Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EQUIPE
ILUSTRAÇÃO DA CAPA
André Martins
TRANSCRITORES
Edilson Gomes da Silva Jr
Rafael Muzzulon
Raíssa Prioste
3
A SEMANA NUMA TACADA SÓ _______________ 5
4
A SEMANA
NUMA TACADA SÓ
LIVE #107
TENHA CORAGEM DE CALAR O MALEDICENTE
Não confunda sua covardia com boa educação. Colo-
cando o maledicente em seu devido lugar, você não
apenas o ajuda, mas principalmente a si mesmo — fi-
cando mais forte.
5
O PONTO CENTRAL
R E S U M O D A S E M A N A
LIVE #107
6
Isso não quer dizer que uma parte do seu espírito não sen-
tirá isso como perda, afinal, você perdeu a oportunidade
de ser latrina. Você está fedorento e sujo, mas acha isso
maravilhoso e não consegue botar um ponto final nessa
porcaria — e por isso ninguém te escuta e você não con-
segue alcançar nada na vida. Um ambiente maledicente
não é normal, é coisa de gente doente. Se você é o sujeito
que ouve a fofoca sem combatê-la, você se tornou alguém
com quem não se pode contar. Não podemos confiar em
maledicentes, queremos distância deles, então não seja a
pessoa que compactua com isso. Não interessa se o male-
dicente é a sua avó, a sua colega, o seu chefe: dê um basta
nessa porcaria.
7
8
LIVE #107
TENHA CORAGEM DE CALAR O
MALEDICENTE.
Hoje vamos voltar a um tema muito importante para
a nossa evolução, e que trava muito a nossa posição
na vida. Há algumas condutas que precisamos ajus-
tar logo, rapidamente, desde já, e se conseguirmos
mudar uma conduta específica já no início deste ano,
iremos para um outro nível de relacionamento e de
força humana. Bem, mas que conduta é essa?
9
eu fosse mais novo”, “Quem me dera eu fosse mais
velho”, “Quem me dera eu fosse mais magro”, “Quem
me dera eu fosse mais cheinha.” Pare com esse negó-
cio! Não reclame, aceite a vida como ela é, observe a
vida como ela está e, a partir daí, sem um movimento
de reclamação, comece a agir.
10
muito mesquinho, que nos diminui, que tira nossas
forças, que inibe nossas ações superiores do espíri-
to. A primeira coisa que precisamos ter neste ano é
a coragem de dar as costas ao maledicente. Precisa-
mos reviver esse propósito dentro de nós.
11
Veja como a coisa é simples: você trabalha, certo?
Vamos imaginar que você trabalhe, pois o primeiro
ponto é esse: você não trabalha direito, então tudo
vira desculpa. Quando você não trabalha bem, é óti-
mo quando alguém vem te incomodar, te atrapalhar,
porque isso vira uma desculpa para você não fazer o
que precisa ser feito. Mas vamos supor que você tra-
balhe mesmo, por exemplo, num escritório de conta-
bilidade, e precisa entregar relatórios, planilhas, fazer
estudos, ler normas, enfim, fazer o que tem de fazer.
12
isso sim. Você é um covarde que deixa aquele sujei-
tinho lixo falar mal dos outros na sua frente, e você
ainda lhe presta ouvidos. Você é um covarde.
13
centes se isolará de você, e o grupo de pessoas que
não gosta dos maledicentes, mas que é “educada”,
vão se aproximar de você. É só isso, simples assim.
14
o meu neto, você virou um malcriado”. A questão é
que você estará certo e sua avó estará errada. Não
acontece nada além disso. Sua avó ficará constrangi-
da e envergonhada, afinal de contas é uma velha que
deveria estar dando exemplo e não falando mal dos
outros pelas costas. É só isso.
15
vada, é por isso que você está paralisado. Nem as
firulinhas do dia a dia você consegue resolver; você
é incapaz de não ouvir um maledicente com educa-
ção. Não estou mandando ninguém mandar xingar
o maledicente, não. É com educação, caramba. Só
isso.
16
nino! Que força do feminino é essa? Tá maluca? Você
é uma fofoqueira, isso sim, é uma covarde que deixa
a fofoca rolar ao seu redor sem perceber que ela con-
tamina sua alma e sua vida.
17
Dane-se! Você não precisa saber, não é pra falar dis-
so, caramba. Você precisa de violência para botar
esse ponto final. Não há uma forma de dar um basta
sem que o outro fique constrangido e sem que você
lhe deixe patente a miséria que há nele.
18
como é difícil tomar banho gelado ou ficar sem o seu
cafezinho.
19
o mundo entra, abaixa a braguilha e deposita suas
sujeiras — e você acha isso bom! Defecam em cima
de você, e você acha isso bom! Você está fedoren-
to, sujo, fedido, e acha isso lindo e maravilhoso, não
consegue botar um ponto final nessa porcaria.
20
bre você. Não há positividade alguma aí, pare com
esses chavões escrotos que não significam porcaria
nenhuma. Quando você der um basta na maledicên-
cia, uma parte do ambiente falará mal de você, e da-
ne-se, te sobrará tempo.
21
com o qual não compactuaremos, do contrário nossa
vida não progride.
22
mos mal de ninguém e nem ouviremos ninguém fa-
lar mal dos outros, porque isso aí já deu.
23
mas se você quiser ser uma coisinha a mais na vida
(e essa coisinha “a mais” é simplesmente ser gente,
ser pessoa), precisa parar de prestar ouvidos a essa
maledicência.
Não quero que você seja herói, santo, sábio, nada dis-
so. Basta ser gente, se livrar dessa doença, desse am-
biente adoecido. Você precisa se comprometer com
parar de ser um covarde. Essa covardia, que é mani-
festada nessa fraqueza sua, contamina múltiplos do-
mínios do seu ser. Você não nota, e é burro, desleal,
lento e gordo por causa disso. “Italo, mas você colo-
ca ‘burro’ e ‘gordo’ no mesmo caminho?” Sim, porque
em regra, ambos são fruto da preguiça e da falta de
força de vontade. É assim que é. Não fique magoado
nem chateado, alguém tem de falar essas coisas pra
vocês. Ouça isto com todo o carinho do mundo (que
é o que sinto por você agora), e entronize, ponha pra
dentro, cultive essas palavras dentro de si. Você já irá
enxergar onde tem que aplicar isso.
24
dável, conseguimos desenvolver nossa vida, nossa
biografia. O problema é que estamos acostumados
a um nível de doença vital e social e biográfica que
não é normal.
25
Não aceite ser uma latrina, e saiba: há uma parte
da sua alma que deseja ser latrina. O ser humano é
aquele bicho que tem, dentro de si, mil tensões dife-
rentes; é como se fôssemos rasgados o tempo todo,
uma parte de nós querendo ser nobre, a outra que-
rendo ser vil, a outra querendo ser corajosa, a outra
covarde. Somos assim. Há uma parte em você que
deseja ser latrina e receber dejetos. Essa parte faz
com que você caia e nunca progrida, faz com que
você chegue ao final do ano e pense “É, esse ano
não foi grande coisa, eu não fui bem eu.”
26
@italomarsili
italomarsili.com.br
27