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discursosie práticas; no caso da medicina, essa metafísica dizia respeito à na-
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tureza da saúde e da doença, com implicações para a terapêutica.
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. .vg.iie '1 Ha divergências, entre os historiadores, se a medicina representada nos textos hipocráticos,
'fi'.it:rinr*iui› de uma luxação, zr parrir dc um comenrâirio de Apolôriio de (Íirium (19 século a.C.) ao de carater naturalista e empírico, é posterior ou anterior à medicina dos templos (ver Lloyd,
tunado hipocràirico “Sobre .is :rr'ricr1l.n;ñes". s. Xl. ç 1981, p. 921; cf. Nordenskiöld, 1955. p. 25). Farrington menciona também as práticas que
Pergzuninlro. lšililioicca l\~lulice.i-l.zn1renzizura, l3`lorença/ f\rchives Cliarmet/ The Bridgeman /\rt hoje chamaríamos de paramédicas, exercidas pelos diretores dos “Ginz¡'sios", onde os gregos
Í.,il›r.i rif. mais abastados eram orientados sobre a pratica de exercícios, a alimentação e submetidos a
trarafmentos como massagens etc. (1967, pp. 66, 68, 76').
'-5 Nãoiliavia formação médica na Grécia como nós a conhecemos hoje, com seu caráter público.
Podemos distinguir pelo menos duas orientações na medicina grega: Os conhecimentos médicos eram passados de pais parafilhos e mantinham-se propriedade
medicina religiosa ou mrígica, que se fazia nos templos de Esculápio (em de guildas fechadas. Isso explica a grande heterogeneidade da teoria e prática médica gregas
grego, /Ir/e!z>p1'o's, o deus da cura); e a medicina que se assentava em bases (Lloyd, 1981; Nordensltiöld, 1935, p. 25).
"' Isso de forma alguma eliminou :r prática da medicina magico-religiosa, que continuou, prova-
velmente, sendo a de maior popularidade. -'
'5 Aristóteles, Pzzruzz zmtumlia. Dar .fenridar e dos abjcrøs rerr:z'u¢=i: (apud Sousa, 1981, p. 38).
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