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Ensino de Ciências

20/02/2024

TAXONOMIA DE BLOM

A Taxonomia de Bloom é um sistema de classificação usado para definir e


distinguir diferentes níveis de cognição humana: pensamento, aprendizagem e
compreensão.
Os educadores costumam usar a taxonomia de Bloom para informar ou orientar
o desenvolvimento de avaliações (testes e outras avaliações da aprendizagem
do aluno), currículo (unidades, aulas, projetos e outras atividades de
aprendizagem) e métodos de ensino, como estratégias de questionamento.
Os educadores e teóricos se concentraram principalmente no modelo cognitivo,
que inclui seis níveis de classificação diferentes:
 Conhecimento,
 Compreensão,
 Aplicação,
 Análise,
 Síntese,
 Avaliação.
O grupo procurou projetar uma estrutura lógica para os objetivos de ensino e
aprendizagem que ajudasse os pesquisadores e educadores a compreenderem
as maneiras fundamentais pelas quais as pessoas adquirem e desenvolvem
novos conhecimentos, habilidades e compreensões. Por esse motivo, a
taxonomia é frequentemente representada graficamente como uma
pirâmide, com cognição de ordem superior no topo.
RESUMINDO O ASSUNTO

A Taxonomia de Bloom é um desses instrumentos cuja finalidade é auxiliar a


identificação e a declaração dos objetivos ligados ao desenvolvimento
cognitivo que engloba a aquisição do conhecimento, competência e atitudes,
visando facilitar o planejamento do processo de ensino e aprendizagem.

SALA DE AULA INVERTIDA

CONCEITO
A sala de aula invertida pode ser definida como a inversão do modelo
tradicional ainda visto nos dias de hoje. No modelo tradicional, as aulas são
apenas expositivas, com o professor explicando o conteúdo das disciplinas na
frente da sala para que, mais tarde em casa, os alunos façam a lição de casa
sozinhos.
Na metodologia invertida, o estudante entende e internaliza alguns conceitos
essenciais da disciplina antes da aula. Em seguida, junto ao professor e ao
restante da turma, discute o que aprendeu, realiza atividades e tira dúvidas
sobre o assunto.
Se no modelo tradicional o professor em uma aula expositiva explica a matéria
no quadro para que depois os alunos façam, sozinhos, a lição de casa, a sala
de aula invertida (do inglês, flipped classroom) significa a inversão desta lógica:
primeiro o aluno faz a internalização dos conceitos essenciais antes de aula e
depois, junto à turma, discute os conhecimentos adquiridos e tira possíveis
dúvidas de conteúdo com a ajuda e orientação do professor.

Como funciona a sala de aula invertida?


Na sala de aula invertida o foco principal é no aluno. Sendo assim, é possível
considerar inclusive as preferências da nova geração e propor que o primeiro
contato com o conteúdo, estudado previamente à distância, seja feito por meio
do uso de materiais digitais, como: videoaulas, games, podcasts, pesquisas,
textos, fóruns etc.
Em sala de aula o conteúdo introdutório é aprofundado e discutido entre os
colegas, e mais adiante, com o conhecimento pleno do tema, o professor traz
assuntos complementares, desenvolve projetos específicos, atividades em
grupo e claro, age como um aliado, um curador e um guia fundamental no
processo de aprendizagem.

VAMOS PRATICAR... ESTUDO DE CASO

**Estudo de Caso: Melhorando o Ensino de Ciências na Rede Pública**

Você é um educador recém-contratado para lecionar ciências em uma escola


pública em uma área urbana com uma população diversificada. Ao entrar na
sala dos professores, você percebeu que os recursos disponíveis para o ensino
de ciências são limitados e que muitos alunos têm dificuldades em entender
conceitos científicos básicos. Além disso, a motivação dos alunos para o
aprendizado de ciências parece ser baixa, e há uma lacuna significativa entre o
que é ensinado em sala de aula e a aplicação prática dos conceitos científicos
na vida cotidiana.
Alguns Desafios Identificados:

 A escola possui recursos limitados, incluindo materiais de laboratório,


livros didáticos desatualizados e acesso limitado à tecnologia.
 Muitos alunos enfrentam dificuldades em compreender os conceitos
científicos, devido à falta de experiências práticas e à abordagem
tradicional de ensino centrada na memorização.
 Os alunos apresentam dificuldades em conectar o que aprendem em
sala de aula com a aplicação prática, o que resulta em falta de
motivação para aprender ciências.

Claro! Aqui estão algumas perguntas norteadoras que os alunos poderiam


considerar para resolver o estudo de caso sobre o ensino de ciências na
rede pública:

Quais são os principais desafios enfrentados pelo ensino de ciências na


rede pública?
Quais são as causas subjacentes desses desafios?
Que estratégias inovadoras de ensino de ciências estão sendo
implementadas em outras escolas ou contextos educacionais e como elas
podem ser adaptadas para atender às necessidades da nossa escola?
Quais recursos educacionais são necessários para melhorar o ensino de
ciências na nossa escola e como podemos acessá-los?
Como podemos tornar o ensino de ciências mais relevante e envolvente
para os alunos, de forma a aumentar sua motivação e interesse pelo
assunto?

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