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INTRODUÇÃO

O conceito de beleza tem sido objeto de reflexão e discussão na filosofia desde a Grécia Antiga.
A beleza é um conceito multifacetado, que tem sido interpretado de diferentes maneiras ao
longo da história da filosofia. Neste trabalho, será apresentado o conceito de beleza na
filosofia, a partir das principais reflexões filosóficas sobre o tema.

DESENVOLVIMENTO

A filosofia da beleza se divide em duas principais correntes: a estética objetiva e a estética


subjetiva. A estética objetiva defende que a beleza é uma propriedade objetiva dos objetos,
independentemente da percepção humana. Já a estética subjetiva defende que a beleza é uma
experiência subjetiva, dependente da percepção e do gosto pessoal.

Platão, um dos principais filósofos gregos, defendia a existência de uma beleza objetiva, que
está além do mundo sensível e é acessível apenas através da razão. Para Platão, a beleza é uma
ideia universal e imutável, que se manifesta no mundo sensível de forma imperfeita e
transiente.

Aristóteles, outro filósofo grego importante, criticou a teoria platônica da beleza, defendendo
que a beleza é uma propriedade relacional, que depende da relação entre o sujeito e o objeto.
Para Aristóteles, a beleza é uma qualidade intrínseca dos objetos, que é apreendida pela
percepção humana.

Na Idade Média, a beleza foi associada à perfeição divina, sendo vista como uma manifestação
da ordem e harmonia do universo criado por Deus. Na Renascença, a beleza foi associada à
proporção e simetria, tornando-se um ideal estético que influenciou a arte e a arquitetura.

Na modernidade, a beleza foi questionada pelos filósofos iluministas, que defenderam a


primazia da razão sobre a sensibilidade. Kant, por exemplo, defendeu que a beleza é uma
experiência estética que envolve a harmonia entre o entendimento e a imaginação. Para Kant,
a beleza é uma experiência subjetiva, mas que tem uma dimensão universal, pois é baseada
em princípios estéticos que são compartilhados pela humanidade.

No século XX, a filosofia da beleza foi influenciada pelo pensamento existencialista e


fenomenológico, que enfatizaram a importância da experiência vivida e da subjetividade na
apreensão da beleza. Merleau-Ponty, por exemplo, defendeu que a beleza é uma experiência
corporal, que envolve a percepção sensível e a participação ativa do sujeito na criação do
sentido estético.
CONCLUSÃO

O conceito de beleza na filosofia é multifacetado e complexo, envolvendo diferentes


perspectivas e interpretações ao longo da história da filosofia. A beleza pode ser entendida
como uma propriedade objetiva dos objetos, como uma experi

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