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Matrícula: 232002950
Uma das principais vantagens da Taxonomia de Bloom é que ela ajuda os educadores a definir
objetivos de aprendizado claros e mensuráveis, bem como a projetar atividades de ensino e avaliações
alinhadas com esses objetivos. Isso é fundamental para o planejamento curricular e para garantir que os
alunos atinjam um conjunto diversificado de habilidades cognitivas.
No entanto, existem algumas críticas à Taxonomia de Bloom que merecem atenção. Em primeiro
lugar, a hierarquia proposta pode sugerir erroneamente que a avaliação é sempre uma habilidade
cognitiva superior em relação às demais. Isso pode limitar a visão da educação, tornando a avaliação o
objetivo final, em vez de uma ferramenta de aprendizado. Além disso, a hierarquia pode ser interpretada
de maneira muito rígida, desconsiderando a interconexão entre os diferentes níveis de aprendizado.
Outra crítica importante é que a taxonomia original não considerava adequadamente a dimensão
afetiva da aprendizagem, como a motivação, a atitude e o envolvimento emocional dos alunos. O foco
estava principalmente na cognição, o que negligencia um aspecto crucial da educação holística.
Além disso, a Taxonomia de Bloom foi desenvolvida há décadas, e o cenário educacional mudou
substancialmente desde então, com a crescente importância da tecnologia na aprendizagem e a ênfase
na resolução de problemas e na criatividade. Isso levou a revisões da taxonomia original, como a
"Taxonomia Revisada de Bloom", que busca incorporar esses novos elementos. No entanto, essas
revisões nem sempre estão amplamente adotadas ou compreendidas.