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Ele/a Eu
Amor Conversas sobre Ofício de Mestre
ou Artesão Um modo de ser
Educa ou
competência ensina? Um dever-ser?
A humana docência
Conteúdos da humana docência
Intranquilidades nos quintais do conhecimento
Parâmetros e ausências
O subsolo comum de nossa docência
O aprendizado do ofício
Aprendendo nas transgressões
Uma trama de práticas
Comunidade de aprendizes mútuos
Certezas nem tão certas
Consciência política e profissional
A caixa de ferramentas
Tensões atrás de grandes
Cultura profissional do magistério
Uma categoria fragmentada
Trocas de aprendizados do ofício
Recuperar a humanidade roubada
1. Conversas sobre Ofício de Mestre
1. Conversas sobre Ofício de Mestre
Nossa memória nos mostra que nossas mudanças não acompanham o mesmo
ritmo das mudanças dos alunos.
O professor é artesão da educação, cujo trabalho incorpora saberes histórico-
sociais e não pode ser substituído pelo trabalho industrial.
A gestão democrática não pode descartar a autoridade do professor.
A educação precisa ser fortalecida de maneira que não se torne terra de
ninguém ou de biscates.
Precisamos conhecer nossa história que nos identifica enquanto trabalhadores
da educação e construir nossas raízes, conscientes do que precisamos avançar.
2. Um modo de ser
2. Um modo de ser
SER professor é muito mais que ESTAR professor. Somos sujeitos histórico-sociais.
Historicamente a qualificação melhorou mas o prestígio não.
Nossa identidade profissional está associada ao reconhecimento social atribuído ao
tempos de vida com os quais lidamos. O professor do EF 2 e do EM é um
“profissional” indefinido, visto que, historicamente, seu desenvolvimento
profissional (que vai muito além de conteúdos, métodos e tecnologias) não se
aproximou do tempo educativo com o qual atua.
Carregamos uma herança histórica, social e cultura que, muitas vezes, nos
minimiza. Portanto precisamos nos voltar e revoltar contra esta herança de modo a
nos reconhecer e fazer com que nos reconheçam como profissionais cujo ofício
extrapola a escola.
3. Um dever-ser?
Sobre o Futuro
Caixa de Pandora?
14. A caixa de ferramentas
Visão totalizante de desenvolvimento humano, pleno, integral.
Ensinar os mesmos conteúdos a todos é uma visão restrita de igualdade.
A igualdade trabalha com a caixa de ferramentas cultural que aflora, dentre outros
aspectos, a capacidade de refletir sobre as desigualdades de condições dos
sujeitos.
O currículo oculto e deixa muitas marcas nos alunos.
Precisamos assumir a responsabilidade de alimentar a caixa de ferramentas da
cultura.
A caixa de ferramentas cultural é aquela de onde o artesão tira seus artefatos para
pensar, agir, produzir, intervir, interagir com criatividade e autoria.
Mais processo do que produto.
15. Cultura profissional do magistério
16. Consciência política e profissional
É na diretividade da educação, esta vocação que ela tem, como ação especificamente humana, de
“endereçar-se” até sonhos, ideais, utopias e objetivos, que se acha o que venho chamando
politicidade da educação. A qualidade de ser política, inerente à sua natureza. É impossível, na
verdade, a neutralidade da educação. E é impossível, não porque professoras e professores
“baderneiros” e “subversivos” o determinem. A educação não vira política por causa da decisão
deste ou daquele educador. Ela é política.