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Pé diabético: importância da

prevenção e riscos de ulceração


Monique Magnavita Borba da Fonseca Cerqueira

Cirurgiã Vascular (CEDEBA/SESAB), mestra em


Saúde Coletiva (UNEB), professora (UNEB)
PÉ DIABÉTICO

Síndrome clínica caracterizada pela existência de infecção, úlcera e destruição de


tecidos moles associada a neuropatia e doença arterial periférica nas extremidades
inferiores em uma pessoa com (história) de diabetes mellitus.

Neuroartropatia de Charcot
Úlceras de Pé Diabético
Deformidades podais
(UPD)

IWGDF, 2001
PÉ EM RISCO

O paciente em risco é aquele com diabetes que não tem uma úlcera
de pé, mas que tem pelo menos perda da sensibilidade protetora
(PSP)*, doença arterial periférica (DAP)*

*qualidade da evidência de que PSP e PAD são predi7vas de UPD pé é alta.

IWGDF, 2020
POR QUE PREVENIR?

1. Qualidade de vida

2. Morbidade

3. Mortalidade

4. Custo

Rev Bras Cir Plást. 2013;28(1):142-6


POR QUE PREVENIR?

1. Qualidade de vida

2. Morbidade

3. Mortalidade

4. Custo

20.165

Fonte: Ministério da Saúde, 2020

hCp://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13837
POR QUE PREVENIR?

1. Qualidade de vida

2. Morbidade

3. Mortalidade
Segundo o MS (2020):
4. Custo
43 amputações/dia
(↑ de 5,26%)

Fonte: Ministério da Saúde, 2020

hCp://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13837
Agência Brasil, 2021
POR QUE PREVENIR?

1. Qualidade de vida

2. Morbidade

3. Mortalidade

4. Custo

DOI: 10.1056/NEJMra1615439
POR QUE PREVENIR?

1. Qualidade de vida

2. Morbidade

3. Mortalidade

4. Custo

§ Estudos mostraram que a mortalidade em 5 anos para portadores de UPD é de cerca


40%, podendo aumentar para 63% em pessoas que sofreram amputação.

§ Pessoas com UPD têm uma taxa de mortalidade maior, quando comparadas com aquelas
sem complicações nos pés.

§ A UPD deve ser vista como sinal de pior prognóstico e, portanto, deve ser evitada.

DOI: 10.1111/dme.14151
POR QUE PREVENIR?

1. Qualidade de vida

2. Morbidade

3. Mortalidade
Custo hospitalar:
4. Custo $27.721.000,039

Custo ambulatorial:
$333.500.000,00

TOTAL:
$361.000.000,00

DOI: 10.3390/ijerph15010089
PREVENÇÃO PARA QUEM?

• Nem todos os pacientes com diabetes apresentam risco de ulceração.

• Fatores de risco: PSP (OR 3.184; IC95% 2.654-3.82), DAP (OR 1.968; 1.624-2.386) e deformidade no pé,
histórico de UPD e qualquer tipo de amputação de membros inferiores (AMI) (OR 6.589; 2.488-

17.459).

• Fatores de risco adicionais: idade avançada, longa duração do diabetes, hipertensão, retinopatia
diabética, tabagismo, doença renal crônica, vulnerabilidade social.

• Ausência de sintomas em pessoas com diabetes não exclui a doença. (...patients have usually
lost the “gift of pain”)

IWGDF, 2020
DOI: 10.3310/hta19570
DOI: 10.1016/j.diabres.2020.108113
DOI: 10.1056/NEJMra1615439
COMO PREVENIR?

1. Identificar o pé em risco
2. Inspecionar e examinar regularmente o pé em risco
3. Educar o paciente, a família e os profissionais de saúde
4. Garantir o uso rotineiro de calçados adequados
5. Tratar fatores de risco para ulceração
6. Cuidado integrado com os pés

IWGDF, 2020
1. IDENTIFICAR O PÉ EM RISCO

Rastreamento estruturado*:
1. Histórico: úlcera/amputação anterior de membros inferiores,
claudicação
2. DAP: palpação dos pulsos dos pés (pedioso e tibial posterior)
3. PSP: avaliação com uma das seguintes técnicas:
• Percepção de pressão com monofilamento de Semmes-Weinstein de 10 g
• ou teste a sensação tátil pelo Ipswich Touch Test, se o monofilamento não
estiver disponível
• mais percepção de vibração com diapasão de 128 Hz, se PSP presente

*Pessoa que possui conhecimento, experiência e habilidades para realizar uma tarefa específica na triagem, exame ou tratamento de uma pessoa com diabetes em risco de UPD.

IWGDF, 2020
1.1. ESTRATIFICAR O PÉ EM RISCO

3,9% 6,7% 9,9%


úlceras/ úlceras/ úlceras/
ano ano ano

Recomendação 1 Recomendação 2

Exame a cada Exame a cada Exame a cada


Exame anual*
6 a 12 meses* 3 a 6 meses* 1 a 3 meses*

Os fatores de risco de uma pessoa podem mudar ao longo do tempo, exigindo monitoramento conBnuo.

*opinião de especialistas.

IDF, 2021
IWGDF; 2020
2. INSPECIONAR E EXAMINAR REGULARMENTE O PÉ EM RISCO

• Calçados: calçados mal ajustados, • Histórico: úlcera/amputação anterior, • Avaliação da sensibilidade;


inadequados* ou falta de calçados; doença renal em estágio terminal • Avaliação do estado vascular;
(DRET)**, educação prévia sobre os
• Limitações físicas que podem pés, isolamento social, acesso • Higiene dos pés e situação das unhas;
dificultar o autocuidado com os pés. precário a cuidados de saúde e • Avaliação da pele: cor, temperatura,
restrições financeiras, dores nos pés calos, edema, sinais pré-ulcerativos;
(ao caminhar ou em repouso) ou • Osso/articulação: deformidades,
dormência, claudicação;
proeminências ósseas, limitação de
*dentro e fora de casa
**taxa de filtração glomerular < 15 mL/min/1,73m2 • Conhecimento de cuidados dos pés. mobilidade articular.

IWGDF, 2020
3. EDUCAR PACIENTES, FAMILIARES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE
SOBRE OS CUIDADOS COM OS PÉS

• Educação estruturada*, organizada e repetida;


• Culturalmente apropriada;
• Individualmente ou em pequenos grupos de pessoas, em sessões múltiplas, com reforços periódicos, utilizando uma mistura de métodos;
• Avaliar se a pessoa entendeu as mensagens e se está motivada a agir e seguir os conselhos;
• Melhorar o conhecimento, o autocuidado e o comportamento de autoproteção, aumentando sua motivação e habilidades para aderir a esse
comportamento.

*pode assumir várias formas, como educação verbal individual, entrevista motivacional, sessões educacionais em grupo, educação em vídeo, livretos, softwares, questionários e educação pictórica
por meio de desenhos animados ou imagens descritivas.

IWGDF, 2020
3. EDUCAR PACIENTES, FAMILIARES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE
SOBRE OS CUIDADOS COM OS PÉS

hCps://doi.org/10.1186/s12889-021-11300-y
3. EDUCAR PACIENTES, FAMILIARES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE
SOBRE OS CUIDADOS COM OS PÉS

Recomendação 3 Recomendação 4 Recomendação 5 Recomendação 6

• Inspecionar diariamente os pés


e os sapatos;
• Lavar e secar os pés Instruir uma pessoa com risco
Evitar andar descalço, apenas diariamente; Fornecer educação estruturada moderado ou alto UPD
com meias e sem sapatos ou • Usar hidratantes; para uma pessoa com diabetes automonitorar* a temperatura da
com chinelos, seja em ambientes • Cortar as unhas dos pés que corre risco de desenvolver pele dos pés uma vez por dia,
fechados ou ao ar livre. adequadamente; ulceração nos pés sobre o para identificar quaisquer sinais
• Evitar o uso de agentes autocuidado adequado com os precoces de inflamação e
químicos ou emplastros ou pés. prevenir uma UPD pela primeira
qualquer outra técnica para vez ou sua recorrência.
remover calos ou calosidades.

*para que esta recomendação seja eficaz, uma pessoa precisa possuir pronto acesso, saber usar um termômetro de maneira correta e estar em comunicação com um profissional de saúde
devidamente capacitado.

IWGDF, 2020
4. GARANTIR O USO ROTINEIRO DE CALÇADOS ADEQUADOS

Calçados inadequados e caminhar descalço são as principais causas


de traumas que antecedem ulcerações em pessoas com diabetes e
perda da sensibilidade nos pés.

IWGDF, 2020
4. GARANTIR O USO ROTINEIRO DE CALÇADOS ADEQUADOS

Fonte: imagens da internet


4. GARANTIR O USO ROTINEIRO DE CALÇADOS ADEQUADOS

Imagens arquivo pessoal


4. GARANTIR O USO ROTINEIRO DE CALÇADOS ADEQUADOS

Calçados terapêuticos para pés neuropáticos:


• Calçados confeccionados em couro;
• Hiperprofundos, que acomodem as deformidades dos
dedos;
• Gáspea em couro ou material flexível;
• Fechamento em velcro ou cadarço;
• Solado leve, antiderrapante, não flexível, tipo Rocker,
que absorva o impacto;
• Forração em couro e sem costura;

• Lingueta e colarinho macio, com contraforte rígido e


palmilhas removíveis, podendo ser confeccionada sob
medida termoconformável.

Fonte: imagens da internet


SBD, 2020
4. GARANTIR O USO ROTINEIRO DE CALÇADOS ADEQUADOS

Recomendação 7 Recomendação 8 Recomendação 9

Instruir uma pessoa com risco moderado


Considerar encaminhamento para Prescrever calçado terapêutico para quem
ou alto a usar calçado terapêu2co.
Quando houver deformidade no pé ou um realização de intervenções ortopédicas no possui UPD cicatrizada do pé ajuda a
intuito de ajudar a reduzir a calosidade prevenir úlcera plantar recorrente no pé;
sinal pré-ulcera2vo, considerar prescrever
abundante em uma pessoa com diabetes além disso, encoraje o paciente a usar
calçados feitos sob medida, palmilhas ou
que apresenta risco para UPD. esse calçado em todas as ocasiões.
órteses para os dedos dos pés.

IWGDF, 2020
4. GARANTIR O USO ROTINEIRO DE CALÇADOS ADEQUADOS

• A concessão dos calçados terapêuticos, órteses e próteses é feita pela Atenção


Especializada, ou seja, Centros Especializados em Reabilitação (CER) e as
Oficinas Ortopédicas*.

• A Atenção Básica é também elemento crucial para um processo qualificado de


concessão.

• Como os pacientes com PSP não podem julgar adequadamente o ajuste do


calçado, eles devem ser avaliados por profissionais devidamente capacitados.

*a Bahia não conta hoje com nenhuma oficina ortopédica habilitada na RCPD.

IWGDF, 2020
4. GARANTIR O USO ROTINEIRO DE CALÇADOS ADEQUADOS

SESAB, 2020
4. GARANTIR O USO ROTINEIRO DE CALÇADOS ADEQUADOS

SESAB, 2020
4. GARANTIR O USO ROTINEIRO DE CALÇADOS ADEQUADOS

SESAB, 2020
4. GARANTIR O USO ROTINEIRO DE CALÇADOS ADEQUADOS

SESAB, 2020
5. TRATAR FATORES DE RISCO PARA ULCERAÇÃO

Recomendação 10 Recomendações 11, 12 e 13 Recomendação 14 Recomendação 15

Comunicar a uma pessoa com


Em uma pessoa com calosidade Aconselhar uma pessoa com risco baixo ou moderado que um
Fornecer tratamento adequado
abundante nos dedos em risco baixo ou moderado a aumento moderado no nível de
para qualquer sinal pré-
martelo e UPD que não tenha realizar exercícios de mobilidade atividade diária (ou seja, 1.000
ulcerativo ou calosidade
cicatrizado com tratamento para os pés para reduzir os passos extras/dia) é seguro,
abundante no pé, unhas
convencional, considerar fatores de risco para ulceração e desde que usando calçados
encravadas e infecções fúngicas.
avaliação especializada com melhorar os sintomas da terapêuticos e monitorando com
ortopedia. neuropatia. frequência os pés.

IWGDF, 2020
5. TRATAR FATORES DE RISCO PARA ULCERAÇÃO
6. CUIDADOS INTEGRADOS DO PÉ

• Intervenção que, no mínimo, integra o cuidado regular com os pés e o exame por um profissional
adequadamente capacitado, educação estruturada e calçado adequado.
• Tomados em conjunto, os cuidados integrados pode prevenir em até 75% todas as úlceras do pé
diabético.

• Redução da incidência de UPD em pacientes que receberam cuidados integrados com os pés em
comparação com aqueles que não receberam.

• Redução da incidência de UPD em pacientes que aderiram a um programa de cuidados em


comparação com aqueles que não aderiram
• Deve ser fornecido por um profissional de saúde devidamente capacitado.

IWGDF, 2020
EM RESUMO

CUIDADOS INTEGRADOS DO PÉ
Inspeção e Aumentar nível de
Rastreamento Calçado a2vidade diária
exame 6-12
estruturado neuropá2co (1000 passos/dia) e
meses
mobilidade para os
Risco 1
PSP e/ou DAP pés
Inspeção e
e/ou passado
Sim Estratificar Risco 2 exame 3-6 Calçado
de UPD ou
meses terapêu2co Automonitorar a
AMI?
Risco 3 personalizado temperatura da pele
Inspeção e e/ou órtese/ dos pés
Não prótese
exame 1-3
Educar pacientes e meses
Risco 0 familiares e sobre os Melhora clínica
cuidados com os pés das calosidades Não
Rastreamento e/ou da UPD?
estruturado Tratar lesões pré- Considerar
anual ulcera2vas Sim intervenção
ortopédica
Manter
calçado
IWGDF, 2020
CONSIDERAÇÕES FINAIS

• O objetivo de um rastreamento mais frequente é a identificação precoce dos fatores de risco que podem
aumentar as chances de desenvolver uma UPD.

• Deve ser seguido por meio do fornecimento de cuidados preventivos.

• O rastreamento de todos esses fatores deve ajudar a aumentar a conscientização; embora também possa
suscitar preocupação ou sentimentos de ansiedade em alguns pacientes.

• Toda a triagem pode levar a uma oportunidade de educação, aconselhamento e apoio ao paciente.

• Os benefícios associados ao tratamento preventivo direcionado após a triagem provavelmente superam os


danos potenciais, desde que o tratamento apropriado seja administrado por um profissional de saúde
adequadamente capacitado.

• O controle metabólico deve fazer parte das estratégias de prevenção do pé diabético.

IWGDF, 2020
DOI 10.3310/hta19570
REFERÊNCIAS

1. International Working Group on the Diabetic Foot (IWGDF). International Consensus on the Diabetic Foot. BMJ. 2001;9;321(7261):642.

2. International Working Group on the Diabetic Foot (IWGDF). International Consensus on the Diabetic Foot. 2019. Disponível em: https://iwgdfguidelines.org/wp-content/uploads/2020/12/Brazilian-Portuguese-translation-IWGDF-Guidelines-
2019.pdf

3. Almeida, Sérgio Aguinaldo de et al. Avaliação da qualidade de vida em pacientes com diabetes mellitus e pé ulcerado. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica [online]. 2013, v. 28, n. 1 [Acessado 14 Outubro 2021] , pp. 142-146. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S1983-51752013000100024>. Epub 26 Set 2013. ISSN 1983-5175. https://doi.org/10.1590/S1983-51752013000100024.

4. Silva, A. A. S. d., Castro, A. A., Bomfim, L. G. d., & Pitta, G. B. B. (2021). Amputações de membros inferiores por Diabetes Mellitus nos estados e nas regiões do Brasil. Research, Society and Development, 10(4). http://dx.doi.org/10.33448/rsd-
v10i4.13837

5. Armstrong DG, Boulton AJM, Bus SA. Diabetic Foot Ulcers and Their Recurrence. N Engl J Med. 2017 Jun 15;376(24):2367-2375. doi: 10.1056/NEJMra1615439. PMID: 28614678.

6. Saluja S, Anderson SG, Hambleton I, Shoo H, Livingston M, Jude EB, Lunt M, Dunn G, Heald AH. Foot ulceration and its association with mortality in diabetes mellitus: a meta-analysis. Diabet Med. 2020 Feb;37(2):211-218. doi:
10.1111/dme.14151. Epub 2019 Dec 2. PMID: 31613404.

7. Toscano, Cristiana M et al. “Annual Direct Medical Costs of Diabetic Foot Disease in Brazil: A Cost of Illness Study.” International journal of environmental research and public health vol. 15,1 89. 8 Jan. 2018, doi:10.3390/ijerph15010089

8. Crawford F, Cezard G, Chappell FM, Murray GD, Price JF, Sheikh A, Simpson CR, Stansby GP, Young MJ. A systematic review and individual patient data meta-analysis of prognostic factors for foot ulceration in people with diabetes: the
international research collaboration for the prediction of diabetic foot ulcerations (PODUS). Health Technol Assess. 2015 Jul;19(57):1-210. doi: 10.3310/hta19570. PMID: 26211920; PMCID: PMC4781379.

9. Rastogi A, Goyal G, Kesavan R, Bal A, Kumar H, Mangalanadanam, Kamath P, Jude EB, Armstrong DG, Bhansali A. Long term outcomes after incident diabetic foot ulcer: Multicenter large cohort prospective study (EDI-FOCUS investigators)
epidemiology of diabetic foot complications study: Epidemiology of diabetic foot complications study. Diabetes Res Clin Pract. 2020 Apr;162:108113. doi: 10.1016/j.diabres.2020.108113. Epub 2020 Mar 9. PMID: 32165163.

10. IDF Clinical Practice Recommendations on the Diabetic Foot 2017. Disponível em: https://www.idf.org/e-library/guidelines/119-idf-clinical-practice-recommendations-on-diabetic-foot-2017.html

11. Ghisi GLM, Seixas MB, Pereira DS, Cisneros LL, Ezequiel DGA, Aultman C, Sandison N, Oh P, da Silva LP. Patient education program for Brazilians living with diabetes and prediabetes: findings from a development study. BMC Public Health.
2021 Jun 26;21(1):1236. doi: 10.1186/s12889-021-11300-y. PMID: 34174860; PMCID: PMC8236150.

12. Secretaria de Saúde do Estado das Bahia (SESAB). Plano de Ação Estadual - Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência – Bahia. Nov, 2020.

13. SBACV-SP Consenso no Tratamento e Prevenção do Pé Diabético/Marcelo Calil Burihan et al. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020. 76 p.; 21 cm.
Agradecemos a
sua par.cipação!

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