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Muitas mulheres intuitivamente sabem quando engravidaram. Isso ocorre porque o corpo envia alguns sinais claros
da presença de um bebê no útero. Algumas destas mudança acontecem porque o corpo se prepara para nutrir o
feto, aumentando assim o nível de hormônio durante as primeiras semanas da gestação.
Acompanhe alguns destes sinais:
• Cansaço durante a noite e o dia
• Atraso no ciclo menstrual
• Seios sensíveis e levemente maiores
• Fraqueza e um pouco de tontura
• Aumento da secreção vaginal
• Enjôo
• Sensibilidade emocional exacerbada, causada por mudanças hormonais
• Aumento no volume de urina
• Rejeição a cheiros comuns como o de café e cigarro
Vale lembrar que o mal-estar é passageiro e já no terceiro mês de gestação costuma diminuir ou desaparecer.
Há em torno da maternidade/paternidade uma aura romanceada, mas para decidir-se realmente por esta opção é
necessário ser mais racional.
Esperamos que o site Bebê 2000 possa auxiliá-lo a tomar esta decisão e, mais ainda, ajudá-los a levá-la adiante
através de dicas e informações dos maiores especialistas do assunto. Enquanto você decide, que tal fazer um
teste para saber se você está pronto para ter um bebê?
Responda as Questões e Confira a Avaliação.
1. Você convive com crianças (sobrinhos, vizinhos, filhos de amigos)?
2. O que você poderia dizer da experiência de passar alguns momentos com crianças?
3. É uma experiência prazerosa?
4. Qual a melhor parte em estar com uma criança? Qual a pior?
5. Como está o relacionamento do casal?
Bê a Bá da Fertilização do óvulo
i) j) mórola
q) r) embrição no dia 27 já
tomando forma e medindo
4,5mm
Adolescência
Valesca da Costa Abranches - Publicado em 20.07.2003
Os pais estão cada vez mais preocupados a respeito do futuro de seus filhos, hoje em dia a família não mais se
sente auto-suficiente para administrar a educação de seus filhos, é comum que busquem ajuda em programas de
TV, no ciclo social, e principalmente, encarem a escola como uma parceria na formação dos filhos em todos os
aspectos educacionais. As expectativas que os pais têm da escola são inúmeras, mas pode-se resumir dizendo
que os pais esperam que a escola reforce aquilo que eles ensinam em casa, e ainda preencha as lacunas que
eles, pais, não se sentem capazes (e talvez realmente não sejam) de preencher. Hoje é motivo de preocupação
para os pais questões que antes eles podiam resolver simplesmente ocultando dos filhos, ou impondo-lhes uma
dita “verdade” ou simplesmente proibindo-os, tais como questões de religião, etnia, ideologia, classe e etc. hoje
passaram a ser tema de debate que não pode ser mantido fora do diálogo entre pais e filhos bem como da sala de
aula. Temas que obrigam os pais a “saber” tratar, e que faz com os pais se preocupem em como a escola vai
tratar.
A relação entre os pais e filhos mudou, pois mudou a família, tomando novas formas através de divórcios e
segundos casamentos, madrastas e padrastos, meio-irmãos, irmãos dos irmãos e primos que não tem relação
consangüínea, “pais de fins-de-semana”, mães que trabalham fora de casa, e por isso não podem manter a mesma
dedicação à Educação dos filhos como a anos atrás, e diversas outras “novidades” que atualmente são
corriqueiras na vida das crianças. Aumentou o nível de preocupações dos pais e também o número de coisas que
eles tem de considerar, os jovens hoje estão expostos a uma diversidade de informações e de “perigos” que antes
não existiam.
Não importa o quão tradicional seja a educação que se pretende dar aos filhos, não se tem como ignorar os
processos de formação da personalidade individual, bem como os mecanismos afetivos, destacar apenas o
comportamento observável de uma criança ou adolescente acarretará num sério problema de comunicação entre
pais e filhos que pode levar a drásticas surpresas.
O comportamento não é controlado apenas por suas conseqüências, então o uso de recompensas e de punições
para induzir o comportamento desejado, pode levar ao estabelecimento de uma relação de troca onde deveria
haver uma relação de afeto e confiança. Os pais de todo mundo lançam mão desta idéia, e passam a reforçar o
estímulo para a Educação criando várias formas de punição e também de recompensa, se utilizam desta técnica
para obter um “bom” comportamento dos filhos, ou seja, um comportamento condicionado, obediente, mas fácil de
lidar.
Isto ocorre até hoje dentro de famílias modernas e dos estabelecimentos de ensino, mesmo se sabendo que esta é
uma visão sectária, não levando em conta todo o processo interno ao sujeito (não observável) mas de grande valor
na formação da personalidade. Uma rígida disciplina parece ser o caminho para o sujeito de comportamento “bem
educado”, então a disciplina é a obrigação dos educadores (pais ou professores), pois é o que permite a
aprendizagem. Contudo, mesmo não questionando a importância de por limites ao comportamento, afinal, a
vivência em comunidade impõe esta condição, o controle autoritário do comportamento ignora a individualidade
dos sujeitos, ignora a possibilidade de diferentes respostas a um mesmo estímulo. Entretanto, como é uma técnica
de emprego fácil e que muitas vezes pode dar rápidos resultados, ou pelo menos resultados aparentes, se torna
uma grande tentação para o educador, só que estabelece uma relação autoritária, não recíproca e que, se não
receber outras formas de comprometimento, pode se tornar hostil, principalmente na adolescência.
É por este motivo que este tipo de Educação vem sendo cada vez mais criticada, e tem perdido espaço para novos
experimentos que se preocupam com a formação do caráter, com o saber ser apreendido, assimilado e refletido,
com desenvolvimento da individualidade ou mesmo da humanidade. O respeito aos pais é construído
sinceramente, sem que seja forjado pelo medo.
Por isso, no final dos anos 70, os pais da classe média passaram a questionar o tipo de educação que receberam,
vale lembrar que eles haviam passado por processos de liberação sexual, luta contra a ditadura, crítica a censura,
intenso contato com teorias psicológicas, novas teorias pedagógicas e outras coisas, que faziam eles questionarem
a validade de se manter uma relação tão apartada com seus filhos, impondo-lhes a aceitação de tudo de forma
arbitrária, através da força. Os pais de classe média mais “liberais” foram os primeiros a procurar por uma
valorização do lado humano, afetivo, criativo, consciente e experimentador da infância e da adolescência, mas,
anos mais tarde, tiveram de deparar com uma realidade não muito animadora, que é a deficiência de se controlar e
de impor limites que permitam aos filhos uma boa convivência social e uma boa colocação dentro da sociedade,
nenhum pai quer que seu filho se sinta excluído.
Gravidez precoce, abandono dos estudos, uso de drogas, prostituição, violência, brigas, pequenos crimes entre
outras coisas são preocupações constantes dos pais, suas maiores dúvidas são saber como conduzir os filhos por
um caminho onde estas coisas estão presentes, tendo de protegê-los e ao mesmo tempo de prepará-los para o
enfrentamento, como explicar sem manipular, como afastar sem coibir a liberdade, ou seja, como impor limites,
informar, esclarecer, cuidar, aceitar os riscos e amar, tudo na medida certa, medida esta que é totalmente
desconhecida dos pais e dos filhos. Os objetivos dos pais estão ligados a preparar o filho para a “vida”, dando-lhe
confiança, criatividade e iniciativa, há uma grande preocupação com a formação do caráter e de um
comportamento ético, mas não esquece da necessidade de adequação às exigências do mercado de trabalho e da
comunidade, condições de sobrevivência, que ainda apresentam cobranças muito “tradicionais”.
A adolescência é, em especial, um período de muita instabilidade para as pessoas, pois nela ocorrem diversas
transformações hormonais que mexem não só com o corpo, mas também com a mente. Após os 11 anos, o
pensamento já atinge um certo nível de abstração, então a percepção passa a ser também subjetiva, o que permite
ao adolescente fazer uma reflexão crítica das coisas, nesta hora, os pais, que se esforçaram em dar condições aos
filhos de questionamento da realidade, vão perceber antes dos outros os primeiros resultados desse esforço,
muitas vezes em forma de um questionamento a respeito deles pais, o que não deve ser encarado como algo
negativo, e sim a nascimento de um novo projeto de vida.
Entre os 11 e 12 anos, a puberdade está em latência, é comum aparecerem distúrbios motores, afetivos, biológicos
advindos deste novo contexto sócio-afetivo. Até os 11 anos, a noção de grupo, de comunidade, de ligações
afetivas era baseada em coisas bem concretas (família, turma da escola, turma da rua, etc.), após os 11 anos, a
criança já possui novos parâmetros (que só vão se ampliar) de relacionamentos, e a identificação de grupo ao qual
ela pertence se transforma.
Para optar entre estes novos parâmetros (que envolvem a postura profissional, sexual, ética, empreendedora e
tudo mais), os jovens levam em consideração tudo que existe ao seu redor que eles começam a perceber,
separam os que mais parecem lhes satisfazer e daí pesam os prós e os contras de cada um, levando em conta
não só a vontade própria, como também a opinião dos pais, que tem um valor fundamental afetivo. Mas nem
sempre a decisão final agrada aos pais (na maioria das vezes, isto é causado simplesmente devido à “defasagem”
ocasionada pelas mudanças socioculturais entre a adolescência dos pais e a dos filhos, sem que signifique
realmente um motivo concreto para a preocupação dos pais), daí ser comum o sentimento dos pais de querer
impedir o crescimento dos filhos no intuito de protegê-los, só que eles também querem ver desenvoltas as aptidões
individuais dos filhos e suas personalidades próprias. Cria-se um paradigma paterno que espelha um outro
paradigma, o dos filhos adolescentes, que experimentam agudamente o medo, a ansiedade e o sentimento de que
perderam a infância para algo que desconhecem, e ao mesmo tempo, vontade crescerem e de se afirmarem como
indivíduos.
Entretanto, muitas vezes, observa-se um comportamento esquivo em adolescentes, tal como, querer dormir
demais, ser muito tímido, não ter ânimo para sair de casa ou fazer as coisas, comer absurdamente, ficar o tempo
todo jogando no computador, uso de drogas, ficar com a atenção presa a TV, etc., mas este comportamento é uma
fuga do paradigma que o aflige. Da mesma forma, que muitos pais enchem seus filhos com “gordas” mesadas,
cedem-lhe às vontades, ou os matriculam em uma enorme quantidade de tarefas extracurriculares, para fugir do
mesmo paradigma. Estes são, sem dúvida, comportamentos que fogem da tentativa de comunicação entre pais e
filhos, mas a comunicação com os pais é de grande valor para os filhos, bem como suas opiniões lhes servem na
formação do caráter. Nada disso, vai fazer com que os filhos sigam estritamente o que os pais lhe recomendam,
contudo com certeza vai influenciar suas ações e diminuir a angústia de ambos.
Pais e adolescentes sofrem com as mudanças que ocorrem nesta fase do desenvolvimento humano (que vai dos
11 ou 12 anos até os 17 ou 18 anos), a tarefa de saber como se educar já não é fácil, aliás, é uma proposição
suficientemente difícil em qualquer idade, nesta as dificuldades são ainda maiores, mas exatamente por ser um
período de grandes mudança é que ele se torna um período muito fértil e criativo, que pode desembocar em um
relacionamento muito bom entre pais e filhos, mas para isso, ambos tem de enfrentar o problema juntos,
encarando as dificuldades e respeitando uns aos outros, se comunicando sinceramente, sem medo e sem
julgamentos, apenas, honestas tentativas de ajudar.
Planejamento familiar
Prof. Humberto L. Vieira
Estudos realizados nos EE. UU. demonstraram que a pílula comum pode
provocar abortos na proporção de 5% a 10%. Enquanto as mini e micro
pílulas (pílulas de baixa dosagem) podem provocar o microaborto em
30% a 50% dos casos.
3. Fecundação artificial
5. Conclusão
Métodos Anticoncepcionais
Método da Ovulação:
A mulher identifica os dias que pode engravidar, observando a umidade de sua vagina. Requer um
período de observação e treinamento para que o método funcione. Não pode ser confundido com
corrimento.
Tabela:
É o método onde o casal evita ter relações sexuais no período do mês em que a mulher tem maior
possibilidade de engravidar, isto é, nos dias férteis. Este método não é totalmente seguro.
Espermicidas:
São produtos em forma de geléia, óvulo ou espuma que a mulher coloca na vagina antes de cada
relação sexual. São substâncias capazes de matar o espermatozóide. Não deverá ser usado
isoladamente.
Diafragma:
É uma capa de borracha macia flexível que é colocada no fundo da vagina pela própria mulher antes
de cada relação sexual, devendo ser retirado a partir de 8 horas após a relação.
Injetáveis:
São injeções contendo hormônios que impedem a ovulação. São aplicados mensalmente ou
trimestralmente.
Camisinha Masculina:
É uma capa de borracha fina para ser colocada no pênis antes de qualquer contato sexual. Impede a
passagem dos espermatozóides e protege das DST's (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e AIDS.
Camisinha Feminina:
É um saquinho de plástico fino e macio que é colocado na vagina antes da relação sexual e é retirado
após cada relação. Impede a penetração do espermatozóide e protege das DSTs e AIDS.
Ligadura:
Cirurgia feita na mulher. As trompas são cortadas impossibilitando que o óvulo encontre o
espermatozóide. A mulher deve pensar bastante antes de escolher este método pois o mesmo é de
muito difícil reversão.
Vasectomia:
Pequena cirurgia feita no homem que impede que seus espermatozóides saiam na ejaculação. Não
interfere na atividade sexual do homem.
Coito Interrompido:
Não é método anticoncepcional. Consiste na retirada do pênis antes da ejaculação e na deposição
do sêmen fora da cavidade vaginal. Este método é muito conhecido das adolescentes e fica na
dependência exclusiva do parceiro sexual. Sua utilização muitas vezes não passa de tentativa, pois é
necessário um auto-controle suficiente, não muito comum, principalmente precoce. Só deve der
usado em situações absolutamentes excepcionais. A eficácia é baixa não apenas por este motivo,
mas também devido ao líquido pré-ejaculatório poder conter espermatozóides vivos. É comum a
insatisfação de um ou de ambos parceiros, sendo que a mulher, principalmente, fica muito ansiosa
com o desenlace da relação ou da relação incompleta.
IMPORTANTE: As informações contidas neste site têm caráter informativo e não devem ser utilizadas para realizar auto-diagnóstico, auto-tratamento ou
auto-medicação. Lembre-se que em qualquer situação, somente seu médico poderá prescrever medicamentos e orientá-la sobre o melhor tratamento.
AS DST são doenças transmitidas por meio da relação sexual, seja de homem com mulher, homem
com homem ou mulher com mulher. Em geral, a pessoa infectada transmite a DST para seus
parceiros, principalmente quando acontece penetração.
Ao contrário do que muita gente pensa, as DST são doenças graves que podem causar disfunções
sexuais, esterilidade, aborto, nascimento de bebes prematuros com problemas de saúde, deficiência
física ou mental, alguns tipos de câncer e até a morte. Uma pessoa com DST também tem mais
chance de pegar outras DST, inclusive a aids.
Como tratar?
Faça apenas o tratamento indicado por um profissional de saúde, não aceite indicações de vizinhos,
parentes, funcionários de farmácias etc.
Siga a receita e tome os remédios na quantidade certa e nas horas certas.
Continue o tratamento até o fim, mesmo que não haja mais sinal ou sintoma da doença
Todos os parceiros de quem está com DST devem ser conscientizados e fazer o tratamento, senão o
problema continua.
Deve-se evitar relações sexuais durante o tratamento. Em último caso, sempre use camisinha.
Peça também para fazer o teste da aids. É sempre melhor se prevenir.
Geralmente os sintomas das Doenças Sexualmente Transmissíveis se fazem notar alguns dias após a
infecção. Entretanto, existem agentes causadores de DST que podem permanecer por quase toda
vida sem ser percebidos pelo hospedeiro, é o caso por exemplo do Citomegalovírus, causador da
Retinite, Colite, Esofagite e da Pneumonite. Isso ocorre porque estes microorganismos, mesmo
residentes no organismo, são geralmente contidos, bloqueados por anticorpos produzidos pelo
sistema imunológico, só se pronunciando em situações especiais, como um estado de
imunodepressão (baixa de defesas imunológicas). Contudo, o portador de uma DST é também um
transmissor da doença, mesmo desconhecendo seu estado de infecção.
HIV / AIDS
HIV é uma sigla em Inglês, que significa: Human Immunodeficiency Vírus. Traduzindo para o
português: Vírus da Imunodeficiência Humana. É o agente causador da AIDS.
O HIV está em constante processo de mutação, o que dificulta muito o desenvolvimento de drogas
que possam erradica-lo. Seu aspecto mais grave reside no fato de que ele infecta e destrói,
principalmente, as células do Sistema Imunológico (anticorpos).
Existem dois tipos de vírus da AIDS: o HIV-1,que é o mais difundido pelo mundo, e o tipo HIV-2,
encontrado principalmente no oeste da África.
AIDS é uma sigla em Inglês que significa: "Acquired Immunodeficiency Syndrome". Traduzindo para
o português: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, ou simplesmente SIDA.
O simples fato de uma pessoa ser portadora do HIV não significa que ela tenha AIDS. A Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida só se caracteriza quando o sistema imunológico estiver tão debilitado que
não seja mais capaz de defender, sozinho, o organismo. Esta fase se evidencia pelo surgimento das
infecções, ou doenças oportunistas e raras.
O vírus da Aids se transmite de vários modos. Um deles, porém, se destaca: a infecção pelo ato
sexual.
O sexo é um componente de grande importância na vida humana. Por isso, um grande número de
pessoas está sujeito a contrair doença.
Como saber, porém, se um parceiro em potencial está contaminado ou não? Há portadores do vírus
em que a doença ainda não se manifestou e dificilmente as pessoas se submetem a testes anti-HIV
periodicamente.
O fato é que quanto mais parceiros, mais probabilidades de um contato com o HIV.
Por isso a promiscuidade, ou seja, o fato de se manter relações sexuais com grande quantidade de
parceiros um dos fatores de risco na aquisição do vírus pela via sexual.
A promiscuidade facilita também a propagação de outras doenças sexualmente transmissíveis, como
a gonorréia e a sífilis. O organismo enfraquecido fica então naturalmente mais vulnerável á Aids.
Na relação entre um homem e uma mulher, qualquer um dos dois pode ser infectado. Mas o risco
parece superior para as mulheres do que para os homens, isso porque o vírus está presente em
maior quantidade no esperma do que nas secreções vaginais.
Mas se uma mulher for portadora do vírus e estiver com uma outra doença sexualmente
transmissível, apresentar algum corrimento vaginal devido a inflamações, ou mesmo estar
menstruada, a quantidade de vírus será maior, aumentando assim as possibilidades de ela transmitir
a Aids para o homem.
Além da infecção pelo ato sexual, a transmissão do HIV / AIDS pode ocorrer através de objetos
cortantes ou perfurantes que entrem em contato com o sangue como agulhas e seringas de injeção,
agulhas de acupuntura e tatuagem (exija sempre material descartável ou esterilizado); e através da
mãe para o feto, através da placenta (também conhecida como transmissão vertical).
A gestante pode transmitir o vírus ao filho em qualquer fase da gravidez, sendo que o primeiro
trimestre isso é menos freqüente. O risco pode diminuir em até 67% se a gestante usar AZT durante
a gravidez e no momento do parto. O AZT ainda deve ser administrado ao recém-nascido por seis
semanas.
A transmissão pelo leite materno também pode ser evitada. Nesses casos, devem ser usados leite
industrializado ou leite humano de mulher sem o vírus HIV.
ATENÇÃO: Não se pega AIDS de outra maneira! Nem com beijo, nem com abraço, bebendo-se do
mesmo copo, usando o mesmo banheiro e nem de nenhuma outra forma.
TRATAMENTO
Ainda não existe uma cura para a AIDS. Existem drogas conhecidas como inibidores de protease,
quando usadas em combinação com outras drogas antiretrovirais, podem melhorar a saúde e a
qualidade de vida das pessoas que estão vivendo com HIV/AIDS.
No Brasil, dos 600 mil que são portadores do HIV/AIDS, pelo menos 400 mil, não sabem disso. Esses
dados são projeções do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde baseados nos
números fornecidos por unidades de doação de sangue, hospitais, maternidades e centros de
testagem de todo o País (set. 2003).
É importante que se faça o teste de HIV/AIDS. Quanto mais cedo o HIV/AIDS é diagnosticado,
maiores são as chances de receber avaliação e tratamento no menor prazo possível. Outro benefício
dos exames regulares é minimizar a transmissão do vírus por pessoas que não sabem que estão
infectadas. As pessoas não infectadas, mas com risco de infecção, devem fazer o teste cada 3-6
meses.
Veja no site www.aids.gov.br os endereços dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) no
País, que oferecem anonimato e gratuidade ao usuário.
IMPORTANTE: As informações contidas neste site têm caráter informativo e não devem ser utilizadas para realizar auto-diagnóstico, auto-tratamento ou
auto-medicação. Lembre-se que em qualquer situação, somente seu médico poderá prescrever medicamentos e orientá-la sobre o melhor tratamento.
Durante o minuto que você vai levar para ler esta página, aproximadamente 40 mulheres no mundo
terão sido submetidas a um aborto em condições de risco. Estas mulheres são filhas, irmãs, esposas
e mães.
A maioria destas mulheres vive em condições precárias e muitas são ainda bem jovens. O desejo de
interromper a gravidez não desejada, não planejada ou inoportuna é o motivo que as levam a
arriscar sua vida.
Seja vivendo em uma metrópole como Bangkok ou Bamako, ou em uma região remota da Nigéria ou
do Brasil, cada uma dessas mulheres é vítima de uma tragédia que se repete milhões de vezes a
cada ano, tendo um impacto devastador nas crianças, famílias e comunidades do mundo inteiro.
A cada ano, mais de 70.000 mulheres morrem de complicações do aborto realizado em condições
precárias de higiene e/ou por pessoas não qualificadas. Um grande número dessas mulheres sofre
graves complicações que podem resultar em seqüelas permanentes. As mortes e danos físicos que
resultam do aborto realizado em condições de risco são inadmissíveis por serem facilmente evitáveis.
No entanto, aqueles que detêm o poder para resolver tais problemas, não se empenham o suficiente
para uma solução.
Uma mulher em situação de desespero faz qualquer coisa para interromper sua gravidez.
• a inserção de caule de planta, agulha de tricô, raio da roda de bicicleta e/ou outros objetos
• a utilização de soluções químicas ou ervas tóxicas através da ingestão ou aplicação por meio de
ducha vaginal
• a overdose de medicamentos
• através de socos no abdômen ou massagens violentas no ventre; e lançando-se escada a baixo.
No Ipas, acreditamos que nenhuma mulher deve ser obrigada a arriscar a sua vida para interromper
uma gravidez não desejada. Também sabemos que a única forma de garantir que toda mulher possa
exercer, sem risco, os seus direitos sexuais e reprodutivos, é oferecer a cada uma delas o acesso a
serviços integrais de assistência à saúde reprodutiva.
A ONU escreveu uma carta contendo os 12 direitos relacionados as mulheres. Clique aqui para
saber mais sobre eles.
Os 12 Direitos da Mulher
Segundo a ONU - Organização das Nações Unidas os direitos das mulheres são:
Direito à vida
Direito à liberdade e a segurança pessoal
Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação
Direito à liberdade de pensamento
Direito à informação e a educação
Direito à privacidade
Direito à saúde e a proteção desta
Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família
Direito à decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los
Direito aos benefícios do progresso científico
Direito à liberdade de reunião e participação política
Direito a não ser submetida a torturas e maltrato