Você está na página 1de 19

BÍBLICA LOYOLA

Sob a responsabilidade da Faculdade de Teologia do CES,


Centro de Estudos Superiores da Companhia de Jesus
Belo Horizonte — MG

1. Barbaglio, G., Fabris, R., Maggioni, B., Os Evangelhos I


2. Fabris, R. e Maggioni, B., Os Evangelhos II, 3“ ed.
3. Fabris, R., Os Atos dos Apóstolos
4. Fabris, R. e Barbaglio G., Cartas de Paulo I
5. Fabris, R. e Barbaglio G., Cartas de Paulo II
6. Fabris, R. e Barbaglio G., Cartas de Paulo III
7a. Vouga, F., A Carta de Tiago
7b. Thevissen, G. et al., As Cartas de Pedro, João e Judas
8. Prigent, R, O Apocalipse
9. Alonso Schökel, L., A Palavra inspirada
10. Gabel, J. B. e Wheeler, C. B., A Bíblia como literatura
11. Stadelmann, 1. L., Cântico dos Cânticos, 2a ed.
12. Egger, W., Metodologia do Novo Testamento
13.
14.
Léon-Dufour,
Léon-Dufour,
X.,Leiturado
X.,Leiturado
Evangelhosegundo João
Evangelhosegundo João
I
II
Entre os dois Testamentos
15. Léon-Dufour, X.,Leiturado Evangelhosegundo João III
16. Léon-Dufour, X.,Leiturado Evangelhosegundo João IV História e religião na época do Segundo Templo
17. Vermès, G., Jesus e o mundo do judaísmo
18.
19.
Freyne, S., A Galiléia, Jesus e os Evangelhos
Pesce, M., As duas fases da pregação de Paulo
Johann Maier
20. Overman, J. A., O Evangelho de Mateus e o judaísmo formativo
21. Fitzmyer, J. A., A Bíblia na Igreja
22. Schmidt, F., O Pensamento do Templo. De Jerusalém a Qumran
23. Berger, K., As formas literárias do Novo Testamento
24. Zuurmond, R., Procurais o Jesus histórico?
25. Vílchez Líndez, J., Sabedoria e sábios em Israel
26. Baumert, N., Mulher e Homem em Paulo
27. Schnelle, U , A evolução do pensamento paulino
28. Simian-Yofre, H. (org.), Metodologia do Antigo Testamento
29. Horsley, R. A. e Silbermann, N. A., A Mensagem e o Reino
30. Vogels, W., Abraão e sua lenda
31. Gradl, F. e Stendebach, F. J., Israel e seu Deus
32. Willi-Plein, I., Sacrifício e culto no Israel do Antigo Testamento
33. Theissen, G. e Merz, A., O Jesus histórico
34. Söding, T., A triade fé, esperança e amor em Paulo
35. Marguerat, D., A primeira história do cristianismo
36. Zenger, E. et alii, Introdução ao Antigo Testamento
37. Ska, J. L., Introdução à leitura do Pentateuco Tradução
38.
39.
Rendtorff, R., A “fórmula da aliança"
Gourgues, M., As parábolas de Jesus em Marcos e Mateus
Fredericus Stein
40. Sachot, M., A invenção do Cristo
41. Miller, John W., Origens da Biblia
42. Gourgues, M. e Talbot, M., Naquele Tempo
43. Schnelle, li., Introdução à exegese do Novo Testamento
44. Müller, U. B., A encarnação do Filho de Deus
45. Konings, J., Sinopse dos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas e da Fonte Q
46. Maier, J., Entre os dois Testamentos. História e religião na época do Segundo Templo

Bdlçõos Loyola
Titulo Original:
Zwischen den Testamenten: G eschichte und Religion in der Z eit des zweiten Tempels
© 1990 Echter Verlag Würzburg
ISBN 3-429-01292-9

Sumário

P repara ção: Carlos Alberto Bárbaro


D ia g r a m a ç à o : So Wai Tam
R e v i s ã o : Maurício B. Leal
S u p e r v is ã o e x e g é t ic a : Johan Konings

P re fá c io ......................................................................................................... 11

1. I n tr o d u ç ã o ........................................................................................ 13
A . O QUE H Á “E NTR E” OS DOIS “TESTAM ENTOS”? ................................ 13
1. Canonização, cânon, canônico................................................. 13
2. Os fundamentos da revelação, segundo os rabinos................ 15
3. Apreciações pré-rabínicas......................................................... 18
4. Canonicidade e valor histórico.................................................. 22
5. Entre os dois testamentos, como partes da Bíblia cristã 22
Edições Loyola 6. A Torá em seus diversos mandamentos e proibições e
Rua 1822 n° 347 - Ipiranga em sua função teológica global................................................ 24
04216-000 São Paulo, SP
Caixa Postal 42.335 - 04218-970 - São Paulo, SP 7. “Um cânon dentro do cânon” .................................................... 24
@ (11) 6914-1922
B. O PROBLEM A D A S “IN FLU ÊNC IAS EX T E R N A S”
® (11) 6163-4275
E SU A IM P O R T Â N C IA ..................................................................... 27
Home page e vendas: www.loyola.com.br
Editorial: loyola@loyola.com.br 1. Pressupostos da história das teologias e das ideologias 27
Vendas: vendas@loyola.com.br 2. Conseqüências............................................................................ 31
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode 3. Influência irânica (persa/zoroástrica)....................................... 32
ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou
quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindofotocópia
4. Judaísmo e helenism o............................................................... 35
e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de
dados sem permissão escrita da Editora. C. O PERÍODO...................................................................................... 38
ISBN: 85-15-02739-9 1. A terminologia............................................................................ 38
© EDIÇÕES LOYOLA, São Paulo, Brasil, 2005 2. Comunidade cultual ou Estado centrado no Tem plo? 40
bntre os dois Testamentos

O grego foi usado de um modo muito peculiar em conseqüência da neces­


sidade de se traduzir os livros bíblicos para o grego, a começar pelo Pentateu-
co, no século III a.C., em Alexandria. Embora a tradição fale da Septuaginta
como de uma tradição única, devemos supor um processo complexo e demo­
rado, pois as comunidades cristãs adotaram várias versões diferentes. Por isso,
certamente não se pode falar na língua da Septuaginta. Contudo, do ponto de 4
vista da influência histórica, a força marcante dessas traduções foi considerá­
vel, particularmente no cristianismo primitivo6. Finalmente, não devemos nos As fontes
esquecer de Fílon, com sua obra volumosa (v. infra) — as pesquisas linguísticas
sobre ela, porém, são surpreendentemente raras.

4.3. O grego na Palestina


D. Barthélémy, Les devanciers d'A quila, Leiden, 1963. — id., Étude d ’histoire du
texte de l ’A ncien Testament, Fribourg/Gottingen, 1978. — M. H engel, Judentum und
H ellenismus, Tübingen, 19732. — B.-Z. Wacholder, Eupolemus, Cincinnati, 1974,
274ss. — M. Silva, Bilingualism and the Character o f Palestinian Greek, Biblica 61,
1980, 198-219.

Entre os textos descobertos em Qumran e no deserto de Judá, há alguns


A. FONTES ESCRITAS: EDIÇÕES, TRADUÇÕES, SUBSÍDIOS
textos gregos (entre os quais, partes de traduções da Bíblia) que, juntamente
com certas inscrições já conhecidas anteriormente, provam que também nessa 1. A transmissão dos textos e seu estudo
região o grego era usado. Mas será difícil avaliar o número dos leitores7. O que
chama a atenção é que essas traduções da Bíblia estão mais perto do texto 1.1. A transmissão
hebraico do que a Septuaginta, o que revela uma tendência que depois, sob A literatura judaica da época do Segundo Templo chegou até nós em vá­
orientação rabínica, se manifesta ainda mais claramente na tradução de Áquila, rios grandes complexos, dos quais uma grande parte só ficou conservada gra­
por volta de 100 d.C. Há sérias dúvidas, porém, se o grego das obras de Josefo ças ao interesse cristão, já que o judaísmo talmúdico-rabínico, predominante
(v. inífa) pode ser utilizado para provar alguma coisa a esse respeito. depois de 70 d.C., não lhe atribuía quase nenhuma importância. Segue-se dis­
so que esses complexos foram em parte transmitidos conforme foram defini­
dos e conseqüentemente agrupados — e avaliados — por terem sido afastados
da coleção de escritos bíblicos canônicos.
Trata-se dos seguintes complexos:
a) Os escritos bíblicos, canônicos, do tempo pós-exílico. Para estes remete­
mos às “introduções ao AT”, ainda que seu estudo, quanto à matéria, per­
tença ao nosso quadro. No Qohelet, por exemplo, encontra-se uma visão
do mundo que já corresponde ao espírito da época helenística1, o que no
6. F. Blass, A. Debrunner, Grammatik des neutestamentlichen Grieschisch, Gottingen, 196512.
7. J. N. Sevenster, Do You Know Greek?, Leiden, 1967. Cf. também a seção bibliográfica em 1. R. Braun, Kohelet und die frühhelenistische Popularphilosophie, Berlin (BZAW 130), 1973.
Parte I, B 4 (judaísmo e helenismo). Cf. também M. V. Fox, Meanings and Values in Qohelet, Sheffield, 1988; D. Lys, L’Ecclésiaste ou

67
Entre os dois Testamentos As fontes

entanto não exclui uma redação relativamente precoce. E o Livro de Da­ f) As obras (gregas) de Flávio Josefo, igualmente em transmissão cristã.
niel pertence indubitavelmente aos escritos mais influentes deste período. g) Escritos de origem presumivelmente judaica, que foram aproveitados
b) Os escritos além da Bíblia hebraica que o cristianismo adotou na nas literaturas cristã e gnóstica.
tradução grega da Bíblia como “deuterocanônicos”; na terminologia Apenas uma pequena fração desses escritos teve algum efeito no judaísmo
do protestantismo, são os “apócrifos do AT”. Na tradição rabínica, en­ rabínico; quase todos eles foram transmitidos graças ao interesse cristão. Já que
contram-se indícios do uso de alguns desses livros (sobretudo o do também os cristãos adotaram e assumiram apenas o que lhes parecia apropria­
Sirácida); fora disso, porém, a transmissão passou por mãos cristãs. do, apenas excertos de toda a literatura judaica de outrora foram conservados3,
c) Os cristãos adotaram ainda outros textos, traduzindo e comentando-os já que os rabinos transmitiram somente uma fração que lhes interessava. Uma
em parte pela primeira vez, mas a Igreja qualificou-os de não-canôni- prova disso são as descobertas de Qumran, que trouxeram à luz uma parte
cos, de “apócrifos (do AT)”. Nos tempos modernos, esses textos, como quase totalmente nova (para nós) da literatura que na época realmente existiu.
a maior parte dos que ficaram conhecidos mais tarde, costumam ser Esse fato é de grande importância para determinarmos se houve ou não
chamados de “pseudepigráficos do AT”, designação que possui conota­ continuidade entre a época do Segundo Templo e a do judaísmo talmúdico
ções depreciativas, fazendo muita gente pensar em “falsificações”, e após 70 d.C., mas também para a constatação da relação entre o judaísmo e
acarretando até julgamentos teológicos correspondentes. Mas o fenô­ o cristianismo.
meno da pseudepigrafia2 verifica-se apenas numa parte desses textos, e A maior parte dos escritos transmitidos por cristãos foi guardada apenas
como critério na história das literaturas não produz de forma alguma o em traduções antigas; alguns são até traduções de traduções. Por isso, muitas
efeito qualificativo que muitos quiseram atribuir-lhe. Afinal de contas, vezes a versão original é incerta, embora em alguns casos fragmentos de Qum­
também uma parte considerável dos escritos canônicos da Bíblia deve­ ran tenham esclarecido alguma coisa. Tais fragmentos, porém, nem sempre
riam ser definidos como pseudepigráficos, em primeiro lugar o Penta- atestam também a mesma forma do texto. A história do texto, os processos de
teuco de “Moisés”. Portanto, também do ponto de vista da teologia do redação, transmissão e tradução, tudo costuma ficar no escuro. Isso vale para
cânon, uma desvalorização da pseudepigrafia merece ser criticada. a parte cristã, mas também para a pré-história judaica, já que não é possível
O termo “pseudepigráficos”, para indicar todo o grupo de textos além dos saber satisfatoriamente de onde e de que grupo específico vem determinado
livros “deuterocanônicos”, é inadequado, e o termo “apócrifos” infelizmente texto, nem de que maneira foi transmitido. Os cristãos que se interessaram por
é ambíguo e por isso enganoso. Mas a costumeira designação dupla “apócrifos esses textos e os transmitiram devem tê-los lido e interpretado como os escritos
e pseudepigráficos” abrange de fato uma grande parte da literatura da primei­ “canônicos”, portanto com olhos cristãos. Por isso, eram desnecessários inter­
ra fase do judaísmo, sobretudo da Palestina. polações e remanejamentos, na medida em que a própria leitura sugeria a inter­
d) Os textos descobertos a partir de 1948 perto de Qumran (Khirbet), os pretação cristã, e os leitores ainda não queriam inseri-la no próprio texto.
únicos que possuímos em forma de manuscritos do próprio período.
e) A literatura judaica do judaísmo da diáspora, especialmente de Ale­ 1.2. A história da pesquisa
xandria, e em particular a tradução grega da Bíblia e as obras de Fílon
G. Delling, E. Maser, Bibliographie zurjüdisch-hellenistischen und intertestamentlichen
de Alexandria, em transmissão cristã.
Literatur 1900/1979, Berlin, 21975. — J. H. Charlesworth, A History o f Pseudepigrapha
Research, A N R W II, 19/1, Berlin, 1979,54-88. — id., The Pseudepigrapha and M odem
Que vaut la vie?, Paris, 1977; G. Ogden, Qohelet, Sheffield, 1988; Ch. F. Whitley, Koheleth, Berlin Research, C hico, 1981. — K. Müller, Das Judentum in der religionsgeschichtlichen
(BZAW, 148), 1979 (2 a.C.). A rb eita m Neuen Testament, Frankfurt a. M ., 1983. — G. Vermes, M ethodology in the
2. Pseudepigrapha I. Entretiens sur l’antiquité classique, XVIII, Genève, 1972, e aqui especial­ Study o f Jewish Literature in the Graeco-Rom an Period, JJ S 36, 1985, 145-158.
mente p. 191-227: M. Smith, “Pseudepigraphy in the Israelite Literary Tradition”, p. 231-329; M.
Hengel, Anonymität, Pseudepigraphie und “Literarische Fälschung” in der jüdisch-hel lenistischen Li­
teratur; N. Brox (org.), Pseudepigraphie in der heidnischen und christlichen Antike, Darmstadt (WdF 3. Ver também M. R. James, The Lost Apocrypha o f the Old Testament. The Titles and Fragments
484) 1977; D. G. Meade, Pseudonymity and Canon, Tübingen, 1986 (NT und Igreja primitiva). collected, translated and discussed, London, 1920.

68 69
Entre os dois Testamentos As fontes

O estudo desses grupos de textos desenvolveu-se de maneira desigual. Por Vol. 1: Narrações históricas e lendárias 1/1
causa de sua proximidade com os textos canônicos, os deuterocanônicos rece­ (1) 1/1 Acréscimos a Ester, H. Bardkte, 1973. — C. A. Moore, Daniel,
beram sempre alguma atenção da teologia cristã e das ciências bíblicas. Os Esther and Jeremiah: The Additions, New York 1977.
chamados pseudepigráficos, porém, foram focalizados somente pelos méto­ (2) Acréscimos a Daniel, O. Plöger, 1973.— K. Koch, Deuterokanonische
dos de filologia histórica das ciências bíblicas modernas, de forma mais inten­ Zusätze zum Danielbuch', I-II Neukirchen, 1987. — E. Engel, Die Su-
siva desde fins do século XIX e, graças à “escola da história das religiões”, sanna-Erzählung, Freibuig/Schw., 1985. Ver também para (1): Moore.
sobretudo como fontes para o chamado “judaísmo palestinense”. Foram mais 1/2 Fragmentos de historiadores judaico-helenisticos, N. Walter, 1976:
valorizados ainda pelas descobertas de Qumran4, que aliás significaram uma Ver também 7.2.
guinada em toda a história dessas pesquisas. Graças a elas, é possível, com (3) Eupólemo
base em textos na língua original, em manuscritos do próprio período, reexa­ (4) Teófilo
minar escritos já conhecidos, e ampliar consideravelmente, por escritos de Qum­ (5) Fílon, o Velho
ran até então desconhecidos, os resultados anteriormente obtidos. (6) Cleomedes Malcas
O interesse mais forte pela patrística e pela história dos dogmas foi benéfico (7) Artapanus D.
para o estudo das traduções gregas da Bíblia (Septuaginta) e da literatura ju- (8) Pseudo-Eupólemo
daico-helenística5, pois afinal de contas as idéias teológicas e a terminologia B.-Z. Wacholder, Eupolemus, Cincinnati, 1974.
da Igreja primitiva foram fortemente influenciadas pelos escritos do judaísmo (9) Pseudo-Hecateu I, II
helenístico adotados. Livro dos Macabeus:
W. Dommershausen, 1 Makkabäer. 2 Makkabäer, Würzburg (NEB
12) 1985.
1.3. Obras auxiliares (10) 1/4 Io Livro dos Macabeus, K. D. Schunck, 1980. — N. Mariola, Cap­
ture and Liberation. A Study in the Composition o f the First Book
Chr. A . Wahl, J. B. Bauer, Clavis Librorum Veteris TestamentiApocryphorum Philologia
(L eipzig, 1853). Index verborum in libris Pseudepigraphis usurpatorum, Graz, 1972. o f Maccabees, Abo 1984:
— J. B. Bauer, Clavis Apocryphorum Supplementum, o. J. Graz. — A .-M . D enis, (11) 1/3 2° Livro dos Macabeus, Chr. Habicht, 1976. — R. Doran, Temple
Concordance grecque des pseudepigraphes d A n c ie n Testament, L eiden 1987. Propaganda. The purpose and character o f 2 Maccabees, Washing­
ton, 1981. — A. Enermalm-Ogawa, Un language de priere ju if en
grec, Lund, 1987— J. A. Goldstein, II Maccabees, Garden City, 1983
2. Coletâneas maiores
(12) 1/5 3° Livro de Esdras, K.-F. Pohlmann, 1980. — M. Saebo, TRE 10,
2.1. A coletânea JSHRZ 1982, 374-386 (381).
(13) 1/6 O Livro de Judite, E. Zenger, 1981. — T. Craven, Artistry and
a) JSHRZ: Jüdische Schriften aus hellenistisch-römischer Zeit, ed. W. G.
Faith in the Book o f Judith, Chico, 1983
Kümmel, vols I-V, Gütersloh 1973ss. (Contém traduções alemãs com
Ainda não publicados:
introduções e notas).
(14) 3° Livro dos Macabeus:
Conteúdo (com acréscimo da numeração corrente e complementações bi­ M. Hadas, The 3rd and 4th Book o f Maccabees, New York, 1953
bliográficas): (15) Paralipomena Jeremiae:
G. Delling, Jüdische Lehre und Frömmigkeit in den Paralipome
Jeremiae, Berlin, 1967 (BZA W 100). — Chr. Wolff, Jeremia im
4. M. E. Stone, Why Study the Pseudepigrapha?, BA 46, 1983, 235-243.
Fruhjudentum und Urchristentum, Berlin, 1976
5. G. Mayer, Zur jüdisch-hellenistischen Literatur, ThR 44, 1979, 197-226; 45, 1980, 226-244. (161 Vitae Pronhetarum

70 71
Entre os dois Testamentos As fontes

Vol. II: Instrução em forma narrativa (32) III/5 Jesus Sirac, G. Sauer, 1981. — Textos: F. Vattioni, Ecclesiastico:
(17) II/l O martírio de Isaías, E. Hammershaimb, 1973. — F. Bardeau, Le Testo ebraico con apparato critico e versioni greca, latina e siriaca,
livre de I'ascension du prophète Isaie, Paris, 1978. — M. Pesce Napoli, 1968
(org.), Isaia, il diletto e la chiesa, Brescia, 1983 Grego: J. Ziegler, Sapientia Iesu Filii Sirach, Göttingen, 19802,
(18) Epístola de Aristeas, N. Meisner, 1973. — K. Muller, T R E 3 ,1979, (VTG XII)
719-725; O. Murrey, RAC, supl. 4, 1986, 573-587. Latim a): Vetus latina 11/2: Sirach (Ecclesiasticus), org.. W. Thiele,
(19) II/2 Pseudo-Fílon, Antiquitates Biblicae, Chr. Dietzfelbinger, 1975 suplemento 1, Freiburg, 1987
(20) II/3 O livro dos jubileus, K. Berger, 1981. — E. Schwarz, Identität b): Biblia Sacra iuxta latinam Vulgatam versionem 12: Sapientia
durch Abgrenzung, Frankfurt/Bern, 1981 Salomonis / Liber Hiesu Filii Sirach, Roma, 1964
(21) II/4 José e Asenat, Chr. Burchard, 198 Hebraico, a) Texto da Geniza: M. H. Segal, Sefer Ben Sira’,
(22) Livro de Tobit6 Jerusalem, 19582. — A. A. Di Leila, The Hebrew Text o f Sirach,
Textos: R. Hanhart, Tobit {VTG VIII,5), Göttingen, 1983. — Id., Den Haag, 1966
Text und Textgeschichte des Buches Tobit, Göttingen, 1984 b) Texto de Massada: Y. Yadin, The Ben Sira Scroll from Masada,
P. Deselaers, Das Buch Tobit, Freiburg/Schw. 1982 Jerusalem, 1965
(23) Vida de Adão e Eva: c) Fragmentos de Qumran: DJD III I, 76; M. R. Lehmann, 11
Texto: D. A. Bertrand, La vie grecque d ’Adam et Eve, Paris 1982. QPsa and Ben Sira, RQ 11, 1983, 239-251
D. Barthélemy, O. Rickenbacher, Konkordanz zum hebräischen
Vol. III: Instrução em forma didática
Sirach, Göttingen, 1973
(24) III/1 Os testamentos dos doze patriarcas, J. Becker, 1974. — (Cf. tam­ — J. Haspecker, Gottesfurcht bei Jesus Sirach, Rom, 1967. — J.
bém infra: Levi, fragmentos aramaicos) Marbock, Weisheit im Wandel, Bonn 1971. — Th. Middendorp,
Textos: M. de Jonge, The Testaments of the Twelve Patriarchs. A Die Stellung Jesu ben Siras zwischen Judentum und Hellenismus,
critical edition o f the Greek text (PsVTGr 1,2), Leiden, 1978 Leiden, 1973. — J. T. Sanders, Ben Sira and Demotic Wisdom,
H. D. Slingerland, The Testament o f the Twelve Patriarchs. A cri­ Chico, 1983. — P. W. Skehan, A. A. Di Leila, The Wisdom o f Ben
tical history o f research, Missoula, 1977 Sira (The Anchor Bible), New York, 1987. — H. Stadelmann, Ben
H. W. Hollander, M. de Jonge, The Testaments o f the Twelve Pa­ Sira als Schriftgelehrter, Tübingen, 1980
triarchs. A Commentary, Leiden, 1985 (33) 4o Livro dos Macabeus, H.-J. Klauck, 1989
E. von Nordheim, Die Lehre der Alten I, Leiden, 1980
(25) III/2 O livro de Baruc, A. H. J. Gunneweg, 1975. J. Schreiner, Baruch, Ainda não publicados:
Würzburg (NEB 14) 1986 (34) Testamento de Abraão
(26) A Carta de Jeremias, E. Janssen, 1975 Textos: F. Schmidt, Le Testament grec d ’Abraham, Tübingen, 1986.
Fragmentos de exegetas judaico-helenísticos, N. Walter, 1975 — G. H. Box, The Testament o f Abraham, London, 1927. — M.
(27) Aristóbulo Delcor, Le Testament d ’Abraham, Leiden 1973
(28) Demétrio (35) Testamento de Isaac
(29) Aristeas (36) 5° e 6° Livro de Esdras
(30) III/3 O Testamento de Jó, B. Schaller, 1979
(31) III/4 Sabedoria de Salomão, D. Georgi, 1980 Vol. IV: Os escritos poéticos
(37) IV/1 A oração de Manassés, E. Osswald, 1974
6. Circulavam versões aramaicas. (38) Os cinco Salmos siríacos, A. S. van der Woude, 1974

72 73
Entre os dois Testamentos As fontes

(39) IV/2 Os Salmos de Salomão, S. Holm-Nielsen, 1977. — J. Schüpphaus, Fragmentos de Qumran: M. T. Milik, The Books o f Enoch. Aramaic
Die Psalmen Salomos. Ein Zeugnis Jerusalemer Theologie und fragments from Qumran, Oxford, 1976. — F. Garcia Martinez,
Frömmigkeit in der Mitte des vorchristlichen Jahrhunderts, Tü­ The Books o f Enoch (1 Henoch) and the Aramaic Fragments from
bingen, 1977 Qumran, RQ 14, 1989, 131-146
(40) IV/3 Ezequiel Trágico, E. Vogt, 1983. — Fragmentos da épica judaico- Henoc grego; M. Black, Apocalypsis Henochi Graece, Leiden, 1970
helenística, N. Walter, 1983. — H. Jacobson, The Exagoge o f Eze­ Tradução inglesa: M. Black, The Book o f Enoch or I Enoch. A new
kiel. Translation and Commentary, Cambridge, 1983 English edition with commentary and textual notes, Leiden, 1985
(41) Fi Ion, o Épico
(42) Teodoto, o Épico Livro dos gigantes: Ver 63
Poesia pseudepigráfica judaico-helenística, N. Walter, 1983 Os escritos reunidos em Henoc etíope:
(43) Pseudo-Focílide (a) Cap. 1-36
(44) Pseudo-Orfeu (aa) 1-5 Introdução
(45) Versos falsificados sob o nome de poetas gregos (ab) 6-36 O livro dos vigilantes (substituiu o “Livro dos gigantes”)
Vol. V: Apocalipses (b) Cap. 36-71 Parábolas de Henoc
(c) Cap. 72-82 Livro astronômico
(46) V /l O Apocalipse grego de Baruc, W. Hage, 1974
(d) Cap. 83-90 Livro dos sonhos
(47) O apócrifo Ezequiel, K.-G. Eckart, 1974
(da) 83-84 História do dilúvio
(48) V/2 Ascensão de Moisés, U. B. Muller, 1976. O Apocalipse grego de
(db) 85-90 Apocalipse dos animais
Esdras, U. B. Muller, 1976
(e) Cap. 91-108 Epístola de Henoc
(49) O Apocalipse grego de Esdras, U. B. Müller, 1976
(ea) 91,1-11 Admonição de Henoc a seus filhos
(50) O Apocalipse sírio de Baruc, A. F. J. Klijn, 1976. — E. J. Murphy,
(eb) 91,12-17&93 Apocalipse das dez semanas (ec) 94-105
The Structure and Meaning o f Second Baruch, Atlanta, 1985. —
(ed) 106-107 »Livro de Noé«
G. B. Sayler, Have the Prophecies Failed?, Chico, 1984. — T. W.
(ef) 108
Willett, Eschatology in the Theodicees o f 2 Baruch and 4 Ezra,
F. García Martinez, 1 Enoch and the Figure o f Enoch, A bibliogra­
Leiden, 1988
phy o f Studies 1970-1988, RQ 14, 1989, 149-174
(51) V/3 O Apocalipse de Elias, W. Schräge, 1980. — A. Pietersma, S. T.
Comstök, H. W. Attridge, The Apocalypse o f Elijah, edited and
Ainda não publicados:
translated, Chico 1981.
(55) Sibilinas, Textos: J. Geffken, Die Oracula Sibyllina, Leipzig,1902
M. E. Stone/J. Strugnell, The Book o f Elijah, /-//, Missoula, 1979.
(52) V/4: O 4° Livro de Esdras, J. Schreiner, 1981. — M. Saebo, Esra/Es- J. J. Collins, The Sibylline Oracles o f Egyptian Judaism, Missoula
raschnften, TRE 10, 1982, 374-386 (381s.). — E. Brandenburger, 1974. —
Die Verborgenheit Gottes im Weltgeschehen, Zürich, 1981. — W. H. W. Parke, Sibyls and Sibylline: Prophecy in classical antiquity,
Harnisch, Der Prophet als Widerpart und Zeuge der Offenbarung, 1988
in: D. Hellholm (org.), Apocalypticism^Tübingen, 1983, 461-493 (56) Livro eslavo de Henoc
(53) V/5 O Apocalipse de Abraão, B. Philonenko-Sayar e M. Philonenko, 1982 (57) Ascensão de Moisés: G. W. E. Nickelsburg (org.), Studieson the
(54) V/6 O livro etíope de Henoc, S. Uhlig, 1984 Testament o f Moses, Missoula, 1973
Henoc etíope: M. A. Knibb, E. Ullendorf, The Ethiopic Book o f (58) Apocalipse de Sofonias, Textos: A. M. Denis in: M. Black, Apo­
Enoch: A new edition in the light o f the Aramaic Dead Sea frag­ calypsis Henochii Graece, Leiden, 1970
ments, I-II, Oxford, 1978.

74 75
Entre os dois Testamentos As fontes

b) Complementarmente a JSHRZ: (63) Livro dos gigantes:


J. T. Milik, op. cit., 57s. 298ss. — P. Sacchi, Henoch/Henochschrif-
(59) Megillat Taanit (Rolo do jejum): J. A. Fitzmyer, X A. Harrington, ten, TRE 15, 1986,42-54. — F. García Martinez, Estúdios qumrá-
A Manual o f Palestinian Aramaic Texts, Rom, 1978 (Text 150). H. nicos I, EstB 45, 1987, 125-205.
Mantel, Fastenrolle, TRE 11, 1982, 59-61
(60) Aicar: J. M. Lindenberger, The Aramaic Proverbs ofAchiqar, Bal­
timore, 1983 2.2. Outras coletâneas
(61 ) Levi, Fragmentos aramaicos (Vgl. Testamento dos doze patriarcas), a) Die Apokryphen und Pseudepigraphen des Alten Testaments, org. E.
Textos (Fragmentos de Geniza; Qumran): K. Beyer, Die aramäis­ Kautzsch
chen Texte vom Toten Meer, Göttingen 1984, 188-209 Vol. I: Die Apokryphen des Alten Testaments', vol. II: Die Pseudepi­
M. de Jonge, The Testament of Levi and »Aramaic Levi«, RQ 13, graphen des Alten Testaments, Tübingen, 1900, reimp. Darmstadt, 1962
1988, 367-385. — X C. Greenfield, M. E. Stone, in: H. W. Hol­ (tradução alemã com notas)
lander, M. de Jonge, The Testaments o f the Twelve Patriarchs. A b) Paul Riessler, Altjüdisches Schriftum außerhalb der Bibel, Augsburg
Commentary, Leiden, 1985, App. Ill (trad, inglesa) 1928 (reimp. 1966; traduções alemãs)
(62) O Livra de Daniel:
c) La Bible: Êcrits Intertestamentaires, org. Dupont- Sommer; M. Philo-
R. Albertz, Der Gott des Daniel. Untersuchungen zu Daniel 4-6 nenko, Paris, 1987 (traduções francesas, também de textos do Qumran)
in der Septuagintafassung sowie zu Komposition und Theologie
d) The Apocrypha and Pseudepigrapha o f the Old Testament, org. R.
des aramäischen Danielbuches, Stuttgart, 1988. — J. J. Collins,
H. Charles, I-II Oxford, 1913; reimp. 1963 (tradução inglesa com
Daniel with an Introduction to Apocalyptic Literature, Grand Ra­
notas)
pids, 1984. — Ph. R. Davies, Daniel, Sheffield, 1985. — L. F.
Hartman, A. A. di Leila, The Book o f Daniel, Garden City, 1978. e) W. Bamstone, The Other Bible, San Francisco, 1984 (também contém
— K. Koch, Das Buch Daniel, Darmstadt (EdF 144) 1980. — id., textos pagãos e cristãos em tradução inglesa)
Daniel (BK ATXX II), Neukirchen, Io Suplemento, 1986. — R. f) H. F. D. Sparks (org.), The Apocryphal Old Testament, Oxford, 1984
G. Kratz, Translado Imperii, Neukirchen, 1989. — A. Lacoque, (25 textos em tradução inglesa)
Daniel et son temps, Geneve, 1983. — id., The Book o f Daniel,
London, 1979. — J.-C. Lebram, Das Buch Daniel, Zurich, 1984
(ZBK AT 23). — O. Plöger, Das Buch Daniel, Gütersloh (KAT 3. Escritos deuterocanônicos/Apócrifos do AT
XVIII), 1965.
História dos efeitos: 3.1. Textos: nas edições grega e latina da Bíblia
G. K. Beale, The Use o f Daniel in Jewish Apocalyptic Literature
3.2. Traduções (cf. supra, em 1; também em várias traduções da Bíblia)
and in the Revelation o f St. John, Lanham, 1984. — M. Casey,
Son o f Man, The Interpretation and Influence o f Daniel 7, Lon­ Alemão: Die Apokryphen nach der deutschen Übersetzung Martin
don, 1979. — Patristica: J. Danielou, RAC 3, 1957, 578-585; D. Luthers, ed. rev., Stuttgart, 1971 — Inglês: E. J. Goodspeed, The
Safran, Early Jewish and Christian Interpretation o f the Fourth Apocrypha, Chicago, 1938. — New English Bible, London, 1974. —
Chapter o f the Book ofDaniel, I-II Jerusalem, 1985. — R. Boden- B. Metzger, The Oxford Annotated Apocrypha, Oxford, 1977. — Fran­
mann, Naissance d ’une exégèse. Daniel dans l ’eglise ancienne cês: A. Chouraqui, L ’univers de la Bible VII: Les livres deutéro-
des trois premiers siècles, Tübingen, 1986 canoniques, Paris 1984

76 77
Entre os dois Testamentos As fontes

3.3. Comentários (também em vários comentários sobre a Bíblia) 5.1. Coletâneas e traduções
H. Lamparter, Die Apokryphen, übers, und erkl., I-II, Stuttgart, 1972. 5.1.1 Coletâneas
— J. C. Dancy, The Shorter Book o f the Apocrypha, London, 1972
(Cambridge Bible Commentary) a) E. Lohse, Die Texte von Qumran. Hebräisch und deutsch, Darmstadt,
19864 (edição de estudo vocalizada).
b) DJD: Discoveries in the Judean Desert, Oxford; I: D. Barthélémy, J. T.
3.4. Introduções (ver também várias introduções ao AT) Milik, Qumran Cave 1, 195 5 (19642); II: P. Benoit, J. T. Milik, R. de
P. Rüger, Apokryphen I, TRE 3, 1978, 289-316.i Vaux, Les grottes de Murabbaat, I-II1960/61 ; III: M. Baillet, J. T. Milik,
R. de Vaux, Les “Petites grottes” de Qumran. Exploration de la falaise,
les grottes 2Q, 3Q, 5Q, 6Q, 7Q à 10Q, le rouleau de cuivre, I-II 1962;
4. “Apócrifos/Pseudepígrafes do AT”7 IV: J. A. Sanders, The Psalm Scroll o f Qumran Cave XI (11 QPs), 1965
4.1. Coletâneas V: J. M. Allegro, Qumran Cave IV 1 (4Q 158-4Q, 186), 1968; VI: R.
de Vaux, J. T. Milik, Qumran grotte IV2 (4Q 128—4Q 157), 1977; VII:
J. A. Fabricius, Codex Pseudepigraphicus V eteris Testamenti, Ham­ M. Baillet, Qumran grotte IV3 (4Q 482^1Q520) 1982.
burg, 1713 (I-II 1722-232). — Pseudepigrapha Veteris Testamenti Grae- c) Textos aramaicos:
ce, org. A. M. Denis, M. de Jonge, Leiden, 1964ss. = PsVTGr (Edição K. Beyer, Die aramäischen Texte vom Toten Meer, Göttingen, 1984. —
de textos gregos originais). J. A. Fitzmyer, D. J. Harrington, A Manual o f Palestinian Aramaic Texts,
Rom, 1978. — B. Jongeling, C. J. Labuschagne, A. S. van der Woude,
4.2. Traduções (v. supra, em 1) Aramaic Texts from Qumran, I Leiden, 1978
d) M. Burrows, The Dead Sea Scrolls o f St. M ark’s Monastery, I: New
Apocrifi dell’A ntico Testamento, a cura di P. Sacchi, Torino, I 1981, II Haven, 1950 (lQ Is, lQpHab); II: 1951 (IQS). — Scrolls from Qumran
1989. — J. H. Charlesworth (org.), Old Testament Pseudepigrapha, Cave 1: The Great Isaiah Scroll. The Order of the Community. The
London, vol. I: Apocalyptic Literature and Testaments, 1983; vol. II: Pesherc to Habakkuk. Introduhion by F. M. Cross, Jerusalem, 1974
Expansions o f the Old Testament ” and Legends, Wisdom and Philo­
e) E. L. Sukenik, The Dead Sea Scrolls o f the Hebrew University, Jeru­
sophical Literature, Prayers, Psalms, and Odes, Fragments o f Lost
salem, 1956 (IQSb, 1QM, 1QH)
Judeo-Hellenistic Works, 1985. — H. F. D. Sparks (org.), The Apocryphal
Old Testament, Oxford, 1984. — A. Diez Macho (org.), Apócrifos del
Antiguo Testamento, Madrid I-III, 1982/83
5.1.2. Traduções

Alemã: J. Maier, Die Texte vom Toten Meer, München, 1960,1. Tradu­
5. Textos de Qumran
ção (reimp. em: J. Maier, K. Schubert, Die Qumran-Essener, Mün­
Lista dos textos publicados: F. García Martínez/L. Rosso Ubigli, in: chen, 1973), II. Notas. — E. Lohse (ver supra 5.1.1)
Henoch 11, 1989, 149-233,234-270. Inglesa: G. Vermes, The Dead Sea Scrolls in English, London 19873.
— T. H. Gaster, The Dead Sea Scriptures in English, Garden City, 19763
Francesa: J. Carmignac et al., Les Textes de Qumran, traduits et annotés,
7. Para as obras e a história dos efeitos, cf. também: E. Turdeanu, Apocryphes slaves et roumains I-II Paris, 1961/63. — A. Dupont-Sommer - A. Caquot, in: La Bible.
de I 'Ancient Testament, Leiden, 1981. Écrits intertéstamentaires, Paris 1987

78 79
Entre os dois Testamentos As fontes

5.1.3. Recurso b) D. N. Freedman, K. Mathews, The Paleo-Hebrew Leviticus Scroll (11


K. G. Kuhn, Konkordanzzu den Qumrantexten, Gottingen, 1960. — E. QpaleoLev), Winona Lake, 1985
Qimron, The Hebrew Language o f the Dead Sea Scrolls, Atlanta, 1986 c) Fragmentos de Samuel: Ver E. Ch. Ulrich, The Qumran Text o f Samuel
and Josephus, Missoula 1978. — S. Pisano, Additions or Omissions in
the Books o f Samuel, Göttingen/Freiburg/Schw., 1984
5.1.4. Bibliografias
d) lQIsa: O texto do grande rolo de Isaias: Ver supra 5.l.le
W. LaSor, Bibliography o f the D SS1948-1957, Pasadena, 1958; B. Jonge-
J. Hoegenhaven, The First Isaiah Scroll from lQ Isa and the Masoretic
ling, A Classified Bibliography o f the Finds in the Desert ofJudah 1958-
Text, JSO T 28, 1984, 17-35. — E. Y. Kutscher, op. cit. (Ill, 2). — J. R.
1969, Leiden, 1971. — Revue de Qumran (bibliografia correntes). — C.
Rosenblom, The Dead Sea Isaiah Scroll, Grand Rapids, 1970. — J. P.
Koester, A Qumran Bibliography, 1974-1984, BThB 15, 1985, 110-120
Siegel, The Severus Scroll and lQ ls \ Missoula, 1975
e) 1 QIsb: Rolo de Isaias incompleto. Textos: ver supra 5.1.1 d
5.1.5. História da descoberta
í) Salmos8: ver llQ P s3; llQ P sb
J. C. Trever, Das Abenteuer von Qumran, Kassel, 1967

5.2.2. Textos aramaicos


5.1.6. História da pesquisa
Coletâneas de textos aramaicos, ver 5.1.1c; lQGenAp 1lQTargum Job.
Ver os relatórios de bibliografia e pesquisa em ThLZ e ThR, para 1974-
1988: A. S. van der Woude, ThR 54, 1989,221-261 (tem continuação).
5.2.3. Textos gregos (ver D J D III142-146 (7Q 1-19)9).
J. T. M. Milik, Ten Years o f Discovery in the Wilderness o f Judaea,
London, 19633. — J. A. Sanders, The Dead Sea Scrolls — A Quarter Pentateuco:
Century o f Studies, BA 36, 1973, 110-148. — F. García Martinez, E. Ulrich, The Greek Manuscripts o f the Pentateuch from Qumran, in:
Estúdios Qumránicos 1975-1985, EstBib 45, 1987, 125-205.361-402; De Septuaginta. Studies in honor o f J. W. Weyers, Mississauga/Ont.,
46, 1988, 325-374; 47, 1989, 93-118. 1984, 71-82.
4QDodekapropheton:
5.2. Textos bíblicos L. Vegas Montaner, Biblia del Mar Muerto. Profetas menores. Edición
critica, Madrid, 1980. — D. Barthelemy, Les devanciers d ’Aquila,
5.2.1. Textos hebraicos
Leiden, 1963
Visão geral em: F. M. Cross, The Ancient Library o f Qumran and Modem
Biblical Studies, Garden City, 19802. — Id., S. Talmon (org.), Qumran
5.3. Escritos sem a sigla da caverna
and the History o f the Biblical Text, Cambridge/Mass. 1975. — M.
Wise, The Dead Sea Scrolls, BA, 49, 1986, 140-154.228-243. — F. (1) CD, Dam: Covenant of Damascus, Documento de Damasco, Escrito de
Garcia Martinez, Estúdios Qumránicos, 1975-1985 (VI), EstB 47,1989, Damasco Texto da Geniza:
225-267 (diz respeito aos textos editados em 1976-1987)
Textos individuais importantes: 8. J. A. Sanders, Pre-Masoretic Psalter Texts, CBQ 27, 1965, 114-123 (panorama sobre os
textos).
a) J. E. Anderson, An Exodus Scroll from Qumran. 4QpaleoExod and the
9. Pretendeu-se reconhecer no pequeno fragmento 7Q 5 um fragmento evangélico, mas sem
Samaritan Tradition, Atlanta, 1986 fundamentação; cf. H.-U. Rosenbauer, Cave 7Q5 !, BZ 31, 1987, 189-205.

80 81
Entre os dois Testamentos As fontes

S. Schechter, Documents o f Jewish Sectaries I. Fragments o f a Za- Textos: Ver supra 5.1.1 d. — B. Nitzan, Pesher Habakkuk, Jerusalem,
dokite Work, Cambridge, 1910 (New York, 19702, com introdução de J. 1986 (fotografias, texto, comentário). — H. Feltes, Die Gattung des
A. Fitzmyer). — S. Zeitlin, TheZadokiteFragments, Philadelphia, 1952 Habakkukkommentars von Qumran (IQpHab) , Wurzburg, 1987
(com fotografias). — C. Rabin, The Zadokite Documents, edited with (6) 1QH: Hodajot, Rolo de hinos. Texto: ver supra 5.1.1e)10
a translation, Oxford, 1954 M. Delcor, Les Hymnes de Qumran, Paris, 1962 (Texto, tradução, co­
Fragmentos do Qumran: dados em J. A. Fitzmyer, The Dead Sea Scrolls, mentário). — S . Holm-Nielsen, Hodayot, Leiden, 1961 (trad, inglesa
Missoula 1977, 90s. com explicações). — M. Mansor, The Thanksgiving Hymns, translated
Bibl.: Ph. D. Davies, The Damascus Document, Sheffield 1983. O tex­ and annotated, Leiden, 1961. — B. Kittel, The Hymns o f Qumran, Chico
to imcompleto de dois manuscritos da Idade Média de Cairo de Geniza 1981. — E. H. Merrill, Qumran and Predestination. A theological study
contém parêneses histórico-teológicas, como também regras para co­ o f the Thanksgiving Hymns, Leiden, 1975. — E. Puech, Un hymne
munidades dos acampamentos essénien en partie retrouvé et les béatitudes, RQ 13, 1988, 59-88
(2) NJ: A nova Jerusalém (7) 1QM: Milhamah (Rolo da guerra).
Textos: Textos: ver acima 5.1.1 e). — Ph. R. Davies, IQM, The War Scroll,
Rom 1977. — Y. Yadin, The Scroll o f the War o f the Sons o f Light
J. A. Fitzmyer, A Manual o f Palestinian Aramaic Textes, Rom, 1978,
against the Sons o f Darkness, London, 1962
46-55. — K. Beyer, Die aramäischen Texte vom Toten Meer, Göttingen,
1984, 214-222 Um plano detalhado da guerra escatológica do Israel estabelecido com
utilização de material mais antigo.
F. Garcia Martinez, La “nueva Jerusalem” y el templo futuro de los
MSS. de Qumran, in: Salvación en la Palabra. Homenaje al p ro f A. (8) IQS: Serek ha-yahad, Regulamentação.
Diez Macho, Madrid 1985, 563-590 Textos: ver supra 5.1. Id. — P. Wemberg-Moller, The Manual o f Disci­
Fragmentos de vários exemplares de IQ, 2Q, 4Q, 5Q e 1IQ contêm pline, Leiden, 1957. — A. R. C. Leaney, The Rule o f Qumran and its
descrições da Jerusalém celeste/escatológica que se assemelham às de Meaning, Introduction, translation and commentary, London, 1966. —
um planejamento urbano. H. Stegemann, Zu Textbestand und Grundgedanken van IQS III, 13-IV,
26, RQ 13, 1988, 95-131
(3) Canções do sábado de sacrifício (Shirot olat hash-shabbat): C. Newsom,
Songs o f the Sabbath Sacrifice: A Critical Edition, Atlanta 1985 Uma coletânea, constituindo em uma instrução litúrgica, uma poesia
didática, regras para a vida comunitária, conclusão didática e com hino
Ciclo bastante fragmentário de composições da alta liturgia para o
sábado de sacrifício do primeiro quadrimestre, reconstruído de inúme­ (9) lQ Sa = lQ28a. Texto: DJD I, 108ss.
ros fragmentos de vários exemplares L. H. Schiffman, The Eschatological Community of the Serekh Ha-
Edah, PAAJR 51, 1984, 105-129
(10) 3Q15: Rolo de cobre. Texto: DJD III, 201ss.
5.4. Importantes escritos com a sigla da caverna
B. Pixner, Unravelling the Copper Scroll Code. A study on topography
(4) 1QGenAp: Apócrifo de Gênesis (ver as coletâneas aramaicas 5.1.1 c). of 3Q15, RQ 11, 1983, 323-365
N. Avigad, Y. Yadin, A Genesis Apocryphon, Jerusalem, 1956 (Ia ed.). O texto procede provavelmente de um período pós-Qumran e contém
— R. T. White, The Qumran Genesis Apocryphon, Sheffield, 1988 (ed. dados de difícil interpretação sobre tesouros ocultos
de estudo aramaico-inglês). — J. A. Fitzmyer, The Genesis Apocryphon
o f Qumran Cave 1. A Commentary, Rom 19712 10. Está em preparação uma nova edição com reconstrução corrigida das partes dos rolos, por
(5) IQpHah: Pesher de Habacuc. H. Stegemann.

82 83
Entre os dois Testamentos As fontes

(11) 4QMMT: Epístola sobre controvérsias legais. Publicação parcial provi­ (23) 11 QJob: Targum de Jó
sória: E. Qimron; J. Strugnell, An Unpublished Halakhic Letter from Texto: Em coletâneas aramaicas (ver supra 5.1.1 c); além disso: J. P. M.
Qumran, The Israel Museum Journal 4, 1985,9-12. — Lista de temas: van der Ploeg, A. S. van der Woude, Le targum de Job de la grotte X I
L. H. Schiffrnan, The Temple Scroll and the Systems o f Jewish Law of de Qumran, Leiden, 1971. — M. Sokoloff, The Targum to Job from
the Second Temple Period, in: G. J. Brooke, Temple Scroll Studies, Qumran Cave XI, Ramat Gan, 1974
Sheffield, 1989, 239-255 (245ss.)
(24) llQ P s: Rolo dos Salmos.
(12) OrNab: Oração de Nabonido. Texto em coletâneas aramaicas (ver su­
Texto: J. A. Sanders, The Psalms Scroll of Qumran Cave XI (1 lQPsa),
pra III, 2.5); F. M. Cross, Fragments o f the Prayer o f Nabonidus, IEJ
Oxford, 1965 (= DJD IV); Y. Yadin, Another Fragment of the Psalms
34, 1984, 260-264. — R. Meyer, Das Gebet des Nabonid, Berlin
Scroll from Qumran Cave XI (1 lQPsa), Textus 5, 1966, 1-10
(SSAW.Ph 107/3) 1962. — A. Mertens, Das Buch Daniel im Lichte der
H. Fabry, 1 lQPsa und die Kanonizität des Psalters. In: Freude an der
Texte vom Toten Meer, Stuttgart, 1971, 34-42
Weisung des Herrn. Festschrift H. Gross, Stuttgart, 1987,45-67. — G.
(13) 4QpNah (um). Texto: DDV, 37ss.
W. Wilson, The Qumran Psalms Scroll Reconsidered, CBQ 47, 1985,
(14) 4QVis.Amram. Texto em coletâneas aramaicas (ver 5.1.1 c) 524-542
J. T. Milik, 4QVisions d ’Amram et une citation d’Origene, RB 79, 1972, O rolo contém Salmos bíblicos (a partir de SI 101) em seqüência dife­
77-97. — P. J. Kobelski, Melchizedek and Melchiresha, Washington, 1981. rente, cheio de poemas não-bíblicos, entre eles Sr 51, SI 151, e os
— E. van Nordheim, Die Lehre der Alten I, Leiden, 1980, 115-118 cincos Salmos apócrifos que até então eram apenas de tradição síria
(15) 4Q 171 = 4QpPs 37. Texto: DJD V, 42ss. (25) 11 QPsh:
(16) 4Q 174 = 4QFlor(ilegium). Texto: DJD V, 53ss. J. P. M. van der Ploeg, Fragments d’un manuscrit de Psaumes de Qum­
G. J. Brooke, Exegesis at Qumran. 4QFIorilegium in its Jewish Context, ran (llQ P sb), RB 74,1967,408-412
Sheffield, 1985 (26) llQ P sA p3:
(17) 4Q 175 = 4QTest(imonia). Texto: DJD V, 57ss. J. P. M. van der Ploeg, Un petit rouleau de psaumes apocryphes
G. J. Brooke, op. cit. (ver supra 16), 3-319 (llQ P sA p3), Tradition und Glaube. Festgabefü r K. G. Kuhn, Göttingen,
(18) 4Q 186 = 4QAstr.Hor(óscopo). Texto: DJD V, 88ss. 1971, 128-139

H. Lichtenberger, Studien zum Menschenbild in Texten aus Qumran, (27) 11QTS: Rolo do templo.
Göttingen, 1980, 142ss. Texto: Y. Yadin, The Temple Scroll, I-III (IV), Jerusalem, 1977 (texto
hebraico, fotografias, comentário neo-hebraico). — id., The Temple
(19) 4Q 317 = 4QCrypt. Texto-Edição parcial: J. T. Milik, The Books o f
Enoch, Scroll, I-III (IV), Jerusalem, 1977 (com tradução inglesa e comentário)
A. S. van der Woude, Ein bisher unveröffentlichtes Fragment der Tem­
Oxford, 1976, 68s. Um texto baseado no calendário, não na astrologia
pelrolle, RQ 13, 1988, 89-92
(20) 4Q 380-381
Tradução: J. Maier, Die Tempelrolle vom Toten Meer, München (UTB
Non-Canonical Psalms from Qumran. A pseudepigraphic collection, 829), 1978 (com explicações). — id., The Temple Scroll, Sheffield,
ed. E. M, Schuller, Atlanta 1987
1985. — G. Vermes, The Dead Sea Scrolls in English, London, 19873.
(21) 4Q 504-506 = 4QDib(re) Ham(-Me ’orot). Texto: DJD VII; 137ss. Texto — A. Caquot, in: La Bible, Écrits Intertestamentaires, Paris, 1987.
litúrgico.
Bibliografia: F. Garcia Martinez, EI rollo dei templo (11 Q Temple). Bi­
(22) 11 QMelch (sedec) P. J. Kobelski, Melchizedek and Melchiresa, Wash­ bliografia sistemática, RQ 12, 1986, 425-440; A. S. van der Woude,
ington, 1981 (com texto) ThR 54, 1989, 227-249
84 85
As fontes
Entre os dois Testamentos

terísticas da moda h isto r io g r á fic a contemporânea, mostra como círculos cul­


Bib. — Seleção: G. J. Brooke (ed.), Temple Scroll Studies, Sheffield, tos da época entendiam a história e os conteúdos da Bíbha. No escntoapolo­
1989. — H. Stegemann, The Origin o f the Temple Scroll, VT.S40,1988, gético C o n tr a Apionem, ele refuta textos antijudaicos do egípcio Manetho e do
235-256. — B.-Z. Wacholder, The Dawn o f Qumran. The Sectarian To-
autor Apion. Esse escrito contém valiosas informações e observações sobre o
rah and the Teacher o f Righteousness, Cincinnati, 1983. — A. M. Wil­ passado e acontecimentos da época. Apesar de seu grande volume e de seu
son, W Lawrence, Literary Sources of the Temple Scroll, HThR 75,1982,
valor como fonte, a obra de Josefo infelizmente tem recebido pouca atençao
275-288
no quadro do estudo da teologia.
O mais comprido de todos os rolos publicados (o “Rolo do Templo”) contém
normas para a construção do primeiro (!) Templo, para os sacrifícios do ciclo
de festas, prescrições sobre a pureza e diversos tipos de leis mais ou menos 6.2. Coletâneas e traduções
semelhantes às do Deuteronômio, entre as quais uma ampla legislação sobre a Em grego: B. Niese, Flavius Josephus, Opera, I-VH, Berlin, 1887-1895 (19552).
realeza. O conjunto é formulado como revelação direta de Deus, como Torá do
Em grego com tradução inglesa: H. St. J. Thackeray, R. Marcus, L. H. Feld­
Sinai. O que foi conservado é uma obra incompleta; faltam um início e um fim.
man, Josephus (Loeb Classical Library), London, 1926-1965 (1966-19692).
As fontes devem datar de uma época anterior. Em Qumran encontrou-se apenas
mais um resto de outra cópia (igualmente de 11Q); por isso não é provável que Em alemão: H. Clementz, Des Flavius Josephus Jüdische Altertümer.
tenha sido “a Torá” da comunidade de Qumran (Wacholder tem outra opinião). Geschichte des jüdischen Krieges. Kleinere Schriften, I-IV, Wien, 19232
(reimp. Darmstadt, 1960).

6. Flávio Josefo
6.3. Obras individuais
6.1. Anotação preliminar
De bello Iudaico: O. Michel, O. Bauemfeind, De Bello Judaico. Der
Para a descrição deste período, as obras de Josefo são de primeiríssima Jüdische Krieg, I-II1, München, 1962-1969 (grego/alemão com comen­
importância, e em muitos pontos a confiabilidade de suas informações foi tário) A Pelletier, Guerre des Juifs par Josèphe. Texte établi et
confirmada pela arqueologia. Josefo escreveu nos últimos decênios do século traduction, I-III, Paris, 1975-82. - G. Comfeld - P. L. Maier, Josephus
I d.C., baseado em suas experiências na Guerra de 66-70, na qual ele mesmo Flavius, The Jewish War. Newly translated with extensive commentary
teve no início uma participação decisiva como comandante da Galiléia, mas and archaeological background illustrations, Grand Rapids, 1982.
que, diante da superioridade das forças romanas, reconheceu como absurda.
Filho de uma distinta família sacerdotal, com formação helenística, Josefo
tentou em sua Vita tomar compreensível sua atitude, mas aos olhos de muitos 6.4. Obras auxiliares
na posteridade ele ficou com fama de traidor e oportunista: desertara para o K. H. Rengstorf, A Complete Concordance to Flavius Josephus, Lei­
lado dos romanos (que o tinham em alta estima), adotando o apelido de “Flá­ den, 1973-1983. — A. Schalit, Namenwörterbuch zu Flavius Josephus,
vio”. Sua primeira obra historiográfica, De bello Iudaico, trata dos anteceden­ Leiden 1968. — C. Möller; G. Schmitt, Siedlungen Palästinas nach
tes e do desenrolar da guerra (66-70); a segunda, Antiguidades judaicas, volta, Flavius Josephus, Wiesbaden, 1976.
nos últimos capítulos, em forma revista, ao mesmo assunto. Nos dois relatos,
ele usou abundantemente a literatura de seu tempo, especialmente certas fon­
tes que sem isso não teriam sido guardadas. A maior parte da segunda obra, 6.5. Bibliografia e história da pesquisa
porém, contém uma história completa de Israel, na qual o autor pretende não H. Schreckenberg, Bibliographie zu Flavius Josephus, Leiden, 1968,
ter omitido nem acrescentado nada. Ele julgava, pois, ter dado uma descrição Volume suplementar com índice geral, Leiden 1979. — L. H. Feldman,
objetiva e “certa”. Por isso sua obra, apesar de tendências pessoais e carac­
87
86
Entre os dois Testamentos As fontes

Josephus. A supplem entary bibliography, New York, 1985 (em e) Judaísmo primitivo:
Schreckenberg). — L. H. Feldman, Josephus and Modern Scholarship, T. S. Beall, J o s e p h u s ’Description o f the Essenes, 1988. — R. Egger,
(1937-1980), Berlin, 1984. Josephus Flavius und die Samaritaner, Freiburg/Schw. — Gõttingen,
1986.
6.6. História da tradição e dos efeitos f) Concepções religiosas:
A. Schlatter, Wie sprach Josephus von Gott?, Gütersloh, 1910. — id.,
H. Schreckenberg, Die Flavius-Josephus Tradition in Antike und Mitte­
Die Theologie des Judentums nach dem Bericht des Josephus, Gütersloh,
lalter, Leiden, 1972. id., Rezeptionsgeschichtliche und textgeschichtliche
1932 (19792).
Untersuchungen zu Flavius Josephus, Leiden, 1977.

6.7. Seleção bibliográfica 7. Literatura j udaico-helenística

a) Geral: G. Mayer, TRE 17, 1987/8, 258-264. — O. Betz et. al. (orgs.), Ver Parte V e Parte VIII, D.
Josephus-Studien. Otto Michel zum 70. Geburtstag, Göttingen 1974.
— L. H. Feldman, G. Hata (orgs.), Josephus, Judaism, and Christiani­
7.1. Anotação preliminar
ty, Leiden, 1987. — id., Josephus, the Bible and History, Leiden, 1989.
— U. Rappaport (org.), Flavius Josephus, Jerusalem 1982. — A. Schalit Não será possível distinguir claramente literatura grega de judeus da diás-
(org.), Zur Josephus-Forschung, Darmstadt, 1968. pora e literatura grega do judaísmo palestinense. Primeiramente, não se sabe
b) Sobre a pessoa e a obra: nada com certeza sobre a origem geográfica de muitos textos; também nem
sempre é possível saber qual foi a língua original; finalmente, é difícil avaliar
P. Bilde, Flavius Josephus. Between Jerusalem and Rome, Sheffield,
até que ponto e onde a literatura palestinense foi aproveitada na diáspora ou
1988. — S. J. D. Cohen, Josephus in Galilee and Rome. His Vita and
Development as a Historian, Leiden, 1979. — L. H. Feldman, Josephus vice-versa, ou se tal texto foi escrito em grego ou se se trata de uma tradução
Revisited, ANRWII, 21/2, Berlin, 1984, 763-862. — M. Hadas-Lebel, grega. Em todo caso, o cristianismo primitivo já conheceu uma boa parte dos
Flavius Josèphe. Le Ju if de Rome, Paris, 1989. — T. Rajak, Josephus, “apócrifos” e “pseudepigráficos” em língua grega, e isso supõe que anterior­
The Historian and his Society, Philadelphia, 1984. — H. St. J. Thackeray, mente já houve uma procura dos mesmos textos dentro do judaísmo. Daqui
Josephus, the Man and the Historian, New York, 1929 (19672). — W. para frente, citaremos como grupo apenas aquelas obras em que se expressa,
C. van Unnik, Flavius Josephus als historischer Schriftsteller, Heidel­ em elevado nível de pensamentos e com valor literário, uma mentalidade de
berg, 1978. diáspora, própria do judaísmo helenístico. Também essa parte da literatura do
c) Visão da história: judaísmo primitivo não foi transmitida no judaísmo rabínico; chegou até nós,
portanto, graças ao interesse cristão. As conseqüências foram de longo alcan­
H. Lindner, Die Geschichtsauffassung des Flavius Josephus im Bellum ce. A terminologia teológica cristã foi formada em grande parte a partir do
Judaicum, Leiden, 1972. — P. Villalba i Vameda, The Historical Me­
vocabulário dessa literatura; também teve influência a linguagem das tradu­
thod o f Flavius Josephus, Leiden, 1986. — B.-Z. Wacholder, Nicolaus
ções gregas da Bíblia. Foi essa terminologia grega que moldou a capacidade
o f Damascus, Berkeley, 1962.
de formular sentenças de uma teologia sistemática. Nisso ajudou também aquela
d) Bíblia: visão escatológica da história testemunhada em muitos escritos pseudepigrá­
H. W. Attridge, The Interpretation o f Biblical History in the Antiquitates ficos, juntamente com um início de reflexão sistemática; além disso, foram
Judaicae o f Flavius Josephus, Missoula, 1976. — T. W. Franxman, utilizadas idéias da filosofia popular helenística. Em tudo isso, a influência de
Genesis and the "Jewish Antiquities ” o f Flavius Josephus, Roma, 1979. Fílon de Alexandria deve ser avaliada como tendo sido a mais forte. Infelizmen-

89
Entre os dois Testamentos As fontes

te, a situação das fontes é tão unilateral que somente sobre a elite cultural (2) De Abrahamo (devoção à lei antes da revelação da Torá) J. Cazeau,
judaica de Alexandria pode ser dita alguma coisa. A vida intelectual e literária L’épée du Logos et le soléil du Midi, Lyon, 1983.
nas demais grandes cidades da diáspora, tão importantes para a difusão do
(3) De aeternitate mundi (Cosmogonia. Autêntico?) D. T. Runia, Philo’s
cristianismo, não pode mais ser reconstruída.
De aetemitate mundi, VigChr 35, 1981, 105-151.
Muitos conceitos e avaliações são problemáticos, pois baseados unilate-
(4) De agricultura (para Gn 9,20)
ralmente seja num ponto de vista judaico-apologético, seja numa perspectiva
cristã-teológica. Por exemplo, o critério da finalidade apologética ou missio­ (5) De animalibus (Diálogo entre Alexandre e Fílon sobre a razão dos ani­
nária depende de tal maneira de preconceitos que não possui muita utilidade mais) De animalibus. The Armenian Text, ed. with introduction, trans­
para a ciência das literaturas. lation and commentary by A. Terian, Chico 1981.
(6) De cherubim (para Gn 3, 24; 4,1). Ver (2).
(7) De confusione linguarum (para Gn 11,1-9)
7.2. Edições, traduções e literatura especializada
(8) De congressu eruditionis causa (para Gn 16,1-6) B. L. Mack, Weisheit
Fragmentos: v. JSHRZ und Allegorie bei Philo von Alexandrien, Theokratia 3, 1979, 23-59.
C. R. Holladay, Fragments from Hellenistic Jewish Authors. I: Histo­ (9) De decálogo (Decálogo com revelação direta de Deus e ceme da Torá)
rians, Chico 1983. — Obras individuais: ver supra em 2. (10) De Deo (para Gn 18,2) F. Siegert, Philo von A lexandrie, Über die Gottes­
bezeichnung “wohltätig verzehrendes Feuer” (De Deo), Tübingen, 1988.
7.3. As obras de Filon de Alexandria (11) De ebrietate (para Gn 9,21) Chr. Elsas, Das Judentum als philoso­
phische Religion bei Philo von Alexandrien, in: K.-W. Troger, Gnosis
7.3.1 Coletâneas e traduções und Altes Testament, Berlin 1980, 195-220.
Em grego11: Philonis Alexandrini Opera quae supersunt. Editio maior, (12) De fuga et inventione (para Gn 16,6-14)
ed. L. Cohn — P . Wendland, I-VII 1896-1930, Berlin 19622. — id., (13) De gigantibus (para Gn 6,1-4) D. Winston; J. Dillon, TwoTreatises o f
Editio minor, I-VI, 1886-1915. Philo o f Alexandria. A commentary on De gigantibus and Quod Deus
Em grego e inglês: Philo. Works. Greek text and English translation, sit immutabilis, Chico, 1983.
ed. F. H. Colson, G. H. Whitaker, R. Marcus (Loeb Classical Library), (14) De Josepho (devoção à lei antes da revelação da Torá)
I-X (XII), London, 1929-1953.
(15) De migratione Abrahami (para Gn 12,1-6)
Em grego e francês: Philo. Les oeuvres de Philon d ’A lexandrie, ed. R. (16) De mutatione nominum (para Gn 17,1-22)
Amaldez, J. Pouilloux, C. Mondésert, Paris, 1961ss.
(17) De opificio mundi (ordem da criação e devoção à lei antes da revelação
Em alemão: Philo von Alexandria. Die Werke in deutscher Überset- da Torá: Enosh, Henoc, Noé; Abraão, Isaac, Jacó)
zung, org. L. Cohn, L. Heinemann, M. Adler, W. Theiler, I-VI 1909-
(18) De plantatione Noe (para Gn 9,20b)
1938, Berlin, 19622; vol. VII 1964.
(19) De posteritate Caini (para Gn 4,16-25)
(20) De praemiis et poenis / De exsecrationibus (retaliação ou bênção e
7.3.2. As obras (em ordem alfabética, com complementação bibliográfica) fuga de acordo com a práxis da Torá; Lv 26, Dt 28)
(1) Apologia pro ludaeis/Hypothetica (apenas restos) (21) De providentia
(22) De sacrificiis Abelis et Caini (para Gn 4,2-4)
11. Partes foram transmitidas apenas em latim, além disso há versões armênias.
(23) De sobrietate (para Gn 9,24-27)
90 91
Entre os dois Testamentos As fontes

(24) De somniis liber I-II (para Gn 28,12-18; 31,11-14; Gn 37,5ss.; 40-41) 7.3.3. O conteúdo dos escritos de Filon
(25) De specialibus legibus (derivação das leis a partir do decálogo) H. D.
Das obras conservadas de Fílon, muitas o foram de forma incompleta, e
Hecht, Preliminary issues in the analysis o f Philo’s “De specialibus
parcialmente apenas em traduções antigas. Alguns fragmentos podem ser re­
legibus”, Studia Philonica 5, 1978, 1-55.
construídos com base em citações. A ordem original e a classificação das
(26) De virtutibus (Ética /devoção à Torá)
obras são um pouco discutidas, mas é óbvia a divisão em cinco grupos.
(27) De vita contemplativa (sobre os terapeutas; autêntico) P. Geoltrain, Le O primeiro grupo abrange uma obra exegética, da qual apenas uma parte
traité de la Vie contemplative de Philon d ’Alexandrie. Introduction, exígua foi conservada; são as Quaestiones sobre o Gênesis e o Êxodo(32).
traduction et notes, Paris, 1960. — V Nikiprowetzky, Le “De vita con­
Caracteriza-se pelo fato de começar com um comentário de cada versículo,
templativa” revisité, Sagesse et Religion, Paris, 1979, 105-125.
passando depois a selecionar assuntos. O início do Gênesis, portanto, é tratado
(28) De vita Mosis liber I-II mais intensivamente, sem dúvida de acordo com o desejo dos leitores.
— Hypothetical v. Apologia Também os tratados sobre o Gênesis no grupo seguinte provam o interesse
(29) In Flaccum (cf. 28; política contemporânea) H. Box, Philonis Alexan­ que se tinha (também fora do judaísmo) exatamente pela história das origens.
d ria In Flaccum, edited with an introduction, translation and commen­ Um segundo grupo começa talvez com De opificio mundi (17), mais pro­
tary, London 1939.
vavelmente, porém, com a grande obra Legum allegoriarum liber /- /// (30),
(30) Legatio ad Gaium (cf. 28; política contemporânea) E. M. Smallwood, que se estende sobre Gn 2,1-17. Uma seqüência de tratados temáticos comenta
Philo Alexandrinus, Legatio ad Gaium. Edited with an introduction, passagens do Gênesis:
translation and commentary, Leiden, 19792.
(31) Legum allegoriarum liber I-III (para Gn 2,1 - 3 , 19) Gn 3,24-4,1 = (6); Gn 4,2-4 = (22), Gn 4,8-15 = (34); Gn 4,16-25 = (19);
(32) Quaestiones in Genesim et Exodum Les Oeuvres’de Philon d’Alex­ Gn 6,1-4 = (13); Gn 6,4-12 = (35); Gn 9,20 = (4); Gn 9,21 = (11); Gn 9,24-27 = (23);
andrie vol. 33: P. Petit, Quaestiones in Genesim et in Exodum Frag­ Gn 11, 1-9 =(7); Gn 12,1-6 = (15); Gn 15, 2-18 = (33); Gn 16, 1-6 = (8);
menta graeca, Paris, 1978. — id., L ’A ncienne version latine des ques­ Gn 16, 6-14 = (12); Gn 17,1-22 = (16); Gn 18,2 = (10); Gn 28.31.37,40-41 = (24).
tions sur la Genèse de Philon d ’A lexandrie I-II, Berlin, 1973. — Les
Outros escritos referem-se especialmente à Lei: a não-escrita de antes da
Oeuvres de Philon d ’A lexandrie vol. 34: C. Mercier, Quaestiones et
solutiones in Genesim, A: I-IIe versione armeniaca. Introduction, tra­ Torá — 17; 2; 14; 26 — e as leis do Pentateuco — 9 e 25.
duction et notes, Paris, 1979; B: III- VI. Complément de l ’ancienne ver­ Um grupo de tratados ocupa-se com temas filosófico-teológicos e éticos:
sion latine par F. Petit, Paris, 1984. — J. Paramelle etc., Questions sur 3; 5; 17; 20; 21; 26; 27; 36.
la Genèse II, 1-7. Texte arménienne, parallèles latines, Genève, 1984. Dois tratados dedicam-se a acontecimentos políticos da época, de que o
J. R. Royse, The Original Structure of Philo’s Quaestiones, Studia próprio Fílon, como representante dos judeus de Alexandria, participou: 29-
Philonica 4, 1976/7, 41-78. 30; aqui caberia também a obra apologética, infelizmente quase totalmente
W. Wiefel, Das dritte Buch über “Moses”. Anmerkungen zum Quaestio- perdida, Apologia pro Iudaeis ou Hypothetica.
nenwerk des Philo von Alexandrien, ThLZ 111, 1986, 865-882.
(33) Quis rerum divinarum heres sit (para Gn 15,2-18) R. Radice, A. Reale,
L ’erede dette cose divine di Filone di Alessandria, Milano, 1981, 236. 7.3.4. Obras auxiliares
(34) Quod deterius poteriori insidiari soleat (para Gn 4,8-15) índices no vol. VII da ed. grega de Cohn-Wendland; G. Mayer, Index
(35) Quod Deus sit immutabilis (para Gn 6,4-12). Ver (12). Philoneus, Berlin, 1944 (índice de palavra na Editio minor); Biblia
(36) Quod omnis probus liber sit. Batristica. Supplément: Philon d ’A lexandrie, Paris, 1982.

92 93
Entre os dois Testamentos As fontes

7.3.5. Bibliografias e história da pesquisa (c) Filon e a tradição judaica: B. J. Bamberger, Philo and the Aggadah,
HUCA 48, 1977, 153-186. — S. Belkin, Philo and the Oral Law, Cam­
H. A. Goodhart, E. R. Goodenough, A General Bibliography o f Philo
bridge/Mass., 1940 (harmonizador). — I. Heinemann, Philons grie­
Judaeus, 1937. — R. Radice, D. T. Runia, Philos o f Alexandria. An
annotated bibliography 1937-1986, Leiden, 1988. — L. H. Feldman, chische und jüdische Bildung. Kulturvergleichende Untersuchung zu
Scholarship on Philo and Josephus (1937-1962), New York, 1963. — Philons Darstellung der jüdischen Gesetze, Breslau, 1932. — A. Men-
P. Borgen, Philo o f Alexandria. A critical and synthetical survey o f delson, Philo ’s Jewish Identity, Atlanta, 1989. — B. Ritter, Philo und
research since World War II, ANRW II, 21/1, Berlin, 1984, 98-154. die Halacha. Eine vergleichende Studie unter steter Berücksichtigung
des Josephus, Leipzig, 1879. — S. Sandmel, Philo ’s Place in Judaism.
A study o f conceptions o f Abraham in Jewish Literature, New York,
7.3.6. Seleção bibliográfica 1971. — B. Wardy, Philo and the Haggada as Treated in Modern Scho­
(a) Introdução e obras gerais: Y. Arnir, Die hellenistische Gestalt des larship, 1875-1975, Ottawa 1981.
Judentums bei Philon von Alexandrien, Neukirchen, 1983. — ANRW (d) Filosofia/Teologia:
II, 21/1, org. W. Haase, Berlin, 1984. — Philon d ’Alexandrie. Colloques R. M. Berchman, From Philo to Origen. Middle Platonism in transition,
du Centre National de la Recherche Scientifique, Lyon, 1966. — S. Chico, 1984. — E. Brehier, Les idées philosophiques et religieuses de
Sandmel, Philo o f Alexandria. An introduction, New York, 1979. — R. Philon d ’Alexandrie, Paris, 19503. — G. D. Farandos, Kosmos und Logos
Williamson, Jews in the Hellenistic World: Philo, Cambridge, 1989. nach Philo von Alexandrien, Amsterdam, 1976. — U. Fruchtel, Die
(b) Exegese bíblica/hermenêutica: R. A. Baer, Philo ’s Use o f the Catego­ kosmologischen Vorstellungen bei Philo von Alexandrien, Leiden, 1968.
ries Male and Female, Leiden 1970. — P. Borgen, Bread from Heaven. — I. Heinemann, Philons Lehre vom heiligen Geist und der intuitiven
An exegetical study o f the conception o f manna in the Gospel o f John Erkenntnis, M G W J64,1920,8-29.101-122. — R. A. Horsley, The Law
and the writings o f Philo, Leiden, 19812. — H. Burkhardt, Die Inspi­ of Nature in Philo and Cicero, HThR 71, 1978, 35-59. — F. N. Klein,
ration heiliger Schriften bei Philo von Alexandrien, Giessen/Basel 1988. Die Lichtterminologie bei Philon von Alexandrien und in den herme­
— J. Cazeaux, La trame et la chaîne, I-II, Leiden, 1983/88. — I. Chris­ tischen Schriften, Leiden, 1962. — W. Knuth, Der Begriff der Sünde
tiansen, Die Technik der allegorischen Schriftauslegung bei Philon von bei Philon von Alexandria, Würzburg, 1934. — G. Kuhlmann, Theolo-
Alexandrien, Tübingen, 1969. — R. D. Hecht, Patterns of Exegesis in gia naturalis bei Philo und Paulus, Gütersloh, 1930. — L. K. Kumar
Philo’s Interpretation o f Leviticus, Studia Philonica 6, 1979/80, 77- Dey, The Intermediary World and Patterns o f Perfection in Philo and
156. — id., Scripture and Commentary in Philo, SBL.SP 20, 1981, Hebrews, Missoula, 1975. — J. Laporte, Eucharistia in Philo, New
129-164. — H. R. Moehring, Arithmology as an Exegetical Tool in the York, 1983. — A. Laurentin, Le Pneuma dans la doctrine de Philon,
Writings o f Philo o f Alexandria, SBL 13, 1978, 191-227. — VNikipro- Louvain, 1951. — B. Lévy, Le logos et la lettre, Paris, 1988. A. M.
wetzky, Le commentaire de l ’Écriture chez Philon d ’A lexandrie, Lei­ Mazzanti, Antropologia e radice del male in Filone di Alessandria, Aug
den, 1977. — K. Otte, Das Sprachverständnis bei Philo von Alexandrien, 28, 1988, 187-201. — A. Mendelson, Secular Education in Philo o f
Tübingen, 1968. — C. Riedwig, Mysterienterminologie bei Platon, Phi­ Alexandria, Cincinnati, 1982. — L. A. Montes Peral, Akataleptos Theos.
lon und Klemens von Alexandrien, Berlin, 1987. —- C. Siegfried, Philo Der unfaßbare Gott, Leiden, 1987. — A. Myre, La lois dans l ’ordre
von Alexandrien als Ausleger des Alten Testaments, Jena, 1875 (Amster­ moral selon Philon d’Alexandrie, ScEs 24, 1972, 93-113; La loi et le
dam, 19702). — S. G. Sowers, The Hermeneutics o f Philo and Hebrews, Pentateuque selon Philon d’Alexandrie, ScEs 25,1973,2-225; Les carac­
Richmond, 1965. — E. Stein, Die allegorische Exegese des Philo von téristiques de la loi mosaique selon Philon d’Alexandrie, ScEs 27,
Alexandrien, Gießen (BZAW 31) 1929. — T. H, Tobin, The Creation o f 1975,35-69; Le lois de la nature et la loi mosaique selon Philon d’Ale­
Man. Philo and the History o f Interpretation, Washington, 1983. — R. xandrie, ScEs 28, 1976, 163-181. — H. Neumark, Die Verwendung
Williamson, Philo and the Epistle to the Hebrews, Leiden, 1970. griechischer und jüdischer Motive in den Gedanken Philons über die
94 95
As tontes
Entre os dois Testamentos

Stellung Gottes zu seinen Freunden, Würzburg, 1937. — D. T. Runia, 9. Inscrições, papiros


Philo o f Alexandria and the Timaios o f Plato, Leiden, 1986. W.
9.1. Anotação preliminar
Völker, Fortschritt und Vollendung bei Philo von Alexandrien, Leipzig,
1938. — H. Willms, Eikon. Eine begriffsgeschichtliche Untersuchung As inscrições judaicas da época, em hebraico, aramaico e grego, não se
zum Platonismus. I: Philon von Alexandreia, Münster, 1935. — H. A. limitam à Palestina. Por causa da falta de outras fontes, elas são até mais
Wolfson, Philo. Foundations o f Religious Philosophy in Judaism, Chris­ valiosas ainda para a história da diáspora. Isso vale também para os papiros.
tianity, and Islam, I-II Cambridge/Mass., 19472. Muitas vezes a datação e problemática. As compilações costumam abranger
(e) Política: (In Flaccum, Legatio ad Gaium) E. R. G. Goodenough, The testemunhos de toda a Antiguidade tardia.
Politics o f Philo Judaeus, New Haven, 1938 (Hildesheim, 19672).
(f) Influência de Filon na Igreja antiga: Berchmann (v. em d). — P. Bor­
9.2. Coletâneas
gen, Philo, John and Paul, Atlanta, 1988. — W. Bousset, Jüdisch­
christlicher Schulbetrieb in Alexandrien und Rom, Göttingen, 1915. CIJ: J.-B. Frey, Corpus Inscriptionum Iudaicarum, Rom, Vol. I: Europe
— H. Chadwick, History and Thought o f the Early Church, London, (1936) 19752; vol. II: Asie-Afrique, 1975. — CPJ: A. Fuks, V. Tcheri-
1982 (v. índice). — I. Heinemann, Philo als Vater der mittelalterli­ kover, Corpus Papyrorum Iudaicarum, I—III, New York, 1957/64. —
chen Theologie?, ThZ 6, 1950, 99-116 (Crítica a Wolfson). — P. Hei- R. Hestrin etc., Inscriptions Reveal. Documents from the time o f the
nisch, Der Einfluß Philos a u f die älteste christliche Exegese, Müns­ Bible, the Mishna and the Talmud, Jerusalem, 1973. — J. Naveh,
ter 1908. Hoek, A. van den, Clement o f Alexandria and His Use o f Miqra ’ah al ketubot jehudijot, Jerusalem, 1982. — J. A. Fitzmyer, D.
Philo in the “Stromateis ”, Amsterdam, 1988. — H. Levi, Sobria ebrie- J. Harrington, A manual o f Palestine Aramaic Texts, Rom, 1978. —
tatis. Untersuchungen zur Geschichte der antiken Mystik, Gießen N. Avigad, Bullae and Seals from a Post-exilic Judaean Archive,
(BZNW 9) 1929. — E. Lucchesi, L ’usage de Philon dans l ’oeuvre Jerusalem, 1976.
exégétique de Saint Ambroise, Leiden, 1977. — W. A. Meeks, The
Prophet King: Moses Traditions and the Johannine Christology, Lei­
den, 1967. D. T. Runia, Philo in Early Christian Literature, Assen, 9.3. Bibliografia
1990. — H. Savon, Saint Ambroise devant l ’exégèse de Philon le Juif,
I-II Paris 1977. H. A. Wolfson (v. d). V também supra para Quaes- R. W. Suder, Hebrew Inscription’s: A classified Bibliography, Se-
tiones e (b) para a exegese. linsgrove, 1985.

8. Testemunhos não-judaicos 9.4. Paleografia

Textos de autores antigos não-judeus sobre os judeus e o judaísmo encon­ J. Naveh, Early History o f the Alphabet, Leiden, 1982. — S. A.
tram-se em compilações práticas como: Birnbaum, The Hebrew Scripts, I-II, Leiden, 19722. F. Pardee,
M. Stem, Greek and Latin Authors on Jews and Judaism, I—III, Jérusa­ Handbook o f Ancient Hebrew Letters, Scholars Press, 1982. J.
lem, 1974/84 (com traduções em inglês). —- Th. Reinach, Textes Naveh, The Development o f the Aramaic Script, Jerusalem, 1970.
d ’auteurs grecs et romains relatifs au Judaism, Hildesheim, 19632 (com D. N. Freedman, K. A. Mathews, The Paleo-Hebrew Leviticus
traduções em francês). — H. Conzelmann, Heiden, Juden, Christen, Scroll (11, QpaleoLev), Winona Lake, 1985 (emprego do escrito
Tübingen, 1981 (alemão). hebraico antigo).

97
96
Entre os dois Testamentos
As fontes

10. Moedas interpretação tão rigorosa da proibição das imagens não se encontra nem no
Anotação preliminar tempo pré-exílico12, nem no tempo talmúdico13. Ela deve ter suas raízes
no período persa, ficou mais explícita na oposição contra o ambiente helenístico
Para a época entre o tempo persa e o fim da guerra de Bar Cocba (135 e radicalizou-se ainda mais na confrontação com Roma14.
d.C.), as moedas são importantes por completar os demais testemunhos De particular importância é naturalmente a arqueologia de Jerusalém, que
históricos. Além disso, a interpretação dos símbolos usados nas moedas sem­ por isso é mencionada à parte, e mais ainda a do santuário de Jerusalém, ao
pre contribui, juntamente com as demais descobertas arqueológicas (ver B), qual, como instituição, é dedicado um capítulo à parte (VI A).
para entendermos melhor a história das culturas e religiões.
Y. Meshorer, Ancient Jewish Coins, New York, 1985.
2. Para orientação geral
Além disso:
L. A. Mayer, A Bibliography o f Jewish Numismatics, Jerusalem, 1966. 2.1. História da pesquisa
— B. Kanael, Altjüdische Münzen, Jahrb. der Numismat. Ges. 17,1967,
Thirty Years o f Archaeology in Eretz-Israel, 1948-1978, Jerusalem,
158-298 (bibliografia).
1981. — Excavations and Surveys in Israel, vol. I, 1982 — vol. V:
E. W. Klimowsky, On Ancient Palestinian and Other Coins. Their
1986 (tem continuação), Jerusalem, 1984ss.
Symbolism and Metrology, London, 1974. — J. Meysham, Essays in
Jewish Numismatics, Jerusalem, 1968.
2.2. Obras de consulta mais abrangentes

B. ARQUEOLOGIA M. Avi-Y anah, Encyclopedia o f Archaelogical Excavacations in the


Holy Land, I-IV, Oxford, 1975-78. — E. M. Blailock, R. K. Harrison,
1. Anotação preliminar The New International Dictionary o f Biblical Archaeology, Grand
Rapids, 1983. — G. Comfeld, G. J. Botterweck, Die Bibel und ihre
Em muitos relatos de arqueologia bíblica, o período persa e parcialmente
Welt, I-V I, Münster, 1972 (ricamente ilustrado). — E. J. Goodenough,
também o helenístico ainda estão incluídos. Durante muito tempo, os ar­ Jewish Symbols in the Greco—Roman Period, I-XIII, New York, 1953-
queólogos bíblicos, por causa de seu interesse preferencial pelos períodos mais 1964. — M. Magnusson, The Archaeology o f the Bible Lands, London,
antigos, não prestaram muita atenção às camadas mais “novas”, e assim per­ 1 9 7 7 . — A. Negev; J. Rehork, Archäologisches Lexikon zur Bibel, Mün­
deu-se muito material. É característica a predominância do período herodiano,
chen, 1972.
já que, no decurso da animada atividade arquitetônica da época, muitos ele­
mentos de construções anteriores foram removidos, de modo que o tempo dos
hasmoneus aparece relativamente mal testemunhado. Contudo, a pesquisa 2.3. Para o período do Segundo Templo
arqueológica em Israel tem trazido à luz resultados surpreendentes, dando a
a) J. F. Strange, Archaeology and the Religion o f Judaism in Palestine,
essa disciplina um novo valor na pesquisa sobre o período. Isso vale especial­
ANRW II, 1,9/1, Berlin, 1979, 646-685. — R. Hachlili; A. Killebrew,
mente para Jerusalém.
Jewish Funeral Customs during the Second Temple Period, PEQ 115,
Para completarmos isso, relatos sobre a arqueologia cristã devem também 1983, 1-132.
ser utilizados, e naturalmente cabe também um resumo dos resultados arqueo­
lógicos com relação ao período talmúdico. 12. S. Schroer, In Israel gab es Bilder. Nachrichten von darstellender Kunst im Alten Israel,
Característica deste período é uma incrível aversão às representações em Göttingen - Freiburg/Schw. 1987.
13. C. Dohmen, Das Bilderverbot, Königstein/Ts, 1985.
imagens, especialmente de pessoas humanas, mas também de animais. Uma 14. M. Hengel, Die Zeloten, Leiden, 19762, 195ss.

98 99

Você também pode gostar