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Curso Básico de

Direito Sindical

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1ª edição — 2006
2ª edição — 2009
3ª edição — 2012
4ª edição — 2014
5ª edição — 2016
6ª edição — 2018

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José Carlos Arouca

Curso Básico de
Direito Sindical
Da CLT à Reforma Trabalhista de 2017 (Lei n. 13.467)

6ª edição

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EDITORA LTDA.
 Todos os direitos reservados

Rua Jaguaribe, 571


CEP 01224-003
São Paulo, SP — Brasil
Fone (11) 2167-1101
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Novembro, 2018

Produção Gráfica e Editoração Eletrônica: R. P. TIEZZI X


Projeto de Capa: FABIO GIGLIO
Impressão: META BRASIL

Versão impressa — LTr 6076.7 — ISBN 978-85-361-9698-5


Versão digital — LTr 9425.3 — ISBN 978-85-361-9775-3

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Arouca, José Carlos
Curso básico de direito sindical : da CLT à re-
forma trabalhista de 2017 (Lei n. 13.467) / José Carlos
Arouca. — 6. ed. — São Paulo : LTr, 2018.

Bibliografia.
1. Direito do trabalho 2. Direito do trabalho —
Brasil 3. Sindicatos 4. Sindicatos — Brasil I. Título.

18-16294 CDU-34:331.88(81)

Índice para catálogo sistemático:


1. Brasil : Direito sindical 34:331.105(81)

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Para Sérgio, que se foi,
para Júlio e Léa, que chegaram.

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José Carlos Arouca

Advogado de sindicatos de trabalhadores de 1959 a 1999. Aprovado no concurso de 1964 para ingresso
na magistratura do trabalho teve negada sua nomeação pela ditadura militar. Nomeado trinta e cinco
anos depois desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região para compor o quinto
constitucional reservado aos advogados, aposentou-se em 2005 retornando a advocacia. Membro da Academia
Nacional de Direito do Trabalho, do Instituto de Direito Social Cesarino Júnior.
Foi conselheiro e diretor da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), fundador e conselheiro
da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo e diretor do Sindicato dos Advogados de São
Paulo, que ajudou a refundar.

Obras do autor
• Em Defesa da Unidade Sindical, edição da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e
Afins do Estado de São Paulo, 1985.
• Dicionários LTr, v. I. “Dissídios Coletivos”. LTr, 1986.
• Dicionários LTr, v. II. “Enquadramento Sindical”. LTr, 1986.
• A Nova Constituição e os Trabalhadores, 1988.
• Repensando o Sindicato. LTr, 1998.
• O Sindicato em um Mundo Globalizado. LTr, 2003.
• Curso Básico de Direito Sindical. LTr, 2006.
• Organização Sindical no Brasil. Passado. Presente. Futuro (?). LTr, 2013.
• Cartilhas do Trabalhador. O Sindicato (2009); A CLT trocada em miúdos (2010) e A reclamação trabalhista. Uma
longa e difícil caminhada (2015); A reforma trabalhista do governo Temer — Lei n. 13.467 (2017).
(Em Defesa da Unidade Sindical foi editada pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação
do Estado de São Paulo, A Nova Constituição e os Trabalhadores e as Cartilhas pela Federação e pelos
Sindicatos dos Trabalhadores da Construção Civil, da Hotelaria, Bares e Restaurantes, dos Padeiros e
Confeiteiros de São Paulo).
Participação em obras coletivas:
Direito coletivo. Dissídios e greve. A Visão das Entidades de Representação dos Atletas Profissionais e da Representação
dos Clubes, em Curso de Direito Desportivo Sistêmico, coordenação de Rubens Approbato Machado e outros
(Quartier Latin, 2001);
Estabilidade e Previdência Social, em A Previdência Social Hoje, Sérgio Pardal Freudenthal. LTr, 2004.
Riscos de Retrocesso da Legislação Trabalhista em A Reforma Sindical e Trabalhista do Governo Lula. Anita
Garibaldi, 2004.
A Destruição do Sindicalismo nos Governo Dutra e Militar em 1964. As Armas da Política e a Ilusão Armada
(organização: Caetano Pereira de Araújo). Brasília: Fundação Astrogildo Pereira, 2013.

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Sumário

Parte I. Direito Sindical...............................................................................................................................................


I. O sindicato. 1. Introdução. 2. História. 3. Conceituação. 4. Natureza. 5. Modalidades. 6. Fins.
II. Direito. 1. Considerações. 2. Direito do trabalho. 3. Direito coletivo do trabalho.
III. Direito sindical. 1. Conceituação. 2. Autonomia. 3. Integração. 4. Fontes.

Parte II. Autonomia Sindical......................................................................................................................................


I. Introdução e legislação. 1. Introdução. 2. Disciplinação constitucional. 3. Disciplinação legal. 4.
Autonomia e a OIT. 5. Autonomia sindical x soberania. 6. Autonomia x liberdade sindical.
II. Autonomia coletiva privada.
III. Autonomia sindical.
IV. Registro. 1. Considerações. 2. Disciplinação constitucional. 2. Disciplinação legal. 4. Registro.

Parte III. Liberdade Sindical......................................................................................................................................


1. Liberdade sindical. Considerações. 2. Disciplinação constitucional. 3. Disciplinação legal. 4.
Liberdade negativa. 5. Liberdade positiva. 6. A Convenção n. 87 da OIT. 7. Liberdade individual
e autonomia coletiva.

Parte IV. Organização Sindical..................................................................................................................................


I. História e legislação. 1. História. 2. Legislação pré-CLT. 2.1. Decreto n. 979, de 1903; 2.2. Decreto
Legislativo n. 1.637, de 1907; 2.3. Decreto n. 1.970, de 1931; 2.4. Decreto n. 24.694, de 1934; 2.5. Decreto-
-lei n. 1.402, de 1939; 2.6. A organização sindical na CLT. 2.7. A organização sindical depois da CLT.
3. Disciplinação constitucional. 4. Disciplinação legal. 5. Estrutura. 6. Representação sindical. 6.1.
Representação sindical e a reforma trabalhista de 2017 (Lei n. 13.467). 1) Trabalho temporário; 2)
Trabalho intermitente; 3) trabalhador de nível universitário e salário superior. 4) Falso trabalhador
autônomo; 5) Trabalhador pessoa jurídica (pejotização).
II. Categoria. 1. Categoria. 2. Organização profissional e empresarial.
III. Organização territorial (Base territorial) 1. Dissociação e desmembramento. 2.1. Dissociação.
2.2. Desmembramento. IV. Unicidade sindical. V. Pluralidade sindical. 1. Pluralidade sindical. 2.
Unicidade e pluralidade concomitantes. 3. Unicidade na base e pluralidade nos órgãos superiores;
4. Pluralismo puro.
VI. O sindicato mais representativo.
VII. Organização vertical (Sistema confederativo de representação sindical). Sindicato.
VIII. Sindicato. 1. Sindicato. 2. Fins. 2.1. Fins de natureza trabalhista. 2.2. Fins assistenciais; 2.3.
fins econômicos. Atividade econômica. 2.4. Fins políticos ou Atividade política. 3. Sindicato rural.
3.1. Considerações. 3.2. Disciplinação constitucional. 3.3. Disciplinação legal. 3.4. Organização
sindical rural e a OIT. 3.5. Enquadramento sindical. 3.6. Trabalhador da agroindústria. 3.7.
Motoristas e tratoristas. 3.8. Empregados de escritório. 3.9. Enquadramento sindical rural hoje
(Qualificação sindical). 3.10. Contribuição associativa, assistencial, confederativa. 4. Sindicato de

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servidor público. 4.1. Disciplinação constitucional. 4.2. Disciplinação legal. 4.3. Passando pela
história. 4.4. Organização sindical. 4.4. Negociação coletiva. 4.5. Greve. 4.6. Dissídio coletivo.
5. Sindicato dos empregados domésticos. 5.1. Considerações. 5.2. Disciplinação constitucional. 5.3.
Disciplinação legal. 5.4. Organização sindical. 5.5. Negociações coletivas. 5.6. Dissídio coletivo.
6. Sindicato de aposentados. 6.1. Introdução. 6.2. Disciplinação constitucional. 6.3. Disciplinação
legal. 6.4. Direitos e deveres. 6.5. Organização sindical. 7. Colônia de pescadores. 7.1. Disciplinação
constitucional 7.2. Disciplinação legal. 7.3. Colônia de pescadores e organização sindical.
IX. Federação.
X. Confederação.
XI. Organização horizontal.
XII. Centrais. 1. Passando pela história. 2. O reconhecimento das centrais; a) Central Única
dos Trabalhadores – CUT; b) Força Sindical – FS; c) União Geral dos Trabalhadores – UGT; d)
Central dos Trabalhadores do Brasil – CTB; e) Nova Central Sindical dos Trabalhadores – NCST;
f) Central Sindical dos Trabalhadores – CST; g) Central Geral dos Trabalhadores Brasil – CGTB;
h) Conlutas e outras. 3. Disciplinação legal; 4. Pluralidade; 5. Representação. 6. Prerrogativas; 7.
Autonomia. 8. Poder político e financeiro.
XIII. Uniões.

Parte V. Administração................................................................................................................................................
I. Disciplinação constitucional e legal. 1. Disciplinação constitucional. 2. Disciplinação legal.
II. Assembleia geral.
III. Estatuto. 1. Processo eleitoral.
IV. Administração e representação. 1. Sindicato. 2. Federação. 3. Confederação. 4. Mandato e
remuneração dos membros da administração.
V. Gestão financeira.
VI. Imunidade tributária.

Parte VI. Sustentação Financeira...............................................................................................................................


I. Introdução e legislação. 1. Introdução. 2. Disciplinação constitucional. 3. Disciplinação legal. 4.
Contribuições compulsórias e a OIT. 5. Espécies.
II. Contribuição associativa. 1. Introdução. 2. Contribuição legal. 3. Conceito. 4. Natureza jurídica.
5. Fato gerador. 6. Procedimento.
III. Contribuição sindical. 1. Passando pela história. 2. Disciplinação legal. 3. A reforma trabalhista
de 2017 (Lei n. 13.467). Alteração. 4. Reação.
IV. Contribuição assistencial/de reforço/de revigoramento. Negocial. 1. Passando pela história. 2.
Conceito. 3. Natureza jurídica. 4. Procedimento. 5. Oposição. 6. Fato gerador. 7. Extinção.
V Contribuição confederativa. 1. Disciplinação constitucional. 2. Conceito. 3. Natureza jurídica.
4. Fato gerador. 5. Sujeitos. 6. Aplicação. 7. Extinção.
VI. Taxa de solidariedade.

Parte VII. Imunidades Sindicais...............................................................................................................................


I. Introdução e legislação. 1. Considerações. 2. Disciplinação constitucional. 3. Disciplinação
legal. 4. O tema no plano internacional.
II. Dirigente e representante sindical. 1. Introdução. 2. Sindicatos profissionais e patronais. 3.
Inamovibilidade. 4. Inalterabilidade funcional. 5. Garantia de emprego. 6. Limitações. 7. Delegados
sindicais. 8. Conselhos Consultivos. Comissões Mistas de Consulta e Colaboração, Comissões de
Fábrica e similares. 9. Suspensão do contrato de trabalho para exercício do mandato sindical. 10.
Atuação e participação sindical.
III. Imunidades fiscais.

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Parte VIII. Atuação Sindical.......................................................................................................................................
I. Defesa de direitos individuais. 1. Introdução e legislação. 2. Disciplinação constitucional. 3.
Disciplinação legal. 4. Assistência no pagamento de verbas rescisórias e a reforma trabalhista de
2017. 4.1. Quitação do passivo trabalhista junto ao sindicato (Lei n. 13.467). 5. Defesa de direitos na
esfera administrativa. 6. Defesa de direitos na esfera judicial. 7. Assistência sindical em questões
judiciais e a reforma trabalhista de 2017. 7.1. Acordo para rescisão do contrato de trabalho. A
Lei n. 13.467, de 2017 do governo. 8. Ações coletivas (Plúrimas). 9. Substituição processual. 10.
Aplicação da Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor). 10.1.
Direitos e interesses. 10.2. Direitos difusos. 10.3. Direitos coletivos. 10.4. Direitos homogêneos.
11. Efeitos. 12. Procedimento.
II. Defesa de direitos e interesses coletivos. 1. Introdução e legislação. 2. Disciplinação
constitucional. 3 Defesa direta e indireta.
III. Defesa Direta. Negociações coletivas. 1. Introdução. 2. Disciplinação constitucional. 3.
Disciplinação legal. 4. Negociação coletiva e a OIT. 5. Conceito e denominação. 6. Sujeitos. 7.
Espécies. 7.1. Negociação articulada. 7.2. Negociação in pejus (flexibilização de direitos). 8 Objeto.
9. Princípios da negociação coletiva. 9.1. Princípio da norma mais favorável. 9.2. Princípio da
lealdade de boa-fé. 9.3. Princípio da informação. 9.4. Princípio da pacificação. 10. Procedimento.
11 Negociação coletiva e a reforma trabalhista (Lei n. 13.467). 11.1. Legislação. 11.2. Acordo
individual e tácito x acordo coletivo de trabalho. 11.3. Negociado x legislado.
IV. Acordo e Convenção Coletiva de Trabalho. I. Antecedentes e legislação. 1. Antecedentes.
2. Disciplinação constitucional. 3. Disciplinação legal. 4. Denominação. 5. Natureza jurídica.
6 Sujeitos. 7. Conteúdo. 8. Prazo de duração. 9. Prorrogação, revisão, denúncia e revogação.
10. Nulidades. 11. Solução das divergências. 12. Instrumentalização. 13. Depósito e registro.
14. Efeitos. 15. Tratado de paz. 16. Convenção coletiva e a reforma trabalhista de 2017 (Lei n.
13.467). 16.1. Legislação. 16.2. Comentários. 16.3. O princípio da norma mais favorável. 16.4.
Ultratividade. 16.5. Exclusão dos empregados melhor remunerados.
V. Greve. I. Introdução e legislação. 1. Introdução. 2. Disciplinação constitucional. 3. Disciplinação
legal. II. Comentários. 1. Repressão. 2. Conceito. 3. Natureza jurídica. 4. Sujeitos. 5. Qualificação.
6. Pressupostos. 7. Modalidades. 7.1. Greve política. 7.2. Greve de protesto. 7.3. Greve de
solidariedade. 7.4. Greve tartaruga. 7.5. Outras modalidades. 8. Garantias e proibições. 9.
Suspensão do contrato de trabalho. 10. Atividades e serviços essenciais. 11. Atendimento das
necessidades da comunidade. 12. Atendimento das necessidades do empregador. 13. Cessação.
14. Punições.
III. Lock-out.
VI. Defesa indireta. Mediação. 1. Introdução e Legislação. 1. Introdução. 2. Disciplinação legal.
3. Conceito. 4. Sujeitos. 5. Espécies. 6. Procedimento. 7. Efeitos. 8. Prática da mediação. 9.
Conciliação. 10. Mediação e conciliação. 11. Mediação e conciliação de litígios individuais. 12.
Mediação e conflitos coletivos.
VII. Arbitragem. I. Introdução e Legislação. 1. Introdução. 2. Disciplinação constitucional. 3.
Disciplinação legal. II. Comentários. 1. Conceito. 2. Natureza jurídica. 3. Espécies. 4. Sujeitos.
5. Objeto. 6. Aplicação da Lei n. 9.307, de 1996. 6.1. Cláusula compromissória de arbitragem.
Empregado melhor remunerado e de formação superior (Lei n. 13.467, de 2017). 6.2. Compromisso
arbitral. 6.3. Procedimento. 6.4. Laudo arbitral. 7. Conclusão.
VIII. Dissídio coletivo. Solução jurisdicional. I. Introdução e Legitimação. 1. Introdução. 2.
Disciplinação constitucional. II. Comentários. 1. Conceituação. 2. Espécies. 2.1. Dissídio coletivo
de natureza econômica. 2.2. Dissídio coletivo jurídico. 2.3. Dissídio coletivo decorrente de greve
em atividade essencial. 3. Natureza jurídica. 4. Processo. 4.1. Petição inicial. 4.2. Ajuizamento
de comum acordo. Pressuposto processual ou condição da ação? Nova modalidade de dissídio
coletivo 4.3. Juízo competente. 4.4. Legitimação ativa e passiva. 4.5. Protesto. 4.6. Oposição.
4.7. Conciliação. 4.8. Instrução. 4.9. Julgamento. 4.10. Sentença normativa. 4.10.1. Conteúdo.

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4.10.2. Duração e eficácia. 4.11. Recursos. 4.12. Efeitos. 4.12.1. Efeito erga omnes. 4.12.2. Efeito
suspensivo. 5. Extensão das decisões. 6. Revisão.

Parte IX. Organização Sindical nos Locais de Trabalho.......................................................................................


1. Introdução. 2. Disciplinação constitucional. 3. Disciplinação legal. 4. Organização nos locais
de trabalho e a OIT. 5. Comissões de fábrica. 6. Delegados sindicais. 7. Cogestão. 8. Comissão de
Consulta e Colaboração. 9. Representação Interna. 10. Organização nos Locais de Trabalho. 11.
Representação interna e a reforma trabalhista de 2017.
Parte X. Participação nos Colegiados dos Órgãos Públicos.................................................................................
1. Considerações. 2. Disciplinação constitucional. 3. Disciplinação legal. 4. Participação. 4.1.
Seguridade social. 4.2. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. 4.3. Programa de Integração
Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público. 4.4 Conselho Nacional do
Trabalho. 4.5. Fundacentro. 4.6. Mercosul. 4.7. Outros.
Parte XI. Práticas Antissindicais................................................................................................................................
1. Introdução. 2. Práticas antissindicais e a OIT. 3. A proteção na legislação estrangeira. 4. A
proteção na legislação brasileira. 5. Práticas antissindicais cometidas pelos empregadores e suas
organizações sindicais. 6. Práticas antissindicais cometidas pelos sindicatos de trabalhadores.
7. Práticas antissindicais cometidas pelo Estado. a) Praticas antissindicais cometidas pelo Poder
Executivo. b) Práticas antissindicais cometidas pelo Poder Legislativo. c) Poder Judiciário. d)
Práticas antissindicais cometidas pelo Ministério Público do Trabalho. 8. Tentativa de disciplinação.
Parte XII. Relações Internacionais............................................................................................................................
I. Introdução e legislação.
1. Considerações. 2. Disciplinação constitucional. 3. Disciplinação legal. 3.1. Convenção
Internacional n. 98. 3.2. Convenção Internacional n. 135. 3.3. Convenção Internacional n. 141.
3.4. Convenção Internacional n. 154. 3.5. Convenção Internacional n. 151. 4. A Organização
Internacional do Trabalho — OIT.
II. Unidade internacional dos trabalhadores. 1. A internacional socialista. 2. A internacionalização
dividida.
III. A internacionalização político-econômica. 1. A globalização. 2. Mercosul. 3. União Europeia.
4. Nafta. 5. Outras organizações internacionais.
Parte XIII. A Reforma Sindical..................................................................................................................................
I. A “velha” CLT e a Era Vargas.
II Propostas de reforma. 1. Projeto João Mangabeira (1948). 2. Projeto Segadas Vianna (1950).
3. Projeto Dorval de Lacerda (1955). 4. Projeto Evaristo de Moraes Filho (1963). 5. Projeto
Mozart Victor Russomano (1970). 6. Projeto Arnaldo Süssekind (1975). 7. Projetos do Governo
José Sarney; 8. Projetos do Governo Fernando Collor de Mello (1992). 9. Projetos do Governo
Fernando Henrique Cardoso (1995). 10. A reforma do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. 10.1.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. 10.2. O Fórum Nacional do
Trabalho. 10.3. O anteprojeto de lei sindical do Fórum Nacional do Trabalho. 10.4. A Proposta de
Emenda Constitucional n. 369, de 2005. 10.5. A quebra dos consensos. 11. A PEC n. 29, de 2002.
12. O Fórum Sindical dos Trabalhadores. 12.1. Apresentação. 12.2. Crítica.
Parte XIV. Perspectivas e Desafios............................................................................................................................
I. Desafios.
II. A reforma trabalhista do governo Temer (Lei n. 13.467). 1. Introdução. 2. Impropriedade
da reforma. 3. Inconstitucionalidade da reforma. 4. A reforma contra o sindicato. 5. A Medida
Provisória n. 808, de 2017.
III. Perspectivas.

Referências Bibliográficas.................................................................................................................................... 475

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Parte I. Direito Sindical

Sumário: I. O sindicato. 1. Introdução. 2. História. 3. Conceituação. 4. Natureza. 5. Modalidades. 6. Fins.


II. Direito. 1. Considerações. 2. Direito do trabalho. 3. Direito coletivo do trabalho. III. Direito sindical. 1.
Conceituação. 2. Autonomia. 3. Integração. 4. Fontes.

I. O sindicato

1 — Introdução. A palavra sindicato tem origem latina, syndicus, designando o encarregado de tutelar
o direito ou os interesses de uma comunidade ou sociedade. Para outros vem do grego: sundiké, síndico,
traduzido por justiça comunitária ou ideia de administração e atenção a uma comunidade. Sindicato é a
organização dos trabalhadores para a defesa de seus direitos e interesses, individuais e coletivos, e sua as-
censão social. Em face de nosso sistema legal, sindicato é também a organização do patronato para a defesa
de seus direitos e interesses econômicos; no caso, não apenas dos empresários, mas de todos que mantenham
empregados para a consecução de seus fins.
Como se sabe, o homem é um ser gregário que vive em sociedade. Mas como conjunto divide-se em
função da religião, raça, fortuna e também da casta. A concentração do capital promoveu a separação entre
incluídos e excluídos em direitos e bens de vida. De outra parte, o investimento do capital em atividades
lucrativas gerou o empresário, capitalista, e o trabalhador, proletário.
O trabalhador só possuía a força de trabalho que alugava em troca do salário insignificante para aten-
der às necessidades próprias e da família, submetendo-se a jornadas excessivas, em situação de absoluta
insegurança.
Sendo proprietário dos postos de trabalho, o empregador despedia por despedir, e sempre aqueles que se
atrevessem a desafiar seu poder e arbítrio. Além de tudo, sendo proprietário, possuía poder, influindo, como
classe, na administração pública. Contando com o apoio da polícia, sufocava qualquer rebeldia individual.
A unidade, por isso, mostrou-se indispensável para o enfrentamento daqueles que isoladamente eram
pobres e fracos, tornando-se fortes quando constituíssem uma coletividade.
Inicialmente, as coalizões eram transitórias, tendo como razão um fato determinado. Mas, pouco a
pouco, assumiram definitividade como instrumento de reação, de reivindicação e de ascensão social.
Assim, o sindicato surgiu naturalmente, como fato social, sem necessitar de reconhecimento do Estado
e do patronato.

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