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JILIAN DE OLIVEIRA MARTINATO

USO DA AVELÓS (Euphorbia tirucalli) COMO PLANTA


MEDICINAL COM POTENCIAL QUIMIOTERÁPICO:
IMPLICAÇÕES FARMACÊUTICAS

RIO GRANDE
2021
JILIAN DE OLIVEIRA MARTINATO

USO DA AVELÓS (Euphorbia tirucalli) COMO PLANTA


MEDICINAL COM POTENCIAL QUIMIOTERÁPICO:
IMPLICAÇÕES FARMACÊUTICAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Anhanguera Rio Grande, como requisito
parcial para a obtenção do título de graduado
em Farmácia.

Orientador: Sandmary Chambo

Rio Grande
2021
JILIAN DE OLIVEIRA MARTINATO

USO DA AVELÓS (Euphorbia tirucalli) COMO PLANTA


MEDICINAL COM POTENCIAL QUIMIOTERÁPICO:
IMPLICAÇÕES FARMACÊUTICAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Anhanguera Rio Grande, como requisito
parcial para a obtenção do título de graduado
em Farmácia.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Rio Grande, 20 de novembro de 2021


MARTINATO, Jilian de Oliveira. Uso da Avelós (Euphorbia tirucalli) como planta
medicinal com potencial quimioterápico: implicações farmacêuticas. 2021. 29.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) – Anhanguera, Rio
Grande, 2021.

RESUMO

As plantas medicinais podem servir como insumos para a composição terapêutica de


medicamentos naturais ou parcialmente naturais. Diante deste contexto este estudo
debruçou-se sobre a problemática de como a planta Avelós pode contribuir como
possível quimioterápico e implicar nas ações farmacêuticas, tendo como objetivo
geral identificar na planta Avelós as possíveis propriedades quimioterápicas com
vistas a implicações farmacêuticas. Para tento tratou-se este estudo de uma revisão
de literatura que adotou o método indutivo, para avaliar o conteúdo pesquisado,
tendo como descritiva sua natureza de pesquisa, e apresenta seus resultados de
forma qualitativa, para tanto, foram pesquisadas a fim de sanar os objetivos
propostos as seguintes bases de dados científicos, Scientific Electronic Library
Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online
(MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS) e Google Acadêmico, além de livros e revistas de cunho científico. Diante
da literatura estudada foi possível concluir que a Avelós é uma planta conhecida
popularmente como benéfica no tratamento do câncer terminal, toda via, existe a
necessidade de mais leituras e produções científicas sobre a eficácia da Avelós
(Euphorbia tirucalli) como planta quimioterápica.

Palavras-chave: Farmácia. Medicinal. Avelós. Quimioterápico.


MARTINATO, Jilian de Oliveira. Use of Avelós (Euphorbia tirucalli) as a medicinal
plant with chemotherapy potential: cheap pharmaceutical. 2021. 29. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) – Anhanguera, Rio Grande, 2021.

ABSTRACT

Medicinal plants can serve as inputs for a composition of natural or partially natural
medicines. In this context, this study focused on the issue of how the Avelós plant
can contribute as a possible chemotherapy and involve in pharmaceutical actions,
with the general objective of identifying the Avelós plant as possible chemotherapy
properties with a view to starting pharmaceuticals. In order to try, this study was a
literature review that adopted the inductive method, to evaluate the researched
content, having as descriptive its research nature, and presents its results in a
qualitative way. proposed objectives the following scientific databases, Scientific
Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System
Online (MEDLINE), Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences
(LILACS) and Academic Google, in addition to books and scientific journals. In view
of the studied literature, it was possible to conclude that Avelós is a plant popularly
known as beneficial in the treatment of terminal cancer, however, there is a need for
further reading and scientific production on the efficacy of Avelós (Euphorbia tirucalli)
as a chemotherapeutic plant.

Keywords: Drugstore. Medicinal. Hazelnuts. Chemotherapy.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
2. PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DA PLANTA AVELÓS ............................ 15
3. BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS DO USO DA PLANTA AVELÓS NO
PROCESSO FARMACOLÓGICO............................................................................. 19
4. MPLICAÇÕES FARMACÊUTICAS DA PLANTA AVELÓS SOB CARÁTER
QUIMIOTERÁPICO ................................................................................................... 23
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 27
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 29
13

1. INTRODUÇÃO

Diversas são as plantas medicinais que apresentam propriedades


farmacológicas no trato das diversas patologias e serve como terapia alternativa com
vistas a agregar à terapia alopática, a qual se alicerça em uma medicina tradicional e
medicamentosa. Oposto da homeopatia que não agressiva estimula o organismo a
reagir emergindo os mecanismos de defesa natural. Convergindo dessa maneira,
com vistas a mais oportunidades de tratamento baseados em plantas e terapêuticas
naturais abrangentes e acessíveis a todas as populações.
Neste sentido, destaca-se a planta medicinal avelós (Euphorbia tirucalli) que
apresenta características especiais, tal planta pode causar malefícios à saúde, toda
via apresenta como benefícios uma capacidade extraordinária. É uma forma natural
de controlar as células cancerígenas, ao invés de usar medicação forte que é a
única fonte até hoje. O interessante do estudo dessa planta é que existem formas
manipuladas que podem controlar as doenças sem prejudicar o organismo como a
composição da quimioterapia tradicional. Dessa forma, ressalta-se que o
farmacêutico serve como agente desmistificador nessa ponte entre a manipulação e
o uso dessa planta.
Mediante a esse contexto, tendo em vista a importância do assunto, este
estudo embasou-se no seguinte problema de pesquisa: Como a planta Avelós pode
contribuir como possível quimioterápico e implicar nas ações farmacêuticas? Dentro
deste questionamento, elencaram-se os objetivos a serem estudados, sendo o
objetivo geral, identificar na planta Avelós as possíveis propriedades quimioterápicas
com vistas a implicações farmacêuticas, e para tanto, teve como objetivos
específicos, compreender as propriedades terapêuticas da planta Avelós, apontar os
benefícios e malefícios do uso da planta Avelós no processo farmacológico e ainda
conhecer as implicações farmacêuticas do uso da planta Avelós sob caráter
quimioterápico, objetivos esses abordados nos capítulos a seguir.
Este trabalho tratou-se de uma revisão de literatura que adotou o método
indutivo, para avaliar o conteúdo pesquisado, tendo como descritiva sua natureza de
pesquisa, e apresenta seus resultados de forma qualitativa, para tanto, foram
pesquisadas a fim de sanar os objetivos propostos as seguintes bases de dados
científicos, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis
14

and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe


em Ciências da Saúde (LILACS) e Google Acadêmico, além de livros e revistas de
cunho científico, sendo excluídas publicações anteriores ao ano de 2010, utilizando
este estudo apenas material datado entre os anos de 2011 e 2020, e sendo utilizado
como descritores, farmácia, medicinal, Avelós e quimioterápico.
15

2. PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DA PLANTA AVELÓS

As plantas medicinais apresentam atribuições de grande importância já faz


algum tempo por todo o mundo, devido ao seu reconhecimento relacionado ao
tratamento e cura de determinadas patologias. Tais plantas simbolizam em alguns
locais a única maneira para o tratamento de certas doenças, sendo assim, a
estimativa é de que oitenta por cento da população que existe no mundo em algum
momento com o intuito de diminuir sintomas de alguma patologia já usou algum tipo
de vegetal (OLIVEIRA; EVANGELISTA, 2014).
Os componentes que são encontrados nas plantas promovem um tratamento
eficaz ou até mesmo a cura de patologias variáveis de especiaria para especiaria
estando geralmente relacionadas com a atração de polinizadores e defesa das
plantas. Tais substâncias, assim que apresentam ações farmacológicas, fornecem à
planta o tipo de classificação medicinal (VASCONCELOS et al., 2017).
Nesse sentido, ainda de acordo com Vasconcelos et al (2017), o Sistema
Único de Saúde (SUS) aborda a temática por meio da Política de Plantas Medicinais
e Fitoterápicos, pautada pelos movimentos sociais e seus representantes nas
instâncias de participação e controle social. O SUS como sistema de saúde público
acolhe propostas de humanização e maior naturalidade das ações de saúde, que
nesse sentido, necessitam ser transversais.
A Lei do SUS 8080 e a Assistência Farmacêutica no SUS que fala sobre o
aumento das escolhas terapêuticas que são oferecidas a todos que utilizam o
Sistema Único de Saúde, tendo como acesso garantido os fitoterápicos, plantas
medicinais e aos serviços direcionados à fitoterapia, com qualidade, segurança e
eficácia onde o objetivo é promover a integralidade e cuidados à saúde, é uma
estratégia muito importante, pois visa à inclusão social e melhorias quando se trata
da saúde da população. É necessário que ocorra a integração entre a Assistência
Farmacêutica e o sistema de saúde, assim como, a sua inclusão nos mecanismos
de gestão, de maneira que produzam efetivos resultados quando se trata da melhora
das atividades farmacêuticas (SANTOS et al., 2016).
Assim, de acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, a Política de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos, aprovada por meio do Decreto nº 5.813, de 22 de junho
de 2006, estabelece:
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As diretrizes e linhas prioritárias para o desenvolvimento de ações pelos


diversos parceiros em torno de objetivos comuns voltados à garantia do
acesso seguro e uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos em nosso
país, ao desenvolvimento de tecnologias e inovações, assim como ao
fortalecimento das cadeias e dos arranjos produtivos, ao uso sustentável da
biodiversidade brasileira e ao desenvolvimento do Complexo Produtivo da
Saúde (BRASIL, 2016, p. 14).

Além disso, ressalta-se o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da


Central de Medicamentos que desenvolve uma terapêutica alternativa e
complementar, com embasamento científico, por meio do estabelecimento de
medicamentos fitoterápicos a partir da determinação do real valor farmacológico de
preparações de uso popular, à base de plantas medicinais (VASCONCELOS et al.,
2017).
Conforme o Conselho Federal de Farmácia, Lei nº 13.021, de 8 de agosto de
2014 que reza sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas, o
farmacêutico desenvolve atividades que consideram as questões medicamentosas e
seus insumos:
Art. 2º Entende-se por assistência farmacêutica o conjunto de ações e de
serviços que visem a assegurar a assistência terapêutica integral e a
promoção, a proteção e a recuperação da saúde nos
estabelecimentos públicos e privados que desempenhem atividades
farmacêuticas, tendo o medicamento como insumo essencial e visando
ao seu acesso e ao seu uso racional (BRASIL, 2014, s/p).

A fitoterapia e o uso de plantas medicinais constituem parte da prática da


medicina popular e da farmácia, seja ela tradicional alopática ou homeopática
constituindo um conjunto de saberes internalizados nos diversos usuários e
praticantes, não como uma simples terapia, mas comprovado cientificamente, seus
elementos compõem diversos medicamentos e outras formas terapêuticas de
tratamento (BRUNING; MOSEGUI; VIANNA, 2012).
A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, regida por meio do
Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006 constitui parte essencial das políticas
públicas de saúde, meio ambiente, desenvolvimento econômico e social como um
dos elementos essenciais para ações capazes de promover a qualidade de vida dos
pacientes. O Brasil é o país de maior biodiversidade do planeta que, associada a
uma rica diversidade étnica e cultural detém um valioso conhecimento tradicional
associado ao uso de plantas medicinais, com o potencial necessário para
desenvolvimento de pesquisas com resultados em tecnologias e terapêuticas
apropriadas (BRASIL, 2016).
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E, cada vez mais se vê a política nacional de plantas medicinais e


fitoterápicas sendo agregado nas ações de cuidado em saúde amparado pelo
Sistema único de Saúde. Constitui-se como uma ótima e ampla oportunidade para a
inserção de farmacêuticos nos serviços de saúde, sejam ambulatórios ou farmácias
homeopáticas. Além de ser um ganho, pois inclui profissionais com formação
acadêmica, também, consideram os saberes populares e descontrói os significados
atrelados ao processo de desmedicalização da doença (SANTOS et al., 2016).
Conforme Brasil (2016), o fitoterápico é o medicamento obtido somente a
partir matérias-primas ativas vegetais. É configurado pelo conhecimento da eficácia
e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodução e constância de sua
qualidade. É validada por meio de levantamentos etnofarmacológicos de utilização e
demais documentos científicos por meio de ensaios clínicos. Não se considera
medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas
isoladas.
Assim, é importante um planejamento adequado de assistência que pode ser
programado pelo farmacêutico, levando em conta fatores culturais e utilizando os
recursos fitoterápicos existentes, com melhora significativa de saúde da população.
Para isso, são necessários conhecimentos técnicos, que vão desde o preparo para
fins terapêuticos, indicações, cuidados/ dosagem, e conhecimentos sobre a
percepção quanto à relação saúde/doença (BRUNING; MOSEGUI; VIANNA, 2012).
Dessa forma, o processo de criação do Programa Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos teve seus fundamentos na Política Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos, que definiu como princípios orientadores:
Ampliação das opções terapêuticas e melhoria da atenção à saúde aos
usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). • Uso sustentável da
biodiversidade brasileira. • Valorização e preservação do conhecimento
tradicional das comunidades e povos tradicionais. • Fortalecimento da
agricultura familiar. • Crescimento com geração de emprego e renda,
redutor das desigualdades regionais. • Desenvolvimento tecnológico e
industrial. • Inclusão social e redução das desigualdades sociais. •
Participação popular e controle social (BRASIL, 2016, p.65).

Conforme Bruning, Mosegui e Vianna (2012), a atenção às possibilidades


como opção de tratamento levaria a uma melhora no atendimento da população pelo
Sistema Único de Saúde. Em virtude de proporcionar outra forma de tratamento e de
prevenção, os saberes populares poderiam ser atrelados à ciência.
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Os fitoterápicos constituem uma modalidade de terapia complementar ou


alternativa diante dos problemas de saúde, e na esperança de cura dos diversos
tipos de câncer/tumor o Avelós se apresenta como opção de agente antitumoral ou
quimioterápico. Os extratos derivados da planta contêm os princípios antioxidantes
na forma de citotoxicidade para células tumorais e atividade antitumoral em animais
experimentais. Já sobre a sobrevivência dos animais, foi verificado aumento
significativo na sobrevida dos animais tratados com Avelós (OLIVEIRA;
EVANGELISTA, 2014).
Por fim, na visão dos autores Bruning, Mosegui e Vianna (2012) é importante
que seja compreendida as propriedades terapêuticas da planta avelós. Conforme os
autores a realização segura dos atendimentos farmacêuticos, em especial, estão
vinculados ao seu conhecimento prévio sobre a terapêutica com fitoterápicos ou
plantas medicinais. A orientação para uma utilização adequada, sem perda da
efetividade dos princípios ativos das plantas e sem riscos de intoxicações por uso
inadequado é essencial.
A busca por saúde é antiga na história da humanidade, assim como a
utilização de plantas e seus extratos afins de tratamentos patológicos, neste sentido
destaca-se a planta avelós, visto a importância dessa planta para a promoção e
recuperação da saúde humana, bem como pertencente à diversidade ambiental do
Brasil. Todavia vale ressaltar a importância também de estudos que observem os
benefícios e malefícios desta planta para fins farmacológicos.
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3. BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS DO USO DA PLANTA AVELÓS NO PROCESSO


FARMACOLÓGICO

A planta avelós é mais conhecida como um vegetal da família Euphorbiaceae


e atualmente está sendo muito estudada, a planta dispõe de uma beleza
extremamente exótica sua origem é africana, a sua coloração é verde vibrante,
reside em regiões de clima quente. A distribuição do seu tronco forma cilindros que
se caracterizam em arbustos formados pelo todo, sua altura é em média de sete a
oito metros, e podem raramente apresentar floração; a explicação geográfica sobre a
sua disseminação é de que a planta necessita de climatização. No Nordeste do
Brasil, devido à região ser mais tropical e quente, aumentam as chances de
encontrar o avelós ainda maiores (MACEDO; RIBEIRO; COUTINHO, 2015).
O avelós também é conhecido por outros nomes populares, e muitos deles
trazem o motivo da nomenclatura, dentre estão coral verde e cega olho; outros
nomes ainda mais peculiares são citados na literatura, por exemplo: árvore de são
Sebastião, espinho- de- judeu, dedo do diabo dentre tantos outros (WANI et al.,
2018).
A planta contém um látex consagrado tóxico e cáustico, contudo é utilizado
indiscriminadamente para tratamento de vários tipos de patologias envolvendo
assim, por um longo período uma grande quantidade, esse processo despertou
muita curiosidade e assim começaram as pesquisas nos ativos presentes no extrato
alcoólico do avelós, que evidenciaram ações antiproliferativa e antivirais. A planta
também apresenta efeitos sobre a microambiente tumoral, favorecendo na
diminuição do índice de crescimento do tumor com baixas concentrações o avelós
possuem efeitos preventivos de mutações (SANTANA; BORGES; BARROS, 2015).
É importante apontar os benefícios e malefícios do uso da planta avelós no
processo farmacológico, tendo em vista que esse saber torna-se fundamental. Seja
para a composição dos medicamentos que serão uteis, sejam eles na comunidade
quanto os usados em laboratório por profissionais da farmácia ou bioquímica
(ALVES; NEUPOMUCENO, 2012).
Como benefícios, os extratos da espécie Euphorbia tirucalli (avelós) são
usados diariamente e sem prudência como automedicação complementar ao
tratamento do câncer e de outras doenças como HIV/SIDA, doenças respiratórias,
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artrite reumatoide e sífilis. Por isso, é fundamental salientar o risco toxicológico


dessa planta medicinal, evidenciado no meio cientifico (KAUFMANN et al., 2016).
Dependendo da forma como o extrato ou substância leitosa é retirada e
preparada, o indivíduo pode sofrer toxicidade. É importante destacar o fato de que a
toxicidade depende não apenas do cultivo, mas também das vias de administração e
o preparo. Na cultura popular existem muitos relatos das “garrafadas”, onde os
ramos da planta são curtidos em cachaça e/ou água sendo aparentemente seguros.
Os relatos são de cura e melhora do quadro oncológico (ALVES; NEUPOMUCENO,
2012).
Como possíveis malefícios, o látex da avelós é ácido e cáustico, e quando
administrado em excesso, pode causar intoxicação. Caso ocorra contato com os
olhos pode causar conjuntivites e uveítes ou cegueira. Exposto a pele ou mucosa,
dependendo da intensidade da exposição, inflamação sobre a epiderme, provocando
reações como vermelhidão, inchaço, dor e necrose dos tecidos. Com relação às
reações gastrointestinais, diarreias, vômitos, palidez, efeito carcinogênico e
hepatotoxicidade (SANTANA; BORGES; BARROS, 2015).
De acordo com a medicina popular, é considerável tóxico o látex retirado
independente de qual parte seja das plantas do gênero Euphorbia. Diversos estudos
mostraram que a Euphorbia tirucalli é uma espécie que apresenta substâncias muito
tóxicas, assim como enzimas proteolíticas (KAUFMANN et al., 2016).
Existem diversos níveis de toxicidade em formas diferentes de administração
e extração, estando atóxico muitas vezes, especialmente em extratos
hidroetanólicos e aquosos. É muito importante ressaltar que a toxicidade não
depende apenas do cultivo, e também das vias administrativas e da maneira como é
feito esse extrato. Popularmente na medicina, existem alguns relatos sobre as
chamadas “garrafadas”, em que os ramos das plantas curtem em cachaça e água
estando aparentemente seguros. Mesmo assim, devem ser tomados todos os
cuidados mediante a sua utilização, pois outro fator pelo qual depende a toxicidade,
não apenas dessa planta, mas também de várias outras substancias é a dosagem
(MACEDO; RIBEIRO; COUTINHO, 2015).
O látex da avelós é cáustico e ácido, e se houver excesso na administração
poderá ocorrer a intoxicação. Em caso de contato com a área dos olhos poderá
desenvolver queratites, conjuntivites e uveítes ou pode até mesmo levar à cegueira.
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Quando exposto à mucosa ou a pele, dependendo do grau de intensidade de


exposição, poderão ocorrer inflamações sobre a epiderme, o que ocasionará em
reações como inchaço, vermelhidão, necrose dos tecidos e dor (WANI et al., 2018).
Sobretudo, é comprovado que a mesma existência da toxidade presente látex
dos avélos apresentem propriedades categóricos e positivas, sendo um dos grandes
responsáveis pelo tratamento complementar para determinadas patologias
neoplásticas e infectocontagiosas (NEODINI; GASPI, 2015).
Em alguns casos, poderá ocorrer a presença de diterpenos ingenóis, que são
os responsáveis pelas atividades antiproliferativa e estimulações apoptótica das
células cancerígenas. Outros fatores importantes é a presença de flavonoides na
composição do látex de E. tirucalli, sendo que este é um dos responsáveis pelos
efeitos quimio protetor (NEODINI; GASPI, 2015).
Sua importância é fundamental e tem sido utilizadas nos tratamentos de
verrugas, úlceras, tumores, cânceres, verrugas entre outras patologias. Muitos
apontam a existência de efeitos toxicológicos nessa planta; várias espécies da
família avelós e do Euphorbiaceae expelem ricamente um látex em terpenos, como
por exemplo, os ésteres de phorbol, ingenóis e euphol, indicando que entre as
constituições químicas, a planta poderá apresentar alguns efeitos tóxicos, assim
como, um alto potencial terapêutico (SANTANA; BORGES; BARROS, 2015).
Dentre essas já mencionadas, existem também as atividades antibacterianas,
laxativa, irritante, séptica, anticancerígena e anti-inflamatória para diversos tipos de
câncer de maneira específica, ou seja, câncer de pulmão, de mama, de colo,
cervical, boca e de esôfago. Baseado nas atividades biológicas praticadas pelos
meios ativos da planta verifica-se a grande eficácia da mesma para os tratamentos
de certas patologias (ALVES; NEUPOMUCENO, 2012).
Ainda não há estudos científicos que comprovem a atividade anticancerígena
do avelós, pelo contrário existem alguns que revelam que o seu látex pode reduzir a
imunidade celular, acarretando em um efeito pró-cancerígeno. Por outro lado, apesar
da crença popular no uso dessa substância e alguns estudos trazerem os possíveis
benefícios, a população ingere/aplica de diversos modos, que podem não provocar
efeitos colaterais, é importante saber que se ingerido o dia todo sem doses
estipuladas, pode desencadear alterações, e que depende muito da condição clínica
do paciente (KAUFMANN et al., 2016).
22

Atualmente, o câncer é considerado uma das patologias mais graves que


atinge a população. Dentre os tratamentos medicamentos utilizados para a terapia
anticâncer, vários são de origem de produtos naturais; muitos são considerados
como meio de tentativas para a cura do câncer além de promover esperança
mediante ao grande avanço nas pesquisas relacionadas à área fitoterápica, podendo
futuramente ser um grande complemento alternativo para o tratamento dessa
doença.
23

4. AMPLICAÇÕES FARMACÊUTICAS DA PLANTA AVELÓS SOB CARÁTER


QUIMIOTERÁPICO

O câncer é uma doença que apresenta uma proliferação e um crescimento


desordenado das células anormais, onde seu desenvolvimento se dá a partir de
alterações genéticas, tendo como produto final uma massa tecidual anormal
denominada tumor. O surgimento do câncer pode ser devido a fatores genéticos, de
risco, idade ou de hábitos de vida, porém, o seu desenvolvimento baseia-se
totalmente na pré-disposição em que o corpo tende a desenvolver a doença
(NEODINI; GASPI, 2015).
Alguns fatores externos como, por exemplo, o álcool, tabagismo, infecções,
dieta, sedentarismo, obesidade, agentes químicos, radiação e luz ultravioleta, são
alguns dos fatores externos que mais favorecem a predisposição de alterações e
mutações dos genes das células. A origem das células cancerígenas pode ser por
duas maneiras, ou seja, através da divisão celular e por meio do seu descontrole,
pois ocorre a diminuição da capacidade de resposta sobre os controles relacionados
aos fatores do crescimento hormonal, assim como, a capacidade que as células
cancerígenas têm de invadirem os tecidos vizinhos através dos mecanismos de
metástase (WANI et al., 2018).
São a partir das metástases que se originam os tumores primários, onde as
células tumorais se desprendem abrindo acesso por meio da circulação linfática
direcionando aos vasos sanguíneos é através da circulação que essas células
invadem outros tecidos mediante a expressão das proteínas que permitem a relação
entre as células e o tecido, segregando alguns sinais químicos a fim de provocar o
aumento dos vasos sanguíneos para aquele determinado local, logo, as células
cancerígenas conseguem os nutrientes suficientes para manter sua vida e
proliferação (MACEDO; RIBEIRO; COUTINHO, 2015).
De acordo com alguns estudos, esse processo é administrado pelo aumento
da massa tumoral mais conhecido como microambiente tumoral (MT). O
microambiente tumoral apresenta propriedades que diferenciam os tecidos
normais, provocando modificações até mesmo no metabolismo onde o
intuito é propiciar o seu desenvolvimento (BEZERRA et al., 2014, p.71).

As suas características como, por exemplo, o pH ácido, as regiões de hipóxia


e a homeostase são diferentes aos tecidos normais, e são encontradas no
microambiente tumoral. As alterações que ocorrem nas células tumorais são sete e
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as principais são a autossuficiência aos sinais de proliferação, a evasão a morte


celular programada, a insensibilidade aos sinais antiproliferativos, invasão tecidual,
metástase, capacidade replicativa ilimitada, angiogênese sustentada e modificações
no metabolismo celular (ALVES; NEUPOMUCENO, 2012).
As células tumorais têm a capacidade de produzir energia mesmo com a falta
de oxigênio. O câncer tem grande probabilidade de cura desde que seja
diagnosticado precocemente, ou seja, no seu primeiro estágio, sendo assim, as
chances relacionadas à efetividade ao tratamento sobre as massas tumorais
aumentam. Atualmente existem alguns exames e técnicas que são utilizados no
intuito de diagnosticar o câncer, dentre tantas as radiografias, as biópsias, exame de
próstata, mamografia, o Papanicolau, as punções para retirada de órgãos e células
suspeitas dentre outras (BEZERRA et al., 2014).
Logo após o diagnóstico, deverão ser indicados os tipos de tratamentos a
serem realizados como, por exemplo: quimioterapia, cirurgia, radioterapia. Em
alguns casos esses tipos de tratamento contra o câncer podem ser combinados
dependendo da modalidade. Em caso de cirurgia, ocorrerá a retirada dessa massa
tumoral e também das regiões que foram atingidas ao seu redor pelo câncer; na
radioterapia serão aplicadas de doses de radiação a fim de acabar com as células
cancerígenas; já o processo de quimioterapia utiliza algumas substâncias químicas
que são capazes de impedir ou acabar com o crescimento tumoral (BEZERRA et al.,
2014).
Existem outros tipos de tratamento que estão além dos processos
tradicionais de terapias, que são atribuídos cada tipo de câncer, esses tratamentos
abrangem a imunoterapia, onde os anticorpos são específicos contra um definido
receptor sendo infundidos mediante a via intravenosa, medicamentos injetáveis ou
comprimidos que estimulem seu próprio sistema imune a destruir essa doença.
Outro recurso é a hormonioterapia, sendo utilizada para combater o
desenvolvimento do câncer, essa terapia tem como objetivo bloquear as ações
hormonais que ajudam na expansão das células cancerígenas, como exemplo pode
ser citado o câncer de próstata e de mama (WANI et al., 2018).
O tratamento deve ser orientado pelo médico oncologista, que irá tratar de
maneira individual ou combinada o tipo de tratamento a ser realizado. Por mais que
essa conduta tenha um excelente valor terapêutico, a grande maioria causa alguns
25

efeitos colaterais, dentre eles: cansaço, queda de cabelo, perda de apetite, dores,
inchaço, náuseas, sangramentos e debilidade. Dentre os tipos de tratamento
convencionais que são realizados, existem outros meios que são propagados
popularmente pela medicina, e que utilizam as plantas medicinais que não tem
comprovação científica, baseadas apenas muitas vezes em conhecimentos que
foram adquiridos por curandeiros, essa prática é muito utilizada nas regiões norte e
nordeste do Brasil (ALVES; NEUPOMUCENO, 2012).
O tratamento com plantas medicinais para o combate de patologias existe
desde os tempos primordiais da humanidade até a evolução da fabricação industrial
das drogas medicamentosas. A manipulação de diversas plantas era a solução para
tratamento e recuperação da saúde dos povos, e eram preparadas e administradas
através de chás, pós, garrafadas e tinturas que tinham as propriedades benéficas
para o organismo, tendo como resultando a melhora na saúde. Mas, com o passar
dos anos, muitas substâncias acabaram sendo isoladas dessas plantas sendo
transformadas em gotas, comprimidos, cápsulas ou pomadas pelas indústrias
farmacêuticas sendo chamadas atualmente de produtos fitoterápicos (SANTANA;
BORGES; BARROS, 2015).
O grande segredo tecnológico é de identificar e isolar uma ou mais
substâncias, mesmo e que elas apresentem certa atividade biológica, sendo essa
denominada como princípio ativo. A OMS (Organização Mundial da Saúde) tem
realizado alguns meios de levantamento de plantas que são utilizadas pela medicina
popular, onde o objetivo é a identificação botânica, assim como, a comprovação da
sua eficácia medicamentosa, quais estímulos e o nível da eficácia que essas
pessoas tiveram, assim como, a segurança comprovada, e por fim, dissuadir as
atuações da medicina popular que sejam prejudiciais e inúteis para a saúde.
Contudo, a utilização das plantas a fim de curar as patologias, acontece de maneira
indiscriminada, especialmente quando o assunto é sobre patologias graves como,
por exemplo, as doenças autoimunes, diabetes, câncer entre outras (COSTA, 2011).
Hoje em dia, muitos estudos são realizados com o intuito de mostrar o grande
potencial medicinal e a eficácia que muitas plantas nativas da flora brasileira têm; o
Avelós é naturalmente conhecido como o leite que cura o câncer. O látex obtido nas
folhas ou no caule dessas plantas, quando diluído pode trazer a cura para vários
tipos de câncer como, por exemplo: de estômago, mama, pele dentre tantos outros.
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Porém, ainda se sabe muito pouco sobre os seus efeitos quando realizado as
culturas celulares in vitro (SANTANA; BORGES; BARROS, 2015).
Com isso, as plantas medicinais podem servir como insumos para a
composição terapêutica de medicamentos naturais ou parcialmente naturais. E,
nesse contexto a planta avelós (Euphorbia tirucalli) constitui-se como um potente
quimioterápico de uso amplo, porém pode apresentar capacidade tóxica no seu uso.
Nisso, a atuação do farmacêutico faz-se necessário por sua competência técnica
desde a manipulação até a educação em saúde do usuário que venha a consumir a
droga originária dessa planta (SANTANA; BORGES; BARROS, 2015).
Além disso, faz-se necessário conhecer as implicações farmacêuticas do uso
da planta avelós sob caráter quimioterápico. O mecanismo exato pelo qual a E.
tirucalli desencadeia o seu efeito antitumoral é desconhecido. Conforme Varricchio et
al (2009), para assegurar os critérios de segurança farmacêutica à dispensação de
medicamento a partir do avelós, o preparo do extrato total do caule deve ser
realizado por profissionais da farmácia que conhecem o mecanismo farmacocinético/
farmacodinâmico e as propriedades quimioterápicas (ALVES; NEUPOMUCENO,
2012).
Os resultados são dose-dependentes. É preciso precaução quanto à
administração, já que apresenta alta toxicidade e ainda não existem estudos
científicos que comprovem a posologia segura para a melhoria dos efeitos. O
potencial carcinogênico da E. tirucalli não foi comprovado nas doses testadas
conforme estudo desenvolvido pelos autores acima mencionados. Assim, a
utilização desta não comprometeria o quadro de pacientes oncológicos. Logo, isso
exige maior conhecimento acerca das implicações farmacêuticas e as relações
benéficas ou não do avelós (COSTA, 2011).
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As plantas medicinais vêm sendo reconhecidas por todo o mundo há algum


tempo devido as sua importância e competência para tratar e curar algumas
doenças. Essas plantas representam em alguns lugares como o único meio de
tratamento para determinadas patologias, logo, a pressuposição é de que cerca de
80% das pessoas que existem no mundo já fizeram uso do vegetal em algum
momento da sua vida, com o objetivo de acabar ou diminuir com os sintomas de
alguma doença.
Os fitoterápicos apresentam uma espécie de alternativa ou de tratamento
complementar quando se trata de problemas de saúde, e no intuito de alcançar a
cura de muitos tipos de tumores e cânceres que o Avelós se destaca como um
grande agente quimioterápico ou antitumoral. Os fragmentos provindos das plantas
incluem princípios que são antioxidantes de maneira citotoxicidade para as células
tumorais e de atividades antitumorais em animais que são experimentais. Porém
quando se trata de sobrevivência dos animais, é significativo o aumento da
sobrevida dos animais quando recebem o tratamento com Avelós
Sendo assim, embora este estudo não estabeleça conclusões definitivas, ele
se faz importante, pois através da revisão de literatura contribui para mostrar as
percepções e definições de diferentes autores, disseminando importância da
atuação farmacêutica. Tendo assim este estudo o intuito de esclarecer dúvidas da
comunidade em geral e provocar no meio acadêmico e científico maior interesse em
novos estudos nesta área, visto a necessidade de mais leituras e produções
científicas sobre a eficácia da avelós (Euphorbia tirucalli) como planta
quimioterápica. Assim como, possibilite novos enfoques para os acadêmicos de
Farmácia, bem como os profissionais na busca de medicamentos que contribuam
para a cura ou minimização dos efeitos causados por patologias cancerígenas ou
outras doenças de origem diversa.
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REFERÊNCIAS

ALVES, E. M.; NEUPOMUCENO, J. C. Avaliação do efeito anticarcinogênico do


látex do avelós (Euphorbiatirucalli), por meio do teste para detecção de clones de
tumor (warts) em Drosophilamelanogaster. Revista Perquirere, v. 9, n. 2, p. 125-
140, 2012.

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no sistema gênito-urinário. InformativoTécnico do Semiárido, v. 8, n. 1, p. 24-36,
2014.

COSTA, L. S. Estudo do uso do Avelóz (Euphorbiatirucalli) no tratamento de


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Paraíba, Paraíba, 2011.

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Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas.

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