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RIO GRANDE
2021
JILIAN DE OLIVEIRA MARTINATO
Rio Grande
2021
JILIAN DE OLIVEIRA MARTINATO
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
ABSTRACT
Medicinal plants can serve as inputs for a composition of natural or partially natural
medicines. In this context, this study focused on the issue of how the Avelós plant
can contribute as a possible chemotherapy and involve in pharmaceutical actions,
with the general objective of identifying the Avelós plant as possible chemotherapy
properties with a view to starting pharmaceuticals. In order to try, this study was a
literature review that adopted the inductive method, to evaluate the researched
content, having as descriptive its research nature, and presents its results in a
qualitative way. proposed objectives the following scientific databases, Scientific
Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System
Online (MEDLINE), Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences
(LILACS) and Academic Google, in addition to books and scientific journals. In view
of the studied literature, it was possible to conclude that Avelós is a plant popularly
known as beneficial in the treatment of terminal cancer, however, there is a need for
further reading and scientific production on the efficacy of Avelós (Euphorbia tirucalli)
as a chemotherapeutic plant.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
2. PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DA PLANTA AVELÓS ............................ 15
3. BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS DO USO DA PLANTA AVELÓS NO
PROCESSO FARMACOLÓGICO............................................................................. 19
4. MPLICAÇÕES FARMACÊUTICAS DA PLANTA AVELÓS SOB CARÁTER
QUIMIOTERÁPICO ................................................................................................... 23
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 27
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 29
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1. INTRODUÇÃO
efeitos colaterais, dentre eles: cansaço, queda de cabelo, perda de apetite, dores,
inchaço, náuseas, sangramentos e debilidade. Dentre os tipos de tratamento
convencionais que são realizados, existem outros meios que são propagados
popularmente pela medicina, e que utilizam as plantas medicinais que não tem
comprovação científica, baseadas apenas muitas vezes em conhecimentos que
foram adquiridos por curandeiros, essa prática é muito utilizada nas regiões norte e
nordeste do Brasil (ALVES; NEUPOMUCENO, 2012).
O tratamento com plantas medicinais para o combate de patologias existe
desde os tempos primordiais da humanidade até a evolução da fabricação industrial
das drogas medicamentosas. A manipulação de diversas plantas era a solução para
tratamento e recuperação da saúde dos povos, e eram preparadas e administradas
através de chás, pós, garrafadas e tinturas que tinham as propriedades benéficas
para o organismo, tendo como resultando a melhora na saúde. Mas, com o passar
dos anos, muitas substâncias acabaram sendo isoladas dessas plantas sendo
transformadas em gotas, comprimidos, cápsulas ou pomadas pelas indústrias
farmacêuticas sendo chamadas atualmente de produtos fitoterápicos (SANTANA;
BORGES; BARROS, 2015).
O grande segredo tecnológico é de identificar e isolar uma ou mais
substâncias, mesmo e que elas apresentem certa atividade biológica, sendo essa
denominada como princípio ativo. A OMS (Organização Mundial da Saúde) tem
realizado alguns meios de levantamento de plantas que são utilizadas pela medicina
popular, onde o objetivo é a identificação botânica, assim como, a comprovação da
sua eficácia medicamentosa, quais estímulos e o nível da eficácia que essas
pessoas tiveram, assim como, a segurança comprovada, e por fim, dissuadir as
atuações da medicina popular que sejam prejudiciais e inúteis para a saúde.
Contudo, a utilização das plantas a fim de curar as patologias, acontece de maneira
indiscriminada, especialmente quando o assunto é sobre patologias graves como,
por exemplo, as doenças autoimunes, diabetes, câncer entre outras (COSTA, 2011).
Hoje em dia, muitos estudos são realizados com o intuito de mostrar o grande
potencial medicinal e a eficácia que muitas plantas nativas da flora brasileira têm; o
Avelós é naturalmente conhecido como o leite que cura o câncer. O látex obtido nas
folhas ou no caule dessas plantas, quando diluído pode trazer a cura para vários
tipos de câncer como, por exemplo: de estômago, mama, pele dentre tantos outros.
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Porém, ainda se sabe muito pouco sobre os seus efeitos quando realizado as
culturas celulares in vitro (SANTANA; BORGES; BARROS, 2015).
Com isso, as plantas medicinais podem servir como insumos para a
composição terapêutica de medicamentos naturais ou parcialmente naturais. E,
nesse contexto a planta avelós (Euphorbia tirucalli) constitui-se como um potente
quimioterápico de uso amplo, porém pode apresentar capacidade tóxica no seu uso.
Nisso, a atuação do farmacêutico faz-se necessário por sua competência técnica
desde a manipulação até a educação em saúde do usuário que venha a consumir a
droga originária dessa planta (SANTANA; BORGES; BARROS, 2015).
Além disso, faz-se necessário conhecer as implicações farmacêuticas do uso
da planta avelós sob caráter quimioterápico. O mecanismo exato pelo qual a E.
tirucalli desencadeia o seu efeito antitumoral é desconhecido. Conforme Varricchio et
al (2009), para assegurar os critérios de segurança farmacêutica à dispensação de
medicamento a partir do avelós, o preparo do extrato total do caule deve ser
realizado por profissionais da farmácia que conhecem o mecanismo farmacocinético/
farmacodinâmico e as propriedades quimioterápicas (ALVES; NEUPOMUCENO,
2012).
Os resultados são dose-dependentes. É preciso precaução quanto à
administração, já que apresenta alta toxicidade e ainda não existem estudos
científicos que comprovem a posologia segura para a melhoria dos efeitos. O
potencial carcinogênico da E. tirucalli não foi comprovado nas doses testadas
conforme estudo desenvolvido pelos autores acima mencionados. Assim, a
utilização desta não comprometeria o quadro de pacientes oncológicos. Logo, isso
exige maior conhecimento acerca das implicações farmacêuticas e as relações
benéficas ou não do avelós (COSTA, 2011).
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS