de formação de recursos
humanos, dentre outras, garantindo a intersetorialidade inerente ao sistema de saúde do país
(SUS) e cuja implantação envolve tanto o setor público como privado de atenção à saúde.
Letra a.

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039. (CONPASS/PREFEITURA DE ARCOVERDE-PE/FARMACÊUTICO/2014) Marque a alter-


nativa correta com relação as afirmativas abaixo. São diretrizes da portaria do Ministério da
Saúde de número 3.916 de 30 de outubro de 1998:
I – Adoção de relação de medicamentos essenciais
II – Regulamentação sanitária de medicamentos homeopáticos
III – Promoção do uso racional de medicamentos através de uma política de melhoramento na
produção de medicamentos fitoterápicos
a) Somente a afirmativa II esta correta
b) Somente a afirmativa III esta correta
c) Somente as afirmativa I e II estão corretas
d) Somente a afirmativa I esta correta
e) Somente as afirmativas II e III estão corretas

A adoção de relação de medicamentos essenciais é uma das principais diretrizes da PNM, as-
sim como a regulamentação sanitária. Porém, a PNM não cita medicamentos homeopáticos
em seu texto.
Outras diretrizes importantíssimas são: promoção do uso racional de medicamentos e da pro-
dução de medicamentos em âmbito nacional. Porém, mais uma vez, não trata especificamente
de medicamentos fitoterápicos.
Assim, está correto apenas o item I.
Letra d.

040. (IADES/SES-DF/FARMACÊUTICO/2018) Assinale a alternativa que apresenta eixos es-


tratégicos da Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF).
a) Descentralização das ações; capacitação de recursos humanos; e atualização periódica da
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename).
b) Garantia de acesso e equidade às ações de saúde; modernização e ampliação da capacida-
de produtiva dos laboratórios oficiais; e implementação de uma política de desenvolvimento
científico e tecnológico visando ao desenvolvimento de novas tecnologias para o Sistema Úni-
co de Saúde.
c) Desenvolvimento, capacitação e fixação de recursos humanos; utilização das plantas me-
dicinais com base unicamente no conhecimento tradicional; e construção de uma Política de
Vigilância Sanitária visando ao acesso a produtos com segurança e qualidade.
d) Qualificação dos serviços de assistência farmacêutica existentes; descentralização das
ações visando à superação da fragmentação em programas desarticulados; e construção de
uma Política de Vigilância Sanitária visando tão somente ao acesso a produtos com segurança
e qualidade.

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e) Promoção do uso irracional de medicamentos com base na melhoria da prescrição, da dis-


pensação e do consumo; e estabelecimento de mecanismos para a regulação e monitoração
do mercado de insumos e produtos estratégicos para a saúde, incluindo os medicamentos.

São eixos estratégicos da PNAF:


• Acesso e equidade aos medicamentos;
• Manutenção dos serviços de assistência farmacêutica na rede pública de saúde;
• Qualificação dos serviços de assistência farmacêutica;
• Descentralização das ações;
• Desenvolvimento, valorização, formação, fixação e capacitação de recursos humanos;
• Modernização e ampliação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais;
• Utilização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename);
• Internalização e o desenvolvimento de tecnologias;
• Implementação de política pública de desenvolvimento científico e tecnológico;
• Promoção da utilização das plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos;
• Construção de uma Política de Vigilância Sanitária que garanta o acesso da população
a serviços e produtos seguros, eficazes e com qualidade;
• Mecanismos adequados para a regulação e monitoração do mercado de insumos e pro-
dutos estratégicos para a saúde, incluindo os medicamentos;
• Promoção do uso racional de medicamentos.
a) Errada. São eixos estratégicos da PNAF a descentralização das ações e o desenvolvimento,
valorização, formação, fixação e capacitação de recursos humanos. Já a atualização peri-
ódica da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) é uma prioridade defini-
da pela PNM.
b) Certa. São todos eixos estratégicos da PNAF: garantia de acesso e equidade às ações de
saúde; modernização e ampliação da capacidade produtiva dos laboratórios oficiais; e imple-
mentação de uma política de desenvolvimento científico e tecnológico visando ao desenvolvi-
mento de novas tecnologias para o Sistema Único de Saúde.
c) Errada. São eixos estratégicos da PNAF o desenvolvimento, valorização, formação, fixação
e capacitação de recursos humanos; utilização das plantas medicinais com base no conheci-
mento tradicional e em conhecimentos científicos; e construção de uma Política de Vigilância
Sanitária visando ao acesso a serviços e produtos com eficácia, segurança e qualidade.
d) Errada. São eixos estratégicos da PNAF a qualificação dos serviços de assistência farma-
cêutica existentes e a descentralização das ações, porém a construção de uma Política de Vigi-
lância Sanitária visando ao acesso a serviços e produtos com eficácia, segurança e qualidade.
e) Errada. Como assim promoção do uso irracional de medicamentos? São eixos estratégicos
da PNAF a promoção do uso racional de medicamentos, com base na melhoria da prescri-
ção, da dispensação e do consumo; e estabelecimento de mecanismos para a regulação e
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monitoração do mercado de insumos e produtos estratégicos para a saúde, incluindo os me-


dicamentos.
Letra b.

041. (FUNDATEC/PREFEITURA DE SANTA CLARA DO SUL-RS/FARMACÊUTICO/2018) Ana-


lise as assertivas abaixo a partir do que dispõe a resolução n. 338/2004, que aprova a Política
Nacional de Assistência Farmacêutica:
I – A PNAF é parte integrante da Política Nacional de Saúde, envolvendo um conjunto de ações
voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde e garantindo os princípios da universa-
lidade, integralidade e equidade.
II – As ações de Assistência Farmacêutica envolvem aquelas referentes à Atenção Farmacêuti-
ca, considerada como um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assis-
tência Farmacêutica e compreendendo atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades,
compromissos e corresponsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da
saúde, de forma integrada à equipe de saúde.
III – Prevê a utilização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais como instrumento
racionalizador das ações no âmbito da assistência farmacêutica.
Quais estão corretas?
a) Apenas II.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

I – Correto. A PNAF é parte integrante da PNS e envolve um conjunto de ações voltadas à


promoção, proteção e recuperação da saúde e garantindo os princípios da universalidade, in-
tegralidade e equidade.
II – Correto. As ações de Assistência Farmacêutica envolvem aquelas referentes à Atenção
Farmacêutica, e não o contrário. Item certinho!
III – Correto. A PNAF preconiza o uso da Rename como instrumento racionalizador das ações
no âmbito da assistência farmacêutica.
Estão corretos I, II e III.
Letra e.

042. (CRF-TO/CRF-TO/FARMACÊUTICO/2015) A Política Nacional de Assistência Farmacêu-


tica é parte integrante da Política Nacional de Saúde, envolvendo um conjunto de ações volta-
das à promoção, proteção e recuperação da saúde e garantindo os princípios da universalida-
de, integralidade e equidade. Constitui-se em eixo estratégico adotado pela Política Nacional
de Assistência Farmacêutica:
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a) Promoção do uso racional de medicamentos, por intermédio de ações que disciplinem a


prescrição, a dispensação e o consumo.
b) Construção de uma política de vigilância sanitária capaz de estimular o fortalecimento da
produção em laboratórios oficiais.
c) Qualificação e implantação gradativa dos serviços de Farmácia clínica em hospitais públicos.
d) Disponibilização dos medicamentos que fazem parte da Rename no Programa Farmá-
cia Popular.

a) Certa. É um dos eixos estratégicos da PNAF a promoção do uso racional de medicamentos,


por intermédio de ações que disciplinem a prescrição, a dispensação e o consumo.
b) Errada. É um dos eixos estratégicos da PNAF a construção de uma Política de Vigilância
Sanitária que garanta o acesso da população a serviços e produtos seguros, eficazes e com
qualidade. Modernização e ampliação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais é um outro
eixo estratégico da PNAF, mas não diretamente relacionado ao citado anteriormente.
c) Errada. Na PNAF, a qualificação e implantação da Farmácia Clínica não é um dos eixos es-
tratégicos. Infelizmente, não é mesmo?
d) Errada. É um dos eixos estratégicos da PNAF a utilização da Relação Nacional de Medica-
mentos Essenciais (Rename), e não sua disponibilização no Programa Farmácia Popular.
Letra a.

043. (CRF-TO/CRF-TO/FARMACÊUTICO/2015) A Política Nacional de Medicamentos foi cria-


da com o intuito de fortalecer princípios e diretrizes constitucionais legalmente estabelecidos,
explicitando, além das diretrizes básicas, as prioridades na sua implementação, bem como as
responsabilidades dos gestores do SUS na sua efetivação. Assim, é elencado como prioridade
da Política Nacional de Medicamentos:
a) Estabelecimento de regulamentação referente à comercialização, prescrição e dispensação
de medicamentos genéricos.
b) Estímulo à redução do uso de medicamentos similares, sendo estes progressivamente subs-
tituídos pelos medicamentos genéricos.
c) Criação e implementação de legislação específica que contemple Boas Práticas de Fabrica-
ção de fitoterápicos.
d) Criação de mecanismos de incentivo à fixação de pesquisadores na área de fármacos nas
regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

a) Certa. Uma das prioridades da PNM é o estabelecimento de regulamentação referente à


comercialização, prescrição e dispensação de medicamentos genéricos.

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Política Nacional de Medicamentos e Política Nacional de
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b) Errada. A PNM prioriza o uso racional de medicamentos, tendo como uma das estratégias
a promoção do registro e uso de medicamentos genéricos, sem envolver o estímulo à redução
do uso de medicamentos similares.
c) Errada. Na PNM, não há menção aos fitoterápicos.
d) Errada. A PNM apresenta como uma de suas diretrizes o desenvolvimento científico e tec-
nológico, mas não apresenta incentivo a regiões específicas do país.
Letra a.

044. (FUNCAB/CRF-RO/FARMACÊUTICO/2015) A política nacional de medicamentos tem


como diretrizes, EXCETO:
a) garantir segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos.
b) desenvolvimento científico e tecnológico.
c) estimular a comercialização dos medicamentos.
d) promoção do uso racional dos medicamentos.
e) reorientação da assistência farmacêutica.

Não faz parte das diretrizes da PNM estimular a comercialização dos medicamentos.
Letra c.

045. (CESPE/CEBRASPE/FUB/FARMACÊUTICO/2015) Acerca da Política Nacional de Medi-


camentos (PNM), julgue o item subsequente.
Uma das diretrizes da PNM é a adoção da Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde
(RENASES), que compreende as ações e os serviços do Sistema Único de Saúde, oferecendo
ao usuário assistência à saúde de modo integral.

Errado. Uma das diretrizes da PNM é a adoção da Relação Nacional de Medicamentos Essen-
ciais (Rename).
Errado.

046. (CESPE/CEBRASPE/FUB/FARMACÊUTICO/2015) Acerca da Política Nacional de Medi-


camentos (PNM), julgue o item subsequente.
Segundo a PNM, o modelo de assistência farmacêutica se restringe à aquisição e à distribui-
ção de medicamentos, contemplando as atividades relacionadas à promoção do acesso da
população aos medicamentos essenciais.

Errado. Segundo a PNM, o modelo de assistência farmacêutica será reorientado de modo que
não se restrinja à aquisição e à distribuição de medicamentos, o que inclui um conjunto exten-
so de atividades desde a pesquisa até o uso de medicamentos.
Errado.

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047. (CESPE/CEBRASPE/FUB/FARMACÊUTICO/2015) Acerca da Política Nacional de Medi-


camentos (PNM), julgue o item subsequente.
A PNM busca assegurar o acesso da população a medicamentos seguros, eficazes e de qua-
lidade, ao menor custo possível, devendo os gestores do Sistema Único de Saúde concentrar
esforços para o alcance desse propósito.

A PNM busca assegurar o acesso da população a medicamentos seguros, eficazes e de qua-


lidade, ao menor custo possível, devendo os gestores do SUS nas três esferas de governo
concentrar esforços para o alcance desse propósito.
Certo.

048. (FEPESE/PREFEITURA DE BALNEÁRIO DE CAMBURIÚ-SC/FARMACÊUTICO/2015) A


política brasileira para o acesso e o uso racional de medicamentos passou por fases de desen-
volvimento, que incluíram:
a) A Central de Medicamentos, que foi responsável pela implantação da Lei dos Genéricos
no Brasil.
b) A Política Nacional de Medicamentos, de 1998, que indicou a reorientação da assistência
farmacêutica com descentralização da gestão.
c) A publicação da I Política Nacional de Medicamentos, construída no âmbito da I Conferência
Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica.
d) A Política Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica, publicada pelo Minis-
tério da Saúde, que estabeleceu as regras de funcionamento para o Programa “Saúde Não
Tem Preço”.
e) A Política Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica, que teve a CEME como
modelo de organização e descentralização da assistência farmacêutica para Estados e
Municípios.

a) Errada. A Central de Medicamentos (CEME) não foi responsável pela implantação da Lei dos
Genéricos no Brasil, publicada em 1999, após a Política Nacional de Medicamentos, de 1998.
b) Certa. A Política Nacional de Medicamentos, de 1998, direcionou a reorientação da assistên-
cia farmacêutica com descentralização da gestão.
c) Errada. A Política Nacional de Assistência Farmacêutica, de 2004, é que foi publicada após
a 1ª Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica, realizada em se-
tembro/2003.
d) Errada. A Política Nacional de Medicamentos e a Política Nacional de Assistência Farmacêu-
tica não instituíram programas específicos.
e) Errada. A CEME não foi modelo de organização da assistência farmacêutica, considerando
que suas ações estavam centralizadas e a orientação da Política Nacional de Medicamentos é
a descentralização das ações.
Letra b.

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049. (AOCP/SES-PE/FARMACÊUTICO/2018) A Política Nacional de Medicamentos e a Políti-


ca Nacional de Assistência Farmacêutica englobam um conjunto de ações voltadas à promo-
ção, proteção e recuperação da saúde, tendo o medicamento como insumo essencial, visando
ao acesso e ao uso racional. Sobre essas políticas, assinale a alternativa correta.
a) Essas políticas têm como objetivo estimular a importação de medicamentos essenciais.
b) A assistência farmacêutica deve ser formada por uma equipe multidisciplinar.
c) A reorientação da assistência farmacêutica está fundamentada na centralização da gestão
de medicamentos no SUS no âmbito federal.
d) O financiamento do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica é de responsabi-
lidade exclusiva do município.
e) É vedado aos municípios incluir em suas padronizações medicamentos que não estejam
contidos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais.

a) Errada. Essas políticas têm como objetivo estimular a produção e o uso racional de medica-
mentos essenciais.
b) Certa. Por se tratar de um conjunto de atividades que envolvem o medicamento, a assistên-
cia farmacêutica deve ser realizada por uma equipe multidisciplinar.
c) Errada. A reorientação da assistência farmacêutica está fundamentada na descentralização
da gestão de medicamentos no SUS.
d) Errada. Os medicamentos têm o financiamento e a aquisição centralizada pelo MS e são
distribuídos para as Secretarias Estaduais de Saúde que fazem a distribuição aos municípios.
Este é um tema de uma aula específica.
e) Errada. Os municípios devem utilizar a Rename como base para elaborar suas relações mu-
nicipais de medicamentos essenciais, podendo padronizar os medicamentos conforme seu
perfil epidemiológico.
Letra b.

050. (FCM/PREFEITURA DE CARANAÍBA-MG/FARMACÊUTICO/2019) São considerados ei-


xos estratégicos da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, EXCETO a
a) promoção do uso racional de medicamentos, por intermédio de ações que disciplinem a
prescrição, a dispensação e o consumo.
b) descentralização das ações no nível estadual de forma pactuada e visando a superação da
fragmentação em programas desarticulados.
c) utilização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), atualizada periodi-
camente, como instrumento racionalizador das ações no âmbito da assistência farmacêutica.
d) modernização e ampliação da capacidade instalada e de produção dos laboratórios farma-
cêuticos oficiais, visando o suprimento do SUS e o cumprimento de seu papel como referência
de custo e qualidade da produção de medicamentos, incluindo-se a produção de fitoterápicos.

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a) Certa. É um dos eixos estratégicos da PNAF a promoção do uso racional de medicamentos,


por intermédio de ações que disciplinem a prescrição, a dispensação e o consumo.
b) Errada. É um dos eixos estratégicos da PNAF a descentralização das ações, com definição
das responsabilidades das diferentes instâncias gestoras, e não apenas a gestão estadual, de
forma pactuada e visando a superação da fragmentação em programas desarticulados.
c) Certa. É um dos eixos estratégicos da PNAF a utilização da Relação Nacional de Medi-
camentos Essenciais (Rename), atualizada periodicamente, como instrumento racionalizador
das ações no âmbito da assistência farmacêutica.
d) Certa. É um dos eixos estratégicos da PNAF modernização e ampliação da capacidade ins-
talada e de produção dos laboratórios farmacêuticos oficiais, visando ao suprimento do SUS
e ao cumprimento de seu papel como referência de custo e qualidade da produção de medica-
mentos, incluindo-se a produção de fitoterápicos.
Letra b.

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GABARITO
16. c
17. a
18. e
19. a
20. b
21. a
22. d
23. c
24. a
25. c
26. d
27. C
28. C
29. E
30. C
31. E
32. C
33. c
34. d
35. E
36. e
37. d
38. a
39. d
40. b
41. e
42. a
43. a
44. c
45. E
46. E
47. C
48. b
49. b
50. b

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REFERÊNCIAS

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Disponível em: www.anvisa.gov.br.


Acesso em: maio de 2021.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Sena-
do Federal: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promo-
ção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços corres-
pondentes e dá outras providências.

BRASIL. Lei n.º 9.787, de 10 de fevereiro de 1999. Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de
1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe so-
bre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução CNS n. 338, de 06 de maio de 2004. Aprova a Po-
lítica Nacional de Assistência Farmacêutica. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília,
DF, 20 mai. 2004.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria n. 3.916, de 30 de outubro de 1998. Aprova a Política


Nacional de Medicamentos.

BRASIL. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. O farmacêutico na assistência farmacêutica do


SUS: diretrizes para ação. Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2015. 298 p.

CONASS. CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE SAÚDE. Assistência Farmacêutica no


SUS. Coleção Para Entender a Gestão do SUS 2011, 7. Brasília: CONASS, 2011. 186p.

MARIN, N.; LUIZA, V. L.; OSORIO-DE-CASTRO, C. G. S.; MACHADO-DOS-SANTOS, S. (org.). Assis-


tência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003.

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Farmacêutica e mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (UnB). Farmacêutica da SES-
DF e tutora do Programa de Residência em Terapia Intensiva da ESCS/FEPECS/SES-DF. Trabalha com
mentoria e terapias integrativas voltadas para a área profissional e concursos. Atuou como consultora
no Ministério da Saúde pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT/SCTIE/MS) e professora do
curso de Farmácia da Universidade Católica de Brasília (UCB). É uma mulher muito feliz, ama fazer novas
descobertas e partilhar o que aprende. É casada, tem três crianças e ainda é escritora de livros infantis (nas
horas vagas, é claro!).

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