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I- Introdução
A estética também é chamada de filosofia da arte, que é uma área da filosofia que reflete
acerca das questões de beleza, bem como seus impactos para a alma humana. O termo
deriva do grego "aesthesis", que significa “o que
sente”. Isso porque a beleza provoca impacto em quem a contempla.
É uma forma de conhecer o mundo através dos 5 sentidos. Sua origem é a Grécia antiga.
Por volta de 1750, ALEXANDER BAUMGARTEN (FILÓSOFO) utilizou o termo "Estética".
Obs: A filosofia grega, buscou perceber os motivos pelos quais as atividades humanas
possuem um comprometimento com um valor estético: a beleza.
III-ARISTÓTELES:
PRÁZIS: ação;
POIESIS: criação;
TECHINE: regras para produzir algo.
-->As artes da razão, que trabalham com o intelecto, são entendidos como Superiores às
artes mecânicas, que trabalham com as mãos.
A visão aristotélica concebe o conceito de mímesis como representação. Além disso, ele
apresenta outra noção muito importante do seu pensamento: a catársis. Segundo ele, a
função da arte é expurgar emoções, por isso a catarse é importante.
IV-PLATÃO: afirmou a existência do belo em si, uma essência, presente no mundo das
ideias, responsável por tudo que é belo.
■ Beleza é o que nos conduz ao suprassensível (além das sensações). A visão platônica da
arte pressupõe a noção de duas realidades, a inteligível e a material. De acordo com tal
percepção, tudo que existe na natureza é uma imperfeita cópia de uma ideia perfeita, eterna
e imutável. Para alguns artistas, principalmente os que retratam a natureza, não haveria
outro jeito senão expulsar da cidade todos que o fizessem.
V- BAUMGARTEN:
~A arte estabelece como ato de produção que pode estar associado a um valor
econômico.
A estética para Baumgarten, a qual define como a arte de pensar de modo belo, é análoga
à razão: portanto, a estética, como ciência do conhecimento sensitivo, embora seja um
conhecimento confuso, se relaciona com o conhecimento conceitual e abstrato, concebido
como um modo de gnosiologia superior.
Lúcia Helena Galvão é uma professora de Filosofia na Nova Acrópole do Brasil. Nascida no
Rio de Janeiro, atualmente reside em Brasília, onde ministra aulas sobre os mais diversos
temas. Já publicou quatro livros, além de produzir artigos e crônicas. A filósofa discutiu
sobre o assunto estética e beleza e divide seu pensamento em 4 partes:
○ IDADE MÉDIA;
○ BELEZA METAFÍSICA;
○ BELEZA EXTRAORDINÁRIA;
○ O BELO É SUBJETIVO.
~A humanidade precisa da verdadeira Beleza para evoluir para a sua plenitude, e cabe a
cada um de nós, humanos, plasmar a Beleza arquetípica no mundo.
VII- IMMANUEL KANT:
Kant também ofereceu reflexões sobre a beleza e a estética. Sua definição de beleza é a
seguinte: belo é o que agrada universalmente, sem depender de um interesse ou conceito
e, por isso, é um dado objetivo. Já o gosto humano é a faculdade que todo indivíduo tem de
julgar esse dado. Por este motivo, tais julgamentos são apresentados como juízos estéticos,
sensíveis e subjetivos. Ainda segundo Kant, diferentemente dos juízos de conhecimento
-que são práticos e objetivos -, os juízos estéticos são pesso
VIII- HEGEL:
Hegel era um idealista notório. Sua concepção histórica acabou se expandindo para outras
áreas do pensamento. Como agente histórico, interagimos com o mundo que nos cerca e, a
partir desse encontro, construímos nossos padrões estéticos. O belo é, essencialmente, o
espiritual que se exterioriza materialmente e se apresenta ao ser material.