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28/11/2023, 02:06 Taxonomia de Bloom: saiba o que é e aplique em sua IES

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INÍCIO (HTTPS://BLOG.SARAIVAEDUCACAO.COM.BR/) » TAXONOMIA DE BLOOM:


O QUE É E COMO APLICAR NO ENSINO SUPERIOR?

Taxonomia de Bloom: O que é e


como aplicar no ensino superior?
Saraiva Educação(https://blog.saraivaeducacao.com.br/author/mkt-sets/)
janeiro 19, 2023(https://blog.saraivaeducacao.com.br/2023/01/19/)

Você conhece os benefícios da Taxonomia de Bloom para o processo de ensino-aprendizagem


em sua IES? Conheça melhor sobre essa estratégia e saiba como desenvolvê-la!

Com o avanço da tecnologia e das pesquisas no campo educacional, ficou mais fácil
perceber que o processo de ensino-aprendizagem não é igual para todos os
estudantes, tampouco se dá de maneira linear. Por isso, é necessário buscar
ferramentas e estratégias que permitam uma educação mais estruturada e clara e
que otimizem o trabalho de alunos e professores.

Uma dessas estratégias é a Taxonomia de Bloom. Embora tenha sido pensada para
uma aplicação nos ensinos fundamental e médio, ela apresenta uma organização
que pode auxiliar também o ensino superior e servir como base para metodologias
ativas. Neste artigo, falaremos mais sobre essa estratégia e te ensinaremos a aplicá-la
na sua IES.

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O que é a Taxonomia de Bloom?


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A Taxonomia de Bloom, também conhecida como taxonomia dos objetivos


educacionais, é uma estratégia educacional definida por uma hierarquia de objetivos
para o ensino e o aprendizado. Foi desenvolvida nos anos 1950 pelo psicólogo e
educador Benjamin Bloom, com auxílio de pesquisadores de múltiplas universidades
norte-americanas.

A hierarquia previa a divisão dos objetivos de aprendizado em três domínios:


cognitivo, afetivo e psicomotor, sendo o cognitivo o principal e mais trabalhado deles.
Em cada um desses domínios, os objetivos educacionais eram classificados por uma
pirâmide que previa diferentes níveis de aprendizado.

Dessa forma, o princípio norteador era que o aluno percorresse as diferentes fases
dessas pirâmides, completando ciclos de aprendizado. Para passar para o nível
seguinte, portanto, o estudante deveria dominar o nível em que se encontrava, e
assim sucessivamente, garantindo uma educação mais consistente.

Em 2001, em decorrência das mudanças em relação às metodologias de ensino na


educação, a Taxonomia dos Objetivos Educacionais foi modificada pela primeira vez.
Essa revisão deixou a taxonomia mais prática ao substituir substantivos por verbos
no domínio cognitivo, e mais completa ao incluir a dimensão do conhecimento. Esses
assuntos serão desenvolvidos em mais detalhes no decorrer do texto.

Já em 2009, a Taxonomia de Bloom recebeu novas mudanças para ser aplicada de


forma digital. Foi percebida aqui a importância e o aumento do ensino a distância
(https://blog.saraivaeducacao.com.br/ensino-superior-a-distancia/), além de
aproveitar de suas tecnologias para aprimorar ainda mais o processo de construção
do conhecimento.

Leia também: Conheça 8 metodologias de ensino inovadoras para sua


IES (https://blog.saraivaeducacao.com.br/metodologias-de-ensino-
inovadoras/)

Para que serve a Taxonomia de


Bloom?
O principal objetivo da Taxonomia de Bloom é o desenvolvimento de uma formação
mais completa para os alunos, em que eles possuem um papel ativo no próprio
aprendizado. Por meio da valorização de outras esferas do conhecimento, além da

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acadêmica, a divisão em domínios propicia diferentes oportunidades educacionais.


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Nesse contexto, os educadores adquirem uma visão mais completa de seus
estudantes, baseada na psicologia e na individualidade desses indivíduos.
Idealmente, segundo a teoria de Bloom, os alunos se tornariam capazes não só de
compreender conceitos, mas também interpretá-los e solucionar problemas.

Com o avanço do diálogo sobre metodologias ativas no ensino superior


(https://blog.saraivaeducacao.com.br/metodologias-ativas-no-ensino-
superior/), coordenadores e educadores buscam incluir em suas propostas
pedagógicas estratégias que visam humanizar e ampliar o acesso dos alunos a
diferentes formas de conhecimento, seja ele acadêmico, social ou pessoal. A
Taxonomia de Bloom contribui para esse objetivo, fornecendo as ferramentas
necessárias ao corpo docente.

A Taxonomia de Bloom, quando aplicada com base em necessidades


contemporâneas na educação, é uma forma de priorizar estratégias educacionais
cientificamente comprovadas para que os alunos tenham contato mais profundo
com o conteúdo.

Também é um fator determinante na construção de planos de aula


(https://blog.saraivaeducacao.com.br/plano-de-aula-ensino-superior). Espera-se
que, antes de trazer novos conteúdos, o aluno saiba reconhecer, analisar, aplicar e
avaliar a informação anterior.

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como-promover-aprendizagem-significativa)

Quando usar Taxonomia de Bloom?


É importante frisar que a Taxonomia de Bloom é uma estratégia educacional voltada
para a compreensão mais profunda da matriz curricular. Isto é, não é apenas uma
ferramenta em si, mas uma metodologia em que coordenadores e docentes se

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baseiam para criar novos caminhos de aprendizado.


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Confira algumas situações que as instituições de educação superior vivenciam que
podem ser solucionadas com essa metodologia:

Falta de engajamento dos alunos


Um dos problemas mais recorrentes que os educadores enfrentam é manter a
atenção do aluno. Com as demandas de tempo e atenção que o mundo
contemporâneo traz, pode ser difícil oferecer a eles um conteúdo que dialogue com
as turmas.

Ainda assim, manter o foco e estreitar os diálogos é uma parte fundamental do


aprendizado – é com os momentos de troca que os docentes podem explorar a
amplitude das temáticas e entender o que os alunos de fato compreenderam.

Além disso, a desconexão com as disciplinas pode levar a uma desconexão com o
curso de graduação, se transformando em desinteresse pelas atividades e até evasão
no ensino superior (https://blog.saraivaeducacao.com.br/evasao-no-ensino-
superior/). Como consequência, isso leva a uma comunidade enfraquecida e menor
diversidade de alunos em sua IES.

Considerando que os alunos de nível superior, em sua maioria, precisam dividir a


atenção entre compromissos profissionais, pessoais e acadêmicos, o espaço de
aprendizado – seja ele online ou offline – deve ser um estímulo a despertar novos
interesses e ganhar conhecimentos.

Se os alunos não encontram esses espaços, utilizar a Taxonomia de Bloom para


repensar planos de aula e avaliação pode trazer mudanças positivas.

Dificuldade em contemplar formas de


aprendizado
Outra questão que afeta o rendimento dos alunos do ensino superior é a falta de
recursos para formas de aprendizagem diferentes. Alguns alunos aprendem
melhor captando o conhecimento de forma visual enquanto outros se beneficiam de
estratégias multimídia ou colocando a mão na massa.

De forma geral, no entanto, é importante que os alunos tenham contato com


diferentes formas de ensino e avaliação, o que permite que eles tenham pontos de
vista diferentes sobre os disciplinas e possam abstrair os conceitos curriculares de
forma a incorporá-los em seu repertório científico-cultural.

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Falta de correlação com desafios do mercado de


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trabalho
Os alunos no ensino superior buscam a qualificação profissional. Para que isso seja
feito de forma completa e ofereça aos alunos os conhecimentos importantes para se
destacar no mercado, a matriz curricular deve estar alinhada às demandas atuais.

Pensando nesse desafio, os educadores devem elaborar planos de aula que visem
contextualizar os conhecimentos vistos de forma a aplicar e refletir sobre a atuação
profissional

A taxonomia de Bloom é uma aliada nesse processo, já que estimula o aluno a entrar
em contato com a temática, abstrair seu conceito, entender as implicações e elaborar
a usabilidade prática.

Estratégias como debates e estudos de caso, por exemplo, permitem que o aluno
exerça o topo da pirâmide de Bloom. Além de saber dados e recordar informações,
ele pode classificar, elencar e questionar as informações recebidas.

Nesse sentido, então, as mudanças nessas atividades feitas em sala de aula também
trazem benefícios para a identidade da instituição de educação superior.

Ao incorporar atividades que sintetizem o mercado de trabalho e os desafios que os


alunos enfrentam fora da sala, os docentes adicionam um fator de aplicabilidade
para o plano de aulas.

Isso, por sua vez, atrai alunos interessados em exercitar os conhecimentos de


formas variadas (tanto teóricas quanto práticas) e incorporá-los por completo. Além
de melhorar o rendimento dos alunos de forma geral, isso também reflete em uma
imagem positiva da IES para o mercado de trabalho e para a produção científica nas
áreas relacionadas.

Conexão com questões contemporâneas


Pensar na complexidade das informações obtidas é uma ferramenta fundamental
para a formação socioemocional dos alunos.

Isso é, ao entrar em contato com diferentes dados, é necessário que eles saibam
não somente reconhecê-los e analisá-los, mas também questioná-los e realizar
hipóteses sobre a aplicação de cada conhecimento.

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Esse tipo de habilidade é fundamental, não importa o curso ou a futura atuação


profissional. Tendo em mente a necessidade(https://blog.saraivaeducacao.com.br)
de explorar os diferentes ângulos que
uma informação permite, o aluno também aprende a capacidade de qualificar e
julgar as informações recebidas.

Isso exercita a habilidade de pensamento crítico e empatia, traços que são muito
importantes no mundo contemporâneo.

Essa demanda vai além dos cursos escolhidos: um aluno de Direito que saiba
filtrar dados é tão relevante quanto um aluno de sistemas da informação que saiba
aplicar conceitos de ciências sociais para a difusão de recursos tecnológicos.

Desequilíbrio entre teoria e prática


O surgimento de novas demandas e desafios para cursos de graduação trouxe cada
vez mais matrizes curriculares envolvendo diferentes disciplinas e vivências
necessárias para os alunos.

Isso se reflete na necessidade de otimizar todas elas para oferecer às turmas a


melhor educação possível em nível superior.

Dessa forma, é necessário dosar a teoria e a prática, visando não apenas tornar os
alunos qualificados no papel mas também oferecer a eles oportunidades o suficiente
para que eles entrem em contato com as questões que cada temática apresenta.

Estratégias que envolvam a teoria de Bloom são fortes aliadas nesse processo, já que
elas permitem a criação de planos de aula voltados para essas atividades práticas.

Por exemplo, para exercitar a capacidade de criar, último estágio do domínio


cognitivo na taxonomia de Bloom, o docente pode propor aos alunos a difusão de
novas ideias. Essas atividades podem ser a criação de protótipos, seminários,
simulações, etc.

Durante as aulas, os docentes podem apresentar ideias aos alunos, permitir que eles
desenvolvam experimentos e utilizem a teoria compreendida para trazer novas ideias
à tona.

Baixo uso de tecnologias e recursos digitais


Apesar do crescimento da tecnologia educacional, as instituições de ensino nem
sempre conseguem oferecer a melhor incorporação do digital na sala de aula. Com o
crescimento de modelos híbridos e de ambientes de trabalho digitais, utilizar esses
recursos se tornou ainda mais importante.

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Ao propor atividades baseadas na taxonomia de Bloom, os educadores podem, e


devem, usar a tecnologia a seu favor. Ao explorar a difusão de informações por
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meios digitais, é possível entender os mecanismos socioeconômicos e oferecer
estratégias claras para usar a tecnologia a favor do desenvolvimento.

Além disso, as disciplinas online (https://blog.saraivaeducacao.com.br/disciplina-


online/) possibilitam explorar a compreensão em diferentes cenários: ao entrar em
contato com as plataformas, os alunos exploram os desafios da produção científica
em escala digital.

Qual é a estrutura da Taxonomia de


Bloom?
O conceito desenvolvido por especialistas para a estrutura da Taxonomia de Bloom é
baseado na ideia de uma pirâmide, ou seja, em cada domínio de conhecimento há
diferentes níveis de compreensão e interação com o conteúdo educacional.

Para avançar para o próximo nível, é necessário que o estudante tenha


desenvolvido de maneira satisfatória as habilidades e competências exigidas no
nível anterior. Desse modo, garante-se uma aprendizagem mais uniforme entre os
alunos, de modo que o processo de ensino-aprendizagem seja igual para todos.

Originalmente, a pirâmide era constituída por seis categorias, que, em 2001, foram
revisadas por uma equipe de pesquisadores, como veremos adiante. A mudança,
porém, se ateve aos verbos utilizados na pirâmide, mantendo a sua estrutura
original.

Quais são os três grandes domínios


da Taxonomia de Bloom?
Originalmente, a taxonomia de Bloom compreendeu três domínios diferentes:
domínio cognitivo, domínio afetivo e domínio psicomotor. Eles se completam em
relação a uma formação mais dinâmica, mas as estratégias de compreensão de cada
um são diferentes.

Abaixo, explicaremos em mais detalhes cada um desses grandes domínios. Confira!

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1. Domínio cognitivo
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No domínio cognitivo, estão as etapas de aprendizado de conteúdo do aluno. Isso
significa que ele envolve as etapas de aquisição do conhecimento, desenvolvimento
intelectual, e construção de novas competências e habilidades.

O domínio cognitivo visa a organizar os objetivos educacionais e é dividido em seis


níveis diferentes, que seguem uma hierarquia de complexidade e dependência. Para
ir para a próxima “categoria”, é necessário ter adquirido as capacidades exigidas no
nível anterior.

Da base para o topo, essas categorias são representadas da seguinte maneira:

Conhecimento: o aluno pode reconhecer ou lembrar de conteúdos


previamente discutidos, tais como dados, fatos, regras, critérios e classificações.
Nesse nível, ele não precisa entender o que esses conteúdos significam.
Compreensão: diz respeito à habilidade de interpretar, relacionar, comparar e
organizar fatos e pensamentos trabalhados em sala de aula.
Aplicação: nesse nível, o aluno coloca em prática o conhecimento adquirido,
como na resolução de problemas e na utilização dessas informações em outros
contextos.
Análise: faz referência à habilidade de processar e examinar informações em
partes, criando relações entre elas. Além disso, esse nível foca em saber
interpretar evidências, motivos e causas, criando uma base que justifique
afirmações genéricas.
Síntese: é o momento em que o estudante pode categorizar, modificar e
relacionar informações diversas em torno de um mesmo conhecimento. É nesse
nível que ele aprende a juntar partes para formar um todo.
Avaliação: capacidade de exprimir julgamento, ter opiniões, questionar, ter
critérios para analisar as informações recebidas.

2. Domínio afetivo
Já o domínio afetivo está relacionado aos sentimentos e às posturas. Assim, envolve
tudo aquilo que se liga ao desenvolvimento emocional, o que pode incluir
comportamentos, valores, emoções etc.

O objetivo educacional do domínio afetivo é conferir ao estudante habilidades


socioemocionais necessárias para sua formação. É aqui que ele aprende a interagir,
em um nível individual, com a informação recebida. Os seus estágios são:

Recepção: em primeiro lugar, o aluno adquire consciência de suas emoções e


ações.

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Resposta: então, o aluno passa a ter papel ativo na aprendizagem,


respondendo aos estímulos feitos pelo(https://blog.saraivaeducacao.com.br)
professor ou por colegas.
Avaliação: neste estágio, o aluno tem a habilidade de atribuir valor às
informações e acontecimentos. Este nível representa um comportamento mais
consciente e internalizado.
Organização: com todos os níveis anteriores completos, esta é a fase da
pirâmide em que o aluno pode comparar e relacionar as informações,
priorizando aquelas que considera mais importantes.
Caracterização: por fim, o aluno se torna consciente de que o aprendizado de
determinada informação faz parte de quem ele é. Aqui, suas características
pessoais passam a ser mais nítidas. Além disso, são construídas crenças que
influenciam o seu comportamento.

3. Domínio Psicomotor
O terceiro domínio é o psicomotor, que abrange a parte física e sensorial do
aprendizado. Não foi Bloom o responsável pela definição da taxonomia deste
domínio, mas outros pesquisadores conseguiram defini-la.

O domínio psicomotor se constituiu como uma peça relevante para educadores e


alunos por compreender as mudanças de comportamento frente ao conteúdo. É
dividido em cinco estágios:

Percepção: em primeiro lugar, o aluno utiliza os sentidos para perceber o


mundo exterior.
Predisposição: depois, ele desenvolve a habilidade de se preparar física, mental
e emocionalmente para absorver a informação, demonstrando que está pronto
para fazer o que foi proposto.
Resposta guiada: aqui, o aluno é instruído pelos educadores a completar
tarefas e absorver as informações. Suas respostas a perguntas são, portanto,
guiadas.
Resposta mecânica: agora, as instruções não são mais necessárias e o aluno
consegue formular respostas automáticas ao estímulo.
Resposta completa e clara: no topo da pirâmide está a habilidade de realizar
as ações completa e individualmente. Conseguem, desse modo, dar respostas
claras sem nenhum tipo de ajuda.

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Como a Taxonomia(https://blog.saraivaeducacao.com.br)
de Bloom foi
adaptada para o séc. XXI?
Em 2001, algumas diretrizes da proposta original, feita em 1956, foram revisadas por
psicólogos cognitivos e especialistas em educação. Eles trabalharam em um modelo
mais contemporâneo da estratégia. Nessa versão, a Taxonomia se torna menos
estática.

Além disso, o domínio cognitivo é totalmente reformulado. No lugar de substantivos,


entram os verbos, que sinalizam cada estágio de aprendizado. Assim, a lista oficial
(novamente, da base para o topo) desse domínio passa a ser a seguinte:

Lembrar: em um primeiro momento, o aluno pode memorizar e repetir


conceitos.
Entender: em seguida, é possível explicar e comparar ideias.
Aplicar: aqui, entra a aplicação de conceitos na resolução de problemas
(https://blog.saraivaeducacao.com.br/aprendizagem-baseada-em-
problemas/).
Analisar: depois, o aluno pode conectar ideias, levantar hipóteses e conduzir
experimentos.
Sintetizar: com o conhecimento adquirido, o aluno tem habilidade de justificar
e avaliar pontos de vista relacionados.
Criar: por fim, o estudante adquire a habilidade de formular e trazer novas
ideias para a discussão.

Entretanto, essas não foram as únicas mudanças observadas na Taxonomia de


Bloom original. A sua estrutura também se transformou: antes, ela era formada por
apenas uma dimensão, chamada de “dimensão do conhecimento”. Essa dimensão
dizia respeito ao tipo de conhecimento a ser aprendido pelo aluno e é dividida em
quatro níveis:

Conhecimento factual: diz respeito ao conhecimento de terminologias e


detalhes específicos de um determinado conteúdo.
Conhecimento conceitual: faz referência ao conhecimento de classificação,
princípios e generalizações, além de teorias e modelos gerais de um conteúdo.
Conhecimento procedural: que se relaciona ao conhecimento de habilidades
específicas de uma disciplina, além de suas técnicas e modos.
Conhecimento metacognitivo: que se refere a um conhecimento estratégico
acerca de um conteúdo, além do autoconhecimento.

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Com as alterações feitas em 2001, no entanto, surge uma segunda dimensão, que
identifica o processo cognitivo, isto é, o modo como os alunos aprendem. Assim, os
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professores visam responder três perguntas principais: “o que aprender?” (dimensão
do conhecimento) e “como e para quê aprender?” (dimensão cognitiva).

O que é a tabela bidimensional da


Taxonomia de Bloom?
Com as revisões propostas na Taxonomia de Bloom, a dimensão do conhecimento e
de processos cognitivos sofreu alterações que a diferenciavam de forma mais clara
das demais. Isso originou um outro modelo: a tabela bidimensional da Taxonomia de
Bloom.

A principal função desta tabela é estruturar de forma mais assertiva os objetivos


educacionais. Ao mesmo tempo, ela visa a auxiliar os educadores na elaboração de
um plano de aula (https://blog.saraivaeducacao.com.br/plano-de-aula-ensino-
superior/) e na escolha das estratégias e metodologias adequadas, além de quais
tecnologias são mais indicadas para a sala de aula e suas propostas.

Na nova organização, a dimensão do conhecimento fica disposta na coluna vertical,


enquanto o processo cognitivo dos alunos é estruturado nas linhas horizontais. Cada
célula representa um objetivo, já que é também a interseção das duas dimensões.

Um único objetivo pode aparecer em mais de uma célula, e elas não precisam ser
preenchidas de forma consecutiva. No entanto, um dos desafios desse modelo é a
dificuldade enfrentada pelos educadores para se adequar à tabela. Vale pontuar,
nesse caso, que o seu preenchimento deve partir da definição dos objetivos
específicos de uma disciplina ou curso.

Por que usar a tabela bidimensional da


taxonomia de Bloom?
Pesquisas apontam que a tabela de processos cognitivos da Taxonomia de Bloom
facilita o processo de classificação de objetivos. Além disso, ela direciona de maneira
mais clara as atividades e estratégias escolhidas, além dos tipos de avaliação que
serão utilizados.

A visualização de objetivos se torna mais simples e, diante da presença de muitos


espaços em branco, os educadores podem reavaliá-los. Apesar de eles não
precisarem seguir uma ordem específica, ainda é necessário organizá-los respeitando

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a ordem da dimensão do conhecimento, de modo que a presença de colunas em


branco não é incentivada. (https://blog.saraivaeducacao.com.br)

De maneira geral, no entanto, o uso da tabela bidimensional da taxonomia de Bloom


facilita a preparação de um plano de ensino
(https://blog.saraivaeducacao.com.br/plano-de-ensino/) mais robusto e bem
estruturado, o que, por sua vez, permite a criação de planos de aula mais completos.

O que é a Taxonomia Digital de


Bloom?
A educação segue sempre em constantes mudanças. Novas metodologias estão
surgindo, e, com a internet, isso tem ficado cada vez mais comum. Logo, a Taxonomia
de Bloom também se reinventou.

O Ensino Superior a Distância (EaD) já se tornou, em 2019, a modalidade de ensino


com o maior número de estudantes nas universidades. Para além disso, a Portaria nº
2.117, de 6 de dezembro de 2019, permitiu que as instituições de educação superior
(IES) ofertassem até 40% da carga horária de seus cursos presenciais na modalidade
EaD, fortalecendo, assim, o ensino híbrido
(https://blog.saraivaeducacao.com.br/ensino-hibrido-no-ensino-superior/) nas
graduações.

Com todas essas modificações no ensino ocorrendo de forma tão rápida, o educador
Andrew Churches, propôs, em 2009, a Taxonomia Digital de Bloom. Esse novo
formato se utiliza dos avanços feitos pela revisão da Taxonomia de Bloom em 2001 e
soma a eles o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na educação
(https://blog.saraivaeducacao.com.br/tics-na-educacao/), que já vinham sendo
aplicadas para aprimorar a sua forma online.

As melhores formas de integrar tecnologia à


Taxonomia de Bloom
Para que os educadores e alunos tenham os melhores benefícios da teoria de Bloom,
é importante levar em consideração os estágios de compreensão e quais os recursos
que interferem nesse aprendizado.

Por exemplo, ao pensar em aulas que auxiliem o domínio afetivo do aprendizado, é


importante entender quais recursos tecnológicos podem impactar a forma com que
o aluno recebe a informação.

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Principalmente no caso do ensino à distância ou híbrido, entender as barreiras e os


benefícios que a digitalização apresenta são(https://blog.saraivaeducacao.com.br)
peças-chave no desenvolvimento
curricular.

Então, pensando na ordem desenvolvida pela teoria, o primeiro estágio é aquele em


que o aluno tem ciência de sua perspectiva. É o momento em que ele entra em
contato com a informação e entende quanto seu viés e seu repertório afetam esse
recebimento.

Com a tecnologia, os docentes podem trazer informações diversas nesse estágio e


ampliar os horizontes educacionais. Na prática, isso pode ser feito com conteúdos
disponíveis online, advindos de diferentes contextos socioculturais: filmes, artigos
científicos, podcasts, perfis nas redes sociais, notícias, etc.

Da mesma forma, as etapas seguintes do aprendizado afetivo podem se desenrolar


com recursos digitais. Ao entrar em contato com os estímulos, qual é a resposta do
aluno?

Como a discussão com professores e colegas impacta a perspectiva? Como ele atribui
valor às informações recebidas e quais passam a fazer parte de seu repertório?
Entender essa dinâmica no contexto digital é muito benéfico tanto para a graduação
quanto para a noção de letramento digital e confiabilidade de informações.

Com a inserção da internet na Taxonomia de Bloom, outros verbos precisaram ser


adicionados para retratar essa nova realidade. Termos como twittar, upar, blogar e
etc foram introduzidos para que cada nível do aprendizado pudesse ser expandido
com o uso das inovações tecnológicas.

Vamos ver, agora, como essas inovações podem se inserir em cada nível do domínio
cognitivo:

1º Nível — Lembrar
Nesse primeiro aspecto, o estudante deve se recordar de conhecimentos básicos e
fundamentais e, aqui, a internet pode ter uma grande inserção.

A utilização de vídeos, jogos, animações e aplicativos que podem, por exemplo, trazer
cards de conteúdo e jogos da memória, são ferramentas muito potentes para esse
nível de aprendizagem. Aqui, termos como googlar, favoritar, marcar (bookmark, ou
seja, grifar texto online), participar de redes sociais e pesquisar trazem muito sentido
para a Taxonomia de Bloom.

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2º Nível – Compreender
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Neste momento, o aluno deve entender o conteúdo que foi visto. Para isso, o uso de
recursos visuais são bastante recomendados no processo de afixar o conhecimento.

Podem ser usados aqui, por exemplo, gráficos, tabelas e demais imagens com fins
educativos, além de questionários e avaliações online
(https://blog.saraivaeducacao.com.br/avaliacao-online/). Palavras como taguear
(etiquetar), blogar e comentar são neste momento inseridas.

3º Nível – Aplicar
Neste ponto, o estudante, com o auxílio do professor, deve conseguir pôr em prática
o que aprendeu. Jogos virtuais (gamificação
(https://blog.saraivaeducacao.com.br/gamificacao-na-educacao/)), simulações e
testes online são bons exemplos de recursos que ajudam o aluno a colocar o
conhecimento adquirido em prática.

No terceiro nível, o estudante tem mais interação prática com a matéria, devendo ser
instigado ao máximo a solucionar problemas reais com o que aprendeu nas aulas.
Aqui trazemos verbos como jogar, compartilhar, desenhar, operar, roteirizar, editar,
exibir, integrar, etc.

4º Nível – Analisar
Aqui, o aluno já possui um amplo domínio do conteúdo estudado. É o momento de
interagir com outros estudantes e também com os professores para que se possa
relacionar o que foi aprendido e formular um conhecimento mais aprofundado.

Os recursos chave aqui são aqueles que nos trazem interação, como, por exemplo, os
próprios Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), os chats e os fóruns de
discussão. Linkar, mapear, recombinar, embedar (utilizar embed, que significa
incorporar conteúdo) e ilustrar são as novidades do nível da análise no meio digital.

5º Nível – Avaliar
Após ter adquirido conhecimento suficiente das etapas anteriores, chega a hora em
que o aluno é capaz de avaliar o seu desempenho e o de seus colegas.

De forma ainda mais colaborativa, aqui os estudantes devem fazer bastante uso de
chats e fóruns de discussão, buscando sempre construir um conhecimento coletivo e
a protagonizarem cada vez mais o ensino. Articular, revisar, comentar em blog,
revisar e moderar são as novas ações praticadas no penúltimo nível.

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6º Nível – Criar
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Com a junção de tudo que foi aprendido nos níveis anteriores, chegou o momento
em que o aluno deve formular coisas novas. A criação de projetos deve ser feita aqui,
aproveitando o conhecimento previamente adquirido e o uso das tecnologias no
meio digital.

Editores de imagem, podcasts (https://blog.saraivaeducacao.com.br/podcasts-


sobre-educacao/), editores e aplicativos de hospedagem de vídeos e etc são ótimas
ferramentas que contribuem para que o conhecimento e a criatividade do estudante
sejam postos em prática. Palavras como blogar, gravar, twittar, mixar, programar,
upar, animar e filmar se inserem aqui, como possibilidades para o processo de
criação do aluno.

Domínio cognitivo e recursos tecnológicos


Além de entender sua relação com o conteúdo, os alunos podem ter na tecnologia
aliados para a construção de conhecimento. Por exemplo, em sala de aula, é possível
demonstrar conceitos e analisá-los, atingindo os estágios lembrar e entender da
taxonomia de Bloom.

Depois disso, é importante aplicar, levantando hipóteses e conduzindo experimentos,


além de conectar ideias, sintetizar resultados e formular diferentes conceitos. É isso
que contempla os estágios de aplicar, analisar, sintetizar e criar de Bloom.

A tecnologia pode ser usada para oferecer ambientes em que essa aplicação e
criação são mais possíveis. É por meio de softwares de prototipagem, jogos
educativos, bibliotecas digitais e outros recursos digitais de aprendizagem
(https://blog.saraivaeducacao.com.br/recursos-digitais-de-aprendizagem/) que
o aluno pode colocar em prática os conceitos vistos em aula.

Quais são as vantagens da


Taxonomia de Bloom?
Agora que você já conhece essa estratégia de ensino mais profundamente, é hora de
entender quais são as suas vantagens e por que você deve aplicá-la na sua IES. Por
isso, separamos alguns dos pontos positivos:

https://blog.saraivaeducacao.com.br/taxonomia-de-bloom/ 15/35
28/11/2023, 02:06 Taxonomia de Bloom: saiba o que é e aplique em sua IES

1. Promove um aprendizado mais completo


(https://blog.saraivaeducacao.com.br)
A Taxonomia de Bloom, quando aplicada com base em necessidades
contemporâneas na educação, é uma forma de priorizar essas estratégias
educacionais cientificamente comprovadas para que os alunos tenham contato mais
profundo com o conteúdo.

Afinal, ao hierarquizá-lo, ela aumenta as chances de garantir que o processo de


ensino-aprendizagem está se dando de maneira mais eficaz, já que os estudantes só
chegam ao nível seguinte quando dominam aquele em que se encontram.

2. Ajuda a planejar e definir objetivos de


aprendizagem
Essa estratégia também é um fator determinante na construção de planos de aula
(https://blog.saraivaeducacao.com.br/plano-de-aula). Essa é uma parte
fundamental da organização docente, e a Taxonomia permite que os professores a
realize de forma mais otimizada.

Uma vez que a Taxonomia de Bloom ajuda a definir as etapas pelas quais o aluno
precisa passar, os educadores podem elaborar suas aulas de modo mais claro e
objetivo. Assim, criam planos mais bem direcionados, otimizam o tempo de aula e
conseguem aplicar todo o conteúdo.

3. Auxilia na escolha de ferramentas e


estratégias pedagógicas
Com um plano de aula mais claro, é mais fácil para os professores determinar quais
ferramentas e estratégias serão usadas em suas aulas. Essa escolha mais assertiva
permite alcançar um objetivo educacional com mais facilidade, ter maior
engajamento dos alunos e construir salas de aulas mais dinâmicas e funcionais.

4. Permite avaliar o aprendizado de forma


contínua
Na Taxonomia de Bloom, espera-se que, antes de aprender novos conteúdos, o aluno
saiba reconhecer, analisar, aplicar e avaliar a informação anterior. Diante dessa
continuidade educacional, é possível identificar, a longo prazo, a evolução individual
dos alunos.

https://blog.saraivaeducacao.com.br/taxonomia-de-bloom/ 16/35
28/11/2023, 02:06 Taxonomia de Bloom: saiba o que é e aplique em sua IES

Com isso, os professores e coordenadores podem avaliar melhor como se deu o


processo de ensino-aprendizagem, como ele(https://blog.saraivaeducacao.com.br)
pode melhorar e como os alunos estão
respondendo a ele.

5. Estimula o desenvolvimento de diversas


habilidades
Uma vez que é dinâmica, a Taxonomia de Bloom incentiva que os alunos
desenvolvam uma série de habilidades. Estas serão úteis não apenas nos contextos
acadêmicos, mas também fora da sala de aula, quando os estudantes estiverem
lidando com o mundo real. Como exemplo, podemos citar o pensamento crítico, a
resolução de problemas e a autonomia.

Qual a importância de uma


taxonomia das dificuldades de
aprendizagem?
O termo “taxonomia” é usado para definir a ciência de classificação e organização de
um sistema. Nesse sentido, uma taxonomia das dificuldades de aprendizagem visa a
estruturar, de maneira mais clara, eventuais problemas enfrentados pelos alunos ao
longo do seu processo de ensino.

A definição de um sistema claro das dificuldades de aprendizagem oferece, aos


educadores e coordenadores de instituições de educação superior, uma série de
benefícios. O primeiro e mais claro deles é a possibilidade de construir teorias
institucionais que auxiliem na solução desses problemas.

No entanto, a criação dessa taxonomia também possibilita o melhor embasamento


do desenvolvimento de um instrumento de avaliação, que acompanhe e estimule o
desempenho dos alunos em diferentes níveis. Isso representa um olhar mais
abrangente não apenas sobre as suas dificuldades, mas sobre as maneiras possíveis
de saná-las.

Além disso, tal taxonomia incentiva educadores a auxiliarem os alunos de maneira


estruturada e consciente a adquirirem competências específicas. Assim, não só é
possível atacar problemas bem estabelecidos, mas também encontrar caminhos para
fazê-lo de modo eficaz e que mantenha a motivação estudantil.

https://blog.saraivaeducacao.com.br/taxonomia-de-bloom/ 17/35
28/11/2023, 02:06 Taxonomia de Bloom: saiba o que é e aplique em sua IES

Como desenvolver a(https://blog.saraivaeducacao.com.br)


Taxonomia de
Bloom na prática?
Como mostramos ao longo deste artigo, essa estratégia educacional apresenta
grande valor para a proposta pedagógica no ensino superior.

Considerando as demandas por uma formação multidisciplinar, os planos de aula


nas IES devem contemplar não só o conteúdo de cada disciplina, mas a forma como
ele é difundido. Desse modo, apresentaremos, a seguir, três formas de desenvolver a
Taxonomia de Bloom no ensino superior:

1. Hierarquizando conteúdos para aprofundar a


compreensão
O educador pode usar as divisões hierárquicas para determinar o nível de
compreensão dos alunos, as dificuldades apresentadas e unir conhecimentos. Essas
atividades podem ser feitas por meio de perguntas que incentivem os alunos a
pesquisar e relacionar conceitos, trabalhos em grupo etc.

Em uma aula laboratorial, por exemplo, os alunos podem, primeiro, memorizar um


conceito para, em seguida, levantar hipóteses, ter embasamento e emitir opiniões.
Da mesma forma, aulas expositivas podem levar a seminários de alunos, após análise
e síntese do tema.

2. Associando a Taxonomia de Bloom às


metodologias ativas
A Taxonomia de Bloom permite a aplicação de metodologias ativas específicas, como
o Método PBL (que é composto pela Aprendizagem Baseada em Problemas
(https://blog.saraivaeducacao.com.br/aprendizagem-baseada-em-problemas/) e
pela Aprendizagem Baseada em Projetos
(https://blog.saraivaeducacao.com.br/aprendizagem-baseada-em-projetos/)) e a
Gamificação (https://blog.saraivaeducacao.com.br/gamificacao-na-educacao/).

O primeiro é focado na resolução de problemas, de modo que professor e alunos


podem dividir um projeto em partes, compreendendo-as uma a uma, até que se
chegue a uma noção geral.

Já a gamificação também é estruturada de maneira hierárquica. Por isso, o professor


pode construir um conteúdo de maneira direcionada, começando com fases mais
simples e tornando-as mais difíceis conforme a disciplina se desenvolve e aprofunda.
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28/11/2023, 02:06 Taxonomia de Bloom: saiba o que é e aplique em sua IES

(https://blog.saraivaeducacao.com.br)

3. Avaliando de maneira mais detalhada


Outro ponto central para o uso da Taxonomia de Bloom nas IES é o processo de
avaliação: o educador pode, com base nela, compreender quais lacunas acontecem
durante o percurso da pirâmide e, então, analisar os fatores afetivos e psicomotores
que as causam.

Por exemplo: um plano de aula teórico pode não contemplar as necessidades


psicomotoras de todos os alunos. Da mesma forma, uma aula puramente prática
pode interferir no domínio cognitivo de alguns estudantes.

É importante ressaltar que o processo de avaliação não deve ser entendido com um
fim em si. Ou seja, ele não deve ser aplicado apenas no final do semestre para aferir
a quantidade da matéria que foi aprendida pelo aluno.

As atividades avaliativas são um meio de compreender o que o estudante está


retendo do conteúdo ensinado, quais didáticas e ferramentas funcionam melhor
para cada nível do aprendizado e, também, quais são os melhores métodos para
analisar, de forma mais próxima da realidade, se o aluno está desenvolvendo o
conhecimento da disciplina em questão, de forma quantitativa e qualitativa. Por isso,
é importante que sejam realizadas durante todo o percurso de aprendizagem do
estudante, e não apenas no final.

A partir desse tipo de diagnóstico, podem ser implementadas mudanças, tomando


como base, por exemplo, estratégias de ensino inovadoras
(https://blog.saraivaeducacao.com.br/metodologias-de-ensino-inovadoras/),
que auxiliem nas diferentes formas de compreensão, contemplem alunos com
diversas aproximações do conteúdo e tornem a experiência pedagógica mais rica e
os alunos mais responsáveis pelo próprio aprendizado.
https://blog.saraivaeducacao.com.br/taxonomia-de-bloom/ 19/35
28/11/2023, 02:06 Taxonomia de Bloom: saiba o que é e aplique em sua IES

As avaliações realizadas com a Taxonomia de Bloom também podem ser aplicadas de


forma digital, seja na EaD ou nas matérias online
(https://blog.saraivaeducacao.com.br)
(https://blog.saraivaeducacao.com.br/disciplina-online/) do ensino presencial.

Leia também: como ensino híbrido e metodologias ativas se


relacionam? (https://blog.saraivaeducacao.com.br/ensino-hibrido-e-
metodologias-ativas/)

E como elaborar conteúdos a partir


da Taxonomia de Bloom?
Os domínios cognitivo, afetivo e psicomotor devem ser observados e contemplados
no planejamento de todas as atividades, e, também, do plano de aula
(https://blog.saraivaeducacao.com.br/plano-de-aula-ensino-superior/) como um
todo, assim como os objetivos específicos de cada nível devem ser respeitados e
desenvolvidos em ordem hierárquica. Ao trazer um novo conteúdo, os professores
devem se atentar ao verbo que deve ser trabalhado naquele momento, para que a
Taxonomia de Bloom seja utilizada de forma correta, trazendo assim um processo
educacional completo.

O plano de aula deve ser pensado com antecedência, observando sempre qual o
objetivo educacional de cada etapa, determinado pela taxonomia, que será
alcançado. No decorrer das aulas, é de extrema importância que o corpo docente vá
avaliando de forma contínua os avanços no aprendizado individual e coletivo da
turma, para que possa perceber qual o melhor momento de usar cada ferramenta.
Essas metodologias de aula devem ser preparadas com base em três perguntas,
sendo elas:

1) “O quê?” – aborda aqui o conceito do que será desenvolvido na aula, delimitando o


que o estudante deve saber nesse nível para chegar ao seguinte.

2) “Como?” – nesse ponto, o professor deve selecionar seu método, o processo que
será utilizado para que o assunto seja passado para o aluno.

3) “Para quê?” – aqui é analisado o motivo pelo qual o estudante deve absorver o
conhecimento em questão, sendo sempre importante relacionar o que é aprendido
com outros assuntos e com o mundo real.

https://blog.saraivaeducacao.com.br/taxonomia-de-bloom/ 20/35
28/11/2023, 02:06 Taxonomia de Bloom: saiba o que é e aplique em sua IES

Leia também: saiba o que é, importância e como elaborar um plano de


ensino superior (https://blog.saraivaeducacao.com.br/plano-de-
(https://blog.saraivaeducacao.com.br)
ensino/)

Como aplicar a Taxonomia de Bloom


na avaliação?
A avaliação do aluno (https://blog.saraivaeducacao.com.br/autoavaliacao-do-
aluno/) é parte inseparável do processo de aprendizagem, e também pode ser
submetida à Taxonomia de Bloom. Desse modo, torna-se mais claro quais
habilidades o aluno ainda precisa desenvolver, o que auxilia o educador a construir
planos de aula mais assertivos.

Veja, abaixo, duas dicas para realizar essa aplicação na avaliação dos alunos.

1. Defina as habilidades exigidas


Para aplicar a Taxonomia de Bloom em processos de avaliação estudantil, é
fundamental definir quais habilidades precisam ser desenvolvidas naquele momento.
Em seguida, deve-se usar os verbos corretos para guiar os alunos até aquele objetivo.

Uma questão que exige uma “explicação” é diferente de uma questão que demanda a
“apresentação” de determinados fatos. Do mesmo modo, solicitar que o aluno
“comprove”, “demonstre” ou “exemplifique” também faz com que ele acesse
conhecimentos diversos, trabalhados ao longo do curso.

Por isso, tenha em mente qual capacidade você deseja exigir da turma, e como ela
pode ser solicitada de modo claro e transparente, estimulando-a a pensar na sua
trajetória educacional.

2. Não tenha medo de distratores


Outra dica para aplicar a Taxonomia de Bloom nas avaliações é usar distratores ao
longo das questões, tornando-as mais complexas. Mais do que “pegadinhas”, eles
podem ser usados de maneira estratégica para exigir que o aluno ative o
conhecimento necessário para que a questão possa ser desenvolvida.

Pense, por exemplo, em uma prova em que é preciso explicar um acontecimento


histórico. Para isso, é necessário que o estudante domine não apenas o
acontecimento em si, mas também os demais fatores que levaram até ele.

https://blog.saraivaeducacao.com.br/taxonomia-de-bloom/ 21/35
28/11/2023, 02:06 Taxonomia de Bloom: saiba o que é e aplique em sua IES

Distratores também são uma maneira de estimular a atenção do aluno no momento


da prova, fazendo com que se concentre no(https://blog.saraivaeducacao.com.br)
enunciado e no que é exigido. Assim,
pode trabalhar o seu foco, inclusive, no momento da avaliação.

6 Dicas para aplicar a Taxonomia


de Bloom
Agora que já sabemos mais sobre a Taxonomia de Bloom, veremos dicas centrais
para que sua aplicação seja certeira!

1. Focar no aluno
É de extrema importância sempre lembrar que a parte central da educação é o aluno.
Na Taxonomia de Bloom, grande parte de seus métodos levam em consideração a
individualização (https://blog.saraivaeducacao.com.br/personalizacao-do-
ensino/)do estudante, afinal, o ensino depende do ritmo de aprendizagem dele.

Também se deve respeitar a autonomia e o protagonismo do estudante. Um ensino


descentralizado da figura do professor é o modelo que mais vem crescendo em
termos de metodologia do ensino, e, na EaD, sua aplicação tem se tornado
indispensável.

2. Utilizar recursos online


A internet, e seus incontáveis recursos, são aliados importantíssimos da educação no
século 21. Um bom uso das plataformas de aprendizagem
(https://blog.saraivaeducacao.com.br/plataforma-digital-de-
aprendizagem/)facilita o processo de implementação da Taxonomia de Bloom nas
aulas.

Ferramentas como fóruns de discussão, vídeos, testes online e gráficos, por exemplo,
servem para melhorar a qualidade do ensino, assim como para realizar avaliações
mais precisas do avanço dos estudantes.

3. Ser realista
É indispensável que o tempo do estudante seja respeitado, sem que o processo de
aprendizagem seja atropelado pelo plano de ensino. Lembre-se que o estudante está
no centro da aula, e que o seu desenvolvimento deve ser incentivado, e não forçado.

https://blog.saraivaeducacao.com.br/taxonomia-de-bloom/ 22/35
28/11/2023, 02:06 Taxonomia de Bloom: saiba o que é e aplique em sua IES

É importante, também, observar as atividades propostas para cada etapa da


Taxonomia de Bloom. Recursos muito complexos – aplicados em atividades simples –
(https://blog.saraivaeducacao.com.br)
podem dificultar, mais do que ajudar, no processo de aprendizagem.

4. Avaliar constantemente o processo


educacional
As tecnologias aplicadas no ensino não servem apenas para avaliar os alunos, como
também para avaliar os procedimentos usados durante as aulas. Compreender quais
são as metodologias que funcionam em cada etapa e para cada um dos estudantes é
uma tarefa contínua e central para que o ensino seja realmente de sucesso.

5. Manter objetivos claros


Se o aluno é o protagonista do ensino, é importante que ele entenda como e porquê
sua educação se dará daquela forma. Deixar claro os objetivos de cada etapa para o
aluno facilita com que eles sejam alcançados de forma satisfatória.

6. Respeitar a hierarquia da Taxonomia de


Bloom
Lembre-se que a Taxonomia de Bloom é uma metodologia de ensino de eficácia
comprovada, fruto do desenvolvimento de muitas pesquisas na área da educação.
Entender e respeitar a ordem hierárquica dos níveis é necessário para que o modelo
funcione.

Em diversos momentos, os próprios estudantes, de forma inconsciente, poderão


alterar a ordem de cada objetivo no seu aprendizado. É indispensável que o
professor esteja atento aos seis níveis do domínio cognitivo para trazer o aluno para
o ponto correto sempre que alguma etapa do caminho seja pulada.

Taxonomia de Bloom para a


educação superior: estratégias de
adaptação
Ainda que a taxonomia de Bloom possa ser aplicada em todos os segmentos
educacionais, ela ganhou mais espaço e notoriedade na educação básica.

Por ser voltada para o desenvolvimento socioemocional e psicomotor, além do


repertório de conteúdos, ela tem grande aplicabilidade na formação infanto juvenil.
https://blog.saraivaeducacao.com.br/taxonomia-de-bloom/ 23/35
28/11/2023, 02:06 Taxonomia de Bloom: saiba o que é e aplique em sua IES

Ainda assim, as estratégias trazem benefícios também para os cursos de graduação.


Além de estreitar o diálogo entre o corpo docente e discente, a taxonomia permite o
(https://blog.saraivaeducacao.com.br)
planejamento das metas de aprendizagem de acordo com as etapas de contato com
o conhecimento.

Dessa forma, o professor e/ou coordenador estabelece quais os objetivos da


disciplina, o que ela visa atingir em termos de conhecimento teórico e prático e quais
serão as métricas de avaliação.

Com isso em mente, é importante atentar para a captação e interação dos alunos
com o conteúdo das aulas, de forma a minimizar o surgimento de lacunas e
promover a interdisciplinaridade na formação.

Pensando nesse desafio, trouxemos ideias de como a taxonomia de Bloom pode


trazer melhorias para a Educação Superior:

Adapte para cada curso


Em primeiro lugar, é importante entender as demandas dos alunos do segmento. A
aplicação da taxonomia de Bloom no ensino básico requer um ensino voltado para a
multiplicidade e o repertório científico e cultural que esse segmento exige.

Porém, no caso da educação superior, é importante analisar quais são os setores que
mais carecem dessas estratégias e como aplicá-las a ponto de entender as
especificidades de cada curso.

Ou seja, é importante escutar os alunos e suas questões para desenvolver as


estratégias que beneficiem o curso. É nessa hora que é importante oferecer a eles o
espaço para dialogar com a coordenação do curso e avaliar as estratégias que estão
sendo usadas.

Por exemplo, ao realizar uma avaliação anônima, os coordenadores podem notar


que os alunos de cursos mais tradicionais, como o direito e administração, sentem
falta da aplicação de seus conhecimentos para o mercado contemporâneo.

Que tal então explorar as possibilidades da gaming law


(https://blog.saraivaeducacao.com.br/gaming-law/) e analisar com base em
projetos práticos quais as mudanças necessárias nesse segmento? Ou usar os
conhecimentos em gestão para projetos de criação de startups?

https://blog.saraivaeducacao.com.br/taxonomia-de-bloom/ 24/35
28/11/2023, 02:06 Taxonomia de Bloom: saiba o que é e aplique em sua IES

Avalie os recursos dos docentes


(https://blog.saraivaeducacao.com.br)
É claro que também é necessário ter um olhar atento para a situação dos docentes.
Muitos professores não estão capacitados para utilizar os melhores recursos e
beneficiar seus alunos.

Isso porque profissionais da educação estão sobrecarregados e não encontram o


incentivo para a capacitação e formação continuada. Portanto, é importante que a
coordenação do curso ofereça espaço para que o corpo docente também entenda e
aprecie as novas tecnologias e as utilize para propor novas estratégias de ensino e
avaliação a seus alunos.

Use como ponto de partida


Outra estratégia interessante é utilizar a solução de problemas como ponto de
partida para a absorção de conhecimento.

Se o docente envolve em seu plano de aula um estudo de caso, por exemplo, ele
pode avaliar os estágios de aprendizagem de acordo com a taxonomia de Bloom.

Partindo do princípio que os alunos primeiro entram em contato com a informação e


devem registrar o que viram, o plano de aula pode levá-los por cada uma das etapas,
passando pela análise das informações recebidas, a classificação dos dados, a
justificativa de posicionamentos e, claro, a criação de novas soluções.

Ao utilizar situações contemporâneas e possibilidades práticas da atuação


profissional como ponto de partida, a instituição de ensino pode tornar esses
momentos mais concretos para seus alunos e trazer grandes benefícios para a matriz
curricular.

Exemplo prático de aplicação da


Taxonomia de Bloom
Para finalizar o artigo, vamos agora exemplificar o uso da Taxonomia de Bloom. Para
isso, utilizaremos a Segunda Guerra Mundial como assunto para ser aplicado em
atividades em cada etapa do aprendizado:

Lembrar: Neste primeiro nível, o aluno deve memorizar conceitos. Como


atividade, pode ser proposto que ele identifique as datas de início e término da
guerra e enumere os principais países que compunham as alianças militares
(Aliados e Eixo).

https://blog.saraivaeducacao.com.br/taxonomia-de-bloom/ 25/35
28/11/2023, 02:06 Taxonomia de Bloom: saiba o que é e aplique em sua IES

Entender: Aqui, ele deve explicar algo do conteúdo, podendo, por exemplo, ter
que descrever as motivações de cada (https://blog.saraivaeducacao.com.br)
aliança na guerra.
Aplicar: Agora, é importante que o aluno possa aplicar o que viu em casos
práticos. Uma boa ideia seria desenvolver um texto sobre como seria o mundo
se os países do Eixo tivessem vencido a guerra.
Analisar: Com o domínio de conceitos menores dentro da disciplina, o professor
pode pedir que o estudante explique qual a influência do fascismo nos dias de
hoje por meio de recursos audiovisuais.
Sintetizar: Ao desenvolver a capacidade de ligar pontos da disciplina que se
conectam, uma boa atividade seria pedir para o aluno construir uma relação
do fim da Segunda Guerra Mundial com a transformação dos EUA e da URSS em
superpotências e, também, com o início da Guerra Fria.
Criar: No último momento, o estudante deve propor coisas novas. Ele pode,
aqui, ter que produzir simulações de reuniões da Organização das Nações
Unidas (ONU) com seus colegas, com a finalidade de impedir o acontecimento
de novas guerras, utilizando os conhecimentos adquiridos anteriormente sobre
as motivações e as sanções impostas às nações.

Esperamos que você tenha gostado de nosso conteúdo sobre a Taxonomia de


Bloom! Se você quer aplicá-la em sua instituição de educação superior, aproveite
para entender melhor sobre como as ferramentas digitais facilitam a implementação
de metodologias ativas (https://blog.saraivaeducacao.com.br/metodologias-
ativas-com-uso-de-tecnologias-digitais/) em sala de aula!

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28/11/2023, 02:06 Taxonomia de Bloom: saiba o que é e aplique em sua IES

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