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MARKETING PLAN
GUIDE
Introdução
O Madia Marketing Plan Guide (MMPG) é o Roteiro da Matriz de Planejamento em Marketing do
MADIAMUNDOMARKETING, construído e disponibilizado exclusivamente para as empresas-
clientes dos serviços de consultoria de marketing e para os alunos da Madia Marketing School (MMS).
Foi criado e desenvolvido originalmente em 1980 pelo diretor-presidente e consultor master do
MADIAMUNDOMARKETING, a partir dos 4 “Ps” de Jerome McCarthy, e vem sendo atualizado e
aperfeiçoado no decorrer de todos os anos por sua equipe de consultores, no sentido de incorporar
todos os novos conhecimentos e tecnologias e de agregar inovações e ferramentas capazes de garantir
sua plena e eficaz utilização.
Sua propriedade intelectual pertence ao MADIAMUNDOMARKETING, está devidamente
registrada e protegida nos órgãos competentes, e sua utilização, salvo as duas hipóteses previstas no
primeiro parágrafo desta introdução, depende, obrigatoriamente, de autorização prévia e formal.
MADIAMUNDOMARKETING
Módulos
Módulo 1
Reflexão e registros históricos relevantes
Módulo 2
O mercado e a concorrência genérica
Módulo 3
O 11o P – PEST – O Ambiente Político, Econômico, Social e Tecnológico e seus Oito Principais
Sistemas
Módulo 4
Os 10 “Ps” da MMM – Madia Marketing Matrix
O que a empresa vem fazendo
Módulo 5
O Plano de Ações de Marketing
O que a empresa pretende fazer
Módulo 6
O 12o P – PERCOGNITIOM
Aferição de resultados
NOTA TÉCNICA – O MMPG pode e deve ser utilizado tanto para o planejamento de
marketing de um ou mais produtos, como da empresa como um todo, ainda que em seu
roteiro sempre se refira a produto.
Módulo 1
Módulo 2
O Mercado e a Concorrência
Descreva, análise, quantifique, qualifique e comente sobre o mercado, em toda a sua abrangência, que
a empresa está considerando, bem como as empresas concorrentes que nele atuam:
S1 – Sistema da Demanda
Comece estimando como deverá se comportar a demanda como um todo, ou a demanda genérica, no
período compreendido pelo planejamento.
S2 – Sistema da Legislação
Nenhuma empresa pode ignorar a lei.
Assim, relacione e anote agora todos os deveres legais que obrigatoriamente o produto precisa
cumprir e respeitar e todos os demais referentes à sua especialização, para que nada seja esquecido ou
negligenciado.
S3 – Sistema da Política
Considere o quadro político atual de seu país, estado, município, relacionando como deverá evoluir no
correr do período compreendido no planejamento, procurando prever acontecimentos que impactem
o produto.
S5 – Sistema de Comunicação
Relacione, agora, todos os canais e mecanismos de comunicação existentes e disponíveis que o produto
poderá, caso queira, utilizar nas diferentes fases do processo de comunicação. Ambiente analógico e
ambiente digital.
S6 – Sistema de Fornecedores
Relacione agora, além dos fornecedores específicos de distribuição e comunicação, todos os demais
fornecedores existentes e disponíveis que o produto poderá, caso queira, agregar a sua equipe interna
e utilizar nos diferentes estágios do marketing.
S7 – Sistema de Sentimentos
Considere agora como está e como deverá se comportar o “mood” – estado de espírito – das pessoas no
período compreendido pelo planejamento. As pessoas estão animadas e motivadas a comprar mais do
que naturalmente fazem, ou devem se comportar naturalmente, ou, ainda, estão pessimistas,
preocupadas e segurando as compras?
E em que isso poderá impactar positiva ou negativamente o produto.
S8 – Sistema de Eventualidades
Finalmente, tente considerar, relacionando e lastreado em sua experiência anterior e sensibilidade,
acontecimentos eventuais que possam impactar positiva ou negativamente o produto.
Módulo 4
Os 10 “Ps” da Madia Marketing Matrix.
P1- PHOCUS
P2 – POSITIONING
A partir de todas as constatações estabelecidas e registradas no Phocus, defina agora:
P3 – PRODUCT
Considerando-se que o produto é, de verdade e exclusivamente, o serviço principal mais os serviços
coadjuvantes e agregados que o cliente pretende comprar, qual tem sido o produto da empresa?
Nada melhor para começar essa definição de produto que relacionar todos esses serviços – o
principal e os coadjuvantes.
Fazer o mesmo em relação aos concorrentes específicos.
E depois ir colocando lado a lado com os de seus concorrentes específicos, cada um desses
serviços – o principal e os coadjuvantes –, verificando onde o produto é mais competitivo e
onde é menos competitivo:
• nome, marca, design, embalagem, instruções para utilização, facilidades de utilização, grau
de satisfação pela utilização.
Avaliar agora a performance do produto quanto ao serviço principal comprado pelo cliente.
Não se esquecer de relacionar – se existirem – exclusividades do produto ou dos concorrentes
específicos.
P4 – PROMOTION
Identificar e relacionar todos os mecanismos de comunicação que a empresa tem julgado mais
adequados para acessar e sensibilizar as pessoas inseridas em seu Phocus.
Verificar se existe uma hierarquia, considerando os diferentes graus de eficácia desses
mecanismos.
Analisar, na sequência, considerando o Positioning, o formato conteúdo e a intensidade da
comunicação.
Comparar essas definições com a estratégia de comunicação dos concorrentes específicos.
Relacionar, se existirem, exclusividades do produto ou dos concorrentes específicos no
tocante ao Promotion.
P5 – PLACE
Relacione os canais de distribuição já existentes e que vêm sendo utilizados.
Relacione, também, caso existirem, canais de distribuição construídos e utilizados
exclusivamente pelo produto.
Faça o mesmo em relação aos concorrentes específicos.
Analise cada um dos canais com prós e contras e estabeleça uma hierarquia, considerando o
conjunto dos resultados a serem alcançados.
Análise e avalie sua Força – Equipe de Vendas, e considere outras alternativas de organização e
treinamento.
Faça o mesmo em relação aos concorrentes específicos. E relacione, se existirem,
exclusividades do produto ou dos concorrentes específicos no tocante ao Place.
P6 – PRICE
Antes de m a is nada, estabeleça, segundo sua sensibilidade, experiência e entendimento, como
o cliente tem avaliado o preço que paga para ter acesso ao produto.
Coloque nos pratos da balança todos os benefícios, de um lado, e todos o s custos, do outro
– Além de moedas, dinheiro e tempo, os emocionais
também. Faça o mesmo em relação aos concorrentes
específicos.
Identifique, relacione e hierarquize possíveis modificações nos dois pratos da balança que se
traduzam numa relação custo x benefício mais justa e melhor para seu cliente – no
entendimento dele, naturalmente.
Compare com o preço praticado pelos concorrentes específicos.
Relacione, se existirem, exclusividades do produto ou dos concorrentes específicos no tocante
ao Price.
P7 – PEOPLE
Comece identificando, com a maior precisão possível, quais são as informações a que todas as
pessoas da empresa, independentemente de cargo ou função, têm acesso, sabem e dominam
sobre o produto, e sobre a empresa também, e que constituem seu Brand Book. Confira e
confirme se existe uma unidade de pensamento.
Depois, considerando cargo e função, relacione outras informações que também são do
conhecimento dos diferentes grupos de pessoas da empresa.
Analise os mecanismos de informação, treinamento, motivação e incentivos que garantem à
empresa que essas pessoas dominam essas informações e sabem transmiti-las, sempre que
necessário, com segurança e simpatia.
Compare com os diferentes graus de conhecimento das pessoas que trabalham nos
concorrentes específicos.
Relacione, se existirem, exclusividades do produto ou dos concorrentes específicos no tocante
a People.
P8 – PROVIDERS
Relacione todos os fornecedores do produto, muito especialmente aqueles cujo desempenho
tem impacto decisivo em termos de competitividade.
Avalie seus desempenhos e considere a possibilidade de substituição, caso existam melhores
alternativas, daqueles que estão colocando em risco, sob diferentes aspectos, a competitividade
do produto.
Na sequência, identifique todas as informações sobre o produto, e sobre a empresa também, a
que seus fornecedores precisam ter acesso e dominar, presentes no Brand Book.
Relacione e analise os mecanismos de informação, treinamento, motivação e incentivos que
garantem à empresa que os fornecedores dominam essas informações e que, além de asse-
gurar o desempenho esperado deles, ainda lhes possibilitam transmitir essas informações a
terceiros, sempre que necessário, com segurança e simpatia.
Compare com o grau de conhecimento e domínio de informações dos fornecedores dos
concorrentes específicos.
Relacione, se existirem, exclusividades do produto ou dos concorrentes específicos em relação
a providers.
P9 – POST-PLACE
Relacione e analise agora todos os mecanismos que o produto utiliza no Aftermarketing, no
processo de fidelização dos clientes, imediatamente após realizada a primeira venda, e em
busca de sua lealdade. Na busca de 100% do share of client de cada um dos clientes.
Estabeleça uma hierarquia entre esses mecanismos. Avalie a forma e conteúdo de utilização e
considere possíveis melhorias e complementações.
Compare com o procedimento dos concorrentes específicos.
Relacione, se existirem, exclusividades do produto ou dos concorrentes específicos em relação
ao Post-Place.
P10 – PROTECTION
Relacione e analise todas as possibilidades de problemas e riscos legais envolvidos em cada
uma das etapas de execução do Marketing Plan do produto que a empresa vem considerando e
administrando.
Relacione e análise, também, todas as oportunidades e desafios no tocante à responsabilidade
social que a empresa considera, aproveita e supera.
Compare com os procedimentos adotados pelos concorrentes específicos.
Relacione, se existirem, exclusividades do produto ou dos concorrentes específicos em relação
ao Protection. No campo legal e no campo social.
Módulo 5
Assim que seu “avião” Marketing Plan decolar, todos os mecanismos de monitoramento,
controle e correção ou aperfeiçoamento de rota devem ser simultaneamente acionados para
aferir se o Percognitiom está sendo alcançado, se o processo de BRANDING está acontecendo
de acordo com o planejado.
Base Conceitual
A MARCA NÃO É UMA DAS MAIS IMPORTANTES PROPRIEDADES DE UMA EMPRESA; É A ÚNICA!
Porque traduz a síntese de toda a sua atuação. De tudo de bom ou de ruim que “marcou” em seus
públicos relevantes, decisivos e complementares, através de seus emissores de sinais e códigos de
comunicação no correr de sua existência e nos diferentes Touchpoints – Pontos de Contato, e que foi
se armazenando na cabeça e se depositando no coração dessas pessoas.
Assim, todas as vezes que uma pessoa folheando uma revista bate o olho numa logomarca assinando
um anúncio, ou até mesmo na leitura de uma matéria lê o nome da empresa, ou ainda quando olha no
trânsito um luminoso num dos trechos da avenida com uma expressão visual da empresa, ou a
logomarca no rótulo de um produto, no verso de uma embalagem, ou na fachada de uma loja,
instantaneamente acende dentro dessa pessoa o seu veredicto, o seu julgamento decorrente de todas
essas experiências e relações que vem tendo com aquela empresa específica. Essa sensação que acende
dentro de cada um de nós é que é a verdadeira marca.
Por essa razão é que a marca tem um proprietário legal e centenas, milhares, milhões de
possuidores. Ela pertence à empresa, mas habita e vive na cabeça e no coração de seus admiradores,
seguidores, clientes.
Assim, todo o processo de branding – planejamento, construção e gestão de marcas – passa pela
identificação de todos os Touchpoints – Pontos de Contato – que existem entre uma empresa e seus
públicos relevantes, decisivos e complementares; pela hierarquização desses Touchpoints em função
das características estáticas e comportamentais de cada um desses públicos; e pela definição de um
plano de comunicação com todas as ações decorrentes.
Touchpoints
Os pontos de contato de todas as empresas com seus públicos relevante, decisivo e complementar
organizam-se em três blocos diferentes, considerando-se as características e dimensões das ações de
comunicação:
Marketing indireto. Quando o processo de comunicação implica “pegar carona” numa mídia específica,
na expectativa de que, entre seus leitores, telespectadores, ouvintes, frequentadores, encontrem- se
pessoas que se insiram no Phocus da empresa: suspects, prospects, clients. As ferramentas clássicas do
marketing indireto são o advertising, que no Brasil traduzimos como propaganda – anúncios,
comerciais, fonogramas –, o publicity, que consiste em se fazer presente no editorial dos veículos d e
comunicação sem contrapartida de pagamento – serviços clássicos das empresas de RP e
assessoria de imprensa – e o advertorial – presença paga, explícita ou não, nos editoriais desses
mesmos veículos de comunicação.
Marketing direto. Quando o processo de comunicação se dirige diretamente às pessoas que se inserem
no Phocus da empresa: suspects, prospects e clients. As principais ferramentas do marketing direto
são a papelaria da empresa, seus veículos de transporte devidamente sinalizados, sua sede, filiais, seu
people – colaboradores internos –, seu providers –, parceiros e fornecedores externos e
independentes –, suas recepções – física, telefônica, virtual, site, portal, páginas nas redes sociais,
publicações, newsletter – e todas as demais formas de correspondência. As empresas mais avançadas
em suas práticas de marketing consideram seus clients, e atuam nesse sentido, como sua mais
importante ferramenta de marketing direto. Para elas, a principal mídia de qualquer empresa é um
cliente apaixonado. Que desempenha, para a empresa, o mesmo que fizeram apóstolos e
evangelizadores, para as religiões
Merchandising. Toda a comunicação contida no produto e no processo de promovê-lo e disseminá-lo.
As principais ferramentas do merchandising são o próprio produto, embalagem, rótulo, bulas e
instruções de uso, pontos-de-venda, eventos, showroom, road show, feiras e exposições.
O Plano
Uma vez definidos e explicitados os públicos Relevante e Decisivo, selecionar dentre os diferentes
touchpoints – pontos de contato – os que verdadeiramente garantam maior eficácia para todas as ações
que neles se concentrem.
Na sequência, hierarquizar essas ações considerando as necessidades temporais e
econômicas de resultados para a empresa. E só então ingressar na criação das mesmas,
detalhando os processos que garantirão sua melhor execução – etapas, prazos, orçamentos,
responsabilidades –, e também já prevendo todas as métricas para a aferição dos resultados.
Sobre cada uma das ações, considerar seu eventual impacto sobre o público
complementar e, se necessário, cuidados, providências e até mesmo ações decorrentes para
sua informação, simpatia, adesão, comprometimento.
Como em todas as ações de comunicação, uma avaliação final é obrigatória, para se
concluir sobre a qualidade dos diferentes retornos dos investimentos, se vale à pena dar
continuidade ou repeti-las no futuro e, em repetindo, correções e aperfeiçoamentos
necessários.
Nesse momento, começa-se a utilizar, para cada ação de comunicação, para cada estímulo no
BRANDING, a terceira MATRIX, a MCM – MADIA CONTENT MATRIX.
MCM- A MADIA CONTENT
MATRIX
Introdução
A MCM – Madia Content Matrix - é a ferramenta de planejamento tático e de ativação das
ações de comunicação do MadiaMundoMarketing
WHO?
WHERE?
WHEN?
WHAT?
WHY?
WHO? – QUEM?
WHERE? – ONDE?
WHEN? – QUANDO?
WHAT? – O QUE?
OS 5 Hs
HOW TO?
HOW MANY?
HOW LONG?
HOW MUCH?
HOW ABOUT?