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O total tributado é 20% sobre o lucro mensal, e não há isenções para esta modalidade. É necessário gerar e
pagar o DARF até o último dia útil do mês seguinte.
Exemplo de cálculo:
Descontos:
- R$ 80 (Corretagens)
- R$ 8 (Outros, zeragens...)
Resultados:
Caso não ultrapasse o valor de R$1,00 no acumulado mensal das notas de corretagem, os valores de IRRF
não são cobrados, pois o montante de lucros necessários para o pagamento não foi alcançado.
Anote este valor para utilizar no momento de preencher a DARF em meses posteriores, quando será possível
somar este valor a outros maiores. Não incorrem multas sobre o pagamento destes valores em atraso.
Swing Trade
Para operações de Swing Trade o IRRF é 0,005% calculado sobre o valor total vendido, e somente quando
este valor for superior a R$ 20.000 no mês de referência.
Se você realizou vendas superiores a R$20.000,00 em Swing Trade, deverá emitir a DARF para pagar a
alíquota de 15% sobre os lucros após o desconto do IRRF.
Exemplo de cálculo:
Descontos:
- R$ 80 (Corretagens)
- R$ 8 (Outros, zeragens...)
Resultados:
O prejuízo das suas operações também não tem data de validade. Se você teve prejuízo no ano anterior, é
possível descontar dos lucros do período atual, ou seja, é possível realizar a compensação de prejuízos.
Quando houver mais de uma ação na mesma nota de corretagem, ajuste custos e taxas, declarando cada
ativo separadamente. Adicione a quantidade de ações por empresa em carteira no início e no final do ano e
o valor de custo da ação.
Em Rendimentos Variáveis, informe lucros e prejuízos dos meses em que as vendas superaram R$ 20 mil.
Tendo calculado os valores para o pagamento do DARF é necessário gerar o documento a partir do site
do Sicalc e realizar o pagamento do documento.
Para facilitar a explicação, vamos dividir a nota em 4 quadrantes: A, B, C e D. Veja abaixo cada parte em detalhes.
No quadrante A, logo no topo da nota, é onde você encontra alguns dados que vão se repetir em qualquer nota de
corretagem, enquanto no quadrante B ficam as especificações de cada operação. Acompanhe pelos números:
1. número da nota, número de folhas na nota e data do pregão referente às operações descritas;
2. dados da corretora de valores;
3. número do cliente, que é único para cada pessoa e cada corretora (é dele que você precisa para
preencher um formulário STVM para fazer uma portabilidade de ações, por exemplo);
4. dados do cliente;
5. onde ocorreu a negociação;
6. se foi uma operação de compra (C) ou de venda (V) e o mercado (padrão ou fracionário);
7. nome dos ativos negociados;
8. quantidade de cada ativo negociado;
9. preço unitário de cada ativo negociado;
10. valor total negociado de cada ativo (quantidade x preço);
11. se o valor representa um crédito (em caso de venda) ou um débito (em caso de compra).
Ao pé da nota, ou, às vezes, na segunda folha, temos um detalhamento dos valores cobrados:
No quadrante C, você vê o valor referente ao que foi negociado na nota, podendo ser debêntures, ações
(mercado à vista), opções, termo ou títulos públicos.
Por fim, no quadrante D, temos as taxas cobradas pela B3 ou pela corretora, acompanhadas de um C, caso
represente um crédito ao investidor (operações de venda), ou um D, caso represente um débito (operações
de venda). Dentre os custos, vale destacar os seguintes:
Na última linha você encontra o total que será creditado ou debitado da sua conta, considerando todas as
informações listadas acima.