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Informações importantes:

Alguns recursos foram elaborados pela nossa equipe e outros extraído das principais plataformas de ensino
de revalidação de diploma.

• Não copiem e colem esses recursos pois os mesmos já foram protocolados no sistema,
recomendamos que cada candidato, altere e modifique a fraseologia bem como
sinônimos para que não haja protocolos de recursos idênticos mantenham apenas as
bibliografias.

• Todos os participantes devem protocolar todos os recursos mesmo que tenham


acertados as questões, pois, a banca leva em consideração a quantidade de recursos
protocolados.

• Caso o participante tenha duvidas ao protocolar no sistema do Revalida nos procure em


um dos nossos canais de comunicação que ajudaremos sem custo nenhum.

• Caso haja alguns outros recursos cabíveis de anulação enviaremos posteriormente a este.

• Esse contudo pode e deve ser compartilhado para alcançar o maior número de candidatos
possível.

Somos uma equipe focada em ajudar o médico formado no exterior a revalidar o diploma no Brasil, por
isso não cobramos taxas absurdas como muitas outras equipes fazem, pois entendemos que a trajetória do
médico formado no exterior é cara e sem muito apoio, por esse motivo não vemos a necessidade de cobrar
valores exorbitantes.
Primeiro focamos em que seu sonho seja o nosso e nos alegramos com cada candidato que podemos ajudar.

A lista de espera para a elaboração de recursos individuais já está aberta como valor acessível e com
facilidades no pagamento, antes de realizar os recursos individuais, analisamos a prova e espelho de cada
candidato de forma gratuita para que assim seja elaborado os recursos individuais caso a nota seja alcançada
com os nossos recursos, você pode solicitar mais informações e entrar na lista de espera solicitando via
número de WhatsApp 67 98116-2461 ou pelo Instagram @aproveirecursos.

Elaboração de recursos individuais acontecerá a partir do dia 11/04/2022.

Desejamos boa sorte a todos.


Questão 11

Prezada banca, solicito interpor recurso sobre a presente questão pedindo a anulação da mesma pelos fatos
seguintes que descreverei a seguir: O paciente apresentado é uma paciente de 22 anos de idade, portadora
de asma moderada em uso de LABA + corticoide inalatório e que, a despeito da terapia de manutenção,
está frente a uma exacerbação. Aventada exacerbação infecciosa e, assim, diagnosticada pneumonia
adquirida na comunidade. No contexto da asma brônquica, e de acordo com a (SBPT 2012; UpToDate
acesso março/2022) a gasometria não é um parâmetro a ser utilizado, isoladamente, para decisão de acesso
à via aérea definitiva. No entanto, ao que tudo indica, a questão cobrou conceitos sobre acesso à via aérea
no contexto da insuficiência respiratória aguda conforme é descrito no enunciado. De acordo com as
evidências atuais, não devemos proceder com a intubação “preventiva”, termo utilizado por esta presente
banca. Ademais, caso a banca examinadora tenha cobrado dos candidatos o conceito de insuficiência
respiratória aguda com hipoxemia refratária à despeito do tratamento inicial, observe que não sabemos a
fração inspiratória de oxigênio que está sendo utilizada pois não é apresentada para o candidato tal
informação – a banca fala apenas em “oxigenoterapia sob máscara nasal com reservatório” – a máscara
não-reinalante não é máscara nasal, mas sim oronasal. Além de todos os erros conceituais, poderíamos
prosseguir com um trial de ventilação não invasiva ou cânula nasal de alto fluxo antes de proceder com
aceso à via aérea definitiva. Sendo assim, por um somatório de equívocos conceituais, solicitamos a
anulação da questão.
Gentilmente agradeço.

Bibliografia:
https://www.jornaldepneumologia.com.br/details-supp/45
SBPT 2012 - Vol.28 - Suplemento 3.
Questão 14

Prezada banca solicito interpor recursos sobre a presente questão pedindo a anulação da mesma pelos fatos
descritos a seguir.

De acordo com o o enunciado a paciente gravida de 37 semanas e 6 dias apresenta uma pressão arterial de
160x110mmHg, com contrações uterinas presentes e colo não pérvio.
De acordo com o gabarito preliminar a banca estabelece a conduta de acesso venosos e exames laboratoriais,
além de indicar o sulfato de magnésio e proceder com a resolução da gestação.
De acordo com a FEBRASGO o diagnostico de pé eclampsia se dá pelos seguintes critérios:
1. Proteinúria significativa (relação P/C > 0,3; > 1,0 g/l em fita reagente);
2. Disfunções orgânicas maternas: • Perda de função renal (creatinina > 1,1 mg/dl); • Disfunção hepática
(aumento de transaminases pelo > 2 vezes o limite superior normal; epigastralgia); • Complicações
neurológicas (estado mental alterado; cegueira; hiperreflexia com clônus, escotomas, turvamento visual,
diplopia, Doppler da artéria oftálmica materna com peak/ratio > 0,78); • Complicações hematológicas
(plaquetopenia, CIVD < hemólise); • Estado de antiangiogênese (PLGF < 36 pg/ml ou relação sFlt-1/PIGF
> 85).
3. Disfunção uteroplacentária (CIUR assimétrico; Doppler umbilical alterado, principalmente se presente
também Doppler alterado nas duas artérias uterinas maternas).
Considerando que a paciente não apresenta nenhum outro sinal o sintoma sugestivo para o diagnostico de
pré eclampsia, e considerando que por mais que se trate de uma hipertensão aguda gestacional o tratamento
de acordo com a FEBRASGO também é diferente e não é contemplado em nenhuma alternativa.
Portanto, pela paciente não se enquadrar nos parâmetros determinados pela FEBRASGO, bem como não
haver alternativa que contemple o caso abordado solicito que seja ANULADA a questão.
Gentilmente agradeço.

Bibliografia:

https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/12-PRE_ECLAyMPSIA.pdf pagina 15.


Série, orientações e recomendações febrasgo n 8 – 2017.
Questão 27

Prezados banca solicito interpor recursos referente a presente questão solicitando a anulação da mesma
pelos seguintes fatos apresentados a seguir:
A questão nos apresenta um paciente jovem vítima de acidente automobilístico com trauma abdominal
contuso e lesão renal grau III (laceração cortical maior que 1 cm) diagnosticada pela tomografia com
contraste endovenoso. Encontrava-se estável hemodinamicamente e com hematúria maciça. E o
questionamento era sobre a conduta diante deste caso.
O gabarito liberado pela banca foi a alternativa “D”, ou seja, “repouso até resolução da hematúria,
hematócrito seriado e antibióticos”
Conforme a literatura disponível no Sabiston Tratado de Cirurgia e UpToDate, não há indicação de
antibióticos em pacientes vítimas de trauma renal agudo.
“A base da abordagem não operatória centra-se em uma lesão devidamente classificada após exame de
imagem transversal com contraste. De forma geral, as lesões de menor grau, graus I a III, em pacientes
hemodinamicamente estáveis, são abordadas como não operatórias. As lesões de grau são mais
controversas e muitas são abordadas como não operatório. As lesões de grau elevado, graus IV e V,
principalmente em pacientes com lesões intraperitoneais concomitantes, podem ser exploradas
cirurgicamente” (1).
“O manejo conservador inclui cuidados de suporte, avaliação clínica seriada e monitoramento
laboratorial, e pode incluir uma variedade de técnicas minimamente invasivas, como angioembolização
para sangramento do parênquima renal ou procedimentos de drenagem de tubo para perda de urina. O
manejo conservador da lesão renal evita cirurgias desnecessárias, diminui a nefrectomia desnecessária e
preserva a função renal [ 35 ]. Os pacientes inicialmente tratados de forma conservadora ainda podem
necessitar de cirurgia posteriormente, principalmente se a lesão renal for de grau mais alto” (2).
Respeitosamente discordo do gabarito publicado pela banca examinadora, pois se trata de uma paciente
com trauma renal agudo, sem indicação de antibióticos. Portanto, solicito a anulação da questão.

Bibliografia:
1- Townsend, C. M., R. D. Beauchamp, B. M. Evers and K. L. Mattox (20ª ed.). Sabiston Textbook of Surgery:
The Biological Basis of Modern Surgical Practice, Elsevier Saunders.
2- Manegement of blunt and penetraing renal trauma, disponível em:
https://www.uptodate.com/contents/management-of-blunt-and-penetrating-renal-
trauma?search=trauma%20renal&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&displ
ay_rank=1
Questão 42

Prezada banca, solicito interpor recursos referente a presente questão pelos argumentos
demonstrados e expostos a seguir:

Na questão nos é apresentado uma paciente que foi submetida a uma histerectomia total
abdominal por doença benigna e evoluiu com infecção de sítio cirúrgico. O gabarito oficial classifica essa
cirurgia como contaminada (alternativa B), porém, de acordo com a ANVISA, essa cirurgia não é
classificada como contaminada, por se tratar de um procedimento em que houve abertura do sistema
gênito-urinário.
Caso a paciente fosse submetida a um novo procedimento cirúrgico para tratamento da infecção,
essa cirurgia seria classificada como infectada, porém a pergunta da questão não fez essa referência. Além
disso, a dissertação da questão também nos deixa claro e indica ao candidato que a cirurgia que ocorreu
no passado, ou seja, a histerectomia, e não a cirurgia a ser realizada no futuro.
Diante do exposto, solicito que o gabarito dessa questão seja ANULADA, por não apresentar uma
alternativa clara frente ao caso clinico exposto.
Gentilmente agradeço.

Bibliografia: Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa,


Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 2017. Pág. 126.
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/medidas-de-prevencao-de-infeccao-relacionada-a-
assistencia-a-saude/
Questão 43

Prezados Examinadores, solicito interpor recurso referente a pergunta 43 em questão. Essa questão
apresenta uma criança de 8 anos de idade, com as seguintes características: Chiado diário, dispneia aos
esforços moderados, tosse noturna várias vezes por semana, uso de beclometasona 250mcg/d, exacerbações
frequentes, limitação de atividades. A questão solicita a classificação correta da doença e a conduta para
tratamento a longo prazo. Respeitosamente, discordo do gabarito publicado pela banca examinadora por
três motivos: Atualmente, a classificação de gravidade da asma é baseada no GINA 2021, que divide a
asma em três níveis, de acordo com a medicação necessária para o controle:
ASMAS LEVE: controle nas etapas 1 ou 2
ASMA MODERADA: controle nas etapas 3 ou 4
ASMA GRAVE: controle na etapa 5 ou refratário, A classificação indicada pela banca, se relaciona à
classificação antiga, que divide em asma intermitente, persistente leve, persistente moderada e persistente
grave. Se utilizarmos a classificação antiga, publicada no Jornal Brasileiro de Pneumologia que foi adotada
pela banca, vemos que a criança se encontra com asma persistente grave, pois apresenta sintomas diários,
despertares quase diários, exacerbações frequentes com limitação de atividades. Como devemos considerar
a manifestação de pior gravidade, certamente ela se enquadra na classificação de asma persistente grave,
que seria contemplada pela alternativa D. Não podemos considerar que a asma é moderada pois há sinais
claros de gravidade. Por outro lado, a alternativa D não poderia ser considerada correta, já que classifica a
criança com asma parcialmente controlada. A criança tem asma não controlada, pois pontua em três
aspectos: sintomas diurnos quase que diariamente, sintomas noturnos e limitação das atividades. Outra
discordância com o gabarito apresentado pela banca é que, a dose de corticoide que a criança recebe é
moderada (vide abaixo na tabela extraída do GINA 2021). Como ela não apresenta controle com essa dose,
a dose a ser indicada é a dose alta de corticoide inalatório e a alternativa indicada pela banca (alternativa
B), recomenda a dose moderada (que ela já recebe atualmente). Diante desses dados, julgo que nenhuma
das alternativas é correta. Portanto, muito respeitosamente, solicito a anulação da questão.
Gentilmente agradeço.

Bibliografia: Jornal Brasileiro de Pneumologia


(https://doi.org/10.1590/S1806- 37132006001100002), http://jbp.org.br/details-supp/116 2021 - Vol.47 -
Supplement
https://cdn.publisher.gn1.link/jornaldepneumologia.com.br/pdf/jbp2021-
0273PT637713659788378351.pdf
Questão 44

Prezada banca solicito interpor recurso frente a presente questão solicitando a anulação da mesma pelos
seguintes fatores que descreverei a seguir:

A presente questão no apresenta uma paciente que faz uso de fenitoína, o gabarito provisório tem como
assertiva a alternativa C que descreve o uso do dispositivo intra uterino e que HÁ CONTRAINDICAÇÃO
ao uso de métodos hormonais estroprogestativos por via oral, considerando esta informação concluímos
que há uma divergência com a contraindicação de acordo com a OMS, na classificação de contraindicações
de métodos estroprogestativos a paciente se encontra em uma categoria III de acordo com a classificação
da OMS o que não é totalmente contraindicado o método, como o enunciado não coloca nenhum fator que
enquadre a paciente na categoria IV, não existe concordância com o gabarito e os pareceres documentais
disponibilizados pela OMS, concordamos sim, que o DIU dispositivo intrauterino seja uma boa
recomendação para a paciente, porém não é contraindicação absoluta o método por via oral como descrito
na alternativa.
Por esse motivo solicito a anulação da questão uma vez que a própria alternativa entra em conflito com o
recomendado nas categorias I, II, III e IV.
Atenciosamente.

Bibliografia: https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1340375131Portuguese-AppendixD.pdf
https://central3.to.gov.br/arquivo/494569/ Pagina 110.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1.pdf Página 16.
Questão 47

Prezada banca, solicito a anulação da presente questão pelos fatos descritos a seguir:
De acordo com a universidade federal do Rio Grande do Sul por meio da telemedicina temos: “O epitélio
corneano geralmente se regenera em 24 a 72 horas, sendo necessárias apenas medidas de suporte como uso
de pomada oftálmica com antibiótico, colírio lubrificante e analgesia oral”.
De acordo com o centro oftalmológico de diagnóstico de Foz do Iguaçu temos:

ELÉTRICA: Solda Elétrica. Costuma lesar a córnea formado uma ceratite, apresenta-se bastante doloroso
e bilateral. Não apresenta grande gravidade.
Tratamento: uso de colírio anestésico para inspeção + lavagem com soro fisiológico + oclusão com pomada
Epitezan . Encaminhar ao oftalmologista para avaliação em consultório. Em alguns casos a necessidade de
se utilizar analgésicos potentes.

Bibliografias:
https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/quais-as-principais-lesoes-oculares-por-exposicao-solda-
eletrica-e-como-deve-ser-o-manejo-inicial-na-aps/

http://www.oftalmofoz.com.br/dicas/queimaduras

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28935121/ Mar-Apr 2018;63(2):214-235.


doi: 10.1016/j.survophthal.2017.09.005. Epub 2017 Sep 19.
Questão 53

Prezada banca, solicito interpor recurso frente a presente questão pedindo a anulação da mesma, peço
gentilmente que considere pois não existe resposta correta para a questão de número 53. Segundo as
diretrizes de reanimação neonatal em Recém-nascidos menores de 34 semanas não se deve secá-lo, pois
levaria a um quadro de hipotermia, o correto seria colocá-lo em um saco plástico e touca e não seca-lo
diretamente como é descrito a segui:
“Após o clampeamento do cordão, o RNPT é levado à mesa de reanimação em campos aquecidos e
posicionado sob fonte de calor radiante, em decúbito dorsal e com a cabeça voltada para o profissional de
saúde, sendo envolto em saco plástico transparente. Ou seja, logo depois de posicionar o paciente sob fonte
de calor radiante sem secá-lo, introduzir o corpo, exceto a face, dentro do saco plástico e, a seguir, realizar
as manobras necessárias. O saco plástico só será retirado depois da estabilização térmica na unidade
neonatal.”

, logo não existe resposta correta diante ao exposto pela diretriz em vigor solicito a anulação da mesma.

Bibliografia:
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/DiretrizesSBPReanimacaoPrematuroMenor34semanas26j
an2016.pdf Página 6.

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_saude_recem_nascido_profissionais_v1.pdf Página
186 item A.

https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/reanimacao-doprematuro-34-semanas-em-sala-de-
parto-diretrizes-da-sociedade-brasileira-de-pediatria/
Questão 57

Prezada banca solicito a anulação da questão 57 pelos seguintes motivos descritos a seguir:

Pedido de anulação, pois não existe resposta correta. De acordo com a COINTEC Litotripsia extracorpórea
por ondas de choque, LECO: Método não invasivo que se baseia na transmissão de energia cinética para o
cálculo, com o intuito de fragmentá-lo.
Opção terapêutica para cálculos renais e em ureter proximal <2 cm. Está disponível no SUS.
Ureterolitotripsia: Método endoscópico por via uretral por meio do qual se visualiza
e se fragmenta o cálculo com retirada dos fragmentos durante o procedimento. Ainda não está
disponível no SUS.
No SUS, assim como se preconiza na literatura internacional, as cirurgias
laparoscópicas ou abertas são consideradas apenas para casos selecionados nos quais há
cálculos complexos, de dimensões ou localização complicada, bem como para resgate em casos
de falha de técnicas menos invasivas.

Como descrito acima cálculos de 0,7 a 1,5cm devem ser submetidos a ureterorrenolitotripsia flexível com
laser e não apenas “ureterorrenoscopia” como diz a alternativa A estando incompleta e incorreta, pois a
mesma é para visualização do ureter e não remoção de cálculo.
Gentilmente agradeço.

Bibliografia:
http://conitec.gov.br/images/Consultas/2019/Relatorio_Ureterolitotripsia_Calculos_Uretereais_CP01_201
9.pdf Página 7.
Questão 58

Prezada banca solicito interpor recurso pedindo a anulação da questão 58 pelos seguintes motivos:
O paciente apresentado tem quatro anos de idade com o diagnóstico de cetoacidose diabética de acordo com os
sinais e sintomas e com o resultado dos exames apresentado na questão.
Com base no gabarito provisório onde a resposta correta seria o uso de manitol, na dose de 0,5 a 1,0g /kg,
intravenoso nos leva a pensar em um provável diagnostico de edema cerebral após uso de insulina, o que não está
errada, mas para esse diagnostico ser confirmado deviriam estar presentes os sinais clássicos do edema cerebral
o desenvolvimento de hipertensão arterial associada à bradicardia, além de outros sinais e sintomas como: alteração
mental, aparecimento súbito de dor de cabeça severa, incontinência, vômitos, desorientação, oftalmologia,
mudanças na aparência da pupila (assimetria, reação lenta ao estímulo luminoso, ou fixação), papiledema,
convulsão e outras variações nos sinais vitais.
Diante do contexto onde apenas a bradicardia e a redução do nível de consciência estão presente nesta questão
sem serem apresentados outros exames complementares como a dosagem do potássio e da glicemia sérica para
descartar outras causas associadas aos sintomas do paciente, já que a insulina pode reduzir o nível de potássio e
a glicose, cursando com os sintomas citados no caso clinico, e visto que nas opções de resposta temos tanto o
tratamento para hipoglicemia e a hipocalemia peço a anulação da questão 58 por falta de dados que correlacione a
resposta do gabarito com o diagnóstico de edema cerebral.
Atenciosamente agradeço a presente banca.

Bibliografia:

1-Bernjak A, Iqbal A, Heller SR, Clayton RH. Hypoglycaemia combined with mild hypokalaemia reduces the heart
rate and causes abnormal pacemaker activity in a computational model of a human sinoatrial cell. J R Soc Interface.
2021;18(184):20210612. doi:10.1098/rsif.2021.0612

2-Nordin, C. The proarrhythmic effect of hypoglycemia: evidence for increased risk from ischemia and bradycardia.
Acta DiabeNordin C. The proarrhythmic effect of hypoglycemia: evidence for increased risk from ischemia and
bradycardia. Acta Diabetol. 2014 Feb;51(1):5-14. doi: 10.1007/s00592-013-0528-0. Epub 2013 Nov 9. PMID:
24212718.tol 51, 5–14 (2014). https://doi.org/10.1007/s00592-013-0528-0
Questão 61

Prezada banca, solicito por meio deste interpor recurso sobre a questão de número 61 pedindo a anulação
da mesma pelos argumentos que descreverei a seguir: Observem que a questão apresenta um erro conceitual
importante – a carga tabágica cumulativa. A banca fala em “30 maços de cigarro por ano”, no entanto não
deixa claro por quanto tempo a paciente fumou e, assim, não nos deixa claro se a exposição da paciente é
compatível com a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou não. De acordo com o documento GOLD
do ano de 2022, é compatível com a DPOC uma exposição acima de 20 maços/ano, e não 20 maços de
cigarro por ano. Portanto é correto afirmar que há um erro, pois se trata de conceitos diferentes. Logo, para
o diagnóstico da DPOC, precisamos, além de uma exposição compatível e sintomas respiratórios crônicos,
uma espirometria com obstrução fixa ao fluxo aéreo, ou seja, relação VEF1/CVF < 0,7 após o uso de
broncodilatador. Observe – menor que 0,7 e não igual a 0,7. Também de acordo com o documento GOLD,
devemos repetir a espirometria em uma outra oportunidade caso a relação VEF1/CVF esteja entre 0,6 e 0,8.
Sendo assim, a alternativa mais razoável parece ser a alternativa “C”. No entanto, como não fica claro se a
paciente tem ou não uma exposição ambiental compatível, solicito sua anulação.
Agradeço.

Bibliografia:
https://sbpt.org.br/portal/t/gold/
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1334451138guidelinespp28_por.pdf
(Página 13 coluna 2)
Questão 88

Prezada banca solicito interpor recursos referente a presente questão solicitando a anulação da mesma
pelos seguintes fatos apresentados a seguir: A questão trata de uma adolescente com comemorativos
clínicos compatíveis com parotidite viral. Tal diagnóstico pode ser inferido a partir dos seguintes dados
fornecidos pela questão:
“inchaço cervical bilateral que piora à ingestão de alimentos ácidos”
“febre baixa (38º C)”
“cefaleia e otalgia”
“colegas do colégio tiveram os mesmos sintomas”
“impossibilidade de ver ou palpar os ângulos mandibulares”
Frente ao diagnóstico de parotidite viral aguda, as principais complicações intra-abdominais relacionadas
ao quadro incluem a ooforite e a pancreatite aguda [1]. Desse modo, ambas poderiam justificar o quadro
de vômitos e dor abdominal com início há duas horas, descritos pelo enunciado da questão.
Nesse contexto, considerando as duas complicações acima, a ultrassonografia de abdome se apresenta
como exame amplamente aceito para avaliação diagnóstica em adultos e isso é especialmente verdadeiro
para pacientes pediátricos e pré-púberes. [2,3,4,5]
Afinal, além de apresentar boa acurácia diagnóstica em relação à pancreatite e à ooforite, a
ultrassonografia de abdome é um exame não invasivo, de baixo custo, sem necessidade de contraste
endovenoso e sem utilização de radiação ionizante.
Segundo a última revisão do consenso internacional dos critérios de Atlanta para pancreatite (principal
guideline global relacionado ao diagnóstico e classificação dessa patologia) [6], a confirmação diagnóstica
por imagem da pancreatite aguda pode ser feita através ultrassonografia, ressonância magnética ou
tomografia computadorizada [6].
Considerando ainda o contexto de pancreatite aguda, a tomografia computadorizada tem maior
importância no diagnóstico de complicações e de classificação da gravidade do quadro e, para essa
finalidade, sua indicação deve ser feita após 3 ou mais dias a partir do início da dor abdominal. [7]
No caso em tela, havia apenas duas horas de evolução da dor e não existia confirmação laboratorial de
pancreatite aguda.
Além disso, ao considerarmos a suspeita de ooforite, um diagnóstico diferencial igualmente plausível, o
exame de escolha para avaliação inicial deveria ser a ultrassonografia pélvica. [5]
Desse modo, baseando-se na literatura médica atual, a ultrassonografia é um exame totalmente aceitável,
senão o melhor, para investigação inicial de uma adolescente, sem investigação laboratorial prévia e com
suspeita de pancreatite viral ou ooforite secundárias à complicação de um quadro de parotidite viral.
Sendo assim, considerando o supracitado, em face da divergência de respostas e a não indicação de uma
literatura específica que aborde o tema, solicitamos, por favor, a consideração da anulação da questão
ou a aceitação de ambas as alternativas (A e D) como corretas.

Obrigado.
Bibliografia:

Guia de vigilância em saúde, volume único:

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf

Clinical manifestations and diagnosis of chronic and acute recurrent pancreatitis in children

https://www.uptodate.com/contents/clinical-manifestations-and-diagnosis-of-chronic-and-acute-
recurrent-pancreatitis-in-
children?search=pacreatitis%20childreen&source=search_result&selectedTitle=9~150&usage_type=def
ault&display_rank=9#H1636363986

G Haddock 1, G Coupar, G G Youngson, G A MacKinlay, P A Raine, Acute pancreatitis in children: a 15-


year review, J Pediatr Surg. 1994 Jun;29(6):719-22.

D M Parenti 1, W Steinberg, P Kang, Infectious causes of acute pancreatitis, Pancreas. 1996 Nov;13(4):356-
71

Pelvic inflammatory disease: Clinical manifestations and diagnosis:


https://www.uptodate.com/contents/pelvic-inflammatory-disease-clinical-manifestations-and-
diagnosis?search=oophoritis&source=search_result&selectedTitle=1~17&usage_type=default&display_r
ank=1#H2

Peter A Banks 1, Thomas L Bollen, Christos Dervenis, Hein G Gooszen, Colin D Johnson, Michael G
Sarr, Gregory G Tsiotos, Santhi Swaroop Vege, Acute Pancreatitis Classification Working Group
Classification of acute pancreatitis--2012: revision of the Atlanta classification and definitions by
international consensus, Gut. 2013 Jan;62(1):102-11.

Clinical manifestations and diagnosis of acute pancreatitis,:


https://www.uptodate.com/contents/clinical-manifestations-and-diagnosis-of-acute-
pancreatitis?search=pancreatitis&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&dis
play_rank=1#H31174031
Questão 92

Prezada banca, solicito gentilmente interpor recurso solicitando a anulação da questão pelos seguintes
argumentos que descrevo a seguir: A questão exige do candidato a decisão quanto à indicação de tomografia
de crânio em uma paciente vítima de TCE leve. Acredito que as alternativas A e C possam ser consideradas
corretas. Diferentemente do que ocorre em pacientes vítimas de TCE moderado ou grave, não são todos os
pacientes com TCE leve que têm indicação de tomografia de crânio. A decisão depende da presença de
alguns fatores, o que pode variar de acordo com a diretriz utilizada. Pelo Canadian CT head rule ¹, a letra
"C" seria a melhor alternativa. Isso porque, nessa diretriz, a TC de crânio estará indicada, dentre outras
situações, nos pacientes que apresentam Glasgow inferior a 15 após 2 horas do trauma e, em relação ao
vômito, tenham apresentado ao menos 2 episódios, não bastando um único. No entanto, de acordo com os
Protocolos da Unidade de Emergência do Ministério da Saúde², a presença de alteração do nível de
consciência (como no caso descrito, no qual a Escala de Coma de Glasgow era de 14), já indica a
necessidade de tomografia de crânio, independentemente do tempo desde que o trauma ocorreu, o que
caracterizaria a alternativa "A" como correta. Além desse protocolo, outros protocolos largamente
utilizados, como o protocolo de New Orleans³ e o Nexus II criteria da UCLA4, também apontariam a
alternativa "A" como correta. O primeiro por sugerir a TC de crânio em casos de vômitos
(independentemente do número de episódios), já o segundo por sugerir a TC, para os pacientes com
Glasgow inferior a 15, mais uma vez, independentemente do tempo desde a ocorrência do trauma. Sendo
assim, considerando o supracitado, em face da divergência de respostas e a não indicação de uma literatura
específica para questões sobre TCE na prova do Revalida, solicitamos, por favor, a consideração da
anulação da questão ou a aceitação de ambas as alternativas (A e C) como corretas.

Atenciosamente.

Bibliografias:
- Ministério da Saúde.10. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Número: 2290 Indications for computed
tomography in patients with minor head injury.
Haydel MJ, Preston CA, Mills TJ, Luber S, Blaudeau E, DeBlieux PM. N Engl J Med. 2000; 343(2):100. -
Developing a decision instrument to guide computed tomographic imaging of blunt head injury patients.
Mower WR, Hoffman JR, Herbert M, Wolfson AB, Pollack CV Jr, Zucker MI, NEXUS II Investigators. J
Trauma. 2005;59(4):954. - The Canadian CT Head Rule for patients with minor head injury. Stiell IG,
Wells GA, Vandemheen K, Clement C, Lesiuk H, Laupacis A, McKnight RD, Verbeek R, Brison R, Cass
D, Eisenhauer ME, Greenberg G, Worthington J Lancet. 2001;357(9266):1391.

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