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COMIDA DE BRANCO
Andressa Moreira, Amandha
Rangel, Anne Cardoso, Karuana
Souza, Láysa Fernandes e Lyvia
Moreira.
INTRODUÇÃO
A comida e o comer ocupam funções diversas dentro das comunidades
de terreiro, onde as comidas dedicadas aos ancestrais preparadas na
chamada “cozinha de santo” diferem, pelo “tratamento” das comidas
do dia a dia, ou das “comidas refinadas”, chamadas em algumas casas
de “comidas de branco”.As comidas de branco são consumidas em
concorridas celebrações dos terreiros, como no “café” dedicado ao
orixá ou a um ente querido; no farto almoço oferecido pelos terreiros. Eis
alguns exemplos da relação antiga e estreita entre as “comidas de
branco” e as “comidas de santo”
CONTEXTO CULTURAL
A história da presença africana no Brasil remonta ao período
colonial, quando milhares de africanos foram trazidos à força para
trabalhar como escravos.
• Nos terreiros de candomblé, podemos encontrar uma comida chamada de ejé, de origem animal. Ejé, na
língua yorubá, significa sangue.
• As carnes consumidas nas comunidades de terreiro, em sua maioria, são provenientes dos sacrifícios.
• As "comidas brancas" estão presentes nos ritos de passagem e no culto aos orixás chamados de funfum.
• Uma vez preparada a comida é separada a que será partilhada entre os convidados, a parte reservada
aos orixás constituem-se verdadeiros banquetes a eles dedicados.
Maior exposição ao bom gosto e o requinte com que estas comidas são
apresentadas ao público;
Aumento de discursos depreciativos;
“a cozinha é uma
linguagem que se deve
saber interpretar para
Alimentação saudável; melhor compreender os
Buffets. costumes de um povo.”
(THOMAS, 2010, p 39)