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EQUIPE
TRANSCRITORES
Edilson Gomes da Silva Jr
Rafael Muzzulon
Raíssa Prioste
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ENTENDA O
SEU MATERIAL
1. O Caderno de Ativação ajudará você a incorporar
e a colocar em prática o conteúdo de uma das
fabulosas lives. É um material para FAZER.
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A SEMANA NUMA TACADA SÓ _______________ 5
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A SEMANA
NUMA TACADA SÓ
LIVE #106
ARRUME SUA VIDA COMEÇANDO PELO CORPO
É ilusão esperar tocar e controlar seus desejos supe-
riores, se você mal consegue controlar sua parte mais
baixa: seu corpo.
LIVE #107
TENHA CORAGEM DE CALAR O MALEDICENTE
Não confunda sua covardia com boa educação. Colo-
cando o maledicente em seu devido lugar, você não
apenas o ajuda, mas principalmente a si mesmo — fi-
cando mais forte.
LIVE #108
VOCÊ É O DOTÔ QUE ESPERA SER SERVIDO?
VOCÊ É RIDÍCULO!
Ao esperar que os outros o sirvam, você está dando a
si mesmo uma importância delirante. Não espere ser
servido: sirva!
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O PONTO CENTRAL
R E S U M O S D A S E M A N A
LIVE #106
ARRUME SUA VIDA
COMEÇANDO PELO CORPO
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Sujeitos fracos (sem músculos) ficam mais doentes, demo-
ram mais a se recuperar de pós-operatórios, de pneumonias
e gripes. E, sendo gordo, você dorme pior, fica mais desa-
nimado, seu humor muda, sua disposição fica alterada, seu
casamento sofre, sua testosterona falta. Alguém tem de dizer
que ser gordo e fraco não está bom. Neste ano de 2020, eu
preciso de você no meu melhor, tanto física quanto mental-
mente. Vamos juntos?
LIVE #107
TENHA CORAGEM DE CALAR
O MALEDICENTE
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o maledicente, você se eleva, porque ganha uma força que
achava que não tinha.
Isso não quer dizer que uma parte do seu espírito não sen-
tirá isso como perda, afinal, você perdeu a oportunidade de
ser latrina. Você está fedorento e sujo, mas acha isso mara-
vilhoso e não consegue botar um ponto final nessa porcaria
— e por isso ninguém te escuta e você não consegue alcan-
çar nada na vida. Um ambiente maledicente não é normal, é
coisa de gente doente. Se você é o sujeito que ouve a fofoca
sem combatê-la, você se tornou alguém com quem não se
pode contar. Não podemos confiar em maledicentes, quere-
mos distância deles, então não seja a pessoa que compac-
tua com isso. Não interessa se o maledicente é a sua avó, a
sua colega, o seu chefe: dê um basta nessa porcaria,
LIVE #108
VOCÊ É O DOTÔ QUE ESPERA
SER SERVIDO? VOCÊ É RIDÍCULO!
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dade intrínseca ser dignificado por uma coisa que foi so-
breposta a ele é algo que irá corromper a sua alma, defor-
mar sua personalidade.
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LIVE #106
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ção matinal. Falo pouco de temas médicos no meu
perfil, escolhi não pegar essa vertente, mas tenho
anos de consultório olhando para esse tipo de coi-
sa, ajudando as pessoas a ganhar um outro nível de
qualidade de vida, de força, de potência. Isso é super
importante.
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neste ano de 2020. Entenderam agora a parada das
-50 Toneladas? Estou animado para cacete, será bom
demais. Vi que o Thiago Nigro, do canal O Primo Rico,
botou como meta pessoal perder, sei lá, uns 15kg ou
23kg e chegar a 14% de gordura corporal neste ano. O
cara é maluco. Vamos todo o mundo junto, será muito
bom.
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remos velhos e pararemos de funcionar, então você
não pode botar toda a sua esperança e expectativa
no corpo — não obstante, ele tem de estar funcionan-
do, caramba. Isso é a coisa mais óbvia do mundo.
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maratonista.
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desse tipo de coisa, então tivemos a idéia de fazer o
Guerrilha Way, é um passo a mais nas lives diárias
que já fazemos. No Guerrilha Way, eu pego o princí-
pio, o núcleo da live e coloco para a audiência como
exercício, para a pessoa colocar em prática na vida e
concretizar aquela mensagem transmitida pela live. A
idéia é essa, porque sei que vocês assistem enquanto
estão almoçando, lavando a louça, tomando banho,
no trânsito, etc. É bom ouvir nessas circunstâncias,
mas às vezes o conteúdo central passa despercebi-
do, não fixa, então a idéia era pegar o conteúdo da
live e dar um passo a mais: isso é o Guerrilha Way. Ele
vai sendo regido sempre por princípios de baixo e de
cima. Nossa equipe que faz o material é genial, é fan-
tástica. Nossa idéia é pegar um princípio de baixo, ou
seja, o corpo, a energia, algo concreto que podemos
fazer no dia a dia, e um princípio de cima, uma moti-
vação superior. Se vocês repararem, é sempre assim,
vamos alternando para que possamos trabalhar as
duas frentes.
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consegue acompanhar, eu sei.
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estava na merda, recém saído do burnout, só comen-
do porcaria, atividade física zero, dormindo errado...
Eu estava gordo pra caramba, estava pesado mesmo.
Consegui perder 30kg, mas não é assim, somente uma
ou outra pessoa que consegue.
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Tem uma galera dizendo aqui nos comentários: “Doc.,
dê umas dicas para quem quer ganhar peso”. Não da-
rei dicas, entraremos no programa de -50 Toneladas.
É claro que, nesse programa, também contemplarei
o pessoal que já é magro e quer apenas ficar mais
ágil, mais forte, mais tonificado, com mais presença
e energia. É que tenho de dar um nome ao progra-
ma, então, obviamente, se a maior parte das pessoas
está gorda, o nome do programa será -50 Toneladas,
mas é claro que vou computar igualmente o pessoal
que ganhar peso de músculo. Se você ganhar 5kg de
massa magra, vou colocar ali como 5kg. Não foram
5kg perdidos, foram 5kg ganhos de saúde.
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à saúde, então pra mim entra na conta do mesmo
jeito.
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mais desanimado, seu humor muda, sua disposição
fica alterada...
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de outra coisa. Você só não é magro mesmo, ué, está
com percentual de gordura alto, caramba.
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LIVE #107
TENHA CORAGEM
DE CALAR O MALEDICENTE
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“Queria que fosse de outro jeito” são aquilo que cha-
mamos de “Mística do quem-me-dera”: “Quem me
dera eu fosse mais novo”, “Quem me dera eu fosse
mais velho”, “Quem me dera eu fosse mais magro”,
“Quem me dera eu fosse mais cheinha.” Pare com
esse negócio! Não reclame, aceite a vida como ela é,
observe a vida como ela está e, a partir daí, sem um
movimento de reclamação, comece a agir.
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O problema é que esse ambiente da maledicência
(ou seja, daqueles sujeitos que maldizem, que dizem
coisas más sobre os outros) é um ambiente muito,
muito mesquinho, que nos diminui, que tira nossas
forças, que inibe nossas ações superiores do espírito.
A primeira coisa que precisamos ter neste ano é a co-
ragem de dar as costas ao maledicente. Precisamos
reviver esse propósito dentro de nós.
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você é um sujeito fraco, medroso, um covarde. É isso
o que você é. Você tem medo de mandar esse male-
dicente calar a boca.
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“Italo, mas isso é falta de educação.” Meu filho, você
não tem senso das proporções, seu animal. Você está
confundindo falta de educação com covardia, isso
sim. Você é um covarde que deixa aquele sujeitinho
lixo falar mal dos outros na sua frente, e você ainda
lhe presta ouvidos. Você é um covarde.
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Pronto.
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alguém, você fala “Ih, vó! Em 2020 eu fiz um propósi-
to, fiz uma promessa para Santa Rita: não escuto mais
ninguém falando mal de ninguém. Não vou ouvir a
senhora falar isso aí não, vó.” Sua avó ficará puto con-
tigo, te achará um mal educado, dirá “Não foi essa a
educação que dei ao meu filho! Ele não educou bem
o meu neto, você virou um malcriado”. A questão é
que você estará certo e sua avó estará errada. Não
acontece nada além disso. Sua avó ficará constrangi-
da e envergonhada, afinal de contas é uma velha que
deveria estar dando exemplo e não falando mal dos
outros pelas costas. É só isso.
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grecer e ficar sarado, é covarde e está querendo ter
uma vida intelectual.
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cisa de força para deixar de ser um covarde. Sua vida
está paralisada, e em múltiplos campos, porque você
é um covardão.
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superior e mais digno do que falar do Carlos, que tra-
balha na baia da frente de vocês. Dane-se que o Car-
los tem bafo, dane-se que ele está tomando chifre da
mulher. Dane-se! Você não precisa saber, não é pra
falar disso, caramba. Você precisa de violência para
botar esse ponto final. Não há uma forma de dar um
basta sem que o outro fique constrangido e sem que
você lhe deixe patente a miséria que há nele.
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te conversa, mas não disso.” Pronto, simples assim. E
com a família é para fazer a mesma coisa. “Italo, mas
com a família é difícil, né?” Eu sei! Exatamente! Assim
como é difícil tomar banho gelado ou ficar sem o seu
cafezinho.
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Oh, parabéns, Sherlock Holmes! Dentre outras coisas,
sim! Você está cultivando um Ser latrina, você está
sendo um banheiro químico, público, no qual todo
o mundo entra, abaixa a braguilha e deposita suas
sujeiras — e você acha isso bom! Defecam em cima
de você, e você acha isso bom! Você está fedoren-
to, sujo, fedido, e acha isso lindo e maravilhoso, não
consegue botar um ponto final nessa porcaria.
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biente de positividade ao meu redor.” Não vai ter po-
sitividade nenhuma! Só vão falar mal de você. Esse
ponto final, inclusive, atrai o maldizer dos outros so-
bre você. Não há positividade alguma aí, pare com
esses chavões escrotos que não significam porcaria
nenhuma. Quando você der um basta na maledicên-
cia, uma parte do ambiente falará mal de você, e da-
ne-se, te sobrará tempo.
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estamos julgando, dane-se a pessoa do maledicente,
o fato é que a fofoca que ele faz é desprezível. Se ele é
desprezível, não sei e não me importa. Importa é que
este ato do maledicente é um ato desprezível com o
qual não compactuaremos, do contrário nossa vida
não progride.
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ninguém falar mal de ninguém.” Não ouviremos. Va-
mos trabalhar direito, rezar, dar esmola para mendi-
go, emagrecer já que estamos gordos, tomar banho
frio... Este ano será do caramba. Não falaremos mal
de ninguém e nem ouviremos ninguém falar mal dos
outros, porque isso aí já deu.
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é que a sua vida está um lixo. “Italo, a minha vida
não está um lixo. Estou magro e ganhando dinheiro.”
Dane-se! Você tem uma mancha moral, intelectual e
espiritual tão grande, que estou conseguindo vê-la
daqui. Não estou te pedindo para ser nenhum herói,
mas se você quiser ser uma coisinha a mais na vida
(e essa coisinha “a mais” é simplesmente ser gente,
ser pessoa), precisa parar de prestar ouvidos a essa
maledicência.
Não quero que você seja herói, santo, sábio, nada dis-
so. Basta ser gente, se livrar dessa doença, desse am-
biente adoecido. Você precisa se comprometer com
parar de ser um covarde. Essa covardia, que é mani-
festada nessa fraqueza sua, contamina múltiplos do-
mínios do seu ser. Você não nota, e é burro, desleal,
lento e gordo por causa disso. “Italo, mas você colo-
ca ‘burro’ e ‘gordo’ no mesmo caminho?” Sim, porque
em regra, ambos são fruto da preguiça e da falta de
força de vontade. É assim que é. Não fique magoado
nem chateado, alguém tem de falar essas coisas pra
vocês. Ouça isto com todo o carinho do mundo (que
é o que sinto por você agora), e entronize, ponha pra
dentro, cultive essas palavras dentro de si. Você já irá
enxergar onde tem que aplicar isso.
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melhoramos quando fazemos essas coisas. Quando
fazemos um pacto conosco mesmos de não ouvir o
maledicente, ganhamos uma força, deixamos de ser
covardes, e nós mesmos reclamamos muito menos.
Damos um salto de qualidade, que é da doença para
a normalidade, para a saúde. E, num ambiente sau-
dável, conseguimos desenvolver nossa vida, nossa
biografia. O problema é que estamos acostumados
a um nível de doença vital e social e biográfica que
não é normal.
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Entende o nível da nossa doença? Não conseguimos
notar o que acontece claramente no ambiente de um
sujeito que não compactua com a maledicência. Não
seja covarde e não dê desculpa. Não é o que seu che-
fe espera de você, e não depende do chefe, isso é a
sua covardia falando. Já vi acontecer mil vezes, e mil
vezes é assim.
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LIVE #108
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o coelho que havia sido abatido, cozinhá-lo, guisá-lo
e, depois, colocar a mesa, para que ela e as crianças
comessem. Além disso, significava também varrer e
limpar a casa, espantar os lobos. Assim, vivia uma
criança de oito anos – alguém que já tem pernas e
consegue fazer essas coisas. Só uma geração doente
como a nossa priva as crianças dessas responsabili-
dades reais em casa. Depois, as pessoas não sabem
o porquê de moleques de 14 anos não fazerem nada.
Isso acontece porque você foi o primeiro a não dei-
xar o moleque fazer alguma coisa.
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que ainda assim não consegue pagar as contas – ela
agora tem um “nome”, é “foda”, alguém “a quem toda
a família deve dignidade e palmas” –, sabe o que
essa pessoa faz? Não consegue mais limpar a pró-
pria bunda nem tirar o lixo (papel de bala e relató-
rios, por exemplo) que produz. Esse indivíduo torna-
-se um “aleijado”. É preciso vir um “escravo/serviçal”
e servi-lo. Isso é a porra da mentalidade escravocra-
ta maldita que existe tanto na cabeça do brasileiro,
como nas de muitos pelo mundo, ou seja, a pessoa
não consegue mais fazer um cafezinho ou pegá-lo.
Você, gerente júnior, não morre se pegar um café.
Numa festa em família, você também não morre após
tirar os pratos da mesa – sobretudo se for o sujeito
que prosperou. Levante e pegue o copo se alguém te
pedir! Ponha gelo e sirva a todos! Quem não faz isso
é gente filha da puta, soberba pra cacete! Pessoas as-
sim não prosperam na vida. Vão estagnar! Acabam
se contentando com aquela merdinha conquistada
profissional e socialmente e não fazem mais nada.
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mundo para ganhar palmas das pessoas! Ninguém
tem que te servir, não. Desça do palco, pois está ence-
nando um papel escroto pra caralho todo santo dia!
No dia a dia, temos mil oportunidades para tirar o
prato da mesa, recolher o lixo que nós produzimos e
pegar um cafezinho lá fora. Isso é asqueroso!
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lia, eu sou o sujeito que tem mestrado, tá? Eu tenho
uma dissertação. Estou até finalizando o doutorado
agora. Então, quem sou eu para pegar um prato na
reunião familiar no subúrbio? Eles que peguem! Eu
tenho uma grande dignidade!”. Oh, meu Deus! Você
não entendeu nada a respeito da vida.
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Neto – foi ótimo, uma comidinha boa que ela cozi-
nhou, depois pedimos um cookie para a sobremesa.
Posteriormente, li um comentário da Lara nos stories
dela, em que mencionava a mim e ao Fernando – que
havia jantado lá na semana anterior: “Uma coisa que
me chamou muita atenção nos dois foi que eles não
ficavam esperando sentados na mesa. Levantavam e
se dirigiam à pia. Abriam a garrafa de vinho, pega-
vam a louça, arrumavam a mesa”. Eu falei: “Mas não é
isso que se faz?”. A surpresa veio devido à compara-
ção. As pessoas ficam acomodadíssimas. Sabe qual é
o nome disto? É uma soberba oculta. Por quê? Porque
você sabe que é um merda. Ninguém duvida disto. E
não estou aqui para refutar a teoria de que você é as-
sim. Em vez de camuflar essa porra com atos de ge-
nerosidade, lealdade, serviço e inteligência – coisas
que, de fato, vão te dignificar –, você quer dignificar
sua biografia com algo que você não tem. Você não
é!
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dade intrínseca ser dignificado por uma coisa que
foi sobreposta nele. É isso que acontece quando você
não levanta numa reunião familiar para tirar o prato
da mesa, não pega seu cafezinho nem retira seu lixo.
Esta live não é para você que é gerente júnior... tem
doutorado... “alguém que é especial”. É só para gen-
te como nós, pois sabemos que não valemos coisa
nenhuma. Se não formos dignificados por algo que
estamos fazendo... e vou dizer mais: aquele que qui-
ser ser o primeiro seja o último. Que a gente sirva aos
demais. Devemos ser os servos dos servos, ou seja,
precisamos servir aos servos. Uma faxineira pega
dois ônibus – às vezes, três – para chegar fodida no
trabalho, sem dinheiro, mas rindo. Na escala da em-
presa, ela está lá embaixo – a função dela pode ser
exercida por qualquer um. Cara, sirva a essa mulher!
Não estou brincando, não! E é para servir calado e
escondido. Mas não é um escondido com vergonha,
porque você é tão filho da puta a ponto de querer
usar isso para se capitalizar! Não é um escondido por
vergonha, mas para você não desejar receber confe-
te e purpurina. É disto que estou falando! Recolha a
bandeja do shopping, seu merda!
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tava com outras pessoas, dei três passos, olhei para
trás e reparei que minha bandeja estava ali. “Não pe-
guei a bandeja, que imbecil! Só por ser um influencer,
um dos médicos mais seguidos do Brasil, você não
pega mais a bandeja, seu merda? Que porra é essa,
Italo? Antigamente, você era o primeiro a fazer isso.
Não o faz agora porque está ministrando curso lo-
tado e tem livro best seller? Sua mão vai cair? Você
tem mão de ouro agora, seu babaca? É isso? Que ver-
gonha! Vocè é o cara que aparece todos os dias, às
12h52, pedindo para os outros servirem? E não pega
a merda da bandeja por pensar apenas na vovó que
está no CTI? O que a servente tem a ver com isso?”.
Eu dei dois passos e reparei nisso, ninguém pegou;
eu também não peguei. Pensei: “Que é isso, cara? A
mão vai derreter? É só uma bandeja. Você não é he-
rói nem santo por causa disso. Agora, ao não fazer
isso, você se torna um gerente júnior, do tipo “Não,
eu não pego bandejas! Não sou pago para isso. E tem
mais: há uma escrotinha aqui, ela tem mais é que tra-
balhar mesmo. Esse é o trabalho dela, e não o meu”.
Se você pensa assim, pense longe de mim! Eu não
quero você na minha vida nem no meu time. Não te
quero em nenhum lugar! Se quiser ser meu aluno ou
paciente, pare de pensar assim e volte com o rabo
entre as pernas! Faça isto pedindo perdão não para
mim, mas para essa vida que você deixa escorrer pe-
las suas mãos. Seja humilde! É a única coisa exigida
aqui. Cale sua boca, dê dois passos para trás e pegue
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a bandeja do shopping. É disto que estou falando!
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@italomarsili
italomarsili.com.br
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