Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FMEA: Histórico
• A FMEA - Failure Mode and Effects Analysis, traduzida como “Análise dos
Modos e Efeitos de Falhas” foi uma técnica desenvolvida pela NASA em
meados dos anos 60, em função de aspectos que inviabilizavam, em termos
operacionais e financeiros, a condução de testes para se verificar se os
foguetes "voariam".
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
2
1
FMEA: Histórico
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
3
FMEA: Conceito
• A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT define FMEA (Failure
Mode and Effect Analysis) como:
2
FMEA: Conceito
• Como o desenvolvimento da FMEA é fortemente documentado, permite:
– Padronizar procedimentos
– Fazer um registro histórico de análise de falhas, que poderá posteriormente ser usado em
outras revisões de produtos ou processos, e no encaminhamento de ações corretivas.
– Selecionar e priorizar programas de melhoria que deverão ser conduzidos
• PALADY (1997) acrescenta também que a FMEA oferece em sua aplicabilidade três funções
distintas:
– É uma ferramenta para prognostico de problemas;
– É um procedimento para desenvolvimento e execução de projetos, processos ou serviços;
– É o diário do projeto, processo ou serviço;
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
5
FMEA: Objetivos
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
6
3
FMEA: Benefícios
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
7
FMEA: Tipos
• A FMEA apresenta-se em dois tipos:
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
8
4
FMEA: Tipos
DFMEA – Design FMEA
• É uma técnica analítica usada durante o desenvolvimento de um projeto para assegurar que todas as
falhas em potencial e suas respectivas causas sejam analisadas. Dessa forma, poderão ser tomadas as
ações preventivas necessárias para evitar a ocorrência dessas falhas.
• Todas as peças, subconjuntos e conjuntos devem ser analisados, pois senão a FMEA resume ao
pensamento do projetista (incluindo a análise do que possa causar erros, baseado na experiência anterior
e problemas passados) durante o desenvolvimento de um sistema ou de um componente.
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
9
FMEA: Tipos
DFMEA – Design FMEA
• Deve ser aplicada sempre que houver, desenvolvimento de projetos para lançamento de
novos produtos, alterações nos projetos já existentes e novas finalidades de uso de uma peça
já existente.
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
10
5
FMEA: Tipos
• A DFMEA leva a redução dos riscos de falha, pois possibilita (continuação...)
– Desenvolver uma lista de tipos de falhas em potencial, ordenada de acordo como índice de
risco, estabelecendo assim um sistema de prioridades para melhorias do projeto e
programas de desenvolvimento;
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
11
FMEA: Tipos
PFMEA – Process FMEA
• É uma é uma técnica analítica durante o desenvolvimento de um processo, para assegurar que todas as
falhas em potencial e suas respectivas causas sejam analisadas e tomadas as ações preventivas
necessárias para evitar a ocorrência destas falhas.
• Estima assim, o efeito sobre os clientes, identificando as causas em potencial devido ao processo de
manufatura ou montagem;
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
12
6
FMEA: Tipos
PFMEA – Process FMEA
• Indica as variáveis significativas que provocam estas causas para orientar a redução da ocorrência e
melhorar a detecção das falhas.
• Desenvolve-se assim uma lista de tipos de falhas ordenada de acordo com o índice de risco,
estabelecendo prioridades para implementação de ações preventivas, além de documentar os resultados
de um processo de manufatura.
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
13
Atividade Sistemática
Trabalho em Equipe
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
14
7
Ambos os tipos de FMEA
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
15
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
16
8
FMEA: iniciando os trabalhos...
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
17
Planilha de PFMEA
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
18
9
FMEA: Orientações de um PFMEA
• Deve-se ter claramente a função do item descrito. As falhas serão sempre uma inadequação a essa
função, ou seja, uma redução do nível de desempenho esperado.
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
19
• Entende-se por “modos de falha” os eventos que levam associados a eles uma diminuição da
função do produto e de seu desempenho.
• Deve-se descrever a maneira pela qual o componente falha, em termos físicos e objetivos.
Por exemplo: peça com falha de injeção, peça com mancha de humidade, etc.
• O esforço deve concentrar-se na forma como o processo pode falhar e não se falhará ou não
falhará.
• Evite descrições genéricas, que não acrescentam nenhuma informação aos técnicos
envolvidos na análise ou não possibilitem identificar o tipo de falha. Por exemplo, utilize:
“Peça com mancha de degradação” em vez de “peça manchada”
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
20
10
FMEA: Orientações de um PFMEA
• Entende-se por “efeitos das falhas” as formas como os modos de falha afetam o desempenho do
sistema, do ponto de vista do cliente.
Pergunte: O que acontecerá se ocorrer o tipo de falha descrito?
Quais consequências poderá sofrer o cliente?
• Deve-se descrever qual é a consequência da ocorrência da falha, percebida ou não pelo cliente.
• Deve-se tomar muito cuidado para não confundir o efeito com o modo da falha.
• Lembre-se que um modo de falha pode ter mais de um efeito. Deve-se portanto, relacionar todos
eles.
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
21
Cliente Descrição
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
22
11
FMEA: Orientações de um PFMEA
DEFINIÇÃO DO INDICE DE SEVERIDADE DA FALHA
• A severidade deve ser estimada em uma escala que vai de 1 (um) a 10 (dez).
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
23
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
24
12
FMEA: Orientações de um PFMEA
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
25
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
26
13
FMEA: Orientações de um PFMEA
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
27
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
28
14
FMEA: Orientações de um PFMEA
• “Causas de Falhas” são os eventos que geram (provocam) o aparecimento do tipo (modo) de falha.
Pergunte: Quais variáveis podem provocar este modo de falha?
• Lembre-se que as causas das falhas devem ser descritas de tal maneira que possam ser propostas ações
preventivas ou corretivas.
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
29
• As causas devem ser descritas em função de algo que possa ser controlado ou corrigido
15
FMEA: Orientações de um PFMEA
• É uma estimativa das probabilidades combinadas de ocorrência de uma causa de falha, e dela
resultar o tipo de falha no produto/processo;
• Sempre que possível, deve-se estabelecer um índice de ocorrência (nota) para cada causa de
falha;
• A atribuição desse índice dependerá do momento em que se está realizando a FMEA, sendo que
sua variação vai desde 1 até 10.
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
31
• O Índice de Ocorrência pode ser estimado em função da taxa de falhas possíveis ou do Cpk, se o
processo estiver sob controle;
1 em 3 9
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
32
16
FMEA: Orientações de um PFMEA
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
33
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
34
17
FMEA: Orientações de um PFMEA
• Descrições dos controles existentes ou previstos que devem impedir ou detectar a ocorrência de
uma falha.
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
35
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
36
18
FMEA: Orientações de um PFMEA
• É o índice que avalia a probabilidade de a falha ser detectada antes que o produto chegue ao
cliente, variando desde 1 até 10.
• O índice de detecção deve ser atribuído olhando-se para o conjunto “modo de falha - efeito” e
para os controles atuais exercidos.
• Pode ser entendido também como a capacidade dos controles existentes identificarem uma
deficiência do processo, antes que peças sejam liberadas.
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
37
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
38
19
FMEA: Orientações de um PFMEA
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
39
• Em geral, independentemente do NPR resultante, atenção especial deve ser dedicada quando a
Severidade é elevada.
• Deve-se lembrar ainda que as falhas com maior índice de risco deverão ser as primeiras a serem
tratadas, e sobre elas deve ser feito um Plano de Ação para o estabelecimento das medidas que
deverão ser tomadas.
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
40
20
FMEA: Orientações de um PFMEA
• Recomenda-se prioridade para os plano de ação para os modos de falha com os maiores índices
de severidade 9 ou 10 (segurança do usuário ou efeito grave);
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
41
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
42
21
FMEA: Orientações de um PFMEA
DEFINIÇÃO DAS AÇÕES RECOMENDADAS
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
43
• Todas as ações recomendadas devem ter um responsável e uma data determinada para
conclusão.
1º
Modo de Falha
Ações
Recomendadas 2º
Causa
Prof. Felipe Araújo Calarge CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO PELA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
44
22