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AULA DO DIA 28/08 – PRÁTICA
PROVA I - 11/09
PROVA II - 16/10
DATAS IMPORTANTES
1989 > RIISPOA e vigora até 2017, é um decreto 30.691. Retoma as esferas que em 71 tinha se
tornado tudo federação.
2020 >
2021 > nova publicação de bem estar animal, que cancela a de 2000.
APPCC
É uma ferramenta chamada APPCC que pode ser dividida em 2 princípios:
AP – Análise de perigos
PCC – pontos críticos de controle
A ferramenta tenta identificar quais são os perigos, onde pode ser feito uma intervenção para
controlar o perigo.
HACCP
1. Racional – baseado em dados obtidos, enfermidades transmitidas por alimentos, ETA.
Quando penso nos perigos são baseados em fatos, dados, legislação, dados
internacionais. Se um dia um perigo deixa de ser importante podemos retirar ou
adicionar. No meio dessa lista sendo racional, tem problemas associados, por exemplo,
a todos os tipos de carne, até as que não vendo, ou seja, tem coisas que tem na lista que
não são problemas para mim, ou seja, devo considerar, dessa maneira passo para o
lógico.
2. Lógico (compreensível) – considera ingredientes, processo, tipo de produto, uso dos
produtos
3. Contínuo – capacidade que a ferramenta tem de aprender, trocar, evoluir. Detecção e
prevenção, aparecimento do problema; havendo problemas, ações de correção imediata.
4. Sistemático – não adianta olhar apenas o produto, tem que olhar o sistema inteiro e
saber onde a melhora será feita. Plano amplo de controle, ações (todas as etapas do
processamento) tendo como meta < casos de ETA.
IMPLEMENTAÇÃO
Etapas para elaboração
5 etapas preliminares
1) Equipe: montar uma equipe, preparar que reconhecem os processos do dia-a-dia.
2) Descrever: frango in natura? Temperado? Embalagem?
3) Uso: como e quem vai consumir o alimento? Todas as idades? Adultos? Infantil
(botulismo)?
4) Elaborar o fluxograma: qual o fluxo de produção?
5) Verificar o fluxograma: verificar dentro da empresa
São elas > montar a equipe HACCP -> descrever o alimento (para começar a pensar qual é o
perigo, fundamental que faça bem feita) -> uso do alimento e consumidores -> elaborar
fluxograma do processo.
7 PRINCÍPIOS
- Princípio 1
Realizar análise de perigo. Químico, físico e biológico.
- Princípio 2
Identificar ponto crítico de controle (PCC). Quais perigos devo controlar?
- Princípio 3
Estabelecer limites críticos (definir limite, o que pode ou não pode, presença e ausência,
quantidade acima ou abaixo). Ex.: no bovino pode ser biológico e se relaciona com a presença
ou não de fezes na carcaça. Sujeira macroscópica, pH e temperatura.
- Princípio 4
Estabelecer um sistema de controle monitorar PCC. Falar para quem está monitorando como
vou estabelecer um sistema de controle, qual será a forma de monitorar. Como monitorar?
Termômetro?
- Princípio 5
Estabelecer ações corretivas falha no PCC, ou seja, se tiver com problemas o que irá ser feito.
Ações corretivas
- Princípio 6
Monitorar o sistema HACCP o funcionamento, para ter certeza que está funcionando as
soluções. Monitorar a ferramenta como um todo, coleta amostra.
- Princípio 7
Documentação procedimentos e registros e aplicação. Tudo tem que estar em documento, até o
monitoramento e deve estar bem feito. Procedimento e registros: o que vai para auditoria,
planilhas.
ANÁLISE DE PERIGO - PRINCÍPIO 1
Fatores que contribuem para o perigo: variáveis do micro-organismo > Existem vários e cada
um tem sua gravidade.
Fatores que contribuem para o perigo: variáveis do hospedeiro > 1) idade 2) condição
imunológica 3) gravidez 4) uso de medicamentos 5) distúrbios metabólicos.
1.1. Avaliação da severidade
Perigos químicos:
Alta – substâncias químicas proibidas ou indevidas – alergias severas ou intoxicações
Baixa – substâncias químicas permitidas com riscos
Perigos físicos
Alta – pedra, vidros, agulhas, metais, danos à saúde, até risco de vida
Baixa – terra, areia, serragem, insetos, materiais estranhos / não causam injúrias.
DTHA
Era DTA – doenças transmitidas por alimentos e atualmente é DTHA – doenças de transmissão
hídrica e alimentar.
INTRODUÇÃO
“Doenças” “transmitidas” por alimentos – o alimento na verdade é um veiculo que transfere,
transporta a toxina do patógeno ou o patógeno para o consumidor. Doença de origem alimentar
seria o mais adequado.
Do ponto de vista da saúde publica as doenças importantes são as de surto.
Definição de surto: termo utilizado pelo CDC (center for disease control and prevention) duas
ou mais pessoas doentes com quadro clinico semelhante com um alimento de origem em
comum, após a ingestão de alimentos.
Surto 2 ou mais pessoas doentes, com doença causada por microrganismo a doença em comum,
ou origem (após ingestão alimentar)
1 único caso de botulismo dependeria investigação
o número de surtos não precisa andar com o número de casos – o número de doente não
é fixo.
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
Pode se ter 500 surtos com 2 pessoas doentes em cada surto, mas pode ter 1 surto com 1000
pessoas doentes de uma vez.
No Brasil ocorre mais subnotificações do que por exemplo nos EUA.
- Onde temos mais surtos? Em casa.
- Onde tem mais doentes? Locais coletivos.
- Qual região do país temos mais surtos? Sudeste. Maior número de população, maior número
de notificação.
ORIGEM DA CONTAMINAÇÃO
Falhas no processamento
ETAPAS
Pré – abate – onde pode haver contaminação? Pode começar na fazenda se o animal é
confinado ou à pasto. O Confinado fica mais perto um do outro, defeca, entra em contato um
com outro, tem mais sujeira. Frango na cama. Transporte é realizado de que forma? O animal
estressa muito ou pouco? Qualidade do ambiente externo ao frigorifico. Onde as aves ficam
esperando para serem abatidas e quanto tempo ficam?