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Introdução
A aprendizagem é uma construção pessoal que o aluno realiza a partir de seus conhecimentos
prévios com a ajuda de outro, sendo que o aluno deve estar interessado e ter disponibilidade
para a aprendizagem. Ademais, neste trabalho pretende-se discutir sobre o Processo de
Ensino e Aprendizagem. Para a realização deste trabalho traçaram-se os seguintes
objectivos:
Objectivo geral: Analisar o processo de ensino e aprendizagem tendo em conta a qualidade do
ensino superior e o contributo da avaliação no processo de ensino e aprendizagem. A par do
objectivo geral traçado, apresentam-se os seguintes objectivos específicos:
 Descrever o processo de ensino e aprendizagem no tocante a qualidade;
 Caracterizar a qualidade no processo de ensino e aprendizagem;
 Identificar o contributo da avaliação na Qualidade de ensino superior;
 Caracterizar a qualidade de ensino superior.
O conceito de aprendizagem é complexo por estar relacionado à formação da consciência, da
ruptura de valores estabelecidos e da formação de novos valores. Sendo assim, ele ultrapassa
a simples aquisição de conhecimentos, pois deve envolver um acto reflexivo de elaboração de
novos padrões. Para que se possa ter uma aprendizagem efectiva no nível superior, os
docentes devem criar condições de modo que eles sejam simplesmente mediadores e o
estudante um sujeito activo. Importa reiterar que nesse processo, são varias questões que nos
remetem à apreensão de um conjunto de determinantes que interferem, nesse processo, no
âmbito das relações sociais mais amplas, como o caso de, o papel do docente universitário na
qualidade de mediador, a qualidade do próprio sistema de ensino, e acima de tudo, o
currículo.
Portanto, são esses aspectos que se pretendem desenvolver neste trabalho de pesquisa, tendo
em conta o desdobramento do processo de ensino e aprendizagem, a qualidade do mesmo, e a
qualidade do processo de ensino e aprendizagem no nível superior. Para a compilação do
trabalho, teve-se como base a pesquisa bibliográfica que consistiu na análise de informações
ligadas ao tema em análise. Quanto a estrutura do trabalho, obedece a seguinte: A presente
introdução onde faz-se uma contextualização do tema em questão, o desenvolvimento, a
conclusão e a bibliografia geral, onde apresenta-se a lista de autores citados no corpo do
trabalho.

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1. O Processo de Ensino e Aprendizagem
A aprendizagem é um processo integrado no qual o indivíduo como um todo, incluindo seu
intelecto, os sistemas afectivos e físicos devem estar mobilizados. Em vista disto pode-se ter
diversos tipos de aprendizagem tais como cognitiva, afectiva e psicomotora. Assim,
SCHULZ e SCHULTZ (2001, p. 62) afirmam que A aprendizagem é um processo integrado
no qual o indivíduo como um todo, incluindo seu intelecto, os sistemas afectivos e físicos
devem estar mobilizados. Em vista disto pode-se ter diversos tipos de aprendizagem tais como
cognitiva, afectiva e psicomotora. A motivação está relacionada à predisposição do indivíduo
para receber um estímulo através do qual cria-se a possibilidade de mudança em relação a
uma situação estável ou conflituante. Dessa maneira todo estímulo seria inútil se o educando
não estiver interessado na aprendizagem. Para a compreensão de como ocorre o processo de
ensino e aprendizagem e como o aluno deve ser entendido, há teorias pedagógicas diferentes,
sendo que as primeiras teorias que muito influenciaram tanto docentes como educandos são as
teorias comportamentalista e da escola tradicional.
Em contrapartida, LEBRUN (2008, p. 45) destaca que a qualidade do processo de ensino e
aprendizagem passa pelo envolvimento de todas as pessoas da instituição, sendo o principal
responsável o professor, que no fazer pedagógico compromete-se não só com a melhoria do
seu (…) a volta de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo da vida, serão de algum
modo para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é a adquirir
os instrumentos de compreensão, aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente,
aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as actividades
humanas, finalmente, aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes.
SILVA (2008, p. 76) afirma que actualmente, o processo de ensino e aprendizagem passa por
muitos desencontros, surgindo conflitos em decorrência das Dificuldades de Aprendizagem
que se apresentam em alguns alunos. Tanto por omissão da escola, como também por parte da
família, podem resultar duas situações características: de um lado a falta de formação
específica do professor para trabalhar com este aluno o coloca em uma situação de conflito, e
de outro lado temos o aluno que se sente excluído e fracassado por um sistema de ensino que
visa apenas crianças que têm um bom rendimento em sua aprendizagem.
De igual modo, COLLARES (2003, p.38) afirma que o processo de ensino e aprendizagem
reside na possibilidade de se proporcionar aos alunos o acesso universal ao conhecimento
básico, que garanta a todos condições de participar e produzir, sobretudo “aprender a
aprender”.

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Analisando criticamente os conceitos, pode-se, primeiramente, afirmar-se que a aprendizagem
deve ser vista como sendo um processo contínuo onde o estudante deve absorver
conhecimentos para usos futuros. Dito doutra forma, o processo de ensino e aprendizagem
deve ser considerado como sendo resultado de experiências que trazem novos conhecimentos
aos sujeitos e são exactamente esses conhecimentos que ocasionam alterações de
comportamento.
1.1. A qualidade do processo de ensino e aprendizagem
A discussão acerca da qualidade da educação remete à definição do que se entende por
educação. Para alguns, ela se restringe às diferentes etapas de escolarização que se apresentam
de modo sistemático por meio do sistema escolar.
FERNANDES (2007, p. 516) define a qualidade de duas formas: como medida ou como
experiência. No primeiro caso, a qualidade é vista como mensurável, sendo o objecto
comparado com um conjunto de padrões. A qualidade é aqui entendida como uma apreciação
objectiva baseada em critérios e em standards consensuais. Reconhece-se a qualidade como
um conjunto de características próprias do objecto em si mesmo.
De acordo com SCRIVEN (1991) apud DAVOK (2007, p. 513), o conceito de qualidade deve
ser considerado em termos de mérito e de valor. No entanto, só se verifica qualidade quando,
pelo menos, a primeira característica está presente no objecto. Segundo o mesmo autor o
mérito de um objecto existe “quando faz bem o que se propõe a fazer” e este é indispensável
para se verificar a qualidade do objecto.
Quanto aos factores que determinam a qualidade do processo de ensino e aprendizagem,
DARLING-HAMMOND e ASCHER (1991, p. 42) ressaltam que as dimensões e factores de
qualidade da educação devem expressar relações de: Validade – entre os objectivos
educacionais e os resultados escolares, não se reduzindo a médias ou similares; Credibilidade
– tendo em vista elementos que possam ser confiáveis em termos do universo escolar;
Incorruptibilidade – ou melhor, factores que tenham menor margem de distorção;
Comparabilidade – ou seja, aspectos que permitam avaliar as condições da escola ao longo do
tempo.
No olhar dos autores supracitados, a qualidade da educação, portanto, não se circunscreve a
médias, em um dado momento, a um aspecto, mas configura-se como processo complexo e
dinâmico, margeado por um conjunto de valores como credibilidade, comparabilidade, entre
outros. Ratifica-se, portanto, que qualidade da educação é um conceito polissémico e
multifatorial, pois a definição e a compreensão teórica e conceitual e a análise da situação

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escolar não podem deixar de considerar as dimensões extra-escolares que permeiam tal
temática.
Assim, analisando criticamente os conceitos apresentados, pode-se perceber que há uma certa
dificuldade por parte dos autores em definir a qualidade do processo de ensino e
aprendizagem. Ela evolui constantemente e se adequa tendo em conta o contexto em que é
usado. Entretanto, a qualidade percebida como sendo uma medida pelo número de estudantes
que ingressa no estabelecimento de ensino e pelo número de graduados que ingressa no
mercado de trabalho. Portanto, a educação de qualidade deve ser vista como sendo aquela que
responde as necessidades dos indivíduos a fim de se desenvolverem como pessoa intelectual,
efectiva, moral e socialmente.
2. Paradigmas de investigação
a) Descritiva

Segundo GIL (2008, pp. 119-120), o paradigma descritivo pretende descrever as


características de determinadas populações ou fenómenos. Uma de suas peculiaridades está na
utilização de técnicas padronizadas de colecta de dados, tais como o questionário e a
observação sistemática.
Por outro lado, PRODANOV e FREITAS (2013, p. 52) afirmam que o paradigma descritivo,
no PEA visa descrever os factos observados sem interferir neles. Visa a descrever as
características de determinada população ou fenómeno ou o estabelecimento de relações entre
variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de colecta de dados: questionário e
observação sistemática.
Assim, analisando os dois conceitos pode-se afirmar que no paradigma descritivo, quando
aplicado em educação, o pesquisador apenas regista e descreve os factos observados sem
interferir neles, acima de tudo, apontando as características de determinada população ou
fenómeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis.
b) Qualitativa e interpretativa
Em educação a pesquisa qualitativa também é considerada como sendo interpretativa,
participativa ou interacionista.
Assim, PRODANOV e FREITAS (2013, p. 67) afirma que o interesse central dessa pesquisa
está em uma interpretação dos significados atribuídos pelos sujeitos a suas acções em uma
realidade socialmente construída, através de observação participativa, isto é, o pesquisador
fica imerso no fenómeno de interesse. Os dados obtidos por meio dessa participação activa
são de natureza qualitativa e analisados correspondentemente. Portanto, o pesquisador busca
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universais concretos alcançados através do estudo profundo de casos particulares e da
comparação desse caso com outros estudados também com grande profundidade.
Assim, relativamente ao que acima foi exposto, fica claro que a pesquisa qualitativa é
naturalista porque não envolve manipulação de variáveis, nem tratamento experimental, pois,
enfatiza os aspectos subjectivos do comportamento humano, o mundo do sujeito, suas
experiências quotidianas, suas interacções sociais e os significados que dá a essas.
3. Técnicas de recolha de dados
Para se efectuar a técnica de recolha de dados em campo, o pesquisador tem um leque de
instrumentos e técnicas dependendo do objecto a ser estudado. Assim, no presente trabalho
pretende-se analisar as seguintes técnicas:

a) Análise documental
Sobre a pesquisa documental, SILVA & SILVA (2006, p. 158) afirma que tem a ver com a
fonte histórica, documento, registo e vestígios e geralmente se referem a “[...] tudo aquilo
produzido pela humanidade no tempo e no espaço; a herança material e imaterial deixada
pelos antepassados que serve de base para a construção do conhecimento histórico.” Porém, o
sentido conferido à fonte histórica foi diversificado ao longo do tempo.
Os autores citados ainda argumentam que os positivistas, consideravam somente os
documentos escritos como sendo capazes de transmitir o conhecimento histórico e ao
historiador cabia a tarefa de colectar e agrupar os mesmos sem questionamentos. Desta forma,
para esta corrente teórica o passado era imutável e poderia ser comprovado unicamente
através de documentos oficiais sem a necessidade de interpretação, SILVA & SILVA (2006,
p. 158).
No que tange as ideias apresentadas, fica evidente que a analise documental como sendo
procedimento que faz uso de métodos e técnicas para a apreensão, compreensão e análise de
documentos. Portanto, caracteriza-se pela busca de informações em documentos que não
receberam nenhum tratamento científico, como relatórios, jornais, revistas, cartas, filmes,
entre outras matérias de divulgação.”
b) Entrevista semi-estruturada
De acordo com TRIVIÑOS (1987, p. 146) a entrevista semi-estruturada tem como
característica questionamentos básicos que são apoiados em teorias e hipóteses que se
relacionam ao tema da pesquisa. Os questionamentos dariam frutos a novas hipóteses surgidas

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a partir das respostas dos informantes. O foco principal seria colocado pelo investigador-
entrevistador.

Portanto, na entrevista semi-estruturada favorece não só a descrição dos fenómenos sociais,


mas também sua explicação e a compreensão de sua totalidade, além de manter a presença
consciente e actuante do pesquisador no processo de colecta de informações. Nesta pesquisa
faz-se o planeamento da colecta de informações por meio da elaboração de um roteiro com
perguntas que atinjam os objectivos pretendidos.

4. O contributo da avaliação na qualidade de ensino superior


O ensino superior, apelando a uma maior participação, iniciativa e autonomia dos alunos nas
suas aprendizagens, pode tornar-se a nível psicopedagógico um grande desafio para alunos e
professores. Assim, parte-se do pressuposto de que a qualidade é um conceito cada vez mais
presente nos vários discursos sobre educação. Embora seja um conceito também comum no
nosso quotidiano, este ganha especial relevância no contexto educativo.
No contributo da avaliação na qualidade do ensino superior STUFFLEBEAM e
SHINKFIELD (2007, p. 76) afirmam que no ensino superior, a avaliação contribui na
qualidade na medida em que assume um carácter formativo para a melhoria e permitindo na
orientação do processo de tomada de decisão; Assim, o contributo da avaliação na qualidade
do ensino superior serve:
 Para a prestação de contas – de cariz sumativo, prende-se com a emissão de um juízo
global;
 Para disseminar informação – pretende divulgar informação para apoiar a tomada de
decisão dos cidadãos;
 E, para promover o esclarecimento – que se aproxima mais da investigação, embora
não torne o processo de avaliação numa investigação.
Por sua vez, MORAN (2006, pp. 47) afirma que a avaliação para a qualidade do ensino
superior deve ser vista como desempenhando um papel importante na qualidade do processo
de ensino aprendizagem dos estudantes.
Assim, os indicadores da avaliação da qualidade no ensino superior integraram o
monitoramento do processo de aprendizagem dos estudantes, os mecanismos de avaliação
destes, a participação na avaliação de sua aprendizagem, a avaliação do trabalho dos
profissionais da universidade e o acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de
avaliação da educação.

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Portanto, relativamente ao contributo da avaliação na qualidade de ensino superior fica
evidente que a avaliação é um processo de identificação, recolha de informações útil e
descritiva acerca do avaliado. Sendo assim, a avaliação é um elemento integrante da prática
educativa que permite a recolha de informações e a formulação de juízos para a tomada de
decisões adequadas às necessidades dos alunos e do sistema educativo. Deste modo, a
avaliação da qualidade pode ser entendida como medida onde se “produzem medidas da
qualidade, isto é, a qualidade é determinada através da comparação entre as evidências obtidas
no processo de avaliação e os critérios definidos.
Os processos de ensino e aprendizagem no ensino superior.
No que tange ao processo de ensino e aprendizagem no ensino superior RILEY (2006, p. 63)
afirma que a universidade deve ser responsável pela introdução de elementos novos na vida
dos estudantes e o papel docente deve ser centrado na criação de situações em que ocorra a
criação de zonas de desenvolvimento proximal.
De acordo com FERNANDES (2013, p. 34), as instituições educacionais superiores, que
sempre tomaram como matéria-prima o conhecimento, têm a oportunidade de se recentrarem
e de reocuparem o lugar nuclear que foram perdendo nas sociedades contemporâneas. As
instituições de ensino superior podem e devem ser as alavancas do paradigma da
aprendizagem ao longo da vida, abrindo-se a novos públicos e a novas procuras; e os
professores deverão ocupar a dianteira do movimento global da formação contínua, dando
sentido a um novo corpus de competências.
Por sua vez, CABRITO (2009, p. 115) afirma que a universidade deve ser responsável pela
introdução de elementos novos na vida dos estudantes e o papel docente deve ser centrado na
criação de situações em que ocorra a criação de zonas de desenvolvimento proximal. O aluno
coloca então em “movimento vários processos de desenvolvimento que, sem a ajuda externa,
seriam impossíveis de ocorrer. Esses processos se internalizam e passam a fazer parte das
aquisições do seu desenvolvimento individual” aquisições estas chamadas de níveis de
desenvolvimento real.
Desse modo, fica evidente que no processo de ensino e aprendizagem no nível superior, o
aluno coloca então em movimento vários processos de desenvolvimento que, sem a ajuda
externa, seriam impossíveis de ocorrer. Esses processos se internalizam e passam a fazer parte
das aquisições do seu desenvolvimento individual, aquisições estas chamadas de níveis de
desenvolvimento real. Para que o docente possa melhor programar as suas atitudes docentes é

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importante que ele saiba como se dá a transformação das zonas de desenvolvimento proximal
para os níveis de desenvolvimento real.
3. A qualidade de ensino superior
A universidade é um espaço de análise e de crítica das informações através dos elementos
conceptuais e com a ajuda de um docente. Assim, a universidade ajuda a fazer a síntese entre
a cultura formal com a experiência. Para tanto, cria, recebe e interpreta informações, fazendo
do estudante sujeito de seu próprio conhecimento.
DAVOK (2007, p.506), a qualidade em educação superior “admite uma variedade de
interpretações dependendo da concepção que se tenha sobre o que esses sistemas devem
proporcionar à sociedade, e tem significado a eficácia, a eficiência, a relevância e a
efectividade dos sistemas educativos.
O autor supracitado, ainda acrescenta que a qualidade pode referir-se, num sentido
abrangente, ao “conjunto de propriedades, atributos e condições inerentes a um objecto e que
são capazes de distingui-lo de outros similares, classificando-o como igual, melhor ou pior; ou
então, como o atributo que permite aprovar, aceitar ou refutar o objecto com base em um
padrão de referência”. O autor ainda acrescenta que a qualidade está associada à comparação
de um objecto face a outro objecto, ou face a critérios.
Portanto, tendo em conta o que foi exposto fica evidente que, no nível superior a qualidade
está associada à comparação de um objecto tendo em conta os critérios pré-estabelecidos.
Assim, a qualidade tem muito a ver com o que se poderá considerar ser o melhor e mais
apropriado juízo que se faz do que se está a avaliar, num determinado contexto e
circunstâncias, com o envolvimento e a participação de todos os intervenientes da
comunidade, desde as instâncias superiores até a comunidade em geral. Dito doutra forma,
para garantir a qualidade no nível superior vai depender da existência de um currículo bem
definido, da capacidade dos docentes universitários; e da dedicação dos estudantes face aos
diferentes desafios de aprendizagem.

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Considerações finais
A procura da melhoria e da qualidade tem sido constante desde há várias décadas, sendo, no
entanto, actualmente, marcada por uma clara relação com a avaliação, encarada como factor
essencial para que a escola e os alunos se tornem bem sucedidos. Assim, o trabalho teve como
objectivo geral, analisar o processo de ensino e aprendizagem tendo em conta a qualidade do
ensino superior e o contributo da avaliação no processo de ensino e aprendizagem.
Entretanto, da pesquisa desenvolvida percebeu-se que a aprendizagem é um processo
integrado no qual o indivíduo como um todo, incluindo seu intelecto, os sistemas afectivos e
físicos devem estar mobilizados. Em vista disto pode-se ter diversos tipos de aprendizagem
tais como cognitiva, afectiva e psicomotora.
Relativamente a uma educação ou ensino de qualidade, a pesquisa constatou uma educação de
qualidade deve ser entendida como um processo contínuo e permanente que visa responder às
necessidades e as aspirações do educando, tendo em vista o seu crescimento. Neste processo
torna-se de todo pertinente a participação de vários segmentos da sociedade.
Por fim, no PEA a avaliação pode ser vista como sendo medida onde se produzem medidas da
qualidade, isto é, a qualidade é determinada através da comparação entre as evidências obtidas
no processo de avaliação e os critérios definidos de acordo com certos parâmetros.

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Referências Bibliográficas
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Avaliar Para Quê?.. Cad. Cedes, Campinas. 2009
COLLARES, A. Epistemologia docente e acção na sala de aula. Porto. Instituto Piaget.
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FERNANDES, D. Avaliação em educação: uma discussão de algumas questões críticas e
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