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ANÁLISE MULTICRITÉRIO: FERRAMENTA DE APOIO NA ACV

A Análise de multicritério será uma ferramenta usada para auxiliar na


tomada de decisão na avaliação do ciclo de vida.
As Metodologias Multicritério de Apoio à Decisão (Multicriteria Decision
Aid – MCDA) objetivam auxiliar analistas e decisores em situações nas quais há
a necessidade de identificação de prioridades sob a ótica de múltiplos critérios,
o que ocorre normalmente quando coexistem interesses em conflito (Gomes,
1999).

Conceitos Elementares

Em um problema multicritério vários agentes são atuantes. É preciso notar


que sua definição é meramente didática, muitas vezes confundindo-se entre si.
Os componentes básicos de um problema de decisão multicritério são:
Decisores – São os indivíduos que fazem escolhas e assumem
preferências, como uma entidade única, chamada de decisor, agente ou tomador
de decisão.
Analista – É a pessoa encarregada de interpretar e quantificar as opiniões
dos decisores, estruturar o problema, elaborar o modelo matemático e
apresentar os resultados para a decisão. Deve atuar em constante diálogo e
interação com os decisores, em um processo de aprendizagem constante.
Embora não seja recomendável, é comum que o analista seja um dos decisores.
Modelo – É o conjunto de regras e operações matemáticas que permitem
transformar as preferências e opiniões dos decisores em um resultado
quantitativo
Alternativas – Alternativas são ações globais, ou seja, ações que podem
ser avaliadas isoladamente. Podem representar diferentes cursos de ação,
diferentes hipóteses sobre a natureza de

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uma característica, diferentes conjuntos de características etc.
Critérios – Os critérios são as ferramentas que permitem a comparação
das ações em relação a pontos de vista particulares (Roy, 1985). Bouyssou
(1990) define um critério mais precisamente como uma função de valor real no
conjunto A das alternativas, de modo que seja significativo comparar duas
alternativas a e b de acordo com um particular ponto de vista, ou seja, é a
expressão qualitativa ou quantitativa de um ponto de vista utilizado na avaliação
das alternativas. Cada alternativa possui um valor segundo cada critério.
A cada critério está associado um sentido de preferência (indica se o valor
é tanto melhor quanto mais elevado – maximização – ou se o valor é tanto melhor
quanto mais baixo – minimização); uma escala (por exemplo, ótimo = 3; bom =
2; ruim = 1); uma estrutura de preferências.

Princípios básicos de análise multicritério

O apoio à decisão caracteriza-se por ser um processo desenvolvido em


etapas. Quando este processo apresenta um grande número de decisores com
posições divergentes, este passa a ser uma negociação, exigindo certo
formalismo, a fim de manter a estrutura do processo (Maystre e col, 1994).
De um modo geral, os processos de apoio à decisão baseados em análise
multicritério passam pelas seguintes etapas (SOARES, 2006):
Formulação do problema. De um modo bastante simplista, corresponde,
a saber, sobre o que se quer decidir.
Determinação de um conjunto de ações potenciais. O problema
estando formulado, os atores envolvidos na tomada de decisão deve constituir
um conjunto de ações (alternativas) que atendam ao problema colocado. Por
exemplo, áreas para implantação de um aterro sanitário, materiais para
produção de uma embalagem, processos para eliminação de resíduos, etc.

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Elaboração da uma família coerente de critérios.

Definição de um conjunto de critérios que permita avaliar os efeitos


causados pela ação ao meio ambiente. Esta etapa passa por um processo de
definição do sistema e quantificação dos elementos intervenientes no mesmo,
em geral, baseados em uma unidade funcional A quantificação/medição desta
função identificada e realizada é chamada unidade funcional. Ela é a referência
a qual são relacionadas às quantidades mencionadas no inventário (balanço de
massa). Ela considera simultaneamente uma unidade de produto e uma unidade
de função.
Determinação de pesos dos critérios e limites de discriminação. Os pesos
exprimem de alguma maneira, através de números, a importância relativa de
cada critério. A ponderação de critérios pode ser realizada por meio de diversas
técnicas (hierarquização de critérios, notação, distribuição de pesos, taxa de
substituição, regressão múltipla, jogos de cartas, etc.).
Os valores dos critérios podem ser expressos basicamente em escalas
ordinais e cardinais. A escala ordinal é caracterizada por permitir apenas a
aplicação das relações: maior que (>), menor que (<) ou igual a (=) sobre seus
valores. As classificações, escores, rankings, notas escolares, são exemplos de
escalas ordinais, mesmo que sejam expressas através de números.
A experiência tem demonstrado (Maystre e Bollinger, 1999) que a
construção de uma família coerente de critérios, caracteriza-se por ser uma
tarefa longa com sucessivas aproximações, entre os objetivos desejados e a
possibilidade de atendimento com os recursos financeiros, tempo e
conhecimentos disponíveis. Neste sentido, a construção de uma família coerente
de critérios exige que sejam respeitados três princípios:
- Não Redundância: Obriga a excluir critérios que estejam
avaliando características já avaliadas por outro critério. Requer que não se possa
retirar nenhum critério da família de critérios
sem afetar as duas primeiras condições.

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Bouyssou (1990) cita ainda duas importantes qualidades de uma família de
critérios: legibilidade, isto é, uma família deve conter um número suficientemente
pequeno de critérios de modo que o acesso a informações Inter critérios seja
facilitado na implementação de um procedimento de agregação;
operacionalidade, isto é, a família deve ser considerada por todos os atores com
uma base para a continuidade do processo de apoio à decisão.
- Exaustividade: Impõe a necessidade de descrever o problema
levando em conta todos os aspectos relevantes. Segundo Roy e Bouyssou
(1993), o axioma da exaustividade implica em considerar como indiferentes duas
alternativas que apresentam desempenhos iguais em todos os critérios. Na
exaustividade todos os pontos de vista devem ser levados em consideração;
- Coerência: Obriga à correta análise de quais são os critérios de
maximização e quais os de minimização. Supõe que se a alternativa a apresenta
desempenhos iguais aos da alternativa b, excetuando-se o desempenho em um
critério j em que a é melhor que b, então a não poderá ser considerada pior que
a alternativa b, para todos os critérios.

Agregação dos critérios.

Consiste em associar, após o preenchimento da matriz de avaliação e


segundo um modelo matemático definido, as avaliações dos diferentes critérios
para cada ação. As ações serão em seguida comparadas entre si por um
julgamento relativo do valor de cada ação.
Com relação à maneira de proceder à agregação dos critérios, dois
métodos podem ser utilizados: a agregação total e a agregação parcial. Na
agregação total as ações são comparadas em conjunto, através de uma
operação única, enquanto que a agregação parcial permite a comparação par a
par das ações estabelecendo relações de superação entre as mesmas.
A seguir são apresentados alguns
métodos utilizados para a realização de

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análise multicritério (sem intenção de serem referências). São eles a soma
ponderada, o produto ponderado e a média ponderada modificada.

Métodos Multicritério – Abordagem Multi Atributo

Pode ser dividido em: Métodos de Eliminação Sequencial ou Métodos


Elementares e em Métodos de Ponderação.
Os Métodos de Eliminação Sequencial estão decididos em Métodos
Conjuntivos e Disjuntivos, Método de Dominância e Método Lexicográfico..
Os métodos de ponderação estão divididos em Método de Tradeoffs,
Método AHP (Analytic Hierarchy Process), Método UTA (Utilité Additive) e O
método MACBETH (Measuring Attractiveness by a Categorical Based Evaluation
Technique).
Os métodos mais utilizados são aqueles nos quais as preferências são
agregadas de maneira aditiva e podem ser classificados como Métodos de
Agregação por uma Função de Síntese.
Neste contexto será estudado apenas o método de ponderação: soma
ponderada.

Soma Ponderada:
Após a elaboração da matriz de avaliação (tabela 5), a soma ponderada
consiste em atribuir pesos para cada critério e em seguida, para cada ação,
realizar um somatório do produto do peso pela avaliação do critério. O somatório
obtido é divido pela soma dos pesos atribuídos equação 1). A seguir é mostrado
um exemplo conforme Soares (2006):
Tabela 5. Matriz de avaliação multicritério
C1 C2 Cm

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p1 p1 . pm

A1 E11 E12 E1m

A2 E21 E22 E2m

An En1 En2 Enm

Legenda: Ci: Critério; Ai: Opção ou ação; pj: Coeficiente de ponderação;


Ei: Avaliação (valor) do critério i para ação j.

Atenção : Os pesos pj permitem “relativizar” os critérios entre si segundo


a importância que lhes é dada pelas partes envolvidas.

𝑗
∑𝑛𝑖−1 𝐸𝑖𝑗 . 𝑃𝑖
𝑆 =
∑𝑛𝑖−1 𝑃𝑖
Sj: Soma ponderada da ação j
Por exemplo, para um conjunto de 3 critérios, a soma ponderada de uma
ação j seria: Sj = (C1.p1 + C2.p2 + C3.p3)/(p1 + p2 + p3)

Se a soma dos pesos (Spi) for igual a 1, a soma ponderada será facilitada,
pois haverá redução do número de operações matemáticas, de acordo com a
equação 8 a seguir:
𝑛

𝑆𝑗 = ∑ 𝐸𝑖𝑗 . 𝑃𝑖
𝑗−1

A melhor opção entre as ações analisadas será aquela que apresentar o


maior ou menor valor (de acordo com a notação utilizada) Para que o resultado
não seja matematicamente distorcido há necessidade de que as avaliações de
todos os critérios tenham o mesmo sentido de preferência. Em outras palavras,
se para um critério quanto maior a sua avaliação pior o desempenho da ação,
então este sentido deve ser usado para os demais critérios considerados.
Por exemplo, supor
hipoteticamente a avaliação de uma ação
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pelos critérios emissão de particulados e eficiência de remoção de odores. Se
para o primeiro quanto menor o valor melhor o desempenho ambiental, para o
segundo a situação é invertida.
Neste caso, se os critérios forem mantidos, a solução está em multiplicar
as avaliações de um dos critérios por um fator negativo. Assim, para o segundo
critério, quanto menor o número (negativo), melhor será a eficiência do processo.
O método da soma ponderada busca a sintetização de vários critérios em
um critério único (agregação total transitiva) eliminando qualquer tipo de
incomparabilidade e garantindo um ordenamento das ações (procedimento ?)
Para os problemas de gestão ambiental, a soma ponderada na sua forma mais
simples apresenta algumas limitações, dentre as quais se podem citar a
sensibilidade à mudança de escala e a compensação entre critérios.

Sensibilidade à mudança de escala

Considere um exemplo hipotético de escolha de um equipamento para


realizar uma determinada atividade. 3 opções, que realizam a função desejada,
são pré-selecionadas (A, B e C).
Definiu-se que a escolha do equipamento dar-se-á pela análise de dois
critérios ambientais: consumo de energia (kWh/ano) e massa de resíduos
produzidos (ton/ano). Para o primeiro critério a comissão julgadora atribuiu uma
importância de 80% e para o segundo, 20%.
A escolha deverá recair sobre a ação que consumir a menor quantidade
de energia e igualmente produzir a menor quantidade de resíduos. Através de
soma ponderada a alternativa C é a que melhor sintetiza as condições
estabelecidas, de acordo com a tabela 6.
Tabela 6 - Dados iniciais: Mudança de Sensibilidade

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Fonte: Soares (2006)


Considere agora que a produção de resíduos seja expressa não mais em
toneladas, mas em quilogramas. Esta mudança de escala é uma operação
simples e totalmente aceitável, por exemplo por conveniências de cálculo.
Os novos dados e resultados são apresentados na tabela 7.
Tabela 7. Dados modificados: Mudança de escala

Fonte: Soares (2006)


Constata-se que a classificação das ações foi alterada. Portanto, a
mudança de escala, influencia os resultados da soma ponderada Num segundo
caso considere, por exemplo, a escolha da área mais apta para um aterro
sanitário dentre as opções A, B e C. Esta definição será feita baseada nos
critérios 1, 2, 3 e 4 (tabela 8).
Tabela 8. Dados iniciais – Mudança de escala

Fonte: Soares (2006)


Percebe-se novamente a alteração
da classificação final entre as alternativas
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analisadas em função da sensibilidade à mudança de escala, mesmo que,
matematicamente a operação não esteja incorreta.

Compensação entre critérios


Um segundo inconveniente da soma ponderada refere-se à compensação
de critérios: um projeto, sofrendo uma avaliação muito negativa sobre um critério,
pode compensá-la por avaliações mais positivas sobre outros critérios.
Suponha por exemplo que dois alunos de primeiro grau sejam
comparados com relação a quatro disciplinas. As notas variam de 0 a 10 sendo
a média de aprovação geral seja igual a 6.
Na tabela 9 é constatado que o aluno 1 apresenta globalmente um melhor
rendimento que o aluno 2. Ele tem um desempenho ligeiramente superior ao
segundo nas três primeiras disciplinas e nitidamente inferior na quarta disciplina
(menos importante é verdade).
Na tabela 10, a situação é ainda mais problemática. Novamente, o aluno
1 é globalmente preferível ao aluno 2, entretanto o aluno 2 foi aprovado em todas
as disciplinas, enquanto que o aluno 1, mesmo com média global superior, foi
reprovado em uma disciplina.
Para que esta situação ocorra, na maior parte das escolas a média
ponderada dos resultados é reforçada por notas mínimas de admissibilidade.
Tabela 9. Primeiro conjunto de dados

Fonte: Soares (2006)


Tabela 10 . Segundo conjunto de dados

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Fonte: Soares (2006)


Este fenômeno de compensação é particularmente constrangedor em
gestão ambiental.
As deficiências da soma ponderada são graves, sobretudo quando os
critérios considerados são de caráter geral e buscam representar o universo
mental dos atores. Neste caso, a compensação de avaliações conduz a uma
traição dos pontos de vista. Por outro lado, a soma ponderada é um instrumento
cômodo, quando se trata de critérios diretamente associados a um fenômeno
observável, ou mensurável (Maystre e col., 1994).

ETAPA 3:
Documentação:
A gestão ambiental, a ser implantada na usina será expressa em um único
documento contendo os seguintes tópicos:
• Os princípios e compromissos ambientais da organização;
• A política ambiental e o programa de gestão ambiental da
organização;
• As normas da função gestão da qualidade ambiental;
• A legislação nacional e internacional pertinente às atividades e
processos típicos da organização assim como requisitos internos de
funcionamento;
• A estrutura orgânica da função;
• As atribuições da função gestão ambiental e os responsáveis;

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CONCLUSÕES

Com a implantação do SGA a usina se compromete em atender os


requisitos preestabelecidos pela Norma ISO 14.001, já que a mesma provoca
um grande impacto ambiental negativo. A usina de álcool, além de utilizar um
grande volume de água, é uma das indústrias mais poluidoras que se conhece,
pois gera efluentes de alta carga poluidora constituídos por matéria orgânica.
As principais razões para a implementação de um SGA não estão só
relacionadas com a pressão legislativa, mas também são devidas a uma
combinação de fatores, tais como: exigências de clientes, melhoramento e
recuperação da imagem no sentido de responsabilidade com a comunidade,
investimento ético e política de grupo.
Um SGA pode ser implementado em qualquer empresa,
independentemente da natureza da sua atividade ou do seu tamanho, permitindo
que a mesma atinja o nível de desempenho ambiental por ela determinado e
promova sua melhoria ao longo do tempo. Após a implementação do SGA, a
empresa pode solicitar a sua certificação pela ISO 14.001.

CERTIFICAÇÃO ISO 14001

Atualmente, a sociedade tem sofrido consequências de seu crescimento


desenfreado e de sua relação estritamente predatória com a natureza.
Alterações climáticas, disseminação de doenças, escassez de recursos,
catástrofes naturais e muitos outros problemas vêm assolando a humanidade.
Diante desta situação, surgiram as preocupações com o meio ambiente, a
necessidade de conservá-lo e as responsabilidades de cada setor da sociedade
nessa empreitada.
Após a década de 70, o homem passou a tomar consciência do fato de
que as raízes dos problemas ambientais
deveriam ser buscadas nas modalidades

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de desenvolvimento econômico e tecnológico e de que não seria possível
confrontá-los sem uma reflexão sobre o padrão de desenvolvimento adotado
(GODART, 1996). Segundo Seiffert (2007), essa percepção teria levado a
humanidade a repensar a sua forma de desenvolvimento, essencialmente
calcada na degradação ambiental, resultando no surgimento de uma abordagem
de desenvolvimento sob uma nova ótica, conciliatória com a preservação
ambiental. Assim, surge o conceito de desenvolvimento sustentável.
De acordo com o relatório da Brundtland Commission – Nosso futuro
comum, publicado em 1987, desenvolvimento sustentável é: “aquele que atende
às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações
futuras atenderem a suas próprias necessidades. ” (NOSSO FUTURO COMUM
– [COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO,
1987]).
Diante do panorama descrito, vários setores sociais foram influenciados
de diferentes modos. Os governos assumiram uma postura mais restritiva quanto
à legislação ambiental, os consumidores passam a considerar a variável
“qualidade ambiental” na decisão de comprar um produto, a sociedade em geral
está atenta à responsabilidade social e ambiental das empresas. Todos estes
fatores acabaram por influenciar também os setores produtivos, que se viram
forçados a adicionar a questão ambiental no ambiente de suas empresas. Para
tal fim, as organizações têm investido nos chamados Sistemas de Gestão
Ambiental (SGAs).
Para que o SGA de uma empresa seja certificado e reconhecido em todo
o mundo, ele deve atender aos requisitos da norma ISO 14001. Esta norma tem
por objetivo prover as organizações de elementos de um SGA eficaz, passível
de integração com os demais objetivos da organização.

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