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ACTIVIDAD HOTELERA

Aos nossos pais pelo apoio


incondicional que nos dão todos os
dias.

Aos nossos amigos pela amizade


sincera.

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ACTIVIDAD HOTELERA

INTRODUÇÃO

O presente trabalho, intitulado "atividade hoteleira", é uma atividade essencialmente


intangível, que é oferecida para atender às necessidades de hospedagem de turistas e
outros tipos de viajantes.

A atividade hoteleira é uma atividade de serviços que é oferecida para pessoas que
necessitam desses serviços e uma das atividades que proporciona maior movimentação
econômica e é uma importante fonte de renda é o turismo realizado por cidadãos do
mundo muitas vezes internamente (dentro de seu país) ou no exterior (no exterior). Este
trabalho inclui uma exposição sobre: história, conceitos básicos, características,
classificação, tipos de hotéis, estrutura de custos em um hotel, normas legais e
trabalhistas.

Desde os tempos pré-históricos, o homem teve a necessidade de se deslocar para fins


comerciais e de troca, por isso precisou permanecer em vários pontos geográficos, esta
atividade é caracterizada por sua grande diversidade, complexidade, rigidez da oferta,
condicionamento a fatores exógenos e demanda elástica, sendo também regida por
diversas regulamentações, tais como: normas tributárias, trabalhistas e outras.

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CAPÍTULO I

ATIVIDADE DO HOTEL

1.1. ATIVIDADE DA EMPRESA HOTELEIRA

Ao nível empresarial, a atividade hoteleira pode ser considerada uma empresa


tradicional, a sua gestão baseia-se no custo de produção e na correta organização dos
recursos disponíveis (quartos), bem como na gestão adequada das tarifas, muitas
vezes com base em mudanças sazonais (alta, médio, baixo) e na negociação para a
acomodação de grupos de pessoas em oposição à acomodação individual.
O hotel é uma empresa dedicada à apresentação do serviço hoteleiro.
São aqueles estabelecimentos que oferecem hospedagem com ou sem modalidades
de serviços.
Sua principal atividade está focada em:
A reserva de quartos e serviços em estabelecimentos hoteleiros e complementares.
A atividade hoteleira é uma atividade comercial de venda de serviços de alojamento e
gastronomia fundamentalmente, tem características gerais e económicas e financeiras
especiais que a diferenciam de outras atividades comerciais e industriais. Algumas das
características gerais desse setor são: grande diversidade e complexidade, rigidez da
oferta, condicionamento de fatores exógenos e demanda elástica.
A classificação industrial padrão internacional de todas as atividades econômicas deste
setor é:

ISIC DESCRIÇÃO
5510-4 Hotéis, Camps e outros tipos de acomodação.
6304-4 Actividades das agências de viagens e das organizações de viagens,

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actividades de ausência aos turistas, n.e.

1.2. CARACTERÍSTICAS DO HOTEL

 Pertence ao setor de serviços origina-se um encontro imediato entre os


produtos e o consumidor.
 Produz contatos permanentes dentro da empresa entre os diferentes
componentes da organização do trabalho e em seus diferentes níveis
hierárquicos.
 Necessita de inovações rápidas e permanentes em relação às necessidades e
preferências dos clientes, bem como às legítimas aspirações dos
colaboradores e técnicas de produção.
 É diretamente impactado pela influência direta derivada da situação
econômica, política e social.
 É uma indústria de produção limitada (alojamento).
 Alguns serviços internos do hotel geram uma venda indireta.
 Dentro do conceito de hotel você pode reconhecer pelo menos três tipos de
negócio:
 Empresa prestadora de serviços (hospedagem e outros)
 Empresa de processamento (cozinha e outros)
 Empresa comercial (bares e outros)
 O produto do hotel é "consumível" e "não armazenável"
 A venda de serviços hoteleiros (micro produtos) tem características próprias.
 Validade limitada no tempo e rigidez no espaço.
 No turismo o produto é consumido no local de produção.

O hotel que presta serviços tem uma unidade de tempo e espaço que não pode ser
armazenada.

1.3. ESTABELECIMENTO DE HOSPEDAGEM

Um estabelecimento de alojamento é um local onde normalmente apresenta o serviço


de melhoria não permanente, onde outros serviços também podem ser prestados (por
exemplo. Serviço de estacionamento de alimentação) em troca de dinheiro ou outro
fator de mudança, que melhor lhe convier e no qual eles concordem, o hóspede e
aquele que presta o serviço.

1.4. REGULAMENTO DO ESTABELECIMENTO DE ALOJAMENTO

Estes regulamentos estabelecem as disposições relativas à classificação,


classificação, funcionamento e fiscalização dos estabelecimentos de alojamento;

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Também estabelece os órgãos competentes dessa forma. Bem como a


obrigatoriedade de todos os que iniciam operações apresentarem uma declaração de
cumprimento das regras relativas às condições mínimas do serviço que prestam.
Estabelece os requisitos de infraestrutura, equipamentos e serviços para a classe de
hotel: Apart-hotel Hostel, Resort, categoria Eco Lodge de 1 a 5 estrelas.
Os estabelecimentos de alojamento são classificados e/ou classificados da seguinte
forma:

Classe Categorias
Hotel Uma a cinco estrelas
Apart-Hotel Três a cinco estrelas
Albergue Uma a três estrelas
Recorrer Três a cinco estrelas
Pousada Eco -
Albergue -

1.4.1.O Apart-Hotel:
É um alojamento classificado onde os serviços de alojamento permanente não
são normalmente fornecidos para os seus hóspedes ou utilizadores passarem a
noite nele.
Eles são compostos por departamentos que compõem uma unidade de
exploração e administração.
São da categoria de 3 a 5 estrelas e devem ter os requisitos mínimos que o anexo
n.º 2 do regulamento estabelece para eles.
Estabelece-se que os bens móveis e acabados devem estar em relação à
categoria que lhe corresponde.
As exigências de ventilação, zona de segurança, saída de emergência, serão
realizadas de acordo com as que os Municípios e a Defesa Civil possuem.

1.4.2.O Hostel:
A pousada é um estabelecimento de hospedagem que pode ocupar a totalidade
de um edifício ou parte dele, completamente independente, cuja atividade
constante não fornece serviços de hospedagem permanente para seus hóspedes
ou usuários passarem a noite nas referidas instalações.
As dependências do albergue devem constituir um todo homogêneo. Os hotéis
são categorizados e podem ser uma estrela, para o seu funcionamento devem
cumprir os requisitos mínimos que o anexo n.º 3 do regulamento lhes é indicado.
É possível para pousadas que sua infraestrutura seja superior a 4 andares, deve
ter é serviço de assessoria, excluindo o subsolo como andar.
Além disso, os bens móveis, acabamentos, qualidade de serviço da pousada
devem estar relacionados à categoria.
As exigências de ventilação, zona de segurança de saída de emergência, serão
realizadas de acordo com as que os municípios e a Defesa Civil possuem.

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1.4.3.O Hostel Turístico:


É um tipo de alojamento classificado como albergue que se caracteriza pela
prestação de serviço de alojamento em caráter permanente para dormidas de
pessoas nacionais ou estrangeiras que fazem turismo, podendo ser o respetivo
e/ou turismo doméstico.

O respectivo turismo é aquele realizado dentro do território nacional por turistas


domiciliados no exterior. O MINCETUR é responsável pela correspondente
acreditação como hotel turístico.
Ao estabelecimento de hospedagem classificado como albergue que os solicitar.
Para tanto, o artigo 18 do regulamento de hospedagem estabelece os requisitos
para o credenciamento de pousadas turísticas, tais como:

 A indicação da lei geral.


 O número do recibo e a data de pagamento do direito de tramitação de acordo
com a alíquota estabelecida no respectivo despacho único de procedimento
administrativo. (TUPA)
 Brochuras indicando que fazem parte de um projeto turístico.
 Uma carta de apresentação de uma respectiva associação de agências de
viagens e turismo legalmente constituída.
O credenciamento também poderá ser solicitado pelo Órgão Regional
Competente. Uma vez que os hotéis candidatos obtêm o credenciamento, eles
devem substituir a placa d hotéis por albergues turísticos e quem lhes deu o
credenciamento. (Direcção, Organismos Nacionais, de Turismo ou Regionais
Competentes)

1.4.4.Hotéis
Hotéis são classificados e categorizados acomodações que geralmente fornecem
serviços de acomodação, tal acomodação não é permanente.
Ao fazer uma reserva de hotel, o usuário deve garantir que o código de reserva
lhe seja fornecido e deve pedir o nome da pessoa que a fez. Todas as
hospedagens são obrigadas a respeitar a reserva.
A administração deve explicar ao usuário quais são as condições de reserva, o
tempo mínimo para cancelá-las e as consequências disso.
O estabelecimento de hospedagem não poderá efetuar cobrança adicional sobre
a tarifa cobrada na reserva, a menos que tenha informado em tempo hábil que
sua tarifa estaria sujeita a variações.
As instalações hoteleiras devem estar em condições ideais de conservação,
funcionamento, limpeza e segurança que permitam a sua utilização e a adequada
prestação do serviço complementar oferecido desde o dia em que começam a
funcionar.

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Além disso, os hotéis devem prestar atenção permanente aos seus hóspedes ou
usuários e devem definir ou mostrar em público o horário de início e término do
dia do hotel, tanto na recepção quanto nos quartos.
A assinatura única do Cadastro de Hóspedes (arquivo ou livros) indica a aceitação
do Contrato de Hospedagem. Nele você deve indicar a tarifa correspondente com
indicação dos impostos e sobretaxas que serão cobrados adicionalmente ou que
estão incluídos na tarifa.
O registo prévio de clientes ou hóspedes no Registo de Hóspedes é um requisito
essencial para ocupar o quarto.
Os estabelecimentos de hospedagem têm a obrigação de exigir em cada quarto
as tarifas do serviço que oferecem.
Eles também devem exibir o horário de funcionamento que a noite do hotel
apresenta no dia.
Entende-se por dia de hotel o período de 24 horas dentro do qual o hóspede
poderá permanecer no estabelecimento de hospedagem, para fins de fixação da
tarifa.
O registo do hóspede consiste nos cartões ou livros em que devem registar-se,
pelo menos, em nome completo do hóspede, sexo, nacionalidade, documento de
identidade, morada habitual, data de entrada, data provável de partida, meio de
transporte utilizado, o número de quarto atribuído, a taxa correspondente com
indicação de impostos e sobretaxas.
As tarifas e a diária do hotel devem ser respeitadas.
Devem ter a chapa indicada que contabiliza a classe de categoria concedida por
algumas das organizações acima mencionadas, deve ser afixada em local visível
e deve cumprir o disposto no anexo correspondente.
 Caso o Órgão Regional Competente tenha concedido as classificações
e categorizações aos estabelecimentos de alojamento que tenha
solicitado, estes devem informar a Direção Nacional de Turismo nos
primeiros 10 dias úteis de cada mês, sob responsabilidade.
 De acordo com o artigo 11.º do regulamento dos estabelecimentos de
alojamento, os processos dos estabelecimentos de alojamento
classificados e classificados de cerca de três estrelas e pousadas serão
transmitidos pelas entidades acima referidas, conforme o caso, devendo
pronunciar-se sobre o pedido no prazo máximo de 30 dias corridos.
 Neste caso, os ficheiros correspondentes aos estabelecimentos de
alojamento classificados e categorizados de quatro a cinco estrelas, de
todas as categorias de Resort e Eco Lodge, serão transmitidos pela
Direção Nacional de Turismo.
 Deve ser pronunciado no prazo máximo de 30 dias.
 Se nos 30 dias estabelecidos para se pronunciar sobre o pedido de
acomodação da autoridade correspondente não houver pronunciamento
e a administração da entidade em silêncio sem reclamar seu direito de
requerer ser emitido.

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 Uma vez concluído o processo de avaliação, é concedido o certificado


de Estabelecimento de Alojamento requerente indicando que tem as
condições de Estabelecimentos de Alojamento classificados e
categorizados referido certificado será válido por 5 anos cuja validade
pode ser prorrogada por mais 5 anos assim sucessivamente, Antes do
prazo, deve apresentar um relatório do estabelecimento que seja
mantido em condições necessárias para continuar.
 Serão realizadas vistorias para ver se é possível prosseguir com a
autorização. Na mesma categoria ou em uma categorização inferior de
acordo com as condições.
 Caso o estabelecimento ultrapasse a data que tocou para solicitar a
prorrogação, ela será cancelada.
 Quanto à sessão ou transferência de um estabelecimento de alojamento
classificado e categorizado, não perderá esta condição, uma vez que a
classe e categoria recai sobre o mobiliário imobiliário que se encontra
instalado no estabelecimento simples que se destina à mesma atividade
e mantém a qualidade do serviço.
 Efetuada a cessão ou transferência, o cessionário ou adquirente terá o
prazo de 30 dias corridos para solicitar à Direção Nacional de Turismo a
emissão do certificado correspondente ao seu nome com a data do
original criticado. Você também deve anexar uma declaração de
prestação de contas da transferência feita.
 Agência de viagens e turismo. A Direção Nacional de Turismo terá um
prazo de 30 dias a contar da apresentação do pedido para se pronunciar
sobre a origem ou não da acreditação.

1.4.5.Recorrer:
Estabelecimento de alojamento utilizado em zonas de férias, como praias, rios e
outro ambiente natural, que ocupa a totalidade de um conjunto de edifícios e tem
uma extensão de áreas livres à sua volta. O Resort pode ser categorizado de 3 a
5 estrelas, e deve cumprir os requisitos indicados no anexo nº 5 que é parte
integrante do regulamento.

1.4.6.Pousada Eco:
Estabelecimento de alojamentos que prestem serviços de alojamento
preferencialmente em salas comuns a um determinado grupo de hóspedes que
partilhem um ou mais interesses e atividades conexas, o que determinará a
modalidade dos mesmos.

1.4.7.Albergues:
Os abrigos devem cumprir os requisitos estabelecidos no Anexo n.º 6, que faz
parte integrante do regulamento.

1.5. RESTAURANTES:
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Restaurantes são empresas cuja atividade econômica consiste na prestação de


serviços de gastronomia, bebidas aos clientes. É uma atividade que se destaca pela
grande dinâmica de suas ações, pois para atender as demandas de seus clientes
devem ter como característica primordial a inovação de seus serviços, tanto nos
produtos que oferecem quanto no atendimento aos seus clientes.
As grandes cadeias de restaurantes tornaram-se assim graças à qualidade dos seus
serviços que oferecem.
Que além da comida, conforto e entretenimento proporciona shows musicais.

Categorias de restaurantes
Critérios de categorização:
 A qualidade de suas instalações
 A qualidade do seu equipamento
 A qualidade do serviço que presta

De acordo com esses critérios, de acordo com os restaurantes, eles terão uma
categoria genérica:
 Primeira categoria
 Segunda categoria
 Terceira categoria

Categorização específica
Os restaurantes categorizam da seguinte forma:
 A partir de 5 garfos
 A partir de 4 garfos
 A partir de 3 garfos
 De 2 garfos
 1 garfo

A categorização genérica contém a categorização específica, portanto, você deve:


 Os restaurantes de primeira categoria podem ser:
 A partir de 5 garfos
 A partir de 4 garfos
 Os restaurantes de segunda categoria podem ser:
 A partir de 3 garfos
 De 2 garfos
 Os restaurantes de terceira categoria podem ser:
 1 garfo

1.6. RESTAURANTES DE HOTÉIS OU OUTROS ESTABELECIMENTOS DE


ALOJAMENTO

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Muitos hotéis e outros estabelecimentos oferecem outros serviços de alimentos e


bebidas em salas de jantar dentro de suas instalações, pois isso apresenta um melhor
serviço para seus hóspedes ou usuários, bem como para o público em geral.

1.7. CATEGORIA DE RESTAURANTES DE 4 E 5 GARFOS (PRIMEIRA CATEGORIA)

QUARTO CINCO
Unidades e instalações de uso geral Unidades e instalações de uso geral
Uma renda principal e outro serviço Uma renda principal e outro serviço
Banheiros gerais independentes para Banheiros gerais independentes para
senhoras e senhores com banheiro, senhoras e senhores com banheiro,
mictórios, lavatórios com água morna e mictórios, lavatórios com água morna e
quente, secador elétrico. quente, secador elétrico.
Sala de espera e bar com área mínima Sala de espera e bar com área mínima
equivalente a 25% da área de jantar equivalente a 30% da área de jantar
independente das salas de jantar independente das salas de jantar
Bar independente das salas de jantar com
capacidade mínima de 15 mesas
Recepção onde também estarão localizados Recepção onde também estarão localizados
o atendimento telefônico, higiênico o atendimento telefônico, higiênico
diferenciado e outras facilidades de diferenciado e outras facilidades de
atendimento inicial dos comensais. atendimento inicial dos comensais.

Sala de jantar com mesas separadas umas Sala de jantar com mesas separadas umas
das outras por um espaço de 50 cm. das outras por um espaço de 50 cm.
Sala de jantar separada ou salão de
banquetes e eventos
Louça de boa qualidade Louça de boa qualidade
Talheres de metal banhados a prata Talheres de metal banhados a prata
Conjuntos de copos e copos de vidro Conjuntos de copos e copos de vidro
Toalhas de mesa de pano e guardanapos Toalhas de mesa de pano e guardanapos
Cardápio variado de pratos com diversas Cardápio variado de pratos com diversas
especialidades culinárias especialidades culinárias
Menu de licores e vinhos em espanhol e pelo Menu de licores e vinhos em espanhol e pelo
menos uma língua estrangeira menos uma língua estrangeira
Serviço telefônico para sala de jantar, bar e Serviço telefônico para sala de jantar, bar e
cozinha. cozinha.
Tele, música em todas as dependências do Tele, música em todas as dependências do
estabelecimento. estabelecimento.
Estabelecimento mais estacionamento de
balé
Sistema de ar condicionado Sistema de ar condicionado
Áreas para fumantes e não fumantes Áreas para fumantes e não fumantes
Detector, alarme e extintor de incêndio Detector, alarme e extintor de incêndio

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Instalações de serviço Instalações de serviço


Cozinha com área equivalente a 20% da área Cozinha com área equivalente a 30% da área
de jantar de jantar
Distribuição interna adequada dos demais Distribuição interna adequada dos demais
armazéns gerais e câmaras frias e de armazéns gerais e câmaras frigoríficas
congelamento, com água quente e fria. diferenciadas para carnes, laticínios, peixes e
hortaliças com água quente e fria
Exaustores em aço inox Exaustores em aço inox
Sala de jantar e banheiros com água quente Sala de jantar e banheiros com água quente
e fria para a equipe de serviço e fria para a equipe de serviço
Pessoal Pessoal

Equipe da recepção Equipe da recepção


Garçons em quantidade adequada Garçons em quantidade adequada
Chefe de sala de jantar Maître d'
Capitão de garçons Capitão de garçons
Chefe de cozinha Chef
Equipe júnior em número adequado Equipe júnior em número adequado
Barman

1.8. CARACTERÍSTICAS DOS RESTAURANTES DE 3,2 E 1 GARFO (SEGUNDA E


TERCEIRA CATEGORIA)

TRÊS GARFOS DOIS GARFOS UM GARFO


Dependência e instalações Dependência e instalações de Dependência e instalações
de uso geral uso geral de uso geral
Uma renda principal e uma
receita de serviços
Banheiros gerais Banheiros gerais Banheiros gerais
independentes para independentes para senhoras independentes para
senhoras e senhores e senhores senhoras e senhores
Recepção onde também
estará localizado o serviço
telefônico e sanitários
Sala de espera e bar com
área mínima equivalente a
15% da área de jantar
Sala de jantar Sala de jantar Sala de jantar
Detector de alarme e extintor Extintores Extintores
de incêndio
Ventilação de todas as Ventilação Ventilação
instalações
Instalações de serviço Instalações de serviço Instalações de serviço

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Cozinha com área


equivalente a 20% da área
de jantar
Sistema de conservação de
alimentos com água quente
e fria
Exaustor e refrigeradores Geladeira e exaustores Geladeira e exaustores
Serviços higiênicos para o
pessoal de serviço
Pessoal Pessoal Pessoal
Chefe de cozinha Garçons Garçons
Chefe de sala de jantar
Garçons

1.9. RESTAURANTES TURÍSTICOS

Os restaurantes que tiverem a categorização atribuída pelo órgão competente poderão


solicitar que também sejam classificados como restaurante turístico.
 Condições para qualificação como restaurante turístico
A qualificação de restaurante turístico poderá ser solicitada para restaurantes
de 3, 4 ou 5 garfos que atendam a qualquer uma destas condições:
a. Eles estão localizados em edifícios declarados patrimônio cultural da
nação.
b. Dedicam-se principalmente à exploração de recursos gastronômicos
de uma ou mais regiões do país ou da gastronomia peruana.
c. Ter salas que divulguem amostras culturais do Peru (pictóricas,
artesanais e afins) de forma permanente
d. Oferecer shows de folclore nacional.

 Restaurantes de cinco garfos classificados como turísticos:


Os cinco restaurantes qualificados como "restaurantes turísticos", quando
prestam ou não serviços complementares adicionais, devem garantir pelo
menos 40 clientes em simultâneo.

1.10. BENEFÍCIOS FISCAIS PARA ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM.


Através do D.Leg. Nº 780 – Artigo 2º estabelecido pelo Poder Executivo. Existem 2
tipos de isenções que beneficiam os alojamentos que foram constituídos, que são:

1. Desoneração do imposto de renda mínimo e depreciação à alíquota de 10%


ao ano. Para imóveis de propriedade dessas empresas utilizados para a
produção de rendimentos tributáveis.

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2. Exoneração do IPTU, são isentos nos seguintes termos:


 As empresas que são constituídas fora da província de Lima e Callao,
obterão esses benefícios por um período de 5 anos a partir da data de
constituição.
 As empresas constituídas na província de Lima e Callao, obterão este
benefício por um período de 2 anos a partir da data de constituição.

Através do D.L. Nº 820 - Artigos 1º e 2º. Considera dois tipos de isenções que
beneficiam os alojamentos constituídos ou em expansão antes de 31 de dezembro de
2003, quais sejam:

1. Isenção de IPTU; são isentos nos períodos seguintes.

 As empresas que estão localizadas fora da província de Lima e Callao,


obterão este benefício por um período de 5 anos a partir da data de início
das operações.
 As empresas localizadas na província de Lima e Callao obterão este
benefício por um período de 2 anos a partir da data de início das
operações.

2. Exoneração do imposto extraordinário sobre o patrimônio líquido. Para efeitos


de imposto sobre o rendimento, os imóveis do seu imóvel afetados à
produção de rendimentos tributáveis podem ser depreciados à taxa de 10%
ao ano.
Além disso, sobre a prorrogação das operações para ambos os casos de
isenção do IPTU, estabelece-se o seguinte:

 As empresas que estão fora da província de Lima e Callao, obterão este


benefício por um período de 5 anos a partir da data de início de suas
operações.
 As empresas que estão localizadas dentro da província de Lima e Callao,
obterão este benefício por um período de 2 anos a partir da data em que
as investigações de expansão são realizadas.

1.11. ASPECTO TRIBUTÁRIO


Imposto sobre os afetados:

A. Imposto de renda:
Imposto periódico, incide sobre as vendas obtidas por contribuintes domiciliados
no país, independentemente da nacionalidade das pessoas físicas ou do local
de constituição das empresas ou da localização da fonte produtora. Também

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tributa os contribuintes não domiciliados no país apenas com relação aos


rendimentos de fontes peruanas.

Benefícios Fiscais: O Decreto nº 820 constitui benefício fiscal para os


estabelecimentos de hospedagem, em seu artigo 2º da Lei nº 26962 e 2, desde
que iniciem ou ampliem suas operações antes de 31 de dezembro de 2003. São
estabelecidos dois tipos de isenções:

 Isenção do IPTU: as empresas de prestação de serviços de


estabelecimentos de hospedagem estão isentas deste imposto pelos
seguintes motivos:
 As empresas localizadas fora da província de Lima e Callao
gozarão deste benefício por um período de cinco anos a partir
da data de início de suas operações.
 As empresas constituídas na província de Lima e Callao
gozarão deste benefício por um período de anos a partir da data
de início de suas operações.
 Exoneração do imposto extraordinário sobre o ativo líquido: poderá ser
depreciado, para fins de imposto de renda, à alíquota de 10% ao ano do
patrimônio de seu imóvel afetado à produção de renda tributável. O artigo
5º do Decreto Supremo nº 089-96-EF dispõe que o início das operações
é determinado pela primeira prestação de serviços a título oneroso.

B. Imposto sobre Transações Financeiras

VALIDADE ALÍQUOTA
A partir da vigência da Lei nº 28194 0.10%
De 1º de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2005 0.08%
De 1º de janeiro de 2006 a 31 de dezembro de 2006 0.08%(1)
De 1º de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2007 0.08%(2)
De 1º de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2008 0.07%(3)
De 1 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2009 0.06%(3)
Em 1º de janeiro de 2010 0.05%(3)

§ 1º De acordo com o décimo quinto dispositivo complementar da Lei nº 28653


§ 2º Nos termos do art. 7º da Lei nº 28929-0
(3) Nos termos do artigo 3.º da alínea d). PERNA. nº 975, publicada em 15.
03.2007.

Não estão sujeitos ao imposto sobre as transacções financeiras, nomeadamente:


a. Operações realizadas entre contas do mesmo título.
b. Os bônus na conta de remuneração, pensões e compensações pelo tempo de
serviço, bem como quaisquer pagamentos feitos a partir dessas contas.

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c. Credenciamento e débito em contas de representação diplomática e organismos


internacionais reconhecidos em nosso país.
O imposto será dedutível, para fins de imposto de renda.

C. LEGISLAÇÃO DO TURISMO

O regime fiscal aplicado ao sector hoteleiro tem sido o mesmo que o aplicado a
todas as actividades económicas de serviços:

• Imposto Geral sobre Vendas 18%


• Imposto de renda 30%

Não houve uma isenção fiscal significativa, nem uma taxa diferencial reduzida
para se tornar um fator promotor e atrativo para o investimento privado. Como
mencionado acima, em 1993 houve o Decreto Legislativo 780 que concedeu
isenções fiscais no Imposto de Renda (base de cálculo) para empresas que
investiram em infraestrutura hoteleira, mas só durou dois anos, até 1995.
Portanto, o único mecanismo promotor tem sido a garantia de manutenção da
segurança fiscal, no sentido de que o governo prometeu não aumentar as
alíquotas e garantir o retorno de seu capital e lucros aos seus países de origem.

D. EMISSÃO DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO:

A factura emitida pelo estabelecimento deve incluir separadamente os


montantes correspondentes aos seguintes elementos:

 Serviço de Hospedagem.
 Serviço de alimentação prestado dentro do estabelecimento de
hospedagem ao sujeito não domiciliado hospedado no referido
estabelecimento. Os alimentos e/ou bebidas consumidos devem ser
detalhados, assim como sua valorização.

E. LIVROS OU REGISTROS:

A norma em questão, diferentemente da anterior, indica de forma exaustiva que


deve ser entendida pelos livros de atas, registros e livros contábeis vinculados à
matéria tributária. Assim temos:

a) Livro de Inventários e Balanços


b) Livro-razão
c) Diário
d) Livro de Caixa
e) Livro de Retenção
f) Livro de Receitas e/ou Despesas, conforme o caso
g) Livros Auxiliares de Controle do Ativo Imobilizado

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h) Registro de Vendas e/ou Receitas


i) Registro de Compra
j) Registro de Inventário permanente valorizado ou não avaliado, conforme
o caso

F. LEGALIZAÇÃO DO CADASTRO DE HÓSPEDES:

Os estabelecimentos de hospedagem não terão mais a obrigação de legalizar o


correspondente Cadastro de Hóspedes.

Isso foi determinado pela Superintendência Nacional de Administração


Aduaneira e Tributária (SUNAT) por meio da Resolução nº 219-2012/SUNAT,
publicada na quarta-feira, 19 de setembro de 2012, que altera o parágrafo 2.5 do
artigo 2º e o artigo 3º da Resolução nº 234-2006/SUNAT que estabelece as
normas referentes aos livros e registros relacionados à matéria tributária.

1.12. ASPECTO LEGAL

De acordo com o Código Civil, a hospedagem é obrigada a fornecer ao hóspede abrigo


e, adicionalmente, alimentação e outros serviços previstos em lei e usos, em troca de
remuneração. Esta tarifa pode ser fixada sob a forma de tarifa pela autoridade
competente no caso de hotéis, pousadas ou outros estabelecimentos similares.
O alojamento está também sujeito aos regulamentos e cláusulas gerais de contratação
aprovados pela autoridade competente.

A. Direitos dos hóspedes:


Entre os direitos do hóspede temos:

1. O hóspede tem o direito de exigir do hóspede que o quarto apresente as


condições de limpeza e funcionamento dos serviços normais e que a
alimentação, quando for o caso, atenda aos requisitos de qualidade e
higiene adequados.
2. Os estabelecimentos destinados à hospedagem exibirão em local visível
as tarifas e cláusulas contratuais que regem este contrato.
3. O anfitrião é responsável como depositário por dinheiro, joias ou
documentos e outros bens recebidos sob a guarda do hóspede e deve
cuidar da diligência ordinária exigida pela natureza da obrigação e que
corresponda às circunstâncias das pessoas, tempo e lugar.
4. O hóspede também é responsável pelos objetos de uso comum
introduzidos pelo hóspede, desde que cumpra as prescrições do aviso
que será afixado em local visível nos quartos. A autoridade competente
fixa o limite da responsabilidade.
5. O hóspede é obrigado a informar o hóspede da perda ou deterioração
dos bens trazidos para o estabelecimento assim que tomar

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ACTIVIDAD HOTELERA

conhecimento do mesmo. Se não o fizer, excluirá a responsabilidade do


anfitrião, exceto quando tais eventos ocorrerem devido a fraude ou
culpa indesculpável deste.

B. Direitos do anfitrião:
1. As bagagens ou outros bens entregues ou introduzidos pelo hóspede
respondem preferencialmente pelo pagamento da remuneração do
alojamento e pelos danos que este teria causado ao estabelecimento,
podendo o anfitrião até ao seu cancelamento.
2. O anfitrião tem o direito de solicitar ao hóspede, no prazo de vinte e
quatro horas após a sua admissão, uma declaração escrita dos objetos
de uso comum introduzidos, bem como verificar a sua exactidão.
3. O anfitrião não pode recusar-se a receber a guarda ou a ter os bens
trazidos, sem justa causa. Considera-se como tal o valor excessivo dos
bens em relação à importância do estabelecimento, bem como a sua
natureza na medida em que constituem um obstáculo à capacidade das
instalações.
4. A responsabilidade do hospedeiro pela guarda dos bens depositados ou
introduzidos estende-se aos atos ou omissões dos parentes que
trabalham com ele e seus dependentes.
5. O anfitrião não comprova a responsabilidade se provar que o furto,
perda ou deterioração dos bens introduzidos pelo hóspede se deve a
sua culpa exclusiva ou daqueles que o visitam, acompanham ou
dependem dele ou se é causado pela natureza ou vício dos mesmos.
6. Com relação ao serviço adicional de estabelecimento de veículos ou
similares, rege-se por todos os itens acima mencionados.

1.13. PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES DA EMPRESA

O valor da participação é de 5% para o setor de serviços.


Os trabalhadores com direito a lucros devem ser incluídos no regime laboral da
atividade privada, trabalhar numa empresa que gere rendimentos de terceira categoria,
ingressar na empresa através de um contrato de trabalho por tempo indeterminado,
sujeito a modalidade ou a tempo parcial.
O prazo para pagamento é de 30 dias corridos a partir do vencimento do prazo de
participação da declaração anual do Imposto de Renda. Após este período e a pedido
escrito dos trabalhadores, os lucros não pagos geram um interesse jurídico geral.

1.14. CONTABILIDADE DE CUSTOS PARA GESTÃO HOTELEIRA

1.14.1. Visão Econômico-Financeira da Hotelaria.


A atividade hoteleira é uma atividade empresarial de venda de serviços de
alojamento, gastronomia, bar, eventos sociais, etc., esta tem características
gerais e económicas e financeiras especiais que a diferenciam de outras

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ACTIVIDAD HOTELERA

atividades comerciais e industriais. Algumas das características gerais desse


setor são: grande diversidade e complexidade, rigidez da oferta,
condicionamento a fatores exógenos e demanda elástica.
Dentre as características econômico-financeiras especiais, destacam-se:
A natureza do produto hoteleiro: a natureza ou as características do produto
vendido por qualquer indústria revestem-se de uma importância considerável
para este por uma série de razões; um produto durável por longos períodos de
tempo e mantido pela alta demanda nas estações, para assumir os picos de
demanda; durante períodos de subida de preços exige a possibilidade de vender
a um preço mais elevado, os produtos hoteleiros são totalmente diferentes, um
quarto que não foi ocupado é uma perda irrecuperável de rendimento, da
mesma forma na área de Gastonia uma parte dos alimentos preparados que não
é vendida é perecível
Outra das características básicas da atividade econômica dos hotéis é o curto
período de seu ciclo de funcionamento, já que são praticamente diariamente os
alimentos recebidos, pela manhã a instabilidade ou flutuação da renda é
consumida durante o dia, A variabilidade das operações: são características da
atividade hoteleira seja durante o ciclo anual, os dias da semana ou as horas do
dia, o que provoca uma estabilidade ou flutuação na renda.
Essa estrutura de operação, com altos e baixos cíclicos, dá origem às chamadas
altas e baixas temporadas, o que produz em muitos casos a necessidade de
operar parcialmente durante a baixa temporada.
A estrutura de custos dos hotéis é: o custo de operação, ou seja, o custo de
produção ou prestação de serviços, que é definido como a expressão monetária
dos recursos investidos durante o processo de atendimento aos hóspedes e
usuários dos serviços; Inclui despesas com alimentação, bebidas, materiais de
todos os tipos, combustível, energia e outros recursos de consumo durante o
processo, bem como despesas com remuneração de pessoal, depreciação de
equipamentos, edifícios e outros equipamentos, promoção e marketing,
manutenção de instalações, impostos e outras despesas que tenham origem nos
resultados das atividades desenvolvidas pela entidade hoteleira.
Os custos de um hotel podem ser diretos ou indiretos. Um custo direto é aquele
que pode ser identificado com um processo, produto, centro de custo ou serviço.
Como exemplo de custos diretos, pode-se citar o custo da alimentação
preparada para atender os hóspedes ou o público em geral.
Um custo indireto é aquele que não pode ser diretamente atribuído a uma
produção ou serviço. Como a remuneração do gerente do hotel ou a
depreciação do edifício em geral; Os custos indiretos podem ser distribuídos
pela quantidade de produções, serviços ou pontos de venda do hotel de acordo
com uma base de distribuição ou índice que reflita a maneira como esses
elementos indiretos devem ser usados ou aplicados. Mas as bases de
distribuição de custos indiretos são geralmente arbitrárias ou baseadas em
bases teóricas ou questões de critérios, de modo que atualmente a maioria das

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ACTIVIDAD HOTELERA

entidades rejeita a distribuição de custos indiretos e a registra com base em


atividades (custos ABC).
Em geral, a maioria dos hotéis possui alta proporção de custos fixos e
analisando do ponto de vista de custo center (hospedagem, alimentação, bar,
eventos socioculturais e outros eventos complementares), o maior percentual de
custos fixos ocorre na área de hospedagem, Muitas das despesas dessa área
são de natureza fixa, sendo as principais a depreciação, a operação e a
manutenção das instalações. As despesas variáveis incluem serviços de
lavanderia, itens de hóspedes e outras despesas acessórias, e essas despesas
constituem uma porcentagem relativamente pequena da produção de
acomodação. (O consumo de água e eletricidade tem uma parte fixa e outra
variável).
Quanto às operações de gastronomia ou alimentação, o percentual de despesas
fixas é relativamente baixo em relação ao volume de receitas desse conceito.

1.15. CENTRO DE CUSTO

Hospedagem ou hospedagem

Gastronomia ou salas de jantar

Garagem ou estacionamento

Lavanderia para hóspedes

Ginásio

Eventos (sócio-culturais)

Outro

Áreas administrativas

Área de Receita e Relações Públicas

Administração

Compra de armazéns

Processamento de dados

Recursos humanos (serviço de pessoal)

Transporte turístico

Marketing

Recreação

Energia

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ACTIVIDAD HOTELERA

Operação e manutenção

Quanto às despesas dos departamentos não operacionais, estas não são


distribuídas aos centros de custos geradores de receita, pelo contrário,
representam despesas de gestão e vendas.
Uma possibilidade adicional da estrutura de custos é indicada pela obtenção do
"custo total" nos centros de custo, transferindo-lhes a parcela proporcional dos
custos indiretos.
A base para a distribuição dos custos indiretos aos centros de custo deve ser
logicamente a quantidade de serviços prestados por cada centro, mas se não
houver uma medição precisa, uma medição correta e razoável deve ser feita.
 Coletar dados necessários, incluindo serviços de centro de custos e
outras informações para determinar a base para a distribuição.
 Reclassifique se necessário, por exemplo, você pode fazer
distribuições mensalmente. A ordem pode precisar ser invertida para
que a distribuição das despesas gerais seja mais precisa.
 Distribuir despesas fixas (aluguel, seguro, depreciação) diretamente
para todos os centros de custo.

1.16. MÉTODOS DE CUSTEIO

Existem vários métodos de custeio para aplicar ao sistema de custos, mas todos eles
muito semelhantes em essência, o mais utilizado no hotel é o chamado método de
centro de serviços.

Para aplicar este método é necessário aplicar os seguintes passos:

A. Primeiro: Divida o hotel em centro de serviços ou centros de custo ou áreas de


responsabilidade, levando em conta também a divisão em seções principais e
auxiliares. Cada seção é caracterizada por ter uma responsabilidade, objetivos
específicos, recursos humanos e materiais e custos atribuídos. Caso haja custos
que não sejam atribuíveis a nenhuma seção, eles serão cobrados em uma seção
de custos indiretos.
B. Segundo: Atribua todos os custos gerados no período a cada centro de serviços.
Caso haja custos que não sejam atribuíveis a nenhuma seção, eles serão
cobrados de uma seção de custos indiretos de produção. Com essa distribuição
primária é possível saber o custo de cada centro de serviço ou área de
responsabilidade, que é um dos objetivos da contabilidade de custos. Cada custo
indireto pode ser distribuído de acordo com diferentes bases de distribuição.
C. Terceiro: Atribuir custos indiretos de produção com base em: o número de
serviços oferecidos durante o ano por cada centro de custo ou produtos obtidos
(número de vezes ocupados em hospedagem, quantidade de alimentos obtidos no
ano, número de eventos realizados durante o ano), Com base na renda gerada

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ACTIVIDAD HOTELERA

por eles, deve-se encontrar um fator de distribuição que possa assumir a parte
proporcional do custo indireto.
D. Quarta: Uma vez definidos os centros de serviços (alojamento, cantinas, bares,
discotecas, eventos culturais ou sociais e outros), multiplica-se o fator de
distribuição dos custos indiretos e multiplica-se pelo custo total dos desembolsos
indiretos, encontrando-se o valor proporcional dos custos indiretos, os mesmos
que serão atribuídos aos centros de custos.

1.17. DEFININDO O PREÇO DE VENDA DE UM PRODUTO OU SERVIÇO USANDO O


CUSTEIO DIRETO

Consideramos oportuno esclarecer que, além da análise do preço de custo, o preço de


venda de um serviço é geralmente definido com base na análise de preços de
mercado, ou seja, esse preço depende dos preços da concorrência, da categoria do
hotel e da política de marketing que é projetada.
Existem diversos métodos para definir o preço de venda de um produto ou serviço, um
dos mais utilizados consiste nos seguintes passos:

- Cálculo dos custos diretos do produto ou serviço conforme discutido acima.


- Defina a porcentagem representada pelos custos diretos atribuídos ao produto
dos custos totais do hotel.
- Cálculo do custo total do plano dividindo o custo direto do produto ou serviço
pelo valor por um que represente os custos diretos sobre os custos totais.
- Finalmente, a margem de lucro desejada é adicionada ao custo total usando a
seguinte fórmula: VP = custo total x (1 + margem desejada).

A principal limitação do método acima é parte do pressuposto de que o mesmo


percentual de margem deve ser aplicado para todos os produtos e serviços da mesma
atividade oferecidos pelo hotel, algo que na prática não é usual. Para resolver o
problema colocado acima é necessário conhecer para cada atividade e se necessário
para cada família ou grupo de produtos e/ou serviços o percentual representado pelos
custos indiretos dos custos totais do hotel, algo muito difícil de se obter na prática.

1.18. CONTROLE E GESTÃO DE CUSTOS E RECEITAS DO DEPARTAMENTO DE SALAS

- Receita
São todos aqueles valores acumulados pelo cliente como contraprestação por
ter passado a noite em um dos quartos do hotel. Obviamente, essa renda
depende do tipo de acomodação e do preço estabelecido pelo hotel por quarto.

O preço por quarto é estabelecido tendo em conta:


o O benefício desejado.
o Os custos.

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ACTIVIDAD HOTELERA

o O volume de atividade do hotel desde então, o mesmo preço não se


aplica para o mesmo quarto na baixa temporada.
o O tipo de cliente, uma vez que, existem diferentes tipos de grupos aos
quais diferentes preços são aplicados para os mesmos quartos.

A principal premissa a ter em conta na determinação do preço é que este deve cobrir
todos os custos acrescidos dos benefícios que queremos e a aplicação de qualquer
tipo de preço não nos pode fazer perder clientes, uma vez que é muito fácil perdê-los e
muito difícil recuperar um cliente perdido.
Existe outro sistema que adapta o preço do produto de acordo com a demanda. Este
sistema visa otimizar o faturamento em função da demanda existente.
Originalmente, este sistema foi utilizado pelas companhias aéreas, embora, mais tarde,
este sistema tenha sido aplicado a diferentes tipos de empresas.

Este sistema estabelece:


o Quando a oferta é maior do que a demanda, os preços devem ser
reduzidos para reduzir o número de quartos perdidos. Lembre-se que os
serviços oferecidos por um hotel são perecíveis e, portanto, um quarto
perdido hoje é um custo.
o Quando a demanda é maior do que a oferta, o preço deve ser aumentado
para aumentar a margem de lucro dos quartos não perdidos.
A avaliação de otimização (YM) pode ser realizada usando a seguinte
fórmula:

Rendimento: Relação de vendas físicas X Relação de preço médio de


venda.
Para a aplicação do YM é necessário ter um sistema de informação,
uma vez que, é necessário ter uma série de variáveis para saber
quando este método de determinação de preços deve ser aplicado.
Outras informações necessárias para o YM é a demanda por quartos,
a previsão de quartos ocupados, a estação em que estamos (alta ou
baixa temporada), etc.
Pois bem, as informações sobre a demanda por quartos podem ser
obtidas pelo planejamento da demanda considerando aspectos como
segmentação de mercado, dados de anos anteriores, previsões feitas
para esse período e as informações obtidas.
Quanto à previsão de quartos ocupados, estes dados são obtidos
através do sistema central de reservas que nos dá um relatório
detalhado sobre a realização de reservas. Só leva em conta os
pedidos de reserva, pois, quando a reserva é confirmada, entende-se
que, ao mesmo tempo, aquela reserva ou parte dela é paga. Portanto,
o sistema de gestão de receitas já interpreta pagamentos antecipados
ou pagamentos parciais como rendimentos seguros.

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ACTIVIDAD HOTELERA

- Custos
Os custos imputáveis a este departamento são apenas aqueles que contribuem
diretamente para o seu funcionamento e que são:

o Despesas com pessoal distribuídas nos diferentes centros de custos.


o Consumo de materiais diretos.
o Outras despesas diretas ou desembolsos.

O resto dos custos indirectos é afectado aos centros de custos com base num
factor de distribuição.

1.19. OCUPAÇÕES E SALÁRIOS NO SETOR HOTELEIRO

Remuneração dos Empregados, podemos ver que os setores menos remunerados ou


de baixos salários são o setor de Seguros e o setor de Hotelaria, sendo os setores
mais bem pagos o setor de Mineração e o setor de Eletricidade, Gás e Água; Isso está
tanto nos executivos quanto nos funcionários.
As razões pelas quais o setor hoteleiro é mal remunerado são as seguintes:

 Muitos empregos não são qualificados, ou seja, as qualidades de diferentes


empregos não são atribuídas ou apreciadas.
 Os empregadores consideram que muitos empregos não exigem
qualificações; mesmo que seja necessário um certo nível de qualificação.
Eles não dão a devida atenção aos empregos são considerados muito
"simples", pouco valorizados no setor de emprego, de modo que não é
fornecida formação adequada para esses empregos, mesmo os centros de
treinamento são escassos.
 Muitos funcionários são transitórios, seja por causa de contratos não
renováveis ou porque o funcionário não se sente bem em seu local de
trabalho (eles trabalham mais de horas, mal remunerados, não são
motivados)
 O sindicalismo e a negociação coletiva são muitas vezes fracos. Eles não
têm o caráter necessário para defender seus pontos de vista e fazer valer
seus direitos.
 Em áreas onde há pouca ou nenhuma alternativa à hospitalidade, há um
custo de oportunidade zero ou insignificante, pois não há empregos
competitivos disponíveis.
 Como resultado da transitoriedade do trabalho e da fraca sindicalização,
mesmo quando há regulamentações salariais mínimas, os empregadores
muitas vezes os desprezam sem represálias.
No sector hoteleiro, como já salientámos, os níveis salariais são
frequentemente baixos, porque existe uma grande oferta de trabalho que está
ansiosa por garantir emprego de qualidade neste sector e os empregadores

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ACTIVIDAD HOTELERA

podem argumentar que têm de gastar dinheiro em formação de base. já que


os contratados podem nem ter conhecimento dos costumes dos turistas.

No setor hoteleiro, distinguem-se quatro grupos ocupacionais, cada um com


diferentes tipos de ocupações:

1.- ADMINISTRAÇÃO

 Gerente geral
 Chefe de Gabinete
 Presente
 Secretários
 Contadores
 Gerente Financeiro
 Chefe de Recepção
 Assessor Jurídico
 Colecionadores
 Faturadores
 Supervisor
 Administrador
 Auxiliar
 Kardista
 Programadores

2.- RECEPÇÃO, ALOJAMENTO E APARTAMENTOS

 Recepcionistas
 Caixas
 Zeladores / Entregadores
 Mensageiro
 Porteiro
 Operadores de elevadores
 Drivers
 Supervisores
 Governanta
 Quartel
 Garçonetes
 Babás
 Garçons
 Assistente de Limpeza
 Assistentes de garçom

3.- ALIMENTOS E BEBIDAS

 Chefe de Recepção
 Gerente de Banquetes

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ACTIVIDAD HOTELERA

 Chefe de Partidos
 Barman
 Assistente de Bar
 Garçom
 Assistente de Garçom
 Mestre Chef Confeiteiro
 Chefs
 Cozinhar
 Churrasco
 Salada
 Sorvete / Juguero
 Peixarias
 Juicers
 Lava-louças
 Cozinheiro assistente
 Assistente do confeiteiro

4.- ARMAZENAMENTO, LAVANDERIA E MANUTENÇÃO

Armazém e Almoxarifado

 Gerente de Compras
 Gerente de Almoxarifado
 Gerente de Almoxarifado
 Merceeiro
 Vinicultor
 Presente

Lavandaria

- Gerente de Lavanderia
- Controle de Corda
- Costureiras / alfaiates
- Lavadeiras
- Ferragens
- Presente

Manutenção

 Chefe de Manutenção
 Encanadores
 Encanadores
 Pintores
 Carpinteiros
 Soldadores

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ACTIVIDAD HOTELERA

 Maçons
 Serralheiros
 Jardineiro.

Com essa classificação, podemos determinar quais são os empregos em quais


grupos ocupacionais e também levar em conta que as funções gerais dos
empregos são semelhantes ou relacionadas entre si em cada grupo
ocupacional.

HOTÉIS EM HUANCAVELICA

Hotel Presidente: Localizado em uma das cidades mais tradicionais do Peru, o Hotel Presidente
Huancavelica recebe seus hóspedes em seu edifício de arquitetura
colonial, com instalações confortáveis e modernas no Centro Histórico,
onde você pode apreciar os vestígios do passado impressionante desta
cidade mineira, uma das principais do Vice-Reino do Peru.

O hotel possui 45 apartamentos divididos nas seguintes categorias: Tipo Turístico, Tipo
Executivo e Suíte Presidencial. Os tipos Turístico e Executivo possuem subclassificações em
camas individuais, de solteiro, de casal e triplo. Todos têm equipamento standard composto por
casa de banho privativa, telefone, televisão por cabo e aquecimento.

 Hotéis Ascensão:
 Hotel D'Isabel
 Ascension Hotel
 San Jose Hotel
 Hotel La Portada
 Hotel Presidente
 Hotel Tahuantinsuyo
 Grand Cayman Hotel
 Hotel Señor de Oropesa
 Hotel Savoy
 Hotel La Posada
 Hotel Paraíso
 Hotel Bela Adormecida

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ACTIVIDAD HOTELERA

 Hotel Belém
 Hotel Residencial

CONCLUSÕES

De todo o exposto, pode-se tirar as seguintes conclusões:

 O crescimento do fluxo de turistas para o Peru, durante a última década,


caracterizou-se por um aumento considerável em que a economia estabilizou e
pacificou o país, além de garantir estabilidade e segurança fiscal
.
 O setor hoteleiro não tem crescido ao ritmo do crescimento da procura
hoteleira, com uma procura superior à oferta de serviços hoteleiros.

 Apesar dos fortes investimentos nacionais e estrangeiros, não tem coberto a


procura de hotéis, pelo menos nas principais regiões turísticas do país.

 Não houve nenhuma proposta de promoção do turismo com base em isenções


fiscais.

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